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Caros alunos,
Hoje finalizaremos a parte do Código Penal que trata sobre a teoria do crime e,
com certeza, ao final da aula você já terá garantido importantes pontos na sua
prova.
Bons estudos!!!
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3.1 TENTATIVA
3.1.1 CONCEITO
1. INÍCIO DA EXECUÇÃO;
2. AUSÊNCIA DE CONSUMAÇÃO POR CIRCUSTÂNCIAS ALHEIAS À
VONTADE;
3. DOLO DE CONSUMAÇÃO.
PARA LEMBRAR:
NO DOLO EVENTUAL, O SUJEITO PREVÊ O RESULTADO E,
EMBORA NÃO O QUEIRA PROPRIAMENTE ATINGIR, POUCO
SE IMPORTA COM A SUA OCORRÊNCIA (“EU NÃO QUERO,
MAS SE ACONTECER, PARA MIM TUDO BEM, NÃO É POR
CAUSA DESSE RISCO QUE VOU PARAR DE PRATICAR
MINHA CONDUTA; NÃO QUERO, MAS TAMBÉM NÃO ME
IMPORTO COM A SUA OCORRÊNCIA”)
[...]
Art. 14
[...]
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a
tentativa com a pena correspondente ao crime consumado,
diminuída de um a dois terços
PROXIMIDADE DA CONSUMAÇÃO
DIMINUIÇÃO
DIMINUIÇÃO
MÍNIMA DA
MÁXIMA DA
PENA
PENA
Resumindo:
NÃO ADMITEM TENTATIVA:
1. P RETERDOLOSOS
2. U NISUBSISTENTES
PARA MEMORIZAR!!!
3. C ULPOSOS;
4. C ONTRAVENÇÕES PENAIS;
5. A TENTADO
6. C ONDICIONADOS
7. H ABITUAIS
8. O MISSIVOS PRÓPRIOS;
3.1.6.1 REQUISITOS
3.1.6.2 EFEITOS
A DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E O
ARREPENDIMENTO EFICAZ AFASTAM A
TIPICIDADE, RESPONDENDO O AGENTE PELOS
ATOS JÁ PRATICADOS.
3.2.1 CONCEITO
3.2.1.1 REQUISITOS
OBRIGATORIAMENTE
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
DIMINUI A PENA
E ainda:
3.3.1 CONCEITO
Claro que não, nem você, nem ninguém. Logo, é hipótese de CRIME
impossível. Diferentemente, se lhe é apresentada a seguinte nota:
3. Ordem denegada
3.4 ILICITUDE
3.4.1 CONCEITO
• ESTADO DE NECESSIDADE;
• LEGÍTIMA DEFESA;
• ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL;
• EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO.
PREVISTAS NA PARTE
ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL.
ESPECÍFICAS EXEMPLOS: Art. 128 / Art. 142
/ Art. 146, parágrafo 3º.
EXCLUDENTES
DE ILICITUDE
3.4.3.1 REQUISITOS
• PERIGO ATUAL;
• PERIGO NÃO PROVOCADO VOLUNTARIAMENTE;
• AMEAÇA A DIREITO PRÓPRIO OU ALHEIO;
• AUSÊNCIA DE DEVER LEGAL DE ACEITAR O PERIGO.
Professor: Pedro Ivo www.pontodosconcursos.com.br 19
CURSO ON-LINE – DIREITO PENAL – TEORIA E EXERCÍCIOS - TJDFT
ANALISTA JUDICIÁRIO - JUDICIÁRIA
PROFESSOR PEDRO IVO
2. Fato necessitado A conduta típica em face do perigo tem como
requisitos:
• AGRESSÃO INJUSTA;
• AGRESSÃO ATUAL OU IMINENTE;
• DEFESA DE DIREITO PRÓPRIO OU ALHEIO;
• REAÇÃO COM OS MEIOS NECESSÁRIOS;
• USO MODERADO DOS MEIOS NECESSÁRIOS.
