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ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE DO ALGARVE

CAPÍTULO IV

SISTEMAS ELEVATORIOS

ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL


NÚCLEO DE HIDRÁULICA E AMBIENTE
Eng. Teixeira da Costa
Eng. Rui Lança

FARO, 26 de Abril de 1999


DISCIPLINA DE HIDRÁULICA APLICADA - NÚCLEO DE HIDRÁULICA E AMBIENTE IV-i

ÍNDICE

4. Sistemas elevatórios ................................................................................................... 1


4.1. Partes componentes ............................................................................................. 1
4.2. Potência do sistema elevatório.............................................................................. 3
4.3. Diâmetro económico num conjunto elevatório ....................................................... 4

Área Departamental de Engenharia Civil - Núcleo de Hidráulica e Ambiente


DISCIPLINA DE HIDRÁULICA APLICADA - NUCLEO DE HIDRÁULICA E AMBIENTE IV-1

4. Sistemas elevatórios

4.1. Partes componentes

Um conjunto destinado a elevar água denomina-se sistema elevatório e compõe-se dos


seguintes elementos:
- Tubagens de aspiração ou de sucção
- Conjunto moto-bomba
- Tubagem de compressão ou de elevação

A aspiração e a compressão funcionam em escoamento permanente e uniforme e são


aplicáveis as equações da continuidade e de Bernoulli.

Na figura a seguir:
B bomba centrifuga de eixo horizontal;
M motor eléctrico;
R1 poço de aspiração;
R2 reservatório de chegada;
Tc tubagem de compressão;
Ts tubagem de aspiração;
Hg altura geométrica ou estática,
distância na vertical entre os dois NA's:
H g = hc + ha

hc altura de compressão, distância vertical entre o eixo da bomba e o


NA de chegada. Pode ser positiva ou negativa;
hc é positiva quando o NA estiver abaixo do eixo da bomba
e negativa quando estiver acima do eixo da bomba;

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DISCIPLINA DE HIDRÁULICA APLICADA - NUCLEO DE HIDRÁULICA E AMBIENTE IV-2

ha altura de aspiração, distância vertical entre o eixo da bomba e o NA


da poço de aspiração. Pode ser positiva (poço de sucção abaixo da
bomba) ou negativa (poço de sucção acima da bomba - afogada);
Jc perdas de carga na tubagem de compressão
Hc altura de compressão total ou altura dinâmica de compressão
H c = hc + J c

Ja perdas de carga na tubagem de aspiração;


Ha altura de aspiração total ou altura dinâmica de aspiração;
H a = ha + J a

Lc comprimento da tubagem de compressão;


La comprimento da tubagem de aspiração

Jc
SL

R2

Hc

hc
hg

M
La Ta ha

Ha
R1
Ja

Figura 4.1.1

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Quando o sistema estiver a operar verificam-se perdas de carga continuas nas tubagens
e acidentais ou localizadas nos acessórios e válvulas.
U c2
J c = j c ⋅ Lc + ∑ k ⋅
2⋅g

U a2
J a = j a ⋅ La + ∑ k ⋅
2⋅ g

ou pelos comprimentos virtuais


J c = j c ⋅ L'c J a = j a ⋅ L' a

Finalmente a altura manométrica do sistema elevatório é:


Hm = Hc + Ha

4.2. Potência do sistema elevatório

A altura manométrica Hm é a distancia vertical que a bomba deve vencer para elevar o
caudal Q do reservatório R1 para o reservatório R2.
A potência necessária é fornecida por meios mecânicos e calcula-se pela equação:
γ ⋅Q⋅ H
P=
η

sendo:
P potência total a fornecer ao conjunto elevatório em kW;
γ peso volúmico do liquido:
γ = ρ⋅ g

No caso da água a 15ºC:


ρ =1000 kg/m3 ; g = 9.81 m/s2 ; γ = 1,0 kN/m3 ;

Q caudal a elevar em m3/s;


H altura manométrica em m;
η rendimento total do conjunto, adimensional:

η = ηb ⋅ ηm

em que:
µb rendimento da bomba, sempre menor do que 1;

µm rendimento do motor.

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4.3. Diâmetro económico num conjunto elevatório

Observando a fórmula atrás, que nos dá a potência do conjunto elevatório, verifica-se


que o dimensionamento de uma tubagem de compressão é hidraulicamente indeterminado.
Se a elevação for feita com velocidades baixas, origina diâmetros grandes, portanto
custos elevados. Diâmetros menores originam velocidades mais altas, mas provocam grandes
perdas de carga. Isto vê-se pelo gráfico mostrado abaixo.

Custo

III
Custo da
Custo tubagem
minimo

II Custo do
I sistema
elevatório

Diâmetro Diâmetro
escolhido

Figura 4.3.1

A curva III é a soma das curvas I e II e por ela se verifica que há um custo mínimo para
um determinado diâmetro.
Existem várias fórmulas, baseadas em custos, para pré-dimensionar os diâmetros das
tubagens.
A formula mais conhecida é a de BRESSE:

D=k⋅ Q

sendo:
D diâmetro em m;
Q caudal a elevar em m3/s;
k coeficiente que depende da velocidade.

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k U
(m/s)
0,75 2,26
0,80 1,99
0,85 1,76
0,90 1,57
1,00 1,27
1,10 1,05
1,20 0,88
1,30 0,75
1,40 0,65

Quadro 11.3.1

Em essência, ao escolher-se o k, estamos a fixar a velocidade.


A velocidade média dos sistemas situa-se entre 0,6 e 2,4 m/s. A velocidade ideal situa-
se em torno de 1,0 m/s com k = 1,3.

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