Вы находитесь на странице: 1из 35

Módulo I – Legislação pertinente aos estudos

ambientais e levantamento de avifauna.


Hierarquia legislativa
em direito ambiental

Visão Geral

OBS: OS PRINCIPIOS SÃO SUPERIORES A LEI


• Princípios de Direito Ambiental

- Desenvolvimento Sustentável

- Função Sócio-Ambiental da Propriedade

- Usuário-Pagador

- Poluidor-Pagador

- Prevenção X Precaução
• Artigo 24 da Constituição Federal de 1988

“Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal


legislar concorrentemente sobre”

• inciso VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da


natureza, defesa do solo e dos recursos naturais,
proteção do meio ambiente e controle da poluição;

OBS: EM CONCORDÂNCIA COM O PRINCÍPIO PRECAUÇÃO PARA A


PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
• Conceito Jurídico de Meio Ambiente:
Art. 3º, I da Lei 6938/1991 –

- É o conjunto de condições, leis, influências e interações


de ordem química, física e biológica, que permite, abriga e
rege a vida em todas as suas formas
Direito ambiental na
Constituição Federal
• Artigo 225 da Constituição Federal
CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE

Caput: Todos têm direito ao meio ambiente


ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-
lo para as presentes e futuras gerações.
• § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe
ao Poder Público:

Inciso IV - exigir, na forma da lei, para


instalação de obra ou atividade potencialmente
causadora de significativa degradação do meio
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental,
a que se dará publicidade;

Inciso V - controlar a produção, a


comercialização e o emprego de técnicas,
métodos e substâncias que comportem risco
para a vida, a qualidade de vida e o meio
ambiente;
• § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe
ao Poder Público:

Inciso VII - proteger a fauna e a flora, vedadas,


na forma da lei, as práticas que coloquem em
risco sua função ecológica, provoquem a
extinção de espécies ou submetam os animais a
crueldade.

• § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao


meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas
ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos
causados.
Política Nacional de
Meio Ambiente
LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981

Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente


tem por objetivo a preservação, melhoria e
recuperação da qualidade ambiental propícia à
vida, visando assegurar, no País, condições ao
desenvolvimento sócio-econômico, aos
interesses da segurança nacional e à proteção
da dignidade da vida humana, atendidos os
seguintes princípios:
• I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico,
considerando o meio ambiente como um patrimônio público a
ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o
uso coletivo;
• II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
• III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos
ambientais;
• IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas
representativas;
• V - controle e zoneamento das atividades potencial ou
efetivamente poluidoras;
• VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias
orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos
ambientais;
• VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
• VIII - recuperação de áreas degradadas; (Regulamento)
• IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
• X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a
educação da comunidade, objetivando capacitá-la para
participação ativa na defesa do meio ambiente.
• DESENVOLVIMENTOS SUTENTÁVEL

PRESERVAÇÃO
DO
MEIO AMBIENTE EVOLUÇÃO SOCIAL

CRESCIMENTO
ECONÔMICO
• DOS OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação


da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;

II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e


ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de


normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;

IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para


o uso racional de recursos ambientais;

V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados


e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a
necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;

VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua


utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção
do equilíbrio ecológico propício à vida;

VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou


indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de
recursos ambientais com fins econômicos.
• DO SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Artigo 6º - Os órgãos e entidades da União, dos Estados,


do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem
como as fundações instituídas pelo Poder Público,
responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade
ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio
Ambiente - SISNAMA, assim estruturado:
SISNAMA
Conselho de
Governo Órgão superior

CONAMA Órgão consultivo e deliberativo

Secretaria do Meio
Ambiente da
Presidência da
Órgão central
República

Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e
dos Recursos Órgão executor
Naturais Renováveis

Órgãos ou entidades
estaduais Órgãos Seccionais, Ex: SEMA

Órgãos ou entidades
municipais Órgãos Locais, Ex: SEMMA
Normatizações de
trabalhos envolvendo
avifauna silvestre
• INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº- 146, DE 10 DE
JANEIRO DE 2007
• Capitulo I

• Art. 3º Serão concedidas autorizações de captura, coleta


e transporte de fauna silvestre específicas para cada uma

• das seguintes Etapas de Manejo:


• I - Levantamento de Fauna;
• II - Monitoramento de Fauna;
• III - Salvamento, Resgate e Destinação de Fauna.
• Parágrafo único. O Levantamento de Fauna na área de
influência do empreendimento, precede qualquer outra
• atividade relacionada à fauna silvestre.
• Art. 4º - O Levantamento de Fauna deverá conter:

• I - lista de espécies da fauna descritas para a localidade ou região,


inclusive com indicação de espécies constantes em listas oficiais de fauna
ameaçada com distribuição potencial na área do empreendimento [...]. Na
ausência desses dados para a região, deverão ser consideradas as
espécies descritas para o ecossistema ou macro região;

• II - descrição detalhada da metodologia a ser utilizada no registro de


dados primários [...].

