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Nos termos e para os efeitos do disposto, designadamente, nos artigos 9º, 12º e 196º do Código
dos Direitos de Autor e Direitos Conexos, informa-se que este texto está protegido por direitos de
autor, encontrando-se registado na Inspecção Geral das Actividades Culturais com o nº 4870/2009,
e depositado na Biblioteca Nacional sob o nº 301044/09.
PREFÁCIO
Num Mundo em constante e rápida mudança, os desafios para o
desenvolvimento sustentável são cada vez mais importantes, sendo
a protecção ambiental e a prevenção da poluição preocupações actuais para
qualquer Organização.
José Leitão
CEO
APCER – Associação Portuguesa de Certificação
3
A EQUIPA
coordenação
redaCção
André Ramos
Inês Filipe Viegas
Joana Freitas
Joana dos Guimarães Sá
Maria Tyssen Segurado
Rita Batista
Sofia Meister
revisão
Ana Dahlin
Ana Roque
António Aragão Frutuoso
Cristina Effertz
Cristina Rocha
Cristina Rothes Barbosa
Helena Ferreira
João Vila Lobos
Jorge Castanheira Alves
José Sales Grade
José Saraiva Ramos
Luís Oliveira
Manuel Salgado Silva
Maria Helena Pereira
Rui Oliveira
4
ÍNDICE
INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS 7
INTRODUÇÃO 28
1. OBJECTIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 29
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS 29
3. TERMOS E DEFINIÇÕES 29
4. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 30
4.1 REQUISITOS GERAIS 30
4.2 POLÍTICA AMBIENTAL 36
4.3 PLANEAMENTO 39
4.3.1 ASPECTOS AMBIENTAIS 39
4.3.2 REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS 44
4.3.3 OBJECTIVOS, METAS E PROGRAMA(S) 47
4.4 IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO 50
4.4.1 RECURSOS, ATRIBUIÇÕES, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADE 50
4.4.2 COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO 52
4.4.3 COMUNICAÇÃO 55
4.4.4 DOCUMENTAÇÃO 57
4.4.5 CONTROLO DOS DOCUMENTOS 59
4.4.6 CONTROLO OPERACIONAL 61
4.4.7 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIAS 64
4.5 VERIFICAÇÃO 67
4.5.1 MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO 67
4.5.2 AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE 69
4.5.3 NÃO CONFORMIDADES, ACÇÕES CORRECTIVAS E PREVENTIVAS 71
4.5.4 CONTROLO DOS REGISTOS 74
4.5.5 AUDITORIA INTERNA 76
4.6 REVISÃO PELA GESTÃO 79
5
6
INTRODUÇÃO
E OBJECTIVOS
ABREVIATURAS
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
7
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
8
01
INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS
De modo a constituir uma visão partilhada, este guia foi elaborado e revisto por
um conjunto alargado de pessoas, abrangendo colaboradores internos e auditores
da APCER, que lidam regularmente com processos de análise, auditoria e decisão
de certificação segundo a NP EN ISO 14001:2004.
ABREVIATURAS
EMM – Equipamento(s) de medição e monitorização
EA – Equipa auditora
ISO – International Organization for Standardization
NP EN ISO 14001:2004 – Norma NP EN ISO 14001:2004 + Emenda 1:2006
PDCA – Planear-Executar-Verificar-Actuar (Plan-Do-Check-Act)
SGA – Sistema de Gestão Ambiental
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Para a elaboração do presente guia foram consultados os seguintes documentos:
10
“A natureza é o único livro que oferece
um conteúdo valioso em todas as suas folhas.”
Johann Goethe
11
12
PARTE A
A NP EN ISO 14001:2004
ENQUADRAMENTO E
INFORMAÇÕES GERAIS
13
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
A ISO 14001:2004 foi elaborada pelo Comité Técnico “ISO/TC 207 Environmental
Management”, criado pela ISO em 1993.
O âmbito de actividade deste comité é a normalização na área das ferramentas
e SGA, baseando-se no pressuposto de que melhorando as práticas de gestão
se obtém a melhoria do desempenho ambiental das organizações. A visão do
ISO/TC 207 é a aceitação e o uso mundial da série de normas da família ISO 14000,
providenciando meios eficazes de melhoria do desempenho das organizações
e dos seus produtos, facilitando o comércio mundial e contribuindo para o
desenvolvimento sustentável.
