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À G∴ D∴ G∴ A∴ D∴ U∴

FRANCO-MAÇONS DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO

GRANDE LOJA DA FRANÇA


Liberdade – Igualdade – Fraternidade

RITUAL
DO
PRIMEIRO GRAU
SIMBÓLICO

GRANDE LOJA
DA FRANÇA

Tradução Moiz Halfon M∴I∴ A∴R∴L∴S∴ Rafael Loduca


Cortesia Manoel Olegário da Costa M∴I∴ A∴R∴L∴S∴ Ars Regia

EDIÇÃO 6003
ÍNDICE

PLANO DA LOJA....................................................................................................... 2

DESCRIÇÃO DA LOJA.............................................................................................. 3

DISPOSIÇÃO DA LOJA............................................................................................. 5

SÍMBOLOS, JÓIAS, USO DA PALAVRA................................................................. 7

PAINEL DA LOJA...................................................................................................... 9

ABERTURA DOS TRABALHOS.............................................................................. 10

FECHAMENTO DOS TRABALHOS........................................................................ 20

INICIAÇÃO................................................................................................................ 26

INSTRUÇÃO DO PRIMEIRO GRAU....................................................................... 56

1
DESCRIÇÃO DA LOJA
O local onde se encontra a Loja deverá, de preferência e se a disposição do local assim o permitir, ter o for-
mato de um “quadrilongo”, isto é, um PLANO RETANGULAR como aquele do Templo de Salomão.

Sobre as proporções do “quadrilongo” dos antigos Mestres Maçons temos apenas suposições. Sabemos que
eles utilizavam em suas construções diversas classes de proporções para traçar um plano retangular, notada-
mente;

- o retângulo de largura 1 e de comprimento 1,618... construído sobre o Número de Ouro;


- o duplo quadrado de largura 1 e de comprimento 2. Ele dá o princípio da divisão de uma reta ao meio,
divisão esta que os “operativos” denominaram de Seção dourada de onde é tirado o Número de Ouro. No
Templo de Salomão, são as proporções do “Hekal ou Santo “ ;
- o triplo quadrado de largura 1 e comprimento 3: estas são as proporções do conjunto do santuário no
Templo de SALOMÃO, isto é, do DEBIR ou SANTO dos SANTOS, 1 por 1, e do HEKAL ou SANTO,
1 por 2. Citado no Primeiro Livro de REIS, capítulo 6, versículos 2 e 3 e 17 a 20 inclusive; também no
Segundo Livro de Crônicas, capítulo 3, versículos 1 a 8 inclusive;
- o retângulo de largura 3 e de comprimento 4, dito de PITÁGORAS. Estas são as proporções 3, 4 e 5 que
permitem traçar o esquadro perfeito, como aquele que se encontra no colar do Venerável Mestre.
- O retângulo construído por dois triângulos cujos ângulos são de 30, 60 e 90 graus, sua largura é a metade
de sua diagonal, ele é de qualquer forma a quadratura do Delta radiante ( triângulo equilátero ). Por não
ser nem muito longo ( duplo quadrado ) nem muito curto ( retângulo de Pitágoras ), nos o adotamos como
plano da Loja que figura neste ritual.

Neste plano o umbral do Oriente delimita o pavimento mosaico, um retângulo de 3 por 4 no centro do qual se
encontra o Painel da Loja circundado por três pilares que sustentam os candelabros (as pequenas luzes).

O solo do local é preferencialmente constituído por um pavimento de ladrilhos pretos e brancos, dispostos
como um tabuleiro de xadrez e que se denomina Pavimento Mosaico, pode ser também representado de ou-
tra forma, o incorporando de forma reduzida no centro do local em um ponto onde se coloca o Painel da Loja
( ver no plano da Loja ).

O local não deve permitir a entrada da luz do dia, nem dos ruídos exteriores, existe apenas uma porta, se pos-
sível com duas batentes, situada no eixo mediano do local e indica o Ocidente; às vezes duas outras portas
falsas são pintadas no meio da parede do Meio dia e no meio da parede do Oriente, atrás do Venerável Mes-
tre. A porta do Ocidente é ladeada pelas colunas B∴ e J∴, B∴ à esquerda de quem entra e J∴ à direita con-
forme as indicações bíblicas encontradas no Primeiro Livro de Reis, capítulo 7, versículos 15 a 22.

O teto do local se denomina Abobada estrelada, quer dizer que pintado de azul mostra algumas estrelas nota-
damente, a Ursa Maior e a Ursa Menor, tendo no centro do teto a Estrela Polar que deve estar perpendicular-
mente posicionada ao centro do Painel da Loja; em geral as Lojas tem o costume de suspender a Estrela Polar
por um fio de prumo simbolizando o Eixo do Mundo.

A Abobada estrelada é circundada por uma corda de doze nós que a contorna em baixo relevo sob a cornija
do teto e que termina em uma borla de cada lado da porta do Ocidente ao lado das colunas B∴ e J∴. Os nós
são denominados de laços de amor, são nós verdadeiros que se fecham quando suas extremidades são estica-
das.

A corda e seus doze laços de amor correspondem ao cinturão zodiacal e aos seus doze signos ( sobre a utili-
zação operativa da corda ver a descrição do Painel da Loja ).

Se o Oriente é ornamentado de tapeçarias, estas serão vermelhas.


2
DISPOSIÇÃO DA LOJA
O V∴M∴ senta-se no Oriente e seu Trono é elevado por três degraus acima do Pavimento Mo-
saico. Sobre este Trono são colocados uma Espada flamígera, um Malhete, uma Estrela e um Castiçal de três
Luzes; na frente deste Trono, de modo que seja bem visível a todos os Irmãos, deverá estar a “Patente da
Constituição” da Loja, autorgada pela G∴L∴D∴F∴ .
Acima do assento do V∴M∴ se encontra um DELTA RADIANTE tendo no seu centro o OLHO
SIMBÓLICO. Ele é ladeado do Sol e da Lua; no R∴E∴A∴A∴, o Sol se encontra do lado do Meio dia e a
Lua do lado do Setentrião.
À esquerda do V∴M∴ tem assento o Deputado. À sua direita sentam-se os visitantes notáveis.
• O 1º Vig∴ senta-se no Ocidente perto da Coluna B∴e seu trono é elevado por dois degraus.
• O 2º Vig∴ senta-se no meio da Coluna do Meio dia, seu Trono é elevado por um degrau.
• O Orador está posicionado à esquerda do V∴M∴ e o Secretário à sua direita; seus tronos se encontram
no Oriente.
• O Tesoureiro e o Hospitaleiro estão respectivamente posicionados em correspondência ao Orador e Se-
cretário, mas seus Tronos estão no começo das colunas.
• O Experto está na frente do Ir∴Hospitaleiro à disposição do V∴M∴ .
• O M∴de Cerimônias na frente do Ir∴Tesoureiro à disposição do V∴M∴ .
• O Cobridor está no interior do Templo, no Ocidente, perto da porta, de frente para o V∴M∴ .
Os Irmãos sentam-se nas cadeiras dispostas longitudinalmente e que constituem o que se denomina sim-
bolicamente, de “Colunas”. Segundo uma outra interpretação, são os Irmãos, eles próprios que constituem as
Colunas do Templo. Eles se posicionam do seguinte modo:
• Os Aprendizes nas fileiras de trás, no Setentrião;
• Os Companheiros nas fileiras de trás, no Meio dia;
• Os Mestres nas primeiras fileiras, no Setentrião e ao Meio dia.

É absolutamente indispensável que os Irmãos se agrupem desta forma por categoria, pois o bom trabalho no
Canteiro não pode ser realizado sem esta ordem rigorosa.

Existem, na Loja, TRÊS GRANDES LUZES e TRÊS PEQUENAS LUZES.


Estas últimas são as três Estrelas que simbolizam as virtudes que permitem a construção do Templo:
SABEDORIA, FORÇA, BELEZA.

A estrela que se acende no ângulo Sudeste do Painel corresponde à SABEDORIA (V∴M∴); aquela do No-
roeste à FORÇA ( 1º Vig∴) e aquela do Sudoeste à BELEZA ( 2º Vig∴).

As TRÊS GRANDES LUZES são indispensáveis para que a Loja possa ser regularmente aberta. Elas
são constituídas: pelo VOLUME da LEI SAGRADA, (na G∴L∴D∴F∴, é a Bíblia), o COMPASSO e o
ESQUADRO.
São colocados sobre o “Altar dos Juramentos”, situado ao pé dos degraus do Oriente diante do Trono
do V∴M∴, recoberto de um tecido azul, bordado de vermelho.
O V∴L∴S∴ será aberto durante os Trabalhos no Prólogo do Evangelho de São João.
As duas outras Luzes serão postas encima, de modo que o Esquadro de dois ramos iguais cubra as duas
pontas do Compasso.
Uma “PEDRA BRUTA” é colocada ao pé do Oriente, do lado do Setentrião. Uma “PEDRA CÚBICA”
é colocada ao pé do Oriente do lado do Meio dia.

O “PAINEL DA LOJA”, contendo os principais símbolos do grau, será traçado ou exposto pelo Experto, na
abertura dos trabalhos, entre os Três Pilares.

A PATENTE da Loja é colocada na frente do Altar dos Juramentos voltada para o Ocidente
3
OS GRANDES SÍMBOLOS MAÇÔNICOS
O DELTA RADIANTE é, na Franco Maçonaria, um triângulo Equilátero, que encerra o Olho simbólico.
O ESQUADRO, sobre o Altar dos Juramentos, deriva de um Quadrado ( Terra, mundo sensível) do qual ele
constitui um Ângulo. Seus lados são de comprimento igual.
Aquele usado pelo Venerável Mestre é, pelo contrário derivado do Triângulo Retângulo dito de Pitágoras
(Triângulo Sagrado), cujos lados tem as proporções de 3-4-5 e que possui numerosas propriedades simbóli-
cas.
O COMPASSO (Céu, espiritualidade) é habitualmente aberto a 60º.
Na Grande Loja da França, no Rito Escocês Antigo e Aceito, abre-se no Evangelho de São João 1 – 1. Entre-
tanto poderá ser aberto em “1 – Crônicas; 2,5” ou em “I – Reis; 6,7 ” onde se trata da Construção do Templo
de Salomão.
( Os “LIVROS TRADICIONAIS ” admitidos para prestar o Juramento são: a Bíblia, os Vedas do Hinduís-
mo; o Tripitaka do Budismo; o Corão dos Muçulmanos; o Tao Te King dos Taoistas; os Quatro Livros da
Doutrina de Koung-Fou-Tseu; o Zend Avesta do Zoroastrismo.)

JÓIAS DOS OFICIAIS DA LOJA


Os Oficiais da Loja, além do Avental de Mestre, usam um Colar de seda azul orlado de vermelho, ornamen-
tado por uma Jóia suspensa ou bordada, símbolo de sua função, como segue :
O V∴M∴ um esquadro;
O 1º Vig∴ um nível;
O 2º Vig∴ um prumo
O Orad∴ um livro aberto ou um Sol radiante;
O Secr∴ duas penas cruzadas;
O Exp∴ uma espada e uma régua cruzadas, tendo sobre eles um olho;
O Cobr∴ uma espada;
O Tes∴ duas chaves cruzadas;
O Hosp∴ uma bolsa ornamentada por um coração;
O M∴de Cer∴ dois cajados cruzados.

O Deputado usa um colar branco ornado de uma roseta vermelha e dourada, tendo como jóia um triplo triân-
gulo entrelaçado, com a letra D em seu interior, com uma coroa encima.

USO DA PALAVRA
O Ir∴ pede a palavra levantando a mão.
O Ir∴ Vig∴ correspondente diz: “V∴M∴, um Ir∴ da minha Col∴pede a palavra”.
O V∴M∴ dá diretamente a palavra ao Ir∴ que a solicitou.
Os Irmãos Orador, Secretário e Cobridor pedem diretamente a palavra ao V∴M∴
O Cobridor se mantém a ordem, como os demais Irmãos da Loja, e não utiliza sua espada.

4
PAINEL DA LOJA

É no centro da Loja, sobre o Pavimento Mosaico, iluminado pelas TRÊS LUZES: Sabedoria, Força e Beleza,
que é traçado ou exposto o PAINEL DO GRAU.

As Lojas devem respeitar, dentro do traçado deste Painel, os elementos simbólicos que figuram no modelo
aqui apresentado, sem nada tirar, nem acrescentar.

O Painel da Loja era outrora traçado no solo e apagado ao final da Sessão; é preferível traçá-lo em preto e
branco.

O Painel da Loja é harmoniosamente inscrito dentro da CORDA DE DOZE NÓS operativa, e é o único que
se inscreve desta forma. As “borlas”, que terminam nas extremidades da corda, formam ponta à ponta a dé-
cima segunda medida que permite traçar o triângulo retângulo.

5
ABERTURA DOS TRABALHOS

Antes da abertura, o M∴ de Cer∴ prepara o Templo deixando-o na penumbra. Acende a Estrela colocada
sobre o Trono do V∴M∴ a Nordeste, a qual deve sempre estar acesa. Coloca a sudeste do Trono do V∴M∴
o Castiçal de três Luzes, bem como um Castiçal de uma Luz sobre os tronos do 1º e 2º Vigilante.

Os Irmãos da Loja reúnem-se neste meio tempo no Átrio, mantendo silêncio, pois o Átrio é um lugar de tran-
sição entre o profano e o sagrado.

Todos estão revestidos do Avental de seu grau e os Oficiais usam ainda a insígnia de sua função.

Todos os Irmãos usam luvas brancas.

Na hora prevista, o M∴de Cer∴ dá entrada ao Templo sucessivamente aos Irmãos Aprendizes, Companhei-
ros e Mestres os quais irão ocupar em silêncio os lugares que lhes são reservados depois de ter comunicado a
palavra do semestre ao Ir∴ Cobr∴.

Em seguida, o M∴ de Cer∴portando seu cajado solicita aos Irmãos Oficiais que se posicionem ao lado de
seus Tronos.

Todos os presentes estando em pé, o M∴de Cer∴anuncia o V∴M∴ da Loja. Ele o precede e o conduz ao
Oriente. O Exp∴, braço direito ao longo do corpo, espada na mão direita, com a lâmina vertical na direção
do ombro, encerra a marcha.

O V∴M∴se cobre antes de entrar no Templo.

Nota: Os Irmãos visitantes perfeitamente conhecidos ou visitantes habituais da Loja podem se juntar à entra-
da dos Irmãos da Loja.

