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questões dO eNeM
1 (1999) Uma garrafa cilíndrica está fechada, con- 4 (1999) Se compararmos a idade do planeta Terra, avaliada em
tendo um líquido que ocupa quase completamente quatro e meio bilhões de anos (4,5 ? 109 anos), com a de uma pessoa de
seu corpo, conforme mostra a figura. Suponha que, para 45 anos, então, quando começaram a florescer os primeiros vegetais,
fazer medições, você disponha apenas de uma régua a Terra já teria 42 anos. Ela só conviveu com o homem moderno nas
Setup
milimetrada. últimas quatro horas e, há cerca de uma hora, viu-o começar a plantar
Para calcular o volume do líquido contido na garrafa, o e a colher. Há menos de um minuto percebeu o ruído de máquinas e
número mínimo de medições a serem realizadas é: de indústrias e, como denuncia uma ONG de defesa do meio ambiente,
a) 1. c) 3. e) 5. foi nesses últimos sessenta segundos que se produziu todo o lixo do
b) 2. d) 4. planeta!
O texto acima, ao estabelecer um paralelo entre a idade da Terra e a de
2 (1999) Para calcular a capacidade total da garrafa, uma pessoa, pretende mostrar que:
lembrando que você pode virá-la, o número mínimo de a) a agricultura surgiu logo em seguida aos vegetais, perturbando
medições a serem realizadas é: desde então seu desenvolvimento.
a) 1. d) 4. b) o ser humano só se tornou moderno ao dominar a agricultura e a
Setup
b) 2. e) 5. indústria, em suma, ao poluir.
c) 3. c) desde o surgimento da Terra, são devidas ao ser humano todas as
transformações e perturbações.
3 (1999) Para convencer a população local da ineficiência da d) o surgimento do ser humano e da poluição é cerca de dez vezes
Companhia Telefônica Vilatel na expansão da oferta de linhas, um mais recente que o do nosso planeta.
político publicou no jornal local o gráfico I, abaixo representado. e) a industrialização tem sido um processo vertiginoso, sem preceden-
A Companhia Vilatel respondeu publicando dias depois o gráfico tes em termos de dano ambiental.
II, onde pretende justificar um grande aumento na oferta de linhas.
5 (1999) O texto da questão anterior permite concluir que a agri-
O fato é que, no período considerado, foram instaladas, efetivamente,
cultura começou a ser praticada há cerca de:
200 novas linhas telefônicas.
a) 365 anos. d) 10 000 anos.
Gráfico l b) 460 anos. e) 460 000 anos.
Nº total c) 900 anos.
de linhas telefônicas
A escala abaixo traz o período em que ocorreram alguns eventos im- Para saber uma aproximação do intervalo de tempo a mais perdido
portantes nesse calendário. para completar uma corrida devido ao excesso de peso, muitos atletas
origem do utilizam os dados apresentados na tabela e no gráfico:
sistema solar
origem do universo
(9/9) 1 3
Peso (kg) ideal para atleta
1/1 Altura (m) masculino de ossatura grande,
corredor de longa distância
novembro
dezembro
setembro
fevereiro
outubro
1,57 56,9
janeiro
agosto
março
junho
julho
maio
abril
1,58 57,4
1,59 58,0
1,60 58,5
origem de nossa início da vida 2 4 5
galáxia (24/1)
na Terra
(30/9)
Tempo Peso
Se a arte rupestre representada a seguir fosse inserida na escala, de (Modelo Wilmore e Benke)
acordo com o período em que foi produzida, ela deveria ser colocada Tempo
na posição indicada pela seta de número: perdido
(minutos)
Rolf Richardson/Alamy/Other Images
Maratona
1,33
Meia-maratona
0,67
Prova de 10 km
0,32
1 Peso acima
do ideal (kg)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 80
Tempo (s) 70
Baseado no gráfico, em que intervalo de tempo a velocidade do corre- 60
dor é aproximadamente constante?
50
a) Entre 0 e 1 segundo. d) Entre 8 e 11 segundos.
b) Entre 1 e 5 segundos. e) Entre 12 e 15 segundos. 40
c) Entre 5 e 8 segundos. 30
20
10 (1998) Em que intervalo de tempo o corredor apresenta acele-
ração máxima? 10
a) Entre 0 e 1 segundo. d) Entre 8 e 11 segundos. 0
0 1 2 3 4 5 6 7
b) Entre 1 e 5 segundos. e) Entre 9 e 15 segundos.
c) Entre 5 e 8 segundos. número de meias-vidas
O gráfico acima representa, de forma genérica, o que acontece com a
11 (2002) O excesso de peso pode prejudicar o desempenho de quantidade de fármaco no organismo humano ao longo do tempo.
um atleta profissional em corridas de longa distância como a mara- FUCHS,F. D.;WANNA,CherI. Farmacologia clínica.
tona (42,2 km), a meia-maratona (21,1 km) ou uma prova de 10 km. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. p. 40.