O ISO/TC 207 é responsável pelo desenvolvimento das normas da série ISO 14000,
estando organizado em subcomités (SC) e grupos de trabalho (WG) que produzem
normas e guias em diferentes áreas.
Em Portugal, o Instituto Português da Qualidade (IPQ) é o Organismo Nacional
de Normalização (ONN), que coordena esta actividade. A normalização pode
ser desenvolvida com a colaboração de Organismos de Normalização Sectorial
(ONS), reconhecidos pelo IPQ para o efeito. No domínio do ambiente, a Agência
Portuguesa do Ambiente (APA) é o Organismo de Normalização Sectorial (ONS),
constituindo a interface entre as Comissões Técnicas (CT) e o IPQ.
A CT 150 (Comissão Técnica – Gestão Ambiental) é responsável pelo
acompanhamento dos trabalhos do ISO/TC 207, consistindo os seus trabalhos na
elaboração de normas relativas a instrumentos e SGA. A CT 150 está organizada
em sete subcomissões, indicadas no quadro abaixo:
Subcomissão
14
02
ENQUADRAMENTO E INFORMAÇÕES GERAIS
A NP EN ISO 14001:2004 NA FAMÍLIA DE NORMAS ISO 14001 | O ANEXO A (INFORMATIVO) DA NP EN ISO 14001:2004
E A ISO 14004:2004 | A NORMA NP EN ISO 14001:2004 E OUTROS REFERENCIAIS | A NORMA NP EN ISO 14001 COMO
REFERENCIAL DE CERTIFICAÇÃO | A CERTIFICAÇÃO NP EN ISO 14001:2004 E A CONFORMIDADE LEGAL
A maioria das normas ISO são específicas para um dado produto, material ou
processo. No entanto, as famílias ISO 14000 e ISO 9000, são genéricas para sistemas
de gestão, o que significa que são aplicáveis a organizações de todos os tipos
e dimensões, quaisquer que sejam os seus produtos e sectores de actividade e em
qualquer ponto do globo.
A família ISO 14000 concerne à gestão ambiental, isto é, ao modo como a Organização
gere os impactes ambientais decorrentes das suas actividades, produtos e serviços.
A família ISO 14000 inclui normas relacionadas com o desenvolvimento de SGA e
normas sobre actividades e ferramentas de suporte à gestão ambiental, tais como
avaliação de desempenho ambiental ou avaliação do ciclo de vida.
15
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
O processo de revisão da ISO 14001 conducente à versão de 2004 teve como objectivos
a clarificação e a melhoria da compatibilidade com a NP EN ISO 9001:2008. Ambos os
referenciais se baseiam na metodologia PDCA e são muitos os elementos comuns
dos sistemas de gestão. É entendimento da ISO a não criação de uma norma única
de sistemas de gestão da qualidade e ambiente, assegurando a liberdade de decisão
na adopção de cada um dos referenciais, mas facilitando, tanto quanto possível, a
adopção integrada de referenciais.
São assim criadas condições para a existência de um sistema de gestão único que
integra as disposições relativas a cada uma das normas ou disposições de outros
subsistemas de gestão da Organização. Esta é livre de decidir sobre a integração
de sistemas e o nível de profundidade dessa integração. Um dos benefícios mais
óbvios da integração encontra-se ao nível da documentação que não necessita
de ser duplicada. Contudo, a integração é mais do que a simples criação de um
sistema documental comum, podendo reflectir-se, por exemplo: na estrutura
organizacional, na existência de procedimentos comuns ou na inclusão de critérios
ambientais em processos associados à qualidade, como o desenvolvimento de
novos produtos ou avaliação de fornecedores. Para efeitos do presente guia foram
também consideradas versões existentes de guias interpretativos da APCER sobre a
NP EN ISO 9001:2008 de modo a assegurar, sempre que possível a compatibilização
entre os mesmos.
