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Comecei a revisá-lo e a marcar as alterações em vermelho, mas


depois precisei desmarcar tudo.
Ao tentar corrigir as referências, mudei a numeração das mesmas e me confundi ao
tentar reescrevê-las. Não vamos usar o sistema numérico. É melhor referendar pelo
autor-ano. Evitar ao máximo citar diretamente da internet.

Tentem acrescentar as referências utilizando o modelo das que coloquei e me


enviem de volta, ok?

Existem vários modelos para citação nos artigos que vocês leram. Basta segui-los. No
site do ENPAC estão algumas dicas:

SOBRENOME DE AUTOR DE LIVRO, Nome. Título em negrito: subtítulo. Edição.


Local (cidade): Editora, data. Número de páginas ou volumes. (Série). Notas especiais.
Outras Notas
SOBRENOME DE AUTOR DE ARTIGO, Nome. Título em negrito: subtítulo. Título
do periódico ou Anais (se for evento científico) em negrito, Local de publicação
(cidade), volume, número, páginas inicial-final, mês e ano de publicação.
SOBRENOME DE AUTOR DE TEXTO DA INTERNET, Nome. Título em negrito:
subtítulo. Título do site. Disponível em: <[http://(colar endereço completo)]>. Acesso
em: inserir data.

IMPORTÂNCIA DO CONTROLE GLICÊMICO PARA O PACIENTE


DIABÉTICO: O PAPEL DA ENFERMAGEM

DANÚBIO SILVA
Acadêmico de Enfermagem

ÉRICA JULIANA
Acadêmica de Enfermagem

HESMONE BARROS
Acadêmica de Enfermagem

Resumo: Só falta o resumo e as palavras-chaves.que vou fazer


hoje.

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Palavras-chave:

Introdução:

O Diabetes mellitus é uma síndrome que ocorre devido à deficiência absoluta


ou relativa de insulina, principal responsável pelo metabolismo dos
carboidratos. Admite-se que tal distúrbio seja de origem genética, mas que é
desencadeado ou agravado por diversos fatores, tais como viroses na
infância, vida sedentária, obesidade, estresse emocional ou físico
(MEDEIROS, 2008).
O Diabetes mellitus é classificado em várias formas. As mais comuns são:
Diabetes mellitus tipo 1 e Diabetes mellitus tipo 2. O Diabetes tipo 1 (DM1) é uma
doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de
insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos
estranhos. Por isso é considerado como uma doença auto-imune.
Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há
casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas
outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou
uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma
agressão por determinados tipos de viroses comuns na infância. Outro dado é que, no
geral, “é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, com um pico de incidência
em torno dos nove anos, mas que pode surgir em qualquer idade” (SKYLE, 2004). Já no
Diabetes mellitus tipo 2 “ocorre uma resistência à ação da insulina e sua etiologia está
relacionada, principalmente, com a obesidade andróide”(DEFRONZO, 2005). Sabe-se
que o Diabetes mellitus do tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1.
Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos; a incidência é maior
após os 40 anos.

Fundamentação Teórica:

A resistência à ação da insulina verificada na patogênese do Diabetes


mellitus é uma anormalidade primária e precoce no curso da doença, que é
caracterizada pela diminuição da habilidade da insulina em estimular a
utilização da glicose pelo músculo e tecido adiposo, prejudicando a lipólise
induzida por este hormônio (VANCINI; LIRA, 2008).