O Ir∴ Cobr∴ fecha as portas. Depois nenhum Irmão pode entrar no Templo.

Chegando ao seu Trono, o V∴M∴ acende o Delta Radiante.

O M∴ de Cer∴ acende as colunetas como indicado no Ritual e segundo a dimensão do templo, poderá acen-
der o Castiçal de três Luzes do V∴M∴ bem como os Castiçais do 1º e 2º Vig∴no momento em que o
V∴M∴acende o Delta Radiante.

6
O VENERÁVEL MESTRE
n
Tomai assento meus Irmãos.

Iremos proceder à abertura do Loja.


Senta-se.
- Pausa –
O VENERÁVEL MESTRE
n
Irmão Segundo Vigilante, qual é o primeiro dever de um Vigilante em Loja ?

O SEGUNDO VIGILANTE
Venerável Mestre, é de se assegurar que a Loja está devidamente coberta.

O VENERÁVEL MESTRE
Assegurai-vos meu Irmão.

O SEGUNDO VIGILANTE
n
Irmão Cobridor, cumpri vosso dever.

O IRMÃO COBRIDOR
Dirige-se ao Átrio portando sua espada na mão direta em posição de defesa. Fecha a porta depois de sua
inspeção guarda a sua espada e declara:

Irmão Segundo Vigilante, a Loja está devidamente coberta.

O SEGUNDO VIGILANTE
Venerável Mestre, a Loja está devidamente coberta.

O VENERÁVEL MESTRE
n
Irmão Primeiro Vigilante, qual é o segundo dever de um Vigilante em Loja ?

O PRIMEIRO VIGILANTE
Venerável Mestre é de se assegurar que todos os presentes são Aprendizes Maçons, em seus lugares e suas
funções.

O VENERÁVEL MESTRE
Neste caso, Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, quereis vos assegurar cada um de vos em sua Coluna e
comunicai-me.

7
O VENERÁVEL MESTRE
n
Em pé, voltados para o Oriente. Vos fareis reconhecer como Aprendizes Maçons à passagem dos Irmãos Vi-
gilantes.

O V∴M∴ se levanta. Todos os Irmãos fazem o mesmo e se voltam na direção do Oriente. Os Irmãos Vigi-
lantes portando seus malhetes se cruzam no Ocidente ( O 2º Vig∴ na direção do centro) e inspecionam cada
um sua Coluna, os Irmãos se põem a ordem, à sua passagem. Antes de se cruzarem diante o Altar dos Jura-
mentos, dão uma parada depois retornam a seus tronos.
O Irmão Exp∴ se põe a ordem tendo a espada na mão direita, apontando para o alto, guarda à altura do
colarinho; o Ir∴ M∴ de Cer∴ cajado na mão direita , braço estendido

O SEGUNDO VIGILANTE
n
Irmão Primeiro Vigilante, todos os presentes da Coluna do Setentrião são Aprendizes Maçons, em seus luga-
res e funções

O PRIMEIRO VIGILANTE
n
Venerável Mestre, todos os presentes que decoram as Colunas do Setentrião e do Meio dia são Aprendizes
Maçons em seus lugares e funções.

O VENERÁVEL MESTRE
O mesmo no Oriente

O Venerável Mestre e os Irmãos que se sentam no Oriente ficam a ordem.

Meus Irmãos, uma vez que a Loja está devidamente coberta e todos os presentes são Aprendizes Maçons,
enredemos pelos caminhos que nos são traçados.
Irmão Primeiro Vigilante, o que pedimos quando da nossa primeira entrada no Templo ?

O PRIMEIRO VIGILANTE
A Luz, Venerável mestre.

O VENERÁVEL MESTRE
Que esta Luz nos ilumine.

-Pausa-

8
O VENERÁVEL MESTRE
Irmão Mestre de Cerimônias e Irmãos Vigilantes, vinde nos auxiliar.

Estando a Loja na penumbra após a abertura dos Trabalhos, o M∴ de Cer∴ portando um castiçal, acende a
Estrela do V∴ M∴ , se coloca perto do Pilar SABEDORIA.

O VENERÁVEL MESTRE
n
Que a Sabedoria presida a construção de nosso edifício !

O M∴ de Cer∴ acende a estrela do pilar SABEDORIA, o V∴ M∴ procede o acendimento da Estrela do


meio do seu castiçal.
O Oriente se ilumina.
Depois o M∴ de Cer∴ encaminha-se no sentido horário para perto do Pilar FORÇA.

O PRIMEIRO VIGILANTE
n
Que a Força o sustente !

O M∴ de Cer∴ acende a estrela do pilar FORÇA, depois a Estrela do 1º Vig∴ .


O V∴ M∴ procede o acendimento da Estrela do lado do Meio dia do seu castiçal.
O Ocidente se ilumina.
Depois o M∴ de Cer∴ encaminha-se no sentido horário para perto do Pilar BELEZA .

O SEGUNDO VIGILANTE
n
Que a Beleza o ornamente !

O M∴ de Cer∴ acende a Estrela do pilar BELEZA, depois a Estrela do 2º Vig∴ .


O V∴ M∴ procede o acendimento da Estrela do lado do Setentrião do seu castiçal.
O Meio dia se ilumina.
A luz plena reina desta forma no Templo.
O M∴ de Cer∴ retorna ao seu lugar.

O VENERÁVEL MESTRE
Irmão Experto, abri o Volume da Lei Sagrada, fazei surgir as Três Grandes Luzes e traçai o Painel de Apren-
diz.

O Ir∴ Exp∴ abre o V∴ L∴ S∴ de preferência no prólogo do Evangelho de São João e coloca o Esquadro
sobre o Compasso ( o Esquadro cobrindo as pontas do Compasso ). Em seguida traça ou expõe o Painel da
Loja do lado do Setentrião.

9
O VENERÁVEL MESTRE
n
Sentai-vos meus Irmãos.

-Pausa-

O VENERÁVEL MESTRE
n
Irmão segundo Vigilante, que idade tendes ?

O SEGUNDO VIGILANTE
Três anos, Venerável Mestre.

O VENERÁVEL MESTRE
Onde é o vosso lugar em Loja ?
O SEGUNDO VIGILANTE
Ao Meio dia, venerável Mestre.

O VENERÁVEL MESTRE
Porque vos encontrais neste lugar ?

O SEGUNDO VIGILANTE
Para observar o sol no meridiano e chamar os Irmãos do Trabalho para a recreação e da recreação ao Traba-
lho afim de que se retirem com proveito e alegria.

O VENERÁVEL MESTRE
n
Irmão Primeiro Vigilante, onde é o vosso lugar na Loja ?

O PRIMEIRO VIGILANTE
No Ocidente Venerável Mestre.

O VENERÁVEL MESTRE
Porque vos encontrais neste lugar ?

O PRIMEIRO VIGILANTE
Como o sol se põe no Ocidente para terminar a carreira do dia, o Primeiro Vigilante aqui se encontra para
ajudar o Venerável Mestre a fechar a loja, pagar os obreiros e assegurar-se que estão satisfeitos.

O VENERÁVEL MESTRE
Irmão Primeiro Vigilante, onde é o lugar do Venerável Mestre na Loja ?

10
O PRIMEIRO VIGILANTE
No Oriente, Venerável Mestre.

O VENERÁVEL MESTRE
Porque ele se encontra neste lugar ?

O PRIMEIRO VIGILANTE
Como o sol se levanta no Oriente para iniciar a carreira do dia, assim o Venerável Mestre senta-se no Oriente
para abrir a Loja e dirigir seus Trabalhos.

O VENERÁVEL MESTRE
n
Irmão Segundo Vigilante, a que horas os Aprendizes Maçons tem o costume de abrir seus Trabalhos ?

O SEGUNDO VIGILANTE
Ao Meio dia, Venerável Mestre.

O VENERÁVEL MESTRE
Que horas são Irmão Segundo Vigilante ?

O SEGUNDO VIGILANTE
É Meio dia em ponto, Venerável Mestre.

O VENERÁVEL MESTRE
n
Uma vez que é a hora, que temos a idade e que tudo está conforme o rito, Irmãos Primeiro e Segundo Vigi-
lantes, queiram informar os Irmãos que estão nas Colunas, como eu informo aqueles que tem assento no Ori-
ente, que vou abrir os Trabalhos desta Respeitável Loja.

O PRIMEIRO VIGILANTE
Irmão Segundo Vigilante, Irmãos que decorais a Coluna do Meio dia, o Venerável Mestre vos convida a se
juntarem a ele para abrir os Trabalhos desta Respeitável Loja.

O SEGUNDO VIGILANTE
Irmãos que decorais a Coluna do Setentrião, o Venerável mestre vos convida a se juntarem a ele para abrir os
Trabalhos desta Respeitável Loja.

O PRIMEIRO VIGILANTE
O anúncio está feito Venerável Mestre.

11
O VENERÁVEL MESTRE
n
Em pé e a ordem meus Irmãos !

Os Irmãos se levantam voltados para o Painel da Loja, o V∴ M∴ se descobre e bate três golpes de malhete

n n n

O PRIMEIRO VIGILANTE
Bate três golpes.

n n n

O SEGUNDO VIGILANTE
Bate três golpes.

n n n

O VENERÁVEL MESTRRE
Irmão Experto e Irmão Mestre de Cerimônias, formai o esquadro com a espada e o cajado por cima do Altar
dos Juramentos.

O V∴ M∴ pega a espada flamígera com a mão esquerda e o malhete na mão direita, e os presentes braços
erguidos e afastados.

À Glória do Grande Arquiteto do Universo, em nome da Franco Maçonaria Universal e sob os auspícios da
Grande Loja da França, em virtude dos poderes que me foram confiados, declaro aberta, segundo o Rito Es-
cocês Antigo e Aceito, no grau de Aprendiz, esta Respeitável Loja de São João, constituída a Oriente de
......................... sob o Nº ............. e o título distintivo.............................................................

O V∴ M∴ deposita a Espada Flamígera e o malhete sobre seu Trono

A mim, meus Irmãos,


pelo Sinal,
a Bateria,
e a Aclamação Escocesa : Houzzé, Houzzé, Houzzé
Liberdade – Igualdade – Fraternidade !

12
O VENERÁVEL MESTRE
Meus Irmãos ! Não estamos mais no mundo profano, deixamos nossos metais na porta do Templo; elevemos
nossos corações fraternalmente e que nossos olhares se voltem para a Luz !

-Pausa-

n
Sentai-vos, meus irmãos.

Irmão Secretário, queira fazer a chamada nominal de todos os Irmãos na Loja.

O Ir∴ Secr∴ faz a chamada nominal. Os irmãos das colunas se levantam a ordem e respondem “ Presente
“ ou “ Em Loja “ ao serem chamados.

O VENERÁVEL MESTRE
Meus Irmãos, tendes alguma justificativa de Irmãos a apresentar ?

Quando as justificativas forem registradas pelo Ir∴ Secr∴, o Ir∴ Hosp∴ precedido do M∴ de Cer∴ irá
receber os óbolos

O VENERÁVEL MESTRE
Irmão Secretário, queira fazer a leitura da Prancha de nossos últimos Trabalhos.

O IRMÃO SECRETÁRIO
Tendo feito a leitura

O VENERÁVEL MESTRE
Meus Irmãos, tendes observações a fazer sobre a redação da Prancha de nossos últimos Trabalhos ?

Se um Ir∴ quiser propor retificações, levanta a mão para chamar a atenção do Vig∴ de sua Col∴ que ad-
verte o V∴ M∴ o qual lhe concede a palavra.
Quando todas as observações forem entendidas e reconhecidas com fundamento e quando o silêncio reinar :

O PRIMEIRO VIGILANTE
n
Venerável Mestre, reina silêncio em ambas as Colunas.

O VENERÁVEL MESTRE
O mesmo ocorre no Oriente; convido o Irmão Orador a dar suas conclusões.

13
O IRMÃO ORADOR

Se nenhuma observação foi feita :


Tendo em vista que nenhum dos Irmãos aqui presentes fez observações sobre a redação da Prancha que acaba
de ser lida, que se peça a esta Respeitável Loja a aprovação.

Ou se retificações foram anotadas :


Por conta das observações formuladas sobre a redação da Prancha que acaba de ser lida, e sob reserva das
retificações anotadas pelo Irmão Secretário, que se peça a esta Respeitável Loja a aprovação.

O VENERÁVEL MESTRE
Que aqueles dentre vos que aprovam as conclusões do Irmão Orador o manifestem levantando a mão ao meu
golpe de malhete !

n

Opiniões contrárias ?

n

A Prancha de nossos últimos Trabalhos foi adotada. Será feita menção a ela na de hoje.

O VENERÁVEL MESTRE
( O V∴ M∴ faz a comunicação da correspondência )

Irmão Experto e Irmão Mestre de Cerimônias, queiram se dirigir agora ao Átrio e dar entrada ritualísticamen-
te ao Templo a nossos Irmãos visitantes.

O Ir∴ Exp∴ e o Ir∴ M∴ de Cer∴ executam prontamente esta ordem, cada um naquilo que lhe concerne.
Os Irmãos visitantes são introduzidos da forma ritualística e ocupam seus lugares de acordo com seu grau e
qualidade.

O VENERÁVEL MESTRE
Irmãos visitantes, sejam bem vindos a esta Respeitável Loja.

Facultativo : O V∴ M∴ pode fazer aos membros da Loja que se apresentarem depois da abertura dos Tra-
balhos e todo Ir∴ visitante, as perguntas ritualísticas seguintes :

P. – Meu Ir∴, de onde vindes ?


R. – Da Loja de São João, V∴ M∴
P. – Que trazeis ?
R.- Submissão ao V∴ M∴ , saúde e prosperidade a todos meus Irmãos.

14
P. – O que vindes fazer aqui ?
R.- Vencer minhas paixões, submeter minha vontade e fazer novos progressos na Maçonaria.

O VENERÁVEL MESTRE
Ide então, meu Irmão, ocupar o lugar que está reservado ao vosso grau.

Indica o lugar.

Depois , o V∴ M∴ recebe as Delegações Oficiais, na forma definida pelas Normas.

15
FECHAMENTO DOS TRABALHOS

FECHAMENTO DOS TRABALHOS


O VENERÁVEL MESTRE
n
Meus Irmãos, a ordem do dia está esgotada. Antes de fechar a Loja, estou pronto a conceder a palavra àque-
les dentre vos que tenham propostas a apresentar de interesse à Ordem Maçônica em geral ou a esta Respei-
tável Loja em particular.

