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Astrofísica B – Trabalho Área 3

Cristiane de Paula Oliveira


Instituto de Física – Universidade Federal do Rio Grande do Sul

20 de dezembro de 2018

Neste trabalho foi estudado a sequência de uma estrela de 1.5 M e Z=0.01. Na figura 1, é
mostrada essa sequência.

2
log L/Lsun

-1

1.5 Msun Z=0.01


-2
5.2 5 4.8 4.6 4.4 4.2 4 3.8 3.6 3.4
log Teff

Figura 1: Sequência evolutiva para uma estrela de massa 1.5 M e metalicidade Z=0.01.

Na figura 2, a sequência principal da estrela é mostrada em preto. A fonte de energia dominante


nesta etapa é a fusão de Hidrogênio em Hélio no interior estelar. Na figura 3, vemos a abundância
dos elementos químicos no interior da estrela. Grande parte do núcleo é composta por Hidrogênio,
seguida por uma porção de Hélio e poucos metais. Conforme a estrela evolui na sequência principal,
a fração de Hélio aumenta enquanto a de Hidrogênio diminui. Na figura 4, é mostrada a luminosidade
de cada processo na estrela. Vemos que na maior parte o ciclo próton-próton é dominante, porém o

1
ciclo CNO também tem contribuição bastante significativa. O núcleo da estrela é radiativo, enquanto
a camada externa é convectiva. A estrela passa aproximadamente 2.2 bilhões de anos na sequência
principal.

Figura 2: Evolução da sequência até a fase de nebulosa planetária. Em preto, mostra-se a sequência
principal. Em vermelho o ramo de gigantes (RGB). O ponto preto indica o primeiro flash de Hélio.
Em azul está o ramo horizontal. Em verde o ramo assintótico das gigantes (AGB) e pulsos térmicos.
Em rosa a evolução como nebulosa planetária.

Quando o hidrogênio se esgota no interior da estrela, a estrela inicia sua fase de gigante vermelha
(RGB), mostrado em vermelho na figura 2. O tempo de vida nessa fase é de aproximadamente
300 milhões de anos. A estrutura da estrela nessa fase é composta por um núcleo inerte de Hé-
lio, uma camada de Hidrogênio em queima nuclear através do ciclo CNO logo acima e o envelope
composto principalmente de hidrogênio. A luminosidade do núcleo é aproximadamente zero e ele é
aproximadamente isotérmico.
A massa do núcleo aumenta conforme a camada de Hidrogênio em fusão nuclear deposita material.

2
1
H
He
C
0.8 O

0.6
Abundance

0.4

0.2

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3


log(age/Myr)

Figura 3: Abundância de cada elemento no núcleo da estrela durante a sequência principal.

pp
CNO
He
1 Total

0.5
log L

-0.5

-2 -1 0 1 2 3
log(age/Myr)

Figura 4: Luminosidade de cada processo de fusão nuclear durante a sequência principal.

3
Quando o núcleo atinge densidades de degenerescência dos elétrons, surge uma nova fonte de pressão
que contrabalança a gravidade. Na medida que o Hidrogênio é consumido, a camada de fusão
diminui e, assim, diminuindo sua produção de energia. As camadas externas expandem e diminuem
sua temperatura. Como o raio aumenta, a luminosidade também aumenta. Já a diminuição da
temperatura das camadas mais externas aumenta o gradiente de temperatura da estrela, levando
a formação de uma região convectiva em direção ao centro da estrela. Quando a região convectiva
atinge a camada de Hélio, ocorre o fenômeno conhecido como dredge up, que leva material processado
para camadas mais externas. Isso diminui levemente a luminosidade da estrela, como é possível ver
na figura 5, em que o dredge up é mostrado em vermelho.

Figura 5: Primeiro dredge up no RGB em vermelho.

Na medida que o Hidrogênio é transformado em Hélio, a massa do núcleo de Hélio aumenta. O


núcleo também se contrai e eleva a temperatura tanto do núcleo quanto da camada de queima nuclear.
Isso gera uma região convectiva de transporte de energia da região de queima nuclear para o núcleo
da estrela, que também leva ao aumento da temperatura do núcleo. O aumento da temperatura da

4
camada de queima nuclear expande o envelope e a luminosidade da estrela aumenta.

10 pp
CNO
8 He
Total
6

4
log L

-2

-4

-6

3.4124 3.41245 3.4125 3.41255 3.4126 3.41265 3.4127


log(age/Myr)

Figura 6: Luminosidade de cada processo nuclear durante o ramo horizontal. Percebe-se o flash de
Hélio principal e os flashes secundários.