A NP EN ISO 14001:2004 NA FAMÍLIA DE NORMAS ISO 14001 | O ANEXO A (INFORMATIVO) DA NP EN ISO 14001:2004
E A ISO 14004:2004 | A NORMA NP EN ISO 14001:2004 E OUTROS REFERENCIAIS | A NORMA NP EN ISO 14001 COMO
REFERENCIAL DE CERTIFICAÇÃO | A CERTIFICAÇÃO NP EN ISO 14001:2004 E A CONFORMIDADE LEGAL
1 - Pedido de certificação;
2 - Instrução do Processo;
3 - Visita Prévia (Opcional);
4 - Auditoria de Concessão – 1ª fase;
5 - Auditoria de Concessão – 2ª fase;
6 - Resposta da Organização – Plano de acções correctivas;
7 - Análise do Relatório e Resposta;
8 - Decisão de Certificação;
9 - Manutenção da Certificação (Auditorias anuais de Acompanhamento
e Auditoria de Renovação ao fim de 3 anos). 17
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
18
02
ENQUADRAMENTO E INFORMAÇÕES GERAIS
A NP EN ISO 14001:2004 NA FAMÍLIA DE NORMAS ISO 14001 | O ANEXO A (INFORMATIVO) DA NP EN ISO 14001:2004
E A ISO 14004:2004 | A NORMA NP EN ISO 14001:2004 E OUTROS REFERENCIAIS | A NORMA NP EN ISO 14001 COMO
REFERENCIAL DE CERTIFICAÇÃO | A CERTIFICAÇÃO NP EN ISO 14001:2004 E A CONFORMIDADE LEGAL
Prevenir a poluição;
Será aqui transmitida a análise proposta pelo U.S. Technical Advisory Group to
ISO/TC 207, na “Clarification of Intent of ISO 14001:2004” e pela European Co-
operation for Accreditation no “Legal Compliance as part of Accredited ISO 14001
Certification”, por serem análises claras e que reflectem o posicionamento da
APCER sobre esta matéria.
A subsecção 4.2 (c) requer que a Gestão de topo, defina e documente uma política
que inclua o “compromisso de cumprimento dos requisitos legais aplicáveis
e de outros requisitos que a Organização subscreva relativos aos seus aspectos
ambientais”. Este compromisso deve reflectir-se no processo de planeamento
(subsecção 4.3) e deve ser implementado (subsecção 4.4), verificado (subsecção 4.5)
e mantido através do SGA. Deste modo, a Organização deve:
20
02
ENQUADRAMENTO E INFORMAÇÕES GERAIS
A NP EN ISO 14001:2004 NA FAMÍLIA DE NORMAS ISO 14001 | O ANEXO A (INFORMATIVO) DA NP EN ISO 14001:2004
E A ISO 14004:2004 | A NORMA NP EN ISO 14001:2004 E OUTROS REFERENCIAIS | A NORMA NP EN ISO 14001 COMO
REFERENCIAL DE CERTIFICAÇÃO | A CERTIFICAÇÃO NP EN ISO 14001:2004 E A CONFORMIDADE LEGAL
Como referido na interpretação atrás citada, esta exigência não significa que
uma Organização certificada cumpra a legislação continuamente. Pontualmente,
podem ocorrer desvios, prevendo a própria norma que sejam identificadas não
conformidades e desencadeadas acções correctivas, que devem estar implementadas
para a tomada de decisão relativamente à certificação.
A NP EN ISO 14001:2004 NA FAMÍLIA DE NORMAS ISO 14001 | O ANEXO A (INFORMATIVO) DA NP EN ISO 14001:2004
E A ISO 14004:2004 | A NORMA NP EN ISO 14001:2004 E OUTROS REFERENCIAIS | A NORMA NP EN ISO 14001 COMO
REFERENCIAL DE CERTIFICAÇÃO | A CERTIFICAÇÃO NP EN ISO 14001:2004 E A CONFORMIDADE LEGAL
24
“Na natureza nada se cria, nada se perde,
tudo se transforma.”
Lavoisier
25
26
PARTE B
NP EN ISO 14001:2004
GUIA INTERPRETATIVO
INTRODUÇÃO
REFERÊNCIAS NORMATIVAS
TERMOS E DEFINIÇÕES
27
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
INTRODUÇÃO
No texto da Introdução da NP EN ISO 14001:2004 podemos encontrar:
28
03
GUIA INTERPRETATIVO
Por outro lado não nos podemos esquecer que a norma tem como finalidade
a melhoria contínua do SGA, tal como referido em 4.1: “A Organização deve
estabelecer, documentar, implementar, manter e melhorar continuamente
um sistema de gestão ambiental”. A melhoria contínua, tal como definida em
3.2, é o “processo recorrente de aperfeiçoamento do SGA, de modo a atingir
melhorias no desempenho ambiental global, de acordo com a política ambiental
da Organização”, definindo desempenho ambiental (3.10) como os “resultados
mensuráveis da gestão dos aspectos ambientais”.
