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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Teoria do Órgão Público .....................................................................................................................................2
Classificação do Órgão Público - Quanto à Posição Estatal.........................................................................................4
Os Órgãos se Estruturam em Simples e Compostos .....................................................................................................5
De Acordo com a Atuação Funcional, os Órgãos Podem Ser Singulares ou Colegiados .........................................6

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Teoria do Órgão Público


Por esta teoria, amplamente adotada por nossa doutrina e jurisprudência, presume-se que a
pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio dos órgãos, que são partes integrantes da própria es-
trutura da pessoa jurídica, de tal modo que, quando os agentes que atuam nestes órgãos manifestam
sua vontade, considera-se que esta foi manifestada pelo próprio Estado. Fala-se em imputação (e não
representação) da atuação do agente, pessoa natural, à pessoa jurídica.
Maria Sylvia Di Pietro explica que essa teoria é utilizada para justificar a validade dos atos pra-
ticados por funcionário do fato, pois considera que o ato por ele praticado é ato do órgão, imputável,
portanto, à Administração.
Deve-se notar que não é qualquer ato que será imputado ao Estado. É necessário que o ato re-
vista-se, ao menos, de aparência de ato jurídico legítimo e seja praticado por alguém que se deva
presumir ser um agente público (teoria da aparência). Fora desses casos, o ato não será considerado
ato do Estado.
Assim, para que possa haver a imputação, a pessoa que pratica o ato administrativo deve fazê-lo
em uma situação tal que leve o cidadão comum a presumir regular sua atuação.
O cidadão comum não tem como verificar se o agente público está atuando dentro de sua esfera
de competência, ou mesmo se aquela pessoa que se apresenta a ele, com toda aparência de um
servidor público, foi regularmente investida em seu cargo.
Além disso, o destinatário do ato deve estar de boa-fé, ou seja, deve desconhecer a irregularidade
que inquina a atuação do agente funcionário de fato. É oportuno transcrever a lição da professora
Maria Sylvia Di Pietro:
“Essa teoria é utilizada por muitos autores para justificar a validade dos atos praticados por fun-
cionário de fato; considera-se que o ato do funcionário é ato do órgão e, portanto, imputável à Admi-
nistração”. A mesma solução não é aplicável à pessoa que assuma o exercício de função pública por
sua própria conta, quer dolosamente (como usurpador de função), quer de boa-fé, para desempenhar
função em momentos de emergência, porque nesses casos é evidente a inexistência da investidura do
agente no cargo ou função.
Vale dizer que existem limites à teoria da imputabilidade ao Estado de todas as atividades exer-
cidas pelos órgãos públicos; para que se reconheça essa imputabilidade, é necessário que o agente
esteja investido de poder jurídico, ou seja, de poder reconhecido pela lei ou que, pelo menos, tenha
aparência de poder jurídico, como ocorre no caso da função de fato.

→ Teoria do Órgão: Essa é a teoria amplamente adotada pela doutrina pátria e jurisprudência, pre-
sume-se que a pessoa jurídica manifesta sua vontade através de seus órgãos, que na verdade é parte
integrante da própria estrutura da pessoa jurídica. Assim, quando os agentes que atuam nos órgãos
manifestam sua vontade, entende-se que foi manifestada pelo próprio Estado. Aqui, o agente está
atuando por imputação e não representação em relação à pessoa jurídica a que está ligado.
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Classificação do Órgão Público - Quanto à Posição Estatal

→ Órgãos independentes- São os definidos na Constituição e representativos dos Poderes do


Estado. Não possuem qualquer subordinação hierárquica e somente são controlados uns pelos
outros. Ex.: Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Chefias do Executivo,
Tribunais e Juízes, Ministério Público e Tribunais de Contas.
→ Órgãos autônomos - São os subordinados diretamente à cúpula da Administração. Têm ampla
autonomia administrativa, financeira e técnica, caracterizando-se como órgãos diretivos, com
funções de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades que constituem sua
área de competência. Seus dirigentes são, em geral, agentes políticos nomeados em comissão. São
os Ministérios e Secretarias, bem como a AGU (Advocacia-Geral da União) e as Procuradorias
dos Estados e Municípios.
→ Órgãos superiores - Detém poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos de sua
competência específica. Representam as primeiras divisões dos órgãos independentes e autôno-
mos. Ex.: Gabinetes, Coordenadorias, Departamentos, Divisões, etc.
→ Órgãos subalternos - São os que se destinam à execução dos trabalhos de rotina, cumprindo
ordens superiores. Ex.: portarias, seções de expediente, etc.

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Os Órgãos se Estruturam em Simples e Compostos


→ Órgãos Simples - também podem ser chamados de unitários, são constituídos por um só centro
de competência. Caracteriza-se pela inexistência de outro órgão incrustado na sua estrutura, para
realizar desconcentradamente sua função principal ou para auxiliar seu desempenho.
→ Órgãos Compostos – São s que reúnem na sua estrutura outros órgãos menores, com função
principal idêntica (atividade-fim realizada de maneira desconcentrada) ou com funções auxilia-
res diversificadas (atividade-meio atribuída a vários órgãos menores). Assim, uma Secretaria de
Educação – órgão composto – tem na sua estrutura muitas unidades escolares – órgãos menores
com atividade-fim idêntica – e órgão pessoal, de material, de transporte etc. – órgãos menores
com atividade-meio diversificada que auxiliam a realização do ensino, mas todos eles integrados
e hierarquizados ao órgão maior.

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De Acordo com a Atuação Funcional, os Órgãos Podem Ser Singulares


ou Colegiados
→ Órgãos Singulares – também chamados de unipessoais, são os que atuam e decidem através de
um único agente, que é seu chefe e representante. Exemplos: Presidência da República, Governa-
dorias dos Estados, Prefeituras Municipais. Esses órgãos concentram as funções executivas das
respectivas entidades estatais, enfeixam-nas num só cargo de chefia suprema e atribuem seu exer-
cício a um único titular.
→ Órgãos Colegiados – também chamados de pluripessoais, são todos aqueles que atuam e decidem
pela manifestação conjunta e majoritária da vontade de seus membros. Nos órgãos colegiados não
prevalecem as vontades individual de seu Chefe ou Presidente, nem a de seus integrantes isolada-
mente: o que impõe e vale juridicamente é a decisão da maioria, expressa na forma legal, regimen-
tal ou estatutária.

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