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Obs.:
Diabetes gestacional ESQUEMA “POSTO” : 2 aplicações (NPH +regular)
Tipos específicos
NPH 2/3 NPH 1/3
NPH NPH
LADA (Laté onsét Auto-Imuné Diabétés in Adults)
.. DM1 EM ADULTOS 8h R 20h R
(Maturity Onsét Diabétés of thé Young)
MODY .. DM2 EM ADULTOS OPÇÃO = BOMBA DE INFUSÃO CONTÍNUA
--------------------------
SECREÇÃO BASAL PICO PÓS-PRANDIAL
DIAGNÓSTICO NPH/ Glargina/ Detemir Regular/Lispro/ Asparte/
Glulisina
DIABETES Glicemia de jejum¹ ≥ 126 mg/gL Esquemas: inténsivos (1 é 2)/ “Posto”/ Bomba
Glicemia 2h pós-TOTG¹ ≥ 200 mg/dL Alternativas: pramlintida (anaé logo da amilina)/ transplanté
HbA1C¹ ≥ 6,5% dé paâ ncréas
Glicemia ≥ 200 com sintomas de DM
PRÉ-DM Glicemia de jejum = 100- 125 mg/gL MONITORIZAÇÃO
Glicemia 2h pós-TOTG = 140 - 199 mg/dL GLICEMIA CAPILAR:
HbA1C = 5,7-6,4% Pré –prandial = 80-130mg/dl
(¹) Répétidos ém 2 ocasioã és = précisamos tér 2 téstés Pós-prandial < 180mg/dL
glicéâ micos altérados (naã o précisa sér o mésmo tésté glicéâ mico HbA1C < 7% (MAIS IMPORTANTE)
nas duas ocasioã és).
Em caso dé téstés discordantés = valoriza-sé o pior é répété-sé TRATAMENTO
para confirmar o diagnoé stico. DIABETES TIPO 2
------------------------------------------------------------------------------ DIETA + EXERCÍCIO
GLICEMIA CAPILAR = naã o sérvé para diagnoé stico (apénas para RESISTÊNCIA INSULÍNICA = metformin e glitazona
acompanhaménto) ; a glicémia a qual éstamos nos référindo
SECREÇÃO INSULINA = sulfonilurei e glinidas
para diagnoé stico éé a dé sangué périféé rico.
ABSORÇÃO GLICOSE = acarbose
INCRETINOMIMÉTICOS = tides e gliptinas
QUANDO RASTREAR
REABSORÇÃO TUBULAR DE GLICOSE = glifozins
O rastréaménto éé féito para o DM tipo 2
Quando:
RESISTÊNCIA INSULÍNICA
≥ 45 anos
Ou IMC + fator de risco (história familiar, dislipidemia,) METFORMINA (fígado): péso/ risco dé acidosé
De 3 em 3 anos laé ctica/ naã o usar nas ‘insuficiéâ ncias’ (disfunçaã o avançada
do oé rgaã o – éx.:ClCr < 30)
Obs.: provas dé Prévéntiva = rastrear apenas se PA >
135/80 mmHg GLITAZONAS (músculo): réténçaã o dé sal .. naã o usar na
IC/ risco dé fraturas (désminéralizaçaã o)
SECREÇÃO INSULINA
SULFONILUREIA: sécréçaã o basal RETINOPATIA DIABÉTICA
GLINIDAS: sécréçaã o poé s-prandial Rastréaménto: FUNDOSCOPIA
PESO, RISCO DE HIPOGLICEMIA NÃO Microaneurismas CONTROLAR
PROLIFERATIVA Exsudato duro GLICEMIA
Hemorragia em chama
ABSORÇÃO GLICOSE de vela
Exsudato algodonoso
Inibidor da alfa-glucosidase (acarbose): glicémia
Veias em rosário
poé s-prandial / flatuléâ ncia PROLIFERATIVA Néovascularizaçaã o FOTOCOAGULAÇÃO
A LASER
INCRETINOMIMÉTICOS
Incretinas: insulina dépéndénté da glicémia NEFROPATIA DIABÉTICA
Inibidores da DPP-IV (degrada incretinas): gliptinas
Eventos iniciais = HIPERFLUXO
Análogo de GLP-1: éxénatidé, liraglutidé ... PESO/ risco
RASTREAMENTO: ALBUMINUÚ RIA (amostra aléatoé ria matinal
dé pancréatité (ainda éé intérrogado)
ou urina dé 24h) + TAXA DE FILTRAÇAÃ O GLOMERULAR
Inicialmente devido ao hiperfluxo >> a taxa de filtração glomerular se
REABSORÇÃO TUBULAR DE GLICOSE mantém
Inibidores da SGLT2-túbulo proximal
Dapa/ cana/ empaglifozin: péso/ PA .., podé lévar a 1. MICROALBUMINÚRIA (ALBUMINÚRIA AUMENTADA):
candidíéasé, ITU, poliué ria relação albumina/ creatinina ≥30mg/g
Controlar a glicémia + IECA ou BRA II (p/ controlé da
Quais levam a hipoglicemia SULFONILUREIAS e albuminué ria – mésmo na auséâ ncia dé HAS)
GLINIDAS 2. MACROALBUMINÚRIA: relação ≥ 300mg/g
Quem diminui peso METFORMIN, TIDES e
Controlé da PA (IECA ou BRA-II + outro anti-hipérténsivo)
GLIFOZINS
Quais diminuem a glicemia GLINIDAS e ACARBOSE 3. AZOTEMIA
pós-prandial Diaé lisé mais précocé/ alto risco cardiovascular
COMPLICAÇÕES MICROVASCULARES
RASTREAMENTO ANUAL...
DM 1: 5 anos apoé s o iníécio da doénça
DM 2: no moménto do diagnoé stico
Mucormicose (zigomicose) = micosé déstrutiva
Cetoacidose diabética rinocérébral (anfotéricina B + désbridaménto)
EÚ um paciénté qué tém “zéro” dé insulina >> DM TIPO I Estado hiperglicêmico hiperosmolar
(ou em fases avançadas de DM TIPO II) DM TIPO 2
Por tér pouca insulina >> hipérglicémia (glicosé) >>
Aumento da GLICOSE géralménté saã o paciéntés acamados é qué naã o téâ m acésso aà
O probléma principal éé qué sé o indivíéduo tém “zéro” dé aé gua >> paciénté désidrata ainda mais >> paciénté fica
insulina, os hormoâ nios contrainsulíénicos coméçam a trabalhar “intoxicado” péla glicosé >> a glicosé auménta a osmolaridadé
sém oposiçaã o, lévando a uma inténsa déstruiçaã o dos técidos..
GLICOSE (mas não bebe água) OSMOLARIDADE
LIPÓLISE EXAGERADA Mas ainda tem insulina SEM CETOACIDOSE
CORPOS CETÔNICOS GLICEMIA > 600mg/dL
Ácido beta-hicroxibutírico OSMOLARIDADE > 320
Ácido acetoacético pH > 73 / HCO3 > 18
Acetona
Essés aé cidos daraã o origém a aâ nios >> auménto do aâ nion-GAP TRATAMENTO = cetoacidose (volume/ insulina/ K+)
ATENÇÃO PARA O Na+ MAIS ELEVADO!
ACIDOSE METABÓLICA com ÂNION-GAP O idéal séria qué a hidrataçaã o fossé féita com salina hipotoâ nica
(o,45%)
GLICOSE > 250mg/dL
CETONEMIA/ CETONÚRIA (3+/4+)
pH < 7,3 e HCO3 < 15 Atualizaçoã és:
Empaglifozina é liraglutidé saã o antidiabéé ticos qué
DOR ABDOMINAL HÁLITO CETÔNICO LEUCOCITOSE téâ m o bénéfíécio adicional dé réduzir
morbimortalidadé cardiovascular ém paciéntés dé
alto risco ou doénça cardiovascular jaé éstabélécida.
RITMO DE KUSSMAUL CREATININA
Utilizaçaã o dé aspirina como profilaxia primaé ria nas
mulhérés a partir dos 50 anos qué ténham um fator
TRIGLICERÍDEOS AMILASE
dé risco adicional (antés a récoméndaçaã o éra a partir
dos 60 anos)
CONDUTA
COMPENSADO
HCO3 > 15
AG <12
PRÓXIMO PASSO:
Iniciar dieta e insulina SC (qué soé téraé açaã o apoé s 1-2h)
Retirar insulina IV 1-2h depois
SUSPEITA
TRIAGEM (SCREENING)
(1) 1mg de dexametasona às 23h >> sém cortisol séé rico dé 8h
(2) Cortisol livre urinário (24h) >> élévado
(3) Cortisol salivar à meia noite >> élévado
1mg de dexametasona às 23h - ém péssoas normais: déxamétasona (glicocorticoidé) >> féédback (-) no hipotaé lamo é hipoé fisé >> ao récébér a
déxa aà s 23h, passaraé toda a madrugada sém libérar ACTH (sém éstimular a suprarrénal a produzir cortisol) >> sé o cortisol plasmaé tico for dosado
aà s 8h, havéraé réduçaã o do cortisol plasmaé tico.
Teste de supressão com altas doses de dexametasona (2mg 6/6h por 48h) – “Liddle 2”: éé possíévél qué altíéssimas dosés dé déxamétasona
consigam inibir a produçaã o hormonal péla tumor hipofisaé rio. Poréé m, ém casos dé tumorés dé pulmaã o/ timo/ paâ ncréas/ timo produtorés dé ACTH
, éssa supréssaã o naã o ocorré
CÁLCIO
Metabolismo do cálcio:
Caé lcio =um dos principais constituintés da massa oé sséa
(fosfato dé caé lcio)
Principal fonté dé caé lcio = aliméntar
Absorçaã o dé caé lcio intéstinal = nécéssita dé vitamina D
(para qué ocorra ativaçaã o da vitamina D = éé nécéssaé rio
uma hidroxilaçaã o féita pélos rins >> portanto, os rins
dévém éstar funcionantés)
Rémodélaménto oé sséo (turn ovér)=procésso contíénuo
Paratormoâ nio = caé lcio ‘sai do osso’ é vai para o sangué
PARATORMÔNIO (PTH)
SANGUE
Tira Caé lcio do osso
CAUSAS DE HIPERCALCEMIA
(1) Hiperparatireoidismo primário – PTH alto
(2) Neoplasia (metástase, PTH-rP)- PTH baixo
(3) Hipervitaminose D – PTH baixo (sem OSTEOPOROSE)
HIPERPARATIREODISMO PRIMÁRIO
Causas:
ADENOMA SOLITAÚ RIO (>80%) – as outras paratiréoidés ficam
atrofiadas pois naã o précisam produzir hormoâ nio, visto qué haé
um éxcésso dé produçaã o pélo adénoma
HIPERPLASIA/ CARCINOMA
Laboratório: PTH Cálcio Obs.: no poé s-opératoé rio podé
Clínica: sér éspérado hipocalcémia por
Assintomaé tico 3-5 dias – no caso dé adénoma
FRAQUEZA, MIALGIA dévémos lémbrar qué as
outras paratiréoidés éstavam
Néfrolitíéasé atrofiadas
(por hipércalciué ria)
Doénça oé sséa
(ostéíété fibrosa cíéstica)
Tratamento (Paratireoidectomia)
(1) SINTOMÁTICO
(2) ASSINTOMÁTICO SE:
Ca > 1,0mg/dL do limite
<50 anos
Osteoporose (T-score< -2,5)
Cl Creatinina < 60
Fratura vertebral
Calciúria > 400mg/24h + outra alteração urinária de risco
para cálculo
Nefrolitíase
TERAPIA INTENSIVA TIPO HIPERDINÂMICO
Choque PVC/ PCap DC RVP
ABORDAGEM INICIAL: Distributivo ou
Chamar ajuda ... BLS/ ACLS (Séptico) normal
OVM (oxigéâ nio – véia – monitor) Distributivos
Anamnésé + éxamé dirigido especiais *
Glicémia capilar + avaliar diurésé (*)
Neurogênico = bradicardia
DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO Insuficiência suprarrenal = K Na
Instabilidade hemodinâmica (choque) Anafilaxia = “exposição” (adrenalina IM/ IV)
Insuficiência respiratória
Alteração da consciência CHOQUE – TRATAMENTO:
1. Réposiçaã o voléâ mica: cristaloidé (SF0,9%)/ coloidé
INSTABILIDADE HEMODINÂMICA (CHOQUE) 2. Toâ nus artériolar – drogas vasopréssoras:
CHOQUE >> estado de baixa perfusão tecidual Noradrénalina / Dopamina (>10mcg/kg/min)
(hipoperfusão orgânica generalizada) 3. Mélhorar a bomba – inotroé picos
* géralménté élé éstaraé hipoténso* Dobutamina/ Dopamina (3-10 mcg/kg/min)
Obs.: 4. Réfrataé rios: dépéndé da causa
Um paciénté hipoténso podé naã o éstar chocado. --------------------------------------------------------------------------------
Enquanto qué um indivíéduo normoténso podé éstar chocado. Obs.; Dopamina: dosé alta = éféito alfa; dosé baixa = éféito béta
Atualizaçoã és:
Novas définiçoã és
(a) Sépsé: disfunçaã o orgaâ nica poténcialménté fatal
causada por uma résposta imuné désrégulada a
uma infécçaã o.
(b) Choqué séé ptico: sépsé acompanhada por
profundas anormalidadés circulatoé rias é
célularés/métaboé licas capazés dé auméntar a
Pnéumonia gravé; podé fazér hiponatrémia por SIADH
Diarréia, dor abdominal, auménto dé ALT/ AST
Tésté do antíégéno urinaé rio (TAU)
Trataménto: macrolíédéo/ quinolona réspiratoé ria
AGENTES
VALVA Estreptococos, estafilococos e enterococos
NATIVA
SUBAGUDA:
Streptococcus viridans (mais comum)
Enterococcus faecalis
Streptococcus gallolyticus (bovis) – fazer
colono!
AGUDA:
Staphylococcus aureus
Usuários de drogas IV
(tricúspide- sem sopro-MRSA)
VALVA <2 mésés dé troca: S. aureus e S. epidermidis
PROTÉTICA >1ano dé troca: o mesmo para valva nativa
Entré 2m é 1ª: mistura dos anteriores
CLÍNICA
Febre (90% dos casos), sudorésé, calafrios
Sopro (ém 85% dos casos) – claé ssico: régurgitaçaã o valvar
Manifestações periféricas:
Embólicas Pétéé quias, hémorragias subunguéais,
manchas dé Janéway
Imunológica GNDA, FR+, noé dulos dé Oslér, manchas dé
s Roth
Aguda (toxémianté) x Subaguda (infécciosa)
Nódulos de Osler (dolorosos) x Manchas de Janeway
(sém dor)
Diagnóstico EAS – piué ria, éstérasé léucocitaé ria, tésté do
nitrito
Urinocultura – ném sémpré éé préciso
Tratamento 1ª. escolha: Fosfomicina trométamol (dosé
(MS) ué nica)
2ª. escolha: quinolona (3 dias)
Obs.: cistité récorrénté/ homém – tratar por
7 dias
Para quem?
ou réspiratoé ria
Proé tésé valvar, éndocardité préé via,
OSTEOMIELITE
cardiopatia cianoé tica naã o réparada, corréçaã o Obs.: diagnóstico diferencial a se pensar na infância = leucemia
incompléta dé cardiopatia congéâ nita linfocítica aguda >> anemia + plaquetopenia
Com o que? Amoxicilina 2g VO
CLASSIFICAÇÃO:
1h antés do procédiménto
HEMATOGÊNICA (20%) SECUNDÁRIA A INFECÇÃO
CONTÍGUA (80%)
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Agente mais comum: Agente mais comum:
ITU: doença predominantemente feminina – e um dos fatores de S. aureus S. aureus
risco mais importante é a atividade sexual *Falcéâ mico= Salmonéla
Bactéria ascende pela uretra e chega até a bexiga (onde Quadro com caraé tér croâ nico
encontra um bom meio de cultura) – bacteriúria assintomática Crianças – ossos longos Lésaã o pénétranté no péé
>> algumas mais virulentas podem inflamar a bexiga (cistite) (métaé fisé) – agudo >> Pseudomonas
>> outras mais virulentas ainda podem alcançar o parênquima preferência por ossos mais
renal (pielonefrite) vascularizados
Adultos – coluna lombar¹ –
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA subagudo
≥105 UFC/mL ou ≥10²UFC/mL (cateterizado) (¹) Tubérculosé (Mal dé Pott) – préféré coluna toraé cica
Quando tratar: graé vidas é procédiménto uroloé gico invasivo
CISTITE (ITU BAIXA) DIAGNÓSTICO:
A cistité éé uma ‘mucosité’ – sintomas irritativos, sém Raio-x simples: naã o éé um bom éxamé; altéraçaã o soménté
maniféstaçoã és sistéâ micas (sém fébré!) apoé s 10 dias
Clínica Disué ria, polaciué ria, urgéâ ncia urinaé ria, RNM: maior acuraé cia
noctué ria, SEM FEBRE Cintilografia: na présénça dé proé tésé
Hemocultura, PCR, VHS
Obs.: nunca indicar RNM para indivíduos com prótese metálica
(ex.; quadril) – risco de deslocar a prótese
TRATAMENTO:
Oxacilina ou Céfazolina ou Vancomicina
Salmonéla (falciformé) = céftriaxoné
Quanto témpo: 4-6 sémanas (vértébral – 6 a 8 sémanas)
Clínica:
Fébré
Dor ém hipocoâ ndrio diréito
Ictéríécia
Léucocitosé, anémia, auménto dé VHS, auménto dé
transaminasés é auménto dé FA
Tratamento:
Drénagém
Béta lactaâ mico com inibidor dé béta-lactamasé ou
céfalosporina dé 3ª. géraçaã o + métronidazol
PRECOCE AIDS
SÍNDROMES DE IMUNODEFICIÊNCIA Candida boca/vagina Candida esôfago/ via
Tradicionalménté saã o divididas ém primaé rias (généé ticas TB pulmonar aérea
– mais raras) é sécundaé rias (qué séraé o grandé énfoqué Hérpés-zoé stér TB extrapulmonar
désté capíétulo, ém particular, o víérus HIV). EBV (léucoplasia pilosa) CMV (exceto fígado/
Displasia/ ca cérvical in baço/ linfonodo)
O VÍRUS HIV situ JC (víérus) – LEMP
Angiomatosé bacilar HIV (éncéfalopatia, néfro –
Víérus da famíélia dos rétrovíérus. Altéraçoã és hématoloé gicas GESF)
Contéué do généé tico = RNA (carga viral) Ca cérvical invasivo,
Essé RNA précisa sér transformado ém DNA Kaposi, linfoma não
(transcrito) déntro da céé lula hospédéiro, o qué éé Hodgkin
féito atravéé s das énzimas dé réplicaçaã o préséntés no Pnéumocistosé (PCP)
víérus. Micosés disséminadas
Antíégéno p24 = podé-sé fazér a pésquisa déssé Néurotoxoplasmosé
antíégéno para qué o víérus possa sér éncontrado Chagas (réativaçaã o)
(téé cnicas dé PCR qué podém détéctar o víérus dé
forma mais précocé) Existem 3 neoplasias definidoras de AIDS:
Glicoprotéíénas 120 é 41 = favorécém a éntrada do Câncer cervical invasvo
víérus na céé lula Sarcoma de Kaposi
Linfoma não Hodgkin
Víérus HIV naã o tém tropismo por nénhum técido
éspécificaménté. Inicialménté élé invadé céé ls déndríéticas DIAGNÓSTICO
é macroé fagos, mas séus ‘alvos’ saã o linfoé citos T hélpér ≤ 18 Pesquisa do VÍRUS – 2 opçoã és:
qué éxpréssam CD4 (maéstros da imunidadé) >> com meses RNA (carga viral) = préféréncial
isso élé acaba ‘abrindo portas’ para qué consiga éntrar
DNA- pró viral = ainda naã o éé validado
ém todos os sistémas (acaba tambéé m ‘abrindo portas’
no Brasil
para divérsas outras doénças oportunistas)
Diagnóstico:
2 RNAs ou
História natural – 3 fasés DNA pró-viral + confirmação com RNA
1. Latência aguda >18 Pesquisa de ANTICORPOS
2. Latência clínica meses Imunoensaio (IE)/Teste rápido (TR)
3. Sintomática +
Pesquisa do VÍRUS: RNA (carga viral)
Infecção aguda: CV, CD4 ...
Síndrome retroviral aguda (mononucleose-like) Para situações especiais:
todo paciente com síndrome de mononucleose like TR1 (+) + TR2(+) + RNA
devem ser investidos quanto a Epstein-Barr, mas Obs.: utilizar 2 téstés raé pidos (TR) dé 2
também quanto a outras condições, como, por kits/2 fabricantés diféréntés
exemplo – HIV
Soroconversão em 4-10 semanas! Tradicional: IE + RNA
IE (-): amostra naã o réagénté
Latência clínica: “setpoint viral” = esse é o principal IE (-), mas suspeito: répétir ém 30 dias
marcador prognóstico na infecção pelo HIV (é ele quem IE (+), RNA (-): Wéstérn Blot ou Imunoblot
determina se a doença rá caminhar mais rápida ou IE (+), RNA (+): nova amostra soé com IE
devagar) – se o ponto de equilíbrio for com uma carga para confirmar
viral indetectável, a doença irá caminhar muito mais
devagar ... O que está faltando?
Assintomático 6 meses, carga viral () RNA
Linfonodomegalia persistente (>3-6 mésés) 10 anos, imunoensaio RNA / nova amostra com
(+) IE
Sintomática: 15 anos, TR1 (+) TR2 + RNA
Précocé 30 anos, TR1 (+), TR2(_), Nada
AIDS (CD4 < 200) carga viral ()
Risco: pércutaâ néa, mucosa, pélé naã o íéntégra, mordédura
com sangué
PREVENÇÃO DE DOENÇAS
Mordedura:
Lavar férida com aé gua é sabaã o
Naã o suturar (o qué sé podé fazér: aproximaçaã o dos
bordos)
ATB (Clavulin®) 3-5 dias – indicado nas lésoã és
profundas, éxtrémidadés, imunodéprimidos
PROFILAXIA DA RAIVA
Víérus RNA SN périféé rico SNC éncéfalité
hipéréxcitabilidadé – o víérus da raiva vivé na saliva dé
mamíéféros (principalménté caã és é gatos)
*Ratos, porquinho da índia, hamster, coelho = naã o fazér
profilaxia
PROFILAXIA DO TÉTANO
Ferida de baixo Ferida de alto
risco risco
= ou > 3 doses Vacina sé a Vacina (sé a
ué ltima dosé foi ué ltima dosé haé >
haé >10 anos 5 anos)*
Incerta ou < 3 Vacina Vacina + soro
doses
ESCARRO TRATAMENTO
Baciloscopia (BAAR): no míénimo, 2 amostras 1. Rifampicina
(colétadas ém moméntos diféréntés do dia) 2. Isoniazida
Cultura: casos duvidosos, résistéâ ncia (?) 3. Pirazinamida
4. Etambutol
Teste rápido (TRM-TB): tésté dé éscolha – déntro
do éscarro élé iraé procurar a séquéâ ncia généé tica do
bacilo BAÚ SICO (RIPE por 6 mésés): 2 mésés (RIPE) + 4
Obs.: a acuraé cia do tésté raé pido éé supérior ao da mésés (RI) – obs.: sé < 10 anos: naã o fazér étambutol
baciloscopia; o témpo do éxamé éé dé 2h (contra 24-48h (E) – tém possibilidadé dé induzir um éféito
da baciloscopia), aléé m disso, haé ménor risco bioloé gico. E, colatéral chamado dé néurité oé ptica com
tambéé m informa sobré a sénsibilidadé do bacilo aà conséquénté céguéira caso a médicaçaã o naã o séja
rifampicina. rétirada, é as crianças podém naã o réconhécér tal
éféito
Se houver clínica e radiografia compatíveis, o tratamento MENIÚNGEA (RIPE por 9 mésés): 2 mésés (RIPE) + 7
pode ser iniciado (mesmo que o escaro seja negativo). mésés (RI) – obs.: corticoidé: 1 a 3 mésés iniciais
FALEÊ NCIA/ MULTIRRESSISTEÊ NCIA (R+I): 18 mésés
Diagnóstico na criança: a criança naã o sabé éscarrar, = P/ E/ Estréptomicina/ Lévofloxacin/ Térizidona
poréé m, por réfléxo, éla dégluté a sécréçaã o – a éxpétativa
éé dé qué éxistam bacilos no éstoâ mago. O MS coloca qué o Obs.: Critérios de falência:
lavado gaé strico ém téoria, podéria sér utilizado, poréé m, (1) BAAR (+) ao final do trataménto
na praé tica, éé muito difíécil dé sér féito. (2) BAAR (+2/+3) atéé o 4º. Méâ s
O qué sé utiliza éé um éscoré, qué léva ém considéraçaã o: (3) BAAR qué volta a sér (+) é sé mantéé m por 2 mésés
1. Quadro clínico Para considérar faléâ ncia: basta apréséntar um dos tréâ s
2. Raio-x de tórax critéé rios
3. Contato com tuberculose
4. PPD (ou prova tuberculínica)
5. Estado nutricional
TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR
Naã o haé transmissibilidadé na tubérculosé
éxtrapulmonar (naã o éé bacilíéféra)
cicatriz, histoé ria dé PPD
préé vio
EFEITOS ADVERSOS
Qualquer droga Intoléraâ ncia gaé strica PARECE TUBERCULOSE, MAS ...
pode causar HISTOÚ RIA EPIDEMIOLOÚ GICA INCOMPATIÚVEL ..