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De acordo com estudos epidemiológicos realizados no Brasil, “pelo menos
14,7% da população com mais de 40 anos é diabética” (PORTO, 2005). Diante desse
quadro preocupante da incidência de diabetes, considerado pela OMS (OMS, 2008)
como uma epidemia, foi percebida a necessidade que o profissional de enfermagem
deve ter frente a um paciente diabético.
O enfermeiro e sua equipe devem ser críticos e atuantes, executando suas
funções juntamente com os demais membros da equipe de saúde no sentido
de fornecer ao paciente o atendimento necessário, desde orientações básicas,
passando pelo tratamento até o controle e prevenção de complicações
(VASCONCELOS, 2008).
Vários estudos demonstram que as complicações do diabetes podem ser evitadas
ou retardadas quando existe um controle eficaz. Isso inclui medidas como manter uma
dieta saudável, fazer atividade física, evitar o sobrepeso e a obesidade e não fumar. O
cuidado preventivo não precisa envolver tratamentos ou medicamentos caros. A
“orientação para o cuidado e a inspeção habitual dos pés é um bom exemplo de método
de prevenção de baixo custo” (PORTO, 2005). Vale salientar que a prevenção para uma
determinada patologia é realizada em dois momentos:
 Período pré-patológico: neste período é realizada a prevenção primária
com objetivo de prevenir o desencadeamento da doença.
 Período patológico: realiza-se a prevenção secundária e terciária, onde,
têm seu objetivo de evitar que a doença evolua para um quadro
patológico mais complicado e promover uma reabilitação da patologia,
oferecendo assim ao paciente, o máximo de independência possível.
O diabetes constitui um problema que demanda urgentes ações de saúde
coletiva. Isso porque acomete todas as classes socioeconômicas, em especial a
população de baixa renda, que se destaca por não possuir condições suficientes para
submeter-se a um tratamento adequado o que caracteriza neste grupo maiores
complicações.
Os cuidados com o diabetes estão centrados na dieta, na realização de atividade
física e uso de medicamentos, o que de certa forma ocasiona transtorno à vida das
pessoas por exigir mudanças no seu estilo de vida. Para isso é importante que o paciente
conheça a doença, que tenha sido orientado por um profissional capacitado e que tenha
consciência da própria condição.
Para alcançar a adesão da sociedade a práticas saudáveis, a enfermagem terá que
levar em consideração os fatores de determinação social: idade, sexo, orientação sócio-

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cultural, sistema familiar, padrão de vida, estado de saúde, cujos exigem da enfermagem
diferentes forma de planejamento, execução e avaliação de planos para poder obter
êxito.
O tratamento do diabetes não envolve apenas diminuição da taxa de glicose, mas
também a redução geral dos fatores de risco para as complicações da doença, que
incluem o controle da pressão sangüínea e dos lipídios no sangue. Isto requer cuidado e
controle por toda a vida.
Apesar de a enfermagem ter destaque na prevenção de patologias, o controle
destas depende de políticas públicas que irão interferir nos níveis primário, secundário e
terciário de prevenção. Sendo assim, decisões políticas sobre transporte, planejamento
urbano, preço e regulamentação de propaganda dos alimentos, entre outros, podem
desempenhar um papel importante em reduzir os riscos da população em desenvolver o
diabetes e suas complicações.
O controle da glicemia nos usuários portadores de diabetes tem como objetivo
evitar a complicações agudas e crônicas, que são comuns ao Diabetes mellitus tipo 1 e
tipo 2. Dentre as complicações crônicas, a doença renal (microvascular) é mais
prevalente entre os pacientes com diabetes tipo 1, e as complicações cardiovasculares
(macrovasculares) são mais prevalentes entre pacientes idosos com diabetes tipo 2.
Caso o paciente desenvolva uma das complicações crônicas do Diabetes a
prevenção de enfermagem continua, embora que este fato exige da enfermagem a
mudança ou complementação da implementação do plano de enfermagem, por exemplo:
na retinopatia diabética: “o tratamento de enfermagem envolve implementar o plano
individualizado e realizar a educação do paciente. A educação focaliza a prevenção por
exames oftalmológicos e controle da glicose no sangue regulares e pelo autocontrole
dos regimes dos cuidados oculares.
Quando ocorre a perda da visão, o cuidado de enfermagem também deve
abordar o ajuste do paciente à visão. O cuidado de enfermagem também
deve abordar o ajuste do paciente à visão prejudicada e aos usos de
dispositivos de adaptação para o autocuidado como o Diabetes, bem como
em relação às atividades da vida diária (SMELTZER; BARE, 2005).

