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Capítulo 17
17.l Introdução
100000
10000
-
ar
-
D.
~
~
1000
~ Solo Laterftico
- G - Solo Saprolltico
1 100
-
ar
:::,
10
1
o 20 40 60 80 100
Sr(%)
* FURNAS TECNOLOGIA
Oetec:tor =SE1
IIAG = 1.00 K X
20µm
1---1
Figura 3 - Micro-estrutura de um solo saprolítico
enquadrar 17.2.2.5 Classif icação dos solos quanto às proprie dades físicas
cação dos
teores de 172 2 5 .1 Classificação textural ,, . .. . ..
(A1203+ A classifi cação textura! ou granulo metnca e talvez ª,
mais utilizad a nas
s aquelas construções civis, sobretudo nas de pequen o p~rte. Ela e , nes. se. ~aso, qua~e
sempre realizad a táctil-v isualmente. De modo mais acurado , ela e feita P?r me10
e J,33 e2
de análise granulo métrica . As frações granulo métricas dos solos são class~c adas
em argila (diâinetro e quivale nte "d" < 2 µ,m), silte (2µ,m< d<60µ,m ) , areia fina
0
pJf,efll (60µm< d<0 ,42mm), média (0 ,42mm <d<2m m) e grossa (2mm< d<4,8m m) e
rta11te na
. _ . veus designados como saibro, e a
.Smm). O s sdtes sao mwtaS . ·da Os pedregulhos
-se em duas categorias: a lavada e ª de J8Zl e · - lateríticas ·:r
em ser constituídos de seixo rolado ou dde coartn~fic""'ªS como a ~T'Yhr:1
· é · d d" ·
li:at, aqw, no m nto e se 1scuttrem os
agrega os I uu
d trituração da rocha) =5ua
expandida e a argila calcinada e a brita (esta, produto ª .fi pedregulho e~
5 1
Cabe destacar-s~ que a NBR 9935 (ABNT, 200 ) e assi iv~:; em muito fil"o:.º0
agregado natural merte de forma arredondada qu,e _se d <d<4 smmte fi
(100mm<d<50mm), grosso (50mm<d<25mm), medio ~25mm · . no
(4,8mm<d<2mm). Já a NBR 6491185 (ABNT, 1985) _s1~plesmente os co_~s1dera
· I · 'd - · · uJ·a mruona aparente tem diametro
mm
como matena constltm o por graos mmera:1s e 4 8 O 05
compreendido entre 76 mm e 4,8 mm. Segundo essa no~a, _entre · e ,.
mm se encontra a areia. Ressalta-se que é princípio do Direito que normas mais
recentes de mesma hierarquia derrogam as anteriores. dt1-
Quanto ao cascalho laterítico, embora ele possa ser enquadrado nos tª ,~ de
dimensões da NBR 9935 (ABNT, 2005), é necessário lembrar que ele nao e merte
e quase sempre não é arredondado. ,
A análise granulométrica de solos realizada experimentalmente e. geralmente,
feita por meio de ensaios de peneiramento e sedimentação (~onforme NBR 71~1
- ABNT, 1988). Este último pode ser substituído pelo granulometro a laser, ensaio
ainda não normatizado no Brasil. Essa técnica de ensaio apresenta a vantagem de
ser muito rápida. Enquanto um ensaio de sedimentação req;1er_ pelo menos 24
horas para a sua realização, o ensaio no granulômetro a laser e feito em menos de
fi
10 minutos.
O peneiramento é usado para analisar a fração retida na peneira nº 200
(diâmetro "d"> 0,074mm), dividindo-se em peneiramento grosso (d> 2.0mm) e
peneiramento fino (0,074mm <d< 2,0mm).
Embora, pela norma brasileira NBR 7181 (ABNT, 1988) , seja realizado sobre
a fração que passa na peneira nº 1O (d < 2,0mm), o ensaio de sedimentação
destina-se à análise da fração com diâmetro equivalente inferior a O.074 mm.
Uma vez após o ensaio, a amostra é lavada na peneira nº 200. e a fração nela retida
é submetida ao ensaio de peneiramento fino. Nos solos tropicai . é comum esse
procedimento gerar um degrau na curva granulométric a por falta de continuidade
entre os dois ensaios.