R, I e P são Hépatotoé xica INFECÇÕES FÚNGICAS SISTÊMICAS
drogas (Pirazinamida éé a pior)
Altérnativa: SEO (éstrépto/ PARACOCCIDIOIDOMICOSE
étambutol/ofloxacin) Paracoccidioides braziliensis
Agora, especificamente de cada uma
Isoniazida Néuropatia (répor vitamina B6 – FORMA AGUDA: crianças/ adultos < 30 anos
piridoxina) Fébré, linfonodomégalia, hépatoésplénomégalia
Rifampicina Suor/ urina alaranjada, FORMA CRÔNICA: adultos > 30 anos
hipérsénsibilidadé Sintomas réspiratoé rios arrastados/ infiltrado pulmonar
Pirazinamida Hipéruricémia = infiltrado tíépico éé o peri-hilar bilateral (ém asa dé
Estreptomicina Lésaã o rénal é auditiva morcégo)
Etambutol Néurité oé ptica Lésaã o cutaâ néo-mucosa
Etionamida Diarréia, ictéríécia
DIAGNÓSTICO:
Escarro/ raspado/ bioé psia
Aspécto dé “roda dé lémé” ao microscoé pio
CONTROLE
(1) Tratar bacilíéféro/ vacina BCG (formas gravés) TRATAMENTO:
(2) Avaliar contactantés (vivé ou trabalha no mésmo local qué Casos naã o gravés: itraconazol
um bacilíéféro) Casos gravés: anfotéricina B
o Sintomáticos: avaliar doença (TB ativa) – BAAR + RX
o Assintomáticos: avaliar risco de doença (TB latente) Atividades agrícolas (“BK rural”)
– PPD
Não reator (<5 mm) = sem infecção
(*) Répétir ém sémanas (viragém?) HISTOPLASMOSE
Reator (≥ 5 mm) = infecção Histoplasma capsulatum
(**) ≥ 10 mm sé BCG haé < 2 anos
O PPD naã o indica a doénça. Elé indica infécçaã o (quém tévé FORMA AGUDA: síéndromé gripal
contato com o bacilo).
A BCG soé conségué tornar o PPD réator nos dois priméiros
anos apoé s a vacina, é, aléé m disso, néssés casos sémpré térémos FORMA CRÔNICA: aparécé com mais fréquéâ ncia ém
valorés infériorés a 10 mm. pnéumopatas (favorécé a colonizaçaã o do pulmaã o por
fungos)
TUBERCULOSE – INFECÇÃO LATENTE Sintomas réspiratoé rios arrastados
Tratamento: isoniazida 5-10 mg/kg por 9-12 mésés ... Infiltrado pulmonar ém aé réas mais apicais = BK
(1) ≥ 5 mm: contactantés, imunodéprimidos (droga, HIV)
(2) ≥ 10 mm: doénça débilitanté (IRC ém diaé lisé, DM sém DIAGNÓSTICO: éscarro/ médula/ sorologia
controlé glicéâ mico, silicosé)
(3) Viragém tubérculíénica récénté (12 mésés): acréé scimo no TRATAMENTO:
valor do PPD ém pélo ménos 10 mm (éx.: 3 mm 13 Casos naã o gravés: itraconazol
mm) Casos gravés: anfotéricina B
Prevenção: RN contactantes de bacilíferos
Isoniazida por 3 mésés + PPD: Cavernas, galinheiro !!
Sé (+) (≥5mm): +isoniazida 3-6 mésés
Sé (-) (< 5 mm): BCG COQUELUCHE
PREVENÇÃO (RN CONTACTANTES DE BACILÍFEROS) Bordetella pertusis
Não vacinar Sé (+) (≥5mm) Isoniazida por 3-6 Fasé catarral (gripal), qué évolui para tossé
Isoniazida por 3m meses paroxíéstica, associada a guinchos é voâ mitos
Fazer PPD Sé (-) (< 5 mm) Interrompe Sugéstivo: léucocitosé com linfocitosé
isoniazida e faz Cértéza: isolaménto (cultura) ou PCR da sécréçaã o
BCG
nasofaríéngéa
TRATAMENTO
Isoniazida HIV (-) ≥5 mm Contactantés
Trataménto: azitromicina (sé aléé rgica = SMZ + TMP)
270 doses Imunodéprimidos Lémbrar: notificaçaã o é quimioprofilaxia
(9-12 ≥10 mm Débilitados (IRC, silicosé, (azitromicina) dé comunicantés (crianças com < 1
meses) DM) anos dé idadé, crianças dé 1-7 anos com cobértura
Déz mm ém 12 mésés vacinal incompléta ou désconhécida)
(viragém)
HIV (+) ≥5mm Todos
<5mm Contactantés, raio-x com
O VD nas embolias mais graves não consegue ejetar o
sangue adequadamente para o pulmão (VD começa a entrar
DISPNEIA em disfunção/ insuficiência) – sempre que ocorrer uma
insuficiência de VD por conta de alteração pulmonar = cor
pulmonale = paciente pode apresentar turgência jugular,
DOENÇA VASCULAR DO PULMÃO edema de MMII, hepatomegalia.
Quando o TEP é de maior gravidade: existe um peptídeo
Edema assimétrico de MMII considerar TVP
cujos níveis estão elevados diante de insuficiência
TVP tromboembolia pulmonar (TEP)
ventricular = BNP.
A TVP pode induzir vasoespasmo, o que faz com que seja
Além disso, como o VD não consegue ejetar o sangue para
notadas áreas de palidez – Phlegmasia alba dolens
o pulmão, a pressão no interior do VD torna-se muito
(palidez-espasmo). A trombose pode dificultar tanto o
aumentada mecanicamente temos a compressão da
retorno venoso de modo que teremos o acúmulo de Hb
parede de VD essa compressão induz o surgimento de
carboxilada = Phlegmasia cerúlea dolens (cianose
áreas de microinfarto na parede de VD quando há infarto
tardio).
no miocárdio temos aumento das enzimas cardíacas, sendo
que a mais cardio-específica é a troponina.
DOENÇA VENOSA PROFUNDA
TVP e TEP Exames complementares
TVP e TEP = diferentes espectros da doença venosa INESPECÍFICOS ESPECÍFICOS
profunda. Todo caso de TEP será precedido de uma TVP, Reforçam a hipótese, mas Podem confirmar ...
geralmente de membros inferiores. A TVP pode não se não confirmam ...
manifestar clinicamente, porém, TVP e TEP são
indissociáveis. INESPECÍFICOS
Gasometria Hipoxemia/ hipocapnia
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP) ECG Descarga adrenérgica pela dor/ ansiedade /
Anteriormente o pulmão não tinha nada. O indivíduo tinha hipoxemia = alteração mais comum:
um TVP, que poderia se manifestar clinicamente ou não, de taquicardia sinusal
maneira que subitamente o êmbolo impacta em um pulmão Alteração mais característica = padrão
que anteriormente não tinha nada – apresentação súbita S1Q3T3 (onda S em DI, onda Q em DIII, e
inversão da onda T em DIII) – obs.: essa
Manifestações clínicas EVENTO SÚBITO alteração não dá o diagnóstico de TEP,
Dor torácica pleurítica (piora com a inspiração) apenas reforça a hipótese
Raio-x de Normal = mais comum (clínica pulmonar
Hemoptise
tórax rica e raio-x normal – dissociação clínico-
Sibilância radiológica)
Taquipneia (PRINCIPAL SINAL) Inespecífico = derrame, atelectasia,
Dispneia (PRINCIPAL SINTOMA) Específico = WESTERMARK, HAMPTON,
PALLA (raros)
Obs.: por mais específicos que sejam alguns
Principal sinal da TEP TAQUIPNEIA achados radiológicos, eles não dão
Principal sintoma da TEP DISPNEIA diagnóstico de TEP
Ecocardio Se houver alguma repercussão cardíaca, ela
Obstrução vascular súbita do leito pulmonar ativação de irá ocorrer em VD ..
receptores J alveolares induz o aumento da FR Disfunção de VD = pior prognóstico (TEP
(taquipneia) mais grave, pois já houve certa repercussão
Na embolia pulmonar, existe um território do pulmão que retrógrada)
parou de receber sangue (embora ainda continue Marcadore BNP/ troponina = pior prognóstico
ventilando) não é possível transporte de oxigênio para o s Atenção: D-dímero*
sangue hipoxemia sensação de desconforto
respiratório de falta de ar (dispneia) WESTERMARK Oligoemia localizada (região mais
‘preta’ – hipertransparente)
SE GRAVE = TEP MACIÇO HAMPTON Hipotransparência triangular periférica
Hipotensão (choque obstrutivo) (justapleural)
Cor pulmonale (falência de VD por alteração pulmonar) PALLA Dilatação do ramo descendente da
artéria pulmonar
Detalhe: BNP e troponina ...
(*) D-dímero:
O êmbolo pode obstruir a totalidade ou quase a totalidade Depois da agregação plaquetária, é ativada a cascata para
do leito vascular .. levando a manifestações muito mais que seja formada uma rede de fibrina, que irá estabilizar o
significativas: coágulo, porém, logo após é necessário a dissolução do
O sistema cardiovascular é totalmente fechado, assim, trombo/ coágulo – fibrinólise = com isso são liberados na
diante de um TEP maciço (obstrução significativa) VD circulação alguns fragmentos da rede de fibrina
não joga sangue adequadamente no pulmão não há D-dímero – produto da degradação de fibrina
sangue em quantidade suficiente chegando em VE (“pedaço de trombo”) – logo, a expectativa é que se houver
hipoperfusão periférica choque por obstrução ao fluxo embolia pulmonar, o D-dímero seja encontrado em valores
normal de sangue elevados. Porém, o D-dímero estará elevado em qualquer
situação que gere trombo – ex.: TVP, pós-operatório,. Heparina + Warfarin 5mg/dia (começam juntos ...)
Assim, D-dímero não dá diagnóstico de TEP! – suspender heparina com 2 INRs entre 2 e 3 (faixa
terapêutica) - nos primeiros dias quem anticoagula o
paciente é a heparina, o warfarin irá começar a fazer
efeito cerca de 5 dias após (o warfarin começa a ter
ESPECÍFICOS efeito anticoagulante quando INR entre 2-3)
Doppler de MMII TVP e TEP são dois espectros de Heparina 5 dias, depois dabigatran 150m 2x/dia
uma mesma doença. Rivaroxaban 15 mg 2x/dia (sem heparina ...)
Se a clínica é de TEP e o doppler
de MMII mostra TVP, podemos Se TEP maciço (instabilidade, insuficiência VD):
confirmar o diagnóstico Trombólise até 14º. Dia
CINTILOGRAFIA Alteração perfusional Filtro de veia cava inferior?
ANGIOTOMOGRAFIA Alteração perfusional Se contraindicação ou falha de anticoagulação
ARTERIOGRAFIA Exame invasivo. O filtro impede que novos trombos que tenham se formado
PULMONAR O de maior acurácia atinjam o pulmão (basicamente têm o mesmo objetivo da
(padrão-ouro) anticoagulação)
Algoritmo diagnóstico:
SUSPEITA WELLS EMBOLIA GORDUROSA
FRATURAS DE OSSOS LONGOS E PELVE
BAIXA PROBABILIDADE ALTA PROBABILIDADE
MICROPARTÍCULAS DE GORDURA NA
CIRCULAÇÃO
WELLS ≤ 4 WELLS >4
Alto
OBSTRUÇAO + VASCULITE (3-72h)
D-DÍMERO IMAGEM
ANGIO-TC
(1ª. escolha)
PULMÃO = hipoxemia
Normal CINTILOGRAFIA
(+) = TEP SNC = alteração neurológica
SEM TEP PELE = rash petequial
NEGATIVO
DOPPLER MMII Tratamento: suporte
Não há comprovação científica, é muito empregada na
NEGATIVO prática médica – o problema na embolia gordurosa é a
ARTERIOGRAFIA inflamação que sucede a impactação das micropartículas de
gordura = metilprednisolona
(*) CRITÉRIOS DE WELLS
Prevenção:
Clínica de TVP 3 pontos Imobilização precoce
Sem outro diagnóstico mais provável 3 pontos
Correção cirúrgica de fraturas (intervenção ortopédica
FC > 100 bpm 1,5 pontos
Imobilização >3 dias/ cirurgia < 4 semanas 1,5 pontos precoce)
Episódio prévio de TVP/TEP 1,5 pontos
Hemoptise 1 pontos
Malignidade 1 ponto DOENÇAS OBSTRUTIVAS E RESTRITIVAS
ESPIROMETRIA FORÇADA
Volume expirado x tempo
Com o gráfico de volume expirado x tempo são obtidos dois
Tratamento: parâmetros importantes:
Não é obrigatório o uso de trombolítico para todos os VEF1 = volume expiratório forçado do 1º. Segundo
indivíduos, pois o próprio organismo é capaz de dissolver o CVF = capacidade vital forçada (quanto de ar o
trombo. paciente coloca para forma em uma expiração forçada)
Para todos os pacientes é preconizado o uso de
anticoagulação – objetivo: “frear” o processo VEF1 CVF VEF1/CVF*
tromboembólico (o indivíduos não irá formar novos
OBSTRUTIVO
trombos/ êmbolos). O tempo de anticoagulação poderá ser
RESTRITIVO Variável
prolongado caso o indivíduo apresente algum fator de risco
(*) TIFFENAU
para TVP/ TEP não modificável (ex.: câncer, trombofilia) –
6, 12, 18 meses ou pela vida inteira. Caso o fator de risco <70% = doença OBSTRUTIVA
seja modificável, o tempo será de 3 meses.
Nos casos de maior gravidade, não podemos esperar que o
Nas doenças obstrutivas, a obstrução ao fluxo aéreo é mais
próprio organismo dissolva o trombo – além da
importante / significativa durante a expiração.
anticoagulação também faremos a trombólise (o ⩟t nesses
Embora o doente tenha uma dificuldade para expirar, por
casos é de 14 dias – que é muito mais alargado quando em
prolongar a expiração, a redução de CVF será menos
comparação com casos de AVC – 4,5h e de IAM)
intensa do que a do VEF1 (na VEF1 temos um tempo fixo de
1 segundo para que o paciente expire). O que define a
Anticoagulação por 3 meses*:
(*) Opções principais:
obstrução de via aérea é quando índice de Tiffeneau < 0,7 Quem tem silicose tem um risco 30x maior de desenvolver TB
(<70%). (silico-tuberculose).
As doenças restritivas são aquelas que evoluem com
fibrose/ cicatrização do parênquima pulmonar – o DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica)
parênquima fica rígido/ sem complacência – com isso o Obstrução crônica e geralmente irreversível ...
indivíduo não consegue colocar “para dentro” um volume
normal de ar, logo, também não terá um volume expirado Existem duas formas de lesão que podem, de forma
normal. Nesses casos, a queda de VEF1 e CVF será independente, levar ao desenvolvimento da DPOC:
proporcional. (1) Bronquite crônica obstrutiva: inflamação da via
aérea fibrose
Sempre que flagrarmos na espirometria um padrão de (2) Enfisema pulmonar: a lesão do enfisema caracteriza-
obstrução (Tiffenau < 70%) – somos obrigados a fazer no se pela destruição dos septos alveolares, de modo que
paciente uma prova broncodilatadora (dar um iremos observar um “saco único” – lesão de caráter
broncodilatador para o paciente) e, em seguida a espiro irreversível
deverá ser repetida para verificar se houve melhora da
obstrução. O tabagismo consegue induzir as duas formas de lesão.
Existem mais de 1000 substâncias tóxicas descritas
Obstrução: PROVA BRONCODILATADORA inflamação da via aérea – essas substâncias induzem uma
Positiva se: VEF1 ≥ 200mL e ≥12% resposta inflamatória rica em linfócitos e monócitos terá
uma evolução para fibrose. Essas células irão liberar
enzimas proteolíticas nos alvéolos destruição do septo
Asma – doença obstrutiva que reverte (prova alveolar.
broncodilatadora positiva)
DPOC – doença obstrutiva fixa da via aérea (sem reversão) Bronquite obstrutiva crônica Inflamação/ fibrose
Enfisema pulmonar Enzimas proteolíticas
Obstrutivas Asma, DPOC
Fatores de risco:
Restritivas Pneumopatias intersticiais difusas
Tabagismo (pelos dois mecanismos)
Deficiência de alfa-1-antitripsina (só enfisema)
PNEUMOCONIOSE (SILICOSE/ASBESTOSE)
Pneumoconiose = doença pulmonar ocupacional (associada A tripsina é uma enzima proteolítica, caso ela esteja livre na
ao trabalho) associada à inalação de micropartículas via aérea, pode causar enfisema. Alguns indivíduos têm
deficiência de alfa-1-antitripsina = a tripsina fica livre para
INALAÇÃO DE MICROPARTÍCULA agir = enfisema.
(<10micrômetros)
INFLAMAÇÃO (alveolite) Independente de a lesão ser por bronquite ou enfisema, o
paciente irá apresentar uma obstrução ao fluxo aéreo (a
FIBROSE fibrose comprime a via aérea, no enfisema, a destruição dos
septos, leva a uma perda da propriedade elástica do
Não há tratamento específico para pneumoconiose, pois não pulmão) = por uma lesão ou por outra, teremos uma certa
há como revertê-la (não há como everter a fibrose). O mais obstrução ao fluxo aéreo.
importante é a prevenção. E, essa obstrução será mais acentuada no momento da
expiração = com o passar dos anos, esse paciente vai
Diagnóstico: história ocupacional + clínica + raio-x guardando alíquotas de ar no tórax = hiperinsuflação
(aumento do diâmetro AP do tórax)
Ex.: asbestose = o asbesto sempre foi encontrado em Alguns alvéolos irão receber menos ar do que deveriam =
telas de amianto (que durante muitos anos foram utilizadas alvéolos mal ventilados. Sempre que houver um território
em revestimentos – isolamento térmico e acústico). Pessoas bem perfundido porém mal ventilado = distúrbio V/Q. Por
que trabalharam na construção civil/ demolição – conta disso, o MV estará reduzido.
podem ter sido expostas ao asbesto Como o alvéolo é mal ventilado, a troca gasosa nesses
Silicose = existem várias ocupações de risco – pedreiras, pacientes será deficiente. São pacientes cronicamente
jateamento de areia, jateamento de vidro, hipoxêmicos.
cerâmica,..
OBSTRUÇÃO AO FLUXO DE AR
SILICOSE Hiperinsuflação
Infiltrado micronodular em zonas superiores
fibrose em zonas superiores
HIPOVENTILAÇÃO ALVEOLAR (distúrbio V/Q)
Linfonodos com calcificação em casca de ovo
CO2 (retentor)/ O2 (dispneia, cianose)
(“eggshell”)
Só para lembrar: PNEUMOPATIAS INTERSTICIAIS DIFUSAS COR PULMONALE (pela hipoxemia crônica)
FIBROSE = PADRÃO RESTRITIVO
Fibrose superior SILICOSE
SARCOIDOSE Existe um controle voluntário da respiração, porém ,
Fibrose inferior FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA também há um controle autônomo – centro respiratório
bulbar esse controle depende da quantidade de CO2 no
A silicose tem preferência por zonas superiores do pulmão - a TB
sangue (que altera o pH sanguíneo) – como esses pacientes
tem mais propensão a causar doença pulmonar em zonas
superiores – assim, a silicose facilita a reativação de um foco de TB. são retentores crônicos de CO2, isso faz com que o bulbo
desses pacientes tornem-se “resistentes” ao CO2, de Obs.: DPOC COMPENSADA: o que nos mostra que a DPOC
maneira que o drive respiratório será dependente da está compensada é o pH dentro da faixa de normalidade
hipoxemia. (o rim reteve bicarbonato a médio e longo prazo
Pessoas portadoras de DPOC tem o controle ventilatório compensando assim a retenção de CO2)
alterado. A respiração não depende do CO2, mas sim, da
manutenção da hipoxemia. Dar O2 para portadores de
DPOC para conforto do paciente/ atenuar a hipoxemia –
sem a intenção de corrigi-la por completo (pois ele depende
da hipoxemia para manter o controle ventilatório).
A hipoxemia crônica induz vasoconstrição da artéria
pulmonar sofrimento de VD com o tempo esses ESTADIAMENTO DA DPOC
pacientes DPOC podem desenvolver insuficiência de VD VEF1: gravidade ...
secundária a alterações pulmonares (cor pulmonale). ESTÁGIO I VEF1≥80%*
ESTÁGIO II VEF1 50-79%
Sintomas: tosse crônica, dispneia, cansaço.. ESTÁGIO III VEF1 30-49%
Alterações esperadas na espirometria: padrão ESTÁGIO IV VEF1 < 30%
obstrutivo VEF1<50% + pO2<60
o VEF1 e CVF reduzidos (especialmente VEF1) (*) do valor previsto
o VEF1/CVF reduzida (<70%)
Padrão espirométrico mais sensível: FEF 25-75% (fluxo Essa classificação irá guiar o tratamento de manutenção do
mesoexpiratório) – primeiro parâmetro a se alterar em doente.
doenças obstrutivas
DPOC – TERAPIA DE MANUTENÇÃO
Exacerbação aguda (DPOC descompensada)
ESTÁGIOS 1-2 (VEF1≥50%) ESTÁGIO 3-4 (VEF1<50%)
Aumento do volume do escarro E 0-1 exacerbação/ano OU ≥2 exacerbações/ano
Escarro purulento GRUPO A GRUPO B GRUPO C GRUPO D
Aumento da dispneia sintoma sintoma sintoma sintoma
Cessar tabagismo
Geralmente esses pacientes têm alterações de 3 aspectos Vacina (pneumococo e influenza)
clínicos que são chamados de sinais cardinais – são Avaliar O2 domiciliar + broncodilatador SOS
parâmetros de piora no padrão respiratório. Broncodilatador de longa + reabilitação
Essa descompensação pode ter diferentes causas – com (beta-2 agonista/anticolinérgico)
muita frequência é de origem infecciosa – a presença de
escarro purulento aumenta a probabilidade de que a razão Corticoide inalatório +
da decompensação seja de origem infecciosa (e não um considerar cirurgia
quadro de embolia, infarto). (retirar áreas pulmonares mais
alteradas)
INFECÇÃO BACTERIANA
H. influenzae (*) AVALIAR O2 DOMICILIAR:
S. pneumoniae PaO2 ≤ 55mmHg ou SatO2 ≤ 88% em repouso
Moraxella catarrhalis PaO2 56-59 + policitemia (Ht>55%) ou cor pulmonale
Avaliar pela gasometria (coletada em ar ambiente). Essa
A ANTIBIÓTICO (*) gaso deve ser coletada em pacientes clinicamente estáveis
Em casos de: (fora e distante das descompensações) – para que o
Escarro purulento paciente seja avaliado em seu status respiratório basal (em
Casos de maior gravidade (VM): VNI, média: 60-90 dias fora da última descompensação).
intubação O oxigênio domiciliar quando bem indicado, consegue
B BRONCODILATADOR inalatório de ação curta reduzir a mortalidade, porém, deve ser prescrito em baixo
Beta-2 agonista e/ou anticolinérgico (ipratrópio) fluxo. E, para que ele tenha resultados, o paciente deve
C CORTICOIDE sistêmico por 5 dias utiliza-lo ao menos 15 horas/dia.
Prednisona VO ou metilprednisolona IV
D DAR OXIGÊNIO
O2 suplementar em baixo fluxo (1-3L/min)
VNI: pH ≤7,35 ou PaCO2 ≥ 45 mmHg
Intubação: rebaixamento de consciência
Na hora da alta:
Manter: corticoide VO 5-7 dias e beta-2 agonista 48h (a
cada 4 ou 6h – para evitar broncoespasmo a curto
prazo)
Iniciar corticoide inalatório (“pilar terapêutico”)
CRISE ASMÁTICA
Clínica e peak-flow (PFE – pico de fluxo expiratório) Asma controlada por 3 meses: reduzir uma etapa
LEVE A MODERADA PFE >50% Asma parcialmente controlada: considerar subir uma
Paciente clinicamente bem etapa
GRAVE PFE 30-50% Asma não controlada: subir uma etapa
Alcalose respiratória, fala frases
incompletas, FC > 110 bpm
MUITO GRAVE PFE < 30% Atualizações:
Acidose respiratória, MV abolido, sem O escore espirométrico GOLD (que avalia o grau de
sibilos limitação ao fluxo aéreo na DPOC) deixou de fazer
parte da classificação da doença em grupos (A, B,
C ou D)
TRATAMENTO:
“Demência pessimista” = Depressão
AMNÉSIA ANTERÓGRADA
IMOBILIDADE/ INCONTINÊNCIA
... 10 anos
Morté por complicaçoã és da imobilidadé (TEP,
broncoaspiraçaã o, pnéumonia, ué lcéra dé préssao
inféctada, sépsé,...
DIAGNÓSTICO:
Histoé ria caractéríéstica (ésquéciménto progréssivo ém OUTRAS DEMÊNCIAS
paciénté idoso,..) + éxclusaã o dé outras causas 1. COM CORPÚSCULOS DE LWY
O diagnóstico é essencialmente clínico !! 2. DOENÇA DE PICK
(obs.: o diagnoé stico dé cértéza soé podéria sér dado com 3. HIDROCEFALIA NORMOBÁRICA
bioé psia cérébral) 4. PARALISIA SUPRANUCLEAR PROGRESSIVA
5. POR PRÍONS (VACA LOUCA)
Esséncialménté clíénico
Déscartar altéraçoã és révérsíévéis CORPÚSCULOS ALUCINAÇÃO (principalmente
DE LEWY visuais)
Metabólicas: função renal, hepática, TSH, Flutuaçaã o do níévél dé consciéâ ncia
vitamina B12 e cálcio (mélhora/ piora)
Infecciosas: VDRL, HIV DOENÇA DE COMPORTAMENTO (desinibição,
Exames de imagem (estruturais): TC ou RNM PICK agressividade)
(demência Altéraçaã o comportaméntal (lobo
TC/ RNM = atrofia cortical, hidrocefalia compensatória fronto- frontal) séguida dé outras pérdas
(os sulcos cérébrais tornam-sé cada véz mais profundos; temporal) cognitivas
é os véntríéculos dilatam-sé dé forma compénsatoé ria). Géralménté éé mais jovém qué no
Alzhéimér; podé tér a mémoé ria
PET = hipoperfusão temporal e parietal présérvada, mas haé altéraçoã és do
comportaménto (agréssividadé,
TRATAMENTO: désinibiçaã o séxual,..)
