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Contents

Introdução ......................................................................................................................................................3

CRITICA DO REGIME DE INFRACÇÃO E PENALIDADE .....................................................................4

1. Explicar os grandes entraves que imperram a aplicabilidade das leis sobre a exploração dos recursos
naturais. ......................................................................................................................................................4

Capital Humano......................................................................................................................................4

2. Segundo LOGO (1999) as principais limitações na gestão participativa de recursos incluem socio –
económicas, políticas legais, económicas, técticas e ecológico – ambientais: ...........................................5

2. 1 Descreva: Limitações políticas, económicas, técnicas e ambientais. ..................................................5

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS......................................................................................6

1. O que entende por resíduo sólido. ......................................................................................................6

2. Qual a origem do resíduo sólido. ...........................................................................................................6

3. Como minimizar a produção desses resíduos.........................................................................................7

4. Explica os mecanismos de tratamento desses resíduos. .........................................................................7

TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM MOÇAMBIQUE .........................................................8

5. Fale do tratamento dos resíduos sólidos em Moçambique e o seu enquadramento jurídico. .................8

PRINCÍPIOS DE DIREITO AMBIENTAL ..................................................................................................9

1. Fale dos princípios fundamentais dos resíduos sólidos. .........................................................................9

2. Descreva o princípio da responsabilidade compartilhada. .....................................................................9

3. O reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem económico e de valor


social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania é um dos princípios a ter em conta.
Comente. ..................................................................................................................................................10

IMPORTÂNCIA DA ÁREA DE CONSERVAÇÃO ..................................................................................11

1. Explique a imporância das áreas de conservação. ................................................................................11

2. Como surgiram as zonas ou unidades de conservação á nível mundial ...............................................11


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3. O que diz a legislação moçambicana no que concerne as áreas de conservação. ................................12

ADMINISTRAÇÃO JURÍDICA DA FIGURA DE ZONA DE PROTEÇÃO TOTAL ..............................12

1. O que é zona de protecção total. ..........................................................................................................12

2. Qual é a Legislação que a cria em Moçambique ..................................................................................13

3. Explica a importância dessa zonas .......................................................................................................14

4. Fale da lei de uso e aproveitamento de terra em Moçambique ..........................................................155

LEI DE TERRAS EM MOÇAMBIQUE ...................................................................................................155

1. Fale do quadro jurídico da Política de Terra em Moçambique. .........................................................155

2. Faça uma análise crítica da lei de terras em Moçambique. ..................................................................15

3. Qual é a importância da Lei de terras em Moçambique .......................................................................16

Conclusão .....................................................................................................................................................17

Referência Bibliografica ..............................................................................................................................18


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Introdução

O presente trabalho visa responder questões ligadas a noções de Direito Ambiental, no que
concerne a legislação de Terras, nele o leito poderá encontrar questões relacionadas à
críticas do regime de infracção e penalidade, as principais limitações na gestão participativa
de recursos incluem socio – económicas, políticas legais, económicas, técticas e ecológico –
ambientais, a problemática dos resíduos sólidos, o tratamebto do resíduos sólidos em
Moçambique, princípios do Direito Ambiental, importância de áreas de conservação e
administração jurídica na figura de protecção total de zonas. Com estes temas o leitor
claramente ganha algumas noções acerca do Direito Ambiental.
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CRITICA DO REGIME DE INFRACÇÃO E PENALIDADE

1. Explicar os grandes entraves que imperram a aplicabilidade das leis sobre a


exploração dos recursos naturais.

A falta de extenção dos avanços conseguidos em relação à terra e às florestas e fauna bravia
para a relative ao aceso de outros importantes recursos naturais ou actividades com eles
ligadas, concretamente, a água, o peixe, os mistérios e o turismo;

A Falta de leis e regulamentos complementares que possam explicitar melho alguns dos
princípios, regras e direitos aqui listas: o princípio do domínio público comunitário, os
direitos e poderes envolvidos no MCRN e relação entre as comunidades.

