Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Não existe nenhum outro período da vida Proteínas não são armazenadas no organis-
adulta no qual ocorram alterações fisiológicas tão mo no sentido habitual da palavra porque to-
importantes quanto na gravidez. Todos os recur- das as proteínas conhecidas têm um papel fisio-
" sos disponíveis são canalizados para o feto sem lógico específico (enzimas, proteínas funcionais,
prejudicar a mãe. Essas funções são reguladas por como actina ou mio sina, estruturais como
uma variedade de hormônios, incluindo os colágeno e proteínas ósseas). Toda proteína
placentários gestacionais específicos. lisada e utilizada para energia pode afetar algu-
Gorduras, proteínas e carboidratos são reco- ma função fisiológica importante. As principais
nhecidos como combustíveis porque são capa- proteínas do corpo são colágeno (25%) e
zes de suprir necessidades energéticas. Também actomiosina (20%), que, sob condições de de-
são os principais blocos constituintes do corpo. manda maior, sofrem degradação. Essa degra-
Sua necessidade aumenta durante a gravidez dação é mais acentuada na miosina do que no
para suprir essas funções. colágeno. A perda de mais de 10% das proteí-
nas do corpo provoca prejuízos importantes de
COMPONENTES E ARMAZENAMENTO funções fisiológicas, enquanto uma perda de 30
DE COMBUSTÍVEL a 50% é letal.
A gordura é um substrato prontamente arma-
Todos os três principais componentes - pro- zenado. Não apenas tem o dobro do valor
teínas, carboidratos e gorduras - podem ser uti- calórico dos carboidratos e das proteínas, mas
lizados como combustíveis, porque são oxida- também não é hidratada, enquanto os outros
dos para a produção de energia (ATP). A taxa dois combustíveis são hidratados com aproxi-
de utilização varia e depende da necessidade es- madamente quatro vezes o seu peso em água.
pecífica de cada órgão. O órgão mais seletivo é Portanto, 1 kg de gordura fornece a mesma
o cérebro, que, sob condições normais, utiliza quantidade de energia que aproximadamente 10
exclusivamente glicose. kg de carboidratos ou proteínas. Por isso, o de-
O suprimento de combustível é derivado de pósito de gordura tem uma vantagem evolutiva
fontes externas, isto é, dieta, ou de depósitos significativa sobre os carboidratos. A gordura
internos. Dos três possíveis combustíveis, ape- não pode suprir toda a energia necessária para
nas a gordura é armazenada em quantidades o organismo, porque o cérebro e outros tecidos
significativas em tecidos adiposos. Uma mulher (eritrócitos e córtex renal) não podem utilizá-la.
não-gestante de 60 kg armazena aproximada- Essas necessidades são supridas pelo glicogênio.
mente 18 kg de gordura, o que pode gerar O ganho de peso médio durante a gravidez é
160.000 kcal. Carboidratos armazenados sob a de aproximadamente 12kg, com o concepto res-
forma de glicogênio são muito limitados, esti- ponsável por 4,950kg (feto, 3,5 kg; placenta, 0,65
mados em 800 a 1.000 kcal, metade aproxima- kg; líquido amniótico, 0,8 kg). Os tecidos mater-
damente armazenada no fígado e outra metade nos diretamente afetados pela gravidez (útero e
na musculatura esquelética. Apenas o glicogênio mamas), juntamente com o ganho de líquido,
hepático está prontamente disponível para a uti- são responsáveis por aproximadamente 4,3 kg
lização imediata. Em 24 horas de jejum contí- para um total de 9,250 kg (1). O restante, 2,75
nuo, o fígado fica virtualmente depletado de kg, acredita-se que seja o aumento líquido de
glicogênio, mas os músculos ainda possuem depósito de combustível. No homem, esses de-
aproximadamente 80% de seu glicogênio. pósitos, presumivelmente, são principalmente
31
32 Seção I. Adaptações Fisiológicas à Gravidez
12
nas); nenhuma retenção ou perda de nitrogênio
puderam ser demonstradas. Um ganho total de
9 t
Concepto
aproximadamente 1 kg de proteína equivalente
Kg a 5 kg de massa corporal magra na gravidez hu-
6 mana foi calculado por Hytten e Leitch (8); qua-
1 se tudo isso está relacionado ao feto, à placenta e
3 I ao útero. O restante do acúmulo de proteínas
Tecidoadiposo
ocorre inicialmente na gravidez e é gerado para
o 13 27 40 acomodar as necessidades metabólicas aumen-
SEMANAS DE GESTAÇÃO tadas, mas não para depósito. As proteínas são
utilizadas como combustível em casos de sua fal-
Figura 3.1. Constituintes do ganho de peso materno ta, como na desnutrição, ou quando são ingeridas
durante a gravidez. Conteúdo de gordura estabeleci- proteínas em excesso.