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
3. TERMOS E DEFINIÇÕES
29
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
Interpretação:
30
03
GUIA INTERPRETATIVO
PLANEAMENTO (4.3)
Aspectos ambientais
REVISÃO PELA GESTÃO (4.6)
Requisitos legais e outros requisitos
Objectivos, metas e programa(s)
MELHORIA
CONTÍNUA
Uma vez definido o âmbito, tudo o que foi incluído deve ser gerido no âmbito
do SGA. Tal implica que os requisitos estabelecidos pela NP EN ISO 14001:2004
e as disposições estabelecidas pela Organização no seu SGA para a gestão dos
aspectos ambientais têm de ser cumpridos.
1. A definição do âmbito
As orientações internacionais para a definição do âmbito do SGA
candidato a certificação ou certificado, têm como finalidade assegurar
que as organizações têm suficiente flexibilidade para delimitar o âmbito
de aplicação do SGA, de modo a ir ao encontro da suas necessidades e
adaptando-se a diferentes situações operacionais. Contudo, visam impedir
que uma Organização omita elementos das suas operações que devam
estar incluídos no âmbito e que possam induzir interpretações enganosas
sobre a abrangência do certificado. Paralelamente, quando o âmbito não
inclui todas as actividades, produtos, processos ou locais da Organização
são estabelecidas regras para o uso da marca que previnem o uso enganoso
ou abusivo do estatuto de empresa certificada. Pelo impacto que podem
ter na Organização que pretenda vir a certificar o seu sistema ou já o tenha
certificado, foi incluído este texto explicativo.
Sendo o âmbito normalmente definido pela Organização no início do
projecto de implementação do sistema e a certificação pedida já na fase
de conclusão da implementação, a APCER aconselha a leitura deste texto.
No caso de dúvida, pode sempre contactar a APCER para esclarecimentos
sobre a aceitabilidade, para efeitos de certificação do âmbito definido pela
Organização, em qualquer fase do projecto.
3. Alterações no âmbito
Finalmente, para as organizações que já estão certificadas, sempre que
há alterações nos produtos, processos e/ou locais, as mesmas devem ser
prontamente comunicadas à APCER, uma vez que podem ter um impacto
directo na informação que está a ser transmitida ao público através do
certificado e do uso da marca.
33
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
Exemplo 1
EvidênciaS
Exemplo 2
Nota:
Esta é uma situação em que a flexibilidade de delimitação do âmbito permite a
coexistência de diferentes soluções. Para além do caso citado neste exemplo, há
organizações que definem o seu âmbito, incluindo os consórcios ou ACE em que,
por via da negociação com os outros parceiros ou por via da posição maioritária
que detêm, conseguem impor a adopção do seu SGA. Outras organizações
(nomeadamente organizações que se consorciam com outras organizações
certificadas) não conseguem impor a adopção do seu sistema de gestão nas obras
em consórcio ou ACE, mas alternativamente, determinam a sua aplicabilidade aos
aspectos ambientais associados às suas actividades no ACE. Esta última solução
pode ser estrategicamente muito útil numa Organização que execute muitas
obras em consórcio com outras organizações, pois permite-lhe evidenciar sempre
o seu estatuto de Organização certificada.
Exemplo 3
Interpretação
A política ambiental é a declaração da Gestão de Topo relativamente ao seu
compromisso com o ambiente e deve servir de base ao estabelecimento de
objectivos e metas no âmbito do SGA. Neste sentido, a política ambiental deve
definir os princípios de desempenho ambiental da Organização, através dos
quais o SGA será avaliado.
Melhoria contínua;
Prevenção da poluição;
36
03
GUIA INTERPRETATIVO
MELHORIA
POLÍTICA AMBIENTAL
PREVENÇÃO
CUMPRIMENTO
MELHORIA CONTÍNUA
A política ambiental deve orientar a Organização para uma melhoria contínua
do SGA. Este compromisso não implica que em todas as áreas se verifique
simultaneamente uma melhoria contínua. A Organização deve definir prioridades
relativamente aos factores a melhorar.
PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO
Este compromisso não implica que em todas as fases dos processos sejam
adoptadas melhores técnicas disponíveis. Assim, a Organização deve optar
pelas técnicas e metodologias de trabalho que previnam, evitem, reduzam ou
controlem a poluição de forma satisfatória.