Capital Humano

O analfabetismo prevalecente no meio rural, coloca um outro desafio no que concerne à


utilização de formas e meios eficazes de comunicação incluindo a necessidade de adequar
um nível adequado de simplificação dos termos técnicos de modo a lograr maior
compreensão. Porque a implicação imediata e mesmo a disseminação dos instrumentos
legais não tem sido efectiva visto que a interpretação, para além de diversa é, vezes sem
conta, contrária ao preceituado, criando assim focos de potencial conflito entre os vários
intervenientes. Como saida, deixa antever a necessidade premente de capacitar também os
facilitadores e, aqui o governo tem um papel particularmente importante na liderança do
processo. Contudo a falta de conhecimento geral sobre a gestão dos recursos naturais pode
ser solucionada através de parcerias entre as comunidades e o estado, com ONGs ou ainda
com o sector privado, mas para tal é preciso uma estratégia de intervenção e coordenação
de esforços a nível nacional.
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2. Segundo LOGO (1999) as principais limitações na gestão participativa de recursos


incluem socio – económicas, políticas legais, económicas, técticas e ecológico –
ambientais:

2. 1 Descreva: Limitações políticas, económicas, técnicas e ambientais.

Excesso de burocracia para o desenvolvimente lega das actividades de geração de


rendimentos por parte das comunidades tem sido um grande desafio, e este facto ajuda a
explicar por que tantas empresas preferem permanecer como empresas florestais informais.

Falta de documentação sobre hstórias de sucesso de maneio comunitário; a dificuldade na


replicação das actividades de sucesso; quastões financeiras; a falta de capaciadade técnica
relacionada com os fornecedores de serviços, são alguns dos grandes obstásculos que as
iniciativas de MCRN entrentam.

Limitações socio-económicas

 Diversidade e heterogeneidade das comunidades rurais;


 A não incorporação do conhecimento local no processo técnico da gestão sustentável de
recursos.

Limitação politicam legais

 Falta de vontade política aos níveis governamentais e resistências as mudanças ao níveis


de administrativos e locias que se manifestam pelo persistente estado de monopólio
estatal na gestão de recursos;
 Ausência de posse segura de recursos, incluindo terra, desencoraja os processos
participaivos nalguns países.

Limitação económicas

 Falta de fundos de comunidades beneficiários na fase inicial para a comparticipação em


iniciantivas participativas;
 Dependencia de iniciativas participativas de apoio de dadores ou agentes de
desenvolvimento local;
 Falta de iniciativas económicas e acesso ao crédito.
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Limitações técnicas:

 Limitada capacidade técnica a nível dos servi,cos respectivos (terras, florestas, agua,
fauna) própria comunidade, incluindo falta de habilidades técnicas e capacidade para
implementar a gestão participativa;

Limitações ecológicas – ambientais:

 A existencia de recursos naturais que possam promover alternativas de actividades e


rendimentos por parte das comunidades interessadas;
 As condições climáticas podem não serem favoráveis para o desenvolvimento de uma
determinada actividade requerida em determinados locais.

A PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

1. O que entende por resíduo sólido.

A palavra lixo, é definida no dicionário como sujeira, imundice, coisa ou coisas inúteis,
velhas, sem valor. Lixo, na linguagem técnia, é sinónimo de residues sólidos e é
representado por materiais descartados pelas actividades humanas, podendo ser diversas
origens: industrial, doméstica, hospitalar, commercial, agrícola, de limpza de vias públicas
e outras. O processo de urbanização acelerada de muitas cidades trouxe novas questões e
desafios para aqueles que nelas vivem.

2. Qual a origem do resíduo sólido.

Reduzir a produção de residues na origem é um dos pontos fundamentais de uma estratégia


de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Equilibrar as reais necessidades, com a produção
de residues menos nocivos, assim como evitar o recurso a materiais de difícil
aproveitamento ou valorização, é um dos pontos essênciais. As indústrias são incentivadas a
aumentar a sua eficiência, reduzindo assim gastos desnecessários, e no ciclo de consume
domástico, são integrados novos conceitos como re-uso de metériais-primas, evitando assim
não só uma excessive produção de novos resíduos, como diminuendo a quantidade
produzida neste ciclo. Com a redução economizam-se recursos naturais. Em última análise,
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menos materiais deverão ser reciclados ou enviados para aterros sanitários ou instalações de
combustão de resíduos, aumentando assim o period de vida das instalações finais de
deposição de residues, a diminuição das necessidades de incineração, a poupança da
material prima e energia e do custo de tratamento de residuos.

3. Como minimizar a produção desses resíduos.

Um Aterro Sanitário

Aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de residues sólidos gerados pela
actividade humana. Nele são depositados residues domésticos, comerciais, de services de
saúde, da indústria de construção, e também residues sólidos retirados do esgoto.

