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APRESENTAÇÃO
- Sociedades personificadas
- Sociedades em nome coletivo
- Sociedades em comandita simples
- Sociedades simples
- Sociedades limitadas
Vamos à aula!
Forte abraço.
Gabriel Rabelo.
SOCIEDADES
II - as sociedades;
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. (Incluído pela Lei nº
12.441, de 2011) (Vigência)
Portanto, embora sejam pessoas jurídicas, cumpre lembrar que nem todas as
sociedades possuem personalidade jurídica (já estudamos os exemplos da
sociedade em comum e em conta de participação).
Por exemplo, dois médicos se reunem para constituir uma sociedade simples,
mas querem limitar a responsabilidade a responsabilidade pelos atos sociais.
Nesta hipótese, o objeto é simples, mas a sociedade poderá adotar a forma de
sociedade limitada. Ok?
- Agente capaz,
- Objeto lícito, possível, determinado ou determinável,
- Forma prescrita ou não defesa em lei.
Não há uma definição legal sobre o que vem a ser objeto lícito, possível,
determinado ou determinável. A Lei 8.934/94 dispõe:
Ademais, sobre a forma, o contrato ou estatuto deve ser escrito (pois deve ser
registrado, solene (distinta de outros documentos) e plural (pois não há forma
estabelecida por lei).
SOCIEDADES PERSONIFICADAS
- São sociedades de pessoas, isto implica dizer que a cessão de cota social
condiciona-se à concordância dos demais sócios.
- O nome empresarial deve ser formado por firma social, em que somente
poderá transparecer nome dos sócios com responsabilidade ilimitada. Se
determinado sócio possui responsabilidade limitada (no caso da sociedade em
comandita simples), e oferece o nome à composição da firma, passará a
responder ilimitadamente pelas obrigações sociais.
- Somente sócios com responsabilidade ilimitada poderão administrar a
sociedade, inexistindo a possibilidade de uma pessoa jurídica ser sócia de
sociedade em nome coletivo ou sócia comanditada em sociedade.
Art. 1.040. A sociedade em nome coletivo se rege pelas normas deste Capítulo
e, no que seja omisso, pelas do Capítulo antecedente.
Art. 1.041. O contrato deve mencionar, além das indicações referidas no art.
997, a firma social.
Art. 1.044. A sociedade se dissolve de pleno direito por qualquer das causas
enumeradas no art. 1.033 e, se empresária, também pela declaração da
falência.
Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome
coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas
obrigações sociais.
Vamos exemplificar.
É só isso!
O tema foi cobrado pelo CESPE, no concurso para Defensor Público Federal,
em 2015, com a seguinte assertiva (item correto): Os sócios de sociedade em
nome coletivo devem ser pessoas físicas e podem, sem prejuízo da
responsabilidade perante terceiros, limitar entre si a responsabilidade de cada
um.
Continuemos...
Art. 1.040. A sociedade em nome coletivo se rege pelas normas deste Capítulo
e, no que seja omisso, pelas do Capítulo antecedente.
Outro aspecto deveras importante é que a Lei de Falência (Lei 11.101/05) diz
que:
Com efeito, se uma sociedade em nome coletivo vir a falir, todos os seus sócios
também incorrem na mesma conduta, juntos.
Parágrafo único. Diminuído o capital social por perdas supervenientes, não pode
o comanditário receber quaisquer lucros, antes de reintegrado aquele.
O principal artigo cobrado em provas sobre esse tipo societário é sem dúvidas o
seguinte:
Sócios comanditários:
Sócios comanditados:
SOCIEDADES COOPERATIVAS
Com efeito, uma vez que o capital social é dispensado, podemos dizer que os
sócios podem perfeitamente contribuir tão-somente com prestação de serviços.
Outra regra importante é a insculpida no inciso IV, do artigo 1.094, que prega a
intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à
sociedade, ainda que por herança. Tal asserção faz com as cooperativas sejam
classificadas como sociedades de pessoas.
Vejam que a FCC abordou este tema do seguinte modo (item correto):
Cumpre, por fim, salientar, que, nas cooperativas a responsabilidade dos sócios
pode ser limitada ou ilimitada.
Vamos praticar?
Comentários
Dissemos que:
Gabarito D.