• III - a metodologia deverá incluir o esforço amostral para cada grupo em


cada fitofisionomia, contemplando a sazonalidade para cada área
amostrada;
• Art. 4º - O Levantamento de Fauna deverá conter:

• IV - mapas, imagens de satélite ou foto aérea [...] contemplando a área


afetada pelo empreendimento com indicação das fitofisionomias,
localização e tamanho das áreas a serem amostradas;

• V - identificação da bacia e microbacias hidrográficas e área afetada pelo


empreendimento [...].

• VI - informação referente ao destino pretendido para o material biológico


a ser coletado, com anuência da instituição onde o material será
depositado; [...].

• VII - currículo do coordenador e dos responsáveis técnicos, que deverão


demonstrar experiência comprovada no estudo do táxon a ser
inventariado.

• Parágrafo único - O Levantamento de Fauna deve ser apresentado pelo


empreendedor e será avaliado para emissão do Termo de Referencia
definitivo.
• Art. 5º Como resultados do Levantamento de Fauna em áreas de
empreendimentos, deverão ser apresentados:

• I - lista das espécies encontradas, indicando a forma de registro e habitat,


destacando as espécies ameaçadas de extinção, as endêmicas, as
consideradas raras, as não descritas previamente para a área estudada ou
pela ciência, as passíveis de serem utilizadas como indicadoras de
qualidade ambiental, as de importância econômica e cinegética, as
potencialmente invasoras ou de risco epidemiológico, inclusive domésticas,
e as migratórias e suas rotas;

• II - caracterização do ambiente encontrado na área de influência do


empreendimento, com descrição dos tipos de habitats encontrados [...];

• III - esforço e eficiência amostral, parâmetros de riqueza e abundância das


espécies, índice de diversidade e demais análises estatística pertinentes,
[...] contemplando a sazonalidade em cada área amostrada;

• IV - anexo digital com lista dos dados brutos dos registros de todos os
espécimes - forma de registro, local georreferenciado, habitat e data;

• V - estabilização da curva do coletor;

• VI - detalhamento da captura, tipo de marcação, triagem e dos demais


procedimentos a serem adotados para os exemplares capturados ou
coletados (vivos ou mortos), informando o tipo de identificação individual,
registro e biometria.
• Art. 6º Os impactos sobre a fauna silvestre na área
de influência do empreendimento, durante e após sua
implantação, serão avaliados mediante realização de
monitoramento, tendo como base o Levantamento
de Fauna.

• Parágrafo único. Na ausência de levantamento prévio


à implantação do empreendimento, caberá solicitação
de levantamento em áreas de características
semelhantes, próximas ao local de implantação, a
critério do Ibama.
• Art. 8º O Programa de Monitoramento de Fauna deverá apresentar:

• I - as exigências especificadas no art. 28 e nos incisos II, III e VI do art. 5°;

• II - a exigência especificada no art. 29.

• III - descrição e justificativa detalhada da metodologia a ser utilizada [...];

• IV - detalhamento da captura, tipo de marcação, triagem e dos demais


procedimentos a serem adotados para os exemplares capturados ou coletados
(vivos ou mortos), informando o tipo de identificação individual, registro e
biometria.

• V - seleção e justificativa de áreas controle para monitoramento intensivo da


fauna silvestre. [...]
• Art. 8º O Programa de Monitoramento de Fauna deverá
apresentar:

• VI - seleção de áreas de soltura de animais para aqueles


empreendimentos onde a realização do resgate de fauna será
necessária. [...]

• VII - mapas detalhados das áreas controle e das áreas de soltura;

• VIII - cronograma das campanhas de monitoramento a serem


realizadas, tanto nas áreas de soltura, quanto nas áreas controle.
[...], no mínimo, campanhas trimestrais de amostragem efetiva em
cada área, [...] com, no mínimo, amostragens nos períodos de chuva
e seca, salvo particularidades de cada empreendimento avaliadas
pelo Ibama;

• IX - programas específicos de conservação e monitoramento para as


espécies ameaçadas de extinção, contidas em lista oficial, registradas
na área de influência direta do empreendimento [...].

• X - O monitoramento posterior deverá ser realizado por no mínimo 2


(dois) anos após o início da operação do empreendimento, [...].
• Art. 10. A necessidade de elaboração do Programa de
Resgate ou Salvamento de Fauna será definida pelo
Ibama.

• Art. 12. O Programa de Resgate ou Salvamento de Fauna


deverá ser apresentado no âmbito do Plano Básico
Ambiental (PBA) ou do Plano de Controle Ambiental
(PCA).

• Parágrafo único: Para empreendimentos em que haja a


necessidade de centro de triagem, a autorização de
resgate só será emitida após a sua implementação.
• Art. 13. O Programa de Resgate de Fauna deverá conter:

• I - descrição da estrutura física, incluindo croqui das instalações


relacionadas ao Programa de Resgate, suas localizações e vias de
acesso [...];

• II - descrição e quantificação dos equipamentos utilizados;

• III - composição das equipes de resgate, incluindo currículo dos


responsáveis técnicos. [...];

• IV - programa do curso de capacitação pessoal para a equipe de


resgate;
• Art. 13. O Programa de Resgate de Fauna deverá conter:

• V - plano específico de desmatamento que deverá direcionar o


deslocamento da fauna e auxiliar na execução do resgate, utilizando
dispositivos que limitem a velocidade de desmatamento e favoreçam
a fuga espontânea da fauna.