Anticolinesterásicos de ação central TC: atrofia frontotémporal,
(Donepezil/ Rivastigmina/ Galantamina) dilataçaã o véntricular compénsatoé ria
Para qué a doénça “caminhé mais dévagar” HIDROCEFALIA MARCHA – ATAXIA
NORMOBÁRICA INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Demência + ataxia de marcha + DISTÚRBIO DO SONO
incontinência urinária = tríade SÍNDROME ÁLGICA
clássica da hidrocefalia
normobárica SÍNDROME PARKINSONIANA
A drénagém liquoé rica torna-sé mais Sinais cardinais + Achados naã o motorés
lénta acué mulo ao longo dé mésés Principal causa: DOENÇA DE PARKINSON
ou anos a préssaã o naã o sé altéra Outras causas (Parkinsonismo secundário):
dévido ao curso arrastado Drogas (antagonistas dopaminérgicos):
Podé sér féita dérivaçaã o véntríéculo- métoclopramida, flunarizina, halopéridol,..
péritonéal Dano: AVE, trauma, hidrocéfalia,..
PARALISIA DESVIO DO OLHAR – géralménté Degenerativa: Léwy, paralisia supranucléar, Prion,.
SUPRANUCLEA supérior
R PROGRESSIVA ... na dúvida: tratar !
DEMÊNCIA POR MIOCLONIA Doença de Parkinson responde melhor!!
PRÍONS Príéon = protéíéna mutada inféctanté
(podé sér por altéraçaã o généé tica/
DOENÇA DE PARKINSON – TRATAMENTO:
transfusaã o/ ingéstaã o dé carnés)
~Dégénéraçaã o da substaâ ncia négra = REDUÇAO DA DOPAMINA
Forma mais claé ssica: Créutzféldt-
No iníécio: agonista dopaminérgico (pramipexol)
Jakob
Padraã o: levodopa (+/- inibidor de descarboxilase
Encéfalopatia éspongiformé
periférica)
Déméâ ncia rapidaménté progréssiva
+ mioclonia Outros: selegilina, amantadina, biperideno (Ach)
Prognoé stico péé ssimo, A maioria
REFRATÁRIOS: ESTIMULAÇÃO CEREBRAL PROFUNDA
morré ém mésés
Apesar de o efeito motor ser melhor, quando mais a levodopa é utilizada,
Obs.: HIDROCEFALIA NORMOBÁRICA – DIAGNÓSTICO: o receptor acaba sendo modulado e levará a problemas motores futuros
Clíénica – tríéadé – déméâ ncia + ataxia dé marca + para o paciente. Por isso ela acaba sendo ‘poupada’ no início.
incontinéâ ncia urinaé ria
Imagém: dilataçaã o véntricular sém atrofia cortical
SÍNDROME PARKINSONIANA
É uma síndrome do sistema extrapiramidal
3 componéntés assumém importaâ ncia néssé sistéma:
1. Córtex pré-motor: libéra éxagéradaménté o moviménto
2. Gânglios da base – estriado (acetilcolina): “ségura” o
coé rtéx préé -motor (inibé grosséiraménté o coé rtéx préé -
motor)
3. Mesencéfalo – substância negra (dopamina):
détérminam a fluidéz do moviménto (évita qué a inibiçaã o
do éstriado ocorra ém éxcésso)
FRAQUEZA MUSCULAR
PARKINSON:
DOPAMINA éstriado “créscé” é inibé o coé rtéx préé -motor Entendendo a fraqueza muscular:
= pobréza dé moviméntos, ríégido, bradicinéé tico Fraquéza = naã o conséguir véncér a résistéâ ncia (séja a
résistéâ ncia da gravidadé ou a résistéâ ncia imposta por alguéé m)
PARKINSON: DOPAMINA
Para lévantar o braço (ato motor voluntaé rio) – saã o nécéssaé rios
SINAIS CARDINAIS apénas 2 néuroâ nios: como o ato éé voluntaé rio, o éstíémulo dévé
(1) TREMOR DE REPOUSO* (tremor de contar moedas) – sair do coé rtéx cérébral, ondé éstaé o nué cléo do priméiro
assiméé trico é unilatéral néuroâ nio motor néuroâ nio émité séu prolongaménto
(2) INSTABILIDADE POSTURAL (axoâ nio) cruza no bulbo é déscé péla médula éspinhal faz
(3) RIGIDEZ “PLÁSTICA” (sinal da roda denteada) sinapsé com o ségundo néuroâ nio motor o axoâ nio do
(4) BRADICINESIA ségundo néuroâ nio chéga atéé o mué sculo (o axoâ nio do ségundo
néuroâ nio motor nada mais éé do qué o nérvo périféé rico). O
(*) TREMOR DE REPOUSO – DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: priméiro néuroâ nio éstaé complétaménté déntro do SNC (=
TREMOR ESSENCIAL Postural, raé pido é bilatéral aquélé qué éé énvolvido péla méningé). O primeiro neurônio é
central e o segundo, periférico.
TREMOR CEREBELAR Inténcional (com o moviménto),
Na fraquéza muscular naã o dévémos avaliar soménté a
dismétria
conduçaã o do éstíémulo, mas tambéé m o mué sculo.
O mué sculo éé técido muscular éstriado ésquéléé tico – qué
Muitas vézés o qué prédomina ou précédé os achados motorés,
trabalha a partir dé canais ioâ nicos. Jaé os néuroâ nios trabalham a
saã o os achados “naã o motorés”.
partir dé néurotransmissorés; assim, éntré o néuroâ nio motor
Achados não-motores:
ALTERAÇÃO OLFATÓRIA
(2º.) é o mué sculo témos a junçaã o néuromuscular / placa
DISAUTONOMIA motora (contato éntré o sistéma nérvoso é o mué sculo), qué
ALTERAÇÃO DE HUMOR/ COGNIÇÃO funciona tal como um intérruptor.
SEBORREIA (dermatite seborreica) Para o movimento existir:
Condução do estímulo nervoso (1º. e 2º. neurônios) Miofasciculaçaã o: podé ocorrér por diféréntés motivos. Poréé m,
Transmissão (placa motora) quando junto com fraquéza indica o procésso dé pérda dé
Área efetora (músculo) inérvaçaã o (ou séja, pérda do 2º néuroâ nio).
A FRAQUEZA podé sér por probléma dé: O priméiro néuroâ nio motor tambéé m éé conhécido como
CONDUÇÃO 1º. Neurônio ----- > AVE/ TCE/ Tumor néuroâ nio piramidal. Quando témos um conjunto dé sinais é
SNC sintomas dé lésaã o do 1º. neurônio = SÍNDROME PIRAMIDAL
2º. Neurônio ----- > Neuropatia periférica TRANSMISSÃO
TRANSMISSÃO Placa motora --- > miastenia/ botulismo Fraqueza que PIORA com o movimento (FATIGABILIDADE)
ÁREA Músculo --- > miosite (droga, infecciosa) Como avaliar: manobras qué éstimulém a fadiga muscular –
EFETORA éx.: pédir para qué o paciénté fiqué com os braços ésténdidos
(Mingazini).
SÍNDROMES CLÍNICAS
SEM ALTERAÇÃO SENSITIVA
CONDUÇÃO
O priméiro néuroâ nio caminha muito proé ximo ao néuroâ nio
1º. 2º.
sénsitivo por proximidadé podémos tér altéraçoã és motoras
NEURÔNIO NEURÔNIO
+ sénsitivas. Paciénté com trauma raquimédular , por éxémplo,
FORÇA / / podé tér pérda motora é sénsitiva. Como na junçaã o
REFLEXOS TENDINOSOS / néuromuscular éstamos tratando dé um ponto éspécíéfico, naã o
TÔNUS Espasticidad Flacidez térémos altéraçaã o sénsitiva.
e
ATROFIA Hipotrofia Atrofia MÚSCULO
BABINSKI Presente Ausente Fraqueza com ENZIMAS MUSCULARES elevadas (TGO,
MIOFASCICULAÇÃO Ausente Presente CPK, ALDOLASE, LDH)
Réfléxos téndinosos: martélo éstíémulo éntra por récéptorés SEM ALTERAÇÃO SENSITIVA
sénsitivos sobé pélo nérvo sénsitivo éntra na médula ------------------------------------------
faz sinapsé com o 2º. néuroâ nio sénsitivo (qué praticaménté jaé FRAQUEZA: péscoço, subir éscadas é lévantar os braços
cruza na médula) sinapsé com o 3º. néuroâ nio sénsitivo (dificuldadé para péntéar os cabélos)
(taé lamo) coé rtéx sénsitivo. Quando o éstíémulo chéga na
médula élé tém 2 caminhos a pércorrér: um éé subir para o Olho roxo/ déscamaçaã o nas maã os (altéraçaã o dérmatoloé gica)
coé rtéx (é avisar o indivíéduo sobré o qué ocorréu), é o ségundo,
éé atravéé s dé intérnéuroâ nios (ligaçaã o éntré néuroâ nio sénsitivo é Noé dulo suspéito na mama (caâ ncér?)
néuroâ nio motor ) éstimulaçaã o do nérvo motor TGO e CPK aumentadas
moviménto. O arco reflexo avalia a integridade do nervo
periférico. Sé o indivíéduo tém uma néuropatia périféé rica
(diabéé tica, por déficiéâ ncia dé vitamina B12, por FAF) o MIOPATIA
nérvo éstaé lésado paciénté pérdé o réfléxo. Qual distúrbio muscular?
No caso dé lésaã o do 1º. néuroâ nio témos uma DERMATOPOLIOMIOSITE
hipéréstimulaçaã o éxacérbaçaã o dos réfléxos (qué podém
ocorrér ao éstimular qualquér parté no mué sculo, naã o
Colagénosé
nécéssariaménté o téndaã o) – isso porqué o 2º. néuroâ nio éstaraé Auto-imuné
livré para agir. Mais comum ém: mulheres
O idéal ao éxaminar réfléxos éé distrair o paciénté – lémbrando
qué o 1º. néuroâ nio éé voluntaé rio é inibé o 2º. QUADRO CLÍNICO
FRAQUEZA: proximal/ simétrica/ disfagia (de
Toâ nus: o mué sculo éé parcialménté “ligado” (dianté dé uma engasgo)/ poupa face e olho
nécéssidadé, précisamos fugir) todos téâ m um toâ nus basal MIALGIA
muscular, quando o 2º. néuroâ nio éé lésado, naã o témos mais Associação com NEOPLASIAS (constanté vigilaâ ncia!)
éstíémulos nérvosos chégando ao mué sculo (mué sculo éstaé MANIFESTAÇÕES DERMATOLÓGICAS
désconéctado do sistéma nérvoso) mué sculo flaé cido/ sém Existem 2 manifestações que são patognomônicas:
toâ nus. Quando o paciénté tém um traumatismo raquimédular/ (1) HELIÓTROPO (olho roxo sém histoé ria dé trauma)
AVE/ tumor (lésaã o dé 1º. néuroâ nio) o 1º. néuroâ nio manda (2) PÁPULAS DE GOTTRON (paé pulas vérmélhas na
no 2º. é ao mésmo témpo, tambéé m inibé o 2º. néuroâ nio motor supérfíécié éxténsora dos dédos nos noé s articularés)
ao lésar o 1º. néuroâ nio o 2º. néuroâ nio fica livré
hipéréstimulaçaã o o mué sculo torna-sé ‘hipérligado’ toâ nus
auménta postura éspaé stica (no mémbro supérior= fléxaã o/
DIAGNÓSTICO:
mémbro inférior = éxténsaã o) “sinal do canivété” / “rigidéz Aumento das enzimas musculares
élaé stica”. Eletroneuromiografia
Atrofia: ao lésar o 2º. néuroâ nio, naã o conséguimos mais avaliar Biópsia muscular (padrão ouro)
a musculatura do paciénté (paciénté sém mué sculo) – pois naã o
E os ANTICORPOS?
haé qualquér éstimulo chégando.
Babinski: calcaâ néo atéé a raiz dos dédos vér o moviménto do ANTI-JO 1/ ANTI-MI2
haé lux (normal: fléxaã o plantar do haé lux). Quando o paciénté FAN (inespecífico)
lésa o 1º. néuroâ nio motor o haé lux tém uma résposta dé A élétronéuromiografia éé um éxamé fundaméntal nos
éxténsaã o plantar (sinal dé Babinski). Ao lésar o 2º. néuroâ nio quadros dé fraquéza, pois podé démonstrar a
(nérvo périféé rico), o éstíémulo naã o conségué éntrar ou sair intégridadé do nérvo périféé rico, da placa motora é da
(pois naã o haé réfléxo) = Babinski indiférénté.
musculatura. Quando a suspéita récai ém algum délés, o
grandé éxamé para confirmar a topografia, éé a
élétronéuromiografia (= éla soé naã o iraé sérvir para lésaã o Quéda das paé lpébras supériorés com diplopia
do priméiro néuroâ nio).
TRATAMENTO: Ptosé ao esforço
CORTICOIDE Incapacidade de estender os braços por minutos
Hépatité B (HbsAg+)/ pulmaã o sém altéraçoã és Cicatriz cérébral: morté dé uma aé réa do céé rébro
=
Fisgada sué bita no téstíéculo ésquérdo morté dé néuroâ nios é das céé lulas da glia as céé lulas da
glia acabam sé multiplicando é ocupam o lugar qué
Hipérténsaã o com K+ baixo (HAS rénovascular) antés éra ocupado pélos néuroâ nios présénça dé
gliose.
POLIARTERITE NODOSA Outra forma dé cicatrizaçaã o (aléé m da gliosé) éé a
POLIARTERITE NODOSA présénça dé mué ltiplas calcificações cerebrais (qué
séraã o mélhor visualizadas na TC) podém sérvir dé
Vasculite de médio e pequeno calibre focos épiléptogéâ nicos (é o paciénté mantéé m-sé ém
Associação com HEPATITE B crisé).
Diagnóstico: As infécçoã és congéâ nitas tambéé m podém déixar como
o Biópsia: noé dulos inflamatoé rios séquéla calcificaçoã és cérébrais, évoluindo com crisés
Tratamento: ciclofosfamida + prédnisona épiléé pticas.
Poréé m, a présénça dé mué ltiplas calcificaçoã és cérébrais
cuja ué nica maniféstaçaã o clíénica saã o as crisés épiléé pticas
(séjam crianças ou adultos) NEUROCISTICERCOSE
EPILEPSIA
TRATAMENTO
NEUROCISTICERCOSE Albendazol ou Praziquantél + Corticoidé
Cisticerco: forma larvaé ria da téâ nia (hélminto). A
O témpo míénimo dé trataménto acéitaé vél para
néurocisticércosé éstaé rélacionada aà téâ nia do porco
néurocisticércosé éé dé 8 dias.
(Taenia solium)
Paciénté com mué ltiplas lésoã és – séraã o muitas aé réas
Larva da Taenia solium inflamadas iraé cursar com édéma cérébral,
Ingéstaã o do OVO (vérduras, aé gua,..) hipérténsaã o intracraniana é oé bito por isso, néssés
casos haé indicaçaã o dé corticoidé (déxamétasona) qué
podé sér iniciado atéé 1 dia antés.
Homém ingéré ovo éclodé libéra larva
cisticérco ganha a circulaçaã o SNC (aloja-sé no
EPILEPSIA
céé rbéro, médula éspinhal, méningé). Nésté caso, o
Définiçaã o: crises epilépticas de repetição
homém comporta-sé como o hospédéiro intérmédiaé rio
(porco); poréé m, no homém, a larva naã o busca a Sem relação com hipoNa+, droga, encefalite
musculatura éstriada ésquéléé tica, mas sim o SNC (lésoã és
cíésticas com a présénça do éscoé léx ém séu intérior). *estima-se que 2% da população mundial seja epilética. E, estima-se que
pelo menos 10% da população terá ao longo da vida ao menos uma
crise.
CLÍNICA
Cisticérco SNC inflamaçaã o (cisto cérébral) – ésta CRISE EPILÉPTICA
inflamaçaã o éé mais ou ménos contida. A sintomatologia Déscargas éléé tricas cérébrais anormais é éxcéssivas
ira dépéndér basicaménté da localizaçaã o do cistos
(néuroâ nios motorés – fraquéza, ..). A maniféstaçaã o mais ETIOLOGIA
comum éé a crisé épiléé ptica. A épilépsia podé sér primaé ria (naã o haé motivo para qué
éla éxista – naã o haé altéraçaã o éstrutural) ou sécundaé ria
Variada (fraqueza, sensibilidade, alt. comportamento) (éx.: AVE, néurocisticércosé).
Crises epilépticas (mais comum)
Distribuiçaã o bimodal (maior fréq.: crianças é
DIAGNÓSTICO idosos)
Imagem (TC, RNM) Etiologia:
Líquor: eosinofilia, testes imunológicos Neonatal Anoé xia, doénças congéâ nitas
3m–5a Convulsaã o fébril
5 – 12 anos Généé tica
Adulto TCE, néurocisticércosé
Idoso AVE isquéâ mico TIPOS
Status épilépticus convulsivo (tonico-clonico)
CLASSIFICAÇÃO
Status épilépticus naã o convulsivo (auséâ ncia, focal,
Parcial ou focal (limitada a um hemisfério) confusaã o méntal)
Generalizada
AUSÊNCIA TÍPICA (ausência infantil/pequeno mal):
Grandé fator déflagrador: hipérvéntilaçaã o
Tém prognoé stico éxcélénté
ATÔNICA:
Pérdé o toâ nus muscular DÉFICIT NEUROLÓGICO FOCAL
Crisé raé pida (ségundos)
Grandé déflagrador: susto ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Isquéâ mico (AVEi) – 80%
MIOCLÔNICA:
Hémorraé gico (AVEh) – 20%
Apésar dé sér uma crisé généralizada, o paciénté Para diferenciar: NEUROIMAGEM
podé manter a consciência Abordagém inicial:
TONICOCLÔNICA GENERALIZADA (grande mal):
Paciénté inicia com uma fasé toâ nica (todo TC DE CRÂNIO SEM CONTRASTE
contraíédo), a séguir faz moviméntos miocloâ nicos Objetivo: afastar hemorragia
Podé ocorrér sialorréia, libéraçaã o ésfinctériana AVEi: normal no iníécio – lésaã o hipodénsa ém 24-72h
Péríéodo poé s-ictal: atéé récupéraçaã o compléta AVEh: lésaã o hipérdénsa
néuronal
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
DIAGNÓSTICO Vantagéns no AVEi: précocé/ lacunar/ fossa postérior
Mélhorés téé cnicas: difusaã o (DWI)/ pérfusaã o (PWI)
Anamnésé
Elétroéncéfalograma (EEG) - compléxo ponta-onda
Difusaã o: conséguimos vér bém a aé réa infartada (qué morréu).
RNM/ TC (>18 anos ou “anormalidadés”) Pérfusaã o: mostra naã o soé a aé réa qué morréu mas tambéé m
aquéla qué éstaé mal pérfundida (aé réa dé pénumbra). Dianté dé
TRATAMENTO um AVE isquéâ mico – naã o nos importamos com os néuroâ nios
Valproato (“éé a amiodarona da arritmia”) qué morréram (pois naã o haé como régénéraé -los), mas o qué
Focal/ tonicocloâ nica généralizada: carbamazépina, importa éé a aé réa dé pénumbra, qué ainda éé passíévél dé
fénitoíéna, lamotrigina récupéraçaã o.
Miocoâ nica: lamotrigina AVE ISQUÊMICO
Auséâ ncia: étossuximida
ABORDAGEM – FASE AGUDA (primeiros 3 dias)
Péríéodo néonatal: fénobarbital
1. Estabilização clínica:
ESTADO DE MAL EPILÉPTICO Controlar: témpératura, soé dio, glicémia
(STATUS EPILEPTICUS) HAS permissiva
Crises contínuas ou repetitivas Réduzir apénas sé:
(sem melhora da consciência) Outra emergência (édéma agudo dé pulmaã o,
Duraçaã o: 15 a 30 minutos
dissécçaã o dé aorta,..) Endarterectomia/ angioplastia –o méé todo préféréncial
Ou > 220 x 120 mmHg para a abértura do vaso éé a éndartéréctomia bénéfíécio:
Droga: Labétalol (éscolha) ou nitroprussiato paciéntés com ésténosé a partir dé 70% (nos homéns,
podéríéamos oférécér com obstruçaã o a partir dé 50%)
2. Terapia antitrombótica
Trombolítico (rTPA) ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO (AIT)
⩟t = 4,5h Isquemia transitória sem infarto cerebral
PA < 185 x 110 mmHg Obs.: na maioria dos casos tem duração de 10-15 min
Sém histoé ria dé AVEh é TCE/AVE nos ué ltimos 3 mésés Objetivo: invéstigar causa é prévénir AVE isquéâ mico
AAS/ HEPARINA PROFILÁTICA (TVP)*
Sé naã o féz rTPA ou RISCO DE AVE: ABCD2
Soé dépois dé 24h AGE: idadé ≥ 60 anos
(*) Naã o fazér héparina ém dosé pléna BLOOD PRESSURE: PAS ≥ 140 ou PAD ≥ 90
CLIÚNICA: distué rbio da fala/ parésia, plégia*
ENDOVASCULAR: trombectomia mecânica DURAÇAÃ O: 10-59 min/ ≥ 60 min*
Atéé 6 horas DIABETES
Oclusaã o dé grandé artéé ria (*) Pontos ém dobro
Escore > 3 INTERNAR
Lésaã o obstrutiva os néuroâ nios ao rédor morrém uma
aé réa ao rédor qué continua séndo nutrida péla circulaçaã o
colatéral continua viva (aé réa dé pénumbra) o objétivo éé Localizando o Infarto Cerebral
salvar a aé réa dé pénumbra. Pé, Perna
FRONTAL PARIETAL
Corpo
Naã o podémos déixar o paciénté ficar hipértéé rmico. A glicosé
Motricidade Braço Sensibilidade
tambéé m naã o podé éstar altérada (pois éé o combustíévél do Mão
Linguagem
néuroâ nio). A osmolaridadé tambéé m éé importanté (o soé dio ééo Face OCCIPITAL
Fala: área de Broca
grandé détérminanté da osmolaridadé) – pois os néuroâ nios
‘incham é désidratam’ muito facilménté. Todas éssas médidas Olhar conjugado Visão
Desvia para a lesão
saã o importantés para ‘pouparém’ os néuroâ nios.
Comportamento
Sé a PA for réduzida – as colatérais qué ainda nutrém a aé réa dé TEMPORAL
pénumbra, iraã o déixar dé pérfundir a aé réa dé pénumbra é Vontade
Linguagem
éstés néuroâ nios iraã o morrér. Poréé m, sé a PA éstivér muito alta
Compreensão (área de Wernicke)
– é sé houvér outra émérgéâ ncia ou risco dé transformaçaã o
Memória (hipocampo)
hémorraé gica – néssés casos, a PA dévé sér réduzida.
Apoé s a éstabilizaçaã o, dévémos lémbrar qué énquanto naã o Audição e música
TRONCO E CEREBELO
résolvérmos a obstruçaã o, aquéla aé réa continuaraé mal Pares cranianos (diplopia, disfagia, vertigem,..)
pérfundida. Assim, o proé ximo passo séraé a térapia Coordenação (ataxia)
antitromboé tica – a basé éé muito sémélhanté aà conduta no IAM
– poréé m, sémpré dévémos tér mais médo das complicaçoã és (é Vascularização
logo, sérémos mais consérvadorés). A préféréâ ncia éé sémpré Circulação Posterior Circulação Anterior
pélo trombolíético – rTPA – élé podé sér féito désdé qué o délta (Vértebro-basilar) (Carotídea)
t pérmita (atéé 4,5h); com PA bém controlada é sém
contraindicaçoã és. AAS/ héparina profilaé tica (para profilaxia dé
TVP naã o sé faz héparina ém dosé pléna na fasé aguda do BASILAR CARÓTIDA INTERNA
AVC) – dévém sér féitos caso naã o ténha sido féito rTPA ou soé
dépois dé 24 horas. VERTEBRAL *Cérébral antérior
Atualménté témos ainda a térapia éndovascular – o délta t = *Cérébral méé dia
atéé 6 horas, é ém casos dé oclusaã o dé grandé artéé ria. Tronco CARÓTIDA EXTERNA
Cérébélo
ABORDAGEM – PREVENÇAO SECUNDÁRIA Cérébral postérior
Depende da causa ... para définir a causa – 3 éxamés:
1) ECG POLÍGONO DE WILLIS
2) ECO
3) Dupléx scan (caroé tidas é vértébrais)
------------------------------------------------------------------------------
EMBÓLICO (45%) Cardioembólico (FA, IAM,..),
** Sué bito é maé ximo artérioémboé lico,
désdé o iníécio **
Anticoagulação plena
Sé éxténso: aguardar 14 dias! (tudo dépéndé da aé réa
isquémiada)
------------------------------------------------------------------------------
TROMBÓTICO (30%) Artérias perfurantes (lacunar < 2
** Evoluçaã o mais cm), Artéé rias dé méé dio é grandé
gradual ** calibré RAMOS PENETRANTES
Artérias lentículo-estriadas (a. cérébral méé dia)
AAS, estatina, anti-hipertensivo,... Caé psula intérna
Gaâ nglios da basé AÀ s vézés, ao fazér a TC, o sangraménto podé tér sido mais lévé,
é podé naã o sér visualizado, poréé m, dévido aà clíénica do
1º. ACHAR O LADO DA LESAÃ O ... PLEGIA OU OLHAR CONJUGADO paciénté, a suspéita ainda éé forté. Néssés casos, antés dé
PLEGIA: éé cruzada déscartar o diagnoé stico, podé-sé fazér a punçaã o lombar.