Resumindo:
INJUSTA
ATUAL OU IMINENTE
AGRESSÃO
CONTRA DIREITO
PRÓPRIO OU ALHEIO
REQUISITOS
DA LEGÍTIMA
DEFESA
EMPREGO DOS MEIOS
NECESSÁRIOS
REAÇÃO
USO MODERADO DOS
MEIOS
3.4.5.1 OFENDÍCULOS
FACULTATIVA O
COMPULSÓRIA O AGENTE AGENTE ESTÁ
NATUREZA ESTÁ OBRIGADO A CUMPRIR O AUTORIZADO A AGIR PELO
MANDAMENTO LEGAL ORDENAMENTO JURÍDICO,
MAS A ELE PERTENCE A
OPÇÃO DE EXERCER O
DIREITO ASSEGURADO.
C) NO
O EST
TADO DE NECE
ESS
SID
DADE
E, O PERIIGO
O PODE OU NÃO
ADVIR DA CONDUTA HUMANA; NA LEGÍTIMA DEFESA, A
AG
GRE
ESSÃÃO SÓ
Ó PODE SER PRA ATIC
CADDA POR PESSOOA
HUMANNA;
D) NO ESTTADO DE NECESSSID
DADE, A CO
ONDUTA PO
ODE SE
ER
DIRIGIDA CONTRA TERCEIRO INOCENTE; NA LEGÍTIMA
DEFE
ESA
A, SO
OME
ENTE CONTR
RA O AGR
RESS
SORR;
3.5 EXCESSO
Art.23[...]
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste
artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.
EXCESSO
• NO ESTADO DE NECESSIDADE, RECAI NA EXPRESSÃO “NEM PODIA DE
OUTRO MODO EVITAR”.
• NA LEGÍTIMA DEFESA, OCORRE QUANDO O AGENTE UTILIZA MEIOS
DESNECESSÁRIOS OU EMPREGA OS MEIOS SEM MODERAÇÃO.
• NO ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL, RESULTA DA NÃO
OBSERVÂNCIA, PELO AGENTE, DOS LIMITES DEFINIDOS PELA LEI.
• NO EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO, DECORRE DO EXERCÍCIO
ABUSIVO DO DIREITO CONSAGRADO PELO ORDENAMENTO JURÍDICO.
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Pedro Ivo
RESUMO
01) Sujeito ativo do crime: É quem pratica o fato descrito na norma penal
incriminadora; só o Homem possui a capacidade para delinqüir.
04) Objeto do delito: É aquilo contra que se dirige a conduta humana que o
constitui.
06) Crimes comuns e próprios: Comum é o que pode ser praticado por
qualquer pessoa; Ex: furto, estelionato, homicídio, etc.;
Crime próprio é o que só pode ser cometido por uma determinada categoria de
pessoas, pois pressupõe no agente uma particular condição ou qualidade
pessoal. Ex: Crimes praticados por funcionários contra a Administração
Pública.
13) Elementos do fato típico (de forma geral): Para a integração do fato
típico, concorre, primeiramente, uma ação ou omissão, uma vez que,
consistindo na violação de um preceito legal, supõe um comportamento
humano;
Crime Doloso
Crime Culposo
19) Noção: Quando se diz que a culpa é elemento do tipo, faz-se referência à
inobservância do dever de diligência;
Crime Preterdoloso
Erro de Tipo
Ex: Sujeito dispara um tiro de revólver no que supõe ser uma animal bravio,
vindo a matar um homem; o erro de tipo pode ser essencial e acidental.
29) Efeito: O erro de tipo exclui sempre o dolo, seja evitável ou inevitável;
como o dolo é elemento do tipo, a sua presença exclui a tipicidade do fato
doloso, podendo o sujeito responder por crime culposo, desde que seja típica a
modalidade culposa.
31) Erro provocado por terceiro: Responde pelo crime o terceiro que
determina o erro (20, § 2º).
