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Geografia e Literatura: uma proposta para um ensino interdisciplinar.

Daiala Barroso Saltoris


Discente do curso de Geografia da UFRRJ - Instituto Multidisciplinar
Bolsista do PIBID Geografia-IM.
E-mail: saltorisd@hotmail.com

Cristiane Cardoso
Profª. Drª do curso de Geografia da UFRRJ - Instituto Multidisciplinar
Coordenadora do Subprojeto PIBID-Geografia IM
Email: cristianecardoso1987@yahoo.com.br

I. Introdução

Os docentes de geografia vêm se utilizando cada vez mais de novas metodologias


para auxiliar no processo do ensino-aprendizagem e dinamizar o ensino na sala de aula
e fora dela. Dessa forma, há grande procura em associar o ensino de Geografia a outras
temáticas e métodos, como o uso da música, das artes, dos filmes, da literatura, jogos,
até mesmo dos tradicionais mapas, entre outros. Na verdade são velhas práticas que
estão sendo (re)significadas e inseridas na sala de aula como uma forma de auxiliar
num processo mais crítico e reflexivo da realidade que os discentes estão inseridos.
Não se pode pensar mais em uma aula tradicional, com conteúdos descontextualizados
da realidade do nosso discente.
Desta forma, o presente artigo tem como objetivo principal apresentar uma
proposta de trabalho que visa a integração entre duas disciplinas curriculares da escola:
a Geografia e a Literatura. Mostrando que a interdisciplinaridade é simples, e possível
desde que ocorra um planejamento prévio entre os professores envolvidos. E a
consequência disso é a melhoria na qualidade do ensino e o envolvimento dos
estudantes nas duas disciplinas.
O atual trabalho foi pensado a partir de uma iniciativa do Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) no Subprojeto de Geografia da UFRRJ do
Instituto Multidisciplinar, cujos bolsistas pesquisam sobre diversos temas para melhor
obtenção de conhecimentos das diversas áreas da Geografia. O recorte desta pesquisa
é uma tentativa de associar a Geografia e a Literatura, já que é uma área ampla de
pesquisa, ainda pouco explorada, e de fácil aplicação já que a literatura está presente
no nosso cotidiano.
Desta forma, este artigo foi divido em duas partes: a primeira cujo objetivo é fazer
uma análise do uso da literatura no ensino de geografia e possibilidades de abordagens
interdisciplinares. Sendo assim, esta etapa, baseou-se principalmente em levantamento
bibliográfico com intuito de compreender como essa metodologia vem sendo pensada
através do ensino de Geografia e a possibilidade de se trabalhar de forma
interdisciplinar.
A segunda objetiva-se discutir a possibilidade de abordar algumas obras literárias
no ensino, mostrando de uma forma mais prática como o professor pode utilizar este
recurso.

II. Interdisciplinaridade no ensino de Geografia a partir do uso da Literatura


como recurso metodológico.

O ensino da Geografia proporciona o diálogo com diversas disciplinas,


favorecendo o aprendizado e a aplicação de metodologias diferenciadas para
compreensão do espaço geográfico. O entendimento do espaço pode ser explorado por
atividades relacionadas a artes, música, literatura, matemática, história, ciências, entre
outras disciplinas. A integração e a interdisciplinaridade é uma das grandes metas que
desejamos alcançar na educação. Acreditamos que um ensino pautado nesta integração
possa ser mais eficaz, crítico e que faça sentido para o nosso estudante. Logicamente,
não desconsiderando a importância dos conteúdos disciplinares.
Na Geografia destacamos ainda mais a importância deste trabalho. Há muito
tempo se fala no uso de diferentes linguagens no ensino de Geografia, mas na verdade,
muitas vezes estas diferentes linguagens são novas formas de transformar o ensino em
algo tradicional e descontextualizado, isto é, os conteúdos são apresentados com uma
nova roupagem, mas nada tem de novo. A interdisciplinaridade ou a integração de

