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Alexandre Severino, Subturma 6, nº 27915 2º ano turma A

Caso prático nº8


1.
Em primeiro lugar importa referir que o parecer é uma avaliação feita por
um órgão de natureza consultiva de, uma determinada situação, fornecendo
essa avaliação a um outro órgão para que ele determine o conteúdo de um ato
que vai praticar.
Em segundo lugar importa referir que atos permissivos, que integram os
atos constitutivos primários são atos administrativos que possibilitam a alguém
a adoção de uma conduta ou a omissão de um comportamento que, de outro
modo, não poderia ser prestado livremente.
Dentro dos atos permissivos podemos elencar:
Licença: Direito de exercer atividade que a lei proíbe, exceto quando a
Administração, através de uma licença, o permita;
Autorização: Permite a alguém o exercício de direito preexistente;
Cumpre assim, assinalar que atos constitutivos de direitos são atos que
atribuam ou reconheçam situações jurídicas de vantagem ou eliminem e
limitem deveres, ónus, encargos ou sujeições, ao abrigo do art.167º nº3 CPA.
Neste caso, uma vez que estamos perante atos constitutivos de direitos,
verificam-se condicionalismos aplicáveis à sua revogação, previstos no artigo
167º nº2 CPA.
Tendo em conta o caso concreto, considero que a revogação é
admissível, na medida em que esta irá operar na parte em que é desfavorável
ao interesse dos beneficiários ao abrigo do artigo 167º nº2 a) CPA uma vez que
tendo em conta o conjunto de queixas por falta de wi-fi nas instalações
turísticas da cidade será benéfico para Adão e Berta a instalação de wi-fi em
todo o hostel.
Cumpre referir ainda que a revogação ao abrigo do artigo 165º nº1 CPA
é o ato administrativo que determina a cessação dos efeitos de outro ato, por
razões de mérito, conveniência ou oportunidade.
A revogação pode ser oficiosa quando é desencadeada pela
administração pública ao abrigo do art. 169º nº1 CPA. Quando é feita pelo
autor do ato, designa-se de retratação, que é o que se verifica neste caso,
dado que foi a Câmara que emitiu a licença. Nesse sentido a revogação é feita
pelo autor do ato ao abrigo do art.º169 nº2, note-se que o autor do ato é aquele
que tem competência para o revogar.
Contudo esta poderia ter sido feita a requerimento dos interessados, nos
termos do artigo 169º nº1 do CPA, na medida em que o interessado pode
desencadear pela reclamação (impugnação do ato perante o autor ao abrigo
dos artigos 191º e 192º CPA) ou através de recurso administrativo (subalterno
Alexandre Severino, Subturma 6, nº 27915 2º ano turma A

para o superior; do delegado para o delegante ao abrigo dos artigos 193º a


194ºCPA).
A revogação é parcial e substitutiva porque se pressupõe que a câmara
irá assegurar que a ligação à internet ocorra na totalidade do estabelecimento
turístico através do sistema do wi-fi.
Quanto á forma e formalidades da revogação cumpre referir que ao
abrigo do artigo 170º nº1 CPA, o ato de revogação deve ter a forma do ato
revogado, verificando-se o principio do paralelismo de forma, salvo exceção do
nº2 do mesmo artigo.
Quanto aos efeitos da revogação, regra geral é a de efeitos ex nunc, ou
seja, apenas produz efeitos para o futuro.
Contudo existe uma exceção que permite a retroatividade da revogação
ao abrigo do artigo 171º nº1 2ªP CPA, é possível a retroatividade se for
favorável aos interessados ou se manifestarem a sua concordância desde que
não existam direitos indisponíveis.
2.
Na medida em que estamos perante atos constitutivos de direitos,
verificam-se condicionalismos aplicáveis à sua revogação, previstos no artigo
167º nº2 CPA.
Tendo em conta o caso concreto, considero que a revogação é
admissível, na medida em que ao abrigo do artigo 167º nº2 alínea c) CPA, a
revogação é feita com fundamento em alteração objetiva das circunstâncias de
facto, neste caso, a demolição em frente ao terraço do hostel fez com que este
passasse a conter uma magnífica vista de lisboa.
Cumpre referir ainda que a revogação ao abrigo do artigo 165º nº1 CPA
é o ato administrativo que determina a cessação dos efeitos de outro ato, por
razões de mérito, conveniência ou oportunidade.
A revogação pode ser oficiosa quando é desencadeada pela
administração pública ao abrigo do artigo 169º nº1 CPA. Quando é feita pelo
autor do ato, designa-se de retratação, que é o que se verifica neste caso,
dado que foi a Câmara que emitiu a licença. Nesse sentido a revogação é feita
pelo autor do ato ao abrigo do art.º169 nº2, note-se que o autor do ato é aquele
que tem competência para o revogar.
Contudo esta poderia ter sido feita a requerimento dos interessados, nos
termos do artigo 169º nº1 do CPA, na medida em que o interessado pode
desencadear pela reclamação (impugnação do ato perante o autor ao abrigo
dos artigos 191º e 192º CPA) ou através de recurso administrativo (subalterno
para o superior; do delegado para o delegante ao abrigo dos artigos 193º a
194ºCPA).
Alexandre Severino, Subturma 6, nº 27915 2º ano turma A

A revogação é parcial e substitutiva porque se pressupõe que a câmara


irá assegurar que a ligação à internet ocorra na totalidade do estabelecimento
turístico através do sistema do wi-fi.
Quanto á forma e formalidades da revogação cumpre referir que ao
abrigo do artigo 170º nº1 CPA, o ato de revogação deve ter a forma do ato
revogado, verificando-se o principio do paralelismo de forma, salvo exceção do
nº2 do mesmo artigo.
Quanto aos efeitos da revogação, regra geral é a de efeitos ex nunc, ou
seja, apenas produz efeitos para o futuro.
Contudo existe uma exceção que permite a retroatividade da
revogação ao abrigo do artigo 171º nº1 2ªP CPA, é possível a retroatividade se
for favorável aos interessados ou se manifestarem a sua concordância desde
que não existam direitos indisponíveis.
3.
Cumpre referir que o prazo para a revogação é de 1 ano a contar da data do
conhecimento da alteração das circunstâncias, podendo esse prazo no entanto, ser
prorrogado por mais 2 anos por razões fundamentadas, ao abrigo do artigo 167º
nº4 CPA.

4.
Nos termos do artigo 167º nº5 CPA, os beneficiários de boa fé do ato
revogado tem o direito de ser indemnizados.
No entanto, o facto de a demolição em frente ao terraço do hostel de
Adão e Berta ter ocorrido à 4 anos, faz com que estes não sejam considerados
beneficiário de boa fé, na medida em que, à data da prática do ato revogado
estes deveriam conhecer a existência de fundamentos passiveis de determinar
a revogação do ato, nos termos do artigo 167º nº6 CPA.
Assim sendo, penso que não tem direito a indemnização.

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