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Mariana Roza- 134

AULA 1 – ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIACA

O coração e um órgão situado no mediastino inferior, entre dois outros órgãos - pulmões. Por
isso temos uma face pulmonar direita, formada pelo átrio direito e a face pulmonar esquerda, formada
pela parede lateral do ventrículo esquerdo. Temos ainda a parede inferior do ventrículo esquerdo
recebendo o apelido de parede diafragmática por repousar em cima do diafragma.

Superiormente temos os vasos da base, com a aorta saindo inicialmente girando pra direita para
posteriormente girar pra esquerda, descendo pelo tórax. O tronco da artéria pulmonar sai do ventrículo
direito e inicialmente cruza para a esquerda. (Por isso os focos de ausculta são cruzados.) Do tronco
pulmonar saem os ramos direito e esquerdo da artéria pulmonar.

LEMBRANDO – nem tudo que e artéria carrega sangue arterial !!! O que denomina uma artéria e
uma veia e a saída (artéria) ou entrada (veia) no coração. O coração direito recebe todo o sangue venoso
do nosso corpo para levar para o pulmão, sofrer o processo de hematose, arteriolizacao, oxigenação do
sangue e retorno para o coração esquerdo pelas veias pulmonares, que carregam sangue arterial.

O coração esta definido entre três ou dois espaços intercostais. A base do coração fica mais ou
menos à nível do 3 EI e a ponta do coração a nível do 6 EI. A linha hemiclavicular esquerda ajuda a
definir se o coração aumentou ou esta normal, pela presença do ICTUS do VE. Se estiver para dentro da
linha hemiclavicular esta normal, se estiver para fora, nos mostra que houve crescimento do coração.

O ventrículo direito e a estrutura mais anterior do coração, sendo mascarada pelo esterno em
raio-X anteroposterior. Geralmente ocupa 1;3 da distancia do esterno, mas quando cresce, ele passa a
encostar mais no esterno, podendo ocupar 2;3 do esterno. A estrutura mais posterior do coração e o átrio
esquerdo, sendo invisível em raio-X anteroposterior. Na esquerda, no raio-X, conseguimos ver três arcos,
são eles: arco da aorta, ventrículo esquerdo e o tronco da pulmonar. Só conseguimos ver um quarto arco
quando temos aumento de átrio esquerdo, pois ele esta entre o tronco pulmonar e a parede lateral do
ventrículo esquerdo, sendo escondido. Isso pode acontecer, por exemplo, quando temos uma estenose
mitral significativa. Logo, quando existe um quarto arco, sendo tão característico de doença valvar,
pensamos em febre reumática. Sinal da Auriculeta – átrio esquerdo grande se projetando entre terceiro e
segundo arcos.

O átrio esquerdo e tão posterior que bate no esôfago, por isso que quando ele cresce
absurdamente pode dar disfagia, de tão projetado para trás. Existe o ecocardiograma transesofágico,
usado para visualizar melhor o coração quando temos suspeita de alguma doença valvar mitral ou
suspeita de trombo em átrio esquerdo.

Vendo agora a parte posterior do coração... Quando rebatemos o esôfago, visualizamos muito
bem o AE, por ser o mais posterior.
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O coração são duas bombas, que funciona independente, porem SINCRONICAMENTE.


Perdendo o sincronismo, conhecemos as patologias cardíacas.

O átrio direito recebe sangue venoso e manda-o para o pulmão, onde ocorre hematose, para
retornar sangue arterial parra o átrio esquerdo, que leva para o ventrículo esquerdo, jogando na aorta
distribuindo para todo o corpo. Depois isso tudo retorna para o átrio direito novamente, reiniciando tudo.

Se perdermos o sincronismo, perdemos em performance, como uma bomba de agua. O ladrão


do coração esquerdo e o pulmão e o ladrão do direito e a jugular, fígado, membros inferiores. Logo, se ele
perde a performance, perdendo a capacidade de bombear sangue para frente, volta sangue para trás. Por
isso em uma ICC tem-se dispneia, congestão pulmonar, turgência jugular, hepatomegalia e edema de
membros inferiores.