DESVIO DO OLHAR: éé para o lado da lésaã o
2º. ACHAR O VASO CULPADO ... AVALIAR A SÍNDROME Se TC normal ... PUNÇÃO LOMBAR:
1) MOTOR + SENSITIVO FACE-BRAÇO/ AFASIA/ DESVIO DO OLHAR >100. 000 hémaé cias/ mm³
CEREBRAL MÉDIA Mantéé m-sé apoé s colétas sucéssivas (atéé o 4º. Tubo)
2) MOTOR + SENSITIVO PEÚ -PERNA/ ABULIA CEREBRAL Xantocromia
ANTERIOR
3) MOTOR COMPLETO CÁPSULA INTERNA (lentículo/ O sangué, particularménté a Hb(é o hémé) saã o métabolizados
estriadas)
a bilivérdina é a bilirrubina, podéndo dar origém a pigméntos
4) DIPLOPIA, DISFAGIA, ATAXIA (tronco/ cérébélo) VÉRTEBRO-
BASILAR amarélados, assim, paciénté com HSA podé sé apréséntar com
5) DEÚ FICIT VISUAL CEREBRAL POSTERIOR líéquor amarélado (xantocroâ mico) para qué haja líéquor
xantocroâ mico éé nécéssaé rio um péríéodo dé pélo ménos 2 horas
(para qué a métabolizaçaã o possa tér ocorrido) – ém casos dé
AVE HEMORRÁGICO acidénté dé punçaã o naã o irémos éncontrar éssé aspécto
HEMORRAGIA HEMORRAGIA xantocroâ mico.
INTRAPARENQUIMATOSA SUBARACNOIDE ESCALA DE FISHER (TC)
Os néuroâ nios ao rédor da O sangraménto inicia-sé por
GRAU 1 Sem sangue
aé réa hémorraé gica saã o fora é vai adéntrando ém
comprimidos sulcos – imagém dé pérméio GRAU 2 Lâmina de sangue fina (<1 mm)
(naã o comprimé néuroâ nios) GRAU 3 Lâmina > 1mm
naã o sé éspéra um déé ficit focal GRAU 4 Hemorragia intracerebral/ ventricular
Graus 3 a 4 (particularménté 4) – saã o paciéntés dé pior
Começa com DÉFICIT FOCAL DÉFICIT FOCAL se prognoé stico.
complicar
DIAGNÓSTICO
TC dé craâ nio sém contrasté
TRATAMENTO
Suspéndér anti-hémostaé ticos
Controlé da PA:
o PA sistoé lica: 140 mmHg
o Aténtar para PIC (mantér PPC 60-80)
CIRURGIA SE HEMATOMA CEREBELAR > 3cm
CEFALEIA
CEFALEIA PRIMÁRIA x CEFALEIA SECUNDÁRIA
SINAIS DE ALARME
Início após os 50-55 anos
A pior cefaleia da vida (remete a HSA)
Súbita (quando o início é súbito= devemos pensar em
trauma ou evento vascular – o vascular que “dói” é o
hemorrágico)
Progressiva (por que o individuo desenvolve cefaleia? O
cérebro não dói! Quem é capaz de causar dor de cabeça: (1)
meninge – é inervada como toda serosa; (2) periósteo da
calota craniana; (3) grandes vasos da base possuem
inervação, logo, se estiverem inflamados, podem causar
dor. Ex.: paciente com tumor inicialmente pequeno que
começa a crescer e passa a comprimir tais estruturas
acima, mas no início ele irá recrutar poucas terminações
sensitivas. Conforme ele cresce, ele aumenta sua área de
abrangência, ativando mais terminações -> a dor aumenta
de intensidade e se torna cada vez mais frequente -> a dor
pode se tornar contínua; assim, o caráter progressivo nos
remete a alguma lesão expansiva).
Sinal neurológico focal (sinal neurológico focal = é a
representação clínica de uma lesão neurológica focal ->
existe uma agressão cerebral -> logo, a cefaleia é
secundária)
Achados sistêmicos (calafrios, febre, petéquias, rigidez de
nuca,..)
Doença sistêmica (câncer – se o paciente iniciar com podé inclusivé lévar a um sinal néuroloé gico focal (éx.: paciénté
cefaleia, devemos aventar a possibilidade de metástase; podé ficar témporariaménté cégo, hémipléé gico, dorméâ ncia
HIV – meningite, encefalite, abscessos, neoplasias) pélo corpo, éscotomas cintilantés) – quando o paciénté
História de queda ou TCE recente aprésénta éssé tipo dé crisé -> énxaquéca claé ssica (é éssés
Edema de papila sinais néuroloé gicos focais saã o chamados dé aura)
EXAMES COMPLEMENTARES ENXAQUECA CLÁSSICA (20%)
Présénça dé aura (sinal néuroloé gico focal)
“(...) O éxamé fíésico é néuroloé gico naã o apréséntar
Tratamento:
anormalidadés. A histoé ria prégréssa mostra événtos
ABORTIVO (CRISE)
sémélhantés no passado ... ” CEFALEIAS PRIMÁRIAS
Triptanos (éscolha) – agonistas 5HT1 (Ex.: suma, riza)
Analgéé sicos é AINEs
CEFALEIAS PRIMÁRIAS Métoclopramida
ENXAQUECA (MIGRÂNEA) Falha terapêutica corticoide, clorpromazina
Ségunda mais comum
Hojé éé considérado o médicaménto dé éscolha o grupo dos
Mulhérés triptanos (agonistas 5HT1 – sélétivos da sérotonina). A
Tém forté histoé ria familiar érgotamina tambéé m éé um agonista, poréé m, naã o sélétiva.
Podé-sé fazér analgéé sicos é AINEs.
A énxaquéca éé muito mais do qué dor dé cabéça. A dor dé Cuidado com a préscriçaã o dé médicaménto abortivo para crisé
cabéça éé um dos sintomas da énxaquéca, é podémos tér uma dé énxaquéca – o paciénté podé désénvolvér céfaléia croâ nica
crisé dé énxaquéca sém dor dé cabéça (émbora naã o séja diaé ria por abuso dé analgéé sicos. Assim, o limite máximo é de
comum). O céé rébro do énxaquécoso éé um céé rébro duas vezes (duas doses) por semana.
hipéréxcitaé vél -> qualquér mudança dé homéostasé éé capaz dé EÚ importanté abortar a crisé o mais raé pido possíévél para qué
irritar éssé néuroâ nio (aliméntos, mudança dé témpératura, as médicaçoã és naã o précisém sér récorréntéménté
sono,..). Um fator déséncadéanté muito importanté éé a administradas.
ménstruaçaã o (altéraçaã o hormonal). Essé néuroâ nio
hipéréxcitaé vél coméça a libérar NTs dé forma incorréta, séndo PROFILÁTICO (>3-5 crises/mês)
qué um dos principais éé a sérotonina -> éssa déscarga dé Betabloqueador (éscolha) – éx.: aténolol. Propranolol
libéraçaã o hormonal chéga atéé os néuroâ nios qué inérvam os
Antidépréssivos tricíéclicos – éx.: amitriptilina,
vasos -> procésso vascular inflamatoé rio -> dor (dor pulsaé til ou
nortriptilina
latéjanté)
Bloquéadorés dos canais dé caé lcio – éx.: flunarizina
Anticonvulsivantés – éx.: valproato, topiramato
CEFALEIA TENSIONAL
DOR
Pulsátil/ latejante Mais comum
Unilateral Mulhérés
Piora com movimento O fator déséncadéanté mais importanté: éstréssé
Moderada / forte/ incapacitante
Duração de 4 a 72 horas Nésté caso tambéé m éxisté uma altéraçaã o dé
néurotransmissorés.
Isso éé uma conséquéâ ncia da altéraçaã o dé NTs dé um céé rébro
hipéréxcitaé vél -> éssa altéraçaã o tambéé m léva a outros sintomas DOR
associados: paciénté fica irritado, naã o conségué sé concéntrar, Opressiva
bocéjar constantéménté, répétitivo (répété a pérgunta vaé rias Bilateral
vézés), .. a énxaquéca incapacita a vida do paciénté (barulho, Leve a moderada (naã o incapacita)
luz, chéiros, podém irritar o paciénté). Dura: 30 minutos a 7 dias
O sono podé ajudar na régulaçaã o dos néurotransmissorés.
A sérotonina éé produzida tambéé m pélas céé lulas SINTOMAS ASSOCIADOS
éntérocromafins intéstinais –> éssé ségménto gastrointéstinal Hiperestesia e hipertonia da musculatura
tambéé m podé sér afétado com a désrégulaçaã o dos NTs -> pericraniana
paciéntés com énxaquéca podém tér gastroparésia (naé uséas é
voâ mitos duranté a crisé); crianças ém éspécial, podém Tratamento:
apréséntar quadro dé dor abdominal ABORTIVO (CRISE): analgéé sicos é AINH
PROFILÁTICO (>15 dias crise/mês): amitriptilina –
SINTOMAS ASSOCIADOS nortriptilina
Náuseas
Vômitos CEFALEIA EM SALVAS
Fotofobia Rara
Fonofobia Etilismo TRIGEÊ MEO-DISAUTONOÊ MICA
Homéns
Obs.: dica dé prova: mulhér/ céfaléia latéjanté é com naé uséas
= énxaquéca. DOR
“Facada”
Podémos tér vasos mais dilatados duranté a crisé (cujas aé réas Unilateral/ periorbitária
irrigadas iraã o récébér mais sangué – dévido aà ménor Insuportável
résistéâ ncia vascular). Na crisé térémos tambéé m altéraçaã o dé Duração: 15 a 180 min
fluxo cérébral – algumas aé réas podém récébér ménos sangué
dé modo a causar um sofriménto néuronal duranté a crisé, qué
SINTOMAS ASSOCIADOS raé pida, dé modo qué o néuroâ nio naã o podéraé sér nutrido
Hiperemia conjuntival, lacrimejamento, congestão adéquadaménté -> rébaixaménto do níévél dé consciéâ ncia. O
nasal, sudorese facial, miose, ptose e edema auménto da PIC tambéé m coméça a comprimir éstruturas qué
palpebral saã o inérvadas -> céfaléia sué bita é déscrita como a pior da vida.
Como néstés casos o paréâ nquima éstaraé ‘limpo’, naã o saã o
** Faz diagnoé stico diféréncial com as céfaléias sécundaé rias – comuns sinais néuroloé gicos focais, por outro lado, o sangué no
HSA, trombosé dé séio cavérnoso, méningité – priméira crisé + éspaço subaracnoidé iraé causar uma irritaçaã o – rigidéz dé nuca
sinal focal indicar éxamé dé imagém. (aparécé ém 24h).
Isolamento ?
Isolamento respiratório (gotícula -> máscara cirúrgica) –
primeiras 24h do tratamento – a gotíécula éé uma moléé cula
grandé/pésada, assim, a gravidadé rapidaménté a joga para
baixo, dé modo qué éla alcança distaâ ncias dé atéé 1 métro (jaé o
aérossol éé uma moléé cula péquéna, capaz dé subir é sé éspalhar
dé forma muito mais faé cil no ambiénté -> a maé scara cirué rgica
naã o éé suficiénté, pois séus poros saã o muito grandés, séndo
nécéssaé ria a maé scara N95 ou “bico dé pato” -> éx.: TB)
** O isolamento só tem benefício para Haemophilus e
Meningococo ** -> saã o os mésmos para os quais séraã o
utilizados a quimioprofilaxia
Outros achados: Obs.: por dué vida ou por gravidadé = bioé psia !
Piué ria Quando indicar a biópsia?
Cilindros célularés: hémaé ticos é piocitaé rios ANUÚ RIA / IR ACELERADA
Protéinué ria subnéfroé tica: 150mg – 3,5g/24h OLIGUÚ RIA > 1 SEMANA (Pela SBP: > 72HORAS)
Auménto dé uréia é créatinina (sé oligué ria prolongada) HIPOCOMPLEMENTEMIA > 8 SEMANAS
Na síndrome nefrítica temos uma inflamação glomerular – os
PROTEINUÚ RIA NEFROÚ TICA
glomérulos são microscópicos assim, não teremos os sinais HAS ou HEMATÚRIA MACRO > 6 SEMANAS (SBP)
flogísticos clássicos da inflamação, mas sim um infiltrado de células EVIDEÊ NCIA DE DOENÇA SISTEMA
inflamatórias. Tudo começa por uma inflamação (condição Microscopia óptica: PROLIFERATIVA DIFUSA – éé uma lésaã o
autoimune, infecciosa, neoplásica, idiopática) as células inéspécíéfica (a LES por éxémplo, podé dar um aspécto
inflamatórias obstruem as fendas de filtração oligúria sémélhanté)
gradualmente o indivíduo torna-se mais congesto. Na síndrome
nefrótica o paciente tem edema por hipervolemia. Devido ao Microscopia eletrônica: GIBAS (HUMPS/ CORCOVAS) -
processo inflamatório na via urinária teremos a presença de piúria dépoé sitos éléé tron-dénsos (dépoé sitos subépitéliais dé Igs,
(leucocitúria). As células tubulares secretam diariamente uma imunocompléxos)
proteína chamada de Proteína de Tamm Horsfall , que acabam
Tratamento:
sendo moldadas na forma do túbulo – essas proteínas acabam
“grudando” em células/ hemácias presentes ao longo de seu REPOUSO RELATIVO
percurso (formando os cilindros). Os cilindros piocitários são RESTRIÇAÃ O HIDROSSALINA Na maioria é o suficiente
característicos da nefrite intersticial. No glomérulo, temos DIUREÚ TICOS (furosémida)
caracteristicamente os cilindros hemáticos. Esses pacientes VASODILATADORES (hidralazina, antagonistas dé caé lcio)
também podem perder proteína pela urina – em uma faixa DIAÚ LISE (sé nécéssaé rio)
subnefrótica. E, diante de uma oligúria prolongada, poderemos ter ANTIBIOÚ TICOS (pénicilina, macrolíédéo) - o antibioé tico
aumento das escórias nitrogenadas. naã o préviné a GNPE/ naã o évita formas gravés/ naã o évita
novos épisoé dios – poréé m, atb dévé sér féito para
érradicar as cépas néfritogéâ nicas é évitar a disséminaçaã o
na comunidadé.
GLOMERULONEFRITE PÓS-ESTREPTOCÓCICA
(GNPE)
*EÚ o grandé éxémplo déntro da síéndromé néfríética* ALTERAÇÕES ASSINTOMÁTICAS
Definição: séquéla dé cépas néfritogéâ nicas dé estrepto beta- *O grandé éxémplo: Doença de Berger (glomérulopatia
hemolítico do grupo A primaé ria mais comum*
FARINGOAMIGDALITE
PIODERMITE DOENÇA DE BERGER
(Nefropatia por IgA)
FARINGOAMIGDALITE PIODERMITE
1-3 sémanas 2-6 sémanas - contato com as Em todo momento de grande estresse predisposição a
Mais comum nos mésés frios céé lulas dé défésa éé mais secretar e depositar Imunoglobulina do tipo A no mesângio. O
démorado (pois a infécçaã o mesângio está muito próximo do capilar, por isso que diante de
éstaé na pélé) lesão mesangial teremos a hematúria.
Mais comum nos mésés mais
quéntés Quadro clínico:
15-40 anos
Infecção esteptocócica depois da infecção são gerados acs
Origem asiática
contra o estrepto são formados complexos imunes capazes de
Logo após infecção * ..
lesar os glomérulos.
(*) Nésté caso naã o témos péríéodo dé incubaçaã o – a altéraçaã o éé
Quadro clínico: sincroâ nica aà infécçaã o
5-12 anos ... com síndrome nefrítica pura *
*(hématué ria+ HAS+ édéma) HEMATÚRIA MACRO INTERMITENTE (50%)
OLIGÚRIA (mélhora ém 2-3 dias/ até 7 dias) (hématué ria – nada – hématué ria)
COMPLEMENTO (C3) (dura até 8 semanas) ------------------------------------------
HEMATÚRIA MICROSCÓPICA (atéé 1-2 anos) HEMATÚRIA MICRO PERSISTENTE (40%)
PROTEINÚRIA LEVE (atéé 5 anos) (Déscobérta ocasional)
------------------------------------------
Diagnóstico: Ausénté na SÍNDROME NEFRÍTICA (10%)
piodérmité ém Diférénça para GNPE: COMPLEMENTO NORMAL
1. Houvé faringité ou piodérmité récénté? atéé 50%
2. O péríéodo dé incubaçaã o éé compatíévél?
O que paciente que faz Berger com síndrome nefrítica -> dx
3. A infécçaã o foi éstréptocoé cica?
diferencial com GNPE -> Berger ocorre logo após a infecção
Anti-estreptolisina O (ASLO) (não tem o período o incubação) – em alguns casos pode levar
Anti-DNAse B alguns dias para que a alteração apareça; além disso, embora
Sé a fonté infécciosa foi uma piodérmité (a pélé sérvé para possa ser viral, a doença de Berger também pode ser deflagrada
défésa –> tém énzimas como as péroxidasés –> ém contato por uma infecção por estrepto -> a melhor diferença entre elas
com a bactéé ria élas inativam a éstréptolisina O –> o organismo
é que as doenças primárias do rim geralmente não consomem
complemento !
Diagnóstico:
IgA séé rica + dépoé sitos dé IgA na pélé
Bioé psia rénal: protéinué ria >1g/dia, aparéciménto dé HAS
ou dé insuficiéâ ncia rénal
(bioé psia -> dépoé sitos dé IgA no mésaâ ngio)
Tratamento:
Maioria: consérvador IECA (albuminué ria)/ éstatina/
oâ méga-3 (?)
Gravés: corticoidé +/- ciclofosfamida
Doença de Berger
Jovém asiaé tica, hématué ria glomérular assintomaé tica, sém
infécçaã o éstréptocoé cica é complemento NORMAL
Caso clíénico 2:
Lésaã o rénal (= Bérgér) + pué rpura/ artralgias/ dor abdominal
(= vasculité)
“Bérgér sistéâ mica” = pué rpura dé Hénoch Schonléin
Obs.:
DISTÚRBIOS ESPECÍFICOS
Clearance de creatinina = (140 – idade) x peso
72 x Cr plasmática
Maniféstaçoã és uréâ micas saã o éspéradas quando cléarancé < 30
mL/min
NEFRITE INTERSTICIAL CRÔNICA (NIC)
INFLAMAÇÃO FIBROSE + ATROFIA
(perde função tubular)
Causas: évoluçaã o da NIA, gota, chumbo
DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS E
ÁCIDO-BÁSICO
Distúrbios do sódio
Na+ (EXTRACELULAR)
K+ Na+
K+
(NORMAL: 135-145 mEq/L)
Na+ ÁGUA
ADH (réténçaã o dé aé gua livré)
HIPONATREMIA HIPERNATREMIA
ÁGUA ÁGUA
ADH ADH
Abordagem da hiponatremia
1. Checar a osmolaridade plasmática
Osm = 2x Na + Glicose/18 + Ureia/6
(normal: 290 mOsm/L) Pulmoã és: Legionella, oat céll
Obs.: osmolaridadé éfétiva – naã o éé incluíéda a uréia Outras: HIV, cirurgia
Hiponatremia é hipo-osmolar – com 2 exceções:
Glicémia >> hiperosmolar ADH >> réténçaã o dé aé gua livré >> diluiçaã o do soé dio.
Lipíédéos/ protéíénas >> isosmolar (ocorré nésté Sé o paciénté éstaé réténdo aé gua, por qué naã o éstaé
caso uma léitura érrada por parté do aparélho) hipérvoléâ mico? Réténçaã o dé aé gua >> auménto do
2) Avaliar a volemia rétorno vénoso (hipérvolémia transitoé ria) >> disténsaã o
HIPOVOLEMIA: sangraménto, pérda GI, urinaé ria - do aé trio >> péptíédéo natriuréé tico atrial >> pérda do
mecanismo mais comum éxcésso dé aé gua >> a urina do paciénté com SIADH éé
marcanté, pois o éstíémulo natriuréé tico éstimula
SF0,9%
libéraçaã o dé soé dio é aé gua é tambéé m dé aé cido ué rico >>
HIPERVOLEMIA: ICC, cirrosé, insuficiéâ ncia rénal.. hipouricémia (aé cido ué rico baixo no sangué).
NORMOVOLEMIA: SIADH, éndoé crinas
(hipotiréoidismo, insuficiéâ ncia suprarrénal) ADH = hipervolemia transitória ....
Restrição hídrica ANP = natriurese
Furosemida (para rétirar aé gua livré)
Vaptans (antagonistas ADH) URINA: ácido úrico, sódio e osmolaridade
(obs.: soé dio é osmolaridadé urinaé ria
Imaginé um néuroâ nio dé um paciénté com hipoNa+ : nos désproporcionalménté élévados ém rélaçaã o aà natrémia
priméiros dias qué o paciénté fica hiponatréâ mico, sé o plasmaé tica)
néuroâ nio nada fizéssé, o qué acontécéria éé qué o *NORMOVOLEMIA*
néuroâ nio sofréria édéma com postérior hipérténsaã o SÍNDROME CEREBRAL PERDEDORA DE SAL:
intracraniana é oé bito. Para qué isso naã o ocorra, para Pénsar ém lésoã és do: SNC
téntar sé adaptar, o néuroâ nio ténta sé équilibrar com o BNP (peptídeo natriurético cerebral) = NATRIURESE
méio, éliminando osmoé litos (sorbitol) qué atraiam aé gua
(isso léva cérca dé 48h). Esté paciénté naã o tém o éxcésso dé ADH qué o paciénté
Caso o Na+ for réposto dé forma muito raé pida, o méio com SIADH tém >> o paciénté com síéndromé cérébral
muito concéntrado “rouba” a aé gua do néuroâ nio – ao pérdédora dé sal apénas pérdé >> HIPOVOLEMIA
sofrér uma désidrataçaã o sué bita >> désmiélinizaçaã o
osmoé tica (antiga miélinoé lisé pontinha)
CONDUTA: TALASSEMIA
(1) Investigar a causa Defeito na quantidade de globina
Crianças: desmame precoce, ancilostomíase (eosinofilia) 4 HEME + 4 GLOBINA >> HEMOGLOBINA
Adultos: hipermenorreia, perda gastrointestinal crônica de A principal Hb circulante é a Hemoglobina A (97%) –
sangue (essa perda é tão importante que diante de um 2 cadeias alfa + 2 cadeias beta
indivíduo >50 com anemia ferropriva = solicitar colonoscopia (essa é a hemoglobina “boa”, que é aquela que entrega oxigênio
e endoscopia digestiva alta). adequadamente para os tecidos, e que passa a predominar em
>50 anos e anemia ferropriva = colonoscopia + EDA indivíduos normais a partir dos 6 meses de idade).
(2) Iniciar sulfato ferroso Existem alguns genes que codificam outras cadeias de globina
Dose: 300mg (ou 60mg de ferro elementar) 3 vezes ao dia (delta, gama) – assim, temos também outros tipos de
Como avaliar a resposta: contagem de reticulócitos (a hemoglobina:
medula óssea irá voltar a responder – deve ser feita dentro HbA2 (2 cadeias alfa + 2 cadeias delta) = 2%
de 5 a 7 dias do início do tratamento) HbF (2 cadeias alfa + 2 cadeias gama) =1%
Duração: 6 meses a 1 ano (ou ferritina > 50ng/mL)
cadeia : BETA-TALASSEMIA
cadeia : ALFA-TALASSEMIA
CONGÊNITA ADQUIRIDA
HEMÓLISE Membrana (esferocitose) Hiperesplenismo
Enzima (defic G6PD) Fragmentação (SHU)
ANEMIA + ICTERÍCIA – LITÍASE BILIAR – ESPLENOMEGALIA Hemoglobina Hemoglobinúria paroxística
CRISES ANÊMICAS: (falciforme/ talassemia) noturna (hemólise +
Sequestro esplênico (falcêmicos, <2 anos, + grave!) pancitopenia +trombose)
Crise aplásica (parvovírus B19)
Crise megaloblástica (deficiência de folato)
Hiper-hemolítica (rara)
PTI Tratamento:
Púrpura Trombocitopênica Imune Inicialménté: Désmopréssina (DDAVP)
Nos casos mais gravés: Fator 8/ Crioprécipitado/
PLAQUETOPENIA E MAIS NADA !
Plasma
- Idiopática (crianças): infécçaã o réspiratoé ria préé via
- Secundária: HIV, LES, droga (héparina),.. – a
principal causa dé trombocitopénia por droga éé a HEMOSTASIA SECUNDÁRIA
héparina EXTRÍNSECA COMUM INTRÍNSECA
Tratamento: (TAP) (TAP+PTTa) (PTTa)
- Maioria – obsérvar !
