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XV CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE

AVALIAÇÕES E PERÍCIAS

A polemica do BDI e suas


conseqüências
APRESENTAÇÃO:: ENG.
APRESENTAÇÃO ENG MAÇAHICO TISAKA
Benefício e Despesas Indiretas

50 2
BENEFICIO
OQQUE É O BENEFÍCIO
- É Lucro líquido?
- É Lucro
uc o bruto
b uto ?
- É Lucro Real?
- É Lucro antes do IR ou depois do IR?
- Ou qualquer outra coisa ?
DEFINIÇÃO: Benefício ou Lucro é uma margem
destinada a remunerar, o custo de oportunidade
do capital aplicado, manutenção da capacidade
administrativa, gerencial e tecnológica, o
desenvolvimento de seu processo de execução e
formação profissional do seu pessoal e criar
capacidade de reinvestir no próprio negócio .
DESPESAS INDIRETAS
São todos os gastos que não compõe a
planilha de custos.
Exemplos:
- Administração central da empresa
- Gastos com financiamento do capital de
giro;
- Tributos federais e municipais
- Gastos com comercialização
l ã
CUSTOS
CUSTOS DIRETOS
- É a soma de todos os custos unitários
constantes
t t d da planilha
l ilh ded serviços
i
necessários para a construção de uma
ob a – planilha de custos
obra c stos unitários.
nitá ios

CUSTOS INDIRETOS
- É a soma de todos os gastos necessários
para o apoio da obra. Implantação do
canteiro, administração local, mobilização
e desmobilização, equipamentos especiais
CUSTOS X DESPESAS

CUSTOS: Todos os gastos inerentes


a um determinado contrato de obra.

DESPESAS: Todos gastos indiretos


necessários para fazer uma obra.
obra
VELHOS E NOVOS CONCEITOS
ERRADO CORRETO
CUSTO DIRETO CUSTOS DIRETOS
Planilha de Custos Unitários Planilha de Custos Unitários
Encargos Complementares
Administração Local
Canteiro de Obras
Mobilização/Desmobilização
bl bl

BDI BDI
Administração Central Administração Central
Administração Local Taxa de risco
Canteiro de Obras Despesa
p financeira
Alimentação,Transporte,EPI Tributos
Mobilização/Desmobilização Comercialização
Tributos Lucro
Benefício
7
FÓRMULA SIMPLIFICADA

⎡⎛ (1+i)(1+ r)(1+ f ) ⎞ ⎤
BDI= ⎢⎜⎜ −1⎟⎟x100⎥
⎣ ⎝ 1− (t + g + c + l ) ⎠ ⎦

8
FUNDAMENTOS LEGAIS

CLT – Consolidação das Lei do Trabalho –


NR--6, NR-
NR NR-10, NR
NR--18 DA Lei nº 6.514/77
Transporte aos trabalhadores – Lei
nº7.418/85 e Decreto nº 95.247/87.
Alimentação – Dissídio Coletivo entre
patrões e empregados.
Tributos – Legislação Tributária.
Previdência Social – INSS – IN
IN--003/ 05
Legislação contábil
RESPONSABILIDADES DO
PROFISSIONAL
PROJETO BÁSICO
CONCEITOS

Art. 6º e 7º da Lei nº 8666/93


Art.
- conjunto de elementos necessários e
suficientes, com nível adequado de
precisão para caracterizar a obra ou
serviço, ou complexo de obras ou serviços
objeto da licitação,
licitação ... Que possibilite a
avaliação do custo da obra e a definição
dos métodos e do prazo de execução
ORÇAMENTO ESTIMATIVO

Art. 6º,7º
, e 40º da Lei nº 8666/93
/
- Nas licitações públicas a Administração
está obrigada a apresentar “ orçamento
estimativo
ti ti em planilha
l ilh ded quantitativos
tit ti e
preços unitários “
Identificação do autor do orçamento
- O orçamentodeverá ter o seu autor
devidamente identificado
IDENTIFICAÇÃO
à DA AUTORIA