EvidênciaS
38
03
GUIA INTERPRETATIVO
Nota:
Este é um exemplo possível de não conformidade legal. De acordo com o
referido na Parte A – A NP EN ISO 14001:2004 e a Conformidade Legal, apesar
da conformidade legal ser um requisito implícito associado a diversas subsecções
da norma, as constatações identificadas são frequentemente alocadas a esta
subsecção, sendo consideradas como uma falha no compromisso de cumprimento
dos requisitos legais e outros requisitos que a Organização subscreva.
4.3 PLANEAMENTO
Interpretação
Na flora e na fauna;
desempenho ambiental. É por isso expectável que uma Organização que tenha
muitos aspectos ambientais e uma grande complexidade defina metodologias
rigorosas, reprodutíveis e tanto quanto possível quantificadas, de determinação
dos aspectos ambientais significativos, que lhe permitam estabelecer prioridades
e fazer opções com a maior objectividade possível. A utilização de um critério de
significância que coloque todos os impactes ambientais para os quais existe um
requisito legal ao mesmo nível, pode não ser uma prática de gestão que permita
a correcta diferenciação dos impactes.
DETERMINAÇÃO DE
gestão da conformidade legal, facilitando o adequado controlo destes aspectos
ASPECTOS AMBIENTAIS (4.4.6), a monitorização eventualmente determinada por lei (4.5.1) e a verificação
CONTROLÁVEIS
E INFLUENCIÁVEIS da conformidade (4.5.2).
42
03
GUIA INTERPRETATIVO
Esta é uma situação em que podemos observar que, embora a norma seja
aplicável na globalidade dos seus requisitos a qualquer tipo de Organização,
a extensão da sua aplicabilidade é muito variável. Uma Organização
que tem poucos aspectos ambientais associados às suas actividades,
produtos ou serviços, sejam controláveis, sejam influenciáveis, pode
adoptar metodologias simples de identificação dos mesmos. Muitas destas
organizações sentem dificuldade em estabelecer critérios de significância,
chegando mesmo a referir não sentirem a sua necessidade. Convém referir
que, embora a metodologia possa ser extremamente simples, se mantém a
necessidade de determinar quais os aspectos que são significativos.
EvidênciaS
Lista / matriz ou outro documento com os aspectos ambientais identificando
os considerados significativos;
Interpretação
a utilização de energia;
entre outros,
45
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
Por último, estes requisitos devem ser considerados na gestão dos processos da
Organização, em particular no estabelecimento dos objectivos e metas ambientais,
na identificação das necessidades de formação, bem como nas práticas de controlo
operacional e na monitorização e medição das suas actividades.
EvidênciaS
46
03
GUIA INTERPRETATIVO
Interpretação
47
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
OBJECTIVOS E METAS
AMBIENTAIS
REQUISITOS OPERACIONAIS,
PARTES INTERESSADAS
FINANCEIROS E DE NEGÓCIO
EvidênciaS
Interpretação
A Gestão de topo deve garantir que os seus recursos são adequados e que:
EvidênciaS
Nota:
Não conformidades, associadas à determinação e disponibilização dos recursos
necessários ao SGA, encontram-se, frequentemente, indexadas às subsecções
4.3, 4.4.2, 4.4.6, 4.4.7 e 4.5, onde é requerida a identificação ou disponibilização
dos mesmos, estando associadas à falta de evidência dos aspectos anteriormente
indicados, nomeadamente as actividades de planeamento e realização destes.
Interpretação
A Organização deve:
Reclamações;
A política ambiental;
Os requisitos do SGA;
EvidênciaS
Nota:
as duas últimas constatações são ainda mais frequentes na admissão de novos
colaboradores.
4.4.3 COMUNICAÇÃO
Finalidade
Interpretação
Esta subsecção, no que diz respeito aos aspectos ambientais e ao próprio SGA,
inclui dois tipos de comunicação, a interna e a externa.
