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Lateralidade, estruturação espacial e temporal


O que é a Lateralidade?
Define-se como uma dominância lateral na criança, sendo mais forte, mais ágil do lado
direito ou do lado esquerdo, vai depender de cada um.
Lateralidade é a capacidade de se vivenciar as noções de direita e esquerda sobre o
mundo exterior, independente da sua própria situação física.
A boa e correta definição da lateralidade caminha junto com uma boa escrita, envolvendo a
orientação espacial e temporal. Observar os gestos das crianças em situações do cotidiano, como
por exemplo, ao:
a) Recortar: a mão dominante segura à tesoura e a outra o papel;
b) Encher um copo de água, a mão dominante abre a torneira e a outra segura o copo;
c) Pentear o cabelo;
d) Organizar seu material na mochila.

Como se desenvolve?
Durante o desenvolvimento do ser humano (por volta dos 6 aos 8 anos de idade) é que a
Lateralidade se manifesta. Apesar de ser congênita, ela não surge de forma súbita, mas sim aos
poucos.
O conhecimento e o domínio específico de um dos lados do corpo só é adquirido pela
criança, quando há uma perfeita sintonia do esquema corporal.
Para um efetivo conhecimento da lateralidade, é preciso levar a criança a: - dominar a
noção de esquerda/direita em relação a seu corpo e ao ambiente; - estabelecer com clareza o
lado dominante do seu corpo; - empregar os termos direita e esquerda; - compreender que nosso
sistema de escrita é convencionado da esquerda para a direita. O domínio da lateralidade faz
parte de um complexo de habilidades que envolvem o esquema corporal, a orientação espaço-
temporal e as percepções.
O conhecimento do processo de lateralização é muito importante para os profissionais da
Educação em geral e, em especial, para os atuantes na área de Educação Física; pois, segundo
Negrine (1986), o aspecto fundamental no desenvolvimento da lateralidade é que a criança não
seja forçada a adotar esta ou aquela postura, mas que se criem situações em que ela possa
expressar-se com espontaneidade e, a partir da experiência vivenciada com o próprio corpo,
defina o seu lado dominante sem pressões de qualquer ordem do meio exterior.

O que é Estruturação Espacial?


É a orientação, a estruturação do mundo exterior, referindo-se primeiro ao “eu”, depois a
outros objetos e pessoas em posição estática ou em movimento.

O que é Estruturação Temporal?


É a capacidade de situar-se em função da: Sucessão de acontecimentos (antes, após,
durante) Duração dos intervalos Renovação cíclica de certos períodos Irreversibilidade do tempo
Tipos de tempo: subjeto objetivo.

Características que podem ser observadas na criança quando há:


1- Má estruturação da lateralidade: Dificuldade na linguagem Não segue direção gráfica
Caderno desorganizado Descompromisso Indecisão Insegurança.
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2- Má formação da estruturação espacial: Gestos imprecisos Não diferencia d/b; 12/21;


n/m, Inibição.

3- Má formação da estruturação temporal: Movimentos quebrados. Desorganização.


Dificuldade em matemática. Leitura interrompida. Não consegue relatar fatos.

Assim como as demais áreas de conhecimento, a educação física tem um papel


importante na formação dos alunos, pois objetiva ajudá-los a tomar consciência de seu corpo e a
trabalhar o equilíbrio emocional e a autoestima. Ao participar de uma aula dessa área do
conhecimento, o aluno tem a oportunidade de lidar com suas limitações e potencialidades, com a
satisfação proporcionada pela superação de limites ou com a frustração de viver o fracasso.
Aprende a cooperar com o grupo, dividir um objetivo comum e respeitar os outros. Com isso, a
criança vai construindo e reconstruindo conceitos por meio da sua percepção de mundo, na qual o
corpo é o termo de referencia. É através das relações espaciais que nos situamos no meio em
que vivemos. Estruturação espaço-temporal A orientação espacial é a capacidade que tem o
indivíduo de situar-se e orientar- se, localizar outra pessoa ou objeto dentro de um determinado
espaço. Quando a criança aprender noções de situação, tamanho, movimentos, formas, volume e
outras, ela atingirá a etapa de orientação espacial, ou seja, ela passa a ter acesso a um espaço
orientado a partir de seu próprio corpo, multiplicando suas possibilidades de ações.
Nas palavras de Coste (1978), “o espaço da criança inicialmente é muito limitado, reduzido
às suas impressões táteis (o corpo da mãe, o berço...). O meio circundante é diferente do corpo.
Seu mundo espacial constrói-se paralelamente ao seu desenvolvimento psicomotor”.
Com o desenvolvimento da estruturação temporal, a criança começa a distinguir as
sucessões de acontecimentos (antes, após, durante), a duração dos intervalos (tempo longo,
curto), a renovação cíclica de certos períodos (dias, meses, estacoes, anos) e os ritmos exteriores
e do corpo (são fatores de estruturação temporal que sustenta a adaptação do tempo). As noções
temporais são muito abstratas, muitas vezes bem difíceis de serem adquiridas pelas crianças.
Para Coste (1981 p, 57) “a adaptação ao tempo é função do desenvolvimento do conjunto da
personalidade”. Portanto nota-se, que através do desenvolvimento do esquema corporal, ou seja,
da conscientização da criança em relação ao seu próprio corpo, do movimentar-se e das suas
relações com o exterior, é que ela passa ter, progressivamente, noções sobre o tempo.
A estruturação temporal, "requer uma construção intelectual por parte da criança, baseada
em operações que são paralelas às envolvidas no pensamento lógico-matemático" (Condemarin
apud Gomes, p.64,1998). Ainda no que diz respeito à̀ estruturação espaço temporal, a criança
pode apresentar diversos tipos de dificuldades na escrita, como aglutinações, separações
indevidas, omissão ou adição de letras, silabas ou palavras... A estruturação temporal proporciona
à criança, a consciência do desenvolvimento das ações no tempo, solicitando mais a percepção
auditiva da criança, em contraposição à estrutura espacial, que exige basicamente a percepção
visual. (Gomes, 1998, p. 66).

Disponível em: http://professorandressacaroline.blogspot.com.br/2012/09/lateralidade-


estruturacao.html Acesso em 16/03/2017.
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JOGOS E BRINCADEIRAS PARA DESENVOLVER A LATERALIDADE

Atividades diversas que estimulam a Lateralidade:

Locomotoras:
As atividades locomotoras possibilitam ao corpo se deslocar no espaço. Envolvem
atividades de rolar para frente, para trás, para o lado rastejar, caminhar, correr, saltar e saltitar.