A “atividade física é um dos meios de intervenção para o tratamento da


Diabetes, em virtude da sua prática estar diretamente ligada com o controle dos níveis
de glicose do sangue” (SILVA; LIMA, 2002). O “exercício físico aumenta a atividade de
insulina e a captação de glicose pelos músculos, reduzindo assim a glicemia capilar”
(MILHOMEM et al., 2008).

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Em relação ao Diabetes tipo 2, a produção de insulina é deficiente, o que
ocasiona a diminuição de resposta das células-alvo à insulina. Devido a essa
resistência, o hormônio não poderá exercer sua função de facilitador do
transporte de glicose através da membrana celular (WILMORE;
COSTILL,1999).

De acordo com estudos realizados, demonstrou-se que a contração muscular


possui um efeito similar ao da insulina. A permeabilidade da membrana à glicose
aumenta com a contração muscular, possivelmente em razão de um aumento da
quantidade de transportadores de glicose associados à membrana plasmática.
Por essa razão, “períodos agudos de exercícios físicos diminuem a resistência à
insulina e aumentam a sensibilidade a este hormônio” (IVY, 1987). É Importante
considerar que os indivíduos com DM2, tratados ou não com insulina, tiveram o mesmo
efeito hipoglicemiante como resposta do exercício físico. Portanto, fica clara a
importância do exercício físico para o indivíduo com DM2, tratado ou não com insulina,
como resposta do seu efeito agudo (efeito de uma sessão de exercício físico). Silva et al.
(2005) salientam a “importância do exercício físico diário, facilitando assim o controle
do diabetes”.
Esses exercícios devem ser executados com uma intensidade de leve a
moderada (50% a 80% da Fcmáx., progressivamente), com exercícios
aeróbios (caminhada, corrida, bicicleta) e exercícios com peso que
desenvolvam a resistência muscular localizada (até 30% de carga), com uma
duração de mais ou menos 60 minutos, de maneira regular (VANCINI;
LIRA, 2004).

Considerando que a dieta do diabético é um dos fatores fundamentais para


manter os níveis glicêmicos dentro de limites desejáveis, o planejamento alimentar deve
ser cuidadosamente elaborado, com ênfase na individualização. Para ser bem sucedida,
a dieta deve ser “orientada de acordo com o estilo de vida, rotina de trabalho, hábitos
alimentares, nível socioeconômico, tipo de diabetes e a medicação prescrita” (MAHAN;
ESCOTT-STUMP, 2005).
Em diabéticos tipo 1 é necessária a ingestão de alimentos com teores específicos
de carboidratos, em horários determinados, para evitar hipoglicemias e grandes
flutuações nos níveis glicêmicos. A ingestão alimentar deve estar sincronizada com o
tempo e o pico de ação da insulina utilizada. Para diabéticos tipo 2, principalmente os

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obesos ou com sobrepeso, a principal orientação é a “restrição da ingestão calórica total
a fim de alcançar o peso adequado” (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2005).
Porém, “uma dieta com restrição de energia pode ter um efeito regulatório
importante sobre o controle da glicose em pessoas com diabetes tipo 2, independente de
quaisquer efeitos pela perda de peso” (KELLEY et al.,1993; WING et al.,1994).
Quando a ingestão energética é restrita, a hiperglicemia melhora mais rápida do que
com a perda de peso.
Além disso, “quando as calorias são aumentadas após a redução de peso, os
níveis de glicose aumentam independente de nenhuma recuperação de peso. Isto sugere
que a ingestão de energia é mais importante que a perda de peso” (VANCINI; LIRA,
2008).
Para integrar a terapia nutricional efetivamente no controle total do diabetes é
necessário um esforço coordenado de equipe, incluindo um nutricionista habilitado e
informado sobre a implementação dos princípios e recomendações atuais para o
diabetes e que proporcione educação de autotratamento nutricional eficaz.
Vale ressaltar que os pacientes portadores de diabetes apresentam algumas
limitações, principalmente os de idade avançada, mas que com um programa de
atividade direcionada para este tipo de população pode-se adquirir melhores
desempenhos. Sugere-se um “programa de atividade física direcionada e que venha
favorecer benefícios e adesão ao tratamento do Diabetes” (FLETCHER;
LAMENDOLA, 2004). Estudos epidemiológicos recentes mostram fortes evidências
que o exercício físico regular associado a uma dieta equilibrada diminui a incidência de
Diabetes. Infelizmente, ao redor de 60 a 80% das pessoas com Diabetes “não seguem as
prescrições mínimas para a manutenção da saúde que são 30 minutos de atividade física
acumulada com intensidade moderada, cinco dias por semana” (VANCINI;LIRA,
2004).
Segundo Rodrigues et al (2006-2007) em estudos realizados, verificou a
“prevalência de aspectos relacionados à atividade física de pacientes diabéticos
cadastrados no programa de saúde da família (PSF) do hiperdia”.
Um estudo exploratório de campo desenvolvido com um grupo de 17
portadores de diabetes, de forma voluntária, cadastrados no Programa
de Saúde da Família, no bairro do Cruzeiro no município de Cuitegí-
PB, no período de dezembro de 2006 a fevereiro de 2007, submetidos
a questionário estruturado com perguntas fechadas, com a colaboração
do agente comunitário de saúde da referida área. As orientações para a
participação do estudo obedeceram ao que preconiza a resolução

