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Rim grande não funcionante, porém maior que o normal é indicativo de DM e Rim
policístico.
Necrose de papila renal. A irrigação do rim se dá do córtex para a medular,
fazendo com que esta esteja mais sujeita a isquemia. A necrose de papila ocorre,
portanto, em pctes com lesão de microcirculação (DM, Falciforme). O uso de AINE
tbm pode ser causa, já que inibe as prostaglandinas, responsáveis pela dilatação a
arteríola aferente.
Os complexos imunes podem ficar no glomérulo em três espaços: 1) subepitelial
(entre o podócito e a Membrana Basal); 2) subendotelial (entre o endotélio e a MB);
3) na MB. Os complexos dos espaços 1 e 3 são de carga positiva; os do 2, de carga
negativa. Já os complexos de carga neutra depositam-se no mesângio (“meio dos
vasos”) – o que sempre causa hematúria. Depósitos no espaço 2) subendotelial,
por ativarem mais complemento, causam lesões mais agressivas.
Hematúria dismórfica e/ou cilindro eritrocitário = glomerulopatia = Bx Renal (à
exceção de suspeita de GNPE ou Berger, pois estas tem prognóstico bom).
Os cilindros, sejam quais forem, se formam envoltos à proteína de TAMM-
HORSEALL, que é de produção fisiológica.
À imunofluorescênica, dois padrões:
1. Linear – deposição na MB
2. Granular – deposição subepitelial ou subendotelial
Lesões Glomerulares
1. Sd Nefrítica – GNPE é o protótipo
2. Alterações assintomáticas – Dça de Berger é o protótipo
3. Sd Nefrótica
4. GNPR – Goodpasture é o protópito.
5. Trombose Glomerular*
*Decorrente normalmente da Síndrome Hemolítico Urêmica, que é causada pela toxina
de um E. coli toxicogênica. Há lesão do endotélio glomerular, causando ativação
plaquetária importante e “obstruindo” os glomérulos. Como consequência, temos IRA
(uremia), anemia hemolítico microangiopática (hemólise) e plaquetopenia. Mecanismo
fisiopatológico semelhante ao que ocorre na Púrpura Trombótico Trombocitopênica e
na CIVD – contudo, na PTT o acometimento normalmente se dá nos vasos cerebrais,
enquanto na CIVD é disseminado.
Doença de Berger
*“hematúria dismórfica e mais nada”
Três formas de apresentação:
o Hematúria Microscópica Persistente – 40%
o Hematúria Macroscópica Recorrente – 50%. Recorre após IVAS, GECAs,
atividade física intensa. Esta apresenta melhor prognóstico.
o Sd Nefrítica – logo após ou durante uma infecção (com período de incubação
não compatível com GNPE) e C3 normal.
Dx: clínica + C3 normal + IgA sérica alta (em 50% dos casos) + IgA presente em Bx
de prega cutânea (em 50% dos casos). Dx de certeza é Bx.
*Púpura de Henoch-Shonlein – vasculite por IgA que acomete apenas a pele (a Dça de
Berger seria ela restrita ao glomérulo)
Fatores de mau prognóstico:
o Idade avançada
o Masculino (apesar de ser tbm mais frequente no homem)
o Proteinúria > 1g/dia
o HAS
Tto: acompanhamento ambulatorial. Se proteinúria > 1g/dia, HAS e/ou Creatinina >
1,5mg/dl, corticóide + iECA ou BRA. Pode-se associar outro imunossupresor em
caso de refratariedade.
Goodpasture
Faz uma sd pulmão rim, apresentando-se com hemorragia pulmonar e
glomerulonefrite.
Anticorpo Anti-MB – por isso, padrão lenear na Imunofluorescência.
Se não houver acomentimento pulmonar, chama-se Dça de Anticorpo contra
Membrana Basal.
Dx: bx
Tto: Plasmaferese, CTC e ciclofosfamida
Aula 2 – Sd Nefrótica
Definição: proteinúria acima de 3,5g/dia no adulto ou 50mg/kg/dia na cça;
Tipos de proteinúria:
o Glomerular – faz sd nefrótica
o Tubular – normalmente < 2g/dia
o Hiperprodução – como no Mieloma Múltiplo
o Intermitente – febre, proteinúria ortostática, exercício intenso, gravidez
Decorre de uma alteração de permeabilidade; não há necessariamente uma
inflamação concomitante;
Barreiras:
o Mecânicas – podócitos (seguram grandes moléculas). Havendo lesão,
proteinúria NÃO seletiva (todas proteínas vão embora, apesar de a
albumina ser a principal expoliada)
o De Carga (elétrica negativa) – membrana basal impede a perda de moléculas
negativas, como a albumina. Proteinúria seletiva – praticamente só se
expolia albumina.