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determinados conteúdos poderia ser uma saída para tentar fazer da aula de Geografia
algo realmente diferente e com significado para o estudante.
A interdisciplinaridade na geografia é algo que deveria ser completamente natural,
já que é uma disciplina que para ser compreendida precisa dialogar com outras áreas do
conhecimento. Não é possível compreender um espaço sem analisar a dinâmica
climática, populacional, econômica, geológica, geomorfológica, política, histórica.
SANTOS (2002, p. 205) afirma que “as novas atividades exigem um lugar no espaço e
impõem uma nova arrumação para as coisas, uma disposição diferente para os objetos
geográficos, uma organização do espaço diferente daquela que antes existia”. Assim o
espaço é produzido pelas diferentes ações e práticas sociais dos indivíduos, que o
modificam através do trabalho e da tecnologia em função de suas necessidades sociais,
econômicas, políticas e ambientais.
Yi-Fu Tuan já em 1983 no seu trabalho Espaço e Lugar: a perspectiva da
experiência faz alusão ao emprego da Literatura pelos geógrafos dividindo o processo
em três modos. Primeiramente, sobre como é possível fazer reflexões sobre a vida e
experiência humana, juntamente com suas relações, oferecendo assim, sugestões para
compreensão do espaço social. Segundo, uma suprarrealidade que mostra as diferentes
percepções ambientais e os valores de uma cultura, oferecendo ao geógrafo, enquanto
historiador, no levantamento de ideias. Por fim, uma audaciosa tentativa de obter um
equilíbrio entre o subjetivo e o objetivo, como um modo de síntese geográfica.
Uma das contribuições que a Literatura pode oferecer ao ensino de Geografia são
os subsídios para a desconstrução da educação tradicional que ainda vigora nas aulas de
Geografia. Muitas vezes, a metodologia utilizada pelo professor ao passar os conteúdos
para os alunos é unicamente o livro didático, instrumento de trabalho presente na escola
e muitas vezes o único disponível (não que ele não seja importante, mas não pode ser o
único instrumento para o docente e discente). O livro didático é idealizado como objeto
primordial para aprendizagem. Dessa forma, os importantes conceitos geográficos
tornam-se subjetivos e apenas conceituais, pois, muitas vezes, distanciam-se da
realidade do aluno.
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Neste contexto, o professor é a voz ativa, sua posição é o de transmitir
determinados conteúdos, não dando espaço para que os alunos interajam ou reflitam
criticamente sobre os conteúdos aprendidos. O processo avaliativo também retrata esta
prática, sendo realizada através da memorização dos conteúdos. Os Parâmetros
Curriculares Nacionais (1997) abordam esta visão:

Independentemente da perspectiva geográfica, a maneira mais comum


de ensinar Geografia tem sido por meio do discurso do professor ou do
livro didático. Este discurso sempre parte de alguma noção ou conceito-
chave e versa sobre algum fenômeno social, cultural ou natural, descrito
e explicado de forma descontextualizada do lugar em que se encontra
inserido. Após a exposição, ou trabalho de leitura, o professor avalia,
mediante exercícios de memorização, se os alunos aprenderam o
conteúdo. (BRASIL 1997, pp. 29-30)

Fugir desta abordagem é bastante difícil, já que o próprio sistema avaliativo


nacional é realizado a partir desta visão. Os vestibulares, provas do ENEM, ENADE,
concursos públicos, entre tantas outras são realizadas sob este viés, fazendo com que o
professor se sinta incapaz de mudar o seu modelo de ensinar. Os PCN´s salientam ainda:

A memorização tem sido o exercício fundamental praticado no ensino de


Geografia, mesmo nas abordagens mais avançadas. Apesar da proposta
de problematização, de estudo do meio e da forte ênfase que se dá ao
papel dos sujeitos sociais na construção do território e do espaço, o que
se avalia ao final de cada estudo é se o aluno memorizou ou não os
fenômenos e conceitos trabalhados e não aquilo que pôde identificar e
compreender das múltiplas relações aí existentes. (BRASIL 1997, p. 25)

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A Geografia enquanto ciência que analisa e reflete sobre o espaço está
intrinsecamente ligada a outras ciências que também objetivam a análise do espaço. O
conceito da interdisciplinaridade contribui para realização de uma ponte entre as áreas
do conhecimento, formando um leque de opções que podem ser usados para enriquecer
o ensino, tanto metodológica como cientificamente. A interdisciplinaridade contribui
para que o aluno consiga compreender através da ligação com as outras ciências, a sua
realidade e os outros assuntos pertinentes em qualquer abordagem, seja social, cultural
ou econômica.
Assim, uma das saídas pode estar em trabalhar as disciplinas sob forma de projetos
pode ser uma saída para a escola, mas não projetos individuais, projetos integrativos
reais. Para JAPIASSU (1976, p.74): “A interdisciplinaridade caracteriza-se pela
intensidade das trocas entre os especialistas e pelo grau de interação real das disciplinas
no interior de um mesmo projeto de pesquisa”. Referente a isso, ARALDI (2000), diz
que a importância de construir um ensino interdisciplinar reside na integração do ensino
à realidade, formando alunos capazes de compreender a sociedade da qual fazem parte
como sujeitos. (ARALDI, 2000, p. 75)
A partir dessa interdisciplinaridade, o indivíduo pode ser capaz de criar
percepções sobre os lugares e paisagens que está inserido, formando laços e opiniões
sobre o espaço analisado. Portanto, cada indivíduo, a partir do lugar vivido, das
experiências e dos grupos sociais, cria símbolos e significados tornando-se um agente
ativo na construção do espaço geográfico e agentes na sua própria formação e
construção do seu conhecimento.
Dessa forma, a Literatura, por relatar os mais diversos aspectos da vida do homem,
torna-se uma importante aliada ao ensino da Geografia por também ser um caminho
para a compreensão da relação que o homem obtém com o espaço, mas precisa estar
integrada com esta disciplina.
As obras literárias são capazes de construir e compreender espaços, levam o leitor
a uma realidade distante através de narrativas que fazem com que o estudante viva
determinados espaços a partir do olhar de personagens e autores. Uma das formas de
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compreensão dos acontecimentos relatados pelos personagens do texto literário se dá a
partir do imaginário que faz ligação das imagens, lugares e paisagens com as
experiências que já foram vivenciadas pelo leitor, criando representações formadas pela
percepção social, isso porque a “[...] imaginação redimensiona as realidades, reconstrói
o mundo e a relação do ser humano com ele [...]” (ARAÚJO, 2010, p. 35)
A Literatura, enquanto descrição da relação do homem com o meio em que vive,
permite ainda que o leitor reconheça sua própria realidade, identificando-se com o
personagem. Esse reconhecimento pode ser dado em várias vertentes da vida humana,
tanto social, cultural e econômica, quanto natural. Nessa fase de aproximação do
leitor/personagem é que a percepção com o real está mais acentuada e podem ser
estudados diversos aspectos geográficos que o texto literário proporciona. Isso porque