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196\96 do Ministério da Saúde, que trata de pesquisa com seres
humanos.
Os resultados constataram que: 94% estão na faixa etária acima de 50
anos, 59% são do sexo feminino, 62% casados, 71% analfabetos, 35%
descobriram a doença entre 3 a 5 anos antes, 82% não tinham
complicações crônicas porque praticavam algum tipo de atividade
física, 41% haviam sido internados, sendo que destes 54% eram
sedentários. Das atividades que os pacientes praticavam, as mais
referidas (cerca de 65%) eram as atividades diárias, tais como: tarefas
domésticas, com ênfase para lavar roupa, fazer a feira e trabalho
profissional como agricultor, dentre outras.
Foi concluído, que os aspectos de maior prevalência foram: faixa
etária acima de 50 anos (considerados idosos), casados, analfabetos,
que descobriram a doença entre 3 e 5 anos antes, sem complicações
crônicas pela prática de algum tipo de atividade física, com
internações e sedentarismo. Dentro deste grupo a prática da atividade
se resume às tarefas domésticas e profissional, sendo necessário um
programa específico adequado, principalmente para os pacientes
acima de 60 anos, vislumbrando a adesão aos exercícios enquanto
forma de controle para o portador de diabetes (RODRIGUES et al,
2006-2007).

De acordo com Vancini; Lira (2004), “os indivíduos diabéticos tipo 1 em geral
são jovens e freqüentemente inclinados ao esporte e a atividade física” , sendo a maior
meta do tratamento conduzir o paciente a ter uma vida normal, bastando para isso o
controle glicêmico. Deste modo, a atividade é bem recomendada, mas não sem risco de
hipoglicemia ou hiperglicemia. O paciente observará que a combinação de doses de
insulina, ingestão de carboidratos e a atividade física irão conduzi-lo a uma melhor
qualidade de vida e controle do diabetes. Quanto ao diabetes tipo 2, atividade física
regular reduz seu risco. Esse efeito protetor está correlacionado ao nível de atividade
física durante os anos prévios, especialmente durante a infância. A atividade física é
freqüentemente indicada no tratamento do diabetes tipo 2, ao lado de uma dieta
balanceada e terapia medicamentosa, entretanto alguns indivíduos nessas condições são
incapazes de manter uma atividade física regular. Além do mais, o esforço intenso pode
ser perigoso especialmente para pacientes com retinopatia, neuropatia, pressão arterial
elevada ou problemas cardíacos.
Combinados com os interesses pessoais e os objetivos do paciente, o “tipo de
atividade física é importante para motivar os indivíduos diabéticos a iniciarem um
programa de atividade física como também para sustentar esse hábito por toda vida”
(VANCINI; LIRA, 2004).