Exemplos práticos:
-Caminhar na ponta dos pés;
-Caminhar livremente sem esbarrar nos colegas;
-Caminhar sobre linhas desenhadas no chão;
-Caminhar primeiro de olhos abertos e, em seguida, de olhos fechados;
-Caminhar como um anão e como um gigante;
-Caminhar atravessando obstáculos;
-Saltar só com o pé direito, depois só com o pé esquerdo, com movimentação acelerada e
lentamente.
-Saltar obstáculos, ora pisando em todos, ora saltando um, saltando dois etc.
-Saltar desviando de obstáculos;
-Saltar para dentro de um arco e depois para fora dele;
-Saltar no mesmo lugar, com os pés juntos: para frente, para trás, para um dos lados, para
o outro;
-Saltar uma corda balançando: com os pés juntos, alternando um pé e outro;
-Correr, livremente, movimentando todo o corpo;
-Correr, acompanhando o ritmo de palmas;
-Correr, chutando um objeto;
-Correr com um colega: lado a lado, atrás dele, segurando nos ombros como um trenzinho;
-Correr, transportando um recipiente plástico cheio de água sem derrubar o líquido;
-Imitar o pulo do sapo, do macaco, a minhoca se arrastando, o peixe nadando (peça
também para que imite os sons conhecidos, exercitando a memória)
-Andar imitando um trenzinho, transpondo obstáculos, passando por baixo de mesas, vai
parecer percorrer um túnel, circundar objetos.

Não-locomotoras:

As atividades não – locomotoras não envolvem mudança de um ponto para outro no


espaço. Exemplos: equilibrar, flexionar, estender, torcer, balançar, chacoalhar, girar e relaxar.

Exemplos práticos:
-Balançar partes do corpo, exemplos: balançar somente os braços, só uma perna, só a
cabeça;
-Equilibrar-se com os braços erguidos e os olhos fechados;
-Equilibrar-se na ponta dos pés;
-Flexionar as pernas, braços e tronco;
-Morto-vivo;
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Manipulativas:
As atividades manipulativas envolvem o manejo ou manuseio de objetos. Exemplos:
carregar, chacoalhar, balançar, levantar, empurrar, puxar, equilibrar (habilidades que envolvam
contato), bater, chutar, arremessar, rebater, pegar e pendurar.

Exemplos práticos:
-Arremessar a bola a um colega, deixando-a dar dois piques no chão;
-Passar uma bola, sucessivamente, por entre as pernas, primeiro sob a direita, depois sob
a esquerda, por cima da cabeça e entre as pernas novamente;
-Jogar uma bola a um colega, agachando-se, aumentando e diminuindo a distância;
-Andar, com as pernas abertas, sobre uma corda esticada no chão;
-Passar sob uma corda, que dois colegas seguram, sem encostar-se a ela;
-Jogar com um colega, ambos parados, usando as duas mãos. Variar a atividade
continuando o lançamento, ambos em movimento e usando só uma das mãos.

Atividades Lúdicas e Sensoriais

Atividades lúdicas e sensoriais são utilizadas para ajudar a criança a explorar de forma
divertida a si mesmo e o mundo ao seu redor. Os primeiros anos de vida oferecem novas
experiências para que sejam estimulados todos os sentidos: a visão, a audição, o tato, o olfato e o
paladar. Portanto, estimulá-los faz parte do desenvolvimento da criança.

Exemplos práticos:
-Jogos de memória;
-Recorte e colagem (papel picado, grãos, contas);
-Rasgar papéis com as mãos;
-Amassar os papéis picados;
-Confecção de colares;
-Pintura a sopro, a dedo e/ou a pincel;
-Massinhas de modelar;
-Argila;
-Brincar de faz-de-conta;
-Mímicas: rir, chorar, dar gargalhadas, fazer caretas, piscar;
-Dançar;
-Reconhecer e nomear partes do seu corpo e dos outros;
-Brincar com água, terra, argila,areia, barro;
-Reconhecer os sabores: doce, salgado, amargo, azedo;
-Reconhecer as temperaturas: frio, quente, gelado;
-Participar de brincadeiras rimadas e ritmadas, cantigas de roda, canções folclóricas;
-Dramatizar cenas familiares e histórias curtas e repetidas frequentemente;
-Observar e explorar o ambiente através do tato;
-Identificar formas: quadrado, círculo, triângulo, retângulo;
-Identificar cores;
-Representar, por meio de gestos, sem utilização de objetos: o fechar portas, calçar
sapatos, receber uma visita, cozinhar, lavar, etc;
-Rodinha para conversação;
-Brincadeiras com bolas, petecas, balões, água, massa para desenvolver a percepção
tridimensional, a percepção de distância e orientação espacial;
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-Ajudá-la no desenvolvimento do vocabulário, encorajando-a na identificação das


atividades realizadas nas tarefas diárias;
-Ensiná-la a identificar as roupas que usa e os diferentes passos no processo de vestir e
despir;
-Confecção de bandinha rítmica, para propiciar o canto acompanhado de instrumentos
musicais.

Disponível em: https://srtakodama.com/2015/09/07/o-que-e-lateralidade-como-se-


desenvolve-quais-atividades-a-desenvolvem/ Acesso em 16/03/2017.

Sugestões de atividades de lateralidade


As crianças devem ser estimuladas a partir de propostas variadas e oportunas.
1. Determinar a mão dominante realizando exercícios de apanhar objetos, lançar bolas,
recolher papéis, grafar.

2. Reconhecer que o corpo tem dois lados exatamente iguais. O professor apresenta um
dos lados de um boneco desenhado em cartolina e dobra o outro. As crianças são estimuladas,
pouco a pouco, a descobrir as partes do corpo do boneco que se encontram no lado coberto. No
final, o professor desdobra o desenho e apresenta a figura completa.

3. Colocar uma fita azul amarrada no pulso direito e uma fita vermelha amarrada no pulso
esquerdo. A um sinal determinado pelo professor, as crianças devem erguer o braço dominante,
ou o braço solicitado.

4. Obedecer ordens dadas pelo professor: “A porta está do seu lado direito. Vá abri-la!” ou
“As janelas estão do seu lado esquerdo. Feche uma delas.”

5. Apontar o colega que está sentado à direita ou à esquerda. Dizer o nome dele.

6. Caminhar para a direita ou para a esquerda.

7. Dar passos para a direita. Dar meia volta e continuar caminhando só pelo lado direito.
Fazer o mesmo com o lado esquerdo.

