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CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

CINTIA SANTOS DE CASTRO

A PRESENÇA/AUSÊNCIA DO CONTEÚDO LUTAS NA EDUCAÇÃO


FÍSICA ESCOLAR: IDENTIFICANDO DESAFIOS E PROPONDO
SUGESTÕES

SÃO BRÁS - AL
2018
CINTIA SANTOS DE CASTRO

A PRESENÇA/AUSÊNCIA DO CONTEÚDO LUTAS NA EDUCAÇÃO


FÍSICA ESCOLAR: IDENTIFICANDO DESAFIOS E PROPONDO
SUGESTÕES

Resenha Crítica apresentado ao Professor


Wendel Talles de Barros Macedo, da disciplina
Pedagogia do Esporte que leciona na FACESTA
(Faculdade São Tomé de Aquino), como um dos
pré-requisitos para a obtenção de nota.

SÃO BRÁS - AL
2018
A PRESENÇA/AUSÊNCIA DO CONTEÚDO LUTAS NA EDUCAÇÃO
FÍSICA ESCOLAR: IDENTIFICANDO DESAFIOS E PROPONDO
SUGESTÕES

O entendimento de conteúdo em Educação Física foi marcado até recentemente


em meados da década de 1980, pela ideia de atividade, no caso, de uma atividade
física. Enquanto em outras disciplinas escolares o conteúdo sempre foi entendido
como um conhecimento de caráter conceitual, na Educação Física, ele era visto como
uma atividade. Essa atividade, à qual os alunos deveriam ser submetidos, tinha como
principal objetivo melhorar a aptidão física com suas implicações para a saúde, além
de influir no comportamento, moldando o caráter dos alunos. Na questão curricular a
Educação Física, segundo os PCN’s é entendida como uma disciplina que versa sobre
o conhecimento da cultura corporal de movimento, os esportes, a dança, a ginástica,
as lutas, entre outras temáticas que se relacionam com a cultura do movimento e com
o contexto histórico-social dos alunos.
A atividade física mobilizada para atingir esses objetivos os chamados meios da
Educação Física, assumiu diferentes formas, como a ginástica, as lutas, os jogos e os
esportes.
No caso a luta ficou marcada como uma atividade tida como violenta por
educadores, pedagogos, diretores e professores sendo evita, provocando assim a sua
ausência. Dessa forma, é necessário aos professores, saber e ensinar a diferença
entre lutas esportivas e brigas para seus alunos, independente da modalidade.
Enquanto a primeira se trata de uma prática esportiva ou alternativa de atividade física
com regras determinadas, a segunda é vista como uma forma de provocar confusões,
desrespeito ao próximo, gerando violência excessiva. Mas por que não trabalhar esse
tipo de atividade física? A Educação Física enquanto componente curricular
ministrado nas escolas deve possuir uma tarefa que é a de introduzir e integrar o aluno
na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-
la e transformá-la através do gesto motor, habilidades aprendidas e valores
trabalhados, durante as aulas de Educação Física, o desafio, portanto, é elaborar um
projeto onde a mesma será trabalhada por toda a escola. Mas antes é necessário
promover a conscientização de que a mesma pode ser uma ferramenta educativa em
âmbito escolar.
As lutas sempre se fizeram presentes na história da humanidade. Assim, as lutas
centradas tanto na materialidade, com o objetivo da sobrevivência e com metas
econômicas ou de proteção de patrimônio, como as lutas subjetivas para atingir o
autocontrole, desenvolvendo o aprendizado ou o equilíbrio pessoal ou afetivo, todas
estas lutas emergem da relação entre o homem e o seu meio. Apesar do ponto de
origem das lutas serem desconhecidos de certa forma, sabe-se que a luta veio
sofrendo uma constante evolução e aprimorando-se ao longo do tempo em diferentes
os espaços tais como: doméstico, da produção, de mercado, da comunidade, da
cidadania e mundial, sendo que todos podem ser considerados ora luta por
sobrevivência ora para o desenvolvimento da sociedade e do planeta.
A prática da luta, em sua iniciação esportiva, apresenta valores que contribuem
para o desenvolvimento pleno do cidadão. Identificado por médicos, psicólogos e
outros profissionais, por sua natureza histórica apresentam um grande acervo cultural.
Além disso, analisada pela perspectiva da expressão corporal, seus movimentos
resgatam princípios inerentes ao próprio sentido e papel da educação física na
sociedade atual, ou seja, a promoção da saúde. As lutas em forma de competição
favorecem o ensino aos alunos quando estes aprendem a enfrentar desafios;
compreendem que a vitória e a derrota caminharão lado a lado na vida, e; que a
derrota também é uma lição. Entre ganhar e perder é possível aprender que é
necessário se preparar mais, e que a vitória é fruto de um trabalho ardo, e muita
dedicação. A prática competitiva oferece aos alunos situações de sucesso e também
situação de derrota, e que seja bem provável que na situação de sucesso o aluno se
concentrará muito mais nas aulas e no que o professor lhe transmitirá, contudo, o
problema está vinculado à situação de derrota nas competições que corrobora com o
abandono da pratica não só de lutas, mas em qualquer situação que pode lhes causar
o fracasso, causando situações de frustração imediatas. Com isso, dentro das
variáveis mais importantes, é a motivação da parte do professor para com o aluno, a
preparação psicológica para que o aluno possa encarar a derrota como um simples
obstáculo para conquistar o êxito da vitória
É papel do professor enriquecer suas aulas, dando valor a elas, respeitando
também os saberes e os limites e individualidades de cada um de seus alunos, saindo
das rotineiras rodas de futebol e vôlei e explorando toda uma diversidade incrível de
abordagens lúdicas que o professor pode se utilizar para atrair maior participação e
obter maior sucesso no dinamismo de suas aulas.
É necessário entender, portanto que a prática das lutas nas aulas de educação
física, fornece valores que ajudam no desenvolvimento do aluno como cidadão, nas
expressões corporais, nos movimentos, nas capacidades físicas envolvidas em sua
prática, na moral e respeito entre os participantes, na promoção da saúde entre outros.
Se faz necessário compreender, portanto, que o trabalho do professor de
Educação Física centra-se dentro de uma concepção de cultura corporal complexa,
como a exigida nos PCN’s e tende a uma formação profissional que habilite este
professor para desenvolver o exercício da cidadania, uso do espaço, o conhecimento
do corpo, os deslocamentos, e outros tantos tópicos delineados neste documento.
Sendo assim, o professor deva planejar cuidadosamente suas aulas ao inserir as lutas
e a iniciação competitiva, com atividades voltadas ao aprimoramento das habilidades
motoras e suas qualidades físicas, sem preocupação com as técnicas, focando nas
vivências motoras, tais como rolar, saltar, rastejar, deslocar e também os sentidos
como atenção, equilíbrio de forma lúdica.
Um bom profissional da educação física, perceberá que sua disciplina não
somente a proporciona a aprendizagem, mas motiva e inspira, incentiva e “abraça”
seus alunos através do movimento e do lúdico, auxiliando no desenvolvimento
corporal, nas competências motrizes e cognitivas, proporcionando ao aluno vivenciar
experiências diversas, trabalhando a autonomia e a segurança, permitindo ao aluno
conhecer seu corpo e sua mente, suas habilidades e limites, relações e socializações,
tornando-o parte do meio e permitindo a ele também transformar o meio.

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