Condições e caractéristicas

A base do aterro sanitário deve ser constituída por um sistema de drenagem de efluentes
iíquidos perco lados acima de uma camada imperméavel de polietileno de alta densidade-
PEAD, sobre uma camada de solo compacto para evitar o vazamento de material láquido
para o solo, evitando assim a contaminação de leiçóis freáticos.

4. Explica os mecanismos de tratamento desses resíduos.

O chorume deve ser tratado e/ou recirculado causando assim uma menor poluição ao meio
ambiente. Seu interior deve possuir um sistema de drenagem de gases que possibilite a
colecta do biogas, que é constituído por metano, gás carbónico (CO2) e água (vapor), entre
outros, e é formado pela decomposição dos residues. Estes gases podem ser queimados na
atmosfera ou aproveitados para geração de energia. No caso de países em desenvolvimento,
como Brasil, a utilização do biogas pode ter como recompense financeira a compensação
por créditos de carbon ou CERs do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, conforme
previsto no Protocolo de Quioto. Sua cobertura é contituída por um sistema de drenagem de
águas pluviasis, que não permita a infiltração de águas de chuva para o interior do aterro.
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Incineração é a queimadura do lixo em fornos e usinas próprias. Apresenta a vantagem de


reduzir bastante o volume de residues. Além disso, destrói os microrganismos que causam
doenças, contidos principalmente no lixo hospitalar e industrial.

TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM MOÇAMBIQUE

5. Fale do tratamento dos resíduos sólidos em Moçambique e o seu enquadramento


jurídico.

Os problemas relacionados com os residuos sólidas na sociedade actual são complexos,


dada a quantidade e diversidade produzida diariamente e que tem vindo a aumentar ao
longo do tempo. O desenvolvimento explosive das areas urbanas, o aumento de consume de
bens descartáveis ou pouco duráveis conjugados com o financeiamento limitado para a
prestação dos serviços de limpeza urbana e baixa capacidade técnica para a operação desses
serviços, requerem intervenções urgentes para minimizar os impactos na saúde pública e a
degradação no meio ambiente. Os graves problemas resultants da geração e deposição
inadequada de resíduos sólidos tornaram-se um desafio para qualquer administração
solucionar ou, pelo menos, diminuir o seu impacto negative. Em Moçambique as
autoridades municipais são responsáveis pela gestão dos lixos urbanos com base no Artigo
6 da Lei 2/97, de 18 de Fevereiro e Artigo 25 da Lei 11/97, de 31 de Maio. Embora as
autarquias tenham a incubência legal de garantir os serviços de limpeza urbana, na prática a
falta de recursos financeiras, humanos e materiais, continua a comprometer a prestação
destes serviços básicos. A " gestão integrada de resíduos sólidos", como um novo paradigm
da limpeza urbana, alinhados com a Agenda 21, que estabelece como metas a redução da
geração de resíduos sólidos, o aumento de reutização e da reciclagem, a universalização da
prestação dos serviços e a deposição final ambientalmente correcta. Entre os conceitos
básicos, define-se: Gestão Integrada de Resíduos Sólidos: Este conceito inclui os
aspectos sociais, ambientais, culturais, económicos, politico e industrial, bem como as
domensões técnicas e operacionais de serviços de gestão substentável de residues sólidos.

ENQUADRAMENTO JURÍDICOS
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O enquadramento jurídicoque responsabiliza as autarquias pela gestão dos residuos sólidos


baseia-se nos Artigos 6 e 46 da Lei 2/97 ( Lei das Autarquias), de 18 de Fevereiro de 1997.
O artigo 46, nas alíneas (a), (b) e (d), estabelece a aprovação da plítica e fiscalização da
gestão ambiental é responsabilidade da Assembleia Municipal. Incluindo as actividades
relactivas à gestão dos resíduos sólidos.

PRINCÍPIOS DE DIREITO AMBIENTAL

1. Fale dos princípios fundamentais dos resíduos sólidos.

Os princípios são mandamentos básicos que fundamentam o progresso de uma determina


doutrina formando suas concepções. A palavra princípio, do latim principium, significa
“aquilo que torna primeiro”, designando início, começo, ponto de partida. Princípios
juridicos, sem dúvida, significam os pontos básicos, que servem de ponto de partida ou de
elementos vitais do próprio Direito. Indicam o alicerce do Direito. São as noções básicos de
uma ciência, às quais todo o desenvolvimento subsequente deve subordinado. São
equivalentes aos axioamas, postulados, teoremas e leis em outras determinadas ciências.

