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Relatório Geral 1

RELATÓRIO GERAL

Seminário VI – ISS
Relator: Antonio Francisco Damasceno

COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS

GRUPO INTEGRANTES
1 Rafael de Aguiar Oliveira; Silvia Montovani; e Rafael
Novelini
2 Camila Santos; Karen Karoline; e Antonio F. Damasceno
3 Fernanda Gimenes; Janaina Gaspar; e Julio Duran
Relatório Geral 2

1. Com relação à lista de serviços anexa à Lei Complementar n. 116/03, pergunta-se:


a) A lista é taxativa, exemplificativa ou extensiva?
b) Pode o Município tributar serviços que não constam na “lista”?
c) A Lei Complementar n.º 157/2016 ampliou a competência tributária dos Municípios
ao incluir novas atividades a lista? Essa inclusão foi constitucional? Os Municípios são
obrigados a alterar suas leis municipais para poder tributar essas novas atividades ou é
possível iniciar essa tributação com fundamento direto na nova lista da LC n.º
116/2003?Justifique.

RESPOSTA:

A) GRUPO -1-Taxativa quanto aos itens e extensiva quanto aos subitens.


GRUPO-2- Apenas Taxativa.
GRUPO-3- Segue o Grupo – I.

B) Todos os grupos entenderam que NÃO, ou seja, o Município não poderá serviços
que não constam na “lista”.

C) Todos os grupos concordaram que a LC nº 157/2016 ampliou novas atividades e


que esta inclusão é constitucional. Porém, para que o Município possa exigir ISS
destas novas atividades terá que alterar sua legislação, para que a inclusão possa
gerar efeitos.

2. Que é “prestação de serviço”? Identifique (fundamentando) nas situações abaixo as


que incide o ISS:

Respostas:
Relatório Geral 3

Relativo a “prestação de serviços”: Todos os grupos entendem que se trata de uma


obrigação de fazer.

(i) Serviços notariais;


O grupo – I – Respondeu que sim, pois mesmo que este serviço seja exercido
por delegação (art. 236 da CF/88) sua atividade é com fins lucrativos. Os
demais Grupos acompanharam o Grupo – I.

(ii) Restaurantes;
No Grupo I – houve divergência entre seus integrantes, parte entendem que
incide ICMS devido a circulação de mercadoria que sobrepõem a prestação de
serviços. Outra parte entende que incide a prestação de serviços, pois é
realizada a um consumidor específico.
Já os Grupos II e III entendem que não incide ISS, pois já há incidência do
ICMS.

(iii) Emissão, concessão, alteração ou contratação de aval ou fiança;

O Grupo – I houve divergência entre seus integrantes, pois uma parte deste
grupo entendeu que há incidência do ISS devido a sua existência na lista de
serviços, conforme prevê a LC nº 116/2003. Entretanto a outra parte diz que
não há incidência uma vez que se trata de uma “obrigação de dar” e não “de
fazer”. Os demais grupos seguiram esta segunda parte do Grupo – I.

(iv) Estudo, análise e avaliação realizadas por instituições de bem móvel com
operador;

O Grupo – I entendeu que não há incidência do ISS e citou a Súmula do STJ nº


424. Os demais seguiram o Grupo – I.

(v) Franquia ou franchising;


O grupo – I entendeu que não incide, pois este tipo de atividade possui lei
própria (lei nº 8.955/94) que não considera como prestação de serviço, mas sim
de cessão de uso de marca.
Os demais grupos entenderam que não há incidência do ISS por se tratar de
atividade meio.
Relatório Geral 4

(vi) Locação de bem móvel com operador;

No grupo – I houve divergência, pois parte entendeu que há incidência do ISS


uma vez que a locação inclui o operador. Outra parte sustentou que não, pois
somente os serviços executados pelo Operador é que haveria a incidência,
excluindo, portanto, a locação. O grupo – II seguiu o raciocínio da segunda
parte do grupo – I. Já o Grupo III sustentou que não há incidência do ISS e
citou a Sumula Vinculante nº 31 do STF que trata da inconstitucionalidade de
incidência de ISS sobre a locação de bens móveis.

