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Resolução do Contrato de Locação Financeira por Falta de Pagamento da Renda

A Resolução como forma de extinção contratual que implica mais litigiosidade. Isto
porque implica que uma das vontades é não estar mais vinculada ao contrato - existe
uma rutura, um conflito. A Resolução poderá ser legal ou convencional. A Resolução
legal resulta da lei, os seus fundamentos estão elencados na lei. Ainda assim, pode gerar
problemas pois pode não ser líquido o direito de resolução. A resolução poderá ser
convencional se as partes a convencionarem entre si.
A ordem jurídica requer que os contratos sejam estáveis, logo não poderá ser qualquer
fundamento que poderá romper aquela relação. Hoje, daremos a resolução legal e
convencional do contrato de locação financeira dos contratos de locação financeira.

Na locação financeira a entrega do bem é uma forma de extinção contratual.

A locação financeira teve origem nos EUA e começou a ser um contrato autónomo no
início do século XX, a partir da década de 60, passando a objeto de utilização
sistemática nos países desenvolvidos europeus. Segundo Rui Pinto Duarte, o leasing
teve essencialmente 2 fontes: 1. o interesse de encurtar o prazo para a substituição dos
equipamentos; 2. não deter os riscos e os encargos que advém da propriedade da coisa.
O contrato de locação financeira em Portugal passou a ser legislado a partir de 79. A
ratio deste contrato é á medida que se vai rentabilizando as máquinas vai-se pagando o
bem. Em Portugal a locação financeira é legislada pelo DL 149/95 com as atualizações
realizadas em 2001.

No seu artigo n.º 10/1 al. a) temos várias obrigações do locatário financeiro. Uma destas
obrigações é o dever do pagamento da renda. O revogado artigo 4º, anterior a 2001,
enunciava que a renda deveria permitir, dentro do período de vigência do contrato, a
amortização total da quantia despendida pelo locador e a cobertura dos respetivos
encargos e margem de lucro. Competia ao BP estabelecer limites mínimos e máximos
desse valor residual, tendo em atenção a evolução da economia portuguesa e daquele
setor de atividade, do setor de atividade em que se integra o leasing. Aqui, o legislador,
para controlar as rendas, tentava controlar o seu conteúdo. Este artigo foi totalmente
revogado. Esta é uma expressão do princípio da liberdade contratual. O valor residual,
atualmente, é livremente negociado entre as partes., ou seja, a renda é fixada pelas
partes.

A renda na locação financeira: Artigo 10º, 12º e 15º do DL 149/95


A Renda na locação: 1040º CC

O prazo de prescrição da obrigação de pagamento: è uma questão muito debatida -


Enquadramento jurídico: Prestação periódica - artigo 310º b) e d) do CC que refere o
prazo de 5 anos - não há que fazer diferença entre rendas do contrato de locação e
contrato de locação financeira; Prestação fracionada . Artigo 309º do CC que refere o
prazo de 20 anos. Neste caso a obrigação está desenhada ab initio, sem dependência
temporal.
No caso da locação financeira, a prestação é fracionada. Contudo, apesar de a natureza
da prestação for esta, o entendimento maioritário é não aplicar o prazo de 20 anos mas
um prazo menor. Assim, deve ser considerado o prazo de prescrição de 5 anos por uma
aplicação analógica do 310º b) do CC.
406º do CC - siganamalaticidade contratual. Aplicamos à locação financeiro o disposto
no artigo 808º do CC. A resolução importa a destruição do negócio e a extinção das
prestações a efetuar. Contudo, não implica devolver as prestações/rendas já efetuadas.

Revogado artigo 16º - o locador financeiro tinha de aguardar 60 dias após a entrada em
moro para acionar os mecanismo de resolução. Isto foi revogado pela alteração feita em
2001.

Agora, perante esta revogação, temos de lançar mão dos artigos 801º a 808º do CC. A
resolução do contrato tem como objeto o incumprimento definitivo e não a mora. Ou
seja, após entrar em incumprimento definitivo é possível a resolução do contrato.

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