2. Descreva o princípio da responsabilidade compartilhada.

Um olhar sobre a legislação brasileira

A lei nº 12.305/2010 consagrou os seguintes princípios da Política Nacional de Resíduos


Sólidos; Art. 60 são princípios da Polícia Nacional de resíduos sólidos:

I – a prevenção e a precaução;

II – o poluidor-pagador e o protector-recebedor;

III – a visão sistémica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental,
social, cultural, económico, tecnológica e de saúde pública;

IV – o desenvolvimento sustentável;

V – a eco eficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços


competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e
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tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos


naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do
planeta;

VI – a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais


segmentos da sociendade;

VII – a respondabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos productos;

VIII – o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem


económico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania;

IX – o respeito às diversidades locais e regionais;

X – o direito da sociedade à informação e ao controle social;

XI – a razoabilidade e a proporcionalidade. Temos, entre os princípios consagrados,


comandos dogmáticos já investigados no Direito Administrativo, Constitucional e
Ambiental.

3. O reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem


económico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania é
um dos princípios a ter em conta. Comente.

Para a aplicação da responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos, os fabricantes,


importadores, distribuidores e comerciantes, nos termos do artigo da Lei nº 12.305/2010,
deverão realizar investimentos no desenvolvimento, na fabricação e na colocação no
mercado de produtos que sejam aptos, após o uso pelo consumidor, à reutilização, à
reciclagem ou a outra forma de destinação ambientalmente adequada e cuja fabricação e
uso gerem a menor quantidade de resíduos sólidos possível. Além disso, deverão divulgar
informações relativas às formas de evitar, reciclar e eliminar os resíduos associados a seus
respectivos produtos. Deverão ainda, recolher os produtos e os resíduos remanescentes após
o uso, assim como promover a sua subsequente destinação final ambientalmente adequada,
no caso de productos objecto de sistema de logística reserva e assumir o compromisso de,
quando firmados acordos ou termos de compromisso com o Município, participar das
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acções previstas no plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, no caso de


produtos ainda não inclusos no sistema de logística reserva.

IMPORTÂNCIA DA ÁREA DE CONSERVAÇÃO

1. Explique a imporância das áreas de conservação.

Uma das formas mais reconhecidas e utilizadas para garantir a protecção das espécies e de
ecossistemas são as chamadas unidades de conservação (parques nacionais, reservas
biológicas e extractivas) entre outras. Trata –se espaços territoriais com características
naturais relevantes, legalmente instituídos pelo poder público, com objectivo de conservar a
biodiversidade e outros atributos naturais neles contidos, com o mínimo de impacto
humano. A declaração de Bali, elaborada durante o III Congresso Mundial de Parques,
realizado em 1982, enfatiza a importância das unidades de conservação como elementos
indispensáveis para a conservação de biodiversidade, já que assegurariam, se
adequadamente distribuídas geograficamente e em extensão, a manutenção de amostras
representativas de ambientes naturais, da diversidade de espícies e de sua variedade
genética, além de promover oportunidades para pesquisa científica, educação ambiental,
turismo e outras formas menos impactantes de geração de renda, juntamente com a
manutenção de serviços ecossistêmicos essenciais à quanlidade de vida.

2. Como surgiram as zonas ou unidades de conservação á nível mundial

Uma das formas mais reconhecidas e utilizadas para garantir a proteção das espécies e de
ecossistemas são as chamadas unidades de conservação entre outras. Trata –se de espaços
territoriais com caracteísticas naturais relevantes, legalmente instituidas pelo poder público,
com objectivo de conservar a biodiversidade e outros atributos naturais neles contidos, com
o mínimo de impácto humano. A Declaração Bali, enfatiza a importância das unidades de
conservação como elementos indispensáveis para a conservação de biodiversidade, já que
assegurariam, se adequadamente distribuidas geograficamente e em extensão, a manutenção
de amostras representativas de ambientes naturais, da diversidade de espécies e de sua
variedade genética, além de promover oportunidades para pesquisa científica, educação
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ambiental, turismo e outras formas menos impactantes de geração de renda, juntamente


com a manutenção de serviços ecossitêmicos essenciais à qualidade de vida.