A meia-vida do antibiótico amoxicilina é de 1 hora. Assim, se uma dose que um avião saindo de Quito, voando em média 800 km/h, descontan-
desse antibiótico for injetada às 12 h em um paciente, o percentual do as paradas de escala, chega a Cingapura em aproximadamente:
dessa dose que restará em seu organismo às 13 h 30 min será aproxi- a) 16 horas. d) 32 horas.
madamente de: b) 20 horas. e) 36 horas.
a) 10%. c) 25%. e) 50%. c) 25 horas.
b) 15%. d) 35%.
17 (2004) Nos X-Games Brasil, em maio de 2004, o skatista brasilei-
13 (1998) As bicicletas possuem uma ro Sandro Dias, apelidado “Mineirinho”, conseguiu realizar a manobra
Setup
corrente que liga uma coroa dentada dian- denominada “900”, na modalidade skate vertical, tornando-se o segun-
teira, movimentada pelos pedais, a uma do atleta no mundo a conseguir esse feito. A denominação “900” refere-
coroa localizada no eixo da roda traseira, -se ao número de graus que o atleta gira no ar em torno de seu próprio
como mostra a figura ao lado.
corpo, que, no caso, corresponde a:
O número de voltas dadas pela roda traseira a cada pedalada depende
a) uma volta completa. d) duas voltas e meia.
do tamanho relativo destas coroas.
b) uma volta e meia. e) cinco voltas completas.
Em que opção abaixo a roda traseira dá o maior número de voltas por
pedalada? c) duas voltas completas.
Setup
a) d) em uma indústria de móveis, utiliza-se
uma lixadeira constituída de quatro gru-
pos de polias, como ilustra o esquema
ao lado. Em cada grupo, duas polias de
tamanhos diferentes são interligadas por A B
Setup
III. em uma subida íngreme, convém acionar a coroa dianteira de me- mostra a figura, sendo P o peso do portão.
nor raio e a coroa traseira de maior raio.
Caso um garoto se dependure no portão B
Entre as afirmações acima, estão corretas:
pela extremidade livre, e supondo que as
a) I e III apenas. d) II apenas.
reações máximas suportadas pelas dobradiças sejam iguais,
b) I, II e III. e) III apenas.
c) I e II apenas. a) é mais provável que a dobradiça A arrebente primeiro que a B.
b) é mais provável que a dobradiça B arrebente primeiro que a A.
16 (2002) As cidades de Quito e Cingapura encontram-se próximas c) seguramente as dobradiças A e B arrebentarão simultaneamente.
à linha do equador e em pontos diametralmente opostos no globo ter- d) nenhuma delas sofrerá qualquer esforço.
restre. Considerando o raio da Terra igual a 6 370 km, pode-se afirmar e) o portão quebraria ao meio, ou nada sofreria.
Francisco Caruso & Luisa Daou, Tirinhas de Física, vol. 2, CBPF, Rio de Janeiro, 2000.
21 (2001) “...O Brasil tem potencial para produzir pelo menos 15 mil Assim que o menino lança a flecha, há transformação de um tipo de
megawatts por hora de energia a partir de fontes alternativas. energia em outra. A transformação, nesse caso, é de energia:
Somente nos Estados da região Sul, o potencial de geração de energia por a) potencial elástica em energia gravitacional.
intermédio das sobras agrícolas e florestais é de 5 000 megawatts por hora. b) gravitacional em energia potencial.
Para se ter uma ideia do que isso representa, a usina hidrelétrica de Ita, c) potencial elástica em energia cinética.
uma das maiores do país, na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa d) cinética em energia potencial elástica.
Catarina, gera 1 450 megawatts de energia por hora.” e) gravitacional em energia cinética.
Esse texto, transcrito de um jornal de grande circulação, contém, pelo
menos, um erro conceitual ao apresentar valores de produção e de 25 (2005) O gás natural veicular (GNV) pode substituir a gasolina
potencial de geração de energia. Esse erro consiste em: ou álcool nos veículos automotores. Nas grandes cidades, essa possibi-
a) apresentar valores muito altos para a grandeza energia. lidade tem sido explorada, principalmente, pelos táxis, que recuperam
b) usar unidade megawatt para expressar os valores de potência. em um tempo relativamente curto o investimento feito com a con-
c) usar unidades elétricas para biomassa. versão por meio da economia proporcionada pelo uso do gás natural.
d) fazer uso da unidade incorreta megawatt por hora. Atualmente, a conversão para gás natural do motor de um automóvel
e) apresentar valores numéricos incompatíveis com as unidades. que utiliza a gasolina custa RS| 3 000,00. Um litro de gasolina permite
percorrer cerca de 10 km e custa RS| 2,20, enquanto um metro cúbico
22 (1999) A tabela a seguir apresenta alguns exemplos de proces- de GNV permite percorrer cerca de 12 km e custa RS| 1,10. Desse modo,
sos, fenômenos ou objetos em que ocorrem transformações de ener- um taxista que percorra 6 000 km por mês recupera o investimento da
gia. Nessa tabela, aparecem as direções de transformação de energia. conversão em aproximadamente:
Por exemplo, o termopar é um dispositivo onde energia térmica se a) 2 meses. c) 6 meses. e) 10 meses.
transforma em energia elétrica. b) 4 meses. d) 8 meses.