O átrio direito recebe sangue venoso das cavas superior e inferior e do seio coronariano levando
sangue venoso do musculo cardíaco. Através de uma VALVA átrio ventricular – tricúspide – chega
sangue ao ventrículo direito. Do VD, o sangue passa para artéria pulmonar através de uma valva
semilunar – pulmonar-, vai ate o pulmão, sofre hematose e arteriolizacao desse sangue, retorna para o
coração através das quatro veias pulmonares que chegam ao átrio esquerdo – começando agora a
grande circulação -. Do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, temos a VALVA mitral. Do ventrículo
esquerdo para a aorta temos a valva semilunar aórtica, que assim como a pulmonar, tem três cúspides.
Quando uma pessoa tem a valva aórtica com duas cúspides, ela tem uma cardiomiopatia, podendo haver
prejuízo ao longo da vida, com maior probabilidade de desenvolver na 5 ou 6 década de vida, estenose
aórtica.
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pulmonar

aórtico

Isso e o esqueleto cardíaco, que vem a partir do exoesqueleto cardíaco, que e composto a partir
do endocárdio (a estrutura mais interna do coração). Em um único plano fechamos todos os planos
valvares. E possível observar que os ângulos se comunicam, por isso quando tiver uma estenose da
valva aórtica podemos ter um fenômeno chamado Gallavardin – um sopro secundário de uma estenose
aórtica. Pois a valva aórtica e tão colada à valva mitral, que quando ela esta estenosada o fluxo
sanguíneo passa por ela, produzindo um ruído que acaba reverberando no plano valvar mitral, sendo
possível auscultar no foco mitral (no ictus de VE). Não e incomum que um som reverbere por todos os
focos, sendo chamado de sopro pan cardiaco, devido a sua intensidade, pois todos eles têm um plano
valvar que se comunica.

Entrando em ciclo cardíaco, na primeira imagem estamos na fase enchimento ventricular,


diástole ventricular, com as valvas atrioventriculares abertas e as semilunares fechadas. Durante essa
fase e impossível termos sopro de insuficiência atrioventricular, só pode existir nessa fase, sopro de
estenose.

Na fase de sístole ventricular, necessitamos das valvas atrioventriculares fechadas e das


semilunares abertas. Se as atrioventriculares não fecharem de maneira adequada, temos regurgitação.
Logo, sopros de regurgitação atrioventricular só podem ocorrer na Sístole ventricular.

 Anatomia coronariana... Só relembrando.

A artéria coronária esquerda se bifurca, após a formação de um tronco único, em dois grandes
vasos: artéria descendente anterior (responsável pela irrigação de toda a parede anterior do VE e dos
dois terços anteriores do septo interventricular) e na artéria circunflexa (segue do tronco, descendo até o
átrio esquerdo, circulando-o até encontrar a coronária direita – CruxCordis = encontro das coronárias
direita e esquerda.) A artéria interventricular posterior ou descendente posterior é dada a partir da
coronária direita(85%) ou esquerda. -> se tenho uma placa de ateroma que trombosa na coronária
esquerda é muito pior em indivíduos que tem a art. Interventricular posterior oriunda da coronária
esquerda, pois o coração teria infarto em uma área muito grande, que leva a choque cardiogênico.

Voltando...A abertura e fechamento das valvas semilunares dependem única e exclusivamente de


gradiente de pressão. Para passagem do ventrículo para as artérias, necessita-se que a pressão
ventricular supere a das artérias. Assim como para o fechamento das valvas, é preciso que a pressão dos
vasos supere a dos ventrículos, empurrando as valvas, cerrando-as.

Já nas atrioventriculares, temos um aparelho valvar, com músculos papilares e cordas tendíneas
para ajudar no fechamento. Na contração ventricular, o m. papilar se contrai, puxando as cordas
tendíneas, que sustentam as valvas para que elas não abram em direção aos átrios. No infarto, com lesão
do musculo papilar, faz com que uma corda se arrebente e o folheto da valva fique solto, com
insuficiência aguda da valva.

 Pericárdio

Entre os pericárdios visceral e parietal existe um líquido para que seja possível que o coração
bata livremente. Quando esse líquido aumenta de volume, devido a uma inflamação, por exemplo, forma-
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se um derrame pericárdio que poderá ou não tamponar o coração, impedindo o enchimento ventricular
devido a uma força externa ao coração. Para tamponar dependemos de volume e tempo.

 Músculo Cardíaco

Para que as contrações ocorram dependemos de fenômenos elétricos (despolarização pelo


sistema de condução do coração) e fenômenos mecânicos (sístole e diástole). Logo, o coração apresenta
alguns tipos de músculos, com diferentes funções. Musculo atrial e ventricular, especializados em contrair
e relaxar e, fibras musculares excitatórias (despolarizam e geram estimulo mais rápido do que qualquer
outra célula cardíaca- nó sino atrial) e condutoras.

É no nó sino atrial que temos a maior concentração de fibras excitatórias, capazes de


espontaneamente iniciar a despolarização e propagar o sinal para o sistema de condução.

 Sistema de condução

Tem como maestro o nó sino atrial. Entre ele e o nó átrio ventricular, temos os tratos intermodais
(anterior, intermediário e posterior) que vão fazer com que esse estímulo seja distribuído rapidamente de
cima para baixo até o nó átrio ventricular.

