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RESUMO
Este artigo tem o objetivo de destacar procedimentos que levem à melhoria dos
processos administrativos de uma Organização Militar utilizando-se da Gestão por
Processos de Negócio (Business Process Management - BPM). A implementação de
procedimentos de BPM caracteriza-se como o foco das organizações que almejam
alcançar um ótimo desempenho empresarial. As organizações militares da Marinha
do Brasil podem adotar este procedimento a fim de melhorar sua gestão. Nesse
contexto, busca-se investigar, por meio de um estudo explicativo, valendo-se de um
estudo de caso, tendo sido abordado o significado da gestão por processos,
definidas as funções e o perfil das pessoas que trabalham com a gestão por
processos e foram traçadas as premissas básicas do modelo no setor público. Como
resultado e principal contribuição, constatou-se que alguns fatores fundamentais
para uma boa gestão nas organizações militares não estão sendo observados. Estes
fatores se apresentam como barreiras para a melhoria de processos administrativos.
ABSTRACT
This article aims to highlight procedures that leads to the improvement of
administrative processes of a military organization using the Business Process
Management (BPM). The implementation of BPM procedures are characterized as
the focus of organizations that aim to achieve optimal business performance. Military
organizations of Brazil’s Navy may adopt this procedure in order to improve their
management. In this context, it seeks to investigate, through a comprehensive study,
being broached by the significance of process management, with functions and
people’s profile, whose work with process management, defined, also, the basic
premises of public sector model have been drawn. As a result and main contribution,
it was found that some key factors for a good operation on the military organizations
are not being observed. These factors appear as barriers to the improvement of
administrative processes.
Keywords: process management; public sector; processes improvement.
INTRODUÇÃO
Entende-se as tentativas do reaproveitamento do trabalho como gerações
sistêmicas de processos factuais, entre os quais há continuidade e interrupção.
Essas gerações vêm, desde as propostas dos clássicos da Administração, sendo
proporcionadas pelos avanços tecnológicos até as propostas mais contemporâneas
de ação, como a Gestão da Qualidade Total.
1
Administrador. Pesquisa oriunda de seu trabalho de conclusão de curso.
2
Professora Mestre da Estácio do Pará (FAP)
3
REFERENCIAL TEÓRICO
refere aos indivíduos e grupos que nela atuam, mas também em seus processos.
Devem considerar, além disso, outros fatores como a economia, as circunstâncias
ambientais e a política (DE SORDI, 2014).
De acordo com Gonçalves (2000 apud BARBARÁ, 2014), “Todo trabalho
importante realizado nas empresas faz parte de algum processo. Não existe um
produto ou serviço oferecido por uma empresa sem um processo organizacional”.
Hammer e Champy (1994 apud BARBARÁ, 2014) ensinam que “processo é um
grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um
bem ou serviço que tem valor para um grupo específico de clientes”. Isso significa
que processos integram dimensões objetivas funcionais de atividades
organizacionais.
Complementando esse entendimento, Barbará (2014) explica que processo
é um conjunto de ações ordenadas e integradas para um fim produtivo específico,
ao final do qual, serão gerados produtos e/ou serviços e/ou informações. Processos
são, assim, resultados dos sistemas em ação, representados por fluxos de
atividades ou eventos. Por isso, Humphrey (2003 apud BARBARÁ, 2014) diz que
“processos são um conjunto definido de passos para a realização de uma tarefa”, ou
seja, “um processo definido é aquele que é descrito suficientemente em detalhes de
forma que possa ser consistentemente usado. Dessa forma, Humphrey (2003)
corrobora com a afirmação de Barbará (2014) que entende o conceito de processos
organizacionais como “atividades coordenadas que envolvem pessoas;
procedimentos; recursos; e tecnologia".
A gestão por processos pode, então, ser entendida como um enfoque
administrativo aplicado por uma organização que busca a otimização e a melhoria da
cadeia de ações ordenadas, de modo a atender às necessidades e expectativas das
partes interessadas, assegurando um melhor desempenho do sistema integrado a
partir da mínima utilização de recursos e do máximo índice de acerto.