De
Elétrica Química Mecânica Térmica 26 (2006) O carneiro hidráulico ou aríete, dispositivo usado para
Em
bombear água, não requer combustível ou energia elétrica para fun-
Elétrica Transformador Termopar cionar, visto que usa a energia da vazão de água de uma fonte. A fi-
Reações gura a seguir ilustra uma instalação típica de carneiro em um sítio, e a
Química
endotérmicas tabela apresenta dados de seu funcionamento.
Mecânica Dinamite Pêndulo
Setup
Térmica Fusão caixa
A eficiência energética ε de um carneiro pode ser obtida pela expressão: 29 (2000) A tabela abaixo resume alguns dados importantes sobre
V os satélites de Júpiter.
H ? __
ε 5 __ b ,
h Vf Distância média ao Período
Diâmetro
cujas variáveis estão definidas na tabela e na figura. Nome centro de Júpiter orbital (dias
(km)
No sítio ilustrado, a altura da caixa-d’água é o quádruplo da altura da (km) terrestres)
fonte. Comparado a motobombas a gasolina, cuja eficiência energética Io 3 642 421 800 1,8
é cerca de 36%, o carneiro hidráulico do sítio apresenta:
a) menor eficiência, sendo, portanto, inviável economicamente. Europa 3 138 670 900 3,6
b) menor eficiência, sendo desqualificado do ponto de vista ambiental Ganimedes 5 262 1 070 000 7,2
pela quantidade de energia que desperdiça.
c) mesma eficiência, mas constitui alternativa ecologicamente mais Calisto 4 800 1 880 000 16,7
apropriada. Ao observar os satélites de Júpiter pela primeira vez, Galileu Galilei fez
d) maior eficiência, o que, por si só, justificaria o seu uso em todas as diversas anotações e tirou importantes conclusões sobre a estrutura
regiões brasileiras. de nosso Universo.
e) maior eficiência, sendo economicamente viável e ecologicamente A figura abaixo reproduz uma anotação de Galileu referente a Júpiter
correto. e seus satélites.
1 23 4
27 (2006) Se, na situação apresentada na questão anterior, O
H 5 5 ? h, então, é mais provável que, após 1 hora de funcionamento
De acordo com essa representação e com os dados da tabela, os pon-
ininterrupto, o carneiro hidráulico bombeie para a caixa-d’água:
tos indicados por 1, 2, 3 e 4 correspondem, respectivamente, a:
a) de 70 a 100 litros de água. a) Io, Europa, Ganimedes e Calisto.
b) de 75 a 210 litros de água. b) Ganimedes, Io, Europa e Calisto.
c) de 80 a 220 litros de água. c) Europa, Calisto, Ganimedes e Io.
d) de 100 a 175 litros de água. d) Calisto, Ganimedes, Io e Europa.
e) de 110 a 240 litros de água. e) Calisto, Io, Europa e Ganimedes.
28 (2006) A figura a seguir ilustra uma gangorra de brinque- 30 (2006) Eclusa é um canal que, construído em águas de um rio
do feita com uma vela. A vela é acesa nas duas extremidades e, ini- com grande desnível, possibilita a navegabilidade, subida ou descida
cialmente, deixa-se uma das extremidades mais baixa que a outra. de embarcações. No esquema a seguir, está representada a descida de
uma embarcação, pela eclusa do porto Primavera, do nível mais alto do
A combustão da parafina da extremidade mais baixa provoca a fusão.
rio Paraná até o nível da jusante.
A parafina da extremidade mais baixa da vela pinga mais rapidamen-
te que na outra extremidade. O pingar da parafina fundida resulta na
diminuição da massa da vela na extremidade mais baixa, o que oca-
siona a inversão das posições. Assim, enquanto a vela queima, oscilam
Setup
P
as duas extremidades. P O
O
R R
20 m T
Nível da T
jusante A Câmara A
1
2 6m
Câmara
p
Setu
31 (2001) Segundo um especialista em petróleo (Estado de S. Paulo, 33 (2009) O ônibus espacial Atlantis foi lançado ao espaço com
5 de março de 2000), o consumo total de energia mundial foi estimado cinco astronautas a bordo e uma câmera nova, que iria substituir uma
em 8,3 bilhões de toneladas equivalentes de petróleo (TEP) para 2001. outra danificada por um curto-circuito no telescópio Hubble. Depois
A porcentagem das diversas fontes da energia consumida no globo é de entrarem em órbita a 560 km de altura, os astronautas se aproxi-
representada no gráfico. maram do Hubble. Dois astronautas saíram da Atlantis e se dirigiram
ao telescópio.