8. Fazer movimentos seguindo ordens de comando: “Virar à direita! Virar à esquerda!


Levantar o braço direito! Levantar o braço esquerdo! Apontar para a direita! Apontar para a
esquerda!”

9. Ao passar para o trabalho com material gráfico, o professor deve valer-se dos exercícios
de simetria, solicitando às crianças que completem o lado da figura que não está desenhado. –

+ Atividades para Trabalhar noções de lateralidade

→ Colocar uma criança no centro. Pedir a outra criança que fique à direita dela; outra atrás;
outra à frente e outra à esquerda. Batendo palmas, as crianças mudam de posição e dizem a sua
nova posição.
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→ Brincar solicitando que apontem ou levantem as partes do corpo solicitadas.


- Identificação de esquerda e direita;
- Levantar mão direita; mão esquerda; pé esquerdo; pé direito; mostrar o joelho direito;
joelho esquerdo; mostrar o olho direito; olho esquerdo; orelha esquerda, orelha direita;
- mão direita, no pé esquerdo; mão direita no pé direito; mão esquerda no pé esquerdo;
mão esquerda no pé direito;
- mão direita no olho esquerdo; mão esquerda no olho direito; mão esquerda no olho
esquerdo; mão direita no olho direito;...
Esquema corporal: é o conhecimento que temos do corpo em movimento ou em posição
estática, em relação aos objetos e o espaço que o cerca. É através do desenvolvimento do
esquema corporal que a criança toma consciência de seu corpo e das possibilidades de
expressar-se por meio desse corpo. Exemplo de atividade: raposa que gostava de comer capim.

→ Estátua
Objetivo: Desenvolver o esquema corporal, capacidade de expressão corporal, criatividade
e socialização
Parte Prática: o professor sugere ou uma roda ou um local mais alto como um palco onde
as pessoas possam ver com facilidade o que será feito . Duas crianças serão escolhidas para ir à
frente, as quais serão estátuas, ou seja, não poderão se movimentar. Em seguida dois-a-dois da
platéia devem ser chamados para modificar como queiram as duas estátuas.

→ Mímica teatral
Objetivo: Desenvolver o esquema corporal, capacidade de expressão corporal, criatividade
e socialização.
Material: um espaço privado, gravuras e fotografias.
Parte Prática: o professor antes de iniciar o jogo deve preparar um material diferente para
escolher pares, por exemplo: separe gravuras, fotografias que têm relação uma com a outra tipo
um animal e uma floresta, foto de uma criança e de um parque artistas, ou corte as gravuras ao
meio . Distribua as gravuras entre os alunos (em número par). Ao sinal, todos terão que achar
seus pares. Quando isso acontecer terão que montar um mini-teatro ou mímica que expresse o
que está na fotografia. Os outros participantes vão tentar descobrir. A turma que fizer melhor e
com maior perfeição será a vencedora.

→ João bobo
Organizar os alunos em trios e propor a brincadeira do “João Bobo” – Em que um aluno fica
no centro com o corpo rígido deixando-se movimentar para frente e para trás pelos dois colegas.

→ Identificando partes do corpo


Orientar, com uma música clássica ao fundo, que os alunos, de olhos fechados, toquem
cada parte do corpo: cabeça, cabelos, rosto, braços, mãos, pernas, pés, barriga etc.

→ Desenhando o colega
Cada aluno deitará em uma folha grande de papel pardo do tamanho suficiente para que o
colega contorne o perfil do seu corpo. Todos com seus perfis contornados deverão completar a
figura de seu corpo acrescentando detalhes que o identifiquem.

→ Espelho
Escolhem entre si quem primeiro será a imagem e quem será o executor dos movimentos.
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→ Conversa
Conversar de forma informal sobre cada parte do corpo: boca, nariz, orelhas, braços, mãos,
tronco, pernas, pés... Para que servem? Deixar que os alunos se expressem livremente, fazendo
as devidas colocações e orientações.

Músicas
Partes do Corpo:
Cabeça, ombro, joelho e pé.
Cabeça, ombro, joelho e pé.
Olhos, ouvidos, boca e nariz.
Cabeça, ombro, joelho e pé.

Pop Pop:
Coloque a mão para frente,
Coloque a mão para o lado,
Coloque a mão para frente,
Balança ela agora
Eu danço pop pop
Eu danço pop pop
Eu danço pop pop
Assim é bem melhor!
(Repetir com todas as partes do corpo possíveis.)

Remexo:
Ponha a mão na cabeça
Ponha a mão na cintura
Dá um abraço no corpo
Dá um abraço doçura
Sai sai sai Oh! Piaba Sai lá da lagoa

Equilíbrio
Fazer uma linha no chão e pedir para que andem nela;
Pular de um pé só sobre a linha;
Engatinhar sobre a linha sem tirar as mãos e os joelhos dela;
Ficar equilibrado num pé só, e em seguida alternar os pés;
Equilíbrio com os olhos fechados;
Senso de direção com os olhos fechados;
Equilíbrio agachado;
Seguir orientação do professor para encontrar um objeto com os olhos vendados;
Brincadeira de estátua, permanecendo na posição que o professor orientar;
Sentar, deitar e levantar sem se apoiar;
Equilibrar a bola na mão direita durante o percurso proposto (trocar a mão na volta);
Permanecer na ponta dos pés, enquanto se conta até dez;
Levantar e baixar na ponta dos pés;
Andar sobre linhas marcadas no chão: retas, quebradas, curvas, sinuosas, círculos,
mistas.
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RITMO
Ritmo é o tempo que demora a repetir-se um qualquer fenômeno repetitivo, mas a palavra
é normalmente usada para falar do ritmo quando associado à música, à dança, ou a parte da
poesia, onde designa a variação (explícita ou implícita) da duração de sons com o tempo. Quando
se rege por regras, chama-se métrica. O estudo do ritmo, entoação e intensidade do discurso
chama-se prosódia e é um tópico pertencente à linguística. Na música, todos os instrumentistas
lidam com o ritmo, mas é freqüentemente encarado como o domínio principal dos bateristas e
percussionistas.
Objetivos:
• Desenvolver a capacidade física dos educandos assim como a saúde e a qualidade de
vida.
• Propiciar a descoberta do próprio corpo e de suas possibilidades de movimento.
• Desenvolver o ritmo natural.
• Possibilitar o desenvolvimento da criatividade para descoberta do estilo pessoal.
• Despertar sentido de cooperação, solidariedade, comunicação, liderança e entrosamento
através de trabalho em grupo.