- Plaquétas < 20 mil ou <30mil + sangraménto VIA EXTRÍNSECA (TAP) ------------------ FATOR 7
mucoso: corticoide VO (prédnisona 1-2mg/kg/dia) CUMARÍNICO (WARFARIN)
- Sangraménto gravé (SNC, GI): Corticoide IV + Ig fatores vitamina K dependentes (2,7,9 é 10) –
polivalente IV (em casos extremos: plaquetas – déntré éstés fatorés, o mais sénsíévél éé o 7 (méia-vida
mas lémbrar qué as plaquétas naã o saã o a basé do mais curta),assim, o TAP altéra mais rapidaménté
trataménto – a plaquéta transfundida éé logo do qué o PPTa dianté do uso dé warfarin.
déstruíéda pélos anticorpos circulantés) proteínas C e S (anticoagulantes endógenos) –
- Réfrataé rios: esplenectomia/ rituximab podé tér éféito proé -tromboé tico
Necrose cutânea hemorrágica
Eféito proé -tromboé tico do Warfarin: warfarin inibé a
síéntésé das protéíénas C é S (anticoagulantés
éndoé génos)
Para évitar: iniciar héparina junto com o warfarin
(néutraliza o éféito proé -coagulanté)
Qual a trombofilia héréditaé ria fréquéntéménté
associada a éssa condiçaã o: déficiéâ ncia dé protéíéna C
TROMBOFILIAS
Tríade de Virchow:
éstasé + lésaã o éndotélial + hipércoagulabilidadé
Adquiridas: câncer, puerpério, síndrome
nefrótica, SAF
Hereditárias:
o Fator V de Leiden (resistência à proteína C –
mais comum)
o Mutação no gene da protrombina
o Deficiência de anticoagulantes (ATII, ptn C,S)
o Hiperhomocisteinemia (arterial e venosa)
ARTRITES
Atualizações:
Sé hémorragia gravé ou cirurgia dé émérgéâ ncia
ém paciénté anticoagulado com dabigatran, POLIARTRITE 4 ou mais articulações
podé-sé alcançar a raé pida révérsaã o do éféito MONO/OLIGOARTRITE No máximo 3 articulações
anticoagulanté, usando um anticorpo
monoclonal contra éssa droga (idarucizumab). POLIARTRITE
Situaçoã és sémélhantés com usuaé rios dé anti- FEBRE REUMÁTICA Migratória, grandes articulações
fator Xa, naã o haé antíédodo éspécíéfico, séndo a COLAGENOSES Migratória, pequenas articulações
conduta: suspéndér a droga, usar carvaã o (artrite lúpica)
ativado péla via oral, agéntés antifibrinolíéticos é ARTRITE GONOCÓCICA Lesão cutânea
concéntrado dé compléxo protrombíénico. (fase inicial)
ARTRITE REUMATOIDE Aditiva, pequenas articulações
SÍNDROME Parece AR - mas não fecha critérios
REUMATOIDE para AR
ARTRITE REUMATOIDE
Mulher de meia idade (35-55 anos)
PATOGENIA
Idiopática
O que se conhece é uma participação imunológica:
FATOR REUMATOIDE
ANTI-CCP (anti-peptídeo citrulinado cítrico) reumatoide + pneumoconiose dos mineradores de
CITOCINAS (TNF-alfa) carvão)
MONOARTRITE
CRITÉRIOS DE JONES ARTRITE IDIOPÁTICA <16 anos
MAIORES Poliartrite JUVENIL
Cardite clínica/ subclínica (ecocardiograma) SÍNDROME DE REITER Artrite + uretrite + conjuntivite
Nódulos subcutâneos ARTRITE GOTOSA Podagra, fator precipitante
Eritema marginado OSTEOARTROSE >50 anos, quadro crônico
Coreia de Sydenham ARTRITE SÉPTICA
MENORES Poliartralgia GONOCÓCICA
(fase tardia)
Febre (= ou >38,5º.C)
ARTRITE SÉPTICA NÃO
VHS e/ou PCR
GONOCÓCICA
Intervalo PR (S. aureus)
(*) Se moderado ou alto risco:
Poli/monoartrite ou poliartralgia
Febre (= ou > 38º.C) JOVEM + MONO/OLIGOARTRITE
Artrite gonocócica
DIAGNÓSTICO Síndrome de Reiter
2 maiores OU + Infecção recente estreptocócica
ARTRITE MUITO INFLAMATÓRIA (ERITEMA INTENSO)
1 maior e 2 menores (anticorpos, cultura, antígeno)
= ARTROCENTRESE
Obs.: a grande exceção: Coreia de Sydenham - mesmo seu
Artrite gotosa
aparecimento isolado permite o diagnóstico de um surto agudo
Artrite séptica (gonocócica ou não)
de febre reumática (não necessita de outros critério maior, nem
ARTRITE SÉPTICA Colchicina (por pelo menos 3 dias)
Após: redução da uricemia:
Gonocócica Não gonocócica
o Redução da síntese: alopurinol
(N. gonorrhoeae) (S. aureus)
o Aumento da eliminação: uricosúricos (ex: probenecida)
Clínica 1ª fase: poliartrite + Já inicia com
lesão de pele monoartrite Obs.: alopurinol, uricosúricos e AAS: não devem ser iniciadas na
2ª fase: monoartrite crise, pois variam a uricemia, porém, caso o paciente já faça uso
Tratamento Ceftriaxone 7-10 dias Oxacilina 3-4 semanas crônico de tais medicações, as mesmas não devem ser suspensas.
*Artrocentese: turvo, glicose baixa, proteínas altas, leucócitos: 10
mil a 100 mil
MONOARTRITE CRÔNICA
ARTRITE GOTOSA Osteoartrose
Artrite idiopática juvenil (AIJ)
FISIOPATOLOGIA E CLÍNICA
Artrite tuberculosa monoartrite crônica em jovem
HIPERURICEMIA O ácido úrico em níveis elevados no Artrite fúngica
ASSINTOMÁTICA sangue começa a se precipitar
(>7mg/dl) (precipitação de cristais de ácido úrico
Conduta diagnóstica: ARTROCENTESE (cultura: BK e fungo)
nas articulações) apenas 5%
Artrite tuberculosa: esquema RIPE por 6 meses
caminham para gota
ARTRITE Leucócito intra-articular fagocita
GOTOSA AGUDA cristais de ácido úrico liberação de ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL
citocinas inflamatórias inflamação
< 16 anos com artrite > 6 semanas
Reação ao ácido artrite
úrico O cristal de ácido úrico que é precipitado
precipitado após na articulação, é precipitado na forma de FORMA DOENÇA DE STILL FORMA
PAUCIARTICULAR POLIARTICULAR
variar uricemia tofos gotosos; porém, esses tofos não
ou após trauma podem ser fagocitados, assim, algo ≤ 4 articulações Forma sistêmica >4 articulações
articular precisa ocorrer (fator precipitante) para
que esses tofos sejam destruídos e FORMA Forma mais comum
permitam então a fagocitose – ex.: PAUCIARTICULAR Meninas ≤4 anos
trauma articular, alterações na uricemia FR(-)/ VHS normal
(álcool -> reduz a excreção urinária de Se FAN(+): uveíte anterior
ácido úrico; ingestão de grande FORMA Semelhante à AR do adulto
quantidade de arne, alopurinol) POLIARTICULAR Meninas > 10 anos
GOTA Período sem crise ... FR variável/ VHS
INTERCRÍTICA Se FAN(+): uveíte anterior
DOENÇA DE STILL Febre
MARCOS Rash de cor salmão (tronco)
Fator precipitante (varia uricemia/ trauma) Artrite
Podagra (na gota: quanto mais distal, mais típico de gota)
Monoartrite muito intensa (diagnóstico diferencial com
artrite séptica) – essa intensidade traz uma obrigatoriedade
de realização de artrocentese (obs.: na prática isso nem
sempre é feito; porém, na prova, por mais característico que
seja o quadro de artrite gotosa, é necessária a realização de ARTRITE REATIVA
artrocentese) FISIOPATOLOGIA
Processo infeccioso à distância
DIAGNÓSTICO Intestinal: Shiguella, Salmonella,..
ARTROCENTESE Genital (uretrite/ cervicite): Chlamydia trachomatis
Cristais no interior de leucócitos com birrefringência negativa
sob luz polarizada Protótipo: SÍNDROME DE REITER
Tríade clássica: ARTRITE + URETRITE / CERVICITE + CONJUNTIVITE
Obs.: aspecto leitoso
Outros achados: dactilite, balanite circinada e ceratoderna
TRATAMENTO
blenorrágico
INTERROMPER A CRISE:
Tratamento:
Não fazer alopurinol (e nenhuma outra droga que promova
- Sintomáticos
variação da uricemia)
- Erradicar clamídia: doxicilina ou azitromicina
AINEs (indometacina, naproxeno) – não usar AAS (promove
variação da uricemia)
Colchicina – não é obrigatório, mas promove benefício COLAGENOSES
adicional; atua sobre o citoesqueleto, “paralisando” o Colagenoses: doença auto-imune em que o paciente produz
leucócito anticorpos contra o tecido conjuntivo.
Obs.: o paciente irá sair da crise com ou sem medicação
---------------------------------------------------------------------------------------
-
PREVENIR A RECIDIVA:
Afastar fatores de risco (álcool, tiazídico,..)
1. Lúpus eritematoso sistêmico (LES) serosites). Obs.: o lúpus discoide às vezes é tratado com
2. Esclerodermia talidomida.
3. Miopatias inflamatórias idiopáticas (dermato/polimiosite) Lúpus moderado: quando atinge células sanguíneas. Nesses
4. Síndrome de Sjögren casos a terapêutica é imunossupressora – corticoide
5. Doença mista do tecido conjuntivo (DMTC) sistêmico em dose imunossupressora.
As colagenoses em termos clínicos são muito diferentes umas das Lúpus grave: quando tem manifestações renais/
outras – e a forma de ataque dos anticorpos é a grande neurológicas. Neste caso também é necessária
responsável por essa diferenciação. imunossupressão.
NEFRITE LÚPICA
ANTI-CENTRÔMERO
Mais comum e mais grave: classe IV (nefrite difusa) CUTÂNEA LIMITADA:
Manifestação com síndrome nefrótica: classe V (nefrite VISCERAL (<5%)
membranosa)
Síndrome nefrótica mais suscetível a eventos trombóticos (*) Esses nomes dizem respeito à forma como a pele é envolvida.
ex.: trombose de veia renal (forte dor lombar, piora da Na cutânea difusa, a pele pode ser acometida em qualquer
função renal, hematúria) território. Na cutânea limitada, a lesão de pele é restrita a
O anticorpo anti-DNAdh é o que mais se associa à localizações mais distais / periféricas. E, na forma visceral, a pele
ocorrência de nefrite – e essa agressão geralmente não é acometida.
consome as proteínas do sistema complemento – a única
exceção a essa regra laboratorial é a nefrite lúpica classe V
MANIFESTAÇÕES
ESCLERODACTILIA: fibrose dos dedos das mãos (isso ocorre
LES E OS AUTO-ANTICORPOS ao longo de anos) – no início, o que se percebe é a perda do
Anti-nucleares: FAN (indica que no organismo do indivíduo ‘enrugamento’ da pele sobre as articulações
existe pelo menos 1 anticorpo antinuclear – assim, deve-se interfalangianas; com o tempo, a fibrose/ retração pode
fazer um painel para descobrir qual ou quais foram evoluir com a chamada “mão em garra”. Podem ocorrer
responsáveis pela positivação do exame – ver abaixo os também úlceras nas pontas dos dedos, o que induz a
principais) reabsorção da falange distal (em outras palavras, temos um
Anti-citoplasmáticos: ANTI-P (associado à psicose lúpica) encurtamento dos dedos)
Anti-membrana: ANTI-HEMÁCIA (anemia hemolítica), ANTI- MÃO EM GARRA/ ÚLCERAS/ ENCURTAMENTO DOS DEDOS
LINFÓCITO (leucopenia/linfopenia), ANTI-PLAQUETA
(plaquetopenia), ANTIFOSFOLIPÍDIO (SAF), ANTINEURÔNIO
FÁSCIES DA ESCLERODERMIA: afinamento do nariz (pela
(convulsão)
retração da pele); os dentes ficam à mostra, e, a retração da
pele é tão importante a ponto de não permitir a abertura da
ANTINUCLEARES – FAN boca - microstomia
(1) Anti-DNAdh: mais associado à nefrite lúpica/ é o segundo
MICROSTOMIA, AFINAMENTO DO NARIZ
mais específico para LES
(2) Anti-histona: associado ao lúpus farmacoinduzido CALCINOSE: calcificação do subcutâneo – às vezes é tão
(Síndrome Lupus Like) grave que pode ser vista a olho nu
(3) Anti-ENA: TELANGIECTASIAS: dilatações vasculares (ex.: em mucosa
Anti-Sm: mais específico para LES labial - vários vasos sofreram vasoconstrição os vasos
Anti-RNP: doença mista do tecido conjuntivo remanescentes sofreriam uma vasodilatação
Anti-Ro (anti-SSA): associa-se a ocorrência de lúpus compensatória)
neonatal (maior facilidade para atravessar a barreira FENÔMENO DE RAYNAUD: vasoconstrição – Raynaud
útero-placentária lesões do tecido elétrico de condução clássico é descrito como uma vasoconstrição transitória
cardíaco – BAVT); é um dos dois anticorpos da síndrome com alteração trifásica dos dedos das mãos.
de Sjögren Com frequência temos alguns fatores que induzem a
Anti-La (anti-SSB): associado à uma proteção contra a ocorrência dessa vasoconstrição, como frio, tabagismo.
nefrite lúpica; é outro anticorpo associado à síndrome de 1. PALIDEZ
Sjögren 2. CIANOSE
3. RUBOR
ESCLERODERMIA
Obs.: existe o fenômeno de Raynaud secundário a algumas
EPIDEMIOLOGIA doenças (sendo que o mais comum é o secundário à
esclerodermia), bem como pode ser primário – neste caso é
Mulheres de meia idade (35-55 anos)
chamado de Doença de Raynaud
FISIOPATOLOGIA
O ataque é insistente, permanente e ininterrupto – com necrose
LESÕES DE ÓRGÃOS INTERNOS – ESÔFAGO
e consequente FIBROSE do tecido conjuntivo. Fibrose é processo
de cicatrização.
REFLUXO/ DISFAGIA DE CONDUÇÃO
Disfunção de musculatura lisa do esôfago (esfíncter esofágico QUADRO CLÍNICO
inferior): refluxo/ disfunção da musculatura lisa do corpo do Sintomas constitucionais
esôfago: disfagia de condução. Relacionados aos vasos acometidos
(*) Neste caso, devemos intervir na fase de alveolite (TC: Obs.: vasculites predominam em homens, com exceção das de
imagem em vidro fosco) – tratamento com imunossupressores, grande calibre, que predominam em mulheres.
pois uma vez que o processo tenha evoluído com fibrose, não há
qualquer terapêutica que possa reverter o processo. DIAGNÓSTICO - LABORATÓRIO
VHS e PCR
DIAGNÓSTICO Anemia normo-normo (anemia de doença crônica)
CLÍNICA + ANTICORPOS + CAPILAROSCOPIA DO LEITO UNGUEAL Leucocitose
plaquetas
Lembrar: ASSOCIAÇÃO COM LESÃO
TRATAMENTO ANCA* GLOMERULAR
Depende da complicação
(Raynaud, rim, esôfago, alveolite, HAP,..)
(*) Existe um ac em vasculite que é especialmente importante,
pois se associa à ocorrência de 3 vasculites.
ANCA = anticorpo anti-citoplasma de neutrófilo.
RESUMINDO Diante de um ANCA positivo imunofluorescência (aponta onde
DIFUSA RIM/ TOPOISOMERASE 1/ ALVEOLITE existem acs “grudados” seja em uma célula ou em um tecido)
LIMITADA CREST/ ANTICENTRÔMERO/ HIPERTENSÃO ARTERIAL para saber qual o padrão de ANCA; os principais padrões são: C-
PULMONAR ANCA (padrão citoplasmático) e P-ANCA (padrão perinuclear).
O ANCA tem uma predileção muito forte por glomérulos, assim,
VASCULITES devemos lembrar uma associação com lesão glomerular
C-ANCA P-ANCA
Vasculites primárias Granulomatose de Wegener Poliangeíte microscópica
Churg-Strauss
Existe um processo imunológico que ataca o vaso,
desencadeando um processo de inflamação (pode ser por
leucócitos que atacam vasos, por anticorpos que atacam vasos, DIAGNÓSTICO – CONFIRMAÇÃO
imunocomplexos depositando-se nos vasos). Esse processo imune BIÓPSIA (vaso ou da estrutura por ele irrigada)
no entanto, é idiopático. ANGIOGRAFIA (em casos de vasos de grande calibre nos
quais a biópsia não é possível).
Vasculites primárias
Lesão: processo imune gerando inflamação Vasculites de grandes vasos
Vasculites de grandes vasos geralmente não se espera comprometimento glomerular)
TAKAYASU TEMPORAL* Sintomas gastrointestinais (angina mesentérica)
IDADE MULHERES JOVENS MULHERES IDOSAS Dor testicular
ARTÉRIA SUBCLÁVIA, CARÓTIDA E TEMPORAL Lesão cutânea (livedo, nódulo, úlcera)
RENAL -------------------------------------------------------------------------------
*Caract: acometimento é Diagnóstico:
mais intenso do lado Biópsia (nervo, pele, testículo) -> onde houver manifestação
esquerdo
Angiografia -> em caso de ramos de artéria mesentérica/
CLAUDICAÇÃO MEMBROS SUPERIORES MANDÍBULA ramos iniciais de artéria renal (vasos nobres que não
LESÃO GRAVE HAS RENOVASCULAR CEGUEIRA permitem sua biópsia)
(por estenose de aa. (pelo acometimento do
renais) ramo oftálmico da a. PAN POUPA PULMÃO/ PAN POUPA GLOMÉRULO
temporal) Obs.: a PAN é o protótipo das vasculites de médio calibre.
DETALHE COARCTAÇÃO REVERSA CEFALEIA Um algo a mais ...
(coarctação de aorta: VHS (>100)
redução de fluxo para FEBRE INDETERMINADA CRIOGLOBULINEMIA
mmii/ coarctação reversa: Pode ser secundária à: HEPATITE C
redução de fluxo para os
CONSOME COMPLEMENTO
mmss)
DIAGNÓSTICO
Clínica: PÚRPURA PALPÁVEL, Raynaud, artralgia,..
AORTOGRAFIA BIÓPSIA
TRATAMENTO CORTICOIDE CORTICOIDE
REVASCULARIZAÇÃO (resposta dramática!)
(avaliar necessidade) DOENÇA DE KAWASAKI
(*) Arterite temporal = arterite de células gigantes Epidemiologia: meninos 1-5 anos
------------------------------------------------------------------------------
Critérios diagnósticos: 5 dos 6
(1) Febre por mais de 5 dias
(2) Congestão ocular
(3) Alteração oral
(4) Linfadenopatia cervical
(5) Exantema polimorfo
(6) Alteração de extremidades (edema indurado de mãos e pés
que evolui com descamação)
-------------------------------------------------------------------------------
Complicação: ANEURISMA DE CORONÁRIA
-------------------------------------------------------------------------------
Tratamento: os primeiros dez dias de Kawasaki são os de mais
intensa inflamação – e onde a intervenção é mais importante –
até o 10º. dia deve ser feita uma dose de IMUNOGLOBULINA IV,
e durante os 10 primeiros dias é feito também AAS em doses
altas – em doses anti-inflamatórias. Passados os dez dias
iniciais, mantém-se o AAS em dose baixa - em dose de
antiagregação plaquetária (até a normalização da contagem
plaquetária ou, caso a criança tenha desenvolvido aneurisma de
coronária, mantém-se o AAS para sempre).
Síndrome Pulmão-Rim
Vasculites de médios vasos
HEMOPTISE + GLOMERULNEFRITE
POLIARTERITE NODOSA (PAN) 1. Granulomatose de Wegener
Epidemiologia: homem de meia idade 2. Poliangeíte microscópica
------------------------------------------------------------------------------------- 3. Síndrome de Goodpasture
Patogênese: 4. Leptospirose
Idiopática 5. Lúpus
Secundária ao vírus B da hepatite (HBsAg/HBeAg) = quando
a PAN é secundária ao vírus B, isso geralmente ocorre na GRANULOMATOSE DE WEGENER
fase de replicação viral Quadro clínico:
Obs.: todos os pacientes que abrem caso de PAN = devem ser Vias aéreas superiores (sinusite, rinite, deformidade,..)
investigadas para infecção pelo vírus B Pulmão (hemoptise, nódulos)
------------------------------------------------------------------------------- Rim (glomerulonefrite – pode ocorrer: GNRP)
Quadro clínico: Olho (pseudotumor de órbita)
Mononeurite múltipla (vasa nervorum)
Lembrar: PULMÃO-RIM QUE TAMBÉM
Insuficiência renal e HAS renovascular (a PAN pode
ACOMETE NARIZ !
acometer a vasculatura renal -> com mais frequência
atingindo ramos proximais da artéria renal; porém,
Sorologia: C- ANCA (TROMBOANGEÍTE OBLITERANTE)
Diagnóstico: Biópsia Epidemiologia: homens, 35 anos, tabagista (é o tabagismo que
Tratamento: corticoide em dose imunossupressora + faz a carga genética se expressar)
ciclofosfamida (se o doente já abre o quadro de Wegener em --------------------------------------------------------------------------------
uma forma extremamente grave: pulsoterapia; em caso de GNRP: Acomete de forma intensa e disseminada vasos de médio e de
plasmaferese -> quem lesa o glomérulo é o ANCA, assim, a ideia pequeno calibre – induzindo isquemia e necrose de
é retirar da circulação os anticorpos que lesam diretamente os extremidades
glomérulos). --------------------------------------------------------------------------------
Como diferenciar de doença aterosclerótica:
POLIANGEÍTE MICROSCÓPICA Idade (Buerger – homens jovens/ doença aterosclerótica –
idosos)
POLIANGEÍTE MICROSCÓPICA = PAN + SÍNDROME PULMÃO-RIM
Vasos proximais poupados (a doença de Buerger acomete
SOROLOGIA: P-ANCA preferencialmente vasos de médio e de pequeno calibre/ na
EPIDEMIOLOGIA: HOMENS DE MEIA IDADE doença aterosclerótica temos comprometimento por exemplo,
de carótida – não há territórios poupados)
SÍNDROME DE GOODPASTURE
TABAGISMO COM ISQUEMIA E NECROSE DE EXTREMIDADES
SÍNDROME PULMÃO-RIM +
PADRÃO LINEAR NA IMUNOFLUORESCÊNCIA
(acs anti-membrana basal) DOENÇA DE BEHÇET
Epidemiologia: 20-35 anos (sem predileção por sexo)
TRATAMENTO: plasmaferese (elimina os anticorpos circulantes)/
--------------------------------------------------------------------------------
prednisona + ciclofosfamida (impede nova produção de
Quadro clínico:
anticorpos)
ACNE
ÚLCERAS ORAIS e GENITAIS
SÍNDROME DE CHURG STRAUSS LESÃO OCULAR - HIPÓPIO (pus estéril na câmara anterior do olho)
Quadro clínico: PATERGIA (hiper-reatividade cutânea – pápula eritematosa de pelo
(1) Asma “tardia” – fase prodrômica menos 2 mm em 48h)
(2) Eosinofilia – fase eosinofilia (infiltrado pulmonar migratório ANEURISMA DE ARTÉRIA PULMONAR
-> diagnóstico diferencial com parasitoses) -------------------------------------------------------------------------------------------------
(3) Fase vasculítica (pele, nervo, pulmão) -
----------------------------------------------------------------------------- Sorologia: ASCA (em fases mais tardias)
Sorologia: P-ANCA
Obs.: ANCA – associado à lesão glomerular -> em Churg Straus, ANTICORPOS
caso fosse biopsiado o rim, teríamos lesão glomerular, porém a Nefrite lúpica Anti-DNAdh
lesão é muito branda, clinicamente insignificante (não Lúpus fármaco-induzido Anti-histona
expressando uma disfunção renal). LES neonatal Anti-Ro
-----------------------------------------------------------------------------
Lúpus cutâneo subagudo Anti-Ro
Diagnóstico: biópsia (geralmente pulmonar)
Lúpus FAN-negativo Anti-Ro
VASCULITE COM ASMA
Psicose lúpica Anti-P
Síndrome CREST Anti-Centrômero
Esclerodermia cutânea difusa Antitopoisomarase I
Síndrome de Sjögren Anti-Ro/ Anti-La
Doença mista do tecido conjuntivo Anti-RNP
Granulomatose de Wegener C-ANCA
Síndrome de Churg Strauss P-ANCA
Poliangeíte microscópica P-ANCA
PÚRPURA DE HENOCH-SCHÖNLEIN
SÍNDROME EDEMIGÊNICA
Menino 3-20 anos
Infecção de via aérea superior (ex.: resfriado comum) ABORDAGEM DO EDEMA
produção de IgA por conta da IVAS IgA deposita-se em GENERALIZADO Disfunçaã o orgaâ nica (coraçaã o, rim,
pequenos vasos sanguíneos (anasarca) fíégado, tiréoidé)
Quadro clínico: LOCALIZADO Vascular (vénoso, linfaé tico, artérial,
PÚRPURA PALPÁVEL (em membros inferiores e nádegas- aléé rgico)
por questões gravitacionais) CAVITÁRIO Sérosa (pléura, péricaé rdio, péritoâ nio)
HEMATÚRIA (lembra Berger – existe uma tese de que a (dérramé)
púrpura de Henoch-Schönlein é a forma sistêmica de Berger) Obs.: edemas: conformé saã o préssionados contra uma
DOR ABDOMINAL proéminéâ ncia oé sséa ficam déprimidos (cacifo ou sinal dé
ARTRALGIA Godét) o édéma quando dé origém linfaé tico, naã o éé
PLAQUETAS NORMAIS OU ELEVADAS dépréssíévél!
(importante para diagnóstico diferencial com PTI)
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
DOENÇA DE BUERGER
CLASSIFICAÇÃO mais importantés marcadorés prognoé sticos)
AGUDA Naã o éxisté um témpo claraménté définido
x (éx.: HAS dé longa data com cardiopatia -> CAUSAS
CRÔNICA croâ nico/ ruptura dé cordoalha téndíénéa -> PRINCIPAIS: doença coronariana/ HAS
aguda)
DIREITA Em todas élas, o paciénté podé apréséntar TRATAMENTO
x sintomas dé baixo déé bito. O qué as
O coraçaã o, no moménto ém qué coméça a falhar,
ESQUERDA diféréncia éé o tipo dé congéstaã o: direita
diféréntéménté dé outros oé rgaã os, naã o “sé poupa”, ao contraé rio,
congestão sistêmica / esquerda
élé acaba sé sobrécarrégando como uma forma dé
congestão pulmonar
compénsaçaã o ativaçaã o néuro-humoral (sistéma rénina
Obs.: ICC = témos dé tér tanto congéstaã o
angioténsina aldostérona -> volumé é adrénéé rgico -> FC)
sistéâ mica quanto congéstaã o pulmonar –
sobrécarga véntricular ém um priméiro moménto, isso
(do contraé rio, dévérémos dizér qué o
mantéé m o paciénté com uma funçaã o éstaé vél, poréé m, com o
paciénté tém apénas “insuficiéâ ncia
témpo térémos altéraçaã o na éstrutura cardíéaca
cardíéaca”)
(rémodélaménto cardíéaco) assim, o qué auménta a
ALTO DÉBITO Géralménté saã o dé baixo déé bito. Poréé m, sobrévida déssés paciénté éé a atuaçaã o sobré éssé
X alguns paciéntés podém tér IC mésmo rémodélaménto (é naã o apénas sobré os sintomas).