O PRIMEIRO VIGILANTE
n
Venerável Mestre, reina silêncio em ambas as Colunas.

O VENERÁVEL MESTRE
O mesmo no Oriente.
Farei circular o Saco de Proposições ao mesmo tempo que o Tronco da Viúva.
Irmão Mestre de Cerimônias e Irmão Hospitaleiro, cumpri vossos deveres.

Estes Irmãos começam pelo V∴ M∴ e os Irmãos que se encontram no Oriente e fazem a seguir a circulação
na Loja no sentido horário. Em seguida irão se posicionar entre as Colunas no Ocidente.

O PRIMEIRO VIGILANTE
n
Venerável Mestre, o Saco de Proposições e o Tronco da Viúva estão à vossa disposição.

O VENERÁVEL MESTRE
n
Alguém dentre vos, meus Irmãos, reclama o Saco de Proposições ou o Tronco da Viúva ?

O PRIMEIRO VIGILANTE
Venerável Mestre reina silêncio em ambas as Colunas.

O VENERÁVEL MESTRE
O mesmo no Oriente.

Irmão Mestre de Cerimônias, Irmão Hospitaleiro, queiram subir ao Oriente.


Irmão Orador e Irmão Experto vinde me auxiliar.

16
O V∴ M∴ comunica eventualmente as propostas contidas no Saco de Proposições ou as guarda para estu-
do.
A conferência do Tronco da Viúva será efetuada no final da Sessão pelo Irmão Orador e seu montante será
registrada pelo Irmão Secretário e colocado à disposição do Irmão Hospitaleiro.

O VENERÁVEL MESTRE
O Saco de Proposições retornou vazio.

Ou com uma proposta a ser estudada.

Irmãos Orador, Experto, Hospitaleiro e Mestre de Cerimônias, podeis retornar aos vossos lugares.

O VENERÁVEL MESTRE
Meus Irmãos, os Trabalhos deste dia terminaram, temos direito ao descanso. Nada mais nos resta, segundo
costume antigo, senão encerrar nossos segredos em um lugar seguro e sagrado, e nos unirmos em Fraternida-
de.
( leva a sua mão direta, sem luva, ao coração )

n
Em pé meus Irmãos, queiram tirar vossas luvas, formemos a Cadeia de União.

A Cadeia de União longa ou curta é formada, a pedido do Venerável Mestre, pés em esquadria, mãos nuas, e
inclui os Irmãos visitantes ao redor do Painel da Loja.
Todos observam um instante de meditação.
O V∴ M∴ permanece em seu Trono ou desce segundo as Circunstâncias.

O VENERÁVEL MESTRE
Meus Irmãos, bem acima das inquietações da vida material, abre-se através da Franco Maçonaria o vasto
domínio do pensamento e da ação.
Antes de nos separarmos, elevemo-nos juntos para o nosso ideal.
Que ele inspire nossa conduta no mundo profano, que guie nossa vida, que seja a Luz em nosso caminho.
Meus Irmãos, experimentemos e depois abramos a Cadeia.

Todos os Irmãos retornam a seus lugares, em silêncio e ficam a ordem.

O VENERÁVEL MESTRE
n
Sentai-vos meus Irmãos.

- Pausa –

17
O VENERÁVEL MESTRE
Irmão Segundo vigilante, onde os Aprendizes Maçons recebem seu salário ?

O SEGUNDO VIGILANTE
Na Coluna B∴, Venerável Mestre. ( pronuncia-se a palavra )

O VENERÁVEL MESTRE
Irmão Primeiro Vigilante, os obreiros estão contentes e satisfeitos ?

O PRIMEIRO VIGILANTE
Venerável Mestre, eles o testemunham em ambas as Colunas.

O VENERÁVEL MESTRE
Irmão Primeiro Vigilante, a que horas os Aprendizes Maçons tem o costume de fechar seus Trabalhos ?

O PRIMEIRO VIGILANTE
A Meia noite, Venerável Mestre.

O VENERÁVEL MESTRE
Irmão Primeiro Vigilante, que horas são ?

O PRIMEIRO VIGILANTE
É Meia noite em ponto , Venerável Mestre.

O VENERÁVEL MESTRE
É pois a hora de os despedir. Possam eles continuar a trabalhar assim na liberdade, no entusiasmo e na alegria
!

- Pausa -

n
Irmão Primeiro e Segundo Vigilantes, venham se juntar a mim para fechar esta Respeitável Loja no grau de
Aprendiz.
Irmão Experto e Irmão Mestre de Cerimônias, vinde nos auxiliar.

n
De pé e a Ordem, meus Irmãos.
Que a Luz que iluminou nossos Trabalhos continue a brilhar em nos para que possamos concluir externa-
mente a obra começada neste Templo, mas que ela não seja visível aos olhares profanos.

Irmão Experto, queira fechar o Volume da Lei Sagrada e apagar o Painel.

18
O Ir∴ Exp∴ munido de sua espada se dirige ao altar dos Juramentos, fecha o V∴ L∴ S∴, retira os utensí-
lios simbólicos, apaga o Painel do lado do Meio dia.
A seguir retorna a seu lugar .

O VENERÁVEL MESTRE
n
Que a Paz reine sobre a Terra !

O Ir∴ M∴ de Cer∴ apaga a Estrela do pilar da SABEDORIA, com o apagador; o V∴ M∴ apaga a Estrela
do meio do seu castiçal ( jamais soprar a chama ).
Apaga-se a iluminação do Oriente, salvo o Delta.

O PRIMEIRO VIGILANTE
n
Que o Amor reine entre os Homens !

O Ir∴ M∴ de Cer∴ apaga a Estrela do pilar FORÇA; o 1º Vig∴ apaga a estrela de seu Trono ; o V∴ M∴
apaga a Estrela do seu castiçal do lado do Meio dia.
Apaga-se a iluminação da Coluna do Meio dia.

O SEGUNDO VIGILANTE
n
Que a Alegria esteja nos corações !

O Ir∴ M∴ de Cer∴ apaga a Estrela do pilar da BELEZA, o 2º Vig∴ apaga a Estrela de seu Trono; o V∴
M∴ apaga a estrela do lado Setentrional do seu castiçal.
Apaga-se a iluminação da Coluna do Setentrião.
O Ir∴ M∴ de Cer∴ retorna a seu lugar.

O VENERÁVEL MESTRE
À Glória do grande Arquiteto do Universo, em nome da Maçonaria Universal e sob os auspícios da Grande
Loja da França, declaro fechada esta respeitável Loja de São João, constituída ao Oriente de
.....................................sob o Nº ............... e o título distintivo.............

O V∴ M∴ bate três golpes

n n n

19
O PRIMEIRO VIGILANTE
Bate três golpes
n n n

O SEGUNDO VIGILANTE
Bate três golpes
n n n

O VENERÁVEL MESTRE
A mim, meus Irmãos,
pelo Sinal,
a Bateria l l l
e a Aclamação Escocesa : Houzzé, Houzzé, Houzzé
Liberdade – Igualdade – Fraternidade !

Os Irmãos não ficam mais a ordem.

O VENERÁVEL MESTRE
Se cobre e apaga o Delta Radiante.

Meus Irmãos não estamos mais a ordem, podeis tirar vossas luvas, os Trabalhos de hoje estão terminados,
temos direito a descanso.
Retiremo-nos em paz jurando guardar a lei do silêncio !

Todos os Irmãos estendem o braço direito horizontalmente e dizem :

Eu o juro !

SAIDA RITUALÍSTICA
Logo após de os Irmãos terem jurado guardar o silêncio, o M∴ de Cer∴ bate ao solo com seu cajado e diz :

Meus Irmãos guardemos o silêncio, preparai-vos para a saída do V∴ M∴ e de sua Comitiva.

O M∴ de Cer∴ precede o V∴ M∴ .
O Exp∴ segue o V∴ M∴ , espada no flanco. À passagem, o 1º Vig∴ e o 2º Vig∴ se intercalam antes de
transpor a soleira.
Os Oficiais seguem gradativamente, depois os outros Irmãos, na ordem inversa da entrada sem marcar os
ângulos nem contornar os pilares.
Se um Conselheiro Federal permaneceu na Loja para participar do fechamento dos Trabalhos, ele sai ime-
diatamente atrás do V∴ M∴, seguido do Experto.
Se houver uma Coluna de Harmonia, far-se-á a saída utilizando uma música apropriada.
O Irmão Deputado segue o V∴ M∴ salvo na presença de um Conselheiro Federal.

20
CERIMÔNIA DE INICIAÇÃO
AO PRIMEIRO GRAU

21
DISPOSIÇÃO DA LOJA PARA UMA INICIAÇÃO

A Loja será disposta como indicado na página 5 ( Disposição da loja )

Prever o material seguinte :

Uma corda e um chinelo por candidato.


Uma “Taça de Libações” por candidato, uma jarra de água e um frasco contendo extrato de quassia, coloca-
dos sobre o Trono do Ir∴ Hosp∴ .
Uma “Prancha com báscula” que será colocada ulteriormente ao longo da Coluna do Setentrião.
Uma “Prancha com superfície áspera “ formando obstáculo, que será colocada ulteriormente ao longo da
Coluna do Meio dia.
Uma folha de cartolina ou um leque para “A PROVA DO AR “ que será colocada sobre o Trono do 2º Vig∴
Um balde de água, destinado à “ PROVA DA ÁGUA “, que será colocado ao lado do Trono do 1º Vig∴ e
uma toalha.
Um tubo guarnecido de pó de Licopódio, destinado à “ PROVA DO FOGO “, que será colocado sobre o
Trono do Tesoureiro.
Os utensílios simbólicos do Aprendiz : cinzel, maço e régua que serão colocados sobre o trono do 1º Vig∴
bem como o Avental de Aprendiz.
Espadas para os Irmãos.
Um maço e um cinzel perto da Pedra Bruta, luvas e rosas devem ser igualmente previstos.
Um compasso para o juramento, sobre o trono do Ir∴ Hosp∴ .
Um envelope por candidato para recolher as cinzas do testamento sobre o trono do V∴M∴
Um tecido branco tingido de vermelho e um lençol preto são previstos se a Loja realiza a cena do perjúrio e,
neste caso, um Ir∴ será designado para este evento.

NOTA: No decorrer do desenvolvimento da Sessão de Iniciação, o Profano será designado sucessivamente


pelas seguintes qualificações: Postulante, Recipiendário, Candidato, Neófito e Irmão.

22
INICIAÇÃO AO PRIMEIRO GRAU

O Profano que deverá ter sido submetido antes ao interrogatório e aos três escrutínios conforme os Regula-
mentos Gerais , será convocado a se apresentar uma hora e meia antes do início da Sessão e será conduzido
de imediato a uma sala de espera onde não deverá encontrar nenhum dos que chegarem.

Antes de tudo, o Ir∴ Tesoureiro deverá receber as despesas da admissão.

O Ir∴ Experto encontra o Profano na sala de espera e lhe dirige, de memória, as seguintes palavras :

O EXPERTO
Senhor , pedistes para ser admitido na Maçonaria. Vossa resolução é definitiva ? Estais preparados a vos
submeter às provas que deveis vos sujeitar ?

Resposta do Profano

Se : sim

O EXPERTO
Queira me seguir.

O Ir∴ Experto depois de ter vendado os olhos do Postulante, o conduz para CÂMARA DE REFLEXÕES,
onde lhe tira a venda.

Esta Câmara de Reflexões é um pequeno aposento, simbolicamente subterrâneo, onde se realiza a primeira
prova da Iniciação. Suas paredes são pintadas de preto, apresentam desenhados na cor prata a imagem de
uma ampulheta e de uma foice cruzadas, a de um galo tendo em baixo as palavras “Vigilância e Perseve-
rança” e a fórmula hermética “V. I. T. R. I. O . L. “ .

É mobiliado com uma mesa e uma cadeira. Sobre a mesa haverá um castiçal aceso como a única fonte de
iluminação, um crânio, um espelho, pão, uma bilha de água, e três vasilhas contendo respectivamente mer-
cúrio, enxofre e sal.

O EXPERTO
Senhor, é aqui que ireis suportar vossa primeira prova, que os Antigos denominavam de “a prova da Terra”.
Para esta finalidade, é indispensável que vos desligueis de toda falsa ilusão e, para vos tornar sensível materi-
almente àquilo que deve refletir em vos espiritualmente, vos peço que me entregueis tudo de valor que possu-
ís e, em particular todos os objetos de metal que simbolizam o brilho de uma falsa resplandecência.

Feito isso :

23
Agora, Senhor, sereis abandonado à vossa própria sorte, na solidão, no silêncio e com esta fraca luz. Os obje-
tos e as imagens que surgem aos vossos olhos tem um sentido simbólico e vos incitarão à meditação.

Ireis redigir o vosso TESTAMENTO, respondendo por escrito às três perguntas que estão nesta folha e for-
mular a seguir vossos últimos desejos.

Nos retornaremos para retirá-lo oportunamente.

O Ir∴ Experto deixa o Postulante, que permanece encerrado na Câmara de Reflexões.

Tendo sido feito a leitura da Prancha dos Trabalhos precedentes, a correspondência comunicada à Oficina e
as outras questões previstas tratadas :

O VENERÁVEL MESTRE
Meus Irmãos, vamos proceder agora à Iniciação, constante da ordem do dia, do Profano N............. cujos três
escrutínios foram favoráveis.

Irmão tesoureiro, recebestes os metais referentes às “despesas da iniciação” ?

O Ir∴ Tesoureiro que já fez o recolhimento antes, responde afirmativamente :

O TESOUREIRO
Sim, Venerável Mestre.

O VENERÁVEL MESTRE
Irmão Experto, encerrastes o Postulante na Câmara de Reflexões, depois de o ter despojado de todos seus
metais ?

O EXPERTO
Sim, Venerável Mestre.

O VENERÁVEL MESTRE
Pois que é assim, Irmão Experto, ide até o Postulante e trazei seu Testamento filosófico.

O VENERÁVEL MESTRE

Neste momento, enquanto aguarda o retorno do Ir∴ Experto, o V∴ M∴ , fará uma leitura resumida do
“curriculum vitae” do Postulante.

O Ir∴ Experto aproxima-se do Postulante e o faz entregar seu Testamento Filosófico, retornando depois à
Loja e, avançando ritualísticamente até a entrada do Oriente, apresenta o Testamento ao V∴ M∴ , na ponta
de sua espada.

24
O VENERÁVEL MESTRE
Faz a leitura do testamento e a seguir :

Meus Irmãos, tomastes conhecimento do Testamento Filosófico do Postulante N..................

