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PATROCÍNIO

REALIZAÇÃO
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Ministério Governo do Secretaria de Fundação Teatro


da Cultura Rio de Janeiro Estado de Cultura Municipal do Rio de Janeiro SICPA Brasil apresentam

TEMPORADA 2016 ÓPER A EM TRÊS ATOS

DIDO E ENÉAS
SÉRIE "ÓPER A DE CÂMAR A EM CONCERTO"

Academia de Ópera Bidu Sayão


do Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta

Dido e Enéas
de Henry Purcell

Ópera em três atos


Libreto Nahum Tate
SOLISTAS

Dido Lara Cavalcanti
Enéas Bruno dos Anjos
Belinda Michele Menezes
Segunda Mulher Luisa Suarez
Feiticeira Beatriz Simões
Primeira Bruxa Vivian Delfini
Segunda Bruxa Cintia Graton
3 Primeiro Marinheiro Guilherme Moreira
Espírito Flávio Mello
CORO

DIDO E ENÉAS
Luisa Sarez, Luiza Lima, Tatiana Nogueira, sopranos
GOVERNO DO ESTADO
Cintia Graton, Vivian Delfini e Lily Driaze (PARTICIPAÇÃO ESPECIAL) , mezzos e contralto
DO RIO DE JANEIRO
Guilherme Moreira e Elizeu Batista (PARTICIPAÇÃO ESPECIAL) , tenores
Governador em Exercício Cícero Pires, Leonardo Thieze, Patrick Oliveira, baixos
Francisco Dornelles COORDENAÇÃO, DIREÇÃO

TEMPORADA 2016 ÓPER A EM TRÊS ATOS


E ORIENTAÇÃO VOCAL

Eduardo Álvares
SECRETARIA MAESTRINA PREPAR ADOR A
DE ESTADO DE CULTURA Priscila Bomfim

Secretária de Cultura DIREÇÃO CÊNICA

Eva Doris Rosental João Wlamir


CENOGR AFIA
Subsecretária de Renê Salazar
Relações Institucionais
Olga Campista Músicos da Orquestra Sinfônica
do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Subsecretário de
Planejamento e Gestão DIREÇÃO MUSICAL E REGÊNCIA

José Elano de Assis Junior Jésus Figueiredo

Presidente da Fundação APRESENTAÇÕES


Teatro Municipal 07 DE OU T UBRO DE 2016 | 20H
ESTE ESPETÁCULO UTILIZA A LEI ROUANET
João Guilherme Ripper 09 DE OU T UBRO DE 2016 | 17H
D I D O E E N É A S , DE HENRY PURCELL , É A TERCEIR A ÓPER A EM VERSÃO

sem i-encenada que apresentamos este ano. Os jovens


ca ntores da Academ ia de Ópera Bidu Sayão, coordena-
da pelo tenor Eduardo Álvares e pela maestrina Priscila
Bomfim, sobem ao palco do Theatro Municipal para pro-
tagonizar o drama da rainha de Cartago e do príncipe de
Troia, contado por Virgílio em sua obra “Eneida”. O maes-
tro Jésus Figueiredo, Regente Titular do Coro do Theatro
Municipal, estará à frente da Orquestra Sinfônica da UFRJ.

A obra de Purcell, escrita em 1688, foi precedida nesta tem-


porada de óperas por Serse (1733), de Haendel, Savitri (1916),
de Gustav Holst, Orfeu e Euridice (1762), de Gluck, e Mozart e
Salieri (1897), de Rimsky-Korsakov. Os títulos representam
um repertório que se estende por quatro séculos com am-
plo espectro estético e estilístico. Em dezembro, a estreia
da ópera “O boi e o burro a caminho de Belém” marca a con-
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tribuição do Theatro Municipal à renovação do repertório
lírico brasileiro.

Em outubro, teremos a i nda a nova produção da ópera


Lo Schiavo assinada por Pier Francesco Maestrini, com
direção musical de Rober to Duar te. O brasileiro Carlos
Gomes, um dos maiores nomes da ópera italiana no século
XIX, estava ausente há algum tempo das temporadas do
Theatro Municipal e a última apresentação de Lo Schiavo
por aqui datava de 1983. Não percam!

Um bom espetáculo a todos!

João Guilherme Ripper


Presidente
Dido e Enéas. Pintura de Rutilio Manetti Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro
A PR E SEN TA MO S AO PÚ BL I C O A T ER CEI R A PRODUÇÃO DA ACA D EM I A Com grande expectativa aguardaremos O Boi e o Burro no
de Ópera Bidu Sayão na temporada de 2017. Para um or- caminho de Belém, último título da temporada, que nos le-
ganismo com poucos meses de existência trata-se de um vará para a produção contemporânea. O célebre texto de
feito que nos orgulha e que confirma o acerto da iniciativa. Maria Clara Machado se transformou em ópera infantil
Investir nas novas gerações de cantores líricos é funda- por encomenda do Theatro Municipal ao compositor Tim
mental para perpetuar um gênero que, baseado nas mais Rescala. Com ela encerraremos o ano, mostrando que, as-
sólidas tradições, se renova para manter-se culturalmen- sim como Dido e Enéas, estreada na Escola para Meninas
te relevante. de Josias Priest em Londres no longínquo ano de 1689, o
maravilhoso mundo da ópera também pode seduzir jo-
De acordo com os objetivos traçados por ocasião de sua vens e crianças.
criação, a Academia de Ópera Bidu Sayão apresenta agora
ao público um título do século XVII, a ópera Dido e Enéas do
compositor inglês Henry Purcell. A abordagem de obras de
diferentes estilos e épocas é importante para proporcionar
aos cantores uma formação a mais ampla possível. Após André Cardoso
se dedicarem ao repertório das primeiras décadas do sécu- Diretor Artístico
Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro
lo X X, com canções francesas e a ópera Savitri de Gustav
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Holst, e às grandes óperas românticas do século X I X, no
concer to Cortina Lírica, os integrantes da Academia se
aprofundarão na interpretação de uma ópera emblemáti-
ca do período barroco, com todas as especificidades estilís-
ticas de ornamentação.