do pela medida da água corporal total. O concepto
consiste do feto, placenta, útero, líquido amniótico e
membranas. O concepto e a gordura poderiam ser INTERCONVERSÃO DE COMBUSTÍVEIS
responsáveis por todo o ganho de peso materno du-
rante a gravidez. (De Hytten FE, Leitch L The O combustível mais essencial é a glicose, que
physiology of human pregnancy, ed. 2. Oxford: precisa estar continuamente disponível, mesmo
Blackwell,1971,p. 333-369.) que seja armazenada em quantidades relativa-
mente pequenas. No rato, a transferência placen-
tária de gordura é baixa, e o feto mobiliza sua
de gordura (2) (Fig. 3.1). O ganho de peso du- energia e sintetiza gordura a partir de glicose e
rante a gestação é inversamente relacionado ao aminoácidos (9). Em outros animais e no ho-
peso matemo antes da gestação. Pacientes obe- mem, existe uma transferência limitada de áci-
sas ganham menos do que as magras (3). No dos graxos, mas primariamente aminoácidos e
rato, o peso corporal total aumenta durante a glicose cruzam a placenta.
gestação em aproximadamente 30%, a gordura Há realmente alguma interconversão de com-
fica acrescida em 50%, enquanto as proteínas, bustíveis. A glicose pode ser convertida em gor-
em 20% (4). As proteínas acumuladas são bem dura por meio da acetil-coenzima A, a principal
distribuídas entre os vários órgãos (fígado, 35%; via para excesso de carboidratos e aminoácidos.
coração, 30%; rins, 28%; trato gastrintestinal, 40 A via reversa, ácidos graxos para glicose, é tri-
a 50%) (5). O metabolismo de proteínas no rato vial. Aproximadamente 5% dos carbonos de
parece ser bifásico, anabólico no estágio inicial triglicerídeo (TG), o meio glicerol, podem ser
da gravidez e catabólico depois (6). convertidos em glicose. A glicose pode também
Não está esclarecido quais as alterações na pro- ser utilizada para formar o esqueleto de carbo-
teína corporal total ocorrem na gravidez huma- no de quase todos os aminoácidos essenciais.
na. Johnstone et aI. (7) realizaram um teste de Além disso, as proteínas podem ser convertidas
equihbrio de nitrogênio de 12 dias em 68 gestan- em glicose, aproximadamente 60 g de glicose
tes normais no final da gestação (30 a 34 sema- para cada 100 g de proteína (Fig. 3.2).
i1
GICLOGÊNIO
INSULINA EPINEFRINA
ÁCIDOS INSULINA
GRAXOS ~ GORDURA
Ac~~ciloSE
CORTISOL /'
./ LIVRES
AMINOÁCIDOS
"I
ACTHil
CORTISOL INSULINA
PROTEíNA
,I Figura 3.2.Interconversão de elementos do combustível. Note que não existe nenhuma conversão de ácidos
I graxos para a glicose.A epinefrina estimula a quebra de glicogênio e gordura. ACTH e cortisol estimulam a
11' :,' lise de proteínas em aminoácidos e a transformação destes em glicose(gliconeogênese).A insulina reverte os
. efeitos de epinefrina e ACTH-cortisol.
