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NÚCLEO 2 – DESCONSTRUINDO PARA CONSTRUIR

Eixo 1 – Afeto, autonomia, horizontalidade

Tópico 3: Cultura da disciplina x Violência na escola

Temas
* Violência social e seus reflexos na escola
* Educação e a cultura da paz - é possível viver a paz?

Objetivos:

- discutir o conceito de violência e os tipos de violência (simbólica, física, psicológica,


verbal, institucional, assédio)

- investigar e debater os fatores determinantes ou que estão relacionados à violência


(pobreza, desigualdade, comportamento, cultura, disciplina, sistema penitenciário, etc)

- problematizar a violência na escola; a função da escola no combate aos


comportamentos violentos; o papel da escola na construção de uma cultura de paz; as
formas de vencer a violência na escola.

1) O fenômeno social da violência

1.1. Provocação inicial


(“Violência”. Poesia para encher laje. Autor: Renan Inquérito, 2016).

* A partir da provocação da poesia, espera-se que o estudante inicie uma reflexão sobre
as diversas da violência cotidiana – sendo elas mais óbvias ou mais subjetivas. A
sugestão é que se faça uma breve discussão sobre a poesia, com o intuito de colher
algumas impressões iniciais dos alunos sobre o tema.

1.2. 1ª atividade: relato de experiência


Nesta primeira parte da atividade, deseja-se que o estudante relate em um pequeno texto
algumas situações de violência ao longo da sua trajetória escolar. A orientação geral é
que, nesta atividade, o aluno descreva situações que ele classifique como
constrangedoras, humilhantes, ou que, eventualmente, o tenham machucado física,
moral ou psicologicamente. O intuito é reunir estes relatos como uma reflexão prévia ao
estudo seguinte, que diz respeito às formas de violência e sua classificação.

1.2.1. Classificação das formas de violência

Sugestão de leitura: “Classificação da violência”. In: Sociologia da violência e do


controle social. Autor: Luís Antônio Francisco de Souza, 2008, p. 13-16.

1.2.2. 2ª parte da atividade: “relato de experiência”

No segundo momento, após a leitura da classificação de violência, o estudante deve


relacionar aquela tipologia à sua experiência pessoal.

1.3. O conceito de violência

1.2.1. Ciclo de leitura – estudos teóricos

Nesta seção, o estudante será apresentado a algumas reflexões teóricas importantes


sobre o conceito de violência, a partir da leitura de alguns autores selecionados: Émile
Durkheim, Pierre Bourdieu, José Vicente Tavares dos Santos e Miriam Abramovay (os
textos correspondentes ainda serão escolhidos). O objetivo é discutir os textos, sempre
tentando relacioná-los com o contexto brasileiro atual e as implicações das situações de
violência no sistema escolar brasileiro.

* Fim do primeiro momento do módulo. (Introduzir uma atividade para fechar a


discussão)

2) Violência e educação

2.1. Como a educação pode combater a violência? Como a violência atrapalha o


processo educacional?

2.1.1. Leitura preliminar:

Educação > violência:

Pesquisa mostra que investimento em educação reduz criminalidade:


(https://educacao.uol.com.br/noticias/2013/06/05/pesquisa-mostra-que-investimento-
em-educacao-reduz-criminalidade.htm)

Violência > Educação

Educação em favela do RJ é marcada por violência

(https://noticias.terra.com.br/brasil/ser-aluno-na-mare-educacao-marcada-por-violencia-
e-dias-perdidos,2f6b229a08f2329f4d995f28777e3069bpio3fct.html)

(Falta uma discussão teórica e uma proposta de atividade)

2.2. Práticas de justiça e direitos humanos

2.2.1. Ciclo de leitura: Justiça ou justiçamento?

A partir de da leitura de um texto clássico da sociologia, e a coluna publicada no jornal


por um autor brasileiro contemporâneo, pretendemos trabalhar perguntas como: de que
maneira nossa sociedade enfrenta a violência? Somos, de fato, justos? Qual é a noção de
justiça que rege nossas ações? Qual é o nosso entendimento por punição?