Art. 14 da Lei nº 5.194/66, “nos trabalhos


gráficos, especificações, orçamentos,
pareceres,, laudos e atos judiciais, é
pareceres
obrigatória, além da assinatura,
assinatura, precedida
do nome da empresa, sociedade,
instituição ou firma a que pertencerem, a
menção explícita do título profissional que
os subscrever e do número da carteira
profissional.”
DA NULIDADE DOS CONTRATOS

Art. 15 – São nulos de p pleno direito os


contratos referentes a qualquer ramo da
engenharia,
g arquitetura ou agronomia,
g
inclusive a elaboração de projeto, direção ou
execução de obras, quando firmados por
entidade pública ou particular com pessoa
física ou jurídica não legalmente habilitada a
praticar a atividade nos termos da lei.
ORÇAMENTO DE OBRAS E
SERVIÇOS NOS ÓRGÃOS
PÚBLICOS

Falhas, vícios e omissões


mais comuns nos custos dos
orçamentos estimativos
OMISSÕES MAIS COMUNS
Omissão deliberada por parte da Administração de
alguns encargos sociais determinados pela legislação.
legislação.
Omissão de determinados serviços na planilha mas
que serão obrigatórios na execução.
Omissão de custos indiretos de infra-
infra-estrutura
necessários
á para a execuçãoã de
d obra.
b
Omissão de despesas indiretas no rateio da
administração central.
Omissão de alguns tributos obrigatórios pela
legislação tributária.
O i ã no pagamento
Omissão t d
de d
despesas financeiras
fi i de
d
capital de giro .
Falta
a ta de identificação
de t cação do responsável
espo sá e pelo
pe o projeto.
p ojeto
Falta de identificação do autor do orçamento.
VICIOS MAIS COMUNS

Projetos básicos deficientes e mal especificados


sem a aprovação da autoridade competente.
Orçamentos mal feitos ou manipulados sem a
identificação de seus responsáveis.
Decisão obrigatória do vencedor apenas pelo
menor preço sem a análise outros fatores.
Engessamento das decisões dos agentes públicos
imposta pela legislação.
Interpretações equivocadas das leis pelos órgãos
públicos
úbli e órgãos
ó ã de d controle
t l .
Determinação política da taxa do BDI
incompatível com a realidade das empresas.
empresas
OMISSÃO NOS
ENCARGOS
COMPLEMENTARES
CO S
ENCARGOS SOCIAIS

ƒ DEFINIÇÃO
São encargos obrigatórios exigidos pelas Leis
Previdenciárias e Trabalhistas ou resultantes
de Acordos Sindicais aplicados aos salários
dos trabalhadores da produção.

São constituídas pelas Leis Sociais mais os


Encargos Complementares de mão ã de obra
definidas em lei.
ENCARGOS SOCIAIS DEVIDOS

STITUIÇÃO
ENCARGOS SOCIAIS - HORISTAS
TÉCNICA

LEIS ENCARGOS TOTAL DE


SOCIAIS COMPLEMENTARES ENCARGOS

SINDUSCON--SP
SINDUSCON 126,92 43,10 170,02

PINI – TCPO 13 125,58 57,51 183,09


INSTITUTO DE
ENGENHARIA 126,68 49,40 176,08

MÉDIA 126 39
126,39 50,00
50 00 176 39
176,39
ENCARGOS COMPLEMENTARES
Encargos
a go Complementares
o p a – são
ão todos
odo os
o custos
u o
diretamente relacionados com a mão de obra de produção
somados aos Encargos Sociais básicos.
São Encargos Complementares:
- Transporte do trabalhador de sua residência ao local de
trabalho – Lei nº 7.418/85 e Decreto 95.247/87
- Café da Manhã – Acordo Coletivo de Trabalho
- Almoço e/ou jantar – Acordo coletivo de trabalho
E i
- EPI – Equipamento t dde P t ã Individual
Proteção I di id l – Art.
A t 166 da
d
CLT e NR
NR--6 e NR
NR--18 da Lei nº 6.514/77
- Ferramentas manuais – fornecimento da empresa.p
- Seguro de vida – Se constar do Acordo Coletivo.
ENCARGOS SOCIAIS DOS
Ó
ÓRGÃOS PÚBLICOS
Ú
GOVERNO ÓRGÃOS ENCARGOS SOCIAS - HORISTAS
LEIS ENCARGOS TOTAL DE
SOCIAIS COMPLEM. ENCARGOS

