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Resumo - Este artigo apresenta os resultados alcançados em requer a definição de vários fatores, incluindo a melhor tec-
projeto executado pela COPPE/UFRJ para a LIGHT S.E.S.A., nologia a ser utilizada, o número e a capacidade das unida-
dentro do programa de P&D do Setor Elétrico Brasileiro coor- des e a melhor localização. Além disso, o impacto da GD
denado pela ANEEL. O objetivo principal do projeto foi o de
avaliar o desempenho dinâmico da Geração Distribuída (GD) nas características operacionais do sistema, tais como perdas
frente a perturbações no Sistema Interligado Nacional (SIN) e elétricas, perfil de tensão, estabilidade e confiabilidade pre-
de manobras na rede de distribuição. Os estudos apresentados cisam ser adequadamente avaliados.
nesse artigo foram obtidos com a utilização do programa Simu- O comportamento dos sistemas elétricos com alto grau de
Light desenvolvido pela COPPE/UFRJ para a Light em projeto penetração de GD pode apresentar modificações significati-
P&D do ciclo 2001/2002. Os estudos exigiram a modelagem de vas. Os estudos de planejamento e operação das redes elétri-
relés de proteção, de simulações de múltiplas ilhas elétricas e
avaliação de esforços torcionais nos eixos dos pequenos gerado- cas devem considerar a presença da GD, garantindo a con-
res. fiabilidade e a segurança dos sistemas. Neste contexto, o de-
1 senvolvimento de ferramentas de análise de sistemas elétri-
Palavras-chave — Estabilidade Transitória, Geração Distri- cos capazes de estudar os diferentes tipos de fenômenos,
buída, Ilhamento, Modelagem da Proteção. contemplando a presença de GD é fundamental.
O projeto relatado nesse artigo teve como principal objeti-
I. INTRODUÇÃO vo a avaliação do desempenho dinâmico da GD frente a per-
Com a tendência mundial da busca de soluções para o turbações no Sistema Interligado Nacional (SIN) e de mano-
problema de escassez de energia somada ao processo de des- bras na rede de distribuição do sistema Light.
regulamentação do setor elétrico com pesados incentivos à Os estudos foram realizados num programa denominado
adição de produtores independentes, a geração distribuída SimuLight desenvolvido pela COPPE/UFRJ para a Light. O
(GD) vem ganhando destaque no cenário energético. programa SimuLight foi elaborado com base nos conceitos
As tecnologias aplicadas em GD compreendem pequenas avançados de modelagem orientada a objetos (MOO), o que
centrais hidrelétricas (PCH), pequenas turbinas a gás, células possibilitou a implementação de forma modular de novas ca-
a combustível, geradores eólicos, energia solar, entre outras. racterísticas como por exemplo a modelagem de relés de
Quando instalada ao sistema de distribuição, a GD pode for- proteção e a simulação de diversas ilhas elétricas.
necer benefícios tanto para os consumidores como para as Este artigo está organizado da seguinte forma: a Seção II
empresas fornecedoras, especialmente em locais onde a ge- apresenta a ferramenta SimuLight; a Seção III apresenta no-
ração central é impraticável ou existe deficiência do sistema vas características implementadas no SimuLight por ocasião
de transporte de energia. desse novo projeto P&D, como por exemplo, a nova integra-
Existem inúmeras razões para a crescente utilização da ção com a base coorporativa da empresa, a modelagem da
GD em diversos países, destacando-se a redução dos custos proteção e a simulação de multi-ilhas; a Seção IV adota um
de transmissão, os avanços tecnológicos nas áreas de tecno- índice já proposto na literatura para avaliação dos esforços
logia da informação e comunicações, e a diminuição do im- torcionais nos pequenos geradores da GD; a Seção V apre-
pacto ambiental e dos riscos de investimento. senta três estudos realizados em sistemas reais. Finalmente,
Embora haja várias vantagens na utilização da GD, algu- conclusões são apresentadas na Seção VI.