CONSERVAÇÃO NA LEGISLAÇÃO MOÇAMBICANA

3. O que diz a legislação moçambicana no que concerne as áreas de conservação.

Conservados recursos naturais biológicos e seus ecossistemas constituídos por uma ampla
biodiversidade de espécies de flora e fauna saudáveis, para o benefício do homem,
contribuindo para a sustentação da vida, crescimento económico e para erradicação da
pobreza em Moçambique.
A política irá assegurar o desenvolvimento e consolidação de um sistema nacional de
conservação dos recursos naturais biológicos e da sua biodiversidade aquática e terrestre.

ADMINISTRAÇÃO JURÍDICA DA FIGURA DE ZONA DE PROTEÇÃO TOTAL

1. O que é zona de protecção total.

Considera –se uma zona de protecção total as áreas destinadas a actividades de conservação
ou preservação da natureza e de defesa e segurança do Estado.

Artº 8 (Zonas de Protecção)

Considera –se zonas de protecção parcial:

a) O leito das águas interiores, do mar territorial e da zona económica exclusiva;


b) A plataforma continental;
c) A faixa de orla marítima e no contorno de ilhas, baias e estuários, medidas da linha das
máximas praia-mares até 100 metros para o interior do território;
d) A faixa de terreno até 100 metros confiante com as nascentes de águas;
e) A faixa de terreno no contorno de barragens e albufeiras até 250 metros;
f) Os terrenos ocupados pelas linhas férreas de interesse público e pelas respectivas
estações, com uma faixa confiante de 50 metros de cada lado do eixo da via;
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g) Os terrenos ocupados pelas auto-estradas de quatro faixas, instalações e condutores


aéreos, superficiais, subterrâneos e submarinos de electricidades, de telecomunicações,
de petróleo, gás e água, com uma faixa continante de 50 metros de cada lado, bem como
os terrenos ocupados pelas estradas, com uma faixa confinante de 30 metros para as
estradas secundárias e terciárias;
h) A faixa de dois quilómetros ao longo da fronteira terrestre;
i) Os terrenos ocupados por aeroportos e aer’odromos, com uma faixa confinante de 100
metros;
j) A faixa de terreno de 100 metros confinate com instalações militares e outras
instalações de defesa e segurança do Estado.

Moçambique é signatário de várias convenções internacionais incluindo as convenções de


Ramsar (1971), de Biodiversidade Biológica (1992), Comércio Internacional de Espécies de
Fauna e Flora Servagem Ameaçadas (1973) e acordos relativos à gestão de rios
internacionais que têm implicações directas na forma em que o País deve gerir a sua
biodiversidade. A responsabilidade administrativa pelas áreas de conservação é dispersa. Os
parques e reservas nacionais são zonas de protecção total sub tutela do Ministério do
Turismo, que também é responsável pela gestão das coutadas oficiais, áreas comunitárias e
zonas de ecoturismos (regulamento de florestas e fauna bravia, artigo 87). A reserva
Biológica de Inhaca é administrada pela Universidade Eduardo Mondlane. As reservas
florestais e fauna bravia fora das áreas de conservação, estão sub a alçada do Ministério de
Agricultura. O Ministério das Pescas tem responsabilidades para a gestão dos recursos
pesqueiros e das áreas de protecção marinhas.

2. Qual é a Legislação que a cria em Moçambique

Artgº 10 (Sujeitos nacionais)

1. Podem ser sujeitos do direito de uso e aproveitamento da terra as pessoas nacionais,


colectivas e singulares, homens e mulheres, bem como as comunidades locais.
2. As pessoas singulares ou colectivas nacionais podem obter o direito de uso e
aproveitamento de terra, individualmente ou em conjunto com outras pessoas singulares
ou colectivas, sub forma de eco-titularidade.
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3. O direito de usos e aproveitamento da terra das comunidades locais obedece aos


princípios de eco-titularidade, para todos os efitos desta lei.

Artgº 11 (Sujeitos estrangeiros)

As pessoas singulares ou colectivas estrangeiras podem ser sujeitos do direito de uso e


aproveitamento de terra, desde que tenham projecto de investimento devidamente aprovado
e observem as seguintes condições:

a) Sendo pessoas singulares, desde que residam há pelo menos cinco anos na República de
Moçambique;
b) Sendo pessoas colectivas, desde que estejam constituidas ouregistadas na República de
Moçambique.