Alguém dentre vos tem alguma observação a fazer ?

Se nenhum Ir∴ solicitar a palavra :

O VENERÁVEL MESTRE
Irmão Experto, dirigi-vos novamente até o Postulante e preparai-o para a sua recepção da seguinte forma:
Uma corda no pescoço, os olhos vendados; o braço esquerdo, o peito esquerdo e o joelho direto descobertos,
o pé esquerdo calçado com um chinelo.

Vos o conduzireis a seguir à porta da Loja.

O Ir∴ Experto sai da Loja ritualísticamente.

- Pausa -

Durante este tempo, o Ir∴ M∴ de Cer∴ coloca em seus devidos lugares o material necessário para a Inici-
ação ( ver “Disposição da Loja para uma Iniciação” página 27 ). Se dirige a seguir para perto do Postulan-
te.
O Experto retorna à porta da Loja acompanhado do Postulante, preparado ritualisticamente.

O EXPERTO
Do lado de fora, dá uma forte batida na porta da Loja.

O COBRIDOR
( com uma voz forte )
Irmão Segundo Vigilante, batem como profano à porta da Loja.

O SEGUNDO VIGILANTE ( com uma voz forte )


Venerável Mestre, batem como profano à porta da Loja.

O VENERÁVEL MESTRE ( com uma voz forte )


Quem ousa interromper nossos Trabalhos ?
Irmão Cobridor, ide ver quem bate assim !

O Cobridor entreabre a porta sem barulho e com uma voz forte:

O COBRIDOR
Quem vem lá ?

25
O EXPERTO
Transpõe sozinho a porta da Loja e colocando-se a ordem :

Conduzo aqui o Senhor N...................... , um humilde “Postulante” mergulhado nas trevas, que foi proposto
regularmente e por quem os escrutínios deram um resultado favorável.
Ele vem agora, por sua própria e livre vontade, e ritualisticamente preparado, pedir para ser admitido aos
Mistérios e Privilégios da Franco Maçonaria.

O VENERÁVEL MESTRE ( com uma voz forte )


Irmão Experto, tendes alguma garantia deste postulante ?
Tendes certeza de sua boa fé ?

O EXPERTO
Mantendo-se a ordem :
Como um homem poderoso que se põe no lugar de um outro e julga seus pensamentos íntimos, e que a saga-
cidade desta Respeitável Assembléia não pode ser posta em dúvida, eu garanto que este Postulante é livre e
de bons costumes.

À Glória do Grande Arquiteto do Universo, ele acaba passar vitoriosamente pela Prova da Terra.

O VENERÁVEL MESTRE
Estais seguro que o Postulante está ritualisticamente preparado para sua Iniciação ?

O EXPERTO
Sim, Venerável Mestre.

O VENERÁVEL MESTRE
Meus Irmãos, acabastes de constatar a identidade do Postulante que se encontra à porta da Loja, por quem os
três escrutínios foram favoráveis.
Ele passou pela “Prova da Terra “ , e está ritualisticamente preparado para sua Iniciação.
Alguém dentre vos se opõe ao seu ingresso ?

O PRIMEIRO VIGILANTE
Venerável Mestre, reina silêncio em ambas as Colunas.

O VENERÁVEL MESTRE
Pois que ninguém se opõe, Irmão Experto, fazei entrar o Postulante.

O Ir∴ Cobridor abre a porta com grande barulho e o Ir∴ Experto ajudado pelo Ir∴ M∴ de Cerimônias,
introduz o Postulante, o faz baixar a cabeça, como se passasse por uma porta muito baixa. Para no Ocidente
entre as Colunas. Em seguida apoia a ponta de sua espada sobre o coração do Postulante.
Se houver muitos Postulantes, os Irmãos designados para auxiliar farão o mesmo.
O Ir∴ Cobridor fecha a porta sem barulho.

26
O VENERÁVEL MESTRE
Senhor, esta espada que sentis sobre vosso peito é sempre usada para punir o perjuro. Ela é o símbolo do re-
morso que atormentará vosso coração, se vierdes a trair a Fraternidade na qual pedistes para ser admitido.
A venda que cobre vossos olhos é o símbolo da cegueira na qual se encontra o homem dominado por suas
paixões e mergulhado na ignorância e na superstição.

Neste momento a espada é retirada do peito do Postulante.

É de vossa própria vontade, com plena liberdade e sem nenhuma sugestão, que vos apresentais aqui ?

RESPOSTA DO RECIPIENDÁRIO
Sim, Senhor.

O VENERÁVEL MESTRE
Qual o vosso propósito ao vos apresentardes neste Templo ?

RESPOSTA DO RECIPIENDÁRIO
......................

O VENERÁVEL MESTRE
Vede, senhor, que é para colocar um freio salutar em nossas paixões, para nos elevarmos acima dos interes-
ses mesquinhos que atormentam os profanos, que nos reunimos em nossas Lojas.
Nos trabalhamos sem descanso para nosso melhoramento, acostumamos nosso espírito a não conceber outras
idéias senão as da honra e da virtude para a ascensão iniciática, que se efetua com o auxílio das “ferramentas
racionais” que encontrareis na Loja.
É regulando desta forma suas tendências e costumes que se chega dar à alma este justo equilíbrio que consti-
tui a sabedoria, isto é, a Arte da Vida.
Se fores admitido entre nos, deveis tomar a firme resolução de trabalhar sem descanso para o vosso aperfei-
çoamento intelectual e moral.
Mas este trabalho é penoso e requer sacrifícios.
Persistis, apesar disto, em vosso desejo de vos tornardes Maçom ?

RESPOSTA DO RECIPIENDÁRIO
Sim, Senhor.

O VENERÁVEL MESTRE
Senhor, ao assinar vossa solicitação de Iniciação, tomastes conhecimento dos princípios fundamentais da
Franco Maçonaria do Rito Escocês Antigo e Aceito, ao qual pertence esta Respeitável Loja, princípios que
são comuns a todas as Obediências regulares do mundo.
Nos os vamos lembrar-vos.
Irmão Orador, queira proceder a leitura.

27
O ORADOR

“ A Franco Maçonaria proclama, como sempre proclamou desde sua origem, a existência de um Princípio
Criador, sob o nome de Grande Arquiteto do Universo. Ela não impõe nenhum limite à busca da Verdade e é
para garantir a todos esta liberdade que ela exige de todos a tolerância.
A Franco Maçonaria é portanto aberta aos homens de todas as nacionalidades, de todas as raças, de todas as
crenças.
Ela proíbe em suas Oficinas toda discussão política e religiosa ; ela acolhe qualquer profano, quaisquer que
sejam suas opiniões em política e religião, com as quais não se preocupa, contanto que seja livre e de bons
costumes. A Franco Maçonaria tem como objetivo lutar contra a ignorância sob todas as suas formas. É uma
escola cujo programa se resume assim: obedecer às leis de seu país, viver segundo os ditames da honra, pra-
ticar a justiça, amar seu semelhante, trabalhar sem descanso para o bem da Humanidade e atingir sua eman-
cipação progressiva e pacífica “.

Declaração dos princípios da Convenção de Lausanne ( Set. 1875) do R∴E∴A∴A∴

O VENERÁVEL MESTRE

Senhor ! Agora que vos informamos destes Princípios, persistis com vossas intenções ?
Estais bem determinado em submeter vossa coragem às provas ? Prometeis guardar um silêncio absoluto
sobre tudo que ouvirdes e vierdes a descobrir entre nos, bem como sobre tudo que vereis e aprendereis a se-
guir ?

RESPOSTA DO RECIPIENDÁRIO

Sim, Senhor.

O VENERÁVEL MESTRE

Senhor, devo exigir de vos um compromisso formal, prestado sobre a Taça das Libações. Consentis em o
contrair ?

RESPOSTA DO RECIPIENDÁRIO

Sim, Senhor.

O VENERÁVEL MESTRE
Irmão Mestre de Cerimônias, conduzi o Recipiendário diante o Altar dos Juramentos e vos, Irmão Experto,
apresentai a Taça das Libações.

O Ir∴ M∴ de Cer∴ conduz o Recipiendário á entrada do Oriente ; o Ir∴ Exp∴ coloca em sua mão es-
querda a taça cheia de água pura, e coloca a sua mão direita sobre seu coração.

28
O VENERÁVEL MESTRE

Senhor, bebei um pouco !

O Recipiendário executa.

Agora pronunciai depois de mim este Juramento :

“ Prometo por minha honra o mais absoluto silêncio sobre todas as provas que irei me submeter “.

Enquanto isso, o Ir∴ Exp∴ despeja discretamente um pouco de quassia no copo sem o retirar da mão do
Recipiendário.

O RECIPIENDÁRIO

Repete a fórmula do Juramento.

O VENERÁVEL MESTRE

Vosso Juramento consta da ata.


Agora bebei ! Bebei tudo !

O Recipiendário executa
O Ir∴ Exp∴ retira em seguida a taça da mão do Recipiendário.

- Pausa -

O VENERÁVEL MESTRE

Que esta bebida, tornada amarga, seja para vos, Senhor, o símbolo do amargor e do remorso que deixará em
vosso coração o perjúrio que irá macular vossos lábios, se faltardes com a palavra tão solenemente dada.

Entretanto, se ainda vos resta qualquer repugnância, qualquer escrúpulo, estais ainda livres para vos retirar-
des; mas, eu vos advirto, logo não podereis mais.

Persistis ?

RESPOSTA DO RECIPIENDÁRIO

Sim, Senhor.

O VENERÁVEL MESTRE
n

Pois que é assim, Irmão Experto, apoderai-vos do Recipiendário e o fazei praticar sua PRIMEIRA VIAGEM
no decorrer da qual será submetido à “Prova do Ar “. eu o confio à vossa prudência: trazei-o são e salvo.

29
O Ir∴ Exp∴ auxiliado pelo Ir∴ M∴ de Cer∴ segura o Recipiendário pela mão e o reconduz caminhando
no sentido horário entre as Colunas. Tira-lhe a corda do pescoço. A seguir o conduz no sentido contrário,
isto é, antihorário, só nesta viagem, para simbolizar desta forma a incapacidade dos Profanos em conhecer
as leis profundas do Universo e de se conformarem. Daí, os obstáculos quase intransponíveis que eles en-
contram em seus caminhos.
O Recipiendário passa primeiro sobre a “prancha de superfície áspera”, disposta ao longo da Coluna do
Meio dia, em seguida sobre a “prancha de báscula” disposta ao longo da Coluna do Setentrião, amparado
pelo Ir∴ Exp∴ e o Ir∴ M∴ de Cer∴ .
Ele é conduzido a seguir ao Trono do 2º Vig∴ .
Durante este deslocamento os Irmãos da Loja fazem um grande barulho com seus pés e suas espadas.

O VENERÁVEL MESTRE
n

Todo barulho cessa bruscamente ao golpe de malhete do V∴ M∴ .


O Ir∴ Exp∴movimenta rapidamente um leque à altura do rosto do Recipiendário para criar uma corrente
de ar.

O SEGUNDO VIGILANTE

Levanta-se e se coloca diante de seu Trono.


O Ir∴ Exp∴ pega então a mão direita do Recipiendário e o faz bater três vezes sobre o ombro esquerdo do
2º Vig∴ .
Este, colocando seu malhete contra o peito do Recipiendário, brada :

O SEGUNDO VIGILANTE

Aumentando a voz :
Quem vem lá ?

O EXPERTO

Senhor N......................... “humilde Candidato” mergulhado nas trevas, que pede para ser admitido nos Misté-
rios e Privilégios da Franco Maçonaria.

O SEGUNDO VIGILANTE

Como ele ousa tal esperança ?

O EXPERTO

Porque é livre e de bons costumes e submeteu-se à “Prova do Ar” à Glória do Grande Arquiteto do Universo.

O SEGUNDO VIGILANTE

Pois sendo assim, que passe .

30
O Ir∴ Exp∴ conduz o Recipiendário caminhando no sentido horário entre as Colunas.

O SEGUNDO VIGILANTE
n

Venerável Mestre, a Primeira Viagem do Recipiendário está terminada.

- Pausa -

O VENERÁVEL MESTRE
Recipiendário, a viagem simbólica que acabais de fazer é o emblema da vida humana. Os ruídos que perce-
bestes representam as paixões que se agitam; os obstáculos que encontrastes, as dificuldades que o homem
sofre e que não pode vencer ou dominar na medida do possível que adquire a energia moral e os conhecimen-
tos que lhe permitem lutar contra a adversidade, graças também ao auxílio que pode receber de seus seme-
lhantes.

Estas dificuldades são tão grandes por quem não recebeu a luz que, por causa disso, ignoram as leis profun-
das do Cosmos e agem freqüentemente contra essas leis.

A ascensão que tentastes nestas condições deveria ser, fatalmente, seguida de uma queda, que poderia ser
mortal, sem o socorro das mãos fraternais que vos sustentaram no momento mais crítico.

Esta experiência simbólica deve vos incitar a sabedoria em vossos desejos, a prudência em vossos impulsos;
ela constitui a “Prova do Ar ” dos antigos Mistérios, que vem em seguida à “Prova da Terra”, experimentada
por vos durante a vossa estada na “ Câmara de Reflexões ”.

- Pausa -

O VENERÁVEL MESTRE

Irmão Experto, fazei o Recipiendário praticar sua SEGUNDA VIAGEM, no decorrer da qual será submetido
à “ Prova da Água ”.

Nesta viagem, que se faz no sentido horário, o terreno será mais uniforme, as dificuldades de menor grau e
menos numerosas.

Os Irmãos da Colunas fazem um leve ruído de tinir de espadas.

O Recipiendário passa sobre uma “ prancha de superfície áspera “, disposta ao longo da Coluna do Meio
dia, e, ao retornar ao Ocidente, o Ir∴ Exp∴ mergulha a mão esquerda do Recipiendário em um vaso com
água.

O Ir∴ M∴ de Cer∴ enxuga-lhe a mão com uma toalha e em seguida os dois Oficiais conduzirão o Recipi-
endário ao Trono do 1º Vig∴ .

31
O VENERÁVEL MESTRE
n

Todo barulho cessa bruscamente ao golpe de malhete do V∴ M∴ .

O 1º Vig∴ se levanta e se coloca diante do seu Trono

O Ir∴ Exp∴ pega então a mão direita do Recipiendário e o faz bater três vezes sobre o ombro esquerdo do
1º Vig∴

O 1º Vig∴ coloca seu malhete contra o peito do Recipiendário e brada com uma voz forte :

O PRIMEIRO VIGILANTE

Quem vem lá ?