Bater palmas no ritmo do professor (rápido, lento, forte, fraco).


Bater bola com a mão seguindo o ritmo marcado pelo professor.

Jogos de Trabalho com corpo e explorando os sentidos:

Caçador de tartarugas
Os jogadores dispersam-se pelo pátio: são as tartarugas. Ao sinal, o caçador sai correndo
para pegar as tartarugas. Estas evitarão ser apanhadas deitando-se de costas, pernas e braços
encolhidos, imitando tartaruga deitada de costas. Enquanto estiverem nesta posição, não poderão
ser caçadas. O jogador que for apanhado será eliminado.

Jogo das Cores


Sentados em círculos, os alunos devem aguardar a indicação do professor.
Ao indicar uma cor, exemplo: verde – Todos devem sair correndo e tocar em algo da cor
indicada.

Me dá um abraço
Os alunos devem estar distantes um do outro. Ao sinal especificado: Três palminhas dadas
pelo professor, por exemplo, todos devem correr e encontrar um amigo para abraçar.

Lobos e Carneirinhos
Formação: Traçar no chão duas linhas afastadas cerca de 20 metros uma da outra. As
crianças são divididas em dois grupos: lobos e Carneirinhos. Cada grupo se coloca atrás de uma
linha. O grupo dos lobos fica de costas para o grupo dos Carneirinhos.
Desenvolvimento: Ao sinal do professor, os Carneirinhos saem a caminhar, o mais
silenciosamente possível, em direção aos lobos. Quando estiverem bem próximo deles o
professor diz: “Cuidado com os lobos”!Estes, então, voltam-se rapidamente em partem em
perseguição aos Carneirinhos. Os Carneirinhos apanhados antes de alcançar a linha original (de
onde vieram) passam a ser lobos. Na repetição da brincadeira invertem-se os papéis.
Sugestão: Antes de proporcionar essa brincadeira, é interessante que se explore o que se
sabe e se discuta sobre esses animais: Como são? Quem já viu um carneirinho? Quem já viu um
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lobo? Onde? Quando? Se viu, o que achou do animal? Vamos imitar um lobo? Vamos imitar um
carneirinho?
O professor deve explorar o tema de acordo com o interesse das crianças.

→ Onça Dorminhoca
Formação: Formar com os alunos uma roda grande. Cada criança fica dentro de um
pequeno círculo desenhado sob os pés, exceto uma que ficará no centro da roda, deitada de
olhos fechados. Ela é a Onça dorminhoca.
Desenvolvimento: Todos os jogadores andam a vontade, saindo de seus lugares, exceto a
onça dorminhoca que continua dormindo. Eles deverão desafiar a onça gritando-lhe: “Onça
dorminhoca”! Inesperadamente, a onça acorda e corre para pegar um dos lugares assinalados no
chão. Todas as outras crianças procuram fazer o mesmo. Quem ficar sem lugar será a nova Onça
dorminhoca.
Sugestão: Proporcionar um estudo sobre a onça, de acordo com o interesse das crianças:
Quem já viu uma onça?
Aonde? Quando?
Como ela é? Como vive? O que come?
Quem quer imitá-la?
Confeccionar uma máscara de cartolina ou papelão para aquele que fará o papel da onça.
Partindo deste estudo, a criança, quando for desenvolver a atividade, criará um
personagem seu relativo à brincadeira.

→ Corrida do Elefante
Formação: As crianças andam à vontade pelo pátio. Uma delas separada utiliza um braço
segurando com a mão a ponta do nariz e o outro braço passando pelo espaço vazio formado pelo
braço. ( Imitando uma tromba de elefante).
Desenvolvimento: Ao sinal, o pegador sai a pegar os demais usando somente o braço que
está livre (O outro continua segurando o nariz). Quem for tocado transforma-se também em
elefante, logo, em pegador, adotando a mesma posição. Será vencedor o último a ser preso.

Disponível em: http://deboracg.blogspot.com.br/2009/11/jogos-e-brincadeiras-para-


desenvolver.html Acesso em 16/03/2017.

Atividades Esquema Corporal:


-Descoberta e consciência do corpo como um todo e partes interligadas e relacionadas.

Siga o mestre
-Movimentação sob a forma de jogo- as ordens são mais ou menos complexas de acordo
com o nível de conhecimento dos alunos e idade.
(As crianças em círculo, em pé)
O Mestre (no primeiro momento é o professor, depois um aluno) – pede movimento
pedindo que o imitem.
1- “Estou com frio nos braços” - abraçar a si mesmo
2-“Ai que dor!” (mãos na cabeça)
3-“Que coceira” (na perna)
4- “Abaixar a cabeça”, “levantar um braço”, “inclinar para frente”, “arraste os pés”, “tossir”,
“espirrar”, “piscar os olhos”, “bater palmas” “pular com um pé só”,“ pular com o outro”, “sorrir”, “dar
gargalhadas” “fazer silêncio” (dedo indicador sobre os lábios"); a competição funciona assim:
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ganha pontos que fizer os movimentos (anotar na lousa) perde pontos que perder algum
movimento) isso vai exigir Atenção e concentração.

Atividade escrita: desenhar o próprio corpo (se a criança já escreve – descrever a


localização de cada parte: a cabeça fica em cima do pescoço, é redonda e tem cabelos)

Trabalho em grupos: desfile de trajes típicos de cada região brasileira – após pesquisar
os grupos escolhem o representante e este vai desfilar: usar chapéus, vestidos, botas, meias,
adornos no cabelo, calças etc..
(são várias atividades – use quantas puder e bastante variadas, para expressão corporal)

Orientação Espacial-
Uma das mais importantes atividades de orientação espacial é “Quente e Frio”, pois além
de trabalhar os conceitos: em cima, embaixo, em frente, atrás, primeiro, último, perto, longe,
grosso, fino, cheio, vazio, pouco, muito, trabalha também a lateralidade: à direita, à esquerda, (ao
lado).
Quente e Frio:
O professor vai esconder vários objetos em várias posições, numa área maior que a sala
de aula. E quando der o comando para que a turma procure vai dar a dica: se está em cima de
alguma coisa, atrás, embaixo… e quando um aluno estiver se aproximando, o professor vai
incentivar gritando “ “R” está quente”(isso foi explicado antes do jogo) e quando se afastar ou para
os outros que estiverem distante”está frio”.

Atravessando o Rio
Desenvolvimento do esquema corporal, orientação espacial, atenção, concentração,
cálculo mental, resolução de situações problemas.
Preparação
1-marque duas áreas com giz na quadra de esportes da escola, uma de frente prá outra. O
espaço entre elas representa o rio cheio de tubarões.
2- divida a turma em grupos de três ou quatro alunos.
3 – Distribua uma folha de jornal para cada aluno.