mas desvantagens podem ser observadas, devidas em geral
ao aumento do número de empresas e entidades envolvidas II. A FERRAMENTA SIMULIGHT
no sistema elétrico. Entre elas, destaca-se uma maior dificul- A origem da ferramenta SimuLight em 2001 foi motivada
dade na coordenação de atividades administrativas, comer- pela crise de energia que assolava o país à época. O crescen-
ciais, de manutenção e de segurança, além de uma maior te número de pedidos de acessos de Produtores Independen-
complexidade no planejamento e operação do sistema elétri- tes de Energia (PIE) ao sistema Light em 2001, ultrapassava
co. a capacidade da empresa de analisar, em tempo hábil, os re-
O planejamento do sistema elétrico com a presença de GD quisitos técnicos das análises estáticas e dinâmicas necessá-
rias. A penetração da GD nas redes de subtransmissão e dis-
1
Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do Programa de Pesquisa e tribuição vêm crescendo desde então. Acontece que os siste-
Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica regulado pela mas de distribuição não foram concebidos para que suas re-
ANEEL e consta dos Anais do V Congresso de Inovação Tecnológica em des tivessem elementos ativos (geradores), o que muda sig-
Energia Elétrica (V CITENEL), realizado em Belém/PA, no período de 22 nificativamente seu modus operandi. Da mesma forma, as
a 24 de junho de 2009.
ferramentas computacionais hoje existentes não estão total- tram modelados no SimuLight: 25, 27, 50/51, 59, 67, 81O/U
mente adequadas aos necessários estudos de caráter estático e 87.
e dinâmico. O SimuLight conta com uma interface gráfica, padrão
O crescente número de PIEs interessados na venda de Windows, que contém diversas funcionalidades. Através da
energia ao mercado atacadista, bem como de Autoproduto- interface gráfica, o usuário pode manipular dados topológi-
res e Co-geradores interessados em gerar a própria energia, cos, simular eventos na rede, visualizar resultados, entre ou-
requerem uma análise mais elaborada dos efeitos dinâmicos tros. Assim, não é necessária a manipulação de arquivos
que estes geradores causam à rede elétrica. Neste cenário, a para realizar estudos e montar novos casos de análise com o
possibilidade de produtores independentes operarem com programa.
paralelismo permanente ou simultâneo, com a rede de distri- A título de ilustração, a tela de abertura do SimuLight é
buição/subtransmissão, principalmente sob situação de con-
mostrada na Figura 1.
tingências, é uma realidade que deve ser considerada nos es-
tudos dinâmicos. Esse modo de operação, apesar de não ser
usual, pode diminuir o número de consumidores que ficarão
desligados durante uma situação de defeito, contribuindo
para aumentar o nível de satisfação dos clientes bem como
melhorar os índices de desempenho e qualidade da rede elé-
trica.
A confecção do programa SimuLight se iniciou como um
projeto P&D ANEEL no ciclo 2001/2002 [1] e continuou a
ser aperfeiçoado também como um projeto P&D no ciclo
2005/2006.
A. Características do SimuLight
No programa SimuLight um considerável esforço de de-
senvolvimento foi investido no sentido de oferecer ao usuá-
rio uma ferramenta de fácil manipulação em que toda estru-
tura topológica da rede elétrica fosse acessada de forma sim-
ples e direta, sendo todo o gerenciamento dos dados e ferra- Figura 1. Tela de Abertura do SimuLight
mentas feito diretamente na interface gráfica, sem a utiliza-
ção de programas ou módulos adicionais. III. CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS DO SIMULADOR
O SimuLight tem uma interface amigável com o sistema co- O SimuLight além de envolver os aplicativos de fluxo de
orporativo da Light (Sistema de Gerenciameto da Distribui- potência e de estabilidade transitória integrados à uma mes-
ção – SGD), possibilitando, por exemplo, que parâmetros ma base de dados, possui outras característica relevantes.