O EXPERTO

Senhor N........................ , um “ humilde candidato ” mergulhado nas trevas, que pede para ser admitido no
Mistérios e Privilégios da Franco Maçonaria.

O PRIMEIRO VIGILANTE

Como ele ousa tal esperança ?

O EXPERTO

Porque é livre e de bons costumes e submeteu-se à “ Prova da Água “ , à Glória do Grande Arquiteto do
Universo .

O PRIMEIRO VIGILANTE

Pois sendo assim, que passe.

O Ir∴ Exp∴ coloca o Recipiendário entre as Colunas.

O PRIMEIRO VIGILANTE

Tendo retornado ao seu lugar


n
Venerável Mestre, a Segunda Viagem do Recipiendário está terminada.

- Pausa -

O VENERÁVEL MESTRE

Recipiendário, no decorrer desta Segunda Viagem percebestes menos ruídos, encontrastes menos obstáculos.
Quisemos vos mostrar aqueles que se nivelam cada vez mais sob o passo do homem que persevera nos senti-
dos da Virtude.

32
Entretanto, ainda não se encontra livre dos combates que é obrigado a travar para poder triunfar sobre suas
paixões e as dos outros homens. No decorrer desta viagem, à maneira dos antigos mistérios, fostes submeti-
do à “ Prova da Água “, terceiro elemento simbólico.

- Pausa -

O VENERÁVEL MESTRE

Irmão Experto, fazei o Recipiendário praticar sua TERCEIRA VIAGEM, no decorrer da qual será submetido
à “ Prova do Fogo “.

Nesta viagem, que se faz no sentido horário, o terreno é livre e nenhum ruído se faz ouvir.

O Recipiendário passa pelo Sul, passa por chamas bem vivas, produzidas oportunamente pelo Ir∴ M∴ de
Cer∴ com um tubo guarnecido de pó de licopódio ; a seguir, conduzido pelo Ir∴ Exp∴ ,continua a dar a
volta na Loja no sentido horário e chega na entrada do Oriente.

O V∴ M∴ sai de seu Trono e se coloca diante do Altar dos Juramentos

O Ir∴ Exp∴ pega então a mão direita do Recipiendário e o faz bater três vezes sobre o ombro esquerdo do
V∴ M∴ .

O V∴ M∴ , colocando seu malhete contra o peito do Recipiendário brada com uma voz forte :

O VENERÁVEL MESTRE

Quem vem lá ?

O EXPERTO

Senhor, N..................... um “humilde Candidato “ mergulhado nas trevas, que pede para ser admitido aos
Mistérios e Privilégios da Franco Maçonaria.

O VENERÁVEL MESTRE

Como ousa ele tal esperança ?

O EXPERTO

Porque é livre e de bons costumes e submeteu-se à “ Prova do Fogo “, a Glória do Grande Arquiteto do
Universo.

O VENERÁVEL MESTRE

Pois sendo assim, que passe.

O Ir∴ Exp∴ reconduz o Recipiendário no sentido horário entre as Colunas.

O V∴ M∴ retorna ao seu lugar.

33
O PRIMEIRO VIGILANTE
n
Venerável Mestre, a Terceira Viagem do Recipiendário está terminada.

- Pausa -

O VENERÁVEL MESTRE

Recipiendário, nesta viagem não percebestes nenhum ruído. O significado deste símbolo é que perseverando
resolutamente na Virtude, a vida se torna calma e pacata.
As chamas pelas quais passastes representam o quarto elemento simbólico dos Antigos : o poder do Fogo que
vos envolveu se transmutou em vosso coração em um Amor ardente por seus semelhantes, o poder da Cari-
dade inspira de hoje em diante vossas palavras e vossas ações.

Não esqueçais jamais este princípio moral sublime, conhecido de todas as Nações :
“ Não faças aos outros o que não gostarias que fosse feito a ti mesmo “ .
Compenetrai-vos também do princípio positivo, enunciado pela Franco Maçonaria :
“ Faça aos outros todo o bem que eles poderiam ter feito a ti “ .

- Pausa -

O VENERÁVEL MESTRE

Recipiendário ! A Ordem Maçônica na qual pedis para ser admitido poderá um dia exigir que derrameis até a
última gota do vosso sangue para a sua defesa pela de vossos Irmãos. Se a ocasião se apresentar, consentis
em fazes este sacrifício ?

O RECIPIENDÁRIO

Sim, Senhor.

O VENERÁVEL MESTRE

Pois que é assim, Irmão Experto e Irmão Mestre de Cerimônias, conduzi o Recipiendário ao Altar dos Jura-
mentos, parar que preste seu Juramento.

Os dois Oficiais se deslocam em sentido horário e colocam o Recipiendário frente o Altar.

- Pausa -

O VENERÁVEL MESTRE

Recipiendário, a fim de garantir os Privilégios da Franco Maçonaria unicamente a homens que merecem os
obter, exige-se deles um compromisso de fidelidade.

Posso assegurar-vos que este compromisso não apresenta nenhuma incompatibilidade com os outros deveres
de um homem e de um bom cidadão.

34
Consentis em prestar um Juramento solene, fundamentado nos Princípios que já vos expus , e vos comprome-
teis em guardar os Segredos e Mistérios da Franco Maçonaria ?

O RECIPIENDÁRIO

Sim, Senhor.

O VENERÁVEL MESTRE

Eu vos informo que vosso Juramento será prestado sobre as Três Grandes Luzes da Franco Maçonaria que
são : o VOLUME DA LEI SAGRADA, o COMPASSO e o ESQUADRO, e que nesta Loja da Grande Loja
da França, este Volume é a Bíblia .

Existe algum inconveniente em prestar vosso Juramento sobre este Volume ?

Os sindicantes terão previamente informado a respeito dos candidatos e um outro livro será eventualmente
utilizado para o Juramento ( ver página 7, “Os Grandes Símbolos Maçônicos “)

O RECIPIENDÁRIO

Não, Senhor.

O VENERÁVEL MESTRE

Pois sendo assim, Irmão Experto, posicionai os pés do Recipiendário em esquadria e colocai sua mão direta
sobre as TRÊS GRANDES LUZES SIMBÓLICAS da Franco Maçonaria, o VOLUME DA LEI SAGRADA,
o COMPASSO e o ESQUADRO que se encontram sobre o Altar dos Juramentos.

Irmão Experto, colocai um COMPASSO na mão esquerda do Recipiendário, uma das pontas apoiada sobre
seu coração !

n

Em pé e a ordem, meus Irmãos.

O Ir∴ Exp∴ e o Ir∴ M∴ de Cer∴ cruzam a espada e o cajado acima do Recipiendário, de modo a formar
um esquadro.

35
O VENERÁVEL MESTRE

Recipiendário, escutai atentamente a fórmula do Juramento; direis em seguida “Eu o juro !”

“ Eu, N.............. sob a proteção do Grande Arquiteto do Universo e na presença desta Respeitável Loja de
Franco Maçons regularmente reunidos e devidamente consagrada.

De minha própria e livre vontade, juro solenemente sobre as Três Grandes Luzes da Franco Maçonaria de
jamais revelar nenhum dos Segredos da Franco Maçonaria a quem não tenha qualidade para os conhecer
nem os traçar, escrever, gravar ou esculpir ou os reproduzir de outra forma.

Juro observar conscienciosamente os Princípios da Ordem Maçônica, trabalhar para a prosperidade de minha
Respeitável Loja, comparecer regularmente aos Trabalhos, amar meus Irmãos e os ajudar com os meus con-
selhos e minhas ações.

Juro solenemente tudo isso sem evasão, equívoco ou reserva mental de nenhuma espécie, sob pena, se faltar
ao juramento, de ter a língua arrancada e a garganta cortada, e ser julgado como um indivíduo desprovido de
qualquer valor moral e indigno de pertencer à Franco Maçonaria “.

O VENERÁVEL MESTRE

Recipiendário, repeti depois de mim :

“ Eu, N................ prefiro ter a garganta cortada do que faltar ao meu Juramento ! “.

O Recipiendário repete esta fórmula.

O VENERÁVEL MESTRE

Levantai a mão direita e dizei agora : “Eu o juro ! “.

O Recipiendário executa esta ordem.

O VENERÁVEL MESTRE

Irmão Experto e Irmão Mestre de Cerimônias, conduzi o Neófito entre as Colunas.

Esta ordem é executada caminhando no sentido horário.

Neófito, o Juramento que acabais de prestar não vos traz alguma inquietude ?

Consentis em renová-lo quando receberdes a Luz ?

O NEÓFITO

Sim Senhor .

36
O VENERÁVEL MESTRE

Meus Irmãos, em pé, espada na mão direita.

- Pausa -

O Ir∴ M∴ de Cer∴ apaga as luzes, deixando a Loja fracamente iluminada pelas Estrelas e o Delta.
Todos os Irmãos, em pé, visão oculta pela mão esquerda, espada na mão direita apontando para o Neófito,
nenhum Irmão está a ordem.

O VENERÁVEL MESTRE

Irmão Primeiro Vigilante, agora que a paciência e a firmeza do Neófito o levaram para a sua primeira vitória
na luta entre o Profano e o Franco Maçom, o que pedis por ele ?

O PRIMEIRO VIGILANTE

Que a venda lhe seja retirada, que veja e medite !

O VENERÁVEL MESTRE

Que isto seja feito ao meu terceiro golpe de malhete !


n n n

O Ir∴ Exp∴ tira a venda dos olhos do Neófito.


Neste momento ( facultativo ) a Cena do Perjúrio.

- Pausa -

O VENERÁVEL MESTRE

Neófito, estas espadas que vedes apontando para vos, vos anunciam que todos os Maçons virão à vossa defe-
sa no momento do perigo; mas elas também vos anunciam que, se trairdes vosso Juramento, não ireis escapar
da vingança de todos os Irmãos que, espalhados sobre a superfície do globo, juraram punir o perjuro.

O jurais, meus Irmãos ?

TODOS OS IRMÃOS ( com uma vos forte )

Nos o Juramos !

O VENERÁVEL MESTRE

Estais agora informados de todos os perigos aos quais estais expostos se não observardes estritamente os
compromissos que contraístes.
Ireis refletir novamente.
Irmão Experto, queira vendar os olhos do Neófito e o conduzir para fora do Templo; iremos deliberar pela
última vez a seu respeito.

O Ir∴ Exp∴ venda prontamente os olhos do Neófito e o faz sair, para que se recomponha. O Ir∴ M∴ de
Cer∴ restabelece a iluminação do Templo.
37
O VENERÁVEL MESTRE
n

Meus Irmãos, para transmitir a Luz a este Neófito, iremos necessitar da concentração de todas as nossas for-
ças. Assim, é conveniente que nos recolhamos, aguardando que o Neófito seja introduzido novamente.

- Pausa -

O Ir∴ da Coluna da Harmonia executa uma peça musical.

Durante este tempo, o Ir∴ M∴ de Cer∴ retira discretamente todo o material utilizado nas Provas.
O Ir∴ Exp∴ retorna à porta do Templo, com o Neófito devidamente trajado, com os olhos vendados, e bate
3 vezes como Aprendiz.

O VENERÁVEL MESTRE

Irmão Segundo Vigilante, verificai quem assim bate.

O SEGUNDO VIGILANTE

Irmão Cobridor, verificai quem assim bate.

O Ir∴ Cobridor entreabre a porta e a fecha a fecha prontamente.

O COBRIDOR

Irmão Segundo Vigilante, é o Neófito N.............., acompanhado do Irmão Experto, que busca a Verdade e
Luz e que pede ingresso no Templo.

O SEGUNDO VIGILANTE

Venerável Mestre, é o Neófito N............ , acompanhado do Irmão Experto, que busca a Verdade e a Luz e
que pede ingresso no Templo.

O VENERÁVEL MESTRE
n

Meus Irmãos, preparai-vos para receber o Neófito na “ Cadeia de União “ .

Em pé, meus Irmãos ! Formemos a Cadeia. ( Cadeia longa )

- Pausa -

Todos os Irmãos executam esta ordem. Os Irmãos do Oriente participam da Cadeia seguindo as diretivas do
V∴ M∴ .
O ir∴ Cobridor abre a porta da Loja.

38
O VENERÁVEL MESTRE

Daí entrada na Loja ao Neófito e que ele seja colocado na Cadeia de União !

O Ir∴ Exp∴ entra com o Neófito, cujos olhos foram vendados, e o introduz na Cadeia de União.
O Ir∴ apresentante se coloca atrás do Neófito e coloca suas mãos sobre os ombros deste.

O PRIMEIRO VIGILANTE

Venerável Mestre, o Neófito está na Cadeia de União e deseja a Luz .

O VENERÁVEL MESTRE

Pois que foi julgado digno, ela lhe será dada ao meu terceiro golpe de malhete.

Portanto, Neófito, vos farei uma última pergunta : conhecestes muitos homens; talvez tenhais inimigos. Se
vos os encontrásseis nesta assembléia ou entre os Maçons, estaríeis disposto a lhes estender a mão e esquecer
o passado ?

O NEÓFITO

Sim, Senhor .

O VENERÁVEL MESTRE

Anotaremos na ata vossa declaração e iremos vos lembrar quando necessário .

O V∴ M∴ bate três golpes de malhete.

n n n

Ao terceiro golpe, o Ir∴ apresentante retira prontamente a venda dos olhos do Neófito .

- Pausa -

O VENERÁVEL MESTRE

Estais vendo, Neófito, o aspecto desta Assembléia mudo muito, mais espadas ameaçadoras se dirigem contra
vos ! Não percebestes que os Irmãos formam uma Cadeia de União, que simboliza a união de todos os Ma-
çons espalhados sobre a superfície da terra.

Olhai e, se percebeis qualquer inimigo entre nos, cumpri a vossa promessa .

- Pausa -

39
O VENERÁVEL MESTRE

Não é sempre que se encontram diante de si os inimigos ; os mais temíveis se encontram freqüentemente
atras .

Queira se virar.

Cena do espelho
Manter o espelho levantado na altura dos olhos do Neófito durante alguns instantes.
O Neófito se encontra assim frente a si próprio. Seu apresentante, lhe dá a seguir o abraço Fraternal.
A cadeia é reconstituída com o Neófito.

O VENERÁVEL MESTRE

Nossas mãos vos unem a nos e ao Altar da Verdade ! Seu aperto vos anuncia que nos não vos abandonare-
mos mais, pelo tempo que a Verdade, a Justiça a Discrição e o Amor fraternal continuarem sagrados em vos.