Principais proteínas perdidas:
o Albumina
o Antitrombina III – um anticoagulante. Por isso, maior incidência de TEV. A
heparina age nesta proteína. Logo, no pcte com sd nefrótica que precisar de
heparina, usar doses maiores e associar os cumarínicos logo de início.
o Imunoglobulinas – por isso faz infecção por capsulados (pneumococo)
o Transferrina – pcte anemia ferropriva refratária à sulfato ferroso
*Alfa-2-globulina aumenta, pelo aumento da reabsorção já que é uma molécula
pequena
Achados:
o Edema por diminuição da pressão oncótica – pcte sem perfusão arterial,
hipovolêmico. Faz bipalpebral matinal
o Hiperlipidemia/lipidúria – o corpo superproduz para tentar compensar a
pressão oncótica
o Além da hipoalbuminemia e sd proteinúria maciça
Complicações:
o Trombose da Veia Renal – dor, aumento de volume renal, piora da
proteinúria, hematúria isomórfica, retenção de escórias. A TVR é mais
comuns na: Nefropatia Membranosa, GN Mesangiocapilar
(Membranoproliferativa) e na Amiloidose.
o Infecções – Peritonite Bacteriana Espontânea por pneumococo
o Aterogênese aumentada – AVE, IAM.
Causas Primárias (tirando a última, Mesangiocapilar):
o Lesão Mínima
o GESF
o GN proliferativa mesangial
o Nefropatia Membranosa
o GN Mesangiocapilar (Membranoproliferativa)
GN ProliferativaMesangial
Pode fazer mista – nefrótica mais nefrítica
Dx por Bx
Tto: normalmente, CTC + ciclofosfamida, pois não responde bem ao primeiro.
Nefropatia Membranosa
Pode se apresentar de três formas:
o Proteinúria assintomática
o Sd nefrótica
o GNRP
Comum ser secundária a neoplasias
Tto com CTC e Ciclofosfamida (se não responder ao CTC sozinho)
Investigar NEOPLASIAS, LES, HEP. B e CAPTOPRIL, SAIS DE OURO e D-
PENICILAMINA.
50% dos pctes fazem TVR
Segunda mais comum em adultos
GN membranoproliferativa (mesangiocapilar)
Tbm é comum fazer TVR
Pode ser secundária a Hep. C
Dx por Bx
Tto com CTC e Ciclofosfamida (se não responder ao CTC sozinho)
Mais comum em adultos do que em cças.
Faz Sd Nefrítica associado – DxD GNPE. Complemento baixo por mais de 8
semanas
Comportamente da Dça
o Nefrótica
o Nefrítica
o Mista
Duplo contorno na MO devido à expansão do mesângio entre o endotélio e a MB
Aids
Decorrede várias etiologias e pode fazer NTA, NIA e Nefropatia Obstrutiva. Porém,
há uma entidade que é a Nefropatia pelo HIV. De padrão histológico GEF
Colapsante, onde há rim de tamanho aumentado (DM e Amiloidose tbm)
mesmo com DRC.
Acomete mais pctes com CD4 baixo e faz padrão GNRP. Tem preferência por
negros e usuários de drogas.
Sd Nefrótica abrupta, com complemento normal.
Tto com HAART e iECA ou BRA.
Amiloidose
TVR + DRC com rim aumentado
Sd Nefrótica com proteinúria de até 40g
Corante: vermelho congo
NTA
Lesão tubular diminuião do fluxo no túbulo diminui reabsorção e filtração IR
Formas:
o Oligúrica: lesão intensa causa um “plug” de céls mortas, que impedem o fluxo
pelos túbulos, levando à oligúria
o Não-oligúrica: lesão menos intensa, sem plug; melhor prognóstico
Causas:
o Isquêmica: choque, contraste iodado por vaso espasmo
o Tóxica: drogas (anfoterecina B, aminoglicosídeos), mioglobina, contraste
iodado por lesão direta às células
Tto:
o Suportivo, pois há recuperação em 7 a 21 dias
o Mas o ideal é a prevenção. No uso de contraste, p. ex., preferir o não iônico,
usar HCO3 e N-acetilcisteína.