elétricos de alimentadores que estejam no SGD possam ser
transferidos, via arquivo, para a base de dados do SimuLight. A. Conversão de Dados do SGD para o SimuLight
Dessa forma, a montagem de casos que envolvam simulta- O SimuLight é capaz de ler e converter todos os dados re-
neamente as redes de transmissão, subtransmissão e distri- levantes advindos do SGD, via um arquivo chamado PRAO,
buição, é feita em muito menos tempo e livre de erros de di- para a base de dados efetivamente utilizada por ele. Desta
gitação. forma, a integração dos dados dos sistemas de subtransmis-
Outra característica importante e eficaz do SimuLight é a são e distribuição torna-se rápida e livre de erros de digita-
integração dos programas de fluxo de potência (análise está- ção.
tica) e estabilidade transitória (análise dinâmica) numa mes- A Fig.2 mostra como é feita a integração do SimuLight
ma interface gráfica com acesso a um único banco de dados. com o banco de dados coorporativo da empresa.
Essa característica também é responsável pelo ganho de pro-
Banco de Dados
dutividade de seus usuários e pela melhoria na qualidade de SGD Corporativo
resultados obtidos.
O SimuLight é capaz de simular diversas ilhas elétricas Arquivo
Prao
que surjam ou desapareçam ao longo de uma simulação no Auxiliar
Equivalente
Carga #1
Equivalente
Carga #2
Equivalente
Carga #3
Caminho até Alimentador
Gerad o r
B. Modelagem da Proteção
A representação dos sistemas de proteção automáticos do
sistema elétrico e dos geradores deve ser feita em detalhes, a
fim de se obter uma simulação mais realista e confiável.
1) Estrutura Base do Relé de Proteção
A implementação dos relés de proteção no programa Si-
muLight foi orientada pelo Relatório de Informação Técnica
Figura 3. Estrutura Topológica dos Sistemas de Transmissão e Distri-
buição DAP – 001/04 de Junho de 2004 “Interligação de Autopro-
Os dados provenientes do SGD são os dados elétricos dos dutores de Energia Elétrica em Paralelo com o Sistema da
alimentadores que automaticamente substituem a carga exis- Light SESA, em Baixa e Média Tensão” [2]. Em [2], são de-
tente na barra de fronteira da rede de transmissão. Essa co- finidas as funções mínimas de proteção para um gerador co-
nexão entre os sistemas de transmissão e distribuição é feita nectado à rede de distribuição da Light, a saber:
via interface gráfica na forma marque/arraste.
“A proteção de interligação inerente ao disjuntor de aco-
Além da conversão do formato propriamente dito, existe
plamento, deverá ser independente da proteção do gerador
também a necessidade de se realizar uma redução no sistema
e possuir, no mínimo, as seguintes funções de proteção:”
de distribuição, que em muitos casos pode apresentar ramais Função 50/51 – Sobrecorrente instantânea e de tempo inverso.
com impedâncias muito baixas e com um número de nós Função 67 – Sobrecorrente direcional de fases, tempo inverso
muitíssimo elevado. Esta redução também foi incorporada Função 59g – Proteção para sobretensão residual, temporizada.
ao programa, procurando assim obter uma maior eficiência Função 27 – Proteção para subtensão de fases, temporizada.
computacional. A Fig.4 mostra um exemplo de um alimenta- Função 59 – Proteção para sobretensão de fases, temporizada.
Função 32 – Reversão de potência de fases, temporizada.
dor antes da redução, e a Fig.5 mostra o mesmo alimentador
Função 81 O/U – Proteção para sobre e subfrequência.
após a redução de nós. Função 25 – Proteção de verificação de sincronismo.