Meus Irmãos, abramos a Cadeia .

O que se faz após ter sacudido os braços por três vezes.

n

Sentai-vos meus Irmãos .

Irmão Experto, aproximai o Neófito do Altar dos Juramentos e colocai o Irmão N........... seu apresentante, a
seu lado.

O Ir∴ Exp∴ executa esta ordem e permanece em pé ao lado do Neófito e de seu apresentante.

O VENERÁVEL MESTRE

n
Em pé e a ordem, meus Irmãos, espada na mão .

Todos executam esta ordem, a espada na mão esquerda.

Neófito, agora que vossos olhos estão abertos, observai os utensílios colocados sobre o Altar dos Juramentos,
na vossa frente. Eles constituem as Três Grandes Luzes que iluminam a conduta dos Maçons.

O Volume da Lei Sagrada é o símbolo da tradição.

O Esquadro, emblema da retidão, nos inspira a equidade em nossos pensamentos e nossas ações ; ele é o
símbolo da Lei Moral ;

40
O Compasso, instrumento de medida e de comparação, nos permite apreciar o alcance e as conseqüências de
nossos atos, que deverão ser sempre fraternais perante todos os nossos semelhantes e, em particular, perante
nossos Irmãos Maçons.

- Pausa -

Agora, posicionai vossos pés em esquadria e colocai vossa mão direita sobre as Três Grandes Luzes da Fran-
co Maçonaria que se encontram sobre o Altar dos Juramentos.

Irmão Experto, colocai um Compasso na mão esquerda do Neófito, uma ponta apoiada sobre seu coração !

O Ir∴ Exp∴ executa.

Neófito, aceitais em sua totalidade os compromissos que acabastes de contrair ? Confirmais sinceramente e
sem restrições o juramento solene que prestastes, a alguns instantes, ainda vendado ?
Jurais, ainda mais, obedecer fielmente aos chefes de nossa Ordem que irão vos comandar conforme e não
contrário às nossas leis ?

O NEÓFITO

Sim, eu o confirmo e o juro .

O Ir∴ Exp∴ retira o Compasso das mãos do neófito .

O VENERÁVEL MESTRE

Irmão N.............. que sois o apresentante do Neófito e, com este título, garantis totalmente perante esta Res-
peitável Loja e a Ordem todas as obrigações que o Neófito acaba de contrair, prometeis velar para que ele
permaneça fiel, de o acompanhar, tanto em sua vida maçônica como em sua vida profana, de o esclarecer
com vossos conselhos e prevenir seus eventuais erros ?

O APRESENTANTE

Eu me comprometo, Venerável Mestre.

O VENERÁVEL MESTRE

Vossa promessa está anotada.

O M∴ de Cer∴ acompanha o Ir∴ apresentante ao seu lugar.

O VENERÁVEL MESTRE

Irmão Experto, fazei o Neófito subir os degraus do Oriente.

O Ir∴ Exp∴ executa esta ordem e coloca o Neófito de frente para o V∴ M∴, ajoelhado sobre o joelho di-
reito.

41
O VENERÁVEL MESTRE

Tendo em sua mão esquerda a espada, cuja lâmina encosta levemente na cabeça do Neófito, e tendo o ma-
lhete na mão direita, prestes a bater sobre a lâmina :

À Glória do Grande Arquiteto do Universo, em nome da Franco Maçonaria Universal e sob os auspícios da
Grande Loja da França.
Em virtude dos Poderes que me foram confiados por esta respeitável Loja,
Eu vos crio

Um golpe de malhete sobre a lâmina colocada sobre a cabeça do Neófito

Constituo

Um segundo golpe sobre a lâmina colocada sobre o ombro esquerdo,

E recebo

Um terceiro golpe sobre a lâmina colocada sobre o ombro direito,

Aprendiz Maçom, Primeiro Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito e membro desta Respeitável Loja de São
João, constituída a Oriente de ............... sob o Nº ...... e o título distintivo ....................................

O V∴ M∴ deposita a espada e o malhete sobre seu Trono

Levantai-vos, meu Irmão, pois doravante não ireis receber mais outra denominação entre nos, aproximai-vos
e recebei de mim o beijo fraternal, em nome de todos os Irmãos desta Respeitável Loja.

O V∴ M∴ lhe dá o beijo fraternal

n
Sentai-vos, meus Irmãos.

Meu Irmão, posso agora vos informar que existem na Franco Maçonaria diversos graus, onde cada um con-
tém segredos particulares que são comunicados aos recipiendários segundo seus méritos.
Vamos portanto agora vos comunicar os Segredos do Primeiro Grau que acabais de receber.

Irmão Experto e Mestre de Cerimônias conduzi no sentido horário o novo Irmão entre as Colunas.

A ordem é executada

Irmão Segundo Vigilante, queira proceder à instrução de nosso Irmão N...................

42
O SEGUNDO VIGILANTE

Meu Irmão, todos os Esquadros, os Níveis e as Perpendiculares são verdadeiros Sinais de reconhecimento
para um Maçom. Deveis estar portanto bem ereto, os pés em esquadria, calcanhar contra calcanhar, como vos
mostra o Irmão Experto.

O novo Ir∴ executa estas instruções. O Exp∴ supervisiona sua correta execução.

Os Segredos do Grau são: a posição de ordem, o Sinal penal, a marcha, o toque de reconhecimento, a Pala-
vra Sagrada, a bateria, a aclamação.

A posição de Ordem :

Em pé, os pés em esquadria colocai a mão direita na garganta, polegar em esquadria, dedos estendidos, a
mão, o antebraço e o braço horizontais. Isto se chama se por a ordem.

O Exp∴ executa este sinal e o faz executar.

É nesta posição que os segredos são comunicados.

O Sinal penal :

Faz-se passando horizontalmente a mão direita de um lado a outro da garganta ( da esquerda para a direita )
até o ombro direito e deixando cair a mão direita em seguida verticalmente ao longo do corpo.

O Exp∴ executa este sinal e o faz executar.

Este sinal faz alusão à penalidade de vosso Juramento e significa que sendo um homem Honrado e Maçom :
“ eu prefiro ter a garganta cortada do que revelar indevidamente os Segredos que me foram confiados “.
Retorna-se a seguir à posição de ordem, salvo após a bateria no fechamento dos Trabalhos.

A marcha :

Estando a ordem, daí um pequeno passo para frente com o pé esquerdo depois levai vosso pé direito contra o
esquerdo, formando um esquadro : este é o primeiro passo regular na Maçonaria.

Quando entrardes na Loja, executareis este passo três vezes.


Esta é a Marcha do Aprendiz.

Saúda-se então pelo Sinal Penal o Venerável Mestre, o Primeiro Vigilante depois o Segundo Vigilante

Irmão Experto, mostrai e fazei executar a Marcha e as Saudações ao Irmão Aprendiz.

O Exp∴ mostra e faz executar a Marcha e os Sinais.

O toque de reconhecimento e a Palavra Sagrada :


O toque de reconhecimento se faz pegando-se reciprocamente a mão direita e exercendo uma ligeira pressão,
com o polegar recurvado, sobre a articulação do indicador no ponto de união deste dedo à mão. Faz-se a se-
guinte pergunta : “ Tendes alguma coisa a me comunicar? “ .

43
Irmão experto, queira dar o toque de reconhecimento .

O Exp∴ dá o toque de reconhecimento.

Para se fazer reconhecer como Aprendiz, se dá este toque.


Aquele que recebe o toque pergunta : Que é isto ?
Resposta : É o toque de Aprendiz Maçom.
Pergunta-se em seguida : O que ele significa ?
Resposta : É a solicitação da Palavra Sagrada .
Finalmente pergunta-se : Qual é esta palavra ?
Deve se responder : “ Não sei nem ler, nem escrever : sei apenas soletrar. Dai-me a primeira letra, vos darei
a seguinte “.
Para vos permitir o fazer de hoje em diante, vos direi que esta palavra é “ B... “.
B... , ( A palavra é pronunciada em 2 sílabas depois soletrada ).

Irmão Experto, queira proceder o telhamento do novo Aprendiz.

O EXPERTO

Tendes alguma coisa a me comunicar ?

O Exp∴ faz o novo Ir∴ repetir o toque e a Palavra Sagrada, letra por letra.

O SEGUNDO VIGILANTE

Esta palavra provém do nome da coluna de bronze que estava colocada na frente do Templo do rei Salomão,
à esquerda da porta de entrada. Seu significado é: “Na Força “ ou segundo os Cabalistas “A Força está nele“ .

Bateria e aclamação :
Simbolicamente o Aprendiz Maçom tem a idade de três anos,

A Bateria se faz por três batidas de mão regularmente espaçadas.

O Exp∴ executa a bateria.

Ela é seguida da aclamação escocesa :


Houzzé, Houzzé, Houzzé
E do lema :
Liberdade, Igualdade, Fraternidade,

Pronunciada estendendo horizontalmente a mão direita, como vos mostra agora o Irmão Experto.

O Exp∴ mostra e faz repetir a bateria, a aclamação escocesa e o lema.

Deveis saber também que é preciso bater três golpes à porta para solicitar entrada na Loja e que os desloca-
mentos na Loja se fazem no sentido solar ( sentido dos ponteiros de um relógio ), marcando os ângulos em
esquadria e recomeçando a cada vez com pé esquerdo, como vos mostrará o Mestre de Cerimônias.

O SEGUNDO VIGILANTE
44
Em pé, faz o sinal de Aprendiz e diz :

Venerável Mestre, a instrução do novo Irmão N............... está terminada.

O VENERÁVEL MESTRE

n
Irmão Experto e Irmão Mestre de Cerimônias, conduzi o Neófito perto dos Irmãos Primeiro e Segundo Vigi-
lantes, a fim de que se faça reconhecer por eles.

Estes Oficiais se levantam e se colocam diante de seus Tronos.


O Exp∴ e o M∴ de Cer∴ conduzem no sentido horário o Neófito ao Trono do 2º Vig∴. O Exp∴ o faz se
aproximar a ordem, pelos três passos de Aprendiz. O faz bater três golpes sobre o ombro esquerdo do 2º
Vig∴ e em seguida o faz estender sua mão direita.
Permanece perto dele para sugerir as respostas que devem ser dadas.
O 2º Vig∴ pega a mão que lhe estende o Neófito e lhe diz :

O SEGUNDO VIGILANTE

Tendes alguma coisa a me comunicar ?

O NEÓFITO

Lhe dá o toque de Aprendiz

O SEGUNDO VIGILANTE

O que é isto ?

O NEÓFITO

É o Toque de Aprendiz Maçom.

O SEGUNDO VIGILANTE

O que ele significa ?

O NEÓFITO

Que se pede a Palavra Sagrada.

O SEGUNDO VIGILANTE

Dai-me esta Palavra.

O NEÓFITO

Não sei ler, nem escrever ; sei apenas soletrar. Dai-me a primeira letra e vos darei a seguinte.
O SEGUNDO VIGILANTE
B.
O NEÓFITO
45
n

O SEGUNDO VIGILANTE
n

O NEÓFITO
n

JUNTOS
B...

O SEGUNDO VIGILANTE
Passe, B...

O 2º Vig∴ retorna ao seu lugar.


O Exp∴ e o M∴ de Cer∴ conduzem ritualisticamente o Neófito ao Trono do 1º Vig∴ .Ele se aproxima a
ordem e pelos três passos de Aprendiz..
Ele bate três golpes sobre o ombro esquerdo do 1º Vig∴ e em seguida lhe estende sua mão direita.
O 1º Vig∴ pega a mão que lhe estendo o Neófito e diz :

O PRIMEIRO VIGILANTE

Tendes alguma coisa a me comunicar ?

O NEÓFITO

Lhe dá o toque de Aprendiz .

O PRIMEIRO VIGILANTE

O que é isto ?

O NEÓFITO

O toque de Aprendiz Maçom.

O PRIMEIRO VIGILANTE

O que ele significa ?

O NEÓFITO

É a solicitação da Palavra Sagrada.

O PRIMEIRO VIGILANTE

Dai-me esta palavra.

O NEÓFITO

Não sei nem ler, nem escrever; sei apenas soletrar, dai-me a primeira letra e vos darei a seguinte.

46
O PRIMEIRO VIGILANTE
B.

O NEÓFITO
n

O PRIMEIRO VIGILANTE
n

O NEÓFITO
n

JUNTOS
B...

O PRIMEIRO VIGILANTE

De que esta Palavra deriva e qual é seu significado ?

O NEÓFITO

Esta Palavra deriva da Coluna que se encontrava no exterior do Templo do Rei Salomão, à esquerda da porta
de entrada, e seu significado é : “ A Força está nele “.

O PRIMEIRO VIGILANTE
Passe B...

O 1º Vig∴ retorna ao seu lugar


O M∴ de Cer∴ coloca o Neófito entre as Colunas, a ordem de Aprendiz.

O PRIMEIRO VIGILANTE

Em pé, faz o sinal de Aprendiz e diz :

Venerável Mestre, o Sinal, o Toque e a Palavra Sagrada do novo Iniciado estão justos e perfeitos.

O VENERÁVEL MESTRE

Irmão Experto, revesti o Neófito com o avental de Aprendiz Maçom.

O Exp∴ previamente de posse do avental executa esta ordem.

Meu Irmão, trajai este avental, é o símbolo do Trabalho; ele foi usado pelos mais ilustres Maçons como tam-
bém pelos mais humildes; ele vos dá o direito de tomar assento entre nos e jamais devereis vos apresentar em
Loja sem estar revestido. Tereis a abeta levantada.

- Pausa -

Irmão Experto, apresentai agora ao Neófito os utensílios de trabalho do Aprendiz Maçom : a Régua, o Maço
e o Cinzel.
-
O Experto apresenta sucessivamente os utensílios
47
A Régua de 24 divisões simboliza no Primeiro Grau a jornada do Maçom, da qual todas as horas devem ser
utilmente empregadas.

O Maço simboliza a vontade de aperfeiçoamento que deve nos animar.

O Cinzel, que vem aperfeiçoar a Obra, transformando à Pedra inteiramente conforme seu uso, simboliza o
método maçônico, graças ao qual nos tornamos membros úteis e conscientes da sociedade.

- Pausa -

O VENERÁVEL MESTRE
n
Em pé e a ordem, meus Irmãos.

Vos convido a reconhecer de hoje em diante como Irmão, membro desta Respeitável Loja, o novo iniciado
N............... que se encontra entre as Colunas, a lhe prestar socorra e auxílio em todas as ocasiões, estando
bem convencido que, por sua vez, ele não esquecerá jamais os compromissos maçônicos que contraiu.