50 Ao abrir a porta de acesso, um deles exclamou: “Esse telescópio tem a
petróleo massa grande, mas o peso é pequeno”.
40
30
carvão
gás
20
a
ric
ét
10 el
nuclear
dr
outros
hi
0
Fontes de energia
Segundo as informações apresentadas, para substituir a energia nu-
clear utilizada é necessário, por exemplo, aumentar a energia prove-
niente do gás natural em cerca de: Considerando o texto e as leis de Kepler, pode-se afirmar que a frase
a) 10%. c) 25%. e) 50%. dita pelo astronauta:
b) 18%. d) 33%. a) se justifica porque o tamanho do telescópio determina a sua massa,
enquanto seu pequeno peso decorre da falta de ação da aceleração
32 (2009) O esquema a seguir mostra um diagrama de bloco de da gravidade.
uma estação geradora de eletricidade abastecida por combustível b) se justifica ao verificar que a inércia do telescópio é grande compa-
fóssil. rada à dele próprio, e que o peso do telescópio é pequeno porque a
atração gravitacional criada por sua massa era pequena.
c) não se justifica, porque a avaliação da massa e do peso de objetos
em órbita tem por base as leis de Kepler, que não se aplicam a saté-
lites artificiais.
Gases da
Vapor d) não se justifica, porque a força-peso é a força exercida pela gravi-
combustão
Setup
35 (2009) O Brasil pode se transformar no primeiro país das Amé- 37 (2009) O controle de qualidade é uma exigência da sociedade
ricas a entrar no seleto grupo das nações que dispõem de trens-bala. moderna na qual os bens de consumo são produzidos em escala in-
O Ministério dos Transportes prevê o lançamento do edital de licitação dustrial. Nesse controle de qualidade são determinados parâmetros
internacional para a construção da ferrovia de alta velocidade Rio-São que permitem checar a qualidade de cada produto. O álcool combus-
Paulo. A viagem ligará os 403 quilômetros entre a Central do Brasil, no tível é um produto de amplo consumo muito adulterado, pois rece-
Rio, e a Estação da Luz, no centro da capital paulista, em uma hora e be adição de outros materiais para aumentar a margem de lucro de
25 minutos. quem o comercializa. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo
Disponível em: <http://oglobo.globo.com>. (ANP), o álcool combustível deve ter densidade entre 0,805 g/cm3 e
Acesso em: 14 jul. 2009. 0,811 g/cm3. Em algumas bombas de combustível a densidade do
Devido à alta velocidade, um dos problemas a ser enfrentado na es- álcool pode ser verificada por meio de um densímetro similar ao de-
colha do trajeto que será percorrido pelo trem é o dimensionamento senhado abaixo, que consiste em duas bolas com valores de densida-
das curvas. Considerando-se que uma aceleração lateral confortável de diferentes e verifica quando o álcool está fora da faixa permitida.
para os passageiros e segura para o trem seja de 0,1 g, em que g é a Na imagem, são apresentadas situações distintas para três amostras
aceleração da gravidade (considerada igual a 10 m/s2), e que a ve- de álcool combustível.
locidade do trem se mantenha constante em todo o percurso, seria
Setup
correto prever que as curvas existentes no trajeto deveriam ter raio
de curvatura mínimo de, aproximadamente,
a) 80 m. c) 800 m. e) 6 400 m.
b) 430 m. d) 1 600 m.
A altura que o Super-homem alcança em seu salto depende do quadra- 39 (2009) O pó de café jogado no lixo caseiro e, principalmente, as
do de sua velocidade inicial porque: grandes quantidades descartadas em bares e restaurantes poderão se
a) a altura do seu pulo é proporcional à sua velocidade média multipli- transformar em uma nova opção de matéria-prima para a produção de
cada pelo tempo que ele permanece no ar ao quadrado. biodiesel, segundo estudo da Universidade de Nevada (EUA). No mun-
b) o tempo que ele permanece no ar é diretamente proporcional à do, são cerca de 8 bilhões de quilogramas de pó de café jogados no lixo
aceleração da gravidade e essa é diretamente proporcional à velo- por ano. O estudo mostra que o café descartado tem 15% de óleo, o
cidade. qual pode ser convertido em biodiesel pelo processo tradicional. Além
c) o tempo que ele permanece no ar é inversamente proporcional à de reduzir significativamente emissões prejudiciais, após a extração do
aceleração da gravidade e essa é inversamente proporcional à velo- óleo, o pó de café é ideal como produto fertilizante para jardim.
cidade média. Revista Ciência e Tecnologia no Brasil, n. 155, jan. 2009.
d) a aceleração do movimento deve ser elevada ao quadrado, pois Considere o processo descrito e a densidade do biodiesel igual a
existem duas acelerações envolvidas: a aceleração da gravidade e 900 kg/m3. A partir da quantidade de pó de café jogada no lixo por ano,
a aceleração do salto. a produção de biodiesel seria equivalente a:
e) a altura do seu pulo é proporcional à sua velocidade média multipli- a) 1,08 bilhão de litros. d) 8,00 bilhões de litros.
cada pelo tempo que ele permanece no ar, e esse tempo também b) 1,20 bilhão de litros. e) 8,80 bilhões de litros.
depende da sua velocidade inicial. c) 1,33 bilhão de litros.