FEDERAL SINAPI 122,82 0.00 122,82

ESTADUAIS FDE 122 00


122,00 0 00
0.00 122 00
122,00

CDHU 118,16 0,00 118,16

SIURB
MUNICIPAL 119,42 0,00 119,42
SÃO PAULO

MÉDIA 120,50 0,00 120,50


IMPACTO NO PREÇO FINAL
COMPARATIVOS
CALCULOS

A Encargos Sociais devidos pela


176,39
Legislação
g ç em vigor
g
B Encargos Sociais dos Órgãos
120,60
Públicos
C Diferença A-
A-B 55,79
D Para um salário hipotético R$ 1.000,00x2,7639=R$ 2.763.90
médio de R$ 1.000,00
1 000 00 temos: R$ 1.000,00x2,2060=R$
1 000 00x2 2060=R$ 2
2.206,00
206 00

E Dividindo-se um pelo outro


Dividindo- E = (2.763,90/2.206,00
(2.763,90/2.206,00--1)x100 =
temos: 25,29%
F Admitindo-
Admitindo-se que a mão de E = 25,29 x 0,40 = 10,11%
obra representa cerca de 40%
G Influencia no preço final G = ((--) 10,11%
OMISSÃO NOS CUSTOS
INDIRETOS

OU DE
INFRA ESTRUTURA
CUSTOS DE INFRAESTRUTURA
Na maioria
N i i ddas obras
b públicas
úbli d
de pequeno e
médio porte, os orçamentos estimativos que
compõe
co põe os editais
ed ta s de licitação,
c tação, apresentam
ap ese ta
apenas a planilha de custos unitários e não
constam os itens de custos de infra-
infra-estrutura,
constituindo--se uma grave omissão por parte da
constituindo
Administração.
A atual legislação contábil, tributária e
previdenciária obriga a empresa a cadastrar cada
obra no CEI-
CEI-Cadastro Específico do INSS (
espécie de CNPJ da obra) e lançar todos os seus
custos no Centro de Custo da contabilidade geral
da empresa, sujeito a auto de infração e a
pesadas multas para quem descumprir essa
determinação legal.
PLANILHA DE CUSTOS
CUSTO INDIRETO
ƒ Custos
C t d de instalação
i t l ã d do C
Canteiro
t i d de Obras
Ob –
implantação, escritórios, almoxarifado, oficinas,
vestiários,, alojamentos,
j , refeitórios,, guarita,
g ,
sanitários, enfermaria, placa de obra, etc.
ƒ Administração
ç Local – Salários de engenheiros,
g
mestres, pessoal administrativo, corpo de medicina
e segurança, vigilantes, móveis, equipamentos de
informática material de consumo e de limpeza,
informática, limpeza
telefones fixo e celular, conta de água, energia,
telefone, transporte, refeições, veículos,
combustível,
b tí l manutenção,
t ã etc.
t
ƒ Mobilização e Desmobilização
ƒ Outros custos específicos não computados nos
custos unitários
PLANILHA GERAL DE CUSTOS
TIPO DE TIPO DE QUANT PREÇO PARCIAL %
CUSTO SERVIÇOS UNITARIO
CUSTOS Todos os serviços Levantar Calcular Calcular 88,0
DIRETOS dos custos projeto
unitários
CUSTOS Canteiro de projeto calcular calcular 40
4,0
INDIRETOS Obras
Administração calcular calcular calcular 6,0
Local
Mobilização / calcular calcular calcular 1,0
Desmobilização
Outros custos não calcular levantar calcular 1,0
constantes do CD
TOTAL 100
EFEITOS DA OMISSÃO
Os efeitos dessa omissão representa mais de 10% do total
de Custos Diretos
Diretos, que no caso do demonstrativo anterior
chega a cerca de 12% como em muitos casos estudados
estudados..