SOCIEDADES SIMPLES
Exemplificamos, com o artigo 966, parágrafo único do Código Civil, que fala
sobre as sociedades formadas por profissionais intelectuais, de natureza
científica, literária ou artística. Por exemplo, uma sociedade de médicos,
arquitetos, dentistas, artistas. A condição, contudo, é que o exercício da
profissão não configure elemento de empresa.
Veja como isso foi cobrado na prova de Procurador da AGU, pelo CESPE, em
2010 (item incorreto): Marcelo e Antônio decidiram constituir sociedade simples
adotando a forma de sociedade limitada. Nessa situação, o registro de seus
atos deverá ser feito no Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das
juntas comerciais.
Art. 999. As modificações do contrato social, que tenham por objeto matéria
indicada no art. 997, dependem do consentimento de todos os sócios; as
demais podem ser decididas por maioria absoluta de votos, se o contrato
não determinar a necessidade de deliberação unânime.
Art. 1.010. Quando, por lei ou pelo contrato social, competir aos sócios decidir
sobre os negócios da sociedade, as deliberações serão tomadas por maioria de
votos, contados segundo o valor das quotas de cada um.
Capital social:
- Moeda corrente.
- Qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária.
O contrato social deve mencionar o que cada sócio vai entregar para a
sociedade e como vai fazê-lo (CC, art. 997, IV). O código permite que nas
sociedades simples os sócios integralizem sua parte até mesmo com
prestação de serviços (CC, art. 997, V), regra diametralmente oposta
àquela vigente para as sociedades limitadas.
Como dito, a integralização do capital social pode ser feita através de dinheiro,
créditos, bens ou serviços. Se feita em bens o sócio responderá pela evicção,
indenização e custas judiciais que dela decorram. Evicção é o desapossamento
do bem por causa jurídica. Se o bem for reivindicado por terceiro,
posteriormente à integralização, por direito anterior a ela (integralização) este
responderá pelos danos sofridos pela sociedade (CC, artigo 1.005).
SÓCIO REMISSO
Parágrafo único. Verificada a mora, poderá a maioria dos demais sócios preferir,
à indenização, a exclusão do sócio remisso, ou reduzir-lhe a quota ao montante
já realizado, aplicando-se, em ambos os casos, o disposto no § 1o do art.
1.031.
Fica assim:
E mais...
Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por
dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais.
1) Os bens da sociedade são suficientes para pagamento das dívidas? Sim? Ok!
Tudo resolvido (CC, art. 1.024).
2) Há cláusula que prevê que os sócios não respondem subsidiariamente? Se
houver, a responsabilidade estaria limitada ao montante do capital social.
3) Não há! Acabaram os bens da sociedade e ainda perduram dívidas. O que
fazer? Aplica-se o artigo 1.023. Como cada sócio subscreveu uma cota de R$
1.000,00, assim, todos participam de forma igual das perdas e ganhos sociais.
Assim, a dívida de R$ 30.000,00 deverá ser dividida entre os três, constituindo-
se três frações no valor de R$ 10.000,00.
4) Se houvesse cláusula de responsabilidade solidária, a dívida poderia ser
cobrada de qualquer um deles, ao qual caberia a restituição do valor pago em
excesso a sua proporção do capital social, em ação de regresso.
Comentários
Gabarito A.
Comentários
O cônjuge não pode ingressar na sociedade sem a anuência dos demais, pois
nas sociedades simples é possível a cessão das quotas sociais, desde que haja
concordância dos demais sócios e que seja averbado o respectivo registro.
Gabarito C.
Nas sociedades simples é possível a cessão das quotas sociais, desde que haja
concordância dos demais sócios e que seja averbado o respectivo registro.
Assim, para que um sócio de uma sociedade simples ceda sua parte do capital
social a outro sócio precisará da anuência dos demais, além do registro no
Registro Civil de Pessoas Jurídicas. Isso por que as sociedades simples têm
natureza de sociedades de pessoas.
Portanto, pela inteligência do artigo supra, vejam que cabe ao contrato social
estipular a participação de cada um dos sócios nos lucros e nas perdas,
a forma como se dará.
Art. 1.007. Salvo estipulação em contrário, o sócio participa dos lucros e das
perdas, na proporção das respectivas quotas, mas aquele, cuja contribuição
consiste em serviços, somente participa dos lucros na proporção da média do
valor das quotas.