Sob a regência do maestro Jésus Figueiredo, à frente de


músicos da Sinfônica do Theatro Municipal, os cantores
mostra rão ao público o resu ltado do meticu loso traba-
lho desenvolvido sob a orientação de Eduardo Á lvares,
Priscila Bomfim e João Wlamir.
Purcell e Dido e Enéas

H EN RY PU R CEL L , CU JA DATA D E NAS CI M EN TO É I N CERTA , M AS CU JA

morte em 1695 com – ao que parece – 49 anos, foi duran-


te muito tempo considerado o maior compositor inglês de
ópera, apesar de ter composto apenas uma, Dido e Enéas.

Treinado como corista na Capela Real, foi nomeado, em


1677, composer-in-ordinary do rei (isto é, com um salário) e
organista da Abadia de Westminster, em 1679, e da Capela
Real, em 1682, cargo que conservou até a morte. Suas obri-
gações eram de provê-la de hinos religiosos, canções de
boas-vindas, odes para aniversários e música para as co-
roações, pois que Purcell serviu a quatro reis. A maior par-
te de suas composições está, obviamente, ligada à Corte,
embora ele tenha contribuído para todos os gêneros, sejam
DIDO E ENÉAS
vocais, sejam instrumentais.
DE H E N RY PU R C E L L 9 10

Sua decisão, em 1690, em ser um compositor, tempo in-


tegra l, pa ra o teatro, resu ltou da ascensão ao trono de
William e Mary no ano precedente, os quais impuseram
cortes severos à Royal Musick, forçando Purcell e seus co-
legas a procurar novas fontes de sustento, entre elas o te-
atro comercial.

Seu primeiro contato com o palco foi em 1680 quando com-


pôs a música vocal para a tragédia de N.Lee, Theodosius,
que n ão cau sou nen hu m a i mpressão. P u rcel l , então,
abandonou o teatro por cerca de dez anos. Mas em 1684,
Charles II quis uma ópera para celebrar a restauração de
seu reinado, que foi Albion and Albanius. Encomendada ao
catalão Luis Grabu, ela era uma tragédie lyrique à francesa,
pois Grabu havia estudado em Paris. Um enorme fracasso
(para deleite dos preteridos compositores ingleses) que, no
entanto, impressionou e influenciou Purcell por ter sido a
primeira ópera toda cantada a ser encenada na Inglaterra.

As origens e estreia de Dido e Enéas são obscuras e cheias


de controvérsias. A única representação conhecida, du-
rante a vida de Purcell, aconteceu num internato femi-
nino dirigido pelo bailarino e coreógrafo Jones Priest e é
normalmente datada de 1689. Composta sob a influência
da ópera de corte Venus and Adonis, de seu professor John
Blow, não dá para acreditar que uma partitura escrita pelo
maior compositor inglês vivo e pelo Poet Laurate Nahum
Tate se destinasse a uma representação escolar.

A semelhança estilística entre Venus e Dido é evidente:


ambas são tragédias em três atos com recitativos e sem
diálogos falados. Mas enquanto a primeira é uma ópera
sui-generis, Dido se parece com as óperas contemporâneas
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francesas e italianas: da primeira, a repetição do esquema
ariette-coro-dança, dos da capo escritos completos; da se-
gunda, a ária independente, de estilo “moderno” e lamen-
tos sobre um baixo-contínuo, estilo ópera veneziana.

Em intensidade dramática, Purcell jamais ultrapassou


Dido e Enéas, pois ele nunca mais teve a oportunidade de
escrever para protagonistas trágicos que cantassem, já
que nas semi-óperas cantavam somente os artistas se-
cundários – o que faltava nelas era uma caracterização
humana dos personagens e interação entre o elenco. Em
Dido e Enéas, no encontro final entre os dois amantes, o re-
citativo (secco ou florido) e os diálogos foram combinados
para exprimir um verdadeiro conflito humano.

Henry Purcell retratado por John Closterman


Dido não causou comentários entre os contemporâneos
e parece não ter sido repetida durante a vida de Purcell,
mas o encontro com Priest, que era coreógrafo do Theatre Em 1694, devido a essas circunstâncias, os atores se re-
Royal, rendeu-lhe a encomenda de uma semi-ópera, que belaram e abandonaram o Theatro Royal pelo teatro rival
foi Dioclesian (1690). Semi-óperas eram peças teatrais que em Lincoln’s Inn Field, inclusive Eccles e todos os cantores
incluíam música instrumental, danças, canções e espeta- profissionais.
culares efeitos cênicos. Nelas havia uma separação nítida:
as partes principais eram faladas e as secundárias canta- Do começo de 1695 até a sua morte, em novembro, Purcell
das. A parte musical era entregue a vários compositores, compôs mais música para o teatro do que antes em sua
porém, no caso de Dioclesian, tal era a reputação de Purcell vida, inclusive sua última semi-ópera, The Indian Queen,
que toda a música ficou a seu cargo. Foi um enorme suces- com versos de Dryden e completada, por sua morte, pelo
so financeiro, repetido em vários anos, e um triunfo para irmão caçula, Daniel. Apesar de sua doença e dos poucos
Purcell. John Dryden, a figura dominante de literatura de recursos, The Indian Queen é sua mais bem-sucedida mú-
sua época, o primeiro a receber o título de Poet Laureate, sica para a cena, sobre a qual o historiador e crítico Burney
imediatamente ofereceu-lhe o libreto de King Arthur. Não disse ser “a melhor peça de recitativo de toda a língua in-
uma adaptação de peça existente, como era o costume, glesa”. Mas, enquanto nestas semi-óperas há muita músi-
mas um texto escrito especialmente para uma semi-ópe- ca excelente, Dido já antecipa a ópera do século XIX.
ra. King Arthur foi, em 1691, um enorme sucesso popular,
sucesso que se estendeu a todo o século X VIII e devido ex-
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clusivamente à sua música.

