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20 de dezembro de 2018
Neste trabalho foi estudado a sequência de uma estrela de 1.5 M e Z=0.01. Na figura 1, é
mostrada essa sequência.
2
log L/Lsun
-1
Figura 1: Sequência evolutiva para uma estrela de massa 1.5 M e metalicidade Z=0.01.
1
ciclo CNO também tem contribuição bastante significativa. O núcleo da estrela é radiativo, enquanto
a camada externa é convectiva. A estrela passa aproximadamente 2.2 bilhões de anos na sequência
principal.
Figura 2: Evolução da sequência até a fase de nebulosa planetária. Em preto, mostra-se a sequência
principal. Em vermelho o ramo de gigantes (RGB). O ponto preto indica o primeiro flash de Hélio.
Em azul está o ramo horizontal. Em verde o ramo assintótico das gigantes (AGB) e pulsos térmicos.
Em rosa a evolução como nebulosa planetária.
Quando o hidrogênio se esgota no interior da estrela, a estrela inicia sua fase de gigante vermelha
(RGB), mostrado em vermelho na figura 2. O tempo de vida nessa fase é de aproximadamente
300 milhões de anos. A estrutura da estrela nessa fase é composta por um núcleo inerte de Hé-
lio, uma camada de Hidrogênio em queima nuclear através do ciclo CNO logo acima e o envelope
composto principalmente de hidrogênio. A luminosidade do núcleo é aproximadamente zero e ele é
aproximadamente isotérmico.
A massa do núcleo aumenta conforme a camada de Hidrogênio em fusão nuclear deposita material.
2
1
H
He
C
0.8 O
0.6
Abundance
0.4
0.2
pp
CNO
He
1 Total
0.5
log L
-0.5
-2 -1 0 1 2 3
log(age/Myr)
3
Quando o núcleo atinge densidades de degenerescência dos elétrons, surge uma nova fonte de pressão
que contrabalança a gravidade. Na medida que o Hidrogênio é consumido, a camada de fusão
diminui e, assim, diminuindo sua produção de energia. As camadas externas expandem e diminuem
sua temperatura. Como o raio aumenta, a luminosidade também aumenta. Já a diminuição da
temperatura das camadas mais externas aumenta o gradiente de temperatura da estrela, levando
a formação de uma região convectiva em direção ao centro da estrela. Quando a região convectiva
atinge a camada de Hélio, ocorre o fenômeno conhecido como dredge up, que leva material processado
para camadas mais externas. Isso diminui levemente a luminosidade da estrela, como é possível ver
na figura 5, em que o dredge up é mostrado em vermelho.
4
camada de queima nuclear expande o envelope e a luminosidade da estrela aumenta.
10 pp
CNO
8 He
Total
6
4
log L
-2
-4
-6
Figura 6: Luminosidade de cada processo nuclear durante o ramo horizontal. Percebe-se o flash de
Hélio principal e os flashes secundários.
5
Quando a abundância de Carbono aumenta no núcleo, começa a produção de Oxigênio pela
captura de um núcleo de Hélio pelo Carbono. Quando a abundância de Hélio é baixa o suficiente, a
produção de Oxigênio é maior que a produção de Carbono. A abundância de carbono cai logo depois
de alcançar seu valor máximo. Isso pode ser visto na figura 7.
1
H
He
C
0.8 O
0.6
Abundance
0.4
0.2
0
3.41 3.415 3.42 3.425 3.43
log(age/Myr)
Uma vez que o Hélio central se esgota, a estrela passa para o ramo assintótico das gigantes
(AGB). A queima de Hélio continua em uma camada exterior ao núcleo de Carbono e Oxigênio
inerte. Também existe uma camada de queima de Hidrogênio em Hélio depois da camada de Hélio
inerte. A estrela passa um tempo da ordem de milhões de anos nessa fase.
Na medida que a estrela evolui no AGB, a camada de queima de Hélio diminui de tamanho e a
queima se torna instável. Gerando os pulsos térmicos, mostrados em verde na figura 2. A energia
liberada pela queima do Hélio expande as camadas exteriores, aumentando o raio e luminosidade da
estrela. Como a estrela se expande, a camada de queima de Hidrogênio se desloca para regiões mais
frias, onde sua produção de energia diminui. Conforme a camada de Hélio se expande, ela deixa de
ser instável e sua luminosidade diminui. Sem grande produção de energia, as camadas da estrela se
contraem novamente, elevando a produção de energia. Novamente, a camada de queima de Hélio
diminui e ocorre novos pulsos térmicos. Na figura 8, é possível ver a variação de luminosidade devido
aos pulsos térmicos.
A cada pulso térmico, se gera uma região convectiva em torno da camada de queima de Hélio,
levando material processado para camadas mais externas e material não processado para camadas
6
10 pp
CNO
He
Total
5
0
log L
-5
-10
-15
Figura 8: Luminosidade de cada processo nuclear durante a fase AGB. Percebe-se as variações na
luminosidade devido aos pulsos térmicos.
7
H
0.7 He
C
O
0.6
0.5
Abundance
0.4
0.3
0.2
0.1
0
3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 4
log(age/Myr)