As obras literárias, mesmo não pretendendo ser e não sendo um mero


registro histórico, acabam sendo também uma historiografia inoficial.
Na medida mesma em que não querem ser documento, seu caráter
autônomo lhes permite uma liberdade de registro e transmissão que
escapa à historiografia oficial, comprometida com as omissões, cortes e
deformações que as relações de produção lhes impõem. (KOTHE 1976,
p. 78)

A identificação do leitor com o personagem favorece a análise do meio em que


vive a partir das categorias geográficas expostas em cada obra. Assim, a Literatura
torna-se um importante objeto de pesquisa para o desenvolvimento e compreensão da
ciência geográfica. Abre caminhos e propõe diversas maneiras de utilizar a
interdisciplinaridade como metodologia no ensino da Geografia.
Assim, como cada lugar da cidade possui um significado específico para cada
pessoa, um mesmo texto literário, lido por pessoas residentes na mesma localidade,
levará a diferentes entendimentos devido às experiências de vida, pensamentos,
percepções e atitudes em relação ao meio que vivem ou da história de vida de cada um.
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Para cada um, o texto terá um significado. E para cada um, alguns aspectos geográficos
serão mais relevantes que outros. Isso ocorre porque “[...] o homem utiliza a percepção
para analisar a própria ação” (PINHEIRO NETO e CAVALCANTE 2010, p. 135)
Assim, ao analisar uma obra literária cada leitor poderá fazer diferentes análises
espaciais. Sendo um recurso bastante útil para o professor auxiliando no processo do
ensino-aprendizado na sala de aula.

III. A Geografia e as obras literárias: possibilidades de integração.

A partir da reflexão realizada sobre a utilização da Literatura no ensino de


Geografia, o presente item do artigo se propõe fazer um levantamento bibliográfico de
alguns clássicos da Literatura Brasileira que podem ser utilizados na sala de aula, ou
que podem se transformar em temas gerados para projetos interdisciplinares. Não
tivemos a pretensão de listar todos os livros, pois a mesma seria imensa, mas trouxemos
alguns exemplos que consideramos significativos e que podem auxiliar neste processo.
Optamos por separar as obras literárias por regiões geográficas segundo a
classificação do IBGE, considerando que desta forma facilitaria o trabalho dos
professores que procuram estes textos literários para empregar nas salas de aula.
Salientamos que os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) destacam a
importância de se utilizar os clássicos da Literatura no ensino de Geografia, assim o
documento afirma que,

É possível aprender Geografia desde os primeiros ciclos do ensino


fundamental, mediante a leitura de autores brasileiros consagrados
(Jorge Amado, Érico Veríssimo, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa,
entre outros), cujas obras retratam diferentes paisagens do Brasil, em
seus aspectos sociais, culturais e naturais. (BRASIL 1997, p. 33)

O quadro 01 traz algumas obras que podem ser utilizadas na sala de aula.
Trouxemos duas obras para cada região do Brasil, bem como o autor, o ano de
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publicação e algumas vertentes geográficas que podem ser abordadas disciplinarmente
ou de forma interdisciplinar. Vale lembrar que as vertentes geográficas expostas no
quadro são possibilidades de trabalho, muitas outras podem ser trabalhadas, não temos
a pretensão de esgotar essa temática.