O Royal encomendou a Purcell sua terceira semi-ópera: Bruno Furlanetto


The Fairy-Queen (1692), baseada no Sonho de uma Noite de Chefe da Divisão de Ópera
Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Verão, de Shakespeare. Da peça nem uma linha foi usada
e, pela primeira vez, foram utilizados cantores profissio-
nais e não atores, o que fez sua música ser mais exigente
tecnicamente, mesmo a instrumental. The Fairy-Queen
foi outro triunfo para Purcell, mas também a mais cara, o
que esvaziou os cofres do Royal que, para se reequilibrar,
passou a repetir velhos sucessos. Esta a razão do apareci-
mento do jovem John Eccles que, para desgosto de Purcell,
passou a dividir com ele o cargo de principal compositor.
Eccles se adaptou melhor a escrever música mais simples
e mais dramática para os atores, mais baratos que os can-
tores.
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O Encontro entre Dido e Enéas. Pintura de Nathaniel Dance-Holland


Resumo da Ópera

ATO I
Tudo decorre no Palácio Dido. A rainha conversa com Belinda, sua irmã,
sobre o amor que sente por Enéas. Ela o ama e, apesar de acreditar que
o casamento com ele traria paz ao reino, suspeita que possa enfraquecê-
-la como soberana. Belinda retruca que, com as núpcias, Cartago estará
segura e Troia reviverá, pois Enéas também a ama. O coro comenta a cena.
Enéas entra. No primeiro momento é recebido com frieza, mas Dido acaba
cedendo ao amor e o aceita.

ATO II
Cena 1: A ação desenvolve-se numa gruta. Uma feiticeira trama a destrui-
ção de Cartago e de sua rainha e, para isso, convoca o conluio das bruxas.
Ela planeja se disfarçar como Mercúrio, mensageiro dos deuses, e lembrar
Enéas da ordem de Júpiter de regressar à Itália. O coro se junta às bruxas
com comentários e gritos terríveis que evocam uma tempestade. Na dança
das Fúrias, que encerra a cena, as bruxas desaparecem em um trovão.

17 Cena 2: Depois da tormenta, Enéas e seus homens descansam em uma


clareira. As bruxas se lançam sobre eles, que se dispersam, deixando-o
sozinho. O Espírito da Feiticeira, sob a máscara de Mercúrio, ordena que
obedeça aos desígnios de Júpiter e, imediatamente, retome a viagem. Enéas
resiste, pergunta como Dido poderá suportar destino tão atroz: amada em
um dia, abandonada em outro. Finalmente se rende.

ATO III
Cena 1: A ação produz-se no porto de Cartago onde estão sendo feitos os
preparativos para levantar âncoras. Ouve-se um coro de marinheiros. A
feiticeira trama ainda mais desgraças: Dido deverá morrer, Cartago arder
em chamas e os intrépidos troianos naufragarem. A dança das bruxas
encerra a cena.

Cena 2: No Palácio, a rainha lamenta o destino. Enéas surge para expli-


car-lhe os motivos da sua partida, mas Dido recusa-os. Enéas, comovido,
muda de opinião e decide permanecer em Cartago, mesmo contra a vonta-
de dos deuses. A rainha o rejeita ainda uma vez mais, por ter pensado em
deixá-la e o expulsa. Após a sua saída canta o famoso lamento de Dido.
Por fim, se mata. Cupidos surgem entre as nuvens e vigiam seu túmulo,
enquanto o coro encerra a ópera.