32) Erro sobre objeto: Ocorre quando o sujeito supõe que sua conduta recai
sobre determinada coisa, sendo que na realidade incide sobre outra. É o caso
do sujeito subtrair açúcar supondo tratar-se de farinha.
Crime Consumado
35) Conceito: Determina o art. 14, I, do CP, que o crime se diz consumado
quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
43) Iter Criminis: É o conjunto das fases pelas quais passa o delito; compõe-
se das seguintes etapas:
a) cogitação;
b) atos preparatórios;
c) execução;
d) consumação.
Tentativa
1. Crimes culposos;
2. Crimes preterdolosos;
3. Crimes unisubsistentes;
4. Crimes omissivos próprios;
5. Contravenções penais;
6. Crimes condicionados;
7. Crimes habituais.
Dá-se o primeiro quando o meio empregado pelo agente, pela sua própria
natureza, é absolutamente incapaz de produzir o evento; Ex.: o agente,
pretendendo matar a vítima mediante veneno, ministra açúcar em sua
alimentação, supondo-o arsênico.
Dá-se o segundo caso quando inexiste o objeto material sobre o qual deveria
recair a conduta ou quando, pela situação ou condição, torna-se impossível a
produção do resultado visado pelo agente.
1 - ESTADO DE NECESSIDADE;
2 - LEGÍTIMA DEFESA;
O art. 23, III, parte final, do CP, determina que não há crime quando o agente
pratica o fato no exercício regular de direito. Desde que a conduta se enquadre
no exercício de um direito, embora típica, não apresenta o caráter de
antijurídica.
DO CRIME
Tentativa
Pena de tentativa
Arrependimento posterior
Crime impossível
Exclusão de ilicitude
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
Excesso punível
Estado de necessidade
Legítima defesa
EXERCÍCIOS
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Questão simples e que exige o conhecimento do art. 23 do
Código Penal:
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Pegadinha da banca! Na prova em que a questão foi exigida,
muitos candidatos consideraram que a assertiva estava correta, pois traz a
definição exata de tentativa perfeita.
Ocorre, todavia, que a tentativa perfeita não é denominada “quase-crime”,
mas “crime falho”. A denominação “quase crime” é atribuída ao crime
impossível.
A) não cometeu ilícito penal, uma vez que se trata de crime impossível.
B) cometeu tentativa de homicídio.
C) cometeu o crime de perigo para a vida ou saúde de outrem.
D) cometeu o crime de perigo de contágio venéreo.
E) cometeu o crime de perigo de contágio de moléstia grave.
GABARITO: B
COMENTÁRIOS: Esta situação não é muito comum em provas, mas, como
abrange uma parte importante da matéria, resolvi colocá-la.
Qual era a VONTADE do agente? MATAR A NAMORADA.
Ele conseguiu? Não, por fatores alheios à sua vontade (não importa quais são
esses fatores).
Logo, responde por:
TENTATIVA DE HOMICÍDIO!!!
Este deve ser o raciocínio utilizado em sua prova.
a) o nexo causal;
b) a culpabilidade;
c) a imputabilidade;
d) a ilicitude;
e) a culpa.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: Ofendículos são artefatos utilizados para o resguardo do
patrimônio, tais como cercas elétricas, cacos de vidro etc. Se um indivíduo
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A legítima defesa encontra previsão no art. 25 do Código
Penal:
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Reproduz o art. 24 do Código Penal:
GABARITO: ERRADA
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Nos termos do art. 24 § 1º, não pode alegar estado de
necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Reproduz perfeitamente o art. 25 do código Penal:
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A questão exige do candidato o conhecimento do art. 15 do
Código Penal que trata da desistência voluntária e do arrependimento eficaz.
Segundo o dispositivo legal não ocorre redução de pena, mas sim responde o
agente pelos atos já praticados. Observe:
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: O arrependimento eficaz e a desistência voluntária são
espécies de tentativa abandonada ou qualificada.
Nelas o resultado não se produz por força da vontade do agente, ao contrário
da tentativa, em que atuam circunstâncias alheias e essa vontade. Pressupõe
um resultado que o agente pretendia produzir, mas que, em um segundo
momento, desistiu ou se arrependeu.