40 (2008) O gráfico abaixo mostra a área desmatada da Amazônia, em km2, a cada ano, no período de 1988 a 2008.
km2
30 000
20 000
10 000
0 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
ano
As informações do gráfico indicam que:
a) o maior desmatamento ocorreu em 2004.
b) a área desmatada foi menor em 1997 que em 2007.
c) a área desmatada a cada ano manteve-se constante entre 1998 e 2001.
d) a área desmatada por ano foi maior entre 1994 e 1995 que entre 1997 e 1998.
e) o total de área desmatada em 1992, 1993 e 1994 é maior que 60 000 km2.
41 (2003) O tempo que um ônibus gasta para ir do ponto inicial ao ponto final de uma linha varia, durante o dia, conforme as condições do
trânsito, demorando mais nos horários de maior movimento. A empresa que opera essa linha forneceu, no gráfico abaixo, o tempo médio de dura-
ção da viagem conforme o horário de saída do ponto inicial, no período da manhã.
120
110
100
Tempo do percurso (minutos)
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
10
20
00
30
10
40
40
50
00
20
30
30
50
40
00
10
40
10 0
0
30
20
20
10
50
10 0
10 0
10 0
11 0
00
10 0
10 0
5
:0
:0
:1
:4
:5
:2
:3
7:
6:
7:
7:
6:
6:
7:
7:
8:
9:
9:
6:
6:
8:
9:
9:
9:
9:
8:
8:
7:
8:
8:
6:
Horário de saída
De acordo com as informações do gráfico, um passageiro que necessita chegar até as 10 h 30 min ao ponto final dessa linha deve tomar o ônibus
no ponto inicial, no máximo, até as:
a) 9 h 20 min. b) 9 h 30 min. c) 9 h 00 min. d) 8 h 30 min. e) 8 h 50 min.
42 (2003) João e Antônio utilizam os ônibus da linha mencionada na questão anterior para ir trabalhar, no período considerado no gráfico, nas
seguintes condições:
• trabalham vinte dias por mês;
• João viaja sempre no horário em que o ônibus faz o trajeto no menor tempo;
• Antônio viaja sempre no horário em que o ônibus faz o trajeto no maior tempo;
• na volta do trabalho, ambos fazem o trajeto no mesmo tempo de percurso.
Considerando-se a diferença de tempo de percurso, Antônio gasta, por mês, em média,
a) 05 horas a mais que João. d) 40 horas a mais que João.
b) 10 horas a mais que João. e) 60 horas a mais que João.
c) 20 horas a mais que João.
43 (2009) O uso da água do subsolo requer o bombeamento para um reservatório elevado. A capacidade de bombeamento (litros/hora) de
uma bomba hidráulica depende da pressão máxima de bombeio, conhecida como altura manométrica H (em metros), do comprimento L da tubu-
lação que se estende da bomba até o reservatório (em metros), da altura de bombeio h (em metros) e do desempenho da bomba (exemplificado
no gráfico).
De acordo com os dados a seguir, obtidos de um fabricante de bombas, para se determinar a quantidade de litros bombeados por hora para o
reservatório com uma determinada bomba, deve-se:
1 – Escolher a linha apropriada na tabela correspondente à altura (h), em metros, da entrada da água na bomba até o reservatório.
2 – Escolher a coluna apropriada, correspondente ao comprimento total da tubulação (L), em metros, da bomba até o reservatório.
3 – Ler a altura manométrica (H) correspondente ao cruzamento das respectivas linha e coluna na tabela.
4 – Usar a altura manométrica no gráfico de desempenho para ler a vazão correspondente.