Vejam, pois, que cabe ao contrato social estabelecer a forma pela qual será
distribuído os lucros e absorvidas as perdas.
O sócio de serviço não tem participação no capital social. Por isso o Código Civil
dispõe que ele somente participa dos lucros na proporção da média do valor das
quotas. A sociedade teve um lucro de R$ 10.000,00. Como será a divisão? Cada
sócio de capital tem 25% do capital social. Portanto, esse será o percentual do
lucro a que terá direito o sócio de serviço. Os outros R$ 7.500,00 serão
divididos entre os sócios de capital, dividindo-se em 4, já que a proporção deles
no capital é igualitária.
Atenção: Veja que o sócio de serviço, por não participação no capital social,
não arca com as perdas eventualmente existentes.
A administração das sociedades simples está prevista nos artigos 1.010 a 1.021
do Código Civil.
Um belo conceito geral para o assunto foi explorado na prova para Auditor
Fiscal da SEFAZ RJ, em 2008, (item correto): São os administradores da
sociedade que, no dia-a-dia, expõem sua vontade, por terem poderes
gerenciais.
Art. 1.011. § 1o Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas
por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o
acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou
suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema
financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as
relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os
efeitos da condenação.
Continuemos...
Art. 1.010. Quando, por lei ou pelo contrato social, competir aos sócios decidir
sobre os negócios da sociedade, as deliberações serão tomadas por maioria de
votos, contados segundo o valor das quotas de cada um.
Art. 1.002. O sócio não pode ser substituído no exercício das suas funções, sem
o consentimento dos demais sócios, expresso em modificação do contrato
social.
Conjuguemos esse dispositivo com o art. 1.019, cujo teor é o que se segue:
Ainda,
Todavia, para que essa teoria ultra vires ocorra, a sociedade deve provar a
ocorrência de pelo menos uma das seguintes hipóteses, previstas no artigo
1.015, par. único, do CC:
Art. 1.010. Quando, por lei ou pelo contrato social, competir aos sócios decidir
sobre os negócios da sociedade, as deliberações serão tomadas por maioria de
votos, contados segundo o valor das quotas de cada um.
Ora, o sócio de serviços não possui quotas de capital, logo não participa das
decisões quando o Código se contenta com a maioria absoluta do capital (art.
1.010 do NCC).
Veja como este tema foi cobrado no concurso para Auditor Fiscal do Trabalho,
pela ESAF, em 2006 (item incorreto):
a) judicial; e
b) extrajudicial.
Dissolução:
Sobre as sociedades simples, esse era o principal. Passemos a falar agora sobre
as sociedades limitadas.
SOCIEDADE LIMITADA
Esse assunto é, junto das sociedades anônimas, sem dúvida, o mais cobrado
em concursos quando o tema é direito societário. Até por que a sociedade
limitada é, disparado, o tipo mais utilizado na praxe brasileira. Vamos estudá-lo
em suas minúcias!
Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas
normas da sociedade simples.
Fica assim:
Apenas para confirmar o que digo, vejam que esta questão foi cobrada no
concurso para Auditor Fiscal da Receita Estadual, da SEFAZ RS, em 2014
(item correto):
O capital social pode ser definido como o montante total de recursos que os
sócios se comprometem a transferir do seu patrimônio pessoal para a formação
do patrimônio da sociedade.
Vejam que o caput prevê que as quotas podem ser iguais ou desiguais.
Todavia, não há definição do que vem a ser uma quota desigual. Fato é que não
é possível criar nas sociedades limitadas quotas preferenciais (em analogia às
ações preferenciais existentes nas sociedades por ações).
A quota social representa a unidade do capital social. Uma quota pode ter um
ou mais de um dono (co-propriedade de quotas), hipótese em que o
representante exercerá o direito de sócio. A quota dividida entre os sócios,
contudo, não é divisível em relação à sociedade. Para a sociedade, será
apenas uma única quota. É o que se extrai da leitura do seguinte artigo:
Vamos treinar?
Comentários
c) Uma das hipóteses para que haja diminuição do capital social é que a
sociedade tenha tido prejuízos que não serão mais recuperados,
devendo-se, nesse caso, haver diminuição proporcional do valor das
quotas, tornando-se efetiva essa diminuição a partir do momento em
que for feita a averbação no cartório competente da ata da assembleia
que a aprovou.