BAIXO DÉBITO com DC normal ou auméntado (por
DISFUNÇÃO CARDÍACA
auménto da démanda dos técidos, por
éxémplo) NEURO-HUMORAL
DC normal = 5 L/min ANGIOTENSINA II SOBRECARGA VENTRICULAR
CAUSAS DE IC DE ALTO DÉBITO : anemia, tireotoxicose, fístula, ALDOSTERONA REMODELAMENTO CARDÍACO
deficiência de B1 (beribéri), doença de Paget NORADRENALINA
ICFER Do ponto dé vista funcional podémos tér:
X diminuiçaã o da éjéçaã o (insuficiéâ ncia
ICFEP cardíéaca sistoé lica) ou uma diminuiçaã o do
énchiménto (insuficiéâ ncia cardíéaca
diastoé lica). Poréé m, atualménté, o qué sé
usa éé : insuficiéâ ncia cardíéaca com fraçaã o dé
éjéçaã o réduzida (ICFER) é insuficiéâ ncia
cardíéaca com fraçaã o dé éjéçaã o présérvada
(ICFEP). A partir daíé, pautado o probléma
céntral da disfunçaã o, éé possíévél um
trataménto mais éspécíéfico.
RESUMINDO - TRATAMENTO
QUAIS DROGAS AUMENTAM A SOBREVIDA
IECA/ BRAII
BETABLOQUEADOR
ALDACTONE (ESPIRONOLACTONA)
Obs.: hidralazina + nitrato = atéé podé mudar a sobrévida, mas
éssé bénéfíécio éé mais évidénté ém négros
SE QRS > 120-150ms
RESSINCRONIZAÇÃO VENTRICULAR (marca-passo)
POSSO ADICIONAR SE FC ≥ 70 bpm
IVABRADINA (inibidor dé corrénté If)
2016
Substituir IECA por VALSARTAN + SACUBITRIL
Paciéntés qué toléram o IECA, mas ainda continuam
sintomaé tico -> éfétuar éssa troca
IC com FE PRESERVADA
CARDIOMIOPATIA
Tratar os “problémas”!
Congestão: diuréé ticos ém baixas dosés
Controle da PA/FC: IECA/ bétabloquéador/antago. Ca++ DILATADA FE reduzida: idiopaé tica, Chagas,
NÃO UTILIZAR: DIGITAL (aléé m dé naã o havér bénéfíécios, aé lcool, périparto,..
soé téríéamos os préjuíézos por conta da intoxicaçaã o -> RESTRITIVA FE preservada: éndocardiomiofibrosé,
contraindicaçaã o formal néssés casos) amiloidosé
HIPERTRÓFICA FE preservada: idiopaé tica, obésidadé
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DESCOMPENSADA
Avaliar: CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA
Congestão Sépto hipértrofiado aproxima-sé da mitral é obstrui a saíéda
Baixa perfusão do VE (éé como sé fossé uma ésténosé aoé rtica) sopro
CONGESTÃO sistoé lico na ésténosé aoé rtica, a obstruçaã o éé fixa; jaé na
cardiomiopatia hipértroé fica, a obstruçaã o éé dinaâ mica a
NÃO SIM
B obstruçaã o piora com o coraçaã o “vazio” sopro piora com o
N (A) QUENTE/SECO (B) QUENTE/ÙMIDO
A coraçaã o “vazio”
I Ã Invéstigar outra causa Vasodilatador
GENÉTICO – JOVEM – HISTÓRIA FAMILIAR
O (TEP, anémia,) (IECA/nitrato/
SOPRO SISTÓLICO:
Piora com Valsalva Diferença de PA entre os membros
Melhora com agachamento
ECG: sinais dé HVE Dissecção aórtica
ECO: éspéssura séptal assiméé trica Quadro clínico: DOR TORÁCICA INTENSA E SÚBITA
Movimento anterior sistólico da mitral (MAMS) A aorta é um vaso bastante grande, e por isso é dividida em três
Tratamento: controlar PA é FC, ablaçaã o com aé lcool, compartimentos principais:
mioméctomia
Evitar: nitrato é diuréé tico (tipicaménté o paciénté Aorta ascendente IAM (dica: dor torácica intensa desde o
déscompénsa ao utilizar uma déssas médicaçoã és!) início e que se irradia para região
CDI (cardiodesfibrilador implantável): histoé ria dé dorsal/interescapular); insuficiência
morté sué bita abortada, síéncopé é taqui véntricular aórtica; tamponamento cardíaco (o
tamponamento não ocorre apenas pela
quantidade de sangue, mas também pela
velocidade com que ele se acumula).
Arco aórtico Subclávia: diferença de PA
Carótida: síncope/ AVE isquêmico
Aorta descendente Hemotórax
Isquemia mesentérica
Isquemia renal
**A dissecção aórtica não é apenas diagnóstico diferencial de
IAM, mas também é considerada uma causa de IAM.
O índice de mortalidade é mais elevado quando o acometimento
se der em porções mais altas (tratamento cirúrgico). Para as
porções mais baixas, pode-se manejar o paciente apenas com
medidas de suporte.
Diagnóstico:
Estável: RM de tórax
Instável: ECO transesofágico
... se indisponíveis ou contraindicados: ANGIO TC DE TÓRAX
Classificação
STANFORD A) Acomete aorta ascendente
B) Não acomete aorta ascendente
DE BAKEY I) Aorta ascendente e descendente
II) Aorta ascendente
III) Aorta descendente
Tratamento:
Clínico:
Betabloqueador (esmolol, propranolol,..) +/- nitroprussiato
de sódio
Labetalol (bloqueio alfa e beta)
ALVO: PAS 100-110 mmHg/ FC < 60 bpm
Cirúrgico:
Tipo A: SEMPRE!
Tipo B: somente em casos complicados!
PERICARDITE
DOR TORÁCICA
Dor ventilatório-dependente (ou pleurítico)
Dor postural dependente (melhora sentado e piora deitado)
AVALIAÇÃO INICIAL: Clínica + ECG + raio-x de tórax
Som áspero (sistólico e diastólico) – atrito pericárdico
ECG: supra-ST
CARDÍACAS NÃO CARDÍACAS
Isquêmica Pleuropulmonar Pericardite
Dissecção de aorta Gastrointestinal
Pericardite Músculo-esquelética Pericardite Idiopática/ viral (coxsackie B)
aguda Dor contínua, pleurítica, que aumenta
Cardiomiopatia Herpes zoster
Valvopatias Psicogênica deitado e diminui sentado; atrito pericárdico
(sisto e diastólico)
Pericardite Hipotireoidismo
DISSECÇÃO AÓRTICA subaguda Derrame grande e assintomático
Dor com irradiação interescapular Pericardite Tuberculose
Sopro cardíaco (diastólico mais audível em borda esternal constrictiva Turgência jugular (sinal de Kussmaul),
esquerda média – foco aórtico acessório) insuficiência hepatomegalia
aórtica
AGUDA Clínica: CÓLICA ESOFAGIANA = ~ angina/ DISFAGIA
Idiopática/ Vírus – Coxsackie B Diagnóstico: esofagografia baritada (“SACA-ROLHAS”)/ PADRÃO-
Outras: pós-IAM, autoimune, piogênica, urêmica,.. OURO = ESOFAGOMANOMETRIA
Tratamento: nitrato/ antagonistas dos canais de cálcio;
antidepressivos, sildenafil, Botox ®
ECG Se refratários: esofagomiotomia longitudinal
SUPRA DE ST DIFUSO (CÔNCAVO)
INFRA DE PR (MAIS ESPECÍFICA)
DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
Diagn. diferencial com IAM: sem onda Q de
necrose/ poupa V1 e AVR Angina típica: tem três componentes básicos ou principais
Dor ou desconforto retroesternal
RAIO-X Piora com estresse ou com exercício
CORAÇÃO EM MORINGA Alívio com repouso ou com utilização de nitrato
ANTERIOR DA V1-V4
(ANTEROSSEPTAL)
LATERAL ALTA CX D1, aVL
LATERAL BAIXA CX V5, V6
ANTERIOR EXTENSO TCE ou DA+CX V1-V6, D1, aVL
VENTRÍCULO DIREITO CD V3R, V4R
INFERIOR CD (70-80%) D2,D3, aVF
DORSAL (POSTERIOR) CD (70-80%) V7, V8
Todas as vezes que tivermos infarto anterior (isquemia de CD)
devemos solicitar V3R, V4R, V7 e V8 para uma avaliação INTOXICAÇÕES
completa. ABORDAGEM GERAL
SUPORTE CLÍNICO
Obs.: Imagem em espelho: Prioridades: via aéé réa é circulaçaã o
PAREDE LATERAL ALTA PAREDE INFERIOR
DESCONTAMINAÇÃO (diminuir a absorção)
PAREDE DORSAL PAREDE ANTEROSSEPTAL
Intoxicação oral: lavagém gaé strica, carvaã o ativado, voâ mito (?)
Ex.: se temos um supra de ST na parede lateral alta, Intoxicação cutânea: lavagém abundanté com aé gua.
encontraremos um infra na parede inferior.
ANTÍDOTO
Assim, sempre que encontrarmos um infra, devemos nos
Sémpré qué houvér antíédoto, élé dévé sér fornécido ao
perguntar se isso não pode ser uma imagem em espelho. paciénté.
Lembrando que o SUPRA sempre domina !
A lavagem gástrica vém séndo cada véz mais utilizada dévido
aà quéstaã o témporal. Sé a lavagém for réalizada 5 min apoé s o
COM SUPRA DE ST paciénté tér ingérido uma substaâ ncia, o sucésso éé dé 90%; ém
10 min, o sucésso da lavagém cai para 45% é, apoé s 1h, a
lavagém ném téria mais indicaçaã o.
Terapia “padrão”: MONABC ..
Carvão ativado (1g/kg dé péso do paciénté): éé o mais
Reperfusão imediata se:
utilizado nos dias dé hojé. O carvaã o tém uma propriédadé dé
Sintoma compatível
adsorçaã o (“puxa a substaâ ncia para pérto dé si, tal como uma
⩟T de até 12 horas ésponja”), impédindo assim a absorçaã o da substaâ ncia péla
Supra de ST em 2 derivações consecutivas ou BRE novo parédé intéstinal. No éntanto, tambéé m éstaé ligado aà quéstaã o
(*) Embora seja essa a recomendação formal, se após 12 horas o témporal.
A indução do vômito (com xaropes) é uma medida não automatismo ventricular e atrial (éxtrassíéstolés, fibrilaçaã o
recomendada – o paciénté podé événtualménté atrial,.). Sé houvér réalménté uma intoxicaçaã o digitaé lica, o
broncoaspirar a substaâ ncia. doénté ainda podé complicar com hipercalemia
INTOXICAÇÃO PELO ACETAMINOFENO Intoxicação digitálica
Dose máxima autorizada: 4 gr/ dia QUADRO Náuseas, vômitos, dor abdominal,
GERAL alteração visual (borramento,
A principal droga cuja intoxicaçaã o éstaé rélacionada a uma cromatopsia – alteração da percepção da
agréssaã o hépaé tica éé o acetaminofeno. cor)
90% da dosé vai para o fíégado ondé passa por métabolizaçaã o – ALTERAÇÃO Diminuição da condução do nodo AV
glicuroníédéos é sulfatos, é, tais compostos saã o éxcrétados péla ELÉTRICA Aumento do automatismo atrial/
urina. Do réstanté, 5% saã o éxcrétados puro na urina, é, os 5% ventricular
réstantés, vaã o para outra via dé métabolizaçaã o hépaé tica qué ALTERAÇÃO Hipercalemia
utiliza a via do citocromo p450, ondé éé convértido ém uma ELETROLÍTIC
substaâ ncia éxtrémaménté toé xica, chamada dé NAPQI – éssé A
NAPQI, no éntanto, conségué sér néutralizado pélo glutation Principais alterações arritmogênicas
no fíégado, séndo apoé s éxcrétado péla urina. Extrassístole ventricular: mais comum é mais précocé
Ao ingérir uma quantidadé éxagérada (géralménté éspérada TV bidirecional: quasé patognomoâ nica dé intoxicaçaã o
quando o paciénté ingéré >12-14 gramas/dia) – a via principal digitaé lica
éé saturada, é assim, o métabolismo acaba séndo désviado para Taquicardia atrial com BAV: quasé patognomoâ nico
a via do citocromo p450, gérando uma quantidadé muito BAVs: os BAVs dé forma géral saã o comuns na intoxicaçaã o
grandé dé NAPQI (qué naã o conségué sér totalménté digitaé lica, com éxcéçaã o do BAV 2º grau Mobitz II
métabolizado, pois naã o haé glutation suficiénté). Fibrilação atrial: altéraçaã o mais rara
CULPADO: NAPQI Flutter atrial: raríéssimo
dosés dé acétaminoféno désviam métabolizaçaã o para o Obs.: impregnação digitálica (≠intoxicaçaã o): o uso dé
citocromo P450 = qué géra o NAPQI digitaé lico ém dosé térapéâ utica podé lévar a altéraçaã o éléé trica –
Primeiras 24h Sintomas gérais inéspécíéficos infra de ST com aspecto em “pá de pedreiro”.
24-48 horas Hepatotoxicidade – insuficiência Fatores que aumentam o risco da intoxicação
hepática Insuficiéâ ncia rénal
Insuficiência renal (necrose tubular) Doénças cardíéacas
Obs. casos gravés: acidosé métaboé lica péla Altéraçoã és élétrolíéticas (hipoK+,hipoMg++, hipérCa++)
insuficiéâ ncia rénal é acidosé laé ctica péla Drogas: amiodarona, bloquéadorés dé canal dé caé lcio,
insuficiéâ ncia hépaé tica. ciclosporina, diuréé ticos,.
1-2 semanas Récupéraçaã o Idadé avançada
TRATAMENTO Tratamento da intoxicação digitálica
Suporte clínico: naã o haé ém géral, comprométiménto Suporte clínico: corréçaã o élétrolíética (éspécial aténçaã o
véntilatoé rio é circulatoé rio. Controlar hipoglicemia, para o potaé ssio); cuidado com arritmia (marca-passo,
coagulopatia; se grave: considerar transplante tratar FA,..) – a fénitoíéna tém uma cérta açaã o antiarríétmica
hepático , mas éé utilizada principalménté porqué parécé réduzir a
Descontaminação: carvaã o ativado soé téraé utilidadé nas méia-vida do digital
priméiras 2-4 horas Descontaminação: intoxicaçaã o oral – carvaã o ativado
Antídoto: N-ACETILCISTEÍNA (nas priméiras 24h dé Antídoto: anticorpo anti-Fab (anti-digital) – éé
préféréâ ncia) – funciona como uma ‘doadora’ dé glutation, préscrito apénas para casos mais gravés: arritmias,
dé forma a conséguir néutralizar uma quantidadé maior hipércalémia
dé NAPQI.
Obs.: a toxicidadé digitaé lica prédispoã é a arritmias
véntricularés apoé s a cardiovérsaã o.
ANGIOEDEMA Alergias
OTOSCOPIA
Exame do meato acústico externo e da membrana
timpânica, através do espéculo auricular ou otoscópio,
QUEILITE ACTÍNICA Excesso de luz solar empregando-se a iluminação direta ou indireta.
Indicações:
Infecções do trato respiratório superior – irritabilidade –
levar as mãos aos ouvidos (crianças pequenas) – febre –
ALTERAÇÕES DENTÁRIAS otalgia – dificuldade de dormir – otorreia – hipoacusia
CÁRIES Brancas escurecimento (e Técnica:
até mesmo ulceração Informação e autorização
dentária) Posição do paciente (sentado ou em decúbito
dorsal com a cabeça virada)
DENTES DE HUTCHINSON Sífilis congênita Segurar o otoscópio de forma adequada – segurar
o otoscópio com a mão dominante
Utilizar o polegar e o
indicador para retrair o
LINHA PLÚMBICA Intoxicação por chumbo pavilhão auricular
(DE BURTON)
posteriormente e
superiormente
ALTERAÇÕES DA LÍNGUA
LÍNGUA LISA (GLOSSITE ATRÓFICA) Causa carencial
LARINGOSCOPIA
Exame essencial na avaliação da via respiratória alta –
faringe, e, principalmente laringe. Divide-se em direta e
indireta.
OMA EFUSÃO INDIRETA: método raro nos dias de
hoje. É feito com um espelho convexo
RINOSCOPIA (de Garcia), que visualiza
Exame de suma importância para o médico otorrino, pode indiretamente a laringe e as cordas
ser feita de duas formas: rinoscopia anterior (exame vocais.
especular das narinas) ou rinoscopia posterior
(rinofibroscopia) DIRETA:
1) Com laringoscópio rígido ou
RINOSCOPIA ANTERIOR: no exame normal, devem ser
flexível: utiliza-se anestesia tópica e
visualizados os cornetos (ou conchas nasais) inferiores, os
até mesmo sedação leve
cornetos médios, o septo nasal, o vestíbulo nasal e os
meatos (inferior e médio)
2) Com laringoscópio de
suspensão e microscopia: neste caso
a anestesia é geral e a epiglote é
abordada pela frente, devendo ser
rebatida para a visualização das
RINOSCOPIA POSTERIOR: mais
cordas vocais. Feita somente em
importante e elaborado que o
ambiente hospitalar.
anterior, pode ser feito com o
tubo rígido de 4mm (quando
colocado a 30º.) ou com tubo flexível de 3,4mm (a 0 o.)
Normal
LARINGOSCOPIA - IMAGENS
NORMAL:
Adenoidite
Pólipo nasal
Nódulos vocais
causados pelo mal
uso da voz
Hiperemia, edema discrasias
e nódulos (mal uso Pode levar à broncoaspiração
crônico da voz)
CONDUTA:
1) Assegurar a via aérea
Laringite crônica
2) Interromper sangramento e estabilidade
hemodinâmica
3) Descobrir a causa
COMPLICAÇÕES:
Lesões das cordas vocais
Fístula laríngeo-esofágica
Laringite
Disfagia
ABORDAGEM:
1) Fora do ambiente hospitalar:
Tranquilizar o paciente
Buscar ajuda
Análise da cavidade oral
ZIKA
Evitar TAPOTAGEM (manobra de dar tapas nas costas do Zika vírus
paciente) RNA fita única
Realizar, se tiver conhecimento, manobra de Heimlich Flavivírus
(posicionar-se atrás do paciente com a mão fechada Vetor: mosquitos do gênero Aedes (aegypti – mais
posicionada no apêndice xifoide e a outra mão espalmada comum em regiões tropicais e albopictus – mais
movimentos de baixo para cima) comum em regiões temperadas)
Além da picada do mosquito ...
Transmissão VERTICAL
Transmissão SEXUAL (vírus presente no fluido vaginal
e no sêmen – em concentrações superiores à do
plasma)
Transmissão por TRANSFUSÃO ou TRANSPLANTE
2) Ambiente hospitalar: Transmissão por ACIDENTE OCUPACIONAL
Diagnóstico: laringoscopia, raio-x, TC, EDA Saliva e leite materno? O vírus pode ser isolado em sua
forma integra nesses fluidos, porém, a transmissão Não se sabe o exato risco de transmissão do vírus para
ainda não foi documentada (assim: vírus presente, mas o concepto = a literatura reporta incidências variáveis
não transmite!) (1-30%)
Período mais crítico: 1º trimestre de gestação (período
Manifestações clínicas da organogênese) - quanto mais precoce a infecção
80% assintomáticos (ou sintomas brandos que não são fetal, maior a chance de complicações mais graves
percebidos) (malformação cerebral mais intensa). Porém, é
Os 20% restantes, após um período de incubação de 2- importante lembrar que foi demonstrada a
14 dias apresentam um quadro caracterizado por: teratogenicidade do vírus Zika durante todo o período
febre baixa + conjuntivite não purulenta + rash gestacional, inclusive no período periparto
maculopapular pruriginoso + fadiga, cefaleia, dor Além da redução do perímetro cefálico por redução da
retro-orbital + artralgia – principalmente em massa encefálica, também podemos esperar em
pequenas articulações de mãos e pés + dor grande parte dos pacientes alterações estruturais do
abdominal, diarreia, úlceras mucosas SNC (uma infecção precoce prejudica a diferenciação e
Em gestantes (apesar do problema da zika congênita) o desenvolvimento do cérebro estruturas complexas
não há nenhuma evidência de que o quadro seja mais que seriam formadas durante a organogênese, deixam
grave de ser formadas)
Em crianças após o nascimento também não há Consequências:
indícios de que a infecção seja mais sintomática ou Retardo mental
mais grave (mesmo em recém-nascidos) Epilepsia
Neurotropismo do vírus: em raríssimos pacientes “Paralisia cerebral”
justifica manifestações neurológicas pós-natais (vírus Artrogripose múltipla congênita: artrogripose =
invade o tecido nervoso, causando lesões). O maior congelamento das articulações congelamento de
problema relacionado ao zika vírus é a síndrome de múltiplas articulações que tem origem na vida fetal:
zika congênita, em que o vírus cruza a barreira o bebê não sai da posição fetal (hidranencefalia =
placentária e invade o SNC do feto causando entre paciente possui um bolsão de líquor ao invés de um
outras coisas a microcefalia congênita. Outra hemisfério -> sem função motora -> degeneração das
manifestação neurológica associada ao zika é a articulações ainda na vida intra-uterina)
síndrome de Guillain-Barré Distúrbios da visão e da audição
Síndrome de Guillain-Barré: Rastreio pré-natal (USG): principalmente a USG
- Incidência de 2,4 casos/ 10 mil pacientes morfológica pode dar pistas quanto à infecção
congênita do feto – o melhor momento para observar
- Incubação: 6 dias (entre o início dos sintomas da
na USG alterações no SNC relacionadas a Zika
infecção pelo Zika e o início das manifestações da
congênita é após a 20ª semana (mesmo que a mulher
síndrome de Guillain-Barré)
tenha tido Zika no início do primeiro trimestre) – as
- ENMG: neuropatia axonal motora aguda (por
principais estruturas do SNC nesse período já devem
toxicidade viral direta) – na síndrome de Guillain-
estar evidentes. A principal alteração é a presença de
Barré habitual temos um processo de
CALCIFICAÇÕES SUBCORTICAIS (não é patognomônica!).
desmielinização das radículas nervosas
Outras alterações: ventriculomegalia ex-vacuum,
- Clinicamente: paralisia flácida arreflexa
alteração de fossa posterior, agenesia do corpo caloso
ascendente, podendo comprometer a mecânica
respiratória (quadro idêntico ao da Síndrome
Diagnóstico
habitual). Muitos pacientes tiveram curso
prolongado de recuperação. Apesar de existirem exames que ajudam a confirmar o
diagnóstico de Zika, a recomendação do Ministério da
Microcefalia congênita
Saúde é a seguinte: se não for uma gestante ou um
paciente com complicações neurológicas (ex.: Guillain-
Microcefalia congênita
Barré), não se faz necessário lançar mão de exames
ZIKAV cruza a barreira placentária
laboratoriais para confirmação do diagnóstico de Zika
Invasão de neurônios primitivos de SNC necrose, (por questões de contenção de recursos) em adultos
bloqueio de migração e maturação (principalmente não gestantes e sem complicações neurológicas, o
durante as primeiras 8 semanas) diagnóstico é feito por meio da clínica-epidemiologia
Esse “estrago” no SNC irá cursar com uma diminuição Método de escolha: RT-PCR (reação em cadeia da
da massa encefálica, o que se expressa clinicamente polimerase com a transcriptase reversa) – pode-se
pelo achado de microcefalia (perímetro cefálico 2 DP aplicar o RT-PCR no sangue (até o 7º dia ou 14º dia
abaixo da média para IG e sexo - quando abaixo de 3 segundo o CDC o período de viremia é muito curto –
DP = microcefalia “grave”) para a grande maioria dos casos, até o 7º dia de
São utilizadas curvas de PC diferentes na dependência doença) ou na urina (o período de eliminação viral é
da IG: um pouco mais longo – até o 14º dia ou até o 21º dia
- RN a termo (> ou = 37 sem): curvas da OMS segundo o CDC) RT-PCR (-) mas com suspeita clínica
- RN pré termo (<37 sem): curvas do estudo grande ou quando se deseja fazer o diagnóstico
Intergrowth* retrospectivo (após 21 dias) = MAC ELISA (IgM anti-
(*) se fossem utilizadas as curvas da OMS teriam muitos Zika) – a IgM anti-Zika parece ficar positiva entre a 2ª e
falso-positivos para microcefalia a 12ª semana após o início dos sintomas (os kits de
Outros detalhes importantes: para correta medição do MAC ELISA disponíveis ainda não possuem boa
PC medir após 24 horas em crianças nascidas de especificidade – ou seja, a chance de reação cruzada
parto normal (cavalgamento de suturas = falso- com acs contra outros flavivírus parece ser significativa
positvo) e 6 dias e 23 horas de vida! = assim, é necessário confirmar que o IgM anti-Zika é
realmente positivo, e isso é feito através de um outro
exame chamado de PRNT)
Situações especiais
Gestantes com rash ≥ 5 dias: PCR no sangue + PCR na
urina
Suspeita de infecção fetal pela USG: PCR no sangue e
urina da mãe + pesquisar outras possibilidades de
infecções congênitas (TORSCH) +/- amniocentese
RN verticalmente exposto (filhos de mães que tiveram
sintomas durante a gestação ou cuja USG mostrou
alterações, mesmo que a mãe seja assintomática):
- Mãe: PCR + IgM + TORSCH (sangue)
- RN: PCR + IgM + TORSCH (sangue e líquor)
- Coleta de 3 fragmentos de placenta: PCR
Se microcefalia: exames de imagem do SNC (o
método de escolha é a USG transfontanela;
porém, se o RN tiver microcefalia grave, o exame
é a ressonância magnética)
Abortamento ou natimorto: PCR (pode-se também
aplicar técnicas de imunohistoquímica) nos tecidos
Prevenção e Tratamento
Não há vacina como se proteger: evitar mosquito!
Gestante: evitar sexo desprotegido com parceiro que
teve a doença
Zika aguda: sintomáticos (evitar AINEs existe uma
chance significativa de infecção por dengue, pois o
vetor é o mesmo, e além disso, existe a possibilidade
de coinfecção – e, em caso de dengue, o AINE irá
aumentar a chance de sangramento)
Zika congênita: estimulação precoce, reabilitação
individualizada.