15 17 18 20 21 23 24 26 28 30 32 34 38
até o reservatório
20 22 23 25 26 28 29 31 33 35 37 39 43
25 28 30 31 33 34 36 38 40 42 44 48
30 33 35 36 38 39 41 43 45 47 50 50
35 38 40 41 43 44 46 48 50 50
40 43 45 46 50 50 50 50
50 50 50
´
GRAFICO DE DESEMPENHO
H Altura manométrica (m)
50 Reservatório
Setup
40
L
30
h
20
10
0 Bomba
800 1 200 1 600 2 000
Q Vazão (litros/hora)
exercíciOs cOMpleMeNtares
1 (Favip-PE) Um automóvel realiza uma viagem da cidade A até a Durante a frenagem para um carro a 50 km/h (14 m/s) em pista molha-
cidade C, passando pela cidade B. A viagem é feita em três etapas, sem da, a desaceleração vale, aproximadamente, em m/s2:
intervalo de tempo entre elas e sempre ao longo do mesmo sentido de a) 2,3 b) 3,5 c) 5,8 d) 6,0
uma rodovia retilínea. Na primeira etapa, da cidade A à cidade B, o auto-
móvel percorre 120 km em duas horas. Na segunda etapa, ele permanece 5 (UFRN) A cidade de João Câmara, a 80 km de Natal, no Rio Grande
parado na cidade B durante duas horas. Na terceira etapa, o percurso da do Norte (RN), tem sido o epicentro (ponto da superfície terrestre atingido
cidade B à cidade C, com 200 km de comprimento, é realizado em quatro em primeiro lugar, e com mais intensidade, pelas ondas sísmicas) de alguns
horas. A velocidade média do automóvel na viagem completa é de: terremotos ocorridos nesse estado. O departamento de física da UFRN tem
a) 40 km/h c) 60 km/h e) 80 km/h um grupo de pesquisadores que trabalham na área de sismologia, utilizando
b) 50 km/h d) 70 km/h um sismógrafo instalado nas suas dependências, para detecção de terre-
motos. Num terremoto, em geral, duas ondas, denominadas primária (P) e
2 (PUC-MG) Um objeto desloca-se em movimento retilíneo unifor- secundária (S), percorrem o interior da Terra com velocidades diferentes.
me durante 30 s. A figura representa o gráfico da posição (s) do objeto Admita que as informações contidas no gráfico são referentes a um dos
em função do tempo (t). terremotos ocorridos no RN. Considere ainda que a origem dos eixos
s (m) da figura é coincidente com a posição da cidade de João Câmara.
15 Distância (km)
100
10
Natal 80
5 P
60
S
40
0 2 4 6 8 10 t (s) 20
A distância percorrida pelo objeto ao final de 30 s será, em metros, de: João
Câmara
a) 35 b) 40 c) 20 d) 30 0 4 8 12 16 20 24 28 Tempo (s)
imprimindo uma desaceleração constante, para obedecer à sinalização e 11 (Esamc-AL) Considere um automóvel que faz uma viagem em
passar pela “lombada” com a velocidade máxima permitida. Observando- 4 horas e a sua velocidade escalar varia, aproximadamente, segundo
-se a velocidade do carro em função do tempo, desde o instante em que o gráfico ao lado. A velocidade v (km/h)
os freios foram acionados até o instante de passagem pela “lombada”, po- escalar média, em km/h, da via-
60
demos traçar o gráfico a seguir. Determine a distância percorrida entre gem foi de:
50
o instante t = 0, em que os freios foram acionados, e o instante t = 3,0 s, a) 35
em que o carro ultrapassa a “lombada”. Dê sua resposta em metros. b) 40
c) 45
v (km/h)
d) 55
80 e) 60 0 2 3 4 t (h)
720
b) v (t ) e) v (t )
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 t (h) t0
0
t t0
Trem verde Trem azul 0
t
pescaria, remando contra a correnteza do rio, eles gastam 600 segundos 18 (FGV-SP) Uma grande manivela, quatro engrenagens pequenas
para retornar ao ponto de partida. de 10 dentes e outra de 24 dentes, tudo associado a três cilindros de
8 cm de diâmetro, constituem este pequeno moedor manual de cana.
Ponto de vCR Ponto de
partida pesca
Direção do giro
da manivela
20 (Fuvest-SP) Duas bolinhas são lançadas verticalmente para 23 (U. E. Londrina-PR) Um projétil é atirado com velocidade de 40
cima, de uma mesma altura, com a mesma velocida de inicial de 15 m/s, m/s, fazendo ângulo de 37° com a horizontal. A 64 m do ponto de dispa-
mas com intervalo de tempo de 0,5 s entre os lançamentos. ro, há um obstáculo de altura 20 m. Adotando g = 10 m/s2, cos 37° = 0,80 e
a) Desprezando a resistência do ar, faça, num mesmo sistema de eixos, sen 37° = 0,60, pode-se concluir que o projétil:
os gráficos da velocidade em função do tempo para as duas bolinhas. a) passa à distância de 2,0 m acima do obstáculo.
Indique nos eixos as unidades de medida. (Adote g = 10 m/s2.) b) passa à distância de 8,0 m acima do obstáculo.
b) Qual é o instante em que as alturas das duas bolinhas coincidem? c) se choca com o obstáculo a 12 m de altura.
c) Em que instante a primeira inverteu o sentido do movimento? d) se choca com o obstáculo a 18 m de altura.
e) cai no solo antes de chegar até o obstáculo.