Subestação #1
Barramento de Conexão
com a Transmissão Nos casos de interligação de Autoprodutor em regime de
paralelo permanente, com venda de energia excedente e
que não sejam atendidos por alimentador de MT exclusivo,
Transform adores dependendo dos estudos de fluxo de potência realizados
pela Light, relativos ao impacto causado ao sistema elétrico
B arram entos
pelo Autoprodutor em termos de confiabilidade e seguran-
Alim entadores ça, o Autoprodutor deverá disponibilizar um sistema de
transferência de disparo (transfer-trip) a fim de permitir o
imediato desligamento do disjuntor de acoplamento, quan-
Blocos Derivativos do da abertura do disjuntor do alimentador de interligação
localizado na subestação da Light.”
t-trip
Ivaipora Areia Barracao
DISJUNTOR
DISPARO
Maringa Curitiba
trip
C.Mourao Londrina S.Mateus
x Apucar.
Blumenau
Joinvile
R.Queimado
block
P.Branco
S.Osorio Xanxere
Pinheiro
J.Lacerda
P.Fundo
Farroupilha
Esse modo de operação, apesar de não ser usual, pode dimi- Ivaipora Areia Barracao
Londrina S.Mateus
Curitiba
nível de satisfação dos clientes bem como melhorar os indí- Apucar . Joinvile
Blumenau
0 60.02
60
-100
59.98
-200 59.96
59.94
-300
separação de frequência
-400 separação angular 59.92
59.9
entre as áreas
-500 entre as áreas 59.88
59.86
59.84
-700 59.82
-800 59.8
59.78
-900
59.76
-1,000 59.74
59.72
-1,100
59.7
-1,200 59.68
-1,300 59.66
59.64
-1,400
59.62
-1,500 59.6
59.58
-1,600
59.56
-1,700 59.54
-1,800 59.52
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (seg) Tempo (seg)
1.03
1.05
1.025
1.045
1.04 1.02
1.035 1.015
1.03 1.01
1.025 1.005
1.02 1
1.015 0.995
1.01 0.99
1.005
0.985
1
0.98
Tensão (KV)
Tensão (KV)
0.995
0.975
0.99
0.985 0.97
0.98 0.965
0.975 0.96
0.97 0.955
0.965 0.95
0.96 0.945
0.955 0.94
0.95
0.935
0.945
0.93
0.94
0.925
0.935
0.92
0.93
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (seg) Tempo (seg)
Neste caso as duas áreas do sistema teste foram sepa- 1,5 s: fechamento de disjuntor em Blumenau (LT RQueimado-Blu-
radas e decorridos 500 ms da separação foram reconecta- menau circ. 2)
das. 1,5 s: fechamento de disjuntor em Farroupilha (LT RQueimado-Blu-
1,0 s: abertura de disjuntor em Blumenau (LT RQueimado-Blume-
menau)
nau circ. 1)
A Fig.10 mostra o ângulo e a velocidade dos geradores, as
1,0 s: abertura de disjuntor em Blumenau (LT RQueimado-Blume-
tensões e a freqüência do sistema e as potências ativas e rea-
nau circ. 2) tivas geradas. Nota-se que a formação das ilhas e a recompo-
1,0 s: abertura de disjuntor em Farroupilha (LT RQueimado-Blume- sição do sistema no intervalo de 500 ms não é suficiente
nau) para instabilizar o sistema teste.
18
60.35
16
14 60.3
12
10 60.25
8
60.2
6
4 60.15
2
0 60.1
-2
60.05
-4
-6
60
-8
-10 59.95
-12
-14 59.9
-16
59.85
-18
-20 59.8
-22
-24 59.75
-26
59.7
-28
-30
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (seg) Tempo (seg)
1.05 60.014
1.04 60.012
60.01
1.03
60.008
1.02
60.006
1.01
60.004
1
60.002
Frequência (Hz)
Tensão (KV)
0.99
60
0.98 59.998
0.97 59.996
0.96 59.994
0.95 59.992
59.99
0.94
59.988
0.93
59.986
0.92
59.984
0.91
59.982
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (seg) Tempo (seg)
1,250 280
1,200 260
1,150
240
1,100
220
1,050
1,000 200
950 180
900 160
850
140
Potência Reativa (MVAR)
800
Potência Ativa (MW)
750 120
700 100
650 80
600
60
550
40
500
450 20
400 0
350 -20
300
-40
250
-60
200
150 -80
100 -100
50 -120
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (seg) Tempo (seg)
ocorrência de um curto-circuito (t = 0,2 s) na Linha Barão, Figura 15. Potência acelerante dos geradores de Mello.