li_!--
Capítulo 3. Metabolismo de Combustível na Gravidez - Aspectos Teóricos 33
)i
36 Seção I. Adaptações Fisiológicas à Gravidez
CONDiÇÕES PLACENTA
Hormônios Normais ou
de estresse elevados
J "J .• --
Insulina Normal ou FFA Glicose ,Aminoácidos - -- Aminoácidos = i
elevada Lactato ~- - - - - - - - - -- Glicose =
Níveis
sangüíneos Normal Normal Normal
B INANiÇÃO
Hormônios
de estresse
-----",.----
Normal I I
Gordura Glicogênio Proteína
----+-----t
C DIABETES (ESTRESSE)
Hormônios
de estresse
Insulina
Altos
Baixa
D
Glicose - -
Aminoácidos - - - -- Aminoácidos
Glicose i
i
Lactato - Lactato i
Cetonas i
Níveis
Altos Altos Altos
sangüíneos
Figura 3.4. Efeitos hormonais sobre suprimento de combustível e disponibilidade na gravidez. A, Normal:
existe equilíbrio entre lise e síntese de combustíveis em virtude de efeitos mútuos de hormônios de estresse
e insulina. Níveis sangüíneos de combustíveis e seus produtos são normais. Não se observa nenhuma altera-
ção durante o estresse porque a secreção de insulina aumenta para contrabalançar a atividade de hormônios
de estresse. B, Inanição: em virtude da drenagem de glicose do sistema materno, a atividade de insulina é
baixa. Como a lise de gordura contínua sem ativação de síntese de gordura pela insulina, aumentam FFA e
cetonas, resultando em cetonemia na mãe e no feto. C, Diabetes com estresse: são ativadas as fases I e II do
estresse e não são controladas pela insulina. PFA, cetonas, glicose, lactato e aminoácidos estão elevados no
sangue materno (cetoacidose diabética). Todos, exceto FFA, estão elevados também no feto. O feto reage com
hiperinsulinemia e transforma esses substratos para gordura e proteínas, resultando na criança macrossômica
típica observada em gestações diabéticas.
<:;apítulo3. Metabolismo de Combustível na Gravidez - Aspectos Teóricos 37
-= !~~
NÃQ-GESTANTES GESTANTES tração de insulinase). O rato e a espécie huma-
na apresentam atividade de insulinase pla-
t:==
bilidade à insulina". A sensibilidade à insulina
na gravidez é aproximadamente um quinto da
~
observada na mulher não-grávida (51).
E +0,5o ALANINA ~., I ~
Os fatores que determinam sensibilidade à
=õE -0,5
insulina não estão esclarecidos, p. ex., relacio-
~ -1,0 L-L--_--'-_-'-_-' nados a hormônios, enzimas ou receptores. Em
+300
ÁCIDOS GRAXOS LIVRES geral, os componentes da insensibilidade à in-
sulina em si podem ser explicados pelo meca-
+200 nismo de estresse controlado. Puavilai et aI. (52)
~ descobriram, no final da gestação, durante so-
~ +100 brecarga de glicose, aumento de ligação da in-
2: sulina a monócitos periféricos juntamente com
E
<l o ~
uma razão elevada de glicose plasmática para a
insulina. Eles sugeriram um defeito "pós-recep-
-100
tor" na ação da insulina. Esses mesmos dados
/3-HIDROXIBUTIRATO podem ser interpretados como ação de insulina
intacta em face de uma taxa de gliconeogênese
+0,3
elevada provocada por ACTH, cortisol e hPL,
~ que estão elevados durante o final da gravidez
E +0,2 sem necessidade de postular efeitos pós-recep-
=õ
E tores desconhecidos.
2: +0,1 A insulina materna não atravessa a barreira
<l
SUPRIMENTO
DE BOMBA
LÓGICA ENERGIA
PIEZO-
ELÉTRICA
RESERVATÓRIO I I
DE INSULINA
piezoelétrica para administrar quantidades mí- 4. Spray CM. A study of some aspeets of reproduction
by means of ehemical analysis. Br J Nutr 1950;4:354-
. as de insulina na medida do necessário (Fig. 360.