Irmãos Segundo e Primeiro Vigilantes, convidai os Irmãos que se encontram nas Colunas, como eu convido
aqueles que tem assento no Oriente a comemorar com uma Bateria de Alegria, a feliz aquisição que acaba de
fazer a Franco Maçonaria em geral e esta Respeitável Loja em particular na pessoa de nosso Mui Caro Irmão
N............................... .

O PRIMEIRO VIGILANTE

Irmão Segundo Vigilante, Irmãos da Coluna do Meio dia, eu vos convido a comemorar com uma Bateria de
Alegria a feliz aquisição que acaba de fazer a Franco Maçonaria em geral, e esta Respeitável Loja em parti-
cular, na pessoa de nosso Mui Caro Irmão N.........................

O SEGUNDO VIGILANTE

Irmãos da Coluna do Setentrião, eu vos convido a comemorar com uma Bateria de Alegria a feliz aquisição
que acaba de fazer a Franco Maçonaria em geral, e esta Respeitável Loja em particular, na pessoa de nosso
Mui Caro Irmão N.................................

O VENERÁVEL MESTRE

A mim, meus Irmãos,


Pelo Sinal,
A Bateria, l l l
e a Aclamação Escocesa : Houzzé, Houzzé, Houzzé

Liberdade – Igualdade – Fraternidade !

48
n
Sentai- vos, meus Irmãos.

O VENERÁVEL MESTRE

Irmão Mestre de Cerimônias, conduzi nosso novo Irmão N.................... à entrada do Oriente e vos, Irmão
Experto o fazei executar seu primeiro Trabalho de Aprendiz.

O M∴ de Cer∴ faz o novo Ir∴ se aproximar da Pedra Bruta. O Ir∴ Exp∴ lhe entrega o maço e o cinzel e,
o colocando ajoelhado sobre o joelho direito, a faz aplicar três golpes sobre a Pedra Bruta com estes utensí-
lios.

O EXPERTO

Se põe a ordem, faz o Sinal de Aprendiz e diz :

Venerável Mestre, o primeiro Trabalho de Aprendiz de nosso Irmão N................. está terminado.

O VENERÁVEL MESTRE

Irmão Mestre de Cerimônias fazei o nosso novo Irmão N............ subir os degraus do Oriente.

O Ir∴ M∴ de Cer∴ faz o novo Ir∴ subir ao Oriente que permanecerá a ordem.

O VENERÁVEL MESTRE

Meu Irmão, segundo uma tradição muito antiga, que remonta à época dos Maçons operativos da Idade Mé-
dia, entrego-vos agora um par de luvas brancas, as quais devereis usar nas Sessões solenes. Elas vos indicam
que as mãos de um Maçom devem ficar puras de todos os atos repreensíveis, da mesma foram que a sua
consciência será pura de todos os sentimentos vis.

Antigamente, entregava-se também ao novo Irmão um par de luvas brancas femininas, que ele destinava
àquela que tinha mais direito ao seu respeito e à sua estima.

É aconselhável entregar uma rosa ao novo Irmão.

Irmão Mestre de Cerimônias, conduzi agora nosso Irmão N................... ao topo da primeira fileira do Seten-
trião, lugar que lhe é atribuído hoje. No futuro, irá sentar-se nas fileiras de trás, com os outros Aprendizes.

O M∴ de Cer∴ conduz o novo Ir∴ ao seu lugar. Este permanecerá em pé e a ordem.

- Pausa -

O VENERÁVEL MESTRE

49
Vede, meu Mui Caro Irmão N........... que a Beneficência é uma das Virtudes cuja prática é a mais cara aos
Franco Maçons. Não se deve confundi-la com a esmola, que humilha aquele que a recebe sem engrandecer
aquele que a dá.

Um conselho prudente, um ato solidário, um serviço prestado, são às vezes mais eficazes que o dinheiro.

Os metais, os quais vos foram solicitados entregar antes de adentrar neste Templo, simbolizam tudo aquilo
que brilha num falso esplendor. É a moeda corrente dos preconceitos vulgares : ela constitui uma riqueza
ilusória, que o sábio deve saber desprezar. O homem que aspira ser livre deve aprender a se desligar das coi-
sas fúteis e lembrar-se que a ganância é a causa de todos os vícios.

Mas estes metais, convenientemente manipulados pelo sábio, podem também servir a fazer o bem.

“ Uma Viúva e seus Filhos “, é assim que são designados a Franco Maçonaria e seus membros, reclamam
constantemente nosso auxílio. Temos obras de solidariedade pelas quais se faz apelo aos bons sentimentos de
nossos Irmãos.

Estes devem consultar suas possibilidades, ao mesmo tempo que seus corações, afim de não ultrapassarem
aquilo que seus recursos lhes permitem oferecer.

A caridade, de fato, deixa de ser uma virtude se ela é feita em prejuízo dos deveres mais sagrados e mais
prementes: uma família a manter, filhos a educar, velhos parentes a sustentar, obrigações civis a cumprir :
estes são os primeiros deveres que a natureza e a consciência nos impõem.

Dareis portanto vosso donativo às nossas obras de solidariedade conforme os vossos meios e discretamente,
pois os atos de Beneficência de um Maçom não devem jamais ser atos de ostentação, nem de vaidade, pró-
prios de envaidecer aquele que dá, como humilhar aquele que recebe.

Eles devem ser unicamente a realização de um Dever e permanecer sepultados no segredo.

Irmão Mestre de Cerimônias, queira restituir os metais ao nosso Irmão N.....................

Ele saberá os utilizar com discernimento.

Isto feito

O VENERÁVEL MESTRE

Meu Mui Caro Irmão N............. ao final dessa Sessão, quando o Irmão Hospitaleiro vos apresentar, como a
todos nos, o que nos chamamos de Tronco da Viúva ireis depositar vosso óbolo como ato de beneficência.
Vossa oferenda será o testemunho do espírito de sacrifício que deve animar todos os Maçons.

- Pausa -

Sois chamados de hoje em diante a uma vida nove e vossas idéias evoluirão forçosamente, à medida que rea-
lizareis o vosso próprio aperfeiçoamento e avançareis no Conhecimento.

50
Convém portanto que vossas impressões do passado, destinadas a se tornarem ultrapassadas, sejam esqueci-
das. Ao destruir este testemunho do vosso passado, nos iremos manifestar a confiança que sentimos em vosso
futuro !

Eu lanço portanto às chamas purificadoras vosso Testamento no qual consignastes vossos últimos pensamen-
tos de Profano.

O V∴ M∴ queima o dito Testamento que se encontra colocado previamente na ponta da espada que se en-
contra sobre seu Trono. O Ir∴ Exp∴ recolhe as cinzas dentro de um envelope que entrega ao novo Ir∴ .

O VENERÁVEL MESTRE

Meu Irmão, conservai com carinho estas cinzas, como lembrança deste dia onde vos dedicastes à busca da
Verdade e vos unistes aos Filhos da Viúva.

Esforçai-vos em tornar feliz vossa vida durante !

Sentai-vos, meu Irmão !

Irmão Experto, queira agora incinerar as sindicâncias.

- Pausa -

O Ir∴ Exp∴ incinera as sindicâncias ostensivamente.

O VENERÁVEL MESTRE

Agora, a palavra será dada ao Irmão Orador para manifestar os calorosos sentimentos fraternais desta Respei-
tável Loja em relação ao nosso novo Irmão N............. e lhe expor sucintamente o sentido e o propósito da
Arte Real.

Breve alocução do Irmão Orador.

O VENERÁVEL MESTRE

Meu Irmão, iremos proceder agora ao fechamento da Loja. Antes, meu Irmão N......... . queira subir ao Ori-
ente, para que possa vos comunicar a “ Palavra Semestral “.

O Ir∴ M∴ de Cer∴ conduz ritualisticamente o novo Irmão ao Oriente.

O V∴ M∴ comunicara no ouvido do novo Ir∴ as palavras do Semestre da Obediência.

51
É indispensável proceder, assim que
possível a

Sessões de instrução Maçônica

No decorrer destas Sessões, será feito a


leitura do texto a seguir

Em uma outra ocasião, um Irmão será


encarregado de
apresentar um trabalho simbólico

INSTRUÇÃO DO PRIMEIRO GRAU


52
A cada Grau maçônico se administra uma instrução por perguntas e respostas.

As perguntas serão apresentadas de modo a estimular a reflexão. O Aprendiz deve se esforçar em as respon-
der e não se contentar simplesmente decorando as respostas convencionais que deverá todavia conhecer.

Contudo, algumas destas respostas devem ser dadas textualmente, no “ telhamento ” e, afim de as indicar
claramente, estão impressas em caracteres itálicos em negrito.

Quando esta instrução for dada em Loja, o 1º Vig∴ fará as perguntas e o 2º Vig∴ dará as respostas.

P. Qual é o vínculo que nos une ?

R. A Maçonaria.

P. O que é a Maçonaria ?

R. É uma aliança universal de homens esclarecidos, reunidos para trabalhar em comum para o aper-
feiçoamento intelectual e moral da humanidade.

P. Sois Maçom ?

R. Meus Irmãos me reconhecem como tal.

P. Por que respondeis assim ?

R. Porque um Aprendiz Maçom deve duvidar de si mesmo e da fragilidade de seus conhecimentos maçôni-
cos. Ele deve portanto deve evitar de ter uma opinião antes de ter recorrido às luzes da sabedoria de seus Ir-
mãos.

P. O que é um Maçom ?

R. É um homem livre e de bons costumes, igualmente amigo do rico e do pobre, se eles forem virtuosos.

P. O que quer dizer “livre “ ?

R. O homem “livre” é aquele que, depois de estar morto aos preconceitos vulgares, se viu nascer à vida
nova que lhe confere a iniciação.

P. Por que dissestes que um Maçom é igualmente amigo do rico e do pobre, se eles forem virtuosos ?
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R. Para indicar que o valor individual deve ser apreciado em razão das qualidades morais. A estima não deve
ser medida senão segundo a constância e a energia que o homem carrega para a realização do Bem.

P. Quais são os deveres de um Maçom ?

R. Afastar o vício e praticar a Virtude.

P. Como um Maçom deve praticar a Virtude ?

R. Preferindo a justiça e a Verdade a todas as coisas.

P. Onde fostes recebido Maçom ?

R. Em uma Loja justa e perfeita.

P. O que é preciso para que uma Loja seja justa e perfeita ?

R. Três a dirigem; cinco a iluminam; sete a tornam justa e perfeita.

P. Explicai esta resposta.

R. Os três são o V∴ M∴ e seus dois Vigilantes. Estes Oficiais, com o Orador e o Secretário, são as cinco
Luzes da Loja. Com o Experto e o Cobridor, estes sete Oficiais tornam a Loja justa e perfeita.

P. É depois, quando vos tornastes Maçom ?

R. Depois que recebi a Luz.

P. O que significa esta resposta ?

R. Que nos tornamos realmente Maçons a partir do dia em que nosso espírito se abre à inteligência dos Mis-
térios da Franco Maçonaria.

P. De que forma posso reconhecer que sois Maçom ?

R. Através dos meus Sinais, Palavras e Toque.

P. Como interpretais esta resposta ?

R. Um Maçom se reconhece pelo seu modo de agir, sempre eqüitativo e franco ( Sinais ); pela sua linguagem
leal e sincera ( Palavras ); finalmente pela sua solicitude fraternal que manifesta por todos aqueles aos quais
está unido por laços de solidariedade ( Toque ).

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P. Como se fazem os Sinais dos Maçons ?

R. Pelo Esquadro, Nível e Perpendicular.

P. Explicai esta resposta.

R. O Maçom, em seus atos, deve se inspirar do sentimento de equidade ( Esquadro ); deve visar o nivelamen-
to das desigualdades ( Nível ) e contribuir, finalmente, para engrandecer sem cessar o estado moral e material
dos indivíduos e da sociedade plenamente ( Perpendicular ) .

P. Fazei o Sinal de ordem.

R. O Aprendiz se coloca a ordem.

P. O que significa este Sinal ?

R. A mão direita, colocada em esquadria sobre a garganta, contém o fervor da paixões que se agitam no peito
e preserva assim a cabeça de toda exaltação febril, susceptível de comprometer nossa lucidez de espírito. O
sinal de ordem de Aprendiz significa: tenho o domínio de mim mesmo e me aperfeiçôo para julgar com im-
parcialidade.

P. Fazei o “ Sinal Penal “ .

R. O aprendiz o faz, estando a ordem, retirando a mão direita horizontalmente, como que a cortar a garganta,
até o ombro direito, depois deixando cair o braço ao longo do corpo, depois de Ter traçado um esquadro com
a mão direita.

P. O que significa este sinal ?

R. Que prefiro ter a garganta cortada, a revelar os segredos que me foram confiados.

P. Dai-me a Palavra Sagrada.

R. Não sei nem ler nem escrever; sei apenas soletrar; dai-me a primeira letra e vos darei a seguinte.

P. Por que dizeis : “não si nem ler nem escrever “ ? A que se relaciona vossa ignorância ?

R. À linguagem simbólica empregada pela Maçonaria. O sentido não se discerne senão progressivamente e o
Iniciado, no início de sua carreira, soletra com dificuldade o que mais tarde será para ele objeto de uma leitu-
ra corrente.

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P. O que vos indica a maneira de soletrar a Palavra Sagrada ?

R. O método da Franco Maçonaria, que solicita os esforços intelectuais de cada um, sempre evitando inculcar
as dogmas.

Coloca-se o Neófito no caminho da Verdade, dando-lhe simbolicamente a primeira letra da Palavra; deve
encontrar ele mesmo a Segunda; depois se lhe indica a terceira, afim de que chegue à quarta.

P. O que se denomina de “ Salário “ na Maçonaria ?

R. É a recompensa do Trabalho produzido pelo Obreiro .

P. Como se traduz o “Salário “ dos Maçons ?

R. Por um aperfeiçoamento gradual de si mesmo.

P. Qual a forma de vossa Loja ?

R. Um quadrilongo.

P. Em que sentido é o seu comprimento ?

R. Do Ocidente ao Oriente.

P. Sua largura ?

R. Do Setentrião ao Meio dia.

P. Sua altura ?

R. Do Nadir ao Zênite.

P. O que significam estas dimensões ?

R. Que a Maçonaria é Universal.

P. Por que vossa Loja é situada do Ocidente ao Oriente ?

R. Ela está orientada, para lembrar que a Maçonaria indica a direção da Luz.
Cabe aos Maçons penetrar no caminho assim traçado afim de caminhar por si mesmos na busca da Verdade.

