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Apocalipse 14

“Senhor, abre os nossos olhos!”

O rei da Síria estava descontente com Eliseu por que o profeta havia previsto cada
uma das suas investidas contra Israel. O rei, então, “enviou para lá cavalos, carros e fortes
tropas” à procura de Eliseu, que “chegaram de noite e cercaram a cidade” em que ele
estava (II Reis 6:14). Na manhã seguinte bem cedo, quando o servo de Eliseu saiu, ele
descobriu que “tropas, cavalos e carros haviam cercado a cidade”. O moço correu para
dentro de casa e gritou: “Ai...! Que faremos?” (v.15).
O profeta respondeu: “Não temas, por que mais são os que estão conosco dos que
os que estão com eles” (v. 16). Sem dúvida o servo estava sendo iludido. Havia centenas
do inimigo e eles eram apenas dois. Então Eliseu orou: “Senhor, peço-te que lhe abras os
olhos para que veja”. Imediatamente, os olhos do servo se abriram, “e ele viu que o monte
estava cheios de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu (v.17).
Em Apocalipse 12 e 13, fomos introduzidos à trindade profana: o dragão, a besta
e o falso profeta. João pintou um quadro vívido, e até amedrontador, do poder e da
influência desses elementos. Ele salientou que “toda a terra se maravilhou seguindo a
besta (13:3b). Ele registrou o cântico da multidão: “Quem é semelhante a besta? Quem
pode pelejar contra ela?” (v. 4b). Ele observou que a besta teria poder para “pelejar contra
os santos e os vencer” (v.7a). Seria difícil ler o capítulo 13 sem ouvir os gritos dos cristãos
oprimidos, sem ver o sangue dos mártires se espalhando pela terra.
Se eu tivesse vivido nos dias de João, provavelmente teria sido como o servo de
Eliseu: capaz de ver somente os recursos aparentemente ilimitados do inimigo. Posso me
imaginar gritando: “Ai! Que faremos?” Eu precisaria do esclarecimento que Eliseu deu
ao moço: “Não temas, porque são mais os que estão conosco do que os que estão com
eles”.
O propósito de Apocalipse 14 é dar uma perspectiva aos leitores de João. Em
Apocalipse 14, detalha-se a guerra com o dragão sob a perspectiva do remanescente,
apresentado em Apocalipse 12:17. Apocalipse 14 revela a atuação do remanescente na
batalha final apresentada em Apocalipse 12:17: O remanescente é descrito (Apoc. 14:1-
5). Sua mensagem é apresentada (Apoc. 14: 6-13). E o resultado da batalha é delineado
em linguagem simbólica (Apoc. 14:14-20). O capítulo 14 divide-se naturalmente em três
seções, cada uma começando com as palavras “eu vi” ou uma expressão equivalente. (No
texto original os versículos 1, 6 e 14 começam exatamentecom as mesmas duas palavras
gregas que significam “eu vi”). João queria que seus leitores vissem o que ele viu. Ele
queria que os olhos deles se abrissem para o que Deus reservara ao seu povo – e também
aos seus opressores.
“Senhor, Abre os Nossos Olhos para a Certeza da Vitória”.
O dragão deve ter se orgulhado om o controle da besta sobre a terra, conforme
descrito no capítulo 13. A escuridão tomou conta da terra, e o mal encheu o coração dos
homens. A população mobilizou-se como robôs insanos pela terra, obedecendo a cada
ordem da besta. No começo do capítulo 14, porém, é como se a luz do sol celestial de
repente iluminasse os picos dos montes ao redor do vale. Acima da escuridão estava o
Cordeiro, triunfante com seu povo. “Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o Monte Sião, e
com Ele cento e quarenta e quatro mil” (v. 1a).
NOTAS:
“Cordeiro”
Cristo em Apocalipse
“...O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará pelos
séculos dos séculos.” (Apoc. 11:15)
Como muitos livros da Bíblia, o Apocalipse se concentra na pessoa de Jesus
Cristo. Diferente de outros livros, porém, o quadro de Jesus em Apocalipse é do Senhor
ressurreto e do Seu contínuo trabalho em favor de Sua igreja. Essa revelação pertence a
Jesus, e não a João (1:1). Ela foi dada a Ele por Deus e partilhada por Ele com o apóstolo
amado. A mensagem que João relatou às sete igrejas da Ásia é a mensagem de Cristo. O
retrato que João recontou do céu é predominantemente um retrato do Cordeiro vitorioso
de Deus que tira o pecado do mundo.
O termo “Cordeiro” é uma das expressões favoritas de João para descrever Jesus.
Ele o usou em seu evangelho (por exemplo, Jo. 1:29,36). No Apocalipse, João usou o
termo vinte e nove vezes ( Arnion, Ap. 5:6,12; 6:1; 7:17; 14:1; 17:14; 21:22,23. Arniou,
Ap. 5:8; 6:16; 7:9,14; 12:11; 13:8; 14:10; 15:3; 17:14; 19:7,9; 21: 9,14,27; 22:1,3. Arniô,
5:13; 7:10; 13:11; 14:4,4).

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