Art. 1.084. No caso do inciso II do art. 1.082, a redução do capital será feita
restituindo-se parte do valor das quotas aos sócios, ou dispensando-se as
prestações ainda devidas, com diminuição proporcional, em ambos os casos, do
valor nominal das quotas.
E por que os credores podem se opor? Ora, o capital social é a garantia mínima
que os credores têm de pagamento. Portanto, nada mais justo que os credores
possam recorrer de decisões que prejudiquem a satisfação de seus direitos.
Gabarito C.
Comentários
Gabarito B.
Art. 1.084. No caso do inciso II do art. 1.082, a redução do capital será feita
restituindo-se parte do valor das quotas aos sócios, ou dispensando-se as
prestações ainda devidas, com diminuição proporcional, em ambos os casos, do
valor nominal das quotas.
Esse ponto deve estar claro. Se a sociedade Alfa Comércio de Alimentos LTDA
tem capital social de 100.000,00, estando somente R$ 80.000,00
integralizados. Os sócios são João, capital de R$ 50.000,00, totalmente
integralizado, e José, capital de R$ 50.000,00, com somente R$ 30.000,00
integralizado. A sociedade foi executada por uma dívida de R$ 100.000,00, e
conseguiu receber os R$ 80.000,00. Poderá cobrar dos sócios o restante? Sim!
Tanto de José, como de João, pois todos respondem solidariamente pela
integralização do capital social. A responsabilidade dos sócios, porém, não é
ilimitada, está restrita ao valor que falta integralizar no capital. Ok?
Cada sócio responde pelo valor de sua quota e todos terão responsabilidade
solidária pela integralização do capital social. Após esta integralização do
capital, se a sociedade vier a sofrer perdas irreparáveis em razão das operações
efetivadas, proceder-se-á à redução do capital social, diminuindo-se
proporcionalmente o valor nominal das quotas de cada sócio. Segundo o
Código:
Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou
parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros,
ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do
capital social.
Comentários
Como dissemos:
Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou
parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros,
ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do
capital social.
A resposta para este item (incorreto) deve ser buscada nas normas que atinem
à sociedade simples, onde se tem:
Gabarito B.
A) A cláusula é integralmente válida, tendo em vista ser lícito aos sócios dispor
no contrato sobre as regras a serem observadas na cessão de quotas.
B) A cláusula é nula, porque não é lícito aos sócios dispor no contrato sobre a
cessão de quotas, eis que ela depende sempre do consentimento dos demais
sócios.
C) A cláusula é ineficaz em relação à sociedade e a terceiros, porque o sócio
pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a outro sócio, independentemente
da audiência dos demais.
D) A cláusula é válida parcialmente, sendo nula na parte em que autoriza a
cessão a não sócio, eis que ela depende sempre do consentimento de três
quartos do capital social.
Comentários:
Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou
parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros,
ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do
capital social.
Gabarito A.
Comentários:
Gabarito C.
A) legal, desde que seja aprovada pela unanimidade dos sócios diante da não
integralização do capital social.
B) ilegal, porque não existe no contrato cláusula de regência supletiva pela Lei
de Sociedades por Ações.
C) legal, desde que seja inserida no contrato previamente a possibilidade de a
administração ser exercida por não sócio.
D) ilegal, pois o capital social deveria estar integralizado para que a indicação
seja aprovada por maioria de três quartos do capital.
Comentários:
Gabarito A.
Para a prova:
- 3 ou mais membros.
- Sócios ou não.
- Residentes no país.
Comentários
Gabarito B.
Art. 1.085. Ressalvado o disposto no art. 1.030, quando a maioria dos sócios,
representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou
mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de
atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração
do contrato social, desde que prevista neste a exclusão por justa causa.
Parágrafo único. A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou
assembléia especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo
hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa.
A exclusão de um sócio, em regra, será feita pela via judicial (como preleciona
o art. 1.030).
Art. 1.030. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o
sócio ser excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais
sócios, por falta grave no cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por
incapacidade superveniente.
REPOSICÃO DE LUCROS
Art. 1.059. Os sócios serão obrigados à reposição dos lucros e das quantias
retiradas, a qualquer título, ainda que autorizados pelo contrato, quando tais
lucros ou quantia se distribuírem com prejuízo do capital.
