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Propedêutica Médica III | Aula 1 - Página |1

AULA 1 – Diagnóstico neurológico

1. Definir o normal. 2. Observar paciente. 3. Observar cenário. 4. Conhecimento. 5. Postura.


EVOLUÇÃO DA PATOLOGIA:
Curva de deflexão: ponto máximo para se fazer o diagnóstico com efetividade do tratamento.
Janela terapêutica: tempo para fazer o diagnóstico e o tratamento ter efeito.
TIPOS DE DIAGNÓSTICO:
Sindrômico: história clínica, pelos sintomas que o paciente relata na anamnese.
Topográfico: pela história clínica e exame físico, localizando a origem do sintoma.
Etiológico: conhecimento clinico, geralmente depende dos exames complementares.
EXEMPLO DE DIAGNÓSTICO 1: homem, 32 anos, perdeu a força muscular de todo o membro
superior direito (monoplegia braquial direita). Onde foi a lesão?
Possibilidades:
1. Músculo: miopatias inflamatórias, genéticas
(distrofia muscular de Duchenne), metabólicas e
tóxico (estatinas). Afetam todos os músculos.
2. Junção neuromuscular: miastenia gravis (sem
receptores de acetilcolina). Afeta mais de um
músculo e piora durante o dia (maior exigência do
neurotransmissor).
3. Neurônio motor periférico:
+ Diabetes (neuropatia periférica): há perda de
força (em luva e em bota) e de sensibilidade.
+ Consumo exagerado de álcool.
4. Gânglio (?): raro, geralmente por doenças
autoimune, afetando mais de um membro.
5. Raiz:
+ Radiculopatia localizada: afeta um único membro
principalmente por lesão traumática (ex. lesão de
motoqueiro).
+ Poliradiculopatia inflamatória: como na síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune
onde todas as radículas motoras são atacada pelo sistema imune. Portanto, há fraqueza muscular
e falta de reflexos, podendo evoluir para tetraplegia e paralisia facial temporária. A cura é
espontânea caso não ocorra insuficiência respiratória e morte.
6. Corno anterior da medula (neurônio motor inferior): esclerose lateral amiotrófica (perda de
força progressiva), atrofia espinhal (crianças).
7. Decussação das pirâmides: lesões de tronco do encéfalo, há alterações sensitivas e de todo o
dimidio (lado do corpo).
8. Cápsula interna: lesão gera rigidez e perda de força de todo o dimidio (hemiparesila espástica).
9. Córtex motor: lesão gera flacidez e perda de força de todo o dimidio (hemiparesila flácida).
Conclusão: o paciente tem uma radiculopatia localizada. Pode-se suturar o nervo, fazendo
reconstituição. Caso isso não seja feito o paciente pode perder o braço por atrofia.
EXEMPLO DE DIAGNÓSTICO 2: homem, 28 anos, com perda de força dos dois membros inferiores
(paraplegia), flacidez, hiperreflexia, perda de sensibilidade exceto a vibratória. Onde foi a lesão?
Conclusão:
+ Diagnóstico etiológico: lesão da artéria espinhal anterior (isquemia).
+ Diagnóstico topográfico: corno anterior (motor) e lateral (sensibilidade dolorosa e térmica) é
lesado, mas posterior é preservado (sensibilidade vibratório).

Nathalia Crosewski – 2013.2

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