Cada grupo ficará sobre uma das linhas desenhadas na quadra. Explique que os
integrantes da equipe deverão “Atravessar o Rio” até a outra margem, juntos, mantendo os pés
sempre sobre a folha de jornal (não é permitido pisar no chão). Este é o grande desafio: os alunos
terão que de cria uma estratégia. Por exemplo, o último aluno do grupo ocupa a folha do colega
que está à frente (junto com ele), pega a sua folha e coloca à sua frente. O objetivo é deixar que
as crianças quebrem a cabeça (desenvolvimento do cálculo mental) para não pisarem no chão.

Memória, sequência, análise e síntese auditiva


Consistem nas capacidades de reter e reconhecer estímulos auditivos percebendo a ordem
em que são produzidos assim como reconhecer as características dos sons dentro do todo e de
reuní-los formando este todo. Capacidades importantes para escrita e leitura, na linguagem.
Atividades
1-Os alunos devem repetir sequências de palavras relacionadas ditas pela professora:
(a) caderno, lápis, borracha, régua.
(b) Algarismos: 7 – 9 – 6 – 1 (não necessariamente na mesma ordem)
(6) Mostrar uma gravura que termina uma frase:
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“Eu sempre quis ter um bichinho e hoje mamãe trouxe da feira um….
7-Reproduzir (oralmente) histórias simples.

Sequência auditiva:
1) Seguir instruções:
Vá até ao armário abra a porta, pegue a caixa de giz, o apagador, a tinta guache vermelha
e feche a porta.
(todos os alunos acompanham as instruções (atenção e concentração) e depois vão
conferir com a professora se o aluno seguiu todas). (pontuar para competição)
2)Reproduzir informações: dizer os nomes da semana; que dia é hoje, e amanhã? e
ontem?
3) Repetir sequências de cores, de brinquedos, alimentos…
4)Repetir histórias em sequência: todos em círculo, sentados e professora começa e cada
aluno acrescenta um nome:
Eu vi um gato…
Eu vi um gato, um cachorro
Eu vi um gato, um cachorro, um rato
Eu vi um gato, um cachorro, um rato, uma galinha
Eu vi um gato, um cachorro, um rato, uma galinha, um pato…
Análise e Síntese
A criança deve repetir a palavra dita lenta e espaçada, pelo professor, formando um todo:
a) guarda ………..chuva
guarda-chuva
sol…..dado
soldado
sol……dado
soldado
Desenvolvimento da atenção, concentração e cálculo mental
Desenvolvimento de habilidades – como concentração, memorização, abstração, análise e
síntese –, fundamentais à construção do conhecimento matemático.clip_image009

Alunos que já desenvolveram o jogo do xadrez, realizam o xadrez humano.


Os próprios alunos se caracterizam como as peças do xadrez, ”Nessas atividades
envolvendo localização das casas no tabuleiro e movimento das peças; as jogadas são ensaiadas
e valem como apresentação aos alunos da escola, finalizando a Gincana Psicomotora que tem
uma infinidade de jogos como dama, boliche, bambolê, corda, elástico, e outros…

Disponível em http://soatividadesparasaladeaula.blogspot.com.br/2012/04/gincana-
psicomotora-sugestoes-de.html Acesso em 16/03/2017.

+ Atividades
1) Brincar de Robô:
Material: humano.
Formação: duplas.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento: uma criança é o robô, e seu parceiro é o guia. Auxiliados pela
professora, combinam sinais de movimentação do robô. Por exemplo, se o guia tocar o lado
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esquerdo da cabeça do robô, esse vira para a esquerda; se tocar o lado direito, vira à direita; se
tocar o alto da cabeça, o robô abaixa, e assim por diante. Algum tempo depois, invertem-se os
papéis, sendo que o guia vira robô, e o robô vira guia. Depois disso, a brincadeira é feita com
deslocamentos. As duplas combinam os sinais de movimentação. Por exemplo, um toque na
parte de trás da cabeça é sinal para o robô ir adiante; um toque nos ombros é sinal para que ele
pare.

2) Controlar o jornal no pé:


Material: bolinha de jornal.
Formação: em equipe e em coluna.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento:
O aluno deverá ir chutando a bolinha com um dos pés até um ponto determinado e voltar
chutando a bolina com o outro pé. Entrega o papel para o próximo colega de sua equipe, que
deverá fazer o mesmo e assim sucessivamente.

Variação: O organizador deverá entregar uma bolinha de papel para cada equipe, o
primeiro aluno de cada equipe, deverá deslocar em linha reta até um ponto determinado,
controlando o papel nos pés, trocando a bolinha do pé direito para esquerdo. Ir e voltar fazendo o
mesmo movimento, não podendo chutar o papel, deverá apenas andar. Entrega o papel para o
próximo colega de sua equipe, que deverá fazer o mesmo e assim sucessivamente.

3) Tempestade:
Material: giz.
Formação: círculo.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento: desenha-se círculos no chão. O número de círculos deve ser um a
menos que o total de participantes. Todos devem ficar dentro dos círculos, com exceção de um
integrante. O integrante do centro deve disser: direita – todos devem dar um passo para a direita
(trocando de lugar). Esquerda – todos devem dar um passo para esquerda (trocando de lugar).
Quando o integrante do centro disser TEMPESTADE , todos devem trocar de lugar, sendo que
um integrante ficará de fora. E assim sucessivamente.

4) (Atividade corporal) ZIP, ZAP, ZOP:


Material: humano.
Formação: círculo.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.

Desenvolvimento: Todos os participantes deverão ficar em pé, no centro da sala, em


círculo. O professor poderá iniciar o jogo, ficando no centro da roda, de pé, para que os alunos
possam ver como se faz a brincadeira. Ao ouvir a música os alunos deverão acompanhar o
professor com os movimentos de direita e esquerda. Quando parar a música o professor deverá
apontar para um aluno e dizer “ZIP”, então o aluno deverá falar o nome do amigo que estiver no
seu lado direito (para melhor compreensão ele ficará com uma fita vermelha na mão direita e azul
na esquerda). Se o professor disser “ZAP”, o aluno deverá dizer o nome do colega da esquerda.
Se disser “ZOP”, o aluno responderá seu próprio nome. Quando disser “ZIP, ZAP, ZOP”, todos
deverão trocar de lugar no círculo, ficando ao lado de pessoas diferentes, para que possam
também conhecer outros alunos e o professor poderá perceber se ele está absorvendo a ideia de
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direita e esquerda. O professor convidará outro aluno para ficar no centro e sempre que alguém
errar a resposta ficará no centro do círculo.