A omissão desses custos é da responsabilidade do


profissional, engenheiro ou arquiteto que elaborou o
orçamento estimativo do órgão, o qual pode ser
enquadrado
d d num dosd artigos
ti do
d Códi
Código de
d Ética
Éti
Profissional do CREA por contribuir para o prejuízo moral e
financeiro de outro profissional.
profissional.

Todo orçamento tem que estar identificado com nome,


título p
profissional,, nº do registro
g no CREA e respectiva
p
assinatura do seu autor, sob pena de nulidade da licitação
caso alguém resolva demandar na Justiça.
Benefício e Despesas Indiretas
(Lucro + Despesas indiretas)
PORQUE A POLÊMICA DO BDI
ƒ Inexistência até há pouco de uma metodologia
atualizada, isenta e consistente
ƒ “Metodologia
“M t d l i existente”
i t t ” superada
d pelas
l mudanças
d na
conjuntura econômica e legal
ƒ BDI não
ã é igual
i l para qualquer
l obra
b
ƒ Literatura técnica escassa e pouco disponível
ƒ Uso político do BDI nos órgãos públicos
ƒ Concorrência predatória – inutilidade do BDI
ƒ Mito da “caixa preta” ainda não superada
OMISSÃO DE DESPESAS NO
BDI
AS OMISSÕES NO BDI
A maioria dos órgãos públicos
públicos, empresas dos
governos nas três esferas e prefeituras municipais,
teimam
te a e em infringir
g a legislação
eg s ação em
e vigor,
go , utilizando
ut a do
metodologias de composição do BDI já superadas no
tempo e conceitualmente erradas.
erradas.

A maioria das taxas de BDI são estabelecidas


“politicamente” de acordo com a conveniência do
órgão contratante ou por similaridade com outros
órgãos ( que também agem da mesma forma) forma), sem
qualquer transparência ou justificativa técnica que
levaram a estabelecer a mesma.
VELHOS E NOVOS CONCEITOS
ERRADO CORRETO
CUSTO DIRETO CUSTOS DIRETOS
Planilha de Custos Unitários Planilha de Custos Unitários
Encargos Complementares
Administração Local
Canteiro de Obras
Mobilização/Desmobilização

BDI BDI
Administração Central Administração Central
Administração Local Taxa de risco
Canteiro de Obras Despesa financeira
Alimentação,Transporte,EPI Tributos
Mobilização/Desmobilização Comercialização
T ib t
Tributos L
Lucro
Benefício
COMPOSIÇÃO DO BDI

ƒ Administração Central
ƒ Despesas Específicas
ƒ Despesas Rateadas (Rateio)

ƒ T
Taxa de
d Ri
Risco d
do E
Empreendimento
di
ƒ Taxa de Despesa Financeira
ƒ Tributos Federais e Municipal
ƒ Taxa de Comercialização
ƒ Lucro
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
ƒ Despesas com pessoal administrativo e técnico:
salários + encargos sociais, pró-
pró-labore, transportes,
refeições, seguros, convênios de saúde, assessorias
j ídi e contábil,
jurídica ábil consultorias
l i especializadas,
i li d etc.
ƒ Despesas com as instalações:
aluguel do escritório,
ó depósito,
ó oficina mecânica,
â
impostos, taxas diversas, IPTU, manutenção, seguros.
ƒ Aluguel
Al ld
de E
Equipamentos:
i t
Caminhões, veículos leves, computadores, copiadoras,
impressoras empilhadeiras,
impressoras, empilhadeiras tratores,
tratores seguros,
seguros etc.
etc
ƒ Despesas de Consumo:
Agua,, Energia
Agua Energia, telefones,
telefones combustíveis
combustíveis, materiais de
escritório e limpeza, toner,
toner, medicamentos, etc.
OMISSÃO NA TAXA DE
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
COMPONENTES DNIT FDE CDHU SIURB ANÁLISE TÉCNICA