(vii) Atos realizados por cooperativas de trabalho;

Todos os grupos entenderam que não há incidência do ISS neste tipo de


atividade.

(viii) Carga e descarga realizada diretamente pelo transportador em caso de


transporte interestadual e intermunicipal;

Todos os grupos entenderam que não há incidência do ISS uma vez que se trata
de uma atividade meio.

(ix) Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem


e texto por meio da internet (tais como Netfix e Spotify);

O grupo – I sustentou que não haveria incidência do ISS sobre esta atividade
uma vez que se trata de uma locação de conteúdo e, sendo assim, considerado
bem móvel. O grupo - II entendeu que não há incidência por se tratar de uma
obrigação de dar e não de fazer. Já o grupo – III seguiu o grupo – II.

(x) Cessão de andaimes, palcos, coberturas e estruturas de uso temporário; cessão


de uso de espaços em cemitérios para sepultamento.

O grupo – I entendeu que não incidência uma vez que se trata de locação de
bens móveis. Os demais grupos seguiram o grupo – I.

3. Sobre a incidência do ISS pergunta-se:

a) Onde é devido o ISS:


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(i) No local do estabelecimento prestador;


(ii) No local da efetiva prestação de serviço; ou
(iii) No local do tomador do serviço?

Resposta:

Todos os grupos concordaram que é no local do estabelecimento prestador.

b) O que caracteriza um estabelecimento prestador para fins de incidência do ISS? Se


um prestador de serviço (pessoa jurídica), sediado em Município X, aloca alguns
poucos funcionários em uma pequena sala, situada no Município Y, sem qualquer
inscrição perante órgãos públicos, pode o Município Y considerar que há
estabelecimento prestador para fins de exigência de ISS? E, se esses funcionários
atuar, por dois anos, dentro da sede de um cliente específico, situado no Município
Y, o estabelecimento em tal Município ficaria configurado?

RESPOSTA:

O grupo – I – com relação a 1ª indagação sustenta que é o local onde é prestado


(desenvolvido) independentemente da nomenclatura utilizada. Na 2ª e 3ª
indagações, este grupo entendeu que o Município Y poderia tributar a empresa em
ambos os casos, uma vez que esta estabelecida neste Município, bem como clara
está o local da prestação de serviços, independentemente de onde esta sua sede.

O grupo – II – seguiu o grupo – I quanto a primeira e terceira resposta das


indagações, porém foi divergente quanto a resposta da segunda uma vez que, para
o grupo – II, se for caracterizado a prestação de serviço será devido o ISS.

O grupo – III – seguiu o grupo – I.

c) Na importação de serviços, nos termos do §1º do art. 1º da LC nº 116/2003 “O


imposto incide sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se
tenha iniciado no exterior do País”. Considerando o disposto neste dispositivo há
importação de serviço:
(i) Quanto uma empresa de consultoria em mercado de ações, sediada em
Londres, é contratada por uma empresa brasileira, sediada em São Paulo,
que tem a intenção de investir no mercado de ações europeu?
Relatório Geral 6

(ii) E na situação em que uma empresa de arquitetura, domiciliada na França, é


contratada por um empresário brasileiro, residente no Rio de Janeiro, para
realizar o projeto de sua nova casa, em Angra dos Reis. Se sim, neste
último caso, qual Município será devido ISS?

RESPOSTA:

O grupo – I – Sustentou que não há incidência, uma vez que fere o princípio da
Territoriedade. O grupo – III seguiu a resposta do grupo – I.
Já o grupo – II – Sustentou que haveria incidência do ISS, pois o resultado irá
verificar-se no Brasil. Sendo tributado no Rio de Janeiro, onde esta o domicílio
do tomador de serviço, conforme art. 3º, inciso I da LC nº 116/2003.

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