5) Cãozinho FLIP:
Material: humano.
Formação: duplas.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento: atividade consiste em montar um círculo com todos os alunos sentados.
Um aluno voluntário, de olhos vendados, ficará sentado em uma cadeira no meio deste círculo
(este representará o cãozinho FLIP). Abaixo da cadeira deverá conter um objeto que faça barulho
ao ser manipulado (um molho de chaves, por exemplo). Ao sinal do professor, determinado aluno
do círculo, deverá pegar a chave abaixo da cadeira do cãozinho, de modo a fazer o mínimo de
barulho possível. O cãozinho (aluno de olhos vendados), percebendo o movimento, deverá latir
para o lado onde o som foi emitido. (direita, esquerda, frente ou atrás). Descobrindo o local do
som, a sua posição será trocada, ocupando o lugar de cãozinho o aluno que pegou o objeto. A
atividade assim dará a sequência.

6) Caminho:
Material: pés e mãos de cartolina.
Formação: individual.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento: as crianças deverão andar no caminho colocando os pés e as mãos,
conforme os desenhos.

7) Chique - Choque:
Material: Chique Choque e arco.
Formação: fileira.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento: o primeiro aluno da fila pega o chique choque com uma das mãos e
desloca até o lugar determina saltando como saci-pererê com a perna oposta a da mão que
segura o chique choque, deixa o chique choque dentro do arco e volta correndo, toca no próximo
aluno da sua fila este sairá correndo pega o chique choque com uma das mãos e volta saltando
de saci com a perna oposta da mão com o chique choque e assim sucessivamente.

8) O cachorro e o osso:
Material: osso e mascara de cachorro.
Formação: círculo.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento: as crianças ficarão sentadas em círculo e, no centro a criança em
destaque, o “cachorro”, que estará com os olhos vendados, tomando conta do “osso”. Ao sinal da
professora, uma criança levanta-se silenciosamente e tenta apanha o osso. O cachorro, ao sentir
a presença do colega, começará a latir, apontando a direção de onde vem o ruído que indica a
aproximação do colega. Se acertar, a criança da roda volta e assenta e outra criança é apontada
para a nova tentativa. Se o cachorro errar a direção, a criança vai prosseguindo até apanhar o
osso, volta com ele para o seu lugar e esconde-o, colocando as mãos para trás, no qual será
imitado por todos os colegas da roda. A professora retira a venda do cachorro, que irá adivinhar
com quem está o osso. Se acertar continuará sendo o cachorro, se errar irá ser substituído pelo
colega que conseguiu apanhar o osso.
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9) O rabo do leão:
Material: rabo, venda de olhos e desenho de leão sem rabo.
Formação: círculo.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento: os alunos em círculo e o desenho do leão no centro, venda o olho de um
aluno, realiza duas voltas no aluno em torno de seu próprio eixo, coloca o rabo na sua mão e os
colegas irão direcionando o aluno vendado dizendo direita, esquerda até o colega conseguir
colocar o rabo no leão, logo após troca de aluno.

Músicas:

1) Cavalo trotando: Começa a bater um pé no chão e


Formação: Alunos em círculo, em pé. continua mexendo os braços.
Material: humano. Quando quiseres do frio esquentar
Objetivo: lateralidade. Monte em um cavalo e sai a trotar
Quando quiseres do frio esquentar Cavalo trotando
Monte em um cavalo e sai a trotar Uma mão, a outra, um pé, outro
Cavalo trotando
Uma mão Começa a bater os dois pés no chão e
mexendo os braços.
Uma mão à frente, aberta mexendo. Quando quiseres do frio esquentar
Quando quiseres do frio esquentar Monte em um cavalo e sai a trotar
Monte em um cavalo e sai a trotar Cavalo trotando
Cavalo trotando Uma mão, a outra, um pé, outro, a
Uma mão, a outra cabeça

O outro braço à frente, mexendo os dois Mexe a cabeça, os pés, os braços.


braços. Quando quiseres do frio esquentar
Quando quiseres do frio esquentar Monte em um cavalo e sai a trotar
Monte em um cavalo e sai a trotar Cavalo trotando
Cavalo trotando Uma mão, a outra, um pé, outro, a
Uma mão, a outra, um pé cabeça, o rabinho

Mexe a cabeça, os pés, os braços, o


bumbum.

2) Automóvel:
Formação: Alunos em círculo, em pé.
Material: arcos.
Objetivo: lateralidade.
Automóvel, automóvel (gesto de segurando no volante)
como é bom, como é bom (Fazer gesto de joia)
Virar à direita, virar à esquerda (Virar o corpo para a direita e depois para a esquerda)
Fom Fom Fom. (Aperta o nariz).
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Desenvolvimento da percepção espacial:

Tanto na infância quanto na vida adulta, o espaço é um grande desafio, requerendo pleno
domínio do sujeito para a perfeita integração do ser ao ambiente. Assim, reconhecer, interferir e
agir sobre os espaços (ruas, casas, prédios, entradas e saídas) é um grande desafio do trabalho
psicomotor na escola, ao levar a criança a desenvolver-se com autonomia de movimento.

Atividades:
1) Túnel:
Controle espacial:
Material: bola e pino de boliche.
Formação: em fila com as pernas abertas (em pé).
Desenvolvimento: uma criança em pé na frente do círculo com uma bola na mão, rola a
bola no chão por entre as pernas das crianças tentando acertar o pino, após realizar o rolamento
entra na fila e outra criança rola a bola por entre as pernas de seus colegas. Continua a atividade
até que todos da equipe tenham rolado a bola.

2)Passar dentro do arco:


Controle espacial:
Formação: em coluna.
Desenvolvimento: a frente de cada fila estarão quatro arcos, o aluno deverá deslocar,
passar dentro dos arcos, voltar fazendo o mesmo, tocar no colega que realizará o mesmo e assim
sucessivamente.

3) Arco em pé:
Controle espacial:
Formação: em coluna.
Desenvolvimento: a frente de cada fila, o professor irá segurar o arco em pé, o aluno
deverá passar dentro do arco.

4) Passar por baixo:


Controle espacial:
Formação: coluna.
Desenvolvimento: dois seguram nas extremidades da corda, e balançam, a uma altura de
1m a 1,20m. As crianças deverão passar de lado para o outro sem tocar ou encostar na corda.