Segundo a doutrina majoritária, passam pelas três fases descritas na questão:
o início da execução, a não consumação e a interferência da vontade do
próprio agente.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Nos crimes de mera conduta e nos crimes formais a
consumação INDEPENDE do resultado, logo não há que se falar em
arrependimento eficaz.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Tenta confundir o candidato com os conceitos de
arrependimento eficaz e arrependimento posterior.
No arrependimento eficaz responde o agente pelos atos já praticados enquanto
no arrependimento posterior, diferentemente do disposto na assertiva, é
cabível uma redução de pena de um a dois terços.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Tentativa branca é sinônima de tentativa acabada, perfeita
ou crime falho. É aquela da qual não resulta nenhum dano ao bem jurídico
visado pelo agente. Exemplo: Paulo saca de seu revólver e atira contra Tício,
disparando todos os seis cartuchos do tambor, com o objetivo de matá-lo,
contudo nenhum dos disparos acerta a vítima.
No caso apresentado, responderá o agente pela tentativa de homicídio o que
torna incorreta a questão.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: Enuncia perfeitamente o arrependimento posterior previsto
no art. 16 do Código Penal:
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A questão trata da tentativa branca e não da imperfeita.
Nesta última o agente inicia a execução, mas não utiliza todos os meios de que
dispõe.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: A desistência voluntária e o arrependimento eficaz
caracterizam-se, respectivamente, quando o agente , voluntariamente, desiste
de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza. Quando
cabível a aplicação dos citados institutos, o agente só responde pelos atos já
praticados e é indiferente que tenha havido violência ou grave ameaça.
O arrependimento posterior tem sua definição no art. 16 do CP segundo o qual
nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o
dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por
ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
Do exposto, percebe-se que apenas o arrependimento posterior constitui causa
de diminuição da pena.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Conforme preceituado no § 1° do art. 24 do Código Penal,
não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar
o perigo. Assim, bombeiros, salva-vidas e policiais, dentre outros, por força de
mandamento legal, possuem o dever de enfrentar situações perigosas.
GABARITO: ERRADA.
GABARITO: CERTA
COMENTÁRIOS: O Código Penal brasileiro adotou a teoria unitária, na qual
todo estado de necessidade é justificante, ou seja, afasta a ilicitude do fato
típico praticado pelo agente. Já na teoria diferenciadora faz-se a distinção
entre estado de necessidade justificante (excludente de ilicitude) e o
exculpante (excludente de culpabilidade), através de ponderação de bens.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Segundo entendimento jurisprudencial, a existência de um
sistema eletrônico de vigilância não é suficiente para a caracterização do crime
impossível.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIAS: Não se pode falar em previsão legal de causa "supralegal", já
que são causas, como o próprio nome diz, que não estão presentes no
ordenamento jurídico. Um exemplo de causa supralegal é o consentimento do
ofendido.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Conforme prevê o art. 17, do CP, não se pune a tentativa
quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do
objeto, é impossível consumar-se o crime.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Na tentativa perfeita o agente conclui os atos executorios, no
entanto, não atinge o resultado pretendido por circunstancias alheias a sua
vontade. Diferentemente, na tentativa imperfeita, agente nao consegue
concluir os atos executorios.
GABARITO: ERRADA
COMENTÁRIOS: Nos termos do artigo 14 do CP, pune-se a tentativa com a
pena correspondente ao crime consumado diminuida de um a dois terços.
A) não cometeu ilícito penal, uma vez que se trata de crime impossível.
B) cometeu tentativa de homicídio.
C) cometeu o crime de perigo para a vida ou saúde de outrem.
D) cometeu o crime de perigo de contágio venéreo.
E) cometeu o crime de perigo de contágio de moléstia grave.
a) o nexo causal;
b) a culpabilidade;
c) a imputabilidade;
d) a ilicitude;
e) a culpa.
GABARITO