3:ª)..Modelos experimentais foram testados (97- 5. Widdowson EM. The demands of the fetal and ma-
99).Esses sistemas podem mostrar se essenciais ternal tissues for nutrients, and the bearing of these
on the need of the mother to "eat for two". In
•.para diabéticas insulino-dependentes que dese- Dobbing J, ed. Maternal nutrition in pregnaney-
jem fazer atividade física regular. eating for two? London: Aeademic Press, 1981; p 1-
Uma das complicações conhecidas em filhos 17.
mães diabéticas é a macrossomia. Sua 6. Naismith DJ. The fetus as a parasite. Proc Nutr Soe
1969; 28:25-31.
etiologia foi atribuída à hiperglicemia materna 7. Johnstone FD, Campbell DM, MacGillivaray I. Ni-
e ao hiperinsulinismo fetal. A normalização da trogen balance studies in human pregnancy. J Nutr
gli(:enlia materna não elimina o problema. Foi 1981; 111:1884-1893.
8. Hytten FE, Leitch I. The physiology of human preg-
dem(m~,tr,ado que as concentrações de amino- nancy, ed 2. Oxford: Blackwell, 1971; p 333-369.
ácidos e FFA maternos desempenham um pa- 9. Koren Z, Shafrir E: Placental transfer of free fatty
pel importante para determinar o peso fetal. acids in the pregnant rato Proc Soc Exp Biol Med
1964; 116:411-414.
Essas descobertos podem também explicar a 10. Zaidise I, Bessman SP. The diabetic syndrome-
ele,vada incidência de macrossomia em filhos uncontrolled stress. In Belfiore F, Galton DJ, Reaven
mulheres obesas não diabéticas (24). Foi, po- GM, eds. Frontiers in diabetes. Basel: Karger, 1984;
rém, descoberta reduzida captação placentária vol 4, P 77-92.
11. Falkmar S, Wilson S. Compara tive aspects of the
de aminoácidos em crianças pequenas para a immunology and biology of insulin. Diabetologia
idade gestacional (00). 1967; 3:519-528.
12. Rall TW, Sutherland EW. Formation of cyclic aden-
ine ribonucleotide by tissue particles. J Biol Chem
1985; 232:1065-1076.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13. Sutherland EW, Rall TW. The relation of adenosin
3', 5'-phosphate and phosphorylase to the action of
1. Jaeobson NH. Nutrition and pregnancy. In Wallace catecholamines and other hormones. Pharmacol Rev
H, Gold EM, Lis EF, eds. Maternal and child health 1960; 12:265-299.
practices. Springfield, IL: Charles C Thomas, 1973. 14. Bessman SP. Diabetes mellitus. Observations, the-
2. Hytten FE, Thompson AM, Taggart N. Total body oretical and practical. J Pediatr 1960; 56:191-203.
water in normal pregnancy. Obstet Gynaecol Br 15. Mohan C. Bessman SP. In vitro protein degradation
Commonw 1966; 73:553-561. measured by differential loss in methionine and 3-
3. Knopp RH, Montes A, Childs M, Job RL, Hirushi methylhistidine: The effect of insulin. Anal Biochem
M. Metabolic adjustments in normal and diabetic 1981; 118:11-22.
pregnancy. Clin Obstet 1981; 24:21-49. 16. Zuspan SP. Urinary excretion of epinephrine and
42 Seção I. Adaptações Fisiológicas à Gravidez
norepinephrine during pregnancy. J Clin Endocrinol 34. Rigg LA, Lein A, Yen SSC Pattern of increast
1970; 30:357-360. circulating prolactin leveIs during human gestati
17. Kalkhoff RH, Kissebah AH, Kim HG. Carbohydrates Am J Obstet Gynecol 1977; 129:454-456.
metabolism in pregnancy: relationship to gestational 35. Huang JR, Tseng L, Bischof P, Janne OA. Regulai
hormone action. Semin Perinatol 1978; 2:291-307. of prolactin production by progestin, estrogen ,
18. Cousins L, Yen SSe, Meis P, Halberg F, Brink G. relaXÍn in human endometrial stromal cells. En
Circadian rhythm and diurnal excursion of plasma crinology 1987; 121:2011-2017.
cortisol in diabetic pregnant women. Am J Obstet 36. Berle P, Finsterwalder E, Apostolakis M. Comp,
Gynecol 1986; 155:1176-1181. tive studies on the effect of human growth hormo
19. Burke CW, Roulet F. Increased exposure of tissues human prolactin and human placental lactol
to cortisol in late pregnancy. Br Med J 1970; 1:657- on lipid metabolismo Horm Metab Res 1974; 6:8'
659. 850.