5) Idem ao anterior, porém não balança a corda e os alunos deverão passar por baixo, e a
altura da corda irá diminuindo.

6) Idem ao anterior, a corda balançando, porém os alunos deverão passar por baixo
batendo palma acima da cabeça.

7) Dois seguram nas extremidades da corda, com ela encostada no chão, os alunos
deverão saltar a corda. A altura da corda deve ir aumentando gradativamente.
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8) Perto, Longe, alto, em abaixo:


Perguntar às crianças as localizações de perto, longe, em cima embaixo:
Exemplo:
A secretaria está perto ou longe?
As folhas das árvores estão em cima ou em baixo?

9) Perto e longe:
Controle espacial:
Material: apito.
Formação: livres pelo espaço.
Desenvolvimento: o professor apita uma vez os alunos devem correr para perto do
professor e dizer perto, quando o professor apitar duas vezes os alunos devem distanciar do
professor dizendo longe.
10) Corrida do ovo na colher;

11) Corrida do Jornal;

Música:
1) História da serpente :
“Essa é a história da serpente que desceu do morro, para procurar um pedaço do seu rabo.
Você também, você também, faz parte do seu rabão.”
Forma-se uma serpente, que quando for escolhido deverá passar por debaixo das pernas
dos integrantes.

2) O galo e a galinha:
Dois a dois, um de frente para o outro.

O galo e a galinha foram a uma festa em Portugal. (Dançam um forró).


O galo foi de bota e a galinha de avental.
As crianças fazem gesto de calçar a bota (meninos) e colocar o avental (as meninas).
Era de frente para frente (Dar os passos para frente.)
Era de trás para trás (Dar os passos para trás).
Era de frente para frente era de trás para trás.

Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/atividades-


que-desenvolvem-lateralidade/32037 Acesso em 16/03/2017.
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ATIVIDADES PSICOMOTORAS
As atividades psicomotoras sugeridas encontram-se agrupadas por áreas e compõem um repertório a ser
utilizado pelo educador ao longo dos períodos letivos da pré-escola. Recomenda-se que o educador experimente
pessoalmente cada uma das atividades sugeridas antes de colocá-las como proposta para as crianças. Essa vivência
prévia enriquecerá muito a atuação do educador. Se os educadores de uma escola puderem realizar em grupo a
vivência das atividades, o resultado com certeza será ainda melhor, pois surgirão novos exercícios a partir da
experiência de vida dos participantes.

Atividades na área de Comunicação e Expressão


Exercícios Fonoarticulatórios:

• Fazer caretas que expressem tristeza, alegria, raiva, susto, etc.


• Jogar beijos.
• Fazer bochechos, com e sem água.
• Assoprar apitos e língua de sogra.
• Fazer bolhas de sabão.

Exercícios respiratórios:
• Inspirar pelo nariz e expirar pela boca.
• Inspirar e expirar pelo nariz.
• Inspirar e expirar pela boca.
• Inspirar, prender o ar por alguns momento, expirar.
• Aprender a assoar o nariz, usando um lenço e tapando ora uma narina, ora outra.

Exercícios de expressão verbal e gestual:


• Contar o que vê em fotos ou gravuras, começar com gravuras que contenham poucos elementos.
• Contar a história de seus próprios desenhos.
• Brincar de "o que é o que é"? Uma criança diz : "É redonda, serve para jogar e para chutar". A resposta é: "Uma bola".
• Imitar ondas do mar, mesa, animais, etc., somente com gestos.
• Imitar algo, somente com gestos, para os colegas advinharem o que é, se for preciso, usar sons.

Atividades na Área da Percepção


Exercícios de Percepção Tátil:

• Apalpar sacos e pacotes com as mãos, a fim de adivinhar que objetos estão dentro.
• Reconhecer colegas pelo tato.
• Andar descalço em lama, água, areia, terra, madeira, contando depois o que sentiu.
• Manipular objetos de madeira para poder experimentar variações de temperatura (quente, gelado, morno).
• Manipular objetos de madeira para poder experimentar variações de tamanho (pequeno, médio, grande).

Exercícios de Percepção Gustativa:


• Experimentar coisas que têm e que não tem gosto.
• Provar alimentos em diferentes temperaturas.
• Provar alimentos fritos, assados, cozidos, crus.
• Provar alimentos sólidos, líquidos, crocantes, macios, duros.
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• Provar e comparar alimentos da mesma cor, mas sabores bem diferente: sal, açúcar, farinha de trigo comum, farinha
de mandioca crua.

Exercícios de Percepção Olfativa:


• Experimentar coisas que têm e que não têm cheiro.
• Experimentar odores fortes e fracos, agradáveis e desagradáveis em materiais como: vinagre, álcool, café, perfumes.

Exercícios de Percepção Auditiva:


• Identificar e imitar sons e ruídos produzidos por animais e fenômenos da natureza.
• Procurar a fonte de onde se origina determinado som.
• Brincar de cobra cega.
• Tocar instrumentos musicais.
• Fazer rimas com palavras.

Exercícios de Percepção Visual:


• Identificar o branco e o preto.
• Reconhecer, entre muitos, objetos que têm as cores primárias - vermelho, azul e amarelo.
• Agrupar objetos de acordo com suas cores.
• Agrupar objetos de acordo com suas formas.
• Montar quebra-cabeças simples.

Atividades na Área da Coordenação


Exercícios de Coordenação Dinâmica Global:

• Sentar-se no chão como alguns índios, com as pernas e braços cruzados.


• Engatinhar bem rápido.
• Correr imitando animais.
• Correr segurando uma bola.
• Arremessar bolas para um colega.

Exercícios de Coordenação VisoManual ou Fina:


Exercícios Gerais:
• Modelar com massa e barro.
• Grampear com grampeador.
• Folhear livros e revistas, folha por folha.
• Brincar com iô-iô.
• Martelar, parafusar.
Exercícios Específicos:
• Rasgar papel livremente utilizando, de início, papéis que não ofereçam muita resistência ao serem rasgados.
• Rasgar papel em pedaços grandes, em tiras, em pedaços pequenos.

Recortar com tesoura:


• Treinar o modo de segurar a tesoura e seu manuseio, cortando o ar, sem papel.
• Recortar vários tipos de papel com a tesoura livremente.
• Recortar tiras de papel largas e compridas.
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• Recortar formas geométricas e figuras simples desenhadas em papel dobrado.