P. O que entendeis pela palavra “ Loja “ ?

R. É o local secreto que serve de abrigo aos Maçons para cobrir seus Trabalhos.

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P. Por que os Trabalhos maçônicos devem se realizar a coberto ?

R. Porque todas as forças que são destinadas a serem usadas utilmente no exterior devem em primeiro lugar
ser concentradas sobre si mesmas e adquirir assim sua máxima energia expansiva.

P. A que pode se comparar um Loja regularmente coberta ?

R. À célula orgânica e mais especialmente ao ovo, que contém um ser em poderosa transformação. Todo
cérebro pensante representa além do mais uma oficina fechada, uma assembléia deliberativa, protegida contra
as agitações exteriores.

P. O que dizeis quando os Trabalhos não estão cobertos ?

R. Chove. Esta expressão permite aos Maçons se advertirem entre si quando sua conversa corre o risco de ser
surpreendida por ouvidos Profanos.

P. O que sustenta vossa Loja ?

R. Três Grandes Pilares que se denominam Sabedoria, Força e Beleza, e que são simbolicamente repre-
sentados pelo V∴ M∴ e os dois Vig∴ .

P. Como estes Pilares podem sustentar vossa Loja, isto é, presidir o trabalho construtivo dos Maçons ?

R. A Sabedoria constrói , a Força executa , a Beleza ornamenta.

P. Por que quisestes ser recebido Maçom ?

R. Porque estava nas Trevas e desejava a Luz..

P. Explicai esta resposta.

R. A sociedade no meio da qual vivemos é parcialmente civilizada. As Verdades essenciais estão rodeadas de
sombras densas, os preconceitos e a ignorância as dominam, pela força ou pela astúcia.
A maior soma de Verdade e de Luz só poderia ser encontrado nos Templos Maçônicos, onde os homens
aprovados e escolhidos se consagram ao estudo e ao trabalho.

P. Em que estado vos encontravas quando procederam à vossa iniciação ?

R. Nem nú, nem vestido, mas em um estado decente; privado da visão e desprovido de todos os metais.

P. Por que neste estado ?


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R. Despojado de uma parte de minhas vestes, para lembrar o estado de nudez do homem ao nascer, e também
que a virtude não necessita de ornamentos.
O coração descoberto, em sinal de sinceridade.
O joelho direito descoberto, para marcar os sentimentos de humildade que devem presidir a busca da Verda-
de. O pé esquerdo descalço, imitando um costume antigo e por respeito a um Lugar Santo.
Privado da visão, afim de mostrar a ignorância do Recipiendário ainda privado da Luz que lhe trará a instru-
ção maçônica.
Desprovido de todos os metais, como prova de desinteresse e de renúncia a tudo que brilha num falso esplen-
dor.

P. Como fostes introduzido na Loja ?

R. Por três fortes golpes.

P. Qual seu significado ?

R. Pedi e recebereis ( a Luz ); buscai e encontrareis (a Verdade ); batei e se abrirá ( A porta do Templo ) .

P. O que vos aconteceu após a vossa introdução ao Templo ?

R. Depois de ter passado por diversas provas, e pelo consentimento de meus Irmãos, O V∴ M∴ da loja me
recebeu como Maçom.

P. Quais são estas provas e o que ela significam ?

R. Estas provas consistiram em três viagens destinadas a me mostrar o caminho que conduz à Verdade .

P. O que fizestes após ter passado pelas provas ?

R. Prestei o juramento de guardar os segredos da Ordem Maçônica e de agir em todas as circunstâncias como
um bom e leal Maçom.

P. Em que consistem os segredos da Ordem ?

R. No conhecimento das Verdades abstratas, do qual o Simbolismo maçônico é a fiel tradução .

P. O que percebestes ao entrar na Loja ?

R. Nada que o espírito humano pudesse compreender: um véu espesso me cobria os olhos.

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P. Como explicais esta resposta ?

R. Não é suficiente estar na presença da Verdade para que ela nos seja inteligível. A Luz não ilumina o espí-
rito humano quando nada se opõe aos seus raios. Tanto que, a ilusão e os preconceitos nos cegando, a obscu-
ridade reina em nos e nos torna insensíveis ao esplendor do Verdadeiro.

P. O que vistes ao receber a Luz ?

R. O Altar sobre o qual prestei meu juramento, com as Três Grandes Luzes da Maçonaria: O V∴ L∴
S∴ , o Compasso e o Esquadro; o Delta Radiante; o Sol, a Lua e o V∴ M∴ da Loja.

P. Que representa o Delta Radiante ?

R. O G∴ A∴ D∴ U∴ .

P. Que relação simbólica existe enter o Sol, A Lua e o V∴ M∴ da Loja ?

R. O Sol representa a Inteligência; a Lua a imaginação e o V∴ M∴ da Loja simboliza o Princípio que


ilumina a consciência.

P. Onde tem assento o V∴ M∴ ?

R. No Oriente.

P. Por que ?

R. Assim como o Sol surge no Oriente para iniciar a carreira do dia, assim o V∴ M∴ tem assento no
Oriente para abrir a Loja e dirigir seus Trabalhos.

P. Onde tem assento o 2º Vig∴ ?

R. Ao Meio dia, para observar o sol no Meridiano e chamar os Irmãos do Trabalho à recreação e da re-
creação para o Trabalho, afim de que eles se retirem com bom aproveitamento e alegres.

P. Onde tem assento o 1º Vig∴ ?

R. No Ocidente, para ajudar o V∴ M∴ a fechar a Loja, depois de Ter se assegurado que cada Irmão re-
cebeu o Salário que lhe é devido.

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P. O que significa o Ocidente em relação ao Oriente ?

R. O Oriente marca a direção de onde provém a Luz e o Ocidente a região para a qual ela se dirige. O Oci-
dente representa portanto o mundo visível que percebido pelos sentidos e, de uma maneira geral, tudo aquilo
que é concreto.
O Oriente, ao contrário, representa o mundo inteligível que não se revela senão para o espírito; em outra pa-
lavras, tudo aquilo que é abstrato.

P. Onde tem assento os Aprendizes ?

R. No Setentrião, que representa a região menos iluminada, porque não possuem mais do que conhecimentos
elementares de Maçonaria e que, consequentemente, não se encontram em condições de suportar uma luz tão
grande.

P. A que horas os Maçons tem o costume de começar e terminar seus Trabalhos ?

R. Os Trabalhos começam ao Meio dia e terminam à Meia noite.

P. O que significam estas horas convencionais ?

R. Indicam que o homem atinge a metade de sua carreira, o meio dia de sua vida, antes de poder ser útil a
seus semelhantes; mas que, desde este instante e até a sua última hora, ele deve trabalhar sem descanso para o
bem estar comum !

P. O que nos ensina o hábito de se informar a hora antes de agir ?

R. A ação se torna útil se vem a propósito. Ao se mostrar muito impaciente, corre-se o risco de abortar o que
está em vias de preparação. É preciso saber esperar o momento favorável; agir muito cedo ou muito tarde
está fadado igualmente ao fracasso.

P. Que idade tendes ?

R. Três anos.

P. O que significa esta resposta ?

R. Informar-se da idade maçônica de um Ir∴ é perguntar-lhe qual é seu grau. O Aprendiz Maçom tem três
anos, porque é iniciado aos Mistérios dos três Primeiros Números.

P. Quais são este Mistérios ?

R. Eles se deduzem das propriedades intrínsecas dos Números.

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P. O que aprendestes pelo estudo do número um ?

R. Que tudo é um, e que não poderá existir nada além do todo : “um é o todo”.

P. Como formulais os princípios que vos revela o estudo do número dois ?

R. Freqüentemente o homem determina artificialmente limites àquilo que é, na realidade, um e sem limites.
Não percebemos senão diferenciando o objeto observado de seu meio.
Deste ponto de vista, dois é o Número da Ciência. Mas ao mesmo tempo representa um antagonismo que
convém conciliar.

P. O que concluís disto ?

R. Que existe um meio de reconduzir a Dualidade à Unidade por meio do número três.
O ternário, síntese do que aparenta ser oposto, constitui para nos a representação inteligível da Unidade.
Em razão disto, a Maçonaria lembra a Lei do ternário por seus principais símbolos.

P. Em que trabalham os Aprendizes ?


R. Em desbastar a Pedra Bruta afim de a despojarem de suas asperezas e a aproximar de uma forma com re-
lação ao seu destino.

P. O que é portanto esta Pedra Bruta ?


R. É o Profano, produto grosseiro da natureza, que a Arte da Maçonaria deve polir e transformar.

P. Quais são os utensílios do Aprendiz ?

R. A Régua de 24 divisões, o malho e o cinzel.

P. Que representam eles ?

R. A Régua de 24 divisões lembra a alegoria egípcia das 24 Portas transpostas pelo Sol em sua marcha
aparente e simboliza a jornada do Maçom, da qual todas as horas devem ser utilmente empregadas; o ma-
lho representa a vontade, resolutamente aplicada à transformação do Profano em Iniciado; o cinzel torna
perfeita esta Grande Obra.

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P. O que significa a Marcha do Aprendiz ?

R. O zelo que devemos mostrar, ao caminhar na direção da Luz.

P. Tendes alguma ambição ?

R. Uma só; aspiro à honra de ser recebido entre os Companheiros.

O PRIMEIRO VIGILANTE

Trabalhai e perseverai !

- Pausa -

O VENERÁVEL MESTRE
n
Ir∴ Exp∴, queira completar esta instrução. Ireis executar os Sinais e a Marcha à medida de sua explicação.

O Ir∴ Exp∴ se põe a ordem entre as Colunas, e enuncia e executa sucessivamente.

O SINAL DE ORDEM :

Estando em pé, pés em esquadria em ângulo reto, o esquerdo na frente orientado no sentido Oeste – Leste,
calcanhar contra calcanhar, colocar a mão direita estendida ( quatro dedos juntos e polegar afastado forman-
do um esquadro ) em esquadria sob a garganta, mão, antebraço e braço direito em um plano horizontal no
prolongamento do ombro, braço esquerdo caído normalmente ao longo do corpo.
Quando se permanece nesta posição, se está a ordem.
Sai-se desta posição pelo sinal penal.

O SINAL PENAL :
Estando a ordem, retirar a mão direita horizontalmente ( como a cortar a garganta ) até o ombro direito e dei-
xara cair o braço ao longo do corpo, depois de ter traçado assim um esquadro com a mão direita.

A MARCHA DO APRENDIZ :
Estando a ordem, dar três passos para frente, começando pelo pé esquerdo e encostando a cada passo, o cal-
canhar do pé direito no calcanhar do pé esquerdo, de modo que a formar um esquadro; fazer a seguir o sinal
penal.

O TOQUE :

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O Toque é dado em se pegando reciprocamente a mão direita e se exercendo uma pressão suave, com o pole-
gar recurvado, sobre a articulação do indicador que une este dedo à mão. É a solicitação da “ Palavra Sagra-
da “ , que é dada em resposta como se mostra a seguir :

A PALAVRA SAGRADA :

P. O que é isso ?

R. É o toque de Aprendiz maçom.

P. O que significa ?

R. É a solicitação da Palavra Sagrada.

P. Dai-me esta palavra.

R. não sei nem ler nem escrever; sei apenas soletrar; dai-me a primeira letra e vos darei a seguinte.

P. B.

R. n

P. n

R. n

Juntos Bnnn

Esta palavra designa uma das colunas colocadas na entrada do Templo de Salomão, seu significado é “ A
Força está nele “ .

A PALAVRA DE PASSE :

Não existe Palavra de Passe no R∴ E∴ A∴ A∴ no grau de Aprendiz.

AS PALAVRAS DO SEMESTRE

Palavras de reconhecimento dos membros em atividade. Estas palavras que mudam duas vezes por ano são
comunicada pelo V∴ M∴ , em uma “Cadeia de União curta “ que neste caso só comporta os Irmãos da Lo-
ja.

A BATERIA :

Três batidas iguais dadas com a palma da mão direita contra a da mão esquerda.

A ACLAMAÇÃO ESCOCESA :

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Em seguida à bateria e se faz com os pés em esquadria, braço esquerdo ao longo do corpo, o braço direito
estendido horizontalmente para frente, os dedos juntos, o polegar afastado formando um esquadro.

Houzzé, Houzzé, Houzzé


Liberdade – Igualdade – Fraternidade !

Liberdade, Igualdade, Fraternidade é o Lema no qual se inspira a Maçonaria para delinear o comportamento
no Templo ou suas ações no mundo profano.

A ORDEM DE LUTO :

Estando em pé, pés em esquadria, cabeça inclinada sobre o peito, apoiar os dedos indicador e médio de cada
mão sobre as pálpebras fechadas, o polegar afastado em esquadria.
Os cordões são virados ( não os aventais nem os colares ).

BATERIA DE LUTO :

Saindo da posição de Ordem de Luto, estende-se o antebraço esquerdo, sobre o qual se coloca a mão direta,
bate-se com a mão direita sobre o antebraço esquerdo três vezes.
n n n depois se diz avançando a mão direita : “ Lamentemos ! “
n n n depois se diz avançando a mão direita : “ Lamentemos ! Lamentemos ! “
n n n depois se diz avançando a mão direita : “ Lamentemos ! Lamentemos ! Lamentemos ! mas
esperemos ! “

Esta Bateria é sempre coberta por uma Bateria de esperança .

BATERIA DE ESPERANÇA :

Voltam-se os cordões para a posição normal, bate-se a palma da mão direita contra a da mão esquerda três
vezes.
nnn depois se diz avançando a mão direita : “Esperemos ! “
nnn depois se diz avançando a mão direita : “ Esperemos em confiança ! “
nnn depois se diz avançando a mão direita : “ Esperemos em confiança e serenidade “

A IDADE:

Três anos

A VESTIMENTA RITUAL DO APRENDIZ :

Um avental de pele branca, com a abeta levantada, luvas brancas.

A CADEIA DE UNIÃO :

Longa, se forma pegando pelas mãos nuas, os pé em esquadria, o V∴ M∴permanece em seu Trono.
Curta, se forma ao redor do Painel da Loja, braços cruzados diante do peito, o braço direito sobre o esquerdo,
mãos nuas, pés em esquadria, todos os Oficiais fora de seus Tronos. Antes de abrir a Cadeia de União. Saco-
de-se os braços por três vezes ao comando do V∴M∴ .

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