20. Demey-Ponsart E, Foidart JM, Sulon J, Sodoyez JC 37. Rathgeb I, WinkIer B, Steel R, Alszuler N. Effecl
Serum CBG, free and total cortisol and circadian ovine prolactin administration on glucose meta
patterns of adrenal function in normal pregnancy. J lism and insulin leveIs in the dog. Endocrinol<
Steroid Biochem 1982; 16:165-169. 1971; 88:718-722.
21. Burden J, Harrison DJ, Hillhouse EW, Ironmonger 38. Gustafson AB, Banasiak MF, Kalkhoff RK, Hal
MR, Jones MT. Effect of chlorpromazine, pentabar- Te, Kim HK. Correlation of hyperprolactinemia w
bitone, vasopressin, angiotensin 11,bradykinin and altered insulin and glucagon: similarity of effects
ACTH on secretion of CRF from hypothalamus in late human pregnancy. J Clin Endocrinol Metab lS
vitro. J Endocrinol 1975; 67:45. 51:242-246.
22. Rees LH, Buarke CW, Chard T, Evans SW, Letchorth 39. Lind T, Billewicz WZ, Browh G. A serial study
AT. Possible placental origin of ACTH in normal changes occurring in the oral glucose tolerance I
pregnancy. Nature 1975; 256:620-622. in pregnancy. J Obstet Gynaecol Br Commonw 19
23. Oakey RE. The progressive increase in estrogen pro- 80:1033-1039.
duction in human pregnancy: an appraisal of factors 40. Spellacy WN, Goetz FC Plasma insulin in norr
responsible. Vitam Horm 1970; 28:1-36. late pregnancy. N Engl J Med 1963; 268:988-991.
24. Kalkhoff RK, Kandaraki E, Morrow PG, Mitchell TH, 41. Langer O, Anyaegbunam A, Brustman L, Guid.
Kelber S, Borkowf HI. Relationship between neo- O, Levy J. Mazze R. Pregestational diabetes: insu
natal birthweight and maternal plasma amino acid requirements throughout pregnancy. Am J Obs
profiles in lean and obese nondiabetic women and Gynecol 1988; 159:616-621.
in type I diabetic pregnant women. Metabolism 1988; 42. Silverstone FA, Solomon E, Rubricius J. The ra]
37:234-239. intravenous glucose tolerance test in pregnancy
25. Aerts L, Van Asshe FA. Ultrastructural changes of Clin Invest 1961; 140:2180-2189.
the endocrine pancreas in pregnant rats. Diabetolo- 43. McDonald-Gibson RG, Young M, Hytten FE. Chanl
gia 1975; 11:285-289. in plasma nonesterified fatty acids and serum gl
26. Costrini NV, Kalkhoff RK. Relative effects of preg- erol in pregnancy. Br J Obstet Gynaeco11975;82:41:
nancy estradiol and progestrone on plasma insulin 466.
and pancreatic islet insulin secretion. J Clin Invest 44. Metzger BE, Ravnikar V, Vileisis RA, Freinkel
1971; 50:992-999. "Accelerated starvation" and the skipped breakf
27. Kalkhoff RK, Jacobson M, Lember D. Progesterone in late normal pregnancy. Lancet 1982; 1:588-592
pregnancy and the augmented plasma insulin re- 45. Freinkel N, Metzger BE, Nitzan M, Daniel R. S
sponse. J Clin Endocrinol Metab 1970; 31:24-28. maczynska BZ, Nagel TC Facilitated anabolism
28. Krauth MC, Schillinger E. Changes in insulin recep- late pregnancy: some novel maternal compensati
tor concentration in rat fat cells following treatment for accelerated starvation. In Malaisse WJ, Pirarl
with the gestagens clomegestone acetate and cypro- eds. Proceedings of the Eight Congress of the Int
terone acetate. Acta Endocrinol (Copenh) 1977; national Diabetes Federation. Amsterdam, ExceI']
86:667-672. Medica, 1975.