Da esquerda para a direita: Bruno dos Anjos, Lara Cavalcanti e Luisa Suarez. Foto Júlia Rónai
Eduardo Alvares  Coordenação, Direção e Orientação Vocal Priscila Bomfim  Maestrina Preparadora
O tenor carioca Eduardo Alvares estudou no Rio, em Prisci la Bom fi m nasceu em Bra ga , Por tu ga l . É
Roma e depois em Viena. Estreou em Linz, também Mestre em piano pela UFRJ e, desde 2000, pianista
na Áustria, no papel de D. José, em Carmen, de Bizet, do Theatro Municipal/RJ, onde atua como Maestrina
aos 22 anos de idade. No ano seguinte, cantou D. Carlo, P repa ra dora d a A c a dem i a de Ó p era Bi du Say ão.
de Verdi, na ópera do mesmo nome, sob a regência de Aperfeiçoou-se em regência e colaboração ao piano
Ch r istof von Doh na n ny, em Fra n k f u r t . Em segu i- tanto no Brasil quanto em países como EUA , Suíça
da, apresentou-se nos grandes papéis do repertório e Itália. Participou de Cursos e Festivais de Música,
operístico em Munique, Düsseldorf, Veneza, Viena no Brasil e no exterior, assim como de masterclasses
e L ond res, ent re out ros teat ros eu ropeu s. Ca ntou a i nd a em S y d ney, com os Maestros Daisuke Soga (Japão), Umberto Finazzi (Saluzzo/Itália) e
Melbourne e Brisbane, na Austrália. Foi artista convidado em relevantes Riccardo Muti (Ravena/Itália).
festivais como os de Salzburg, Viena, Dubrovnik, Spoletto, Amsterdam. Em Como pianista, apresentou-se em concerto nas mais importantes Salas
1998, estreou nos EUA como Radamés, em Aída, de Verdi. de Concerto do Brasil, em cidades do Chile e da Itália, no Carnegie Hall
É hoje um dos mais renomados cantores líricos brasileiros, com destaca- de N Y, no Opera Kalmeralna da Varsóvia / Polônia e em Lugano/Suíça .
da atuação internacional. Possui extenso repertório tanto em ópera quan- Obteve inúmeras premiações em concursos de piano e música de câmara
to em concerto, como solista de orquestras do porte da Filarmônica e da e estreou diversas obras em edições de música contemporânea. Em breve,
Sinfônica de Viena, Sinfônica de Munique, Philharmonia Orchestra de fará a primeira audição no Brasil do Concerto para piano e orquestra de
Londres, Filarmônica de Hamburgo e Orquestra Sinfônica da Rádio Bávara, cordas, a ela dedicado, do compositor italiano Armando Ghidoni.
entre outras – de Weber a Stravinsky, de Wagner a Mahler, de Beethoven Assinou a direção musical em 2010 das óperas Une Education Manquée,
a P ucci n i , A lba n Berg e Moza r t . Atuou com regentes como L eon a r d The Telephone e Hansel und Gretel, no Projeto Ópera no Bolso/ RJ. Dirigiu
Bernstein, Ricardo Muti, Wolfgang Sawalisch e Kurt Mazur, entre outros. também a ópera Domitila (J. G. Ripper), em turnê pelo Brasil. Em 2012, na
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Já foi dirigido por nomes do quilate de Palitsch, Zeffirelli, Scalisky/Svoboda, Série ‘Ópera& Reper tório’, da OSB, atuou como maestrina preparadora
Gianni Ratto, Sérgio Britto, José Renato, Tizuka Yamasaki e Ana Carolina, dos cantores solistas em Il Re Pastore, Orfeo, Griselda, Il Pirata, Ariadne
no Brasil e no exterior. Foi convidado por Peter Brook para participar da sua auf Naxos e La Fille Du Regiment. Em 2013, ainda com a OSB, preparou o
montagem de Carmen, em Paris. Coro em Il Turco in Italia, The Rake’s Progress e Medèe. Mais recentemente,

Como diretor cênico dirigiu, no Theatro Municipal do Rio, Salome, de Wilde preparou os solistas das óperas O perigo da arte (Tim Rescala) e Renaud, em

e Strauss, e O Cientista, em que assinou a direção, a concepção e o roteiro; produções da Sala Cecília Meireles/RJ, e regeu a ópera Il Maestro di Musica,

no Teatro Villa-Lobos de Brasília, Tosca, de Puccini; incluindo produções no Teatro Municipal de Niterói e na Escola de Música da UFRJ.

nos Teatros Santa Izabel do Recife, José de Alencar de Fortaleza e Castro Como regente, dirigiu a Orquestra Juvenil da UFRJ, Orquestra Sinfônica
Alves de Salvador. Concebeu e dirigiu uma montagem ao ar livre da ópera Jovem do Rio de Janeiro e a Orquestra do Festival Internacional de Música
Carmen, em Brasília, onde compareceram mais de 100.000 pessoas. Scala / MG. No Municipal do Rio, coordenou o Projeto “Ópera do Meio-Dia”

Foi Diretor Artístico, por duas vezes, do Theatro Municipal do Rio. Tem a durante o ano de 2015. Atualmente é responsável pela direção musical e

honra de ser o único brasileiro, ao lado de Bidu Sayão, a ter um verbete no curadoria do programa Partituras, da TV Brasil.

mais prestigioso dos dicionários de música, o Groves. Foi um dos solistas E m 20 16 , P r i sc i la Bom f i m fez su a es t rei a como regente no T heat ro
do Concerto de Gala durante a abertura dos Jogos Olímpicos de Munique. Municipal do Rio, à frente da Orquestra Sinfônica da UFRJ, em Serse, de
Haendel. Em dezembro, regerá a estreia mundial da ópera O Boi e o Burro a
caminho de Belém, de Tim Rescala, no encerramento da temporada.
João Wlamir  Direção Cênica Renê Salazar  Cenografia
Ba i la r i no Sol ista do T heatro Mu n icipa l do R io de Bacharel em Cenografia, formado pela Universidade
Janeiro, desde 1981, hoje exerce a função de Ensaiador Fe d er a l d o E s t a d o d o R i o d e Ja n ei r o / U N I R IO.
do Corpo de Baile. Desempen ha atua l mente a f u nção de a ssistente

Como Bailarino, teve formação com Tatiana Leskova, de cenografia em montagens do Ballet do Theatro

A ldo Lotufo, Desmond Doyle, Jorge Siqueira, A lain Municipal do Rio de Janeiro, onde atuou como baila-

Leroy, Da la l A scha r, Jea n-Yves Lor meau , Ca rlota rino entre 2002 e 2013, período em que se apresen-

Por tela , Eliana Karin , Eugenia Feodorova e A ngel tou como solista nos ballets de repertório da Cia., tais

Viana, entre outros, tendo atuado ao lado de nomes como Márcia Haydée, como O Lago dos Cisnes, O Quebra-Nozes, Romeu e

Fernado Bujones, Natalia Makarova, Desmond Kelly, Paulo Rodrigues, Nora Julieta, Giselle, Coppélia, Onegin, La Fille Mal Gardée, A Bela Adormecida, A

Esteves, Cecília Kerche, Áurea Hammerli, Lázaro Carreño, Julio Bocca, Criação, e participou de Galas nos Estados Unidos, Uruguai, Argentina,

Jean-Yves Lormeau e Elisabeth Platel. Venezuela, França, Irlanda, Reino Unido e Japão.