DESPESAS As taxas relativas à


INDIRETAS
Administração Central
praticadas pelos órgãos da
Administração são em
geral insuficientes. Essas
taxas ficam entre 8,0% à
ADMINISTRAÇÃO
4,00 2.83 2,00 2,1o
20,0% dependendo do tipo
CENTRAL e porte das obras
podendo--se obter através
podendo
das demonstrações
contáveis das empresas.
UM SIMPLES EXEMPLO
• Para comprovarmos a inviabilidade dessa taxa
praticada p
p pelos órgãos,
g , vamos nos ater ao
exemplo dado no quadro anterior:

• Considerando em 3% a taxa média da


Administração . Central, imaginemos uma obra
de R$ 1.400.000,00 com Custo Direto de R$
1 000 000 00 a ser executado no prazo de 10
1.000.000,00
meses.

• Nesse caso, o Custo Direto mensal seria de R$


100.000,00 e os 3% ( média dos exemplos)
representaria cerca R$ 3
3.000,00,
000 00 despesa essa
que não pagaria sequer um funcionário
administrativo de escalão mais baixo
(S+encargos),
(S+encargos) quando sabemos que há dezenas
de outros gastos, como vimos na relação de
despesas imputáveis à Administração Central
COMPOSIÇÃO DO BDI
DISCRIMINAÇÃO PARCIAL TOTAL %
%
1 Administração
ç 15,45
,
1.1 Despesas específicas 2,77
1.2 Rateio da Adm.Central 12,68
2 Taxa de Risco 0
3 Despesa Financeira 0
4 Tributos 8,93
5 Lucro (Benefício) 10,00
BDI (usar a formula) 42,40
OMISSÃO DAS DESPESAS
FINANCEIRAS
Até há alguns anos muitos órgãos da Administração Direta
Di t e
Indireta pagavam as faturas de serviços entre 5 a 7 dias da data da
aprovação da medição e não consideravam no BDI as despesas com
financiamento do capital de giro das empresas
empresas, pois consideravam condição
de pagamento à vista.
vista.

Entretanto, por ordem superior ou por conveniência da Administração, muitos


órgãos passaram a pagar em 30 dias da data da aprovação, não pelo fiscal,
mas pelo gerente de obras, aumentando o prazo de pagamento para no
mínimo
í i 40 a 45 di
dias, sem llevarem em conta
t no BDI as despesas
d financeiras
fi i
correspondentes..
correspondentes

Isso constitui uma forma de transformar o construtor no financiador da obra,


transferindo o ônus dessas despesas ao contratado que não é pequeno,
considerando--se as taxas de jjuros extorsivos cobrados p
considerando pelo sistema
financeiro no nosso país.
TRIBUTOS
ISS cobrado irregularmente sobre o total da
fatura e não sobre a parte correspondente a mão
de obra utilizada.
Há uma grande controvérsia doutrinária sobre os
conceitos de prestação de serviço ( mão de obra
utilizando algum instrumento ou equipamento)
ou utilização simplesmente de mão de obra.
obra
A tributação do ISS é devida pelo serviço
realizado no local de prestação desse serviço e
portanto se a sede da empresa se estiver
localizada fora desse local, a rigor, deveria incidir
somente sobre a mão de obra utilizada na
composição do Custo Direto, excluindo o BDI.
Na emissão de Nota Fiscal é importante anotar no
corpo da nota o valor correspondente a mão de
obra utilizada.
OUTRAS FORMAS QUE ONERAM
OS CUSTOS DOS CONTRATOS
Proibição
P ibi ã dde reajustar
j t os contratos
t t por um
período de 12 meses a partir da sua assinatura (
Lei
e nº 10.192/01).
0 9 /0 )
Defasamento do orçamento entre a data da sua
elaboração ( Io) e a data da assinatura do
contrato
t t sem a devida
d id atualização
t li ã monetária
tá i (
alínea XI do art. 40º da Lei nº 8666/93).
Atraso no pagamento das faturas além da data
prevista, sem a devida correção monetária e
pagamento dos juros devidos( alínea III, art. 55
d Lei
da L i nº
º 8666/93 ).
)
Desequilíbrio econômico
econômico--financeiro devido
aumento excessivo dos insumos ocorrida de
forma imprevisível e fora do controle da
contratada ( art. 65 - Lei nº 8666/93). 42
TCU