29. Desoye G, Schweditsch MO, Pfeiffer KP, Zechner 46. Felig P, Lynch V. Starvation in human pregnan
R, Kostner GM. Correlation of hormones with lipid Hypoglycemia, hypoinsulinemia and hyperketOI
and lipoprotein leveIs during normal pregnancy and ria. Science 1970; 170:990-992.
postpartum. J Clin Endocrinol Metab 1987; 64:704- 47. Knopp RH, Herrera E, Freinkel N. Carbohydr,
912. metabolism in pregnancy; VIII. Metabolism of a
30. Goebelsmann U. Protein and steroid hormones in pose tissue isolated from fed and fasted pregn,
pregnancy. J Reprod Med 1979; 23:166-177. rats during late gestation. J Clin Invest 1970;49:14~
31. Genazani AR, Pocolar F, Neri P, Fioretti P. Human 1446.
chorionic somatomammotropin (HCS): plasma leveIs 48. Pagano G, Cassoder M, Massobri M, Bozzon
of normal and pathological pregnancies and their Tossare GF, Menato G, Lenti G. Insulin binding
correlation with placental function. Acta Endocrinol human adipocytes during late pregnancy in healtt
1972; 167(suppl):1-39. obese and diabetic states. Horm Metab Res 19:
32. Tyson JE, Austin K, Farinholt J, Fiedler J. Endocrine- 12:177-181.
metabolic response to acute starvation in human 49. Goodner q, Freinkel N. Carbohydrate metaboli:
gestation. Am J Obstet Gynecol1976; 125:1073-1084. in pregnancy: The turnover of ]l31-insulin in I
33. Jacobs LS, Daughaday WH. Physiologic regulation pregnant rat. Endocrinology 1960; 67:862-872.
of prolactin secretion in mano In Josimovich JB, Rey- 50. Bellman O, Hartmann E. Influence of pregnancy
nolds M, Cobo E, eds. Lactogenic hormones, fetal the kinetics of insulin. Am J Obstet Gynecol 19
nutrition, and lactation. New York: John Wiley & 122:829-833.
Sons, 1974; p 351-377. 51. Fisher PM, Sutherland HW, Bewsher PD. The
Capítulo 3. Metabolismo de Combustível na Gravidez - Aspectos Teóricos 43
in sulin response to glucose infusion in gestational dence for an acetyl-CoA bypass to sterol synthesis.
m. .,diabetes. Diabetologia 1980; 19:15-20. J Biol Chem 1979; 254:3912-3920.
.puavilai G, Drobny EC, Domont LA, Baumann G. 70. King Je. Protein metabolism during pregnancy. Clin
on Insulin receptors and insulin resistance in human Perinatol 1975; 2:243-254.
r1d :':preg~ancy.: evide~ce for a .post receptor defect in 71. Sinclair JC: Metabolic rate and temperature control.
10- ..insulin action. J Chn Endocnnol Metab 1982; 54:247- In Smith CA, Nelson NM, eds. The physiology of
253. the human infant, ed 4. Springfield, IL: Charles C
ra- .Otonkoski T, Andersson 5, Knip M, Simell O. Mat- Thomas, 1976; p 354.
Ie, .uration of insulin response to glucose during human 72. Zaidise I, Artal R, Bessman SP. Fuel metabolism in
en ,fetal and neonatal development. Studies with peri- pregnancy. In Artal R, Wiswell RA. Exercise in preg-
7- fusion of pancreatic islet like cell clusters. Diabetes nancy, I edition. Los Angeles, Williams & Wilkins,
1988; 37:286-91. 1986; p 83-97.
of Shafrir E, Barash V. Placental function in maternal- 73. Kalhan Se, D'Angelo LJ, Savin SM, Adam PAJ.
)0- ':fetal fat transport in diabetes. Biol Neonate 1987; Glucose production in pregnant women at term ges-
gy 51:102-112. tation. Sources of glucose for human fetus. J Clin
Hull D, Elphick Me. Evidence for fatty acid transfer Invest 1979; 63:388-394.
en across the human placenta. In Pregnancy metabo- 74. Herrera E, Palacin M, Martin A, Lasuncion MA.
lth lism, diabetes and the fetus. Ciba Foundation Sym- Relationship between maternal and fetal fuels and
of posium No. 63, Amsterdam: Excerpta Medica, 1979; placental glucose transfer in rats with maternal dia-
30; p 75-86. betes of varying severity. Diabetes 1985; 34(suppl
Elphick MC, Hull D. Rabbit placenta clearing factor 2):42-46.
of lipase and transfer to the foetus of fatty acids derived 75. Soskin S. The endocrines in diabetes. Springfield,
~st irom triglycerides injected into the mother. J Physiol 11: Charles C Thomas, 1948.