Como Coreógrafo, trabalhou para artistas renomados, entre os quais, Ana Estudou desenho natural e gráfico na Fundação Bradesco São Paulo. Em

Botafogo, Cecilia Kerche, Francisco Timbó, Paulo Rodrigues, Laura Prochet, 2012, participa, como assistente de arte, junto à Empresa Cinematográfica

Betina Dalcanalle, Áurea Hammerli, Bruno Cesário, Sérgio Marshall e ‘Cine’, do filme de Clovis Mello – Ninguém ama ninguém por mais de dois

todos os participantes do Grupo de Dança D.C. Foi agraciado com o Primeiro anos, sobre contos de Nelson Rodrigues. Neste mesmo ano, a convite do

Prêmio no Festival de Havana com o pas de deux “Amor”, criado para Nora Movimento Arte Jovem Brasileira, expõe a instalação Primavera Morta.

Esteves e Francisco Timbó. Sua estreia como cenógrafo se dá em 2013, com os espetáculos Sonhos,

Assinou a Coreografia e Direção de Movimento de várias montagens de c om a P r i mei ra Ba i l a r i n a M á r c i a Ja quel i ne e o pi a n i s ta Gu i l her me

óperas no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ao lado de destacados dire- Tomaselli, no Teatro Juarez Machado, em Joinville/SC, e Discothèke, criado
para o Grupo de Dança Dissídio Coletivo, no Centro Cultural dos Correios/
tores nacionais e internacionais, como Iacov Hillel – Nabucco, Carmen e 21 22
Don Giovanni, esta última no Teatro Amazonas/ Manaus; Bibi Ferreira – RJ. Em 2014, para a Primeira Bailarina Ana Botafogo e a cantora Flavia

Rigoletto; José Possi Neto – O Guarani; Jorge Takla – Candide; Gerald Thomas Bittencourt, assina cenário e figurino do espetáculo Mulher, apresentado

– Tristão e Isolda; Werner Herzog – Thanhauser; Sonja Frisell – La Traviata; em temporada no Teatro NET/RJ. Realiza ainda cenografias para os espetá-

Ron Daniels – Tosca; e Aidam Lang – La Sonambula. culos Cores do Brasil, para a Cia. DC de Danças; Catulli Carmina, para a série
Ballet do Meio-Dia do Theatro Municipal do Rio; e Orfeu e Euridice, de Gluck,
Fundador, coreógrafo e diretor do Grupo de Dança D.C., coreografou e parti-
para o projeto Ópera na UNIRIO.
cipou de todas as turnês europeias do Grupo nos anos de 2001 e 2004.
E m s eu s ú lt i m o s t r aba l h o s , ga n h a m d es t a qu e o f i g u r i n o d o ba l le t
Diamante, para o Teatro Colón de Buenos Aires; a participação, como assis-
tente de produção, na PQ2015, em “Sound and Kitchen”, na Quadrienal de
Praga na República Checa; a Concepção Visual da ópera Acis e Galatea, de
Händel, em parceria com a Orquestra Barroca da UNIRIO; o cenário para a
peça Martírio dos Ratos, de Iremar Brito, para o Grupo Colmeia; e os figuri-
nos de Trilogia Amazônica, com o Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro
Municipal do R io de Janeiro sob a regência de Tobias Volkmann, coreo-
grafias de Daniela Cardim, Luiz Fernando Bongiovanni e Marcelo Gomes,
cenografia de Gringo Cardia e iluminação de Maneco Quinderé.
Jésus Figueiredo  Regência

Bacharel em Regência Orquestral, em Órgão de Tubos


e Mestre em Acústica Musical pela Escola de Música
da U F RJ, onde também foi Professor Substituto de
Regência Orquestral. É Maestro Titular do Coro do
Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde trabalha
desde 1999, atuando ainda com a Orquestra Sinfônica
na prepa ração e regência de Concer tos, Óperas e
Balés.

Em 2010, ganhou o prêm io ‘ Primeiro Lugar em Regência de Ópera’ na


4ª Edição do Concurso Nacional da Ópera de San Juan, na Argentina. Já
regeu diversas orquestras no Brasil – como a de Câmara do Amazonas,
Fi la r môn ica do Cea rá , Si n fôn icas de M i nas Gera is e de Ba r ra Ma nsa ,
Si n fôn ica d a U F RJ, Si n fôn ica Nacion a l d a U F F, Si n fôn ica Bra si lei ra ,
Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro – e na Argentina, como
a Acadêmica do Teatro Colón de Buenos Aires, Universidade Nacional de
Cuyos e a da Ópera de San Juan.