VALORES REFERENCIAIS
DO BDI
TCU – ACORDÃO Nº 325/07

Critérios de aceitabilidade do lucro e


despesas
p indiretas – LDI em obras
de linhas de transmissão e
subestações de energia elétrica;
Aprovação de valores referenciais
Orientações às unidades técnicas
DELIBERAÇÕES DO TCU
Às empresas CHESF, FURNAS e a ELETROBRÁS
CONTRATAÇÕES Õ para subsidiar procedimentos a
serem adotados em futuras contratações;
O i t a fiscalização
Orientar fi li ã do
d TCU para que passem a
utilizar como referenciais as seguintes premissas;
- Os tributos IRPJ e CSLL não devem integrar o
cálculo do LDI, nem tampouco a planilha de custo
direto por se constituírem em tributos de natureza
direta e personalística,
personalística, que oneram pessoalmente o
contratado, não devendo ser repassado à
contratante;
- Administração Local, Instalação do Canteiro e
A
Acampamento, t Mobilização
M bili ã e Desmobilização
D bili ã é custo.
t
- O gestor público deve exigir detalhamento do LDI
VALORES REFERENCIAIS DO TCU
DESCRIÇÃO MINIMO MEDIO MAXIMO
Garantia 0,00 0,21 0,42
Risco 0 00
0,00 0 97
0,97 2 05
2,05
Despesas Financeiras 0,00 0,59 1,20
Administração Central 0 11
0.11 4 07
4,07 8 03
8,03
Lucro 3,83 6,90 9,96
Tributos 6 03
6,03 7 65
7,65 9 03
9,03
COFINS 3,00 3,00 3,00
PIS 0,65 0,65 0,65
ISS 2,00 3,62 5,00
((CPMF)) ((0,38)
, ) ((0,38)
, ) ((0,38)
, )
TOTAL 16,36 22,61 28,87
Voto do Ministro-
Ministro-Relator
Guilherme Palmeira
Especificamente sobre as obras de linhas de
transmissão de energia elétrica, o GT apresentou
uma variação de referência dos componentes do
LDI que poderá servir de base às análises de
adequação
q ç dos critérios de aceitabilidade a serem
praticados em cada contrato.
Nada obstante, reconhece a equipe que a
formação dos critérios de aceitabilidade é uma
atribuição do contratante e tem influência própria
do projeto
p ojeto de cada
d obra.
ob
CÁLCULO DO LDI baseada nas
taxas referenciais aprovadas
MÍNIMO MÉDIO MÁXIMO