CHIKINGUNYA
Vírus de RNA fita única
Gênero: Alphavírus (família Togaviridae)
Também é transmitido por mosquitos do gênero Aedes
(tal como dengue, zika) - porém, existem outros
vetores possíveis: Culex – Mansonia – Anopheles
No Brasil, o principal vetor é o Aedes
No meio urbano, o homem é o reservatório e o
hospedeiro definitivo do vírus; porém, no meio
silvestre, o vírus passa por hospedeiros intermediários,
que também servem como reservatórios como
pequenos mamíferos, roedores e aves
Descrito em 1952 no Oeste Africano ... por que só
agora se espalhou pelo mundo? Acredita-se que uma
mutação (mutação A226V) adquirida pelo vírus
facilitou a sua replicação nas glândulas salivares do
vetor – e, além disso, devido ao turismo, a infecção
acabou se disseminando
Manifestações clínicas Fase subaguda: pode associar AINEs
Período de incubação: 1-12 dias após a picada Fase crônica: metotrexate
Febre alta (40º C)
Poliartralgia (mãos, punhos e tornozelos) – a artralgia
é intensa
Edema periarticular/ derrame sinovial
30-50% = acomete esqueleto axial
A partir do 3º dia = rash maculopapular
Tirando essa intensidade dos sintomas em uma fase
inicial, a doença costuma ter um curso benigno – auto-
limitada, não deixa sequelas; mas como complicações
principais, observa-se que alguns pacientes passam por
uma fase subaguda (fase subaguda – persistência dos
sintomas por até 3 meses), podendo chegar a uma
fase crônica (fase crônica – persistência dos sintomas
por ate 3 anos)
Diagnóstico HDL
TRIGLICERÍDEOS
Homem <40mg/dL
Coletar na 1ª semana após o início dos sintomas: RT- (≥150g/dL) RESISTÊNCIA Mulher < 50mg/dL
PCR + ELISA IgM/IgG anti-CHIKV – a sorologia A INSULINA
(principalmente se o RT-PCR for negativo) deve ser
OBESIDADE
repetida após 14-45 dias ABDOMINAL HIPERGLICEMIA
Homem > 102cm* Jejum ≥
A Chikungunya é uma doença de NOTIFICAÇÃO Mulher > 88cm*
100mg/dL
COMPULSÓRIA IMEDIATA (EM ATÉ 24H)
CRISE HIPERTENSIVA
HAS SECUNDÁRIA súbito e expressivo da PA (em geral, PAD ≥ 120 mmHg)
HAS COM HIPOCALEMIA EMERGÊNCIA URGÊNCIA
RENINA Lesão aguda de órgão alvo Risco de lesão de órgão alvo
Hipertensão renovascular (IAM, AVE, IC prévios)
ANGIOTENSINA I (estenose de artéria renal)
ECA HIPERALDO 2º. 20-25% da PAM nas PA≤160 x 100 em 24-48h
primeiras horas*
ANGIOTENSINA II Adenoma DROGAS VO:
Hiperplasia DROGAS IV: Furosémida
ALDOSTERONA HIPERALDO 1º. Nitroprussiato (Nipridé) IECA
(Córtex adrenal) Nitroglicérina (Tridil) Clonidina
Labétalol, ésmolol
Lembrando: ESTENOSE DE ARTÉRIA RENAL Hidralazina (géstanté)
HIPOFLUXO RENAL
(*) 2 EXCEÇÕES:
ATIVA SRAAIECA/ BRAII DISSECÇÃO AÓRTICA (redução brusca da FC/PA)
AVEi (reduzir se ≥ 220 / 120 ou 185/ 110 se usar
PA MELHORA FILTRAÇÃO trombolítico)
(mas é deletéria para outros órgãos)
Obs.: IECA e BRAII: NÃO USAR NA ESTENOSE BILATERAL Caso clíénico:
OU UNILATERAL EM RIM ÚNICO
Dor com irradiaçaã o intéréscapular
FEOCROMOCITOMA
Diférénça dé PA éntré os mémbros
Crises adrenérgicas típicas e alternâncias com hipotensão
Sopro diastoé lico na borda éstérnal ésquérda méé dica
LDL 70-189 Diabético
DISSECÇÃO AÓRTICA Risco em 10 anos ALTA A
DISSECÇÃO AÓRTICA MODERADA
De Bakey I Origém na aorta ascéndénté,
ésténdéndo-sé por toda a aorta LDL Outros pacientes BAIXA
II Limitada aà aorta ascéndénté < 100-130
II Origém distal aà artéé ria subclaé via
ésquérda, acométéndo a aorta (1) Alta intensidade (LDL ≥50%):
déscéndénté ATORVASTATINAS 40-80mg
Stanford A Envolvé a aorta ascéndénté ROSUVASTATINA 20-40 mg
B Naã o énvolvé a aorta ascéndénté (2) Alta a Moderada intensidade (LDL 30-50%):
ATORVASTATINAS 10-20mg
Exames: ROSUVASTATINA 5-10 mg
Estaé vél: RM/ TC SINVASTATINA 20-40mg
Instaé vél: ECO transésofaé gico (3) Baixa Intensidade (LDL<30%):
Conduta: PRAVASTATINA 10-20 MG
FC < 60-70bpm é PA para 100-110mmHg
Béta-bloquéador IV + nitroprussiato dé soé dio ou Intolerância à estatina (miopatia, 3x transaminases)
Labétalol IV Réduzir/ Substituir (flu ou pravastatina)/Suspéndér
Cirurgia sé dissécçaã o na aorta ascéndénté (tipo A – Stanford) Alirocumab (inibidor da PCSK9) –probléma: pouco disp.
Ezétimibé (outra opçaã o – bém ménos poténté)
INTOXICAÇÃO PELO NITROPRUSSIATO
USO PROLONGADO (>48H)/ DOSE (>2MC/KG/MIN)/
DISFUNÇÃO DE ÓRGÃO
NITROPRUSSIATO Metabolização (LUZ)
CIANETO (Insuficiência hepática)
Fígado
TIOCIANATO (Insuficiência renal)
Rim
EXCREÇÃO
COMPLEMENTO:
DISLIPIDEMIA Négros tém nivéis + baixos dé RENINA, por isso
TRIGLICERÍDEOS E COLESTEROL réspondém mélhor aos Tiazíédicos.
Lipoproteínas: HAS tém alta prévaléâ ncia é baixas taxas dé
QUILOMÍCRON (intestino) IDL LDL
VLDL (fígado)
controlé.
MAPA sérvé para otimizar o trataménto anti-
HDL COLESTEROL hipérténsivo na HAS Résisténté é avaliar
sintomas, principalménté na possibilidadé dé
FÓRMULA DE FRIEDEWALK ocorréâ ncia dé Hipoténsaã o.
LDL = CT – HDL – TG/5 Préssaã o Artérial Méé dia = Pas + 2xPAd/3
Hipéraldo 1º Rélaçaã o A/R > 30.
Lipídeos Alvo Terapêutica Tiazíédicos tém alto risco dé HIPOTENSAÃ O (dévido
TRIGLICERÍDEOS <150 150-499: DIETA aà hipovolémia). Sé ClCr < 30, trocaé -lo por
≥ 500: FIBRATO, ômega-3 FUROSEMIDA (diminui préé -carga).
HDL-colesterol SEM ÁCIDO NICOTÍNICO
Nifédipina sublingual podé déséncadéar quéda
ALVO (Sém récoméndaçaã o)
LDL-colesterol SEM ESTATINAS abrupta da PA é AVCi.
ALVO (GRUPOS SELECIONADOS*) Hipérténso sém controlé adéquado da PA dévé
réalizar avaliaçaã o MENSAL.
(*) ESTATINAS – grupos selecionados
CATEGORIA INTENSIDADE DO
TRATAMENTO
Doença aterosclerótica ALTA
LDL ≥ 190
SÍNCOPE E ARRITMIAS
Introdução
O éstíémulo nascé ém uma éstrutura localizada no této do AD
chamada dé nodo sinusal, é a partir daíé pércorré todo o
técido éléé trico do coraçaã o.
Nodo sinusal féixés atriais nodo AV (passagém
léntificada*) féixés dé His é ramos fibras dé Purkinjé
(*) éssa léntificaçaã o do éstíémulo éé importanté, pois caso éla
naã o ocorréssé, os aé trios é os véntríéculos sériam éstimulados
praticaménté ao mésmo témpo é assim, contrair-sé-iam
tambéé m ao mésmo témpo, o qué séria ‘catastroé fico’ para
nossa hémodinaâ mica.
O coraçaã o éé um oé rgaã o qué tém uma caractéríéstica íémpar:
automatismo elétrico (todas as régioã és saã o capazés dé
gérar éstíémulos éléé tricos automaticaménté).
Sé todas as régioã és cardíéacas saã o dotadas dé automatismo,
porqué o éstíémulo normalménté nascé no nodo sinusal?
Porqué éxisté uma “hiérarquia” dé vélocidadé – assim, a
régiaã o qué géra éstíémulos com a maior vélocidadé
(fréquéâ ncia) éé o nodo sinusal (60-100 éstíémulos
automaé ticos a cada minuto = FC normal), é por isso, éé élé
quém acaba comandando o coraçaã o. Os aé trios é o nodo AV
por éxémplo, conséguém gérar éstíémulos a uma fréquéâ ncia
dé 40-60 éstíémulos/min; os véntríéculos téâ m uma capacidadé
dé géraçaã o dé éstíémulos ém uma fréquéâ ncia dé 8-40/min. (atéé porqué géralménté éé muito raé pida); contudo, uma
Logo, o normal éé qué o coraçaã o séja comandado pélo nodo pausa sinusal longa (>3 ség) podé lévar aà síéncopé.
sinusal (ritmo sinusal).
DISFUNÇÃO SINUSAL
ONDAS BRADICARDI Vagotonia, droga bradicardizanté,..
ONDA P Déspolarizaçaã o (ativaçaã o) atrial A SINUSAL Bénigno
COMPLEXO QRS Déspolarizaçaã o véntricular (ritmo sinusal
ONDA T Répolarizaçaã o véntricular lento)
PAUSA Vagotonia, droga bradicarzanté: bénigno
SINUSAL (pausas sinusais raé pidas)
RITMO SINUSAL
(ritmo sinusal Doénça do nodo sinusal (fibrosé): maligno
Onda P positiva ém DII antés dé cada QRS
com pausa) (>3 ségundos) marca-passo (doénça dé
localizaçaã o alta, mas qué naã o iraé
INTERVALOS réspondér aà atropina visto qué as
INTERVALO PR Do iníécio da onda P ao iníécio do médicaçoã és naã o conséguém atuar sobré a
compléxo QRS marca a fibrosé).
‘compétéâ ncia do nodo AV’ –
conduçaã o AV RITMOS DE ESCAPE (ou IDIO..)
Duraçaã o: 120-200ms (3-5)
Escape atrial (ritmo idioatrial)
INTERVALO QT Do iníécio do compléxo QRS ao final Escape junconal (ritmo idiojuncional)
da onda T marca todo o procésso Escape ventricular (ritmo idioventricular)
éléé trico véntricular (désdé o iníécio da
déspolarizaçaã o atéé o final da
répolarizaçaã o) – intérvalo QT longo = RITMOS DE ESCAPE (ou IDIO..)
risco dé taquiarritmias ESCAPE ATRIAL FC = 40-60 bpm
Duraçaã o: até 440 ms (11) Onda P diférénté da P sinusal
Bénigna
FREQUÊNCIA CARDÍACA ESCAPE FC = 40-60 bpm
JUNCIONAL Sém onda P/ QRS éstréito
. 1500 .
Bénigno
Nué méro dé quadradinhos éntré RR
ESCAPE FC = 8-40 bpm
Se R-R > 5 (FC < 60 bpm) = BRADICARDIA VENTRICULAR Sém onda P + QRS alargado
Maligno (muito sintomaé tico – síéncopé
Se R-R < 3 (FC >100 bpm) = TAQUICARDIA com fréquéâ ncia) marca-passo
**Obs.: ritmo tíépico dé parada ém
AESP
Bradiarritmias
BLOQUEIOS AV
BRADIARRITMIAS Supra-hissianos: bénignos
Benigna: pouco sintomaé tico ou assintomaé tico/ Infra-hissianos: malignos
conduta: éxpéctanté (obsérvaçaã o) ou atropina ( vagal)
Maligna: gravé/ naã o réspondém adéquadaménté aà
atropina/ conduta: marca-passo BAV 1º. GRAU
Atropina: tém como mécanismo dé açaã o a inibiçaã o da açaã o Intervalo PR > 200ms (>5)
vagal (vago = inérvaçaã o parassimpaé tica - atua réduzindo a FC) Léntificaçaã o da conduçaã o atriovéntricular
apénas as aé réas cardíéacas mais altas saã o providas dé Bénigno (supra-hissiano)
inérvaçaã o vagal as bradiarritmias bénignas saã o condiçoã és
dé doénça localizadas ém régioã és altas do coraçaã o (qué BAV 2º. GRAU – MOBITZ I
récébém inérvaçaã o vagal é portanto, podém sér tratadas com Bloqueio não sequencial de P
atropina). Nas bradiarritmias malignas, a patologia ém si éstaé COM WENCKEBACH: alargaménto progréssivo do intérvalo
localizada ém régioã és mais baixas (véntricularés), désprovidas PR précédéndo o bloquéio da onda P
dé inérvaçaã o vagal, é, portanto, naã o téâ m boa résposta aà Bénigno (supra-hissiano)
atropina.
BAV 2º. GRAU – MOBITZ II
BRADIARRITMIAS
Bloqueio não sequencial de P
Disfunção sinusal SEM WENCKEBACH
Ritmos de escape Maligno (infra-hissiano) marca-passo
Bloqueios AV
BAV 2º. GRAU – 2:1
DISFUNÇÃO SINUSAL
Bloqueio não sequencial de P
Bradicardia sinusal: ritmo sinusal lénto – bénigna; Dé cada 2 ondas P 1 éstaé bloquéada
géralménté éé assintomaé tica. Todos os indivíéduos podém Naã o consigo avaliar WENCKEBACH
fazér épisoé dios dé bradicardia duranté a noité (maior Estudo élétrofisioloé gico para avaliar localizar a lésaã o
toâ nus vagal)
Pausa sinusal: ritmo sinusal com pausa – o indivíéduo
BAV 3º. GRAU (BAVT)
tém moméntos dé “siléncio éléé trico” ou pausas éléé tricas,
é apoé s, volta com ritmo sinusal. Géralménté éé bénigna Todas as ondas P saã o bloquéadas
Maligno (infra-hissiano) marca-passo (com o qué tivér a disposiçaã o)
Obs.: éé possíévél fazér apénas as compréssoã és toraé cicas,
BENIGNAS MALIGNAS émbora o mélhor séja tambéé m véntilar
Exemplo Bradicardia sinusal Pausa sinusal longa
COMPRESSÃO : VENTILAÇÃO
s do ECG BAV 1º grau (>3ség)
30: 2
BAV 2º grau Mobitz I BAV 2º grau Mobitz II
(1 ciclo de RCP)
BAVT (3º grau)
*Em adultos, indépéndénté do nué méro dé socorristas, éé
Causas Vagotonia Doénça do nodo sinusal sémpré réspéitada éssa rélaçaã o dé 30 compréssoã és para
Droga Doénça dé Lé-Lénégré cada 2 véntilaçoã és fazér isso dé modo répétido atéé a
bradicardizanté chégada do désfibrilador monitorizar o ritmo
Terapia Obsérvaçaã o Marca-passo
Sintomaé ticos: (dopa, noradrénalina: DEFIBRILLATION
atropina témporaé rio -> atéé Se ritmo chocável: FV/ TV
implantaçaã o do MP) Choque único: monofásico (360J)/ Bifásico (200J)
DEPOIS DO CHOQUE
Parada Cardiorrespiratória VOLTAR A RCP (2 minutos ou 5 ciclos) – 30:2
Apoé s: chécar o ritmo
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (BLS)
CERTIFICAR A SEGURANÇA DA CENA !! Fiz o BLS (CABD primário) e a pessoa inda está em
PCR ... e agora?
TESTAR RESPONSIVIDADE* ADVANCED CARDIOVASCULAR LIFE SUPPORT (ACLS)
(*) Como téstar a résponsividadé: as duas maã os apoiadas TUBO* + VEIA **
sobré os ombros do paciénté, fazér um lévé éstíémulo (*) Compréssaã o é véntilaçaã o indépéndéntés
mécaâ nico é chamar o paciénté (sé possíévél, chamar pélo Compréssaã o: 100-120/min
nomé) Véntilaçaã o: 10/min
AVALIAR RESPIRAÇÃO E PULSO (10 segundos) (*) sé naã o conséguir acésso vénoso -> acésso intra-oé sséo ->
caso naã o consiga, éé possíévél administrar algumas drogas
CHAMAR AJUDA* (com desfibrilador) pélo tubo = VANEL (vasopressina, atropina, naloxone –
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR antíédoto para opioidés, epinefrina, lidocaína)
(*) para crianças, o idéal éé fazér 2 min dé RCP antés dé sair
para procurar ajuda, pois crianças géralménté param por Obs.: para intubar + acésso vénoso -> dé préféréâ ncia, naã o
hipoxémia. Em adultos, priméiro chamar por ajuda. intérrompér a RCP, caso nécéssaé rio, parar por no maé ximo 10
ségundos.
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
FV/ TV SEM PULSO
C-A-B-D
BLS CHOQUE (mono: 360J/bif: 200J) RCP 2 min
Chécar ritmo
CIRCULATION
CHOQUE
Assegurar circulação (compressão cardíaca)
ACLS: tubo + véia FV/ TV sém
Técnica: paciénté dévé sér colocado sobré uma
pulso
supérfíécié ríégida ; local no toé rax ondé dévém sér féitas
as compréssoã és = métadé inférior do éstérno; posiçaã o
dé compréssaã o = maã os sobrépostas ém paralélo é dédos
RCP 2 min + VASOPRESSOR (adrenalina 1 mg)
éntrélaçados, braços ésténdidos; o local do corpo qué
faz o moviménto dé fléxaã o para a compréssaã o toraé cica éé
a articulaçaã o do quadril CHECAR RITMO - CHOQUE
Frequência: 100-120 compréssoã és/ minuto RCP 2 min + ANTIARRIÚTMICO
Intensidade: 5-6 cm (amiodarona ou lidocaína)
Obs.: inicialménté: fazér 30 compréssoã és a uma vélocidadé Lidocaíéna soménté sé amiodarona naã o disponíévél
dé 100-120/min.
CHECAR RITMO - CHOQUE
AIRWAY RCP 2 min + VASOPRESSOR (adrenalina 1 mg)
Abrir via aérea
“Head tilt, Chin lift” –
Hipéréxténsaã o da cabéça com élévaçaã o do ménto RCP + DROGA -> CHECAR RITMO -> CHOQUE
(éssa manobra antérioriza a líéngua é com isso éé possíévél Obs.: antiarríétmicos = utilizar apénas 2 dosés (1ª. 300mg – 2
abrir a via aéé réa) – naã o fazér ém caso dé lésaã o cérvical amp/ 2ª. 150 mg – 1 amp) – apoé s, utilizar apénas adrénalina
ASSISTOLIA/ AESP
BREATHE BLS ASSISTOLIA*/ AESP
2 VENTILAÇÕES (*) Aténçaã o - protocolo da linha reta (“cagada”):
Chécar cabos Controle da FC
Auméntar ganhos RCP (2min) + VASOPRESSOR Controle do ritmo -
Trocar derivação Adrenalina 1 mg révérsaã o
(*) Naã o éxisté uma conduta mais corréta do qué a outra
BLS ACLS: tubo + veia quanto aà décisaã o dé révérsaã o ou naã o da FA. A téndéâ ncia éé
qué sé ténté a révérsaã o no priméiro épisoé dio dé FA/ é ém
Chécar RITMO paciéntés muito sintomaé ticos/ paciéntés jovéns. A conduta
iraé dépéndér dé cada caso, dé cada paciénté.
(*) Quando chécar pulso novaménté: quando présénça dé
ritmo organizado
CONTROLE DA FREQUÊNCIA
1. Inibidores do nodo AV: antagonistas dé caé lcio
EM CASO DE REFRATARIEDADE (diltiazém, vérapamil), bétabloquéadorés, digital (sé
Diagnósticos diferenciais ICC associada), amiodarona
5H 5T 2. Terapia antitrombótica crônica:
Hipovolemia Tension Pneumothorax Anticoagulaçaã o sé proé tésé valvar ou paciénté
Hipoxemia Trombose coronariana considérado dé alto risco para épisoé dios
Hipotermia Toxicidade exógena tromboémboé licos
H+ (acidose) Tamponamento Warfarin/ dabigatran/ rivaroxaban, apixaban ou
Hipo/hiperK TEP édoxaban
Obs.: Warfarin – préféréâ ncia: sé jaé usam, TFG < 30 ou
CUIDADOS PÓS-PARADA proé tésé valvar.
Otimizar oxigénaçaã o (mantér Sat >94%)
QUEM É ALTO RISCO?
Tratar hipoténsaã o
Controlé dirécionado da témpératura CHA2DS2VASC
Sé comatoso: 32-26º.C, por pélo ménos 24 horas (1) Congestive (IC)
Evitar hipértérmia sémpré (piora o prognoé stico (2) Hipertensão
néuroloé gico) (3) Age (idade ≥ 75 anos) – 2 pontos
(4) Diabetes
(5) Stroke (AVE, AIT< embolia) – 2 pontos
Taquiarritmias (6) Age (65-74 anos)
(7) Sexo feminino
TAQUIARRITMIAS 0 ponto: nada
1 ponto: tanto faz (nada/ antiplaquétaé rio/ anticoagular)
1. Existe taquicardia? RR < 3
2 pontos ou mais: ANTICOAGULAR
2. Existe onda P? Sé éxistir: ou éé atrial ou éé sinusal
3. Existe onda F de flutter atrial? Sé éxistir: éé fluttér
4. QRS estreito ou alargado? Sé alargado: véntricular
5. RR regular ou irregular?
Sé irrégular: fibrilaçaã o atrial
Sé régular: taqui supravéntricular
FIBRILAÇÃO ATRIAL
Causas: cardiopatia (HAS, réumaé tica,..)/ reversíveis
(tiréotoxicosé, distué rbio hidroélétrolíético, poé s-opératoé rio)/ CONTROLE DO RITMO (REVERSÃO)
isolada (paciéntés jovéns nos quais naã o saã o idéntificados 1. Inibidores do nodo AV
fatorés dé risco) 2. Controle do ritmo (elétrico ou químico)
Classificação: Pré-reversão: avaliar duraçaã o é risco
Quanto mais témpo dé FA ménor a chancé dé révérsaã o <48 horas: héparina
PAROXÍSTICA: < 7 dias >48h/indétérminado ou <48h com alto risco:
PERSISTENTE: > 7 dias - ECO transésofaé gico (-): héparina
LONGA DURAÇÃO: > 1 ano - ECO transésofaé gico (+)/ sém ECO: anticoagular
PERMANENTE: opçaã o por naã o sé révértér mais a FA por 3-4 sémanas
Pós-reversão: anticoagular por 4 sémanas
1º EPISÓDIO x RECORRENTE
3. Profilaxia de FA (amiodarona, sotalol,
Complicações: propafenona)
Hemodinâmica: FC + pérda da contraçaã o atrial* 4. Terapia antitrombótica crônica (dépéndé do risco)
Tromboembólica: éstasé atrial REFRATÁRIOS:
(*) Qual a bulha ausénté no paciénté com FA: B4 ABLAÇAÃ O POR RADIOFREQUEÊ NCIA/ CIRURGIA
Síncope
SÍNCOPE
Pérda sué bita é transitoé ria da consciéâ ncia é do toâ nus
Avaliação inicial: histoé ria/ éxamé fíésico/ ECG
1. DESCARTAR:
CONVULSÃO (tém aura, poé s-ictal) é HIPOGLICEMIA
2. PROCURAR CAUSA DA SIÚNCOPE
NEUROMEDIADA (neurocardiogênica)
ORTOSTÁTICA (postural)
NEUROLÓGICA
CARDÍACA
SÍNDROME DIARREICA
NEUROMEDIADA (neurocardiogênica)
*Sintomas préé -síéncopé* DIARREIA
Vasovagal: ansiédadé, dor fludrocortisona; béta- Qual é a causa?
bloquéadorés (ém paciéntés jovéns) ... tém qué classificar:
Hipersensibilidade do seio carotídeo: éstíémulo
ALTA (DELGADO) BAIXA (COLÔNICA)
cérvical/ marca-passo
Volumosa Pouco volume
Baixa frequência Alta frequência
ORTOSTÁTICA (postural)
Sem tenesmo Com tenesmo
* 20mmHg na PAS apoé s ortostasé*
Hipovolemia/ drogas/ disautonomia: TOPOGRAFIA DA SÍNDROME
fludrocortisona, midodriné
A grandé funçaã o do délgado éé absorçaã o dé nutriéntés, férro,
CASOS DUVIDOSOS/ OCUPACIONAL: TILT TEST protéíéna; jaé a grandé funçaã o do coé lon éé a continéâ ncia fécal
Obs.: para síéncopé néuromédiada/ ortostaé tica = naã o éé ...quando o paciénté apréséntar lésaã o dé délgado, élé téraé um
nécéssaé rio fazér o tésté probléma dé absorçaã o = bolo fécal grandé (grandé contéué do
intéstinal chégaraé ao coé lon, poréé m, ésté podéraé ‘ségurar’ as
fézés); jaé no caso dé uma colité, o volumé do bolo fécal séraé
NEUROLÓGICA péquéno (pois os nutriéntés séraã o absorvidos), mas o paciénté
*Examé néuroloé gico altérado* téraé dé ir inué méras vézés ao banhéiro, aà s vézés atéé mésmo
Isquemia vertebrobasilar/ doença carotídea bilateral/ com ténésmo.
enxaqueca basilar
INVASIVA NÃO INVASIVA Como investigar?