O ensaio de sedimentação é feito com o uso de uma proYeta e de um
densímetro. A norma NBR 7181 (ABNT 1988) prevê a defloculação prévia da
amostra fazendo-se uso do composto químico hexametafo fato de sódio . A
experiência tem mostrado, no entanto, que esse composto qu ín1ico age en1 alguns
solos ricos em ilita, fazendo a agregação das partícula e induzi;do. assi~n, à
subestimação do teor ~e ar§il~. ConvéI:1 destacar-se .. na oportunidade . que um
sol? com textura de argila nao e necessaname nte constituído de n1iner~~;~ k' argila
e vice-versa.
No granulômetro a laser,~ desagregação das partíc ulas é feit.1 por 111 10 do uso
de . ultra-som. Tem-se, assim, que , enquanto a detlocula~ão .10 io de
sedimentação é feita por meio de agente químico . no granulô;11etro cl la por
meio da interven~ão de esforço físico. O solo P.Qde, no entanto ser ~
dois agentes ou, amda, a apenas um deles. Esses efeitos pode , . seii&í~ Ma
se ou somar~se, serem importantes ou desprezíveis. A F i m , ~ ~
resultado.s obtidos no granulômetro a laser para um solo laterí:: ra fu ~
O
intempenzado em quatro condições distintas: no estado natural pro 0
ultra-som, desagre gado quimica mente por hexam etafos f~:sr~ : por
desagregado com o uso de ambos, defloculante químico e ultra-som. 8 0 e
D Natural X Ultra
~om +--- DeOoculante - - Defl. + U. S.
100
90
80
"' 70
!
c:i,
60 r-·-1-++
a, 50 -t---t-t-H --'+Hl--1 -1-
g.
'#- 40
30 "1---t-t-+ +H+tl--~ +-F-Hl+J-4- ,..,,_..,.--.-.r-, ...-~~-"+-~-- --r--+-iH -H+<
20
10 "1---r--+-t- +++-+-
o
0,00001 0,0001 0,001 0,01 0,1 1
Diâmetro das PartícuJas (mm)
ra nº 20()
2,0mm)e Figura 5 - Curvas granulomé tricas de um solo laterítico profundamente intemperizado.
ado sobre Observa-se que, nesse caso, os efeitos se somam, ou seja, a desagregação total
entação corresponde aproximadamente à obtida pelas duas técnicas. A análise
074 mm. granulométrica objetiva avaliar a textura do solo para associá-la ao
la retida comportamento de engenharia. No que tange a essa pretensão, os diferentes
um esse tratamentos dados ao solo podem ser relevantes na medida em que se associem
inuidade aos casos reais. Assim, por exemplo, nos casos de estabilização química do solo
ou da implantação de sumidouros de esgoto e lagoas de estabilização em que
de um ocorre o ataque químico do solo, a defloculação química é relevante, mas não tem
évia da quase nenhuma importância no caso de uma estabilização mecânica por meio da
"dio. A compactação. Nesse caso, a desagregação física ganharia relevância.
alguns Para a análise granulométrica da fração fina dos solos tropicais , é
ssim, à recomendável que se faça o ensaio com e sem a desagregação das partículas. A
ue um diferença entre os dois resultados aponta para o nível de agregação existente e
argila para a estabilidade estrutural do solo diante da ação química e/ou do esforço
físico. Essa dupla análise é útil na avaliação de vários problemas práticos de
engenharia, como indicado no parágrafo anterior. Tem sido verificado também
que solos com alto teor de microagregados apresentam, quando do vazamento de
esgoto, níveis de colapso muito mais importantes que aqueles oriundos de
água potável. Os solos agregados
es de ab~teci men~ de vadaS que os não agregados.
íftlb~·-•p enneabi lidades mais ele eita lo sistema triangular, que
içio textural d'? solo Poc!e ser ~ iise prático. Ela apresenta, no
pouco usado no meio geotécruco, é sun_P ão de solos pedregulhosos
;.M1~ , adeSV&ntagemdenãOCODtemplaracl~r~~ai J(){)o/o), silte (Q a lOQo/o) ~
~is os três eixos representam os teores de argt a
0
- - ~ -- r-
• Solo Bem Graduado
100
90
80
ca 70
flJ
flJ
ca 60
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CD 50
::,
a 40
';/!. 30
20
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o
0,001 0,01 0,1 1 10 100
0,0001
Diâmetro das Partículas (mm)
•---------------------·-----i~·h
Estado Sólido Estado Semi-Sólido Estado Plãstico
Estado Liquido
eza e o
maiores LC LP LL
·os são Figura 7 - Os limites de Atterberg e o estado do
solo .