Como Maestro de Coro de Ópera, recebeu o Prêmio Sharp (1999) e o Prêmio


A PCA de melhor CD de Música Er ud ita ( 1998) pela gravação da ópera
Colombo, de Carlos Gomes, realizada pela UFRJ.
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Assinou a regência e direção musical das óperas Orfeo de Monteverdi, O
Chalaça de Francisco Mignone, O Elixir do Amor de Donizetti, Orfeo de Gluck,
O Cientista de Silvio Barbato e Rei Arthur de Henry Purcell, espetáculo este
classificado pelo jornal O Globo como um dos dez melhores de 2008.

Tem se dedicado ainda à regência de balés e sob a sua direção já dançaram


a Cia Brasileira de Ballet, a Escola do Teatro Bolshoi do Brasil e o Ballet
do Theatro Municipal do Rio – em títulos como Les Sylphides de Chopin ,
O Quebra-Nozes de Tchaikovsky, Coppélia de Leo Delibes e Don Quixote de
Minkus –, além de ter preparado a Orquestra Sinfônica que acompanhou
em 2011 e 2012 as temporadas cariocas respectivamente do Ballet Kirov de
São Petersburgo (Rússia), com O Lago dos Cisnes, e do Ballet do Alla Scala
de Milão (Itália), com Giselle.

Como organista, foi solista junto às Orquestras Sinfônica Brasileira, no


concerto de abertura da temporada, e Sinfônica do Festival Internacional
de Campos do Jordão, com a Sinfonia nº3 para órgão e orquestra de Saint-
Säens, em atuação que lhe rendeu uma bolsa de estudos em Órgão de
Tubos na Universidade de Iowa (EUA).

Em 2013, assumiu a Direção Musical do Coro da Associação de Canto Coral,


que se mantém com grande destaque no cenário musical brasileiro desde
sua fundação em 1941.

Maestro Jésus Figueiredo. Foto Júlia Rónai


Solistas de Dido e Enéas Músicos da
Orquestra Sinfônica
do Theatro Municipal
do Rio de Janeiro
PRIMEIROS VIOLINOS
Antonella Pareschi, José Rogério Rosa,
Fernando Matta, Nataly Lopez

SEGUNDOS VIOLINOS
Lara Cavalcanti Bruno dos Anjos Michele Menezes Marluce Ferreira, Tamara Barquette, Thiago Lopes
mezzo-soprano tenor soprano
VIOL AS
João Senna, Luiz Audi

VIOLONCELOS
Cláudia Grosso, Marie Bernard

CONTR ABAIXOS
Leonardo Uzeda

AL AÚDE
Bruno Figueiredo
Luisa Suarez Beatriz Simões Vivian Delfini
soprano mezzo-soprano tenor 25 26 CR AVO
João Rival

Cintia Graton Guilherme Moreira Fávio Mello


mezzo-soprano tenor barítono

Academia de Ópera Bidu Sayão


CANTORES COOR DENA DOR
Beatriz Simões Leonardo Feitosa Eduardo Alvares
Bruno dos Anjos Luisa Suarez
MA ESTR IN A PR EPA R A DOR A
Cícero Pires Luiza Lima
Cíntia Graton Michele Menezes Priscila Bomfim
Flávio Mello Patrick Oliveira E XPR ES SÃO COR POR A L
Guilherme Moreira Tatiana Nogueira
João Wlamir
Lara Cavalcanti Vivian Delfini
EST UDOS DE ÓPER A COORDENAÇÃO DA ORQUESTR A
Leo Thieze
Bruno Furlanetto Rubem Calazans
Dido e Enéas
Ópera em três atos, de Henry Purcell | Libreto de Nahum Tate
Meu coração aprendeu a ter compaixão dos aflitos.
Tradução: André Cardoso A dor dos pobres miseráveis pode tocar meu coração sensível.
Ah, mas receio que muito lamente o seu.

Belinda e Segunda Mulher (repetido pelo coro)


ATO I Não tema os perigos na sua conquista. O herói igualmente a ama.
Sempre gentil e sorridente, ilude as atribulações da vida.
Abertura Cupidos espalharam flores em vosso caminho, colhidas nos frondosos
Cena: No palácio. bosques do Elísio.

Entra Enéas seguido de sua comitiva


Entram Dido, Belinda e séquito.
Belinda
Belinda
Veja, aproxima-se o convidado real. Ostenta, com garbo, um porte divino.
Afastai a nuvem de vossa fronte. O destino concede os vossos desejos.
Um império em expansão, prazeres abundantes,
Enéas
O destino vos sorri e deveríeis fazer-lhe o mesmo.
Quando serei, beleza real, abençoado com zeloso amor e livre dos deveres
do Estado?
Coro
Afugentai a tristeza, expulsai a inquietação.
Dido
A dor nunca deveria se aproximar de tamanha beleza.
O que procuras é proibido pelo destino.

Dido
Enéas
Ah, Belinda! Um tormento inconfessável me oprime.
O destino de Enéas está aqui!
Não conheço a paz. Definharei até minha dor ser conhecida,
Com um sorriso de Dido logo saberei como desafiar os perversos golpes
Embora não devesse nem ser suspeitada.
do destino!

Belinda
Coro
A dor aumenta se é ocultada. 27 28
Cupido lança a flecha ao coração do guerreiro.
Apenas aquela que fere saberá aplacar a sua dor.
Dido
A minha não aceita ser revelada.
Enéas
Se minha dor não aplacar, revelai, por amor ao Império,
Belinda
alguma compaixão por vosso amado.
Deixai-me falar, então: o hóspede troiano penetrou em vossos ternos
Não permitais, num ardor sem esperança, que tombe um herói e que
pensamentos.
mais uma vez Troia pereça.
Esta é a maior bênção que o destino pode conceder para proteger a nossa
Cartago e fazer Troia renascer.
Belinda
Amor, segue com a tua conquista.
Coro
Os olhos da rainha confessam aquilo que os lábios se recusam a dizer.
Feliz é o reino quando se aliam os soberanos.
Ambos triunfam sobre o destino e sobre os inimigos.
Coro
Vales, colinas, rochedos, montanhas, bosques melodiosos, frescas fontes
Dido
sombrosas,
De onde virá tamanha virtude? Quais as tempestades e batalhas ele
Permitam que o amor e a beleza em triunfo se revelem!
cantou?
Rejubilem-se, cupidos, o dia vos pertence!
A bravura de Anquises se mistura aos encantos de Vênus;
Quão sereno na paz e quão feroz com as armas!