De Sordi (2014) alerta quanto a falsos sinônimos em relação à "gestão de
processo" e a "gestão por processo", afirmando que "Embora haja alguns pontos
comuns, são objetos distintos: a gestão de processos se apresenta com uma
abrangência muito reduzida em comparação com a gestão por processos; esta, uma
abordagem administrativa, aquela, um estilo de organização e gerenciamento da
operação de empresas. Elas resultam de duas estruturas diferentes e De Sordi
(2014) destaca as diferenças primordiais entre a estrutura funcional e a estrutura por
processos, como se vê no quadro a seguir:
Quadro 1 – Principais diferenças entre a gestão funcional e a gestão por processos.
Características Gestão Funcional Gestão por processos
Analisadas
Alocação de pessoas. Agrupados junto aos seus Times de processos
pares em áreas funcionais. envolvendo diferentes perfis e
habilidades.
Autonomia operacional. Tarefas executadas sob Fortalece a individualidade
rígida supervisão dando autoridade para tomada de
hierárquica. decisões.
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pois é por meio dele que se comprova a execução de uma operação (OROFINO,
2009).
Para Falconi (2013), é fundamental estabelecer os itens de controle sobre os
quais estão envolvidos os processos, regulamentando, assim, o seu gerenciamento
(controle). “Somente aquilo que é medido é gerenciado. O que não é medido está à
deriva.” (FALCONI, 2013).
De acordo com a Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade (2002),
“Os indicadores são dados ou informações numéricas que quantificam as entradas
(recursos e insumos), saídas (produtos) e o desempenho de processos e produtos
da organização com um todo.”
Júnior e Scucuglia (2011) afirmam que os indicadores têm sua importância
pelos seguintes motivos:
a) permite o gerenciamento quantitativo da performance de cada processo
(ou macroprocesso) que foi estabelecido; e
b) permite estabelecer metas de melhoria dos processos que possam
mensurar, de forma objetiva, a eficácia da execução de ações.
A gestão das organizações modernas baseia-se inteiramente na utilização
de indicadores de desempenho, alimentados por bases de informações. Há
indicadores em todas as áreas da empresa: produção, finanças e contabilidade,
atendimento ao cliente, recursos humanos e etc. (BARBARÁ, 2014).
Tais premissas podem muito bem ser aplicadas às funções públicas. O
modo pelo qual se organiza e se gerencia uma organização tem influência decisiva
nas suas operações. Este modelo de administrar deve desenvolver um
comportamento gerencial mais integrado e abrangente, que busque a efetividade de
seus processos essenciais. Por isso, os Administradores devem se preocupar,
constantemente, com a avaliação de suas práticas administrativas, a fim de garantir
sustentabilidade organizacional.
Os órgãos públicos burocráticos tradicionais, ainda hoje presentes na
sociedade, tonaram-se antiquados, desqualificados, não atendendo mais às
demandas da nova sociedade, pois não conseguiram alinhar-se com o novo ritmo
tecnológico e gerencial que exige decisão e sintonia com as estruturas horizontais.
Para Dosi & Malerba (1995 apud BARBARÁ, 2014), uma tentativa de interpretação
desse processo de reorganização do setor público indica que há atributos que
definem uma nova ordem institucional.
As novas tendências organizacionais avançam para um atual consenso: os
modelos organizacionais devem criar condições de competitividade às organizações,
num ambiente com necessidade de captação de novos recursos, agilidade e
flexibilidade para responder às demandas. Isso exige a substituição dos silos
organizacionais por uma estrutura em rede, entre outras coisas, com o trabalho
cooperativo, avaliação de desempenho e mudanças nos processos e nos papéis
(MALERBA,1995 apud BARBARÁ, 2014).
Nas décadas de 1980 e 1990, como afirmam Ferlie et al (1999), ocorreu um
novo direcionamento na utilização de indicadores de desempenho, que serviu para
aperfeiçoar o modelo de gestão, alterando-se as formas de gerenciamento, papéis e
culturas organizacionais. Com esta nova visão, os órgãos públicos passaram a se
alinhar às necessidades do mercado em que se encontram, na busca por eficiência
e eficácia, o que, certamente, irá proporcionará resultados adequados à satisfação
de seus clientes.
Dessa forma, a utilização de um processo de gestão mais flexível conduz
aos esforços para modernizar a gestão, mormente em organizações militares. Com
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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BALDAM, Roquemar.; VALE, Rogério.; PEREIRA, Humberto.; HILSTI, Sérgio,;
ABREU, Maurício.; SOBRAL, Valmir. Gerenciamento de Processos de Negócios
(BPM). Rio de Janeiro. 2011.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5 Ed, Editora Atlas, 2010,
São Paulo.