bui, por
ecífica Em b o ra e x is ta m r e st ri ç õ e s q u a n to a o u
s o dess~ sistema_ d e cl~~sificação p a ra
dada a os solos tr o p ic a is , o s li m it e s d e A tt e rb e rg
tr a z e m in fo rm a ç o e s p ra ti c a s re le v a n te s
·neral, para a p rática d a e n g e n h a ri a . A s si m , p o r exe!11
plo , Camapll1? d e C a r v ~ o .( 2 0 0 6 )
Dletria mostrou q u e g ra n d e p a rt e d as tr in c a s
s u rg id a s n o s re v e s tu n e n to s a~fálti~os
esses Região A ma z ô n ic a é ind u z id a p o r m e c da
a n is m o s d e expai:isão e :e tr a ç a o o ri u n d
co de de g ra d ie n te s d e s u c çã o d e v id os à d e os
s id ra ta ç ã o e r e-h id ra ta 9 a ~ d o s s o lo s q
11at 0 compõem O s u b le it o , a s ub - b as e e a p ró ue
p ri a b a s e . N o c a s o , o s li m it e s d e A tt e rb
e rg
1p· .
ipmg: termo inglé~ qL significa tubulação, cana1 · -
1zaçao.
·vos do que poderá ocorrer in sítu em função das variações de
.,..,..,,~.de modo ilustrativo, eamapum de Carvalho ( 1~85) mosu:ou., para
6 aesestruturado contendo inicialmente umidade supeno~ à do hmite de
O
·aez, que pelo processo de desidratação e conseqüente,retr35ao mesmo ei:a
nêluzido à condição de massa específica correspondente a obt1,da com a energia
de compactação Proctor intermediário. Esses exemplos, a~em de realçar. a
importância dos os limites de Atterberg, mostram que a retraçao, por s~ associar
à sucção, induz tensões elevadíssimas no solo com reflexos diretos no
comportamento. . .
Entender o fenômeno da retração e levá-lo em conta nos pr<?Jeto~. de ~ngenharla
é decisão sábia. Nogami e Villibor (1995) recomendam, no hvro Pavimen~çao
de Baixo Custo com Solos Lateríticos", a secagem ou "cura" do: solos t~opicais
finos após a compactação da base. Temendo o efeito da propagaçao d~ tnncas de
retração com a profundidade e a conseqüente redução da camada efetiva de solo
compactado, Rezende (2003) estudou o efeito desse tratamento p~a um solo do
Distrito Federal, concluindo pela sua eficiência. Faz-se necessano, no en~nto,
certa dose de cuidado e de entendimento dos mecanismos. Nos solos latenticos,
solos profundamente intemperizados, o tratamento funciona bem yo~que neles
atua apenas o mecanismo de retração por ação da sucção/~apil~ndade. ~o
entanto, nos solos saprolíticos, a freqüente presença de nunera1s de argila
expansivos faz com que ocorra a expansão dos mesmos quando do aumento do
teor de umidade.
Ainda realçando a importância dos limites de Atterberg, o limite de liquidez
pode ser utilizado na avaliação do risco de corrida de lama, fenômeno não raro
em regiões tropicais. A avaliação se dá por meio da comparação do índice de
vazios do solo no estado natural com aquele correspondente ao limite de liquidez.
Sendo o primeiro superior ao segundo, o risco existe. É evidente que aspectos
como nível de variação de umidade e, portanto, de sucção e de quebra de
cimentação impostos ao solo são, nesse caso, definidores do nível de risco. O
engenheiro não pode perder de vista que nem as normas nem as informações
constantes da literatura podem substituir a avaliação técnica de cada problema,
sob pena de poder cometer graves e catastróficos erros.
17.2.2.6 C la ss if ic aç ão M C T2
E xi st em h o je , n o B ra si l, d o is métodos d e classificação
n a m et o d o lo g ia MCT:
conta a o convencional e o ex p ed it o . O co n v en ci o n al se fu n d am en
ta n o co m p o rt am en to
de co rp o s- d e- p ro v a com p ac ta d o s d in am ic am en te , en q u
an to o ex p ed it o se b as ei a
em propried ad es co m o ex p an sã o e re si st ên ci a ao es
m ag am en to d e p eq u en o s
corpos-de-prova p re p ar ad o s a p ar ti r d e u m a m is tu ra so
lo e ág u a p ró x im a ao li m it e
de liquidez. A m et o d o lo g ia co n v en ci o n al d es ti n a- se ao
es tu d o d o s so lo s fi n o s p ar a
uso em es tr u tu ra s d e p av im en to . Já o m ét o d o ex p ed
it o , em b o ra aj u st ad o p o r
correlação co m o s re su lt ado s o b ti d o s se g u n d o o m ét o d
o co n v en ci o n al , é, p el o se u
aspecto ex p ed it o , h o je u ti li za d o n a cl as si fi ca çã o d o s
so lo s e m g er al .