LDI aprovado pelo Acórdão 16,36 22,61 28,87


nº 325/07 seguindo taxas
referenciais

LDI recalculado segundo 11,53 24,41 38,53


regulamento com CPMF

LDI recalculado segundo 11,06


, 23,86
, 37,88
,
regulamento
l t sem CPMF
A POLÊMICA DO IRPJ e CSLL - 1
Oq ( g ç
que diz a Lei nº9.430/96 (Legislação Tributária
Federal) “A partir de 1997 a base de cálculo do
IRPJ e da CSLL é o lucro real, presumido ou
bit d correspondente
arbitrado, d t ao período
í d ded
incidência e deve ser determinado observando-
observando-se
a legislação vigente na data da ocorrência do fato
gerador.”
No Lucro Presumido e Arbitrado a base de
cálculo do IRPJ e CSLL é o faturamento, assim
como para o PIS, COFINS, ICMS E IPI, são
considerados impostos indiretos.
No Simples Nacional, também o IRPJ e a CSLL,
i t
integra a tributação
t ib t ã única
ú i e a base
b de
d cálculo
ál l é o
faturamento, e portanto são impostos indiretos.
A POLÊMICA DO IRPJ E CSLL - 2

Segundo o TCU o IRPJ e a CSLL , no Lucro


Líquido,, não pode integrar o BDI porque
Líquido
descobriu--se que se tratam de impostos diretos.
descobriu diretos.
Diante disso, a retirada do IRPJ e CSLL do BDI,
só se aplicaria para quem optou por Lucro Real e
não para Lucro Presumido, Arbitrado ou
Supersimples,, por serem estes considerados
Supersimples
impostos indiretos,
indiretos, que representam mais de
98% das empresas de construção no país.
Nestas condições pode estar ferindo o princípio
í
da isonomia quando empresas do Lucro Real e
outras do Lucro Presumido participarem da
mesma licitação.
A POLÊMICA DO IRPJ E CSLL - 3
Desde que foram criados o IRPJ e a CSLL, esses
dois tributos sempre integraram o BDI por serem
considerados de incidência indireta, pela própria
definição que dá a Secretaria da Receita Federal:
“ Na incidência , surge a figura de um
intermediário(contribuinte de direito) que,
que
embora se encontre na obrigação de apurar e
antecipar
p op pagamento
g do tributo devido, não o
suporta, pois tem a faculdade de reaver de outro
agente(contribuinte de fato) o valor repassado
aos cofres
f públicos.
úbli
A doutrina, os juristas e a própria Secretaria da
Receita Federal divergem com relação a esses
posicionamento do TCU.
ACÓRDÃO 1.591/08
Ministro Benjamin Zymler
“Quando
Quando se exclui tais tributos do BDI, o lucro constante
dessa composição será um lucro bruto, ou seja antes da
dedução dos impostos.Quando se permite a cotação dos
tributos de forma autônoma
ô no BDI, o lucro indicado seráá
um lucro líquido, ou seja após a dedução dos impostos.”
“D acordo
“De d com a lógica
ló i econômica
ô i é ded se esperar que,
caso a empresa entenda adequado que na composição do
BDI conste uma taxa de 8% para o lucro e outra 2% para
IRPJ e CSLL, e em havendo a proibição de constar em
destacado tais tributos, a taxa de lucro indicada ((agora
g
lucro bruto) passe a ser 10%. A metodologia de
apresentação não alteraria a equação econômico
econômico--
financeiro
fi i e nãoã traria,
t i sob b este
t aspecto,
t vantagens
t para
a Administração”
Ainda do
Ministro Benjamin Zymler
“Pode
Pode--se afirmar que agora tais tributos devem
ser computados dentro do percentual previsto
para o lucro,
lucro, já que este não tem um teto limite
estipulado em lei (...) “
“ Por outro banda,
banda rememore
rememore--se que o lucro
constante da composição do BDI da empresa
contratada é de 8% (fl.200 anexo 4) e caso ele
se incorpore o IRPJ (2,72%) e a CSLL (0,72%), o
lucro se situaria em 11,44%, valor compatível
com
om a literatura
lite t especializada
e pe i li d (v.g.
( g Maçahico
M hi o
Tisaka -in Orçamento na Construção Civil, Editora
PINI 2006,
PINI, 2006 p 57,57 segundo o qual o lucro pode
variar de 5 a 15% )
Maçahico
aça co Tisaka
sa a
E-mail
mail:: mtisaka@hotmail.com

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