Colar:
• Colar recortes em folha de papel, livremente.
• Colar recortes em folha de papel, apenas numa área determinada.
• Colar recortes sobre apenas uma linha vertical.
• Colar recortes sobre apenas uma linha horizontal.
• Colar recortes sobre apenas uma linha diagonal.

Modelar:
• Modelar com massa e argila e formas circulares, esféricas, achatadas nos pólos (como tomate), ovais, cônicas (como
cenoura), cilíndricas (como pau de vassoura), quadrangulares (como tijolo), etc.

Perfurar:
• Perfurar livremente uma folha de isopor com agulha de tricô ou caneta de ponta fina sem carga.
• Perfurar folha de cartolina em seqüência semelhante à proposta para o trabalho com isopor.
• Perfurar o contorno de figuras desenhadas em cartolina e procurar recortá-las apenas perfurando.

Bordar:
• Enfiar macarrão e contas em fio de náilon ou de plástico.
• De início as contas e o macarrão terão orifícios graúdos e o fio será bem grosso e firme. Numa segunda etapa, o
material deverá ter orifícios menores e os fios deverão ser mais finos e flexíveis.
• Bordar em talagarça.
• Alinhavar em cartões de cartolina.
• Pregar botões.

Manchar e traçar:
• Fazer os quatro exercícios seguintes usando inicialmente giz de cera e depois pincel e tinta, lápis de cor e lápis preto.
• Fazer manchas em folha de papel, livremente.
• Fazer manchas dentro de figuras grandes.
• Fazer manchas sobre uma linha.
• Fazer manchas entre linhas paralelas, de início distantes e depois mais próximas.
• Passar andando por dentro de caminhos feitos com cordas estendidas no chão, como pré-requisito para realizar os
exercícios que se seguem.
• Com caneta hidrográfica passar um traço entre duas linhas paralelas.
• No papel sulfite, entre as linhas paralelas, traçar várias linhas com lápis de cor, cada uma de uma cor (traço do arco-
íris).
• Traçar linhas sobre desenhos e letras pontilhadas em papel sulfite.

Pintar:
• Pintar áreas delimitadas por formas geométricas e partes de desenhos de objetos.

Dobrar:
• Dobrar folha de papel ao meio, na altura de linhas pontilhadas (horizontais e verticais) marcadas na folha.
• Dobrar guardanapos de papel e de pano em retas perpendiculares e diagonais em relação às bordas.
• Dobrar papel e montar figuras (cachorro, chapéu, sapo, flor, etc.)

Exercícios Grafomotores:
• Passar o dedo indicador da mão dominante sobre uma reta horizontal traçada pelo educador, com giz, no quadro.
Seguir a orientação da esquerda para a direita.
• Com o dedo indicador, traçar uma mesma reta no ar, de olhos abertos. Repetir o exercício de olhos fechados.
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• Passar giz sobre o traço feito pelo educador. Fazer outros traços iguais ao lado.
• Pintar o mesmo traço em papel, com pincel grosso e tinta.

Exercícios de Coordenação Visual:


• Seguir com os olhos e a cabeça o movimento de um objeto manipulado pelo educador.
• Andar ao redor de um objeto, sem desviar os olhos dele.
• Fixar os olhos sobre um objeto imóvel, por alguns segundos.
• Seguir apenas com os olhos movimentos de objetos: de baixo para cima, da direita para a esquerda, etc.

Atividades na Área de Orientação


Exercícios de Orientação Temporal:

• Ouvir histórias, ou músicas que contenham histórias, e depois contar a seqüência dos fatos.
• Ordenar cartões com figuras e formas e recompor uma história com início, meio e fim.
• Observar animais (mosca, lesma, largatixa, gato, tartaruga, etc.) e dizer quais são os mais velozes e os mais lentos.
• Mover carrinhos rápida e lentamente, seguindo instruções do professor.
• Plantar feijões e observar o seu crescimento. Posteriormente, o professor e as crianças desenharão a história da vida
do feijão, passando pelas etapas do seu desenvolvimento, da semente até a planta adulta.

Exercícios de Orientação Espacial:


• Andar pela sala explorando o ambiente e os objetos, inicialmente de olhos abertos e depois de olhos fechados.
• Montar quebra-cabeças.
• Jogar amarelinha.
• Responder onde está o céu, o teto, o chão, a lâmpada, com palavras como: em cima, atrás, etc.
• Andar pela sala e pelo pátio seguindo a direção indicada por setas pintadas no chão.

Atividades da Área de Conhecimento Corporal e Lateralidade


Exercícios de Conhecimento Corporal:
• Nomear partes do próprio corpo, do corpo dos colegas, do corpo de bonecos.
• Juntar as partes de um boneco desmontável.
• Completar o desenho de uma figura humana com o que estiver faltando.
• Deixar o corpo cair, em bloco, sobre o colchão.
• Exercitar tensão e relaxamento no corpo (amolecer, murchar, endurecer, etc.)

Exercícios de Lateralidade:
• Colocar fitas vermelhas no pulso e tornozelo do lado direito e realizar exercícios que peçam movimentos como: erguer
a mão direita, abaixar a mão esquerda, erguer o braço direito e abaixar o esquerdo, etc.
• Colocar a mão sobre contornos de mãos desenhados no quadro, rapidamente, como se estivesse dando um tapa.
Colocar a mão na mesma posição da mão desenhada.
• Seguindo a solicitação do professor, desenhar ou colocar objetos no lado direito ou esquerdo de uma folha de papel
dividida ao meio verticalmente, e marcada com as inscrições direita e esquerda nos lados correspondentes.
• Colocar os pés sobre os contornos de pés desenhados no chão, direito sobre direito, esquerdo sobre esquerdo.
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Atividades da Área de Habilidades Conceituais


• Observar uma coleção de objetos pequenos misturados: pedrinhas, botões, conchas, grãos de milho, bolinhas de
vidro, clipes, etc. Separar esses objetos pela classe a que pertencem: conjunto de pedras, de botões, de clipes.
• Seriar objetos de acordo com o tamanho (do menor para o maior), com a cor (da mais clara à mais escura), com a
espessura ( do mais fino para o mais grosso), conservando a mesma categoria.
• Distribuir o mesmo número de objetos, observando que a quantidade não se altera quando modificamos sua posição.
• Cortar frutas ao meio para dividi-las com um colega (dois pedaços: um para cada um).
• Organizar armários, separando peças iguais e deixando-as próximas.
• Jogos (contribuem para desenvolvimento de noções matemáticas): pega-varetas, memória, dominó, etc.
• Exercícios com blocos lógicos de vários tamanhos, espessura, cor, forma.

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