A m et o d o log ia M C T c on v en ci o n al ap re se n ta d a e m N o g am i e V
il ib o r (1995)
objetiva as so ci ar a cl assi fi ca ção ao co m p o rt am en to
e p o te n ci al d e u ti li za çã o d o
2
MCT: M - Min iatura. C - Compactação, T - Tropical. A clas
sificação MCT compreende a determinação de
propriedades mecáníc' hidráulicas de solos compactados a pa
rtir de corpos-de-prova de 50 mm de diâmetro.
•~-= N . tema os solos são classificados quanto ao
OVlauas . esse SIS
d d ' d
I es· os solos e co
rnportamento '·
l atentico
fâdem uas gran est e ~s Ia.terítico (N), conforme apresentados a
'IOIOS e comportamen o nao
solo argiloso laterítico;
areia laterítica;
solo arenoso laterítico;
areia não-laterítica;
solo arenoso não-laterítico;
solo argiloso não-laterítico;
solo siltoso não Jaterítico.
17 2 2 7 Considerações gerais sobre a classificação dos solos d .
- e" sempre um gran
· · o uso do solo com base na class1·fi1caçao
·Definir e
nfirm nsco · A
· - fi · t ·a] de. uso_a ser co ado em
class1ficaçao serve apenas para de 1mr o po enc1
estudos específicos. Ao mesmo tempo, o bom eº. rmm sao termos sem gra~de
significado geotécnico, pois tudo depende da finalidade d<: solo, n~ obra. Assu_n,
por exemplo um solo plástico é um solo ruim? E um solo nao plastlco, uma areia,
por exemplo: é um solo bom? Tudo depende da finalidade. P~a compo r o núcl:o
de uma barragem de terra, o solo plástico é, com certeza, mmto m~lhor que o nao
plástico; entretanto, nessa mesma obra, ao se pensar no matena l de filtro, a
situação se inverte. . .
De um modo geral, é sempre possível delinearem-se algumas diretnze~ quanto
ao uso do solo em função da classificação, e é por isso que elas são feitas. Um
exemplo disso é a associação entre a classificação MCT e o potenc ial d? ma~~rial
para ser usado em estrutura de pavimento como mostrado por Nogarm e Vilibor
(1995).
A escolha do sistema de classificação a adotar depend e da finalida de da
classificação. Assim, por exempl o, quando se vai avaliar a suscep tibilida de do
solo à estabilização, toma-s e impres cindíve l avaliar a suas proprie dades químicas
e mineralógicas. Consid erar de modo isolado aspecto s como cor, textura e
plasticidade induz geralm ente a erros import antes e ao fracass o da obra. Quando
o engenheiro ou geólog o de engenh aria consid era que, por tais caracte rísticas , o
perfil de solo é compo sto do mesmo materia l, o estudo é feito com um material
compos to da mistura das amostr as coletad as a diferen tes profun didades. No
entanto, via de regra, a compo sição químic a e minera lógica do perfil de
intemp erismo varia centím etro a centím etro e faz com que o compo rtamen to
médio ~btido não represe nte mais que um único ponto no perfil . Com isso, como
o matena l usad~ na obra é geralm ente extraíd o por camad a, têm-se trechos que se
compo rtam mmto bem e outros que se transfo rmam em verdad eiros problem a,
coloc~ d~ erronea mente em discuss ão aspecto s como qualid ade da execuç ão e
fisc~z açao da obra ou da técnica de estabil ização usada.
. Finalm ente, cabe observ ar que a eficiên cia dos sistem as de clac..' ifie 1ção está
ligada ao entend imento do que eles signifi cam e de parâm etros t ·e nicas de
nsaio que utilizam. A simples secagem e o deaforroamento.da . • ..-~ ilós
:.Opicais na fase de preparação de amostras já afetam
físicas dos_solos ~· por conseqüência, o c o m p o ~ :=o~é:l:.