junto à SE Francisco Medeiros, conforme mostrado na Figu-
ra 13. Com base nos resultados observados, pode-se dizer que a
Francisco capacidade de operação ilhada da UHE Mello, provocada
Mello Medeiros
pela ocorrência de um curto-circuito na Linha Barão, depen-
~
Linha Expressa derá fundamentalmente de dois fatores. O primeiro diz res-
P peito à potência gerada no momento da perturbação e do
montante de carga a ser atendido pela usina, ou seja, da car-
5 MW ga da SE Francisco Medeiros no instante do ilhamento. O
Linha Barão
Conexão com o SIN A segundo fator é o ajuste dos relés de freqüência da usina, in-
cluindo o valor de pick-up e o tempo de atuação.
Figura 13. Diagrama unifilar simplificado do sistema. B. Caso do CENPES II
Um outro sistema analisado nesse projeto foi o sistema
Após a atuação do sistema de proteção do circuito
que chamamos de CENPES II. O sistema CENPES II con-
(150 ms), a Linha Barão é desligada e a UHE Mello passa a
siste de uma expansão que está sendo realizada pela Petro-
operar de forma ilhada, alimentando cerca de 5 MW de car-
bras no seu Centro de Pesquisa localizado na Ilha do Fun-
ga da cidade de Valença (Francisco Medeiros).
dão. Nessa expansão serão conectados ao sistema Light dois
O gráfico da Figura 14 mostra o comportamento da fre-
geradores síncronos, um de 3,94 MVA e outro de 3,14 MVA
qüência da nova ilha, considerando dois cenários de despa-
acionados por turbinas térmicas à gás natural. A Fig.16 mos-
cho inicial em Mello: 8 MW e 4 MW.
72.0
tra a vista aérea do CENPES II e da subestação de alimenta-
8 MW ção da Light. A distância indicada na Fig.16 é de aproxima-
70.5
4 MW
damente 1,5 km. Nas simulações apresentadas considerou-se
69.0
que a conexão entre a subestação e o Cenpes será via cabo
67.5
subterrâneo na tensão de 138 kV.
Freqüência [Hz]
66.0
64.5
63.0
61.5
60.0
58.5
57.0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
Tempo [s]
C. Caso da Air-Liquide
Air-Liquide é uma indústria de liquefação de gases nobres
situada na cidade de Belford Roxo na baixada fluminense. O
Figura 17. Detalhe da conexão do Cenpes com o Fundão foco dos estudos utilizando o SimuLight foi na avaliação di-
nâmica de dois motores de grande porte, um motor síncrono
A Fig.17 mostra o detalhe da conexão dos geradores do com excitação brushless de 7000 HP e um motor de indução
CENPES II com a subestação do Fundão em 138 kV. A li- de 3500 HP.
nha tracejada (13,8kV) mostrada era um arranjo inicial que Essa seção apresenta resultados preliminares da análise no
não foi considerado nas simulações. sistema Air-Liquide frente a eventos de curto-circuito no
O evento estudado foi um curto-circuito trifásico de 100 SIN. Duas simulações foram realizadas, uma para um curto-
ms na linha 138 kV Fundão/P. Ernesto. Dois casos foram ciruito monofásico de 100ms na linha 138kV Cordovil/São
analisados, um considerando uma geração de 2 MW (parte José, e outra para um curto-circuito monofásico de 40ms na
esquerda das Figs.18,19), e outro uma geração de 6 MW linha 500kV Adrianópolis/Grajaú. A Fig. 22 mostra o dia-
(parte direita das Figs.18,19). A Fig.18 mostra a tensão ter- grama unifilar da região em estudo, juntamente com a locali-
minal dos geradores e três outras tensões do sistema. A zação dos dois curtos-circuitos analisados.
Fig.19 mostra as velocidades dos geradores.