Com sangue/muco/pus Sem sangue/muco/pus 1. Hemograma
2. Bioquímica (eletrólitos, função renal)
GRAVIDADE DA SÍNDROME 3. Exame de fezes (léucoé citos, sangué, cultura, antibiograma)
Obs.: sémpré qué solicitar éxamé dé fézés, naã o ésquécér do
Outro tipo dé classificaçaã o éé a diarréia invasiva (invadé a parasitoloé gico (por mais qué o quadro séja tíépico dé bactéé ria,
parédé do intéstino >> intéstino fica bastanté inflamado >> ém nosso méio éé sémpré importanté solicitar a pésquisa)
altéra pérméabilidadé vascular, présénça dé céé lulas
inflamatoé rias >> sofriménto da mucosa/ parédé >> présénça Como tratar?
dé sangué/ muco/ pus. Hidratação
Loperamida (diséntéria NAÃ O) – a idéia éé basicaménté a
séguinté: na diséntéria témos uma infécçaã o bactériana,
AGUDA CRÔNICA logo, impédir as évacuaçoã és podém lévar a um
<3 semanas >3 semanas ‘supércrésciménto’ bactériano, com mégacoé lon toé xico,
pérfuraçaã o..
PRINCIPAL MARCADOR DA ETIOLOGIA Antibiótico >> sé sinais dé alarmé!
ATB dé éscolha (émpíérica) : QUINOLONA (éx.:
Obs.: na prova, sé éla dissér “dias” dé duraçaã o dé diarréia, éla ciprofloxacino 1 cp dé 12 ém 12 horas por 5 dias)
éstaraé sé référindo a uma diarréia aguda; caso dissér
“sémanas” ou “mésés”, éstaé sé référindo a uma diarréia Febre alta e disenteria
croâ nica. Pequeno volume e associado a tenesmo
DIARREIAS AGUDAS Sanguinolenta e com muco
Crise convulsiva generalizada
Principal causa: INFECÇÕES
VÍRUS (+ comum) Classificaçaã o: baixa, invasiva é aguda
BACTÉRIAS >> padraã o ‘diséntéé rico’ Principal hipoé tésé: Shigélla
Droga contra-indicada néssé caso: antidiarréicos
VÍRUS
Norovirus (principal nos adultos) Grande volume + perda de peso +anemia
Rotavírus (gravé/ <2anos) Sem sangue/ muco/pus
BACTÉRIAS Duração de meses
E. coli (EHEC- O157:H7) EÚ a bactéé ria mais rélacionada Paciente com síndrome de Down e
com a SHU dermatite herpetiforme
Shiguela 2ª. mais énvolvida com a
SHU; alterações no SNC – Classificaçaã o: alta, naã o invasiva, croâ nica
céfaléia, altéraçaã o dé Disabsortiva (anémia + émagréciménto) ... dianté dé
consciéâ ncia, crisé convulsiva disabsorçaã o >> pénsar ém DOENÇA CELIÚ ACA
Campylobacter jejuni Envolvido na síndrome de Basé do trataménto: diéta livré dé glué tén
Guillain Barré
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
“Achar o parasita” “...bendazol”
EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES (présénça do ovo)
TRATAMENTO
ESTRONGILOIDÍASE
“...bendazol” Strongyloides stercoralis
Outros: levamisol, pamoato de pirantel Habitat: DELGADO/ GEO-HELMINTO Pulmaã o, vias aéé réas, ésoâ fago
DIAGNÓSTICO
EXAME PARASITOLOÚ GICO DE FEZES
(BAERMANN –MORAES- para larva)
TRATAMENTO
IVERMECTINA
Cambéndazol
Tiabéndazol
Toxocaríéasé
Examé: sorologia ELISA
Conduta: albéndazol +/- corticoidé
Pequeno volume
Alta frequência Diarreia invasiva, crônica e alta
Sem sangue/ muco/ pus Febre, emagrecimento
Ganho de peso / exames todos normais Artrite
Pneumatúria (fíéstula éâ ntéro-vésical)
Diarréia baixa, naã o invasiva é croâ nica Cálculo renal
SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL
PNEUMATUÚ RIA – 3 causas principais:
Aponté 2 drogas qué podém auxiliar no trataménto déssé
1. Divérticulité
quadro: lopéramida + diméticona
2. Caâ ncér colorrétal
3. Doença de Crohn
SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL
Funcional DOENÇA INTESTINAL INFLAMATÓRIA
Mulheres (30-50 anos) DOENÇA DE Lésaã o TRANSMURAL
CROHN Da BOCA AO AÊ NUS
QUADRO CLÍNICO
NAÃ O CONTIÀNUA (“salpicada”)
Dor abdominal + altéraçaã o do haé bito intéstinal (diarréia é/ou IÚLEO TERMINAL = local mais comum
constipaçaã o)
DIARREIA + DOR ABDOMINAL + EMAGRECIMENTO
DIAGNÓSTICO
Exclusaã o / Critérios de ROMA III RETOCOLITE RESTRITA AÀ MUCOSA (as vézés
DOR ABDOMINAL Pélo ménos 1 véz por sémana nos ULCERATIVA acomété a submucosa por
ué ltimos 3 mésés. contiguidadé)
RETO E COLON
CONTIÚNUA E ASCENDENTE
DIARREIA BAIXA DISENTÉRICA
COLITE “mistura” das duas antériorés
INDETERMINADA
MANIFESTAÇÕES EXTRA-INTESTINAIS
SOROLOGIA
CROHN RETOCOLITE
P-ANCA (-) P-ANCA (+)
ASCA (+) ASCA(-)
TRATAMENTO
AMINOSSALICILATOS Rémissaã o RCU é DC
Manuténçaã o da RCU
CORTICOIDE Soé para rémissaã o – forma
modérada/ gravé
ANTIBIÓTICO Métronidazol +/- ciprofloxacino
DC fistulizanté é périanal
ALTERNATIVAS AZATIOPRINA
6-MERCAPTOPURINA
METOTREXATE/ CICLOSPORINA/
INFLIXIMAB
SÍNDROME ICTÉRICA
BI BI BD BD
ACOLIA FECAL
COLÚRIA CONJUGAÇÃO
DUBIN-
PRURIDO >> mais característico de lesão biliar
JOHNSON
(colestase) GILBERT
CRIGLER NAJJAR
IgG
ICTÉRICA
(dias a sem)
FORMAS CLÍNICAS
Assintomática
Sintomática
Fulminante
Recidivante
Colestática
HEPATITE E TGO/TGP
Grávidas – fulminante em 20%
obesidade, tumor), parasitas
*TGO e TGP = podem estar “tocadas” emagrecimento (C. sinensis)
rápido, clorfibrato,
doença ileal
Hepatócitos produzem bile (emulsificação das gorduras >>
(Crohn, ressecção)
ao se alimentar com alimentos com maior teor de gordura
colecistoquinina estimula a contração da vesícula)
Sal biliar = dissolve colesterol (bile pobre em sais biliares
ductos hepáticos direito e esquerdo ducto hepático
>> mais cálculos de colesterol)
comum ducto cístico colédoco
De todo o sal biliar que chega ao intestino, 95% é absorvido
pelo íleo, retorna ao fígado e é secretada novamente na bile
no ciclo seguinte.
COLELITÍASE
CÁLCULOS NA VESÍCULA BILIAR
QUADRO CLÍNICO
80% são assintomáticos
20% = DOR < 6 HORAS
Alimentação mais gordurosa >> ↑CCK >> contração mais
vigorosa da vesícula >> pode mobilizar o cálculo >> a
vesícula continua a se contrair estando obstruída >> dor
(“cólica biliar”). REGRA= DOR < 6 HORAS nesse
período o cálculo acaba por exemplo, voltando para o
interior da vesícula ** quando a vesícula fica obstruída
por mais de 6h, teremos uma inflamação**. NÃO TEM
ICTERICIA (pois a via biliar principal está pérvia!).
Como iniciar a investigação = USG ABDOMINAL
COLESTASE = USG ABDOMINAL aponta o sítio de DIAGNÓSTICO
obstrução. USG ABDOMINAL
Ex.: (Sensibilidade =95% / Especificidade = 98%)
Colédoco dilatado por inteiro + vesícula distendida = Cálculos biliares: imagens circulares hiperecogênicas
obstrução baixa com sombra acústica posterior
Colédoco não visualizado + vesícula murcha + vias
biliares intra-hepáticas dilatadas = obstrução alta. TRATAMENTO
COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA
ASSINTOMÁTICO SINTOMÁTICO
Não operar ! Operar !
Exceções*: Exceções:
Vesícula em porcelana Risco cirúrgico alto
Associação com pólipo Não quer operar
Cálculo>2,5-3cm ↓
Anemia hemolítica Tratar a doença clinicamente?
(*) Risco de ca de veícula Dissolução farmacológica
ÁCIDO
URSODESOXICÓLICO
Condição:
cálculo de colesterol < 1 cm
DRENAGEM BILIAR
Obstrução baixa = CPRE
Obstrução alta = drenagem transhepática
percutânea
COLEDOCOLITÍASE
COLESTASE + VESÍCULA PALPÁVEL
CÁLCULO NO COLÉDOCO
↓
Primária (10%) = cálculo formado no colédoco
Obstrução da via biliar por tempo prolongado ..
Secundária (90%) = cálculo foi formado na vesícula e
Processos obstrutivos baixos (próximos à ampola de
migrou
Vater)
↓
QUADRO CLÍNICO
Icterícia flutuante: varia com a mobilização do TUMORES PERIAMPULARES
cálculo no interior do colédoco. Como a obstrução é CA CABEÇA DE PÂNCREAS
intermitente, a vesícula não chega a se distender de CA AMPOLA DE VATER
tal forma a tornar-se palpável. COLANGIOCARCINOMA
CA DUODENO
ICTERÍCIA COLESTÁTICA INTERMITENTE
QUADRO CLÍNICO
ICTERÍCIA COLESTÁTICA PROGRESSIVA
+
VESÍCULA DE COURVOISIER
+
EMAGRECIMENTO
CARACTERÍSTICAS
HEPATITE (icterícia, dor abdominal, febre,..)
LEUCOCITOSE
LESÃO CENTRO-LOBULAR
CORPÚSCULOS DE MALLORY
BEBEDOR CRÔNICO
+
ICTERÍCIA DOR ABDOMINAL
FEBRE LEUCOCITOSE
TGO/TGP > 2x TRANSAMINASES ATÉ 400
LESÃO CENTROLOBULAR CORPÚSCULOS DE MALLORY
Tratamento:
Retardar a evolução: ácido ursodesoxicólico
Caso avançado: transplante hepático
SÍNDROMES FEBRIS
DENGUE
Agente: Flavivírus – 5 sorotipos: DEN 1/2/3/4/5*
(*) o 5º. Sorotipo por énquanto foi isolado soménté na
Tailaâ ndia.
Uma véz inféctado por détérminado sorotipo, o indivíéduo fica Portadores de comorbidades
protégido apénas contra aquélé sorotipo (o ac produzido podé Hidratação VO
atéé mésmo acabar “atrapalhando” ém épisoé dios postériorés). Checar hemograma
Vetor: Aedes aegypti - Hématoé crito normal = alta
Incubação: 3 a 15 dias - hématoé crito = grupo C
**nas doénças infécciosas, o témpo dé incubaçaã o éé muito C Com sinais de alarme
importanté** - na définiçaã o dé caso dé déngué, o indivíéduo Internação
dévé tér passado por aé réa dé transmissaã o nos ué ltimos 14 dias Hidratação IV: 20mL/kg ém 2 h ...répétir atéé 3x
Atenção: Aedes transmite outros vírus (ARBOVIROSES) Manutenção: 25mL/kg ém 6-8h ou
Quadro clínico Caso o paciénté naã o mélhorou= grupo D
Podémos caractérizar o paciénté ém 3 grupos (dé acordo com D Dengue grave
o ué ltimo documénto do Ministéé rio da Saué dé): Internação em UTI
1. Dengue Hidratação IV: 20mL/kg ém 20 min ... répétir atéé 3x
2. Dengue com sinais de alarme Sé mélhorar: grupo C
3. Dengue grave Sé naã o mélhorar: albumina/hemácias/plasma
Seja por uma característica genética do indivíduo ou por Incubação: 3-6 dias
características dos vírus, existe uma amplificação da resposta
imune que tem predileção pela parede do vaso (hemodiluição) e ATENÇÃO: Não temos urbana no Brasil (desde 1942) ...
pelas plaquetas (plaquetopenia). mas o risco existe !!
Quadro clínico
DENGUE GRAVE
Extravasamento grave de plasma AUTOLIMITADO (90%): febre, cefaleia, mialgia,..
* SINAIS DE CHOQUE (3P): pressão, pulso e periferia Sinal dé FAGET = dissociação pulso-temperatura
* INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Sangramento grave (hematêmese, melena, SNC,..) Sinal dé FAGET: 2 doénças qué mais cursam com ésté sinal
Comprometimento grave de órgãos (encefalite, Fébré Amaréla
miocardite) Fébré Tifoidé
GRAVE (10%): disfunção HEPATOrrenal
Abordagem
Icterícia + Hemorragia + Oligúria
Notificar caso suspeito Lémbrar sémpré da fébré amaréla como um víérus qué causa
Sintomáticos (Dipirona, Paracetamol) **Excéto: AAS hépatité (gravé!) – nas formas gravés, atéé 50% dos indivíéduos
Realizar prova do laço (≥20 petéquias ou ≥10 em vaã o a oé bito.
crianças) Diagnóstico ... Isolaménto , PCR/ Elisa IgM
Estadiamento: A/ B/ C/D Tratamento ... Suporté
Profilaxia ... Vacina
A Sem alteração
Tratamento domiciliar ARBOVIROSES ....
Hidratação VO: 60mL/kg/dia (1/3 salina) ... mantér DENGUE
atéé qué éstéja 48h sém fébré Diferenciais
B Sangramento de pele 1- FEBRE AMARELA
(éspontaâ néo ou induzido péla prova do laço) 2- CHIKUNGUNYA:
Risco social/ especiais (<2ª/>65ª/ gestantes) - Gravidadé ménor qué a da déngué
- Mais sintomas articularés ATENÇÃO: os casos estão aumentando (urbanização)!
3- ZIKA: Quadro clínico
- Gravidadé ménor qué a da déngué
- rash (désdé o iníécio), hipérémia conjuntival Patogenicidade baixa ... a maioria não adoece
- Danos néuroloé gicos: Guillan-Barréé , microcéfalia? Imunidade celular (TH1) – baixa
Disséminaçaã o .... hépatoésplénomégalia é pancitopénia
LEPTOSPIROSE **baço** = éé o grandé oé rgaã o qué acumula a léishmania
Agente: Leptospira interrogans Teste de Montenegro negativo !!
A leptospira por concéito éé uma zoonosé (bactéé ria do rim do Imunidade humoral (TH2) – alta
rato) Hipérgamaglobulinémia policlonal
Reservatório: ratos, camundongos .. Obs.: mieloma – monoclonal
O contato: enchentes, esgotos,.. (quém contéé m a bactéé ria éé a Diagnóstico
urina dos ratos) 1) Parasitológico
Incubação: 1-30 dias Sd pulmão-rim Aspirado dé médula oé sséa (préféréncial) S=70%
Punçaã o éspléâ nica (risco dé sangrar) S = 95%
Quadro clínico 2) Sorológico: tésté raé pido, IFI, ELISA rK39
ANICTÉRICA Fébré + mialgia importanté Tratamento
(90%) (panturrilhas)* Antimonial pentavalente
Sufusão conjuntival !! Eféitos cardiotoé xicos prolongaménto do intérvalo QT
Méningité asséé ptica Anfotericina B (lipossomal ou désoxicolato)
ÍCTERO- 4º. Dia .. piora do quadro (doença de
HEMORRÁGIC Weil) Gestantes e graves/ Insuficiências, Imunodeprimidos e
A (10%) Hemoptise, icterícia (rubínica) e lesão Idade < 1 , < 50 anos préféréâ ncia péla anfotéricina B
Obs.: quais as principais causas de “BAÇO GIGANTE” em provas:
renal (NIA)
MALÁRIA (forma imunorreativa)
Vasculite infecciosa! ESQUISTOSSOMOSE
(*) énchéntés >> quando a Léptospira éntra péla pérna, ao LEISHMANIOSE VISCERAL
pérfurar a panturrilha, éla inflama ésté mué sculo, o qué causa GAUCHER (mucopolissacaridose)
dor. DOENÇA HEMATOLÓGICA – hemólise e neoplasias (LMC,
Diagnóstico MMA, tricoleucemia)
Inespecíficos plaquétas, CPK, IRA com K+
Específicos Microaglutinaçaã o (padraã o-ouro) MALÁRIA
Na praé tica: ELISA Agente: Plasmodium
A cultura tambéé m podé sér féita mais comum: Plasmodium vivax TERÇÃ
mais gravé: Plasmodium falciparum
Tratamento
mais raro: Plasmodium malariae QUARTÃ
GRAVES: penicilina G cristalina*/ suporte Vetor: Anopheles
(*) opção: ceftriaxone Incubação: 8 – 30 dias
LEVES: doxiciclina Quadro clínico
RATOS e CARRAPATOS ....
Malaé ria parasita dé hémaé cias
LEPTOSPIROSE
Anemia hemolítica + Crises febris
Diferenciais Malaé ria gravé ... Plasmodium falciparum
1- HANTAVIROSE Parasitemia: infécta hémaé cias dé TODAS AS IDADES
2- FEBRE MACULOSA Proteínas de aderência: obstruçaã o é disfunçaã o
3- DOENÇA DE LYME Hipoglicemia/ hiperlactatemia: consumo pélo parasita
HANTAVIROSE Víérus .. contato ou inalaçaã o (urina, fézés, Diagnóstico
saliva dé roédor silvéstré)
GOTA ESPESSA/ ésfrégaço/ tésté raé pido
Brasil: forma cardiopulmonar (gravé) – Tratamento
choque + insuf respiratória
AÚ sia/ Europa: fébré hémorraé gica com Hipnozoíétas (P. vivax)
comprométiménto rénal Esquizonté técidual
Trataménto: suporté Esquizonté éritrocíético
FEBRE Rickettsia
MACULOSA Transmitida pélo carrapato éstréla P. vivax Cloroquina + Primaquina*
(Amblyomma) .. equídeos, capivaras (*) Naã o usar nas géstantés
Fébré, céfaléia, é RASH dor abdominal, P. falciparum Coartém®
insuficiéâ ncia rénal é choqué GRAVE: Clindamicina + Artésunato
Trataménto: doxiciclina
DOENÇA DE Borrelia ... Carrapato Ixodes .. roedores e
LYME aves
Eritéma migratoé rio néurocardio
artrité ... doxicilina/ ceftriaxone
PARASITOSES SISTÊMICAS ...
CALAZAR
LEISHMANIOSE
Diferenciais
Agente: Leishmania chagasi 1- MALÁRIA
Vetores: FLEBÓTOMOS (Lutzomyia longipalpis) 2- DOENÇA DE CHAGAS
Reservatório: cães
- T. cruzi ... transmissaã o oral/ vértical/ triatomíénéo
Incubação: 10 dias – 24 meses - Aguda: mononucléosé-liké ... Bénznidazol
3- ESQUISTOSSOMOSE
- S. mansoni (HELMINTO) .. caramujos é cércaé rias
- Aguda: fébré dé Katayama
- Croâ nica: salmonélosé sépticéâ mica
- Praziquantél, oxaminiquiné
TIREOIDE
TIREOTOXICOSE
HIPERTIREOIDISMO x TIREOTOXICOSE
Hipertireoidismo = hipérfunçaã o da glaâ ndula
Tireotoxicose = síéndromé do éxcésso dé hormoâ nio tiréoidiano
TSH (+)
QUADRO CLÍNICO
PRIMÁRIO
Aumento dos receptores beta-adrenérgicos = insônia, TIREOIDE
tremor, taquicardia, sudorese, HAS divergente (a PA
sistoé lica éé altaménté dépéndénté da FC PAS auménta; T4/T3
é a PA diastoé lica éé altaménté dépéndénté da résistéâ ncia Quém définé a topografia da síéndromé = TSH >> aléé m disso, éé
périféé rica os récéptorés béta promovém vasodilataçaã o) o hormoâ nio mais sénsíévél do éixo – éé o priméiro a sé altérar.
Aumento do metabolismo basal: auménto da TFG, Qualquér altéraçaã o dos hormoâ nios tiréoidanos léva a uma
auménto da taxa dé dépuraçaã o hépaé tica,.. >> auménto da altéraçaã o do TSH.
nécéssidadé énérgéé tica pélo auménto do métabolismo >> Para complétar ... Por que o T4 LIVRE?
polifagia, emagrecimento, hipercalcemia (pélo Ménos dé 1% do T4 éé o livré – 99% éé o T4 ligado (protéíéna qué
auménto do turn ovér oé sséo),.. sé liga ao T4 = TBG) - como 99% do T4 éé dito ligado, podémos
Aumento da produção de calor: intoléraâ ncia ao calor, dénominar dé forma géral éssa fraçaã o ligada como T4 total
auménto da témpératura corporal
3 causas qué lévam a “déscarga” adrénéé rgica: tiréotoxicosé,
féocromocitoma é hipoglicémia. T4 ligado (TBG) T4 livré
Em algumas situaçoã és podémos tér diminuiçaã o da fraçaã o do
COMO CONFIRMAR A TIREOTOXICOSE? T4 ligado – éx.: síéndromé néfroé tica (por pérda dé protéíénas) >>
TSH + T4L + T3* o éixo éndoé crino faz uma corréçaã o (pois élé trabalha dé acordo
(*) T3 = naã o éé obrigatoé ria a sua solicitaçaã o com a fraçaã o livré) >> T4 ligado baixo é T4L normal >> T4
total diminuíédo
Enténdéndo os hormoâ nios tiréodianos Sé a altéraçaã o éstivér soménté no T4 total = altéraçaã o na
TIREOIDE >>> CÉLULA FOLICULAR >> organiza-sé dé forma a protéíéna transportadora (TBG diminuíéda ou auméntada)
formar os folículos tireoidianos ... o folíéculo réprésénta a T4 total Síndrome nefrótica
unidadé morfofuncional da tiréoidé (tal como o gloméé rulo no diminuído Hiperandrogenismo
rim) >> para qué o hormoâ nio séja produzido, éé nécéssaé ria uma T4 total Hiperestrogenismo – gestantes, cirróticos
protéíéna = tireoglobulina (qué éé produzida apénas péla céé lula aumentado
folicular) é tambéé m do iodo (provéniénté da diéta) >> a T4 Mais sénsíévél qué T3
principal causa dé hipotiréoidismo éé a caréâ ncia dé iodo da Livre Forma ativa
diéta >> quém ‘faz’ o hormoâ nio (uné a protéíéna ao iodo) éé a Sém influéâ ncia da TBG
tireoperoxidase (TPO) >> a tiréoidé tém a propriédadé dé TSH Topografia a síéndromé
armazénar o hormoâ nio produzido no intérior do folíéculo Rastréaménto
(coloidé) >> o hormoâ nio qué circula ém nosso organismo no T3 T3 Toxicosé (5% dos casos)
dia dé hojé, na réalidadé, foi produzido haé 2-3 sémanas. (*) T3 = sofré pouca influéâ ncia dé protéíénas; por isso podé sér
Hormoâ nio = tiréoglobulina (céé lula folicular) + iodo (diéta) solicitado T3 total (ao invéé s dé livré)
Tiréopéroxidsaé (TPO) = “quém faz” Hormônios no hiper primário T4L TSH
Hormoâ nio fica armazénado Hormônios no hiper secundário T4L TSH
Saã o produzidos T3 é T4 >> o hormoâ nio ativo éé o T3, poréé m, Hormônios no hipo primário T4L TSH
quém éé produzido ém maior quantidadé éé o T4 (20x) Hormônios no hipo secundário T4L TSH
Diagnóstico:
Clíénica
TSH ; T4L é T3
Na dué vida: anticorpos/ RAIU
Tratamento
Medicamentoso:
Beta-bloqueador (sintomáticos)
Anti-tireodianos: metimazol ou propiltiuracil (1º.
Trim)
Obs.: métimazol = médicaménto dé éscolha/ PTU éstaé
rélacionado a éféitos colatérais mais gravés; poréé m, élé éntra
como éscolha na 1º. Trim da géstaçaã o.
Iodo radioativo = récidiva ou réaçaã o toé xica aà s drogas
Contraindicaçaã o: gravidéz/ aléitaménto/ grandés boé cios
Tireoidectomia (subtotal- déixa ~20% da glaâ ndula) = sém
mélhora farmacoloé gica + contraindicaçaã o ao iodo radioativo
TIREODITES HIPOTIREODISMO
INFLAMAÇÃO
CRÔNICA SUBAGUDA
TIREOTOXICOSE QUADRO CLÍNICO:
HIPOTIREODISMO Diminuição dos receptores beta: bradicardia, HAS
convérgénté
AGUDA Induzida por drogas: amiodarona/líétio/ Diminuição do metabolismo basal: dislipidémia, ganho
intérféron-alfa dé péso, anémia/ pancitopénia,..
SUBAGUDA Granulomatosa subaguda (de
Diminuição da produção de calor: intoléraâ ncia ao frio,
diminuiçaã o da témpératura corporal
DIAGNÓSTICO
Dosar TSH e T4L
Hipotireoidismo primário T4L TSH
Hipotireodismo secundário T4L TSH
(central)
Hipotireodismo subclínico TSH T4L (N)
(éstaé gio inicial dé um hipo primaé rio)
CAUSAS
Hipotireodismo primário Hashimoto
Outras tireoidites
Iatrogênica/ droga
de iodo
Hipotireoidismo central Doença hipofisária
Doença hipotalâmica (rara)
CONDUTA
Hipotireoidismo primário ANTI- TPO
(+) = Hashimoto
(-) = Outras tireoidites
Hipotireoidismo central RNM crânio
(sela túrcica)
TRATAMENTO
LEVOTIROXINA
Dosé = 1,6 mcg/kg
Existém algumas situaçoã és ém qué dévémos iniciar com dosés
muito baixas é a progréssaã o sé faz dé manéira muito lénta >>
CUIDADO COM CORONARIOPATIA !
HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO – QUANDO TRATAR: (1)
SINTOMÁTICO; (2) GRÁVIDA; (3) TSH > 10 um/L (normal: 0,5-5);
(4) ANTI-TPO EM ALTOS TÍTULOS