. DJalona ~ 80
c1assificaçao. ~ importante .reconhecer que as metodologias de Iassifi
MCf convencional e expedita, apesar de também sarem e . cação
roblema, apresentam o mérito de se fundamentarem co 1:: por esse tipo de
P a limitação de se destinar em tão-somente aos solos ÍI""" IDportam ento do solo
e ""'~·
17.3 Índices õsicos
o teor de umidade (h) é definido como a relação entre a massa bruta de água
(IDoo) e a massa bruta do solo seco (mbs), sendo os resultados apresentados em
=
porcentagem (h (mb/mbs) x 10~). Nos métodos convencionais de laboratório
(DNER ME 213/94), a massa de agua presente no solo é determinada utilizando-
se uma estufa regulada a 105ºC ± 5ºC.
eitas'IUaino A umidade presente em u~ solo reflete um determinado equilíbrio energético,
· lhn 0 qual é função da composição químico-mineralógica e da própria textura do
Il)~
e \rJlibor solo. Assim, para realçar a importância da composição químico-mineralógica,
tomando-se um cristal de quartzo medindo 1 cm3 e triturando-o até apresentar
grãos com as dimensõe~ de partículas de argila, o mineral quartzo continuará a
ºdade da apresentar menor capacidade de retenção de água (umidade) que os minerais de
·dade do
argila. Já, ao se comparar o grão de quartzo original com o quartzo na situação
uúnicas fracionada, este último apresentará, devido à textura mais fina e, portanto,
Xtura e superfície específica mais elevada, maior capacidade de retenção de água. Em
Quando ambos os casos, o que está em jogo é a energia disponível. Assim, quando se faz
a secagem de um solo ao ar ou na estufa a 60ºC ou 105ºC, o que está em jogo,
respeitado o tempo mínimo necessário ao equilíbrio, não é o tempo de exposiç ão,
mas sim a temperatura, ou seja, a energia.
Existem vários método s de determinação do teor de umidade, não sendo rara a
ento detenninação de laborat ório ser feita por técnica distinta da utilizada em campo .
Nesse caso, é impres cindíve l o ajuste entre as duas técnicas por meio de
correlação, sob pena de haver problem as para cumpri rem-se as especif icações de
projeto e , cumpri ndo-as , provav elment e ter-se-á um material com umidad e real
distinta da desejad a.
Na determ inação do teor de umidad e, deve-se levar em conta a
represen tativida de da amostr a em relação ao todo. A quantid ade de amostr a a ser
usada em cada determ inação deve ser compa tível com a técruca de ensaio , com
e natureza do solo. Para os solo"'
ffl.sponíveis e com a rexwra recomenda-se o uso de balanças
equivalente menor que 2 Jlllil), ulares (diâmetro equivalente
· o ~ º (0,01 g); já para os solos ~nos precisas (0,1 g) e, é claro
·or:que2 mm),podem ser utilizadas balanças ue a amostra seja representativ~
com quantidade mais significativa de solo p r q a título geral para os solos finos
do todo e os resultado repetitivos. ~ec~en a;: os solos granulares, 300 g. É
um mínimo de 100 g por detenrunaça? e, Edo pela média de, pelo menos, três
recomendável que o teor de umidade seJa ob
determinações.
O solo no estado natural pode encontrar-se acima do nível d'água freático nos
estados saturado (saturado por capilaridade) e não saturado e abaixo do nível
freático no estado saturado. A massa específica do solo natural ou solo
compactado no estado úmido (p) é dada pela relação entre a massa (unida (m} e
o volume total da amostra (V) (p = m/V). Quando todos os vazios do ~olo estão
completamente preenchidos por água, tem-se a massa específica do solo 1.iatura<lo
(Psar): ~ncontrando-se o solo saturado abaixo do nível d'água 1,-..:;ál ico, cm
c?nd1çao submersa. tem-se a massa específica submersa (P.,uh), que é (,htida da
diferença entre a massa específica do solo saturado (PsaJ e a da água ( p ou 1.icp,
p b == PIB! - Pa· Retirando-se a umidade do solo, tem-se amassa e ífi
s;a (pd~ (pd = m./'!,~nd: ll1s é a massa do solo seco e V o vo1!:C to:)aparente
o sub1tem antenorJustifica por si só o tratamento d e., ·
seca conjuntamente com o índice de vazios (e= V amassaespecíficaaparente
~azíos e V, o volume de sólidos), muito embora a p~~aº:1 ::-e~v é o volume ~e
•
80 ~
• OC> -
• 60
40
• 'E> o
20
o
0,4 0,45 0,5 0.55 0,6 0,65 0,7 º·1 0,15 0,2 0,25 0,3 0.35 0,4
e interagregado
etolal
(a) (b)
140 _
100 ...