Como diferenciar IRA Pré-Renal (aindaconsegue reabsorver de NTA isquêmica
IRA PRÉ RENAL NTA isq.
Sódio Urinário <20 mEq/L >40 mEq/L
Fração de Excreção do Sódio <1% >1%
Densidade Urinária >1020 <1015
Osmoloridade Urinária >500 mOsm/L <350 mOsm/L
Cilindros epiteliais e Granulosos Ausentes PResentes
Golden Standard
NIA
Causada principalmente por alergia medicamentosa (Beta-Lactâmicos, Sulfa,
Rifampicina, AINE)
Ocorre uma inflamação do interstício renal, que acaba comprimindo os túbulos,
levando à oligúria
Clínica: oligúria, febre e rash urticariforme
Laboratório: aumento da Cr, hematúria não dismórfica, proteinúria subnefrótica,
eosinofilúria (método de Hansel), cilindros leucocitários, eosinofilia, IgE aumentado
Golden Standar é Bx, mas na prática não é feito
Tto: suspensão do fator desencadeante e CTC se não houver melhora após 1 ou 2
semanas.
NIC
Onde a gente tinha inflamação tem agora fibrose, levando a perda da função tubular
Cursa com poliúria, anemia (por falta de EPO) “normo normo”, acidose (pela falta de
produção de NH3, que carrearia o H+ junto) e HAS em 50% dos casos
Contorcido Distal
Ou Sd de Gitelman, se primária, ou causada pelos tiazídicos
Não há absorção de Na, apenas de cálcio
Hipocalciúria (por isso usado na prevenção das nefrolitíase) + hipocalemia +
alcalose (esses dois últimos pela maior chegada de sódio ao coletor cortical)
Estenoses
Causas: aterosclerose ou displasia fibromuscular; 70 a 90% são causados por
aterosclerose
Displasia é mais comum em mulheres jovens
Aterosclerose é mais comum em pctes > 50 anos. Fatores de risco: DAC, AVE,
tabagismo.
Displasia fibromuscular: sem comorbidades; congênita?!
Aterosclerose: estenose perto da aorta; displasia, distal à aorta.
Costumam ser assintomáticas. Porém levam a consequências:
o Hipertensão Renovascular – a estenose pode ser uni ou bilateral
o Nefropatia Isquêmica – só ocorre em estenose bilateral
A estenose, para trazer consequênicas, tem de ser superior a 60%
Fisiopato:
o Hipofluxo SRAA vasoconstrição da eferente retenção de Na e H20
e espolia H+ e K+ HAS
Hipertensão Renovascular. Quando suspeitar? < 30 a e > 50 a; HA grave e
refratária a 3 classes de medicamentos juntas (sendo que uma é diurético
obrigatoriamente); sopro (aterosclerose) em loja renal; assimetria renal na USG;
Hipocalemia e alcalose em 15 a 20% dos pctes apenas)
Nefropatia Isquêmica. Quando suspeitar? Aumento de Cr e UR + HAS e
Aterosclerose; ou HAS e IRA oligúria inexplicáveis.
Dx:
o Não-invasivo:
cintilografia renal c/ captopril só em pctes com função renal
preservada.
USG renal + doppler de aa renais (Duplex Scan) exame inicial pra
investigar displasia. Procura-se assimetria renal.
AngioTC ou AngioRNM (com gadolíneo, pode causar Fibrose
Nefrogênica Sistêmica se a TFG < 30)
o Invasivo:
Angiografia (Golden Standard) – “colar de contas” na displasia.
Tto:
o Balão na fibromscular
o Farmacológico na aterosclerótica: iECA ou BRAC (contudo, se for bilateral
usar BCC). No insucesso terapêutico (HA refratária, Insuf. Cardíaca Nova,
EAP, piora da função renal) e se o rim estiver viável (resistência < 0,8 ou rim
> 8 cm), revascularizar com angioplastia com stent (+ comum) ou cx
(obstrução completa, aneurisma de aorta abdominal concomitante, falha na
angioplastia)
Ateroembolismo
Causas: espontâneo, pós-trauma, anticoagulação excessiva, pos cateterismo
arterial (iatrogenia)
Tríade: fator precipitante + IRA + embolia generalizada:
o Para pele: livedo reticular
o Para Retina: placas de hollenhrost
o Para Extremidade: Sd do Dedo Azul (normalmente pé)
o Para os Rins: fissuras vasculares biconvexas
Laboratório: eosinofilia/eosinofilúria, hipocomplementonemia, > CPK, Cr > 2 (em
80% dos casos)
Tto: “rezar”
Hipernatremia
Perda de água.