Belinda
Uma longa história, repleta de desventuras,
seria capaz de fazer derreter os rochedos e a vós também.
Qual coração poderia ser impassível ao contemplar tanta dor e piedade?

Dido
Oprimido pelas tormentas do afano,
Dança Triunfal tade que os impedirá de prosseguir com a caçada e os fará retornar ao
palácio.

ATO II Coro (à maneira de um eco)


Sob o teto de nossa caverna profunda preparemos o encanto,
Cena 1: Na Caverna.
Uma tarefa por demais horrível para ser feita ao ar livre.
Prelúdio para as Bruxas

Entra a Feiticeira.

Feiticeira Dança das Fúrias


Irmãs inquietas, que à noite aterrorizam o viajante solitário, Cena 2: No pequeno bosque.
Que chorando como corvos sinistros batem à janela dos moribundos, Ritornello
apareçam! Sob minhas ordens surjam para partilhar a glória de um
desastre Trovões e relâmpagos.
Que fará Cartago ser devorada pelas chamas! Apareçam! Algumas bruxas entram na caverna, outras voam para a superfície da terra.

(entram as Bruxas) Entram Enéas, Dido, Belinda e séquito.

Primeira Bruxa Belinda (repetido pelo Coro)


Feiticeira, revela-nos: qual o teu desígnio? Muitos são os prazeres e generosa é a caça que nos proporcionam estes
vales solitários, as colinas e desfiladeiros desertos.
Coro
Diana não duvidaria em visitar estes bosques.
Fazer o mal é nosso prazer; o infortúnio, a nossa arte.
Segunda Mulher
Feiticeira
Muitas vezes ela visita esta montanha solitária e se banha nesta fonte.
Odiamos a rainha de Cartago, assim como os afortunados e poderosos.
Aqui Actéon foi perseguido por sua própria matilha.
Antes do crepúsculo a infelicidade a ela chegará.
29 30 Ferido mortalmente, foi descoberto tarde demais e aqui encontrou a
Perderá a fama, a vida e o amor.
morte.

Coro
(As servas de Dido dançam para divertir Enéas)
Ha, ha, ha! Fazer o mal é nosso prazer; o infortúnio, a nossa arte.
Enéas
Duas Bruxas
Vejam! Sobre minha espada pende a cabeça ensanguentada de um
Ser abandonada antes do crepúsculo?
monstro
Dize-nos: como tal coisa poderá ser feita?
com dentes mais assustadores do que aqueles que dilaceraram o caçador
de Vênus.
Feiticeira
Bem sabem que o príncipe troiano está condenado pelo destino a viver
Dido
refugiado em solo italiano.
O céu está nublado.
Ele e a rainha saíram para caçar...
Escutem como os trovões despedaçam os carvalhos da montanha!

Primeira Bruxa
Belinda (repetido pelo Coro)
Escutem! Os seus gritos rapidamente se aproximam.
Vamos nos apressar e correr para a cidade.
O campo não poderá nos abrigar da tempestade!
Feiticeira
Mas, quando regressarem, meu Espírito mais fiel, disfarçado como
O Espírito, disfarçado de Mercúrio, desce até Enéas.
Mercúrio, enviado por Júpiter, irá censurar sua permanência e ordenará
ao príncipe que, ainda esta noite, zarpe com toda a sua frota! Espírito
Fica, príncipe.
Coro
Escuta o que o grande Júpiter te ordena. Ele manda que partas esta noite.
Ha, ha, ha! Fazer o mal é nosso prazer; o infortúnio, a nossa arte.
Enéas
Duas Bruxas
Esta noite?
Porém, antes de cumprirmos nossa tarefa, convocaremos uma tempes-
Espírito Feiticeira
Esta noite deverás abandonar esta terra. O nosso próximo passo será criar uma tempestade no oceano para o seu
O deus irado não irá tolerar a tua permanência aqui. amado!
Assim Júpiter te ordena: não desperdices mais, nas delícias do amor, as É na desgraça dos outros que temos o nosso prazer.
horas concedidas a ti para aportares nas praias de Hespéria, para que Elissa morrerá esta noite e amanhã Cartago arderá!
Troia seja reconstruída a partir dos escombros.
Coro
Enéas A destruição é nosso prazer. O prazer é nosso grande sofrimento.
As ordens de Júpiter serão obedecidas. Levantaremos as âncoras esta Elissa morrerá esta noite e amanhã Cartago arderá!
noite.

(O Espírito sai).

Mas, o que poderei dizer para consolar a minha rainha ofendida?


Dança das Bruxas
Agora que o seu coração me concedeu devo deixar os seus braços. Cena 2: No Palácio
Como suportar um destino tão cruel?
Amada uma noite, abandonada na outra? (um pequeno fogo conduz os marinheiros
Sobre vós, ó deuses, cairá toda a culpa! para fora do seu caminho por entre as Bruxas)
Suas ordens serão obedecidas. Seria mais fácil morrer!
Entram Dido e Belinda.