Vê-se, pois, que aqui temos a regra de que os dividendos (remuneração dos
sócios pelo capital empregado na sociedade) não pode se dar em prejuízo do
capital social. Ou seja, não podemos reduzir o capital social para pagar
dividendos aos sócios.
(a) Como o sócio majoritário possui a maioria do capital social, ele não poderá
ser expulso em razão da vontade dos demais sócios, ainda que haja justo
motivo para tal expulsão.
(b) A deliberação para exclusão do sócio majoritário não remisso deve ocorrer
por assembleia convocada especificamente para tal fim, sendo a deliberação
comunicada ao sócio que se visa excluir, e este deverá, em 48 horas, deixar a
sociedade, podendo após esse prazo ser feita a devida alteração contratual.
(c) Se for ajuizada ação para se efetivar a expulsão do sócio, o juiz somente
poderá verificar os aspectos formais que levaram à exclu-são, como, por
exemplo, se se respeitou o quórum necessário, não podendo examinar o mérito
do ato expulsório.
(d) A justa causa é a violação ou falta de cumprimento das obriga-ções sociais,
sendo que o sócio excluído não perde o valor patrimo-nial de sua participação
societária.
Comentários:
(a) Como o sócio majoritário possui a maioria do capital social, ele não
poderá ser expulso em razão da vontade dos demais sócios, ainda que
haja justo motivo para tal expulsão.
Art. 1.030. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o
sócio ser excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais
sócios, por falta grave no cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por
incapacidade superveniente.
Item incorreto. Dissemos que o sócio majoritário não pode ser excluído
extrajudicialmente.
Obviamente, por se tratar de ação judicial (já que foi ajuizada) o juiz poderá
adentrar no mérito. Item incorreto.
Gabarito D.
Comentários
Gabarito D.
Comentários:
Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas
normas da sociedade simples.
Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total
ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência
dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um
quarto do capital social.
a) mais da metade do capital social, se feita em ato separado (CC, art. 1.076,
II).
b) Se não-sócio foi nomeado no contrato social o quórum para destituição passa
a ser de ¾ (três quartos) do capital social (CC, art. 1.076, I).
Gabarito C.
A) A cláusula é integralmente válida, tendo em vista ser lícito aos sócios dispor
no contrato sobre as regras a serem observadas na cessão de quotas.
B) A cláusula é nula, porque não é lícito aos sócios dispor no contrato sobre a
cessão de quotas, eis que ela depende sempre do consentimento dos demais
sócios.
C) A cláusula é ineficaz em relação à sociedade e a terceiros, porque o sócio
pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a outro sócio, independentemente
da audiência dos demais.
D) A cláusula é válida parcialmente, sendo nula na parte em que autoriza a
cessão a não sócio, eis que ela depende sempre do consentimento de três
quartos do capital social.
A) legal, desde que seja aprovada pela unanimidade dos sócios diante da não
integralização do capital social.
B) ilegal, porque não existe no contrato cláusula de regência supletiva pela Lei
de Sociedades por Ações.
C) legal, desde que seja inserida no contrato previamente a possibilidade de a
administração ser exercida por não sócio.
D) ilegal, pois o capital social deveria estar integralizado para que a indicação
seja aprovada por maioria de três quartos do capital.
(a) Como o sócio majoritário possui a maioria do capital social, ele não poderá
ser expulso em razão da vontade dos demais sócios, ainda que haja justo
motivo para tal expulsão.
(b) A deliberação para exclusão do sócio majoritário não remisso deve ocorrer
por assembleia convocada especificamente para tal fim, sendo a deliberação
comunicada ao sócio que se visa excluir, e este deverá, em 48 horas, deixar a
sociedade, podendo após esse prazo ser feita a devida alteração contratual.
(c) Se for ajuizada ação para se efetivar a expulsão do sócio, o juiz somente
poderá verificar os aspectos formais que levaram à exclu-são, como, por
exemplo, se se respeitou o quórum necessário, não podendo examinar o mérito
do ato expulsório.
(d) A justa causa é a violação ou falta de cumprimento das obriga-ções sociais,
sendo que o sócio excluído não perde o valor patrimo-nial de sua participação
societária.