_ .-
_ --
_ -_._.__
---- _-_
- --
__ -_
~ _-_~
~
140
120
-
-v -
100 e o
120 - - - - - - - - - - - - - - -
ao o
80 -i----t-.---t--r-- --t-----:ll:r---+ --=-.---i
• 41!
60 -f---f.---f.-__
40 -------- -----'--
__;~-M.....,__
20 -t---+---+-- -+----+---+ ----1
.~
-+--~
ro
40
20
• o -
- T
Tratar do tema aqui é de grande relevância, pois vários são os erros cometidos
nas obras de engenharia ao se adotarem as técnicas de controle convencionais
fundamentadas apenas na massa específica aparente seca e no teor de umidade
global. A reabertura e are-compacta ção de camadas de solo laterítico, de solo
sapro1ítico e de material reciclado da construção civil, ou o uso de equipamentos
vibratórios de grande porte a pretexto de se propiciar o aumento do grau de
compactação, nem sempre consistem na melhor opção, pois se atinge o
especificado e, comumente, piora-se o comportamento mecânico devido à quebra
dos agregado.
10000
cometidos i3 1000
Entrada de ar nos
nvencionais i
100
mlcropors
e umidade !
co, de solo 10
ipamentos Entrada de ar dos nos macropaos
do grau de 1 1- - - + - - - 1 - - - --m
atinge o o 20 40 60 80 100
0 à quebra Sr(%)
Cada solo apresenta uma curva característica de retenção de água que lhe é
própria. Essa curva característica está associa da em maior ou menor grau à
porosidade, à textura e à naturez a químico-mineralógica do solo. Assim, um
mes~o solo pode apresen tar diferentes curvas car~cterísticas em função d~ sua
porosidade e da própria distribuição dos Pº:º~'
e do~s ~olos de mes~a porosid ade
podem também apresen tar curvas caracten sticas distmtas em funçao da textura
e/ou d~ composiçã (]Uímico -minera ló~ca distintas. , . _
, Muitas são a - :Cnicas para detenmnar, a curva car~cte:15oca de r:~nça o ,de
agua de um so 1 "' ~é: nica do papel filtro e talvez a mai:s slffiples e pratica, alem
em di fe re nt es ob ra s de e! lg en ha ri a, co m o
A:compactação dos solos é utilizada er gi a no
ap lic aç ão de um a de te rn nn ~d a en
rodovias e barragens. E la consiste na pe ~d e de
et iv id ad e da co m 1: ac ta ça o ~e
solo buscando a sua densificação. A ef , en er gi a e tip o de
vários fatores, como tipo de solo, um id ad e de co m pa ct aç ao
compactação. da de e o co ~p ~r ta m en to do so lo
Geralmente, estuda-se a compactabili m pa ct aç ão
de fi na a co nd iç a~ de co
compactado em laboratório para que se
apropriada pa ra o campo. Nessa definiçã o, é im po rt an te qu e :1 ªº se pe rc a de vi st a
tr e o m ét od o de co m pa ct aç ao de la bo ra tó ri o e 0
a necessidade de similaridade en
de campo. ão é a do ti po Pr oc to r
E m laboratório, a técnica mais usual de co m pa ct aç
88 ). E ss e m ét od o co ns is te na co m pa ct aç ã~
normalizada na N B R 71 82 (ABNT, 19 lin dr o
ca m ad as co lo ca da s no in te ri or de um ci
dinâmica do solo em três ou cinco qu et e
nú m er o de go lp es de um so
metálico e submetidas a um determinado de e
E xi st em du as di m en sõ es de m ol
metálico co m pe so e altura de qu ed a fixos. tip o
o de fi ni do co ns id er an do -s e o
duas massas de soquete. O m od el o a se r usad é
a
ão de se ja da (E C = M H N n/ V , on de E C é
de solo e a energia de co m pa ct aç er o de
qu ed a do so qu et e, N o nú m
energia, M a m as sa do soquete, H a al tu ra de
V o vo lu m e do m ol de ) . A s en er gi as
go lp es , n o nú m er o de ca m ad as e do s a
ed iá ri a e a m od if ic ad a. A pó s de fi ni
normalizadas sã o a no rm al , a in te rm
en to s ap ro pr ia do s , o pr oc es so de
en er gi a de co m pa ct aç ão e os eq ui pa m
-s e o so lo em di fe re nt es um id ad es , o qu e
co m ~a ct aç ão é re al iz ad o co m pa ct an do
pa rt ir do s pa re s de va lo re s de m as sa
pe nr ut e co ns tr ui r a cu rv a de co m pa ct aç ão a
se ca e te or de um id ad e ob ti do s (F ig ur a 10 ).
es pe cí fi ca ap ar en te
B 1,8
(1.)
u,
se:
~
~
A'.1max,
1,7 - ---,
('O -
1,6
B 'ê
!E ~ 1,5
~
e.