55
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
EvidênciaS
56
03
GUIA INTERPRETATIVO
4.4.4 DOCUMENTAÇÃO
Finalidade
Interpretação
Cultura organizacional;
Mercados e clientes;
Fornecedores;
EvidênciaS
58
03
GUIA INTERPRETATIVO
Interpretação
Nesta secção são definidos os requisitos para assegurar o controlo dos documentos
do SGA. Esta norma requer uma quantidade mínima de documentação, quando
comparada com outras normas de gestão. Tal como referido na secção anterior,
para além dos documentos requeridos pela norma, a Organização deve determinar
quais os documentos que necessita. O Anexo A esclarece que o enfoque da
Organização deve ser a implementação eficaz do SGA e o desempenho ambiental
e não um sistema complexo de controlo de documentos.
Embora não seja requerido por esta norma, existem vantagens em documentar
o procedimento associado ao controlo de documentos, assegurando
homogeneidade na sua aplicação. Não é necessário criar um sistema complexo
e que consuma muito tempo para ir ao encontro dos requisitos de controlo
documental listados nas alíneas a) a e) constantes em 4.4.5. As organizações
que integram este sistema com outros já existentes, como por exemplo: a
NP EN ISO 9001:2008, podem adoptar um procedimento comum.
EvidênciaS
Interpretação
Sempre que exista uma nova actividade, produto ou serviço ou alterações nos
processos, deve ser efectuada nova identificação de aspectos e, caso necessário,
reavaliar os procedimentos de controlo operacional.
61
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
ASPECTOS AMBIENTAIS
POLÍTICA AMBIENTAL SIGNIFICATIVOS
CONTROLO OPERACIONAL
REQUISITOS LEGAIS
OBJECTIVOS E METAS
E OUTROS
A Organização deve:
62
03
GUIA INTERPRETATIVO
EvidênciaS
Interpretação
65
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
A elaboração de contratos;
O marketing e a publicidade;
As compras;
O transporte;
EvidênciaS
Bacias de retenção;
Extintores;
de óleo e não dispõe dos meios adequados (ex: areia ou serradura) para
agir de acordo com o definido pela Organização.
4.5 VERIFICAÇÃO
4.5.1 MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO
Finalidade
Interpretação
Para alcançar estes objectivos, a Organização deve planear o que será medido,
onde e quando devem ser efectuadas as medições, que métodos devem ser
utilizados e que EMM são requeridos.
Nota:
68
03
GUIA INTERPRETATIVO
EvidênciaS
Interpretação
A Organização pode utilizar uma mistura destes ou outros mecanismos, desde que
assegure que, com uma periodicidade adequada, é avaliada a conformidade com
todos os requisitos legais e outros aplicáveis, ou seja, que para a periodicidade
definida, a avaliação da conformidade não é feita por amostragem.
70
03
GUIA INTERPRETATIVO
EvidênciaS
Interpretação
Um incumprimento legal;
Entre outros.
71
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
AVALIAÇÃO DA PARTES
AUDITORIAS MONITORIZAÇÃO COLABORADORES OUTRAS FONTES
CONFORMIDADE INTERESSADAS
PROCESSOS DE ACÇÕES
CORRECTIVAS E PREVENTIVAS
EvidênciaS
73
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
Interpretação
A norma requer formalmente a existência dos seguintes registos, devendo a
Organização identificar, para além destes, quais os que necessita de estabelecer
no âmbito de um SGA eficaz:
74
03
GUIA INTERPRETATIVO
EvidênciaS
75
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
Interpretação
E as metodologias de auditoria.
EvidênciaS
79
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
Interpretação
A revisão pela Gestão deve ter um âmbito suficientemente alargado para avaliar
a melhoria e a adequabilidade do SGA no cumprimento da política, dos objectivos
e dos requisitos da norma.
Os factores que podem afectar a frequência das revisões pela Gestão incluem:
Maturidade do SGA;
A informação de entrada para a revisão pela Gestão deve ser planeada de modo
a permitir uma visão alargada e abrangente do SGA, do desempenho ambiental
e dos resultados alcançados.
Outros exemplos de saídas da revisão pela Gestão podem ser apresentados, ainda
que, na essência, estejam incluídos nos anteriores:
Necessidades de recursos;
Entre outros.
EvidênciaS
Não foi realizada uma revisão pela Gestão no último ano, tal como
estipulado pela Organização no procedimento XPTO de 10-02-2005.
A revisão pela Gestão realizada não incluiu todas as entradas (ex: avaliação
de conformidade com os requisitos legais e outros, comunicação de partes
interessadas externas) nem todas as saídas (ex: alterações de objectivos
e metas) definidas pela norma de referência.
81
Guia Interpretativo NP EN ISO 14001:2004
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