Quadro 01- Clássicos da literatura e possibilidade de abordagens.

Região Obra Autor Ano Abordagens


Geográficas
Sudeste A Moreninha Joaquim Manoel de 1844  Paisagem e relações sociais
Macedo do Rio de Janeiro no séc. XIX;
 Influência da classe burguesa
na sociedade carioca.
Sudeste O Cortiço Aluísio Azevedo 1890  Transformações da paisagem
urbana do Rio de Janeiro;
 Relações sociais do séc. XIX.
Nordeste Capitães da Areia Jorge Amado 1937  Realidade de crianças
abandonadas;
 Relação das crianças de rua
com o espaço geográfico;
 Criação de identidade com o
local vivido.
Nordeste O auto da compadecida Ariano Suassuna 1955  Contexto social do Nordeste;
 Religiosidade do Nordestino.

Sul As Aventuras da Família Luis Fernando 1993  Diferença de classes;


Brasil Veríssimo  Situação do trabalhador
brasileiro;
 Modo de vida de uma família
brasileira, inserida numa
sociedade de consumo.

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Sul O tempo e o vento1 Erico Veríssimo 1949-  O papel do homem na cultura
1962 gaúcha;
 Decadência social gaúcha na
passagem para o séc. XX
causada por interesses e jogos
políticos;
 Formação do estado do Rio
Grande do Sul.
Norte Marajó Dalcídio Jurandir 1947  Desafios econômicos e
democráticos do início do séc.
XX;
 Estruturação social.
Norte Contos Amazônicos Inglês de Sousa 1893  Cultura (lendas e histórias) da
Amazônia;
 Embates sociais e políticos do
final do séc. XIX;
 Relação homem e meio
ambiente.
Centro- Poemas dos Becos de Goiás e Cora Coralina 1965  Identificação do indivíduo
Oeste Estórias mais com o local vivido;
 Cultura do povo do Centro-
Oeste;
 Aspecto social em relação às
lavadeiras, lavradores, crianças
abandonadas, etc.
Centro- Bem sabe Goiás da sua Miguel Jorge 2004  Paisagem de Goiás;
Oeste linguagem  Importância dos rios de Goiás
para o meio ambiente.

IV. Considerações finais

Apesar do caráter de estudo preliminar sobre a interdisciplinaridade no ensino de


Geografia, as reflexões obtidas apontam a importância de haver a diversificação de
metodologias para compreensão do espaço geográfico na sala de aula, aproximando-se
cada vez mais da realidade do aluno. Faz-se necessário instigar o olhar crítico do aluno

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O tempo e o vento é uma obra que foi composta por três romances, sendo eles: O Continente, O Retrato
e O Arquipélago. A obra narra 200 anos do processo de formação do estado do Rio Grande do Sul.
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à sociedade em que vive, pois, segundo TOMITA (1999), “(...) é importante que
estimule o educando a indagar-se o porquê das coisas para o mesmo não se conformar
com a simples situação dos fatos, mas partir uma análise criteriosa com uma visão
crítica.” (TOMITA 1999, p. 13)
As contribuições que a Literatura oferece ao ensino de Geografia são múltiplas,
pois proporciona diversas atividades que ainda são pouco exploradas no ensino básico.
Assim como também, cria oportunidades de enriquecer o convívio social e tornar a
disciplina mais atrativa.
As reflexões sobre o tema da interdisciplinaridade no ensino de Geografia a partir
da contribuição da Literatura não se limitam ao atual trabalho, uma vez que nota-se a
necessidade de pôr em prática o que aqui foi pensado e desenvolvido e muitos caminhos
podem ser seguidos já que cada realidade é única e diversificada.
A importância de pôr em prática as reflexões aqui obtidas é de transformar o
aluno/leitor em um sujeito ativo socialmente, estimular o pensamento crítico acerca da
sociedade em que vive, criar percepções sobre as transformações das diferentes
paisagem do Brasil e consideramos que o relato dos textos literários pode nos auxiliar
neste processo, acentuando a compreensão do contexto em que as histórias se sucederam
e assim, entender como os espaços geográficos se criam e recriam e como se dão as
relações sociais, naturais e econômicas do local estudado. Consequentemente, tornar o
ensino de Geografia mais lúdico, crítico, reflexivo e principalmente mais atrativo.
Para isso precisamos pensar na obra literária como uma ferramenta que pode
auxiliar no desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar real, envolvendo as diversas
áreas do conhecimento.
Por fim, estima-se que o presente artigo possa corroborar com professores que
procuram novas metodologias de ensino a partir do uso da Literatura e que os mesmos,
possam compreender a importante contribuição que a interdisciplinaridade oferece a
todos os níveis de ensino e disciplinas, principalmente, ao campo da Geografia.

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V. BIBLIOGRAFIA

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