• VI - destinação pretendida para cada grupo taxonômico da fauna


resgatada, prevendo a remoção dos animais que poderão ser
relocados para áreas de soltura previamente estabelecidas de acordo
com o art. 9º, inciso V ou encaminhados para centros de triagem,
zoológicos, mantenedouros, criadouros ou ainda destinados ao
aproveitamento do material biológico em pesquisas, coleções
científicas ou didáticas;

• VII - detalhamento da captura, triagem e dos demais procedimentos


a serem adotados para os exemplares coletados, vivos ou mortos,
informando o tipo de identificação individual (marcação duradoura
consagrada na literatura científica), registro e biometria.
• Capítulo III – Relatórios

• Art. 23. Para cada etapa do manejo de fauna deverão ser enviados ao
Ibama, relatórios técnico-científicos, com descrição e resultados de todas
as atividades realizadas na área de influência do empreendimento.

• §1º Como resultado do Monitoramento, deverão ser apresentados:

• I - lista de espécies, os parâmetros de riqueza e abundância das espécies;

• II - índices de eficiência amostral e de diversidade, por fitofisionomia e


grupo inventariado, contemplando a sazonalidade emcada unidade
amostral;

• III - demais parâmetros estatísticos pertinentes, do mesmo modo que os


relatórios dos programas específicos descritos no art. 9º inciso VII.

• IV - discussões e conclusões acerca dos impactos gerados pelo


empreendimento na fauna, observando a comparação entre áreas
interferidas e áreas controles;

• V - proposição de medidas mitigadoras para os impactos detectados pelo


monitoramento.
• §2º Como resultado do Resgate:

• I - deverão ser informados a identificação utilizada para


cada animal translocado e pontos georreferenciados de
destino, exceto nos casos comprovadamente inviáveis.
Disposições Finais

• Art. 24. Todos os animais capturados durante o


Levantamento e Monitoramento deverão ser identificados
até o menor nível taxonômico possível;

• Art. 25. A destinação e o transporte de animais para


instituições depositárias deverá ser feito mediante
normas específicas do Ibama.

• Art. 28. Os documentos, programas e relatórios


protocolados no Ibama deverão ser rubricados por
página e assinados pelos responsáveis técnicos de cada
grupo taxonômico.

• Parágrafo único. Deverão ser entregues pelo menos


duascópias dos documentos, apresentados em meio
impresso e digital.
Disposições Finais

• Art. 28. Os documentos, programas e relatórios


protocolados no Ibama deverão ser rubricados por
página e assinados pelos responsáveis técnicos de cada
grupo taxonômico.

• Parágrafo único. Deverão ser entregues pelo menos duas


cópias dos documentos, apresentados em meio impresso
e digital.

• Art. 29. Apresentar Cadastro Técnico Federal dos


profissionais e o registro nos Conselhos de Classe,
quando existir.
Sanções da Lei de Crimes
Ambientais pertinentes
a pesquisa de campo
• Lei Penal Especial de de condutas e atividades
lesivas ao meio ambiente - Nº 9.605, DE 12 DE
FEVEREIRO DE 1998.
• DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE
Seção I
Dos Crimes contra a Fauna

• Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da


fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida
permissão, licença ou autorização da autoridade competente,
ou em desacordo com a obtida:

• Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.


• § 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:
• I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção,
ainda que somente no local da infração;
• II - em período proibido à caça;
• III - durante a noite;
• IV - com abuso de licença;
• V - em unidade de conservação;
• VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de
provocar destruição em massa.
• Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou
mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados,
nativos ou exóticos:

• Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

• § 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência


dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins
didáticos ou científicos, quando existirem recursos
alternativos.

• § 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se


ocorre morte do animal.
Sanções da Lei de Crimes
Ambientais pertinentes
a pesquisa de campo
• Código De Caça- Lei Nº 5.197, de 3 de janeiro de
1.967
• Art. 14º Poderá ser concedida a cientistas, pertencentes
a instituições científicas, oficiais ou oficializadas, ou por
estas indicadas, licença especial para a coleta de material
destinado a fins científicos, em qualquer época.

• § 3º As licenças referidas neste artigo não


poderão ser utilizadas para fins comerciais ou
esportivos.

• § 4º Aos cientistas das instituições nacionais que tenham


por lei a atribuição de coletar material zoológico para fins
científicos, serão concedidas licenças permanentes.
• Art. 27º Constitui crime punível com pena de reclusão de
2 (dois) a 5 (cinco) anos a violação do disposto nos arts
2º, 3º 17 e 18 desta Lei.

• § 1º É considerado crime punível com a pena de reclusão


de 1 (um) a 3 (três) anos a violação do disposto no
artigo 1º e seus parágrafos 4º, 8º e suas alíneas a, b e
c, 10 e suas alíneas a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, l e m, 14 e
seu parágrafo 3º desta Lei.

Вам также может понравиться