Quando a massa do núcleo é aproximadamente 0.45 M , se inicia a queima de Hélio no núcleo


da estrela. Isso é conhecido como flash de Hélio e é mostrado na figura 2 como um ponto preto.
Como o núcleo possui elétrons degenerados, essa queima é instável. A temperatura do núcleo au-
menta enquanto sua densidade permanece constante. Quando a temperatura do núcleo ultrapassa
a temperatura de Fermi, o núcleo sai da degenerescência. O núcleo, que antes era descrito por um
gás de elétrons degenerados, agora passa a ser descrito por um gás ideal. Com isso a densidade do
núcleo diminui pois este se expande.
A região de maior temperatura do núcleo de Hélio é aquela em contato com a camada de queima
de Hidrogênio. Por isso as reações de queima no núcleo começam numa camada, não no centro.
Conforme as outras camadas do núcleo se aquecem depois do flash principal, ocorre uma série de
flashes secundários que retiram a degenerescência das camadas mais internas até chegar ao centro.
Os flashes de Hélio podem ser vistos na figura 6.
Quando a queima de Hélio se estabelece, a estrela entra no Ramo Horizontal, mostrado em azul
na figura 2. Nesta etapa existem duas fontes de energia nuclear: a fusão de Hélio em Carbono pelo
processo triplo-α no núcleo e de Hidrogênio em Hélio numa camada que rodeia o núcleo pelo ciclo
CNO. Nesta etapa o núcleo é convectivo enquanto as camadas externas são radiativas. A estrela fica
no Ramo Horizontal por aproximadamente 50 milhões de anos.

5
Quando a abundância de Carbono aumenta no núcleo, começa a produção de Oxigênio pela
captura de um núcleo de Hélio pelo Carbono. Quando a abundância de Hélio é baixa o suficiente, a
produção de Oxigênio é maior que a produção de Carbono. A abundância de carbono cai logo depois
de alcançar seu valor máximo. Isso pode ser visto na figura 7.

1
H
He
C
0.8 O

0.6
Abundance

0.4

0.2

0
3.41 3.415 3.42 3.425 3.43
log(age/Myr)

Figura 7: Evolução química do núcleo da estrela durante o ramo horizontal.

Uma vez que o Hélio central se esgota, a estrela passa para o ramo assintótico das gigantes
(AGB). A queima de Hélio continua em uma camada exterior ao núcleo de Carbono e Oxigênio
inerte. Também existe uma camada de queima de Hidrogênio em Hélio depois da camada de Hélio
inerte. A estrela passa um tempo da ordem de milhões de anos nessa fase.
Na medida que a estrela evolui no AGB, a camada de queima de Hélio diminui de tamanho e a
queima se torna instável. Gerando os pulsos térmicos, mostrados em verde na figura 2. A energia
liberada pela queima do Hélio expande as camadas exteriores, aumentando o raio e luminosidade da
estrela. Como a estrela se expande, a camada de queima de Hidrogênio se desloca para regiões mais
frias, onde sua produção de energia diminui. Conforme a camada de Hélio se expande, ela deixa de
ser instável e sua luminosidade diminui. Sem grande produção de energia, as camadas da estrela se
contraem novamente, elevando a produção de energia. Novamente, a camada de queima de Hélio
diminui e ocorre novos pulsos térmicos. Na figura 8, é possível ver a variação de luminosidade devido
aos pulsos térmicos.
A cada pulso térmico, se gera uma região convectiva em torno da camada de queima de Hélio,
levando material processado para camadas mais externas e material não processado para camadas

6
10 pp
CNO
He
Total
5

0
log L

-5

-10

-15

3.43125 3.4313 3.43135 3.4314


log(age/Myr)

Figura 8: Luminosidade de cada processo nuclear durante a fase AGB. Percebe-se as variações na
luminosidade devido aos pulsos térmicos.

mais internas. O Carbono e Oxigênio na camada de queima de Hidrogênio se transformam em


Nitrogênio. O Nitrogênio na camada de queima de Hélio se transforma em Neônio.
A cada pulso térmico a estrela se expande e perde as camadas mais externas. Nos últimos pulsos
térmicos a estrela perde seu envelope deixando uma nebulosa planetária. Essa fase é mostrada em
rosa na figura 2. Como a estrela perde massa, não consegue contrair para fundir elementos mais
pesados. Porém a contração da estrela aumenta a pressão e temperatura do núcleo a ponto de
tornar-se novamente um gás de elétrons degenerados. A pressão de degenerescência contrabalança a
gravidade.
Como não há mais reações nucleares, o remanescente é o núcleo exposto da estrela, extremamente
denso e quente. Esse núcleo exposto passa a se esfriar e se torna numa anã branca, que basicamente
só se esfria pelo resto da vida. Na figura 9, vemos a composição química do núcleo da anã branca,
basicamente composto por Carbono e Oxigênio. A massa final da anã branca para essa estrela é
0,6798 M .

7
H
0.7 He
C
O
0.6

0.5
Abundance

0.4

0.3

0.2

0.1

0
3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 4
log(age/Myr)

Figura 9: Composição final do núcleo da estrela.

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