73; ,,(London) 1977; 273:475-487. 76. Artal R, Wiswell R, Romem Y, Kammula RK, Sper-
7. Shafrir E, Khasis S. Maternal fetal fat transport ver- ling M. Hormonal responses to exercise in pregnant
sus new fat synthesis in the pregnant diabetic rat. diabetic and non-diabetic patients. In Proceedings
Diabetologia 1982; 22:111-117. of the Society for Gynecologic Investigation 1983;
!tti '58. Knopp RH, Warth MR, Charles D. Childs M, Li JR, 225.
lin Mabuchi H, Van Allen MI. Lipoprotein metabolism 77. Bessman SP. Interrelations ofvarious food materiais.
tet in pregnancy, fat transport to the fetus, and the In Ghadim H, ed. Total palenteral nutrition. New
effects of diabetes. Biol Neonate 1986; 50:297-317. York: John Wiley & Sons, ·1975; 335-342.
lid Thomas CR. PlacentaI transfer of non-esterified fatty 78. Bessman SP, Fonio A. The possible role of the mi-
.J acids in normal and diabetic pregnancy. Biol Neo-' tochondria bound creatine kinase in regulation of
nate 1987; 51:94-101. mitochondrial respiration. Biochem Biophys Res
;es Schade DS, Perkins RP, Drumm DA. Interpreting Commun 1966; 22:597-602.
yc- ketosis warning in pregnancy. Contemp Obstet Gy- 79. Bessman SP, Geiger PG. Transport of energy in
,Q- necol 1983; 21:91-109. muscle: the phosphorylcreatine shuttle. Science 1981;
Herrera E, Gomez-Coronado D, Lasuncion MA. Lipid 211:448-452.
N. metabolism in pregnancy. Biol Neonate 1987; 51:70- 80. Yang WCT, Geiger PJ, Bessman SP, Borrebaek B.
ast 77. Formation of creatine phosphate irom creatine and
62. Blechner JN, Stenger VG, Prystowski H. Blood flow 32P-Iabeled ATP by isolated rabbit heart mitochon-
Llr- to the human uterus during maternal metabolic aci- dria. Biochem Biophys Res Commun 1977; 76:882-
in dosis. Am J Obstet Gynecol 1975; 121:789-794. 887.
on 63. The Collaborative Study on Cerebral Palsy: Mental 81. Metzger BE, FreinkeI N. Effects of diabetes mellitus
: J, retardation and other neurological and sensory dis- in the endocrinologic and the metabolic adaptation
er- orders of infancy and childhood manual. Bethesda, of gestation. Semin Perinatol 1978; 2:309-318.
;>ta MD: D.S. Departrnent of Health, Education and 82. Gillmer MDG, Persson B. Metabolism during normal
Welfare, 1966. and diabetic pregnancy and its effect on neonatal
cy: 64. Churchill JA, Berendes HW, Nemore J. Neuropsy- outcome. In Pregnancy metabolism, diabetes and
lU- chological deficits in children of diabetic mothers. A the fetus. Ciba Foundation Symposium No. 63, Am-
report from the collaborative study of cerebral palsy. sterdam: Excerpta Medica, 1979; p 93-121.
ate Am J Obstet Gynecol1969; 105:257-268. 83. Persson B, Lunell NO. Metabolic control in diabetic
di- 65. Naeye RL. The outcome of diabetic pregnancies: A pregnancy. Am J Obstet Gynecol 1975; 122:737-745.
mt prospective study. Ciba Foundation Symposium No. 84. Gillmer MDG, Beard RW, Oakley NW, Brooke FM,
18- 63. Amsterdam: Excerpta Medica, 1979; p 227-241. Elphick MC, Hall D: Diurnal plasma free fatty acid
66. Stehbens JA, Baker GL, Kitchell M. Outcome at age profile in normal and diabetic pregnancies. Br Med
C, 1, 3 and 5 years of age of children born to diabetic J 1977; 2:670-673.