Artgº 12 (Aquisição)

O direito de uso e aproveitamento da terra é adqurido por:

a) Ocupação por pessoas singulares e pelas comunidades locais , segundo as normas e


práticas contumeiras no que não contrariem a constituição;
b) Ocupação por pessoas singulares nacionais que, de boa fé, estejam a utilizar a terra hé
pelo menos dez anos.
c) Autorização do pedido apresentado por pessoas singulares ou colectivas na forma
estabelecida na presente Lei.

3. Explica a importância dessa zonas

A importância dessas zonas é de dar um marco importante na história da conservação do


continente, ao falar da sua existência desde o período em que grande parte dos estados
africanos alcançaram a Independencia. A conservação tem como objectivo fundamental
assegurar a conservação, utilização e o desenvolvimento dos solos, das águas, dos recursos
florestais e faunísticos dos Estados membros, tendo presente não apenas os prinícios gerais
da conservação da Natureza, como tamém os intereses das próprias populações.
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4. Fale da lei de uso e aproveitamento de terra em Moçambique

Ano de 1997 constitui um marco na história legislativa, por terem sido aprovadas três tipos
importantes de leis sobre a matéria, nomeadamente: A lei de Terras (Lei nº 19/97, de 1 de
Outubro), a Lei do Ambiente (Lei nº 20/97, de 1 de Outubro) e a Lei de energia eléctrica
(Lei nº 21/97, de 1 de Outubro). A primeira Lei possui relevância pelo tratamento que faz
do domínio público, composto pelas zonas de protecção total e parcial, tal como a sua
antecessora o fazia. Assume igualmente relevância no contexto do quadro jurídico de
protecção do ambiente, na medida em que prevê como zonas de protecção total as zonas de
protecção da natureza e define diversas zonas de protecção parcial por razões fundamentais
ecológicas, bem como devido ao papel que atribui às comunidades locais na gestão dos
recursos naturais.

LEI DE TERRAS EM MOÇAMBIQUE

1. Fale do quadro jurídico da Política de Terra em Moçambique.

De acordo com a Lei nº 19/97 de 1 de Outubro, como meio universal de criação de riqueza
e bem estar social, o uso e aproveitamento da terra é direito de todo o povo moçambicano,
objectivos e princípios fundamentais da Política Nacional de Terras, estabelece os seguintes
objectivos:

- Recuperar a produção de alimentos e garantir a segurança alimentar ;

- Criar consições para que a adricultura do sector familiar se desenvolva e cresça, tanto em
volume de produção como em índices de productividade, sem que lhes falte o seu recurso
principal, a sustentável e rentável a terra e outros recursos naturais , sem prejudicar os
interesses locais.

2. Faça uma análise crítica da lei de terras em Moçambique.

Como principais constrangimentos jurídicos na imprementação da legislação sobre terras,


aplausos houveram nos pontos julgados valiosos e nos debates tidos para a revogação da lei,
tendo em consideração os problemas e posições manifestadas pelos interressados na questão
da terra. Dentre as vantagens obtidas ainda existem lacunas com:
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- Falta de critérios claros sobre a representação das comunidades locias e transparência dos
processos de consulta comunitária no âmbito da atribuição do Duat;

- Deficiente contribuição da legislação sobre terras para promover o investimento privado


estrangeiro, e assegurar benefícios para a população e para o erário público nacional;

- Uso insustentável dos recursos naturais de forma a garantir a qualidade de vida para as
presentes e futuras gerações;

- Deficiente conhecimento e aplicação da legislação sobre terras pela Administração pública


(paisagem protegida e sítios de interresse biológico).

3. Qual é a importância da Lei de terras em Moçambique

A grande importância no que concerne a legislação de terras em Moçambique, visa


incentivar o uso e aproveitamento da terra, de modo a que esse recurso, o mais importante
de que o país dispõe, seja valorizado e contribua para o desenvolvimento da economia
nacional. Nestes termos e ao abrigo do preceituado no nº 1 do Artgº 135 da Constituição.
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Conclusão

Após a apresenta do presente trabalho, conclui –se que das questões acima descritas,
encontra –se respontas satisfatória pediante ao tipo de questão, na vertente das limitações,
as principais limitações na gestão participativa de recursos são as socio – económicas,
políticas legais, económicas, técticas e ecológico – ambientais.
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Referência Bibliografica

UCM – Manual do Curso de Licenciatura em Gestão Ambiental, Centro de Ensino a


Distância, 2º ano. Noções de Direito Ambiental. GA205.

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