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Programas de atividade física para indivíduos com Diabetes sem complicações
ou limitações significativas devem incluir exercícios aeróbicos e resistidos apropriados
para desenvolver e manter a aptidão cardiorespiratória, a composição corporal, a força
muscular e a resistência muscular.
É recomendado o exercício que se possa fazer um bom controle da intensidade,
ser facilmente mantido e requerer pouca habilidade. Para esses indivíduos é importante
determinar um tipo de atividade que efetivamente possa maximizar o gasto energético,
já que a obesidade e o Diabetes estão freqüentemente associados.
A freqüência, a intensidade, a duração e o tipo de atividade física devem ser
prescritos com cautela e precisão. Quanto à freqüência, o American College Sports
Medicine, 2000 apud (VANCINI; LIRA, 2004) sugere que “os indivíduos devem estar
engajados um programa de exercícios pelo menos três dias consecutivos, cinco dias por
semana”. Isto para melhorar a resistência cardiorespiratória e atingir o gasto calórico
desejável. Em relação à intensidade, o ASCM, 2000 apud (VANCINI; LIRA, 2004),
recomenda para a maioria dos indivíduos com Diabetes, “o exercício de intensidade
baixa até moderada corresponde a 40-70% do VO 2max”. Em relação à duração,
inicialmente estes indivíduos devem iniciar com sessões de 10 a 15 minutos de duração
e progressivamente aumentar para 30 minutos para encontrar o gasto calórico
recomendado.
Em relação ao tratamento do paciente diabético, estudos comprovam que os
custos são bem elevados. De acordo com um estudo realizado por Vianna et al (2000), a
taxa média de hospitalização anual de pacientes diabéticos é sete vezes maior que a de
pacientes não diabéticos. Jacobs e colaboradores (1991) apud (VIANNA et al, 2000),
utilizando registros de pacientes do US National Hospital Discharge Survey,
identificaram que “pacientes diabéticos, quando comparados com não-diabéticos, são 15
vezes mais propensos à hospitalização por doença vascular periférica e 6 a 10 vezes por
doença isquêmica do coração e cerebrovascular”. A evidência disponível sobre o
impacto econômico do Diabetes mellitus na literatura, “está limitada aos estudos em
países industrializados e poucos estudos no Brasil” (IUNES, 1995 apud VIANNA et al).
Em relação às pesquisas realizadas na América Latina, vale ressaltar os
estudos desenvolvidos no Centro de Endocrinologia Experimental e
Aplicada da Universidade de La Plata, Argentina, confirmando o impacto da
doença para o sistema financiador dos serviços de saúde naquele país. Os
custos hospitalares representaram 64% dos custos totais e 81% dos custos
diretos com a doença.

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Kumar e colaboradores (1994) calcularam que os custos hospitalares
representam 37,2% dos custos totais para tratamento do diabético.

Portanto, o diabetes constitui um problema que demanda urgentes ações de saúde


coletiva. Isso porque acomete todas as classes socioeconômicas em especial a população de
baixa renda, que se destaca por não possuir condições suficientes para submeter-se a um
tratamento adequado o que caracteriza neste grupo maiores complicações. Considera-se que no
tratamento do Diabetes é necessária uma ação conjunta, tanto de profissionais da saúde, quanto
de métodos de intervenção para o controle da doença, sendo o exercício físico um dos meios
eficazes para fazer parte deste modelo.
Porém, devem-se abordar os mais variados fatores que caracterizam este grupo, desde
os sócio-econômicos até os bio-psico-físicos, na estruturação de um programa físico adequado e
específico para a enfermidade (RODRIGUES et al, 2006-2007).

Considerações Finais:

A ação da equipe multidisciplinar no controle do diabetes é fundamental para


adesão do paciente ao tratamento. O enfermeiro é o principal mediador entre o paciente
e o serviço de saúde, tendo um papel importante em orientar o usuário para que este
saiba utilizar as devidas intervenções, tais como práticas de exercícios físicos, uma
alimentação balanceada e baseada em fibras dietéticas solúveis, a manutenção do índice
de massa corporal normal, seguir a medicação prescrita corretamente, dentre outros.
Enfim, as mudanças no estilo de vida são necessárias para prevenir e controlar as
complicações agudas e crônicas do diabetes.

Referências:

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