~ 1,4 t-
('O
1
m 1
~
('O
1,3 + hot
10 13 16 19 22 2
Te or de um id ad e{ % )
ensão
'O ~ 0,8
..f 0,5 +--- --1-- ---+ --~~ -j .E
·0 de 0,4 - 1 - - - - - 1 - - - -- 1 - - - ~:-1 0,6
sobre 0,3 0,4
enue
0 na [;- Sob ~tural -.- Sob Saturado 2 kPa ;--- Sob Saturado 40 kPa lie ==-S<*>-~__ª__• _S<*>_Stt_lllÔ>_2_kP_a_ _ª _S<*>_s_alllÔ>_40_kP_a--'
11
(Equação 3)
as com
ern se Nessa expressão (ua-uw) corresponde à su~ç~o matrici:1, sendo ua .ª pressão na
doisno fase ar e u a pressão na fase água; c' e <p sao os parametros efetivos do so~o
.
obtidos w a condição
para . saturada e cpbo angulo
" de atnto
· em re1açao - à sucçao
obre a
jstern~ matricial (a -uª) mantendo-se constante. Camapum de C~alho (19~5! fD:OS tra
éJulae que, a partir de I m determinado valor de sucção matnc:al, a res1stencia ao
de ser cisalhamento dei;.a de aumentar com o crescimento da sucçao.
ú) e ,
s,
tJf'.l.l
te, e
.. determinada de modo direto tanto em l'ºt,
~tmeab1hdade do solo pode ser . métodos diretos geralm 1J s«
· o o o Em Iaboratóno, os constante usado paras0 1 ente o .
ah oratóno com n . camp · ..
NBR
permeab1hdade a carg~ de permeabilidad
aélotados são o ensaio de ABNT 95) e ensaio
..
e a
os
carga ª"a,11
19 O
granuJares ( 13292 - • 5 ABNT 2000) itflS
1454 ·a~do a ~rmeabil ·
variável usado para os solos finos (~R - b~ra.
A literatura apresenta com freqüência tabelas assoei , 11. d P idade
à textura do solo. Tais associações não são muitas vezes ~a as pa~a os solos \tfld
jO tO
tropicais profundamente intemperizados, devido ao esbt~li~ 1regal ? em que oa.fl
se encontram as suas partículas. Nesses casos a permea i ª e rea e Superior :gCl tire
a estimada por associação com a textura do solo. ªº
dO sO1
br
e,S 0
17.9 O solo na construção civil como fundação, corte e aterro
al de
Dois são os aspectos básicos que o engenheiro deve avaliar na m~?r.ia dos quan
projetos geotécnicos: a deformabilida de (módulo, ~ompress1b1hdade, til deSS
utti
expansão, colapso) e a resistência. Deseja-se que o solo 1:ªº apresente ,r~ptura f,sse s
e que sofra o mínimo possível de recalque ou expan~ao. E. necessan?, no . dO co
entanto, que se tenha em mente que, por vezes, o maten~l ~~1s deformavel é do ,
o melhor para uma determinada situação, o que não s1gmf1c~ _que ,,ele terá ~Qllanto a
necessariamente uma menor resistência final. Um exemplo típico e aquele Se atre
(le16
que se refere à construção de um aterro rodoviário de grande altura (20 ma d(eOagetn.