21 (U. F. São Carlos-SP) Em julho de 2009, comemoramos os 40 anos
da primeira viagem tripulada à Lua. Suponha que você é um astronauta 24 (UFCE) Um avião voa horizontalmente com velocidade constan-
e que, chegando à superfície lunar, resolva fazer algumas brincadeiras te. Em dado instante, solta-se uma bola deste avião. Sabemos que para
para testar seus conhecimentos de física. (Dados: Considere a acelera- um indivíduo parado no chão a bola irá descrever movimento curvo. Se
ção da gravidade na Lua como 1,6 m/s2; em seus cálculos, mantenha desprezarmos a resistência do ar, para efeito do movimento da bola, po-
somente 1 (uma) casa após a vírgula.) demos afirmar que:
(01) o movimento da bola poderá ser decomposto em um MRU na ho-
rizontal e um MRU na vertical.
(02) o movimento da bola poderá ser decomposto em um MRU na ho-
rizontal e um movimento uniformemente acelerado na vertical.
(04) ambos os movimentos, na horizontal e na vertical, são retilíneos e
uniformemente acelerados.
(08) o movimento da bola poderá ser decomposto em um MRU na ver-
tical e movimento uniformemente acelerado na horizontal.
(16) para um indivíduo dentro do avião, a bola descreve um movimen-
to retilíneo.
a) Você lança uma pequena bolinha, verticalmente para cima, com ve- (32) o movimento curvo é uma ilusão de óptica devido ao movimento
locidade inicial v0 igual a 8 m/s. Calcule a altura máxima h atingida de rotação da Terra.
pela bolinha, medida a partir da altura do lançamento, e o intervalo Dê a soma dos números dos itens corretos.
de tempo Δt que ela demora para subir e descer, retornando à altu- 25 (Acafe-SC) Considere a informação:
ra inicial. “Um corpo de massa m, em queda livre, está próximo à superfície
b) Na Terra, você havia soltado de uma mesma altura inicial um marte- da Terra.”
lo e uma pena, tendo observado que o martelo alcançava primeiro Com relação à força peso que atua nesse corpo, é correto afirmar que:
o solo. Decide então fazer o mesmo experimento na superfície da a) aumenta com a velocidade do corpo.
Lua, imitando o astronauta David Randolph Scott durante a missão b) é uma interação entre o corpo e a Terra.
Apollo 15, em 1971. O resultado é o mesmo que o observado na c) equilibra a massa do corpo.
Terra? Explique o porquê. d) é a força do corpo sobre o corpo.
22 (Fuvest-SP) O salto que conferiu a medalha de ouro a uma atle- 26 (UFPR) Os princípios básicos da mecânica foram estabelecidos
ta brasileira, na Olimpíada de 2008, está representado no esquema a por Newton e publicados em 1686, sob o título Princípios matemáticos
seguir, reconstruído a partir de fotografias múltiplas. Nessa representa- da filosofia natural. Com base nesses princípios, é correto afirmar:
ção, está indicada, também, em linha tracejada, a trajetória do centro de (01) A aceleração de um corpo em queda livre depende da massa des-
massa da atleta (CM). se corpo.
Usando a escala estabelecida pelo comprimento do salto, de 7,04 m, é (02) As forças de ação e reação são forças de mesmo módulo e estão
possível estimar que o centro de massa da atleta atingisse uma altura aplicadas em um mesmo corpo.
máxima de 1,25 m (acima de sua altura inicial), e que isso ocorreu a (04) A massa de um corpo é uma propriedade intrínseca desse corpo.
uma distância de 3,0 m, na horizontal, a partir do início do salto, como (08) As leis de Newton são válidas somente para referenciais inerciais.
indicado na figura. (16) Quanto maior for a massa de um corpo, maior será sua inércia.
(32) A lei da inércia, que é uma síntese das ideias de Galileu sobre a
inércia, afirma que, para manter um corpo em movimento retilí-
CM neo uniforme, é necessária a ação de uma força.
g
Dê a soma dos números dos itens corretos.
1,25 m
7,04 metros 27 (Udesc) Calcule a aceleração do sistema a seguir quando o cor-
3m po de massa m é puxado por um força F que forma um ângulo α com
a horizontal. Sabe-se que entre a superfície e o corpo existe um coefi-
7,04 m
ciente de atrito cinético µ.
(Dados: F = 10 N; m = 2 kg; α = 60°; µ = 0,1; cos 60° = 0,5; sen 60° = 0,9 e
Considerando essas informações, estime: g = 10 m/s2)
a) o intervalo de tempo t1, em s, entre o instante do início do salto e o ins-
tante em que o centro de massa da atleta atingiu sua altura máxima; F
b) a velocidade horizontal média, vh, em m/s, da atleta durante o salto;
c) o intervalo de tempo t2, em s, entre o instante em que a atleta atin- α
giu sua altura máxima e o instante final do salto. m
(Note e adote: Desconsidere os efeitos da resistência do ar.)