in women. Am J Obstet Gynecol1977; 127:408-413. 85. Artal R, Golde SH, Dorey F, McClellan SN, Gratacos
ily, 67. Naeye RL, Chez RA. Effects of maternal acetonuria J, Lirette T, Montoro M, Wu PYK, Anderson B,
80; and low pregnancy weight gain on children's psy- Mestman J. The effed of plasma glucose variability
chomotor development. Am J Obstet Gynecol 1981; on neonatal outcome in the pregnant diabetic. Am
sm 139:189-193. J Obstet Gynecol1983; 147:537-541.
the 68. Hawkins RA, Williamson DH, Krebs HA. Ketone 86. Farrag OA. Prospective study of 3 metabolic regi-
body utilization by adult and suckling rat brain in mens in pregnant diabetics. Aust NZ J Obstet Gy-
on vivo. Biochem J 1971; 122:13-18. naecol 1987; 27:6-9.
'75; 69. Webber RJ, Edmond M. The in vivo utilization of 87. Karlsson K, Kjellmer I. The outcome of diabetic
acetoacetate, D-(-)-3-hydroxybutyrate, and glucose pregnancies in relation to the mother's blood sugar
in- for lipid synthesis in brain of 18-day-old rato Evi- leveI. Am J Obstet GynecoI1972; 112:213-220.
44 Seção I. Adaptações Fisiológicas à Gravidez
88. Landon MB, Gabbe SG, Piana R, Mennuti MT, Main Felig P. Efficacy of insulin pump in the home
EK. Neonatal morbidity in pregnancy complicated treatment of pregnant diabetics. Diabetes 1981;
by diabetes mellitus: predictive value of maternal 30:891-895.
glycemic profiles. Am J Obstet Gynecol 1987; 95. Nattras M, Alberti KGMM, Dennis KJ, Gillibrand
156:1089-1095. PN, Letchworth AT, Buckle ALJ. A glucose-con-
89. Tevaarwerk GJM, Harding PGR, Milne KJ, Jaco NT, trolled insulin infusion system for diabetic women
Rodger NW, Hurst C. Pregnancy in diabetic women: during labour. Br Med J 1978;2:599-601.
Outcome with a program aimed to normal glycemia 96. Santiago JV, Clarke WL, Arias F. Studies with a
before meals. Can Med Assoc J 1982; 125:435-441. pancreatic beta cell simulator in the third trimester
90. Schulman PK, Gyves MT, Merkatz IR. Role of nu- of pregnancy complicated by diabetes. Am J Obstet
trition in the management of the pregnant diabetic Gynecol1978; 132:455-463.
patient. In Merkatz IR, Adams PAJ, eds. The diabetic 97. Bessman SP, Layne EC, Thomas LJ, Zaidise I. Im-
pregnancy: a perinatal perspective. New York: Grune plantable artificial cell: theory and practice. In Shaf-
& Stratton, 1979; p 35-44. rir E, Renold AE, eds. Lessons from animal dia-
91. Seeds AE, Knowles HC. Metabolic control of diabetic betes. London: Libbey, 1984, p 648-654.
pregnancy. Clin Obstet Gynecol 1981; 24:51-62. 98. Bessman SP, Schultz RD. Progress toward a glucose
92. Sonksen PH. Home monitoring of blood glucose by sensor for the artificial pancreas. In Ion selective
diabetic patients. Acta Endocrinol1980; 94(238):145- microeledrodes. New York: Plenum Press, 1974, p
155. 184-197.
93. Potter JM, Reckless JPD, Cullen Dr. The effed of 99. Layne EC, Schult:z;RD, Thomas LJ, Salma G, Sayler
continuous subcutaneous insulin infusion and con- DF, Bessman SP. Continuous extracorporeal mon-
ventional insulin regimes on 24-hour variations of itoring of animal blood using the glucose electrode.
glucose and intermediary metabolites in the third Diabetes 1976; 25:81-89.
trimester of pregnancy. Diabetologia 1981; 21:534- 100. Dicke JM, Henderson GI. Placental amino acid up-
539. take in normal and complicated pregnancies. Am
94. Rudolf MCJ, Coustan DR, Sherwin RS, Bates SE, J Med Sei 1988; 295:223-227.