O nó átrio ventricular é responsável por frear a onda elétrica que veio do sino atrial, para dar
tempo de acabar a ultima fase* de enchimento do ventrículo (contração atrial).

*existem 3 fases de enchimento ventricular, são elas: enchimento rápido passivo(70%),


enchimento lento passivo(10%) e a da contração atrial ativa, responsável por jogar para o
ventrículo os últimos 20% de sangue que não passaram antes.

Obs.: Tudo começa primeiro do lado direito do coração, uma vez que tem o nó sino atrial e trabalha sob
menos pressão por se comunicar com os pulmões (20mmHg). Já o coração esquerdo tem maior pressão
por se comunicar com a aorta (80mmHg), e por isso termina os eventos antes também, uma vez que a
pressão é invertida mais rapidamente. Para passar o estímulo do átrio direito ao átrio esquerdo, existe o
trato de Bachmann.

O sinal segue então pelo ramo de His comum, direito e esquerdo e se distribui pelas fibras de
Purkinji, mais abundante em VE devido a espessura do ventrículo, fazendo com que o estimulo chegue
mais rapidamente a esquerda do que a direita, compensando o inicio precoce a direita, juntamente com a
maior pressão que VE suporta.

Obs. 2: Ao sofrer um infarto com necrose de uma parte do sistema de condução, existe uma hierarquia de
quem “toma o lugar” da área lesionada. Quanto mais próximo do nó sino atrial, mais excitável e rápida
essa fibra é e assume a função da parte prejudicada. Quanto mais próximo do final, mais lenta é a
despolarização.
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O ciclo cardíaco é então, uma sequencia de eventos elétricos e mecânicos que ocorrem no
coração durante UM único só batimento.

 Introdução do eletrocardiograma

Onda P = despolarização atrial (antecede a contração atrial)

Intervalo PR = parada = nódulo atrioventricular

Intervalo QRS = despolarização do ventrículo

Segmento ST e onda T = repolarização

A repolarização do átrio ocorre enquanto a despolarização do


ventrículo esta acontecendo, logo não é possível ter uma onda no eletro
mostrando-a. A onda de repolarização atrial se perde na onda de
despolarização do ventrículo.

O meu evento mecânico acontece após a onda do eletro. Por exemplo, no meio da onda P, a
contração atrial ainda não está acontecendo. Só acontece depois que toda a despolarização atrial.

CUIDADO!! O ciclo cardíaco é dividido em eventos ventriculares. Diástole é diástole ventricular,


quando está ocorrendo a sístole atrial e vice versa.

B1 = fechamento das valvas atrioventriculares (sendo que a mitral fecha milésimos de segundos na
frente da tricúspide, mas o som é um único) TUM. Para desdobrar ou adianta a mitral ou atrasa a
tricúspide TRUM.

Assim que elas se fecham, estamos na fase de contração isovolumétrica, uma vez que as quatro
valvas estão fechadas. A única coisa que tem é mudança de pressão, para os ventrículos conseguirem
chegar na pressão adequada para vencer os vasos da base.

B2 = fechamento das valvas semilunares (sendo a aórtica fechada antes da pulmonar devido à diferença
de pressão – 120>>>20 mmHg).

RESUMO DO CICLO CARDÍACO:

1. Relaxamento isovolumétrico (pressão do átrio se sobrepõe a pressão do ventrículo)


2. Enchimento rápido (70% do volume vai para o ventrículo) – pode ocorrer B3
3. Enchimento lento (+10% do volume)
4. Sístole atrial (+20% de volume) = dentro da diástole ventricular = INÍCIO DO CICLO
5. Contração isovolumétrica (todas as valvas fechadas) = sístole ventricular
6. Ejeção ventricular rápida e lenta

Incisura dicrótica = a valva fecha e “da uma empurradinha” – a aorta recebe a energia cinética, estica
e volta como um elástico, ajudando o fluxo a seguir. “segundo coração”.

Entre a B1 e a B2, temos a sístole ventricular = pequeno silêncio ( TUM silêncio TÁ ) – 0,3s

Na diástole pode variar de 0,4 à 0,5s = grande silêncio. A sístole nunca varia. O que pode variar é a
diástole, dando mais tempo para o ventrículo encher quanto mais lenta for a frequência.

 Em um BAV 3 grau, o enchimento demora muito tempo, aumentando muito o volume sanguíneo,
com muita pressão, percebida por
barorreceptores.
 Mexer na FC interfere
diretamente no volume sistólico.
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+ os dois últimos slides mostram os eventos sistólicos e diastólicos separadamente!

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