30 m). Se a fundação desse aterro for um solo compressível , um material tnestnº etn
muito rígido é indesejável para compor o maciço e, principalmen te, a sua condições
crista sob pena de apresentar problemas de trinca. A situação se altera quando projeto geo
a fundação é em rocha; nesse caso, o problema desaparece. ou no cent
Quanto à resistência do solo, faz-se necessário atentar-se para algumas
situações,
peculiaridade s de pouco destaque na literatura clássica. No horizonte
saprolítico, é necessária atenção especial para a anisotropia e presença de
mineralógi
planos preferenciais de ruptura. Já no horizonte laterítico , recomenda-se fluxo nat
muita atenção para os parâmetros de resistência ao cisalhamento obtidos para enquanto
os solos porosos não saturados, principalmen te quando do uso do ensaio de \ixiviaçõe
cisalhamento direto. Nesse ensaio sobre o solo não saturado os valores de i\u tra, p
ângulo de atrito são irreais e muito elevados , conforme mostrado por ,egundo
Camapum de Carvalho e Gitirana (2005). Nesse caso, o melhor é analisar o ~ertical),
comportamen to do solo fazendo-se uso do ensaio triaxial; na falta desse, horizonta
d~ve-se adotar o ângulo de atrito obtido para o solo saturado nos ensaios de foi feito
c1salhamento ,,d_ireto. O efeito da não saturação será levado em consideração possível
9uand~ da a,,na_hse da coesão, por meio do acréscimo da coesão tot al associado coino d
a sucyao matnca (ua-uw, onde ua é a pressão na fase ar e uw é .., pressão na 'entua·
fase agua2, uma vez que a coesão total corresponde à soma da coesm) efetiva a~ eg
e da coesao aparente.
ê
ocm
se pretenifero
necessário ~v:
embora mwtas e
em uma barragem ~ ~_.:;>?c.:c,'0,....·"'~
sempre voltada p a r a a neeess ali]
todo, enquanto e m uma rodoVÍ&fO e
se implantarem sistemas d e dren,a:-
suporte do solo, evitando-se a prese g1 ~ !N '!"n
nçãid
Para as obras de engenharia, é imp
material de fundação não só qua o rta nf c..,,,
il,._]"t!i.i'u"t'!,'...'~ !"'!Y,~
também quanto ao comportamento n to ~ p e ~ a l j !_,,·~ ~ ~
mecânico, sendo qu1 a
cada um desses aspectos e s t á atrela
da às características
obra. Esse subitem abordará breve
estudo do comportamento do mater m e n te p e c u li aridade~ !Ünp
ial de fundação.
Quanto à permeabilidade e ao flux
deve se atrelar à avaliação do per o , a a n á li s e d o material d e fünàaç
fil d e intemperismo e à s c o n d i ç ã e
drenagem. Fundamentar-se puram ct
ente n a classificação dos s o l o s
mesmo em determinados ensaios ou
é prescindir d a engenharia. Ava
condições d e drenagem natural é liar a s
fundamental p a r a a b o a definição
projeto geotécnico. A intemperizaç do
ão d e u m maciço j u n t o a u m a e n c
ou no centro de um p l a t ô , embo osta
ra possa propiciar a o s o l o , n a s
situações, apresentarem as mesm duas
as propriedades f í s i c a s , química
mineralógicas, não Jhe s c o n f e r e a s e
mesma estrutura. N o primeiro c a
fluxo natura] q u e o c o r r e u ao lo so, o
ngo dos s é c u l o s é h o r i z o n t a l i z
enquanto no s e g u n d o c a s o e l e foi ado,
predominantemente v e r t i c a l , i n d u
lixiviações e a l t e r a ç õ e s e m plano zindo
s distintos nos dois c a s o s . A F i g
ilustra, para um p e r f i l d e solo f ura 12
ormado e m c o n d i ç õ e s s e m e l h a n
segundo c a s o , a d i f e r e n ç a e n t r e a tes ao
permeabilidade global (horizonta
vertical), r e a l i z a d a s e m o i s o l a m l mais
ento do fundo do furo a t r a d o
horizontal , o b t i d a i s o l a n d o - s e o f u , e a
n d o do furo c o m b e n t o n i t a . E s s e
foi feito o b j e t i v a n d o a i m p l a n t estudç
ação de trincheiras de infiltra
pos síveJ ob se r var-se d e s s e s r e s u l t ção. E
ados q u e desprezar a infiltração v
como de c o s t u m e é um e r r o . O ertical
engenheiro deve buscar solução
eventuai s p r o b J e m a \ c o m o o d a c o para
lmatação da base da trincheira, d
a assegurar a~ mcf hrJrcs c o n d i ç õ e e modo
s de infiltração.
k(nvnlh)
2,5 3,0
2,0
1,5
r-~- cÍBETC>NrTA i
3,0
l.::!-:-_SJ BETONrTA ·
3,5 L - - - - - - - - - - - - - - - - - -
figura 12 - Resultados obtidos para um perfil de solo laterítico.
18,5
t 7,5
l 6,S I 6,5
1 s.s I 5,5
~
14.S
I 4,5
13,5 6 9 12 15 18 21 24 2 7
12 1S I8 21 24 2 7 3O
w(%)
w (%)
(b) J-2
(a) J-1
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