ATO III Dido


Os teus conselhos são inúteis. Ao céu e à terra vou me queixar.
Cena 1: Os Navios Mas por que invoco céu e terra? Ambos conspiram contra mim.
Prelúdio Sem outros meios, recorro ao destino, único refúgio dos infelizes.

Entram os Marinheiros Belinda


Vede, Senhora, o Príncipe retornou!
31 32
Primeiro Marinheiro (repetido pelo Coro) É grande a tristeza em seu olhar, para convencer-vos de que ainda é fiel.
Vamos partir, amigos marinheiros. Levantemos as âncoras!
O tempo e a maré não permitem mais atrasos. Entra Enéas
Bebam e, sem demora, se despeçam de suas ninfas.
Enéas
Consolem seus lamentos com as promessas de um breve retorno, saben-
O que Enéas, tão perdido, poderá fazer?
do, contudo, que não mais as veremos.
Como, bela Rainha, poderei revelar a ordem divina de que devemos nos
separar?

Dido
Dança dos Marinheiros É assim que o falso crocodilo chora as suas lágrimas nas margens do
Entra a Feiticeira seguida das Bruxas Nilo.
É assim que, após a traição, os hipócritas transformam os deuses nos
Feiticeira autores do crime!
Vejam as bandeiras e flâmulas ao vento!
As âncoras se levantam e as velas se desfraldam! Enéas
Em nome de tudo o que foi bom...
Primeira Bruxa
Os pálidos e enganadores raios de Febo tingem de ouro as ondas traiço- Dido
eiras. Em nome de tudo o que foi bom? Basta! Renegaste a tudo o que foi bom.
Corre para o Império que foi a ti prometido. Deixa Dido morrer abandona-
Segunda Bruxa da.
Nosso planou funcionou. A Rainha foi abandonada!
Enéas
Duas Bruxas Apesar da ordem de Júpiter, ficarei.
Elissa está perdida, ha, ha! Nosso planou funcionou. Ao amor vou obedecer e aos deuses vou ultrajar.
A Rainha foi abandonada, ha, ha!
Dido
Não, homem infiel, segue teu caminho.
Agora estou tão decidida quanto tu.
Nenhum arrependimento poderá devolver a chama de Dido desprezada.

Qualquer que seja agora a tua decisão, foi suficiente, mesmo por um
instante, haveres pensado em me abandonar.

Enéas
Júpiter poderá dizer o que bem quiser, mas ficarei.

Dido
Vai para longe daqui, vai embora!

Enéas
Não. Aqui ficarei e ao amor vou obedecer!

Dido
Correrei para a morte se demorares a partir.
Vai para longe daqui, vai embora!

Enéas se retira

Ai de mim! Não poderei evitar a morte. Com a sua partida ela chegará.

Coro
Os grandes espíritos conspiram contra si próprios
E rejeitam a cura que mais desejam.
33 34
Dido
Belinda, dá-me a tua mão. As trevas me encobrem.
Deixa-me repousar em teu colo.
Mais eu faria, mas a morte me invade.
A morte é agora um hóspede bem-vindo.
Quando eu repousar sobre a terra,
Que os meus erros não te perturbem.
Recorda-te de mim, mas esquece a minha sorte!

Cupidos vindos das nuvens pairam sobre seu túmulo

Coro
Com as asas pesadas pela dor, venham Cupidos,
Espalhar rosas em seu túmulo, suaves e delicadas como seu coração.
Vigiem este túmulo e nunca partam daqui.

Beatriz Simões,Cíntia Graton e Vivian Delfini. Foto Júlia Rónai


O Theatro agradece aos
doadores dos projetos de 2016
Adriana Zandonade Joao Guilherme dos Santos Almeida
Afrânio Leite da Silva João Guilherme Ripper Vianna
Alexandre Magno Barbosa de Araújo Julio Sergio Mirilli De Souza
Ana Augusta De Medeiros Léonardo Bandeira Rezende
Ana Paula Ribeiro de Macedo Luiz Dilermando de Castello Cruz
Andrea Martiny dos Santos Magda Bomfim De Aragão
Davi D’Elia Miranda Marcelle Malheiros Marinho
David Ricardo Moreira Ramos Marcio Almeida Abrahão
Elias Tauchert Maria Cecilia Pereira De Araújo
Felipe Maimon Maria da Conceição da Silva Freitas
Francisco César de Souza Ramos Carneiro Maria Goretti F. Dionizio
(21) 2332 9191
Frederico de Andrade Rodrigues Junior Mario Jorge Figueira Confort
Jane Janete Silva Souza Paulo Sergio de Souza Rego
Jeana Carla de Castro Lima Raul Rawet
Jefferson Roberto Gomes Roberto de Arineli Braga
Rodrigo Caldas Nunes
Sergio Barbosa Serra
Silvio Cesar Moreira dos Santos
Solange Domingo Alencar Torres
35 36 Valeria Marques
37 38

Legenda.
Fábrica de
Espetáculos
apresenta

Theatro Municipal do Rio de Janeiro


Cais do Porto

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do Rio de Janeiro CHEFE DA DI V ISÃO DE ÓPER A Jorge Antunes, Jose Flavio Azevedo, Jose Roberto Azevedo, Jorge da Costa Cabral, Luis Carlos V. dos
GOV ER NA DOR EM EX ERCÍCIO Bruno Furlanetto Celestino, Mario Jorge Palheta, Severino Félix, Santos, Marcio F. Angelo, Marcus Vinicius M. Azevedo,
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