Autores: Norbert Elias (“O processo civilizador – Vol.2”) e José de Souza Martins
(“Seres sem rumo”).

O intuito da leitura dos textos é perceber como, em um dado momento histórico, optou-
se pela resolução de conflitos de maneira coletiva, dialógica, em oposição ao uso da
violência – “olho por olho, dente por dente” –, e hoje, no Brasil, assistimos a um
processo de celebração do recurso à ‘justiça com as próprias mãos”. A problematização
deste anacronismo é a chave para a compreensão do papel da justiça, do direito e do
diálogo na resolução de conflitos. Outro ponto a ser trabalhado é a noção de punitivismo
e como esta ideia opera no sistema escolar.

2.2.2. Debate sobre o tema.

2.3. Como vencer a violência na escola?

2.3.1. Texto inspirador/começo da discussão:

A VIDA É LOKA
Esses dias tinha um moleque na quebrada
com uma arma de quase 400 páginas na mão.
Uma minas cheirando prosa, uns acendendo poesia.
Um cara sem nike no pé indo para o trampo com o zóio vermelho de tanto ler no ônibus.
Uns tiozinho e umas tiazinha no sarau enchendo a cara de poemas. Depois saíram
vomitando versos na calçada.
O tráfico de informação não pára,
uns estão saindo algemado aos diplomas depois de experimentarem umas pílulas de
sabedoria.
As famílias, coniventes, estão em êxtase.
Esses vidas mansas estão esvaziando as cadeias e desempregando os Datenas.
A Vida não é mesmo loka?
(“A vida é loka”. Flores de alvenaria. Autor: Sergio Vaz, 2016).

2.3.2. Vídeo: “Escola em comunidade de SP derruba barreiras e integra alunos”

(http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/03/escola-em-comunidade-de-sp-derruba-
barreiras-e-integra-alunos.html).

2.3.3. Leitura preliminar: “O que faz da EMEF Campos Salles, no bairro de Heliópolis,
São Paulo, uma escola inovadora?”

(http://fundacaotelefonica.org.br/noticias/o-que-faz-da-emef-campos-salles-no-bairro-
de-heliopolis-sao-paulo-uma-escola-inovadora/).

2.3.4. Palestra com Braz Rodrigues e roda de conversa

2.4. Projeto final

Com base em todas as reflexões feitas ao longo das aulas sobre o tema da violência, os
alunos devem elaborar um projeto de intervenção em uma escola com casos de
violência intra e extra escolar. O material de apoio para o projeto será o relatório da
Unesco, “Violência nas escolas” (ABRAMOVAY E RUA, 2002). A pesquisa coletou
dados em escolas públicas e privadas de 14 capitais, nas cinco regiões brasileiras.

Selecionaremos no referido documento algumas variáveis para o tratamento da


violência, como: brigas, uso de armas, assaltos, violência contra o patrimônio,
praticantes e vítimas da violência, policiamento, gangues, tráfico de drogas, racismo,
relação entre alunos e professores, etc.

Escolheremos algumas capitais e um número ainda não definido de variáveis a serem


analisadas, a fim de que o estudante monte um plano de intervenção com estratégias
para combater os problemas apontados nas estatísticas referentes às escolas do estado
destinado à cada grupo de trabalho.

Em cada uma das capitais os problemas variam bastante. Vejamos um exemplo:

No Mato Grosso, 32% dos alunos disseram que depreciam seus colegas e indicaram a
presença de gangues como um problema, enquanto no Rio de Janeiro este número é de
14%. Inferimos, portanto, que as ocorrência de gangues e o relacionamento entre os
alunos é menor/melhor no RJ do que no MT. Este dado deve ser considerado na hora
dos grupos montarem os planos de combate à violência para cada um dos estados.

Outro elemento que deve ser considerado na atividade, além da capacidade de


intervenção real junto aos problemas apontados pelos dados, são os valores e
concepções que os alunos consideram fundamentais para se construir uma escola
fundamentada nos ideais de justiça, democracia e paz.

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