Causas: incapacidade de pedir líquidos (coma, RN, acamados) e Diabetes Insipidus
Clínica: mesma que hiponatremia
Tto: água via enteral e soro glicosado 5% ou solução salina 0,45%. Reduzir o sódio
em 10 mEql/L nas primeiras 24 horas (se muito rápido, edema cerebral coma)
Hipocalemia
Perda de K urinário: hiperaldosteronismo, alcalose (perde + K no coletor)
Entrada de K célula: insulina, adrenalina, Beta-2-agonista, alcalose
Manifestações: fraqueza muscular
ECG: onde P apiculada e T achatada e pode aparecer a onda U.
Tto
o Preferencialmente via oral (3-6g/dia), pois absorção intestinal é boa. Já na
hipoK grave (K < 3,0 mEq/L), macete: salina 0,45% 210 ml + KCl 10% 40 ml.
Correr em 4 horas e monitorar o pcte. Nunca usar soro glicosado, pois
estimulará a liberação de insulina.
Aula 6 – Nefrolitíase
1. Supersaturação da Urina
2. Nucleação (formação de cristais – ainda não são cálculos)
3. Crescimento + Agregação (ou seja, agora sim formação de cálculos)
Tipos de Cálculos
Sais de cálcio (+ comuns): oxalato de cálcio é o mais frequente;
Estruvita (segundo mais comum): apresentam a maior capacidade de crescimento,
fazendo os coraliformes. Fator predisponente: TGU colonizada pelo Proteus e
Klebsiella devido à enzima urease. Demanda pH alcalino para sua formação.
Ácido úrico (terceiro mais comum): se puro, transparente no Rx. Prodisponentes:
uricosúria e urina ácida.
Cistina: predisponentes são a cistinúria e urina ácida.
Quadro Clínico
Hematúria por lesão direta e cólica nefrética pelo espasmo pre-impactação da
pedra:
o 1) junção uretero-pélvica – dor lombar, nâusea e vômitos;
o 2) cruzamento com vasos ilíacos no terço médio – dor lombar com irradiação
pra grandes lábios e testículos;
o 3) junção uretero-vesical – disúria e polaciúria.
Complicações:
o Obstrução + infecção (risco de sepse por pionefrose)
o Hidronefrose – risco de IRA pós-renal
Diagnóstico
TC sem contraste (golden standard) – virtualmente 100% de sensibilidade, à
exceção do indinavir
Rx Simples – não vê ácido úrico puro
Urografia excretora
USG – hiperecogenicidade + sombra acústica posterior
Tto
Aguda
o AINE – Toradol®
o Anti-espasmódico: alfa-bloqueadores (tansulosina) ou BCC (nifedipino)
o Hidratação apenas para repor perdas
o Intervir agudamente quando:
Cálculo > 10mm e Nefrolitíase Complicada
o Como intervir:
LECO
Indicações: cálculo proximal e < 2 cm
Contra-Indicações: gestante e aneurisma de aorta
Nefrolitotripsia percutânea:
I: cálculo proximal e > 2 cm e cálculo, mesmo menor que 2 cm,
em pólo inferior do rim
Utereroscopia:
I: ureter médio e distal
o Se infecção ou hidronefrose:
Drenar trato urinário
Duplo “J” ou Nefrostomia percutânea
Crônica (prevenção)
o Hiperhidratar o pcte > 2,5 litros por dia e guiar-se pelo tipo de pedra do pcte:
o Oxalato de Cálcio (dx por hipercalciúria sem hipercalcemia - idiopática):
diminuir ingesta de sal e proteínas; usar tiazídicos; não diminuir ingesta de
cálcio.
o Estruvita (dx por urocultura + imagem + pH urinário alcalino): ATB e ácido
acetahidroxônico (acidifica a urina e inibe a urease)
o Ácido Úrico (dx por pH ácido < 5,5 e hiperuricosúria): alcalinizar urina (citrato
de K+), restringir purinas (cerveja, carne vermelha) – e alopurinol se
REFRATARIEDADE.
o Cistina (dx por pH ácido < 5,5 e hipercistinúria): citrato de K+, Tiopronina e D-
Penicilamina