28 (UFPE) Um bloco está em equilíbrio sobre um plano inclinado, Nessa nova situação, o ponteiro da balança aponta para o valor que
sob a ação das forças peso, normal e de atrito. está indicado corretamente na seguinte figura:
a) b) c) d)
12345678
12345678 12345678 12345678
α v2 + 2 · g · h – v
α
α α a) t = g__ v d) t =
g
b) e)
v2 – 2 · g · h – v
b) t = v__ h e) t =
g
α α
α α 2 · h
c) t =
g
c)
33 (UFMG) Considere que dois objetos, de massas M e m, respecti-
vamente, estão pendurados nas extremidades de uma corda que passa
por uma polia, como representado na figura a seguir:
α
α
F
1,0 kg 2,0 kg
Polia
35 (PUC-RJ) O trem rápido francês, conhecido como TGV (train O gráfico mostra a variação da energia cinética do conjunto motociclis-
à grande vitesse), viaja de Paris para o sul com uma velocidade ta e uma dessas motocicletas em função do quadrado de sua velocida-
média de cruzeiro: v = 216 km/h. A aceleração experimentada de, sobre uma superfície plana e horizontal.
pelos passageiros, por razões de conforto e segurança, está limi- E (J)
tada a 0,05g. Qual é, então, o menor raio que uma curva pode ter
nessa ferrovia? (Adote g = 10 m/s 2.) 3375
a) 7,2 km c) 72 km e) Não existe raio mínimo.
b) 93 km d) 9,3 km
2250
36 (UFMT) Um motociclista de globo da morte, preocupado com
seu sucesso no espetáculo, pede a um professor de física para calcular
1125
a velocidade mínima que terá que imprimir à sua moto para não cair no
momento de passar pelo teto do globo. Considerando o raio do globo
igual a 250 cm e a aceleração da gravidade igual a 10 m/s², qual deverá
ser a velocidade mínima? 0 10 20 30 40 v 2 (m2/s2)
a) 2,5 m/s c) 50,0 m/s e) 5,0 m/s Analisando os dados do gráfico, pode-se determinar a massa do moto-
b) 25,0 m/s d) 10,0 m/s ciclista que, em kg, vale:
a) 45 b) 52 c) 67 d) 78 e) 90
37 (Unicamp-SP) A tração animal pode ter sido a primeira fonte
externa de energia usada pelo homem e representa um aspecto mar- 40 (UFPE) Uma força de módulo F = 21 N acelera um bloco sobre
cante da sua relação com os animais. uma superfície horizontal sem atrito, conforme a figura. O ângulo entre
a) O gráfico a seguir mostra a força de tração exercida por um ca- a direção da força e o deslocamento do bloco é de 60 graus.
valo como função do deslocamento de uma carroça. O trabalho
realizado pela força é dado pela área sob a curva F x d. Calcule F
o trabalho realizado pela força de tração do cavalo na região em 60°
que ela é constante.
F (N)
b) No sistema internacional, a unidade de potência é o watt (W = 1 J/s). 42 (UFPE) Uma partícula de massa m é abandonada a partir do
O uso de tração animal era tão difundido no passado que James repouso de uma altura y = h acima da superfície da Terra (y = 0).
A aceleração da gravidade g é constante durante sua queda. Qual
Watt, aprimorador da máquina a vapor, definiu uma unidade de
dos gráficos seguintes melhor representa a energia cinética Ecin. da
potência tomando os cavalos como referência. O cavalo-vapor (CV),
partícula em função de sua posição y?
definido a partir da ideia de Watt, vale aproximadamente 740 W. Su-
ponha que um cavalo, transportando uma pessoa ao longo do dia, a) Ecin. d) Ecin.
realize um trabalho total de 444.000 J. Sabendo que o motor de uma m·g·h m·g·h
moto, operando na potência máxima, executa esse mesmo trabalho
em 40 s, calcule a potência máxima do motor da moto em CV.
43 (UERJ) Duas goiabas de mesma massa, G1 e G2, desprendem-se, As expressões que determinam a energia cinética nos pontos B, C e D
num mesmo instante, de galhos diferentes. são, respectivamente:
A goiaba G1 cai de uma altura que corresponde ao dobro daquela de a) 3m · g · R; 2m · g · R; m · g · R
que cai G2. b) 2m · g · R; m · g · R; 0
E c) 3m · g · R; m · g · R; 2m · g · R
Ao atingirem o solo, a razão G2 , entre as energias cinéticas de G2 e G1,
EG1 d) m · g · R; 2m · g · R; 3m · g · R
terá o seguinte valor: e) 0; 2m · g · R; 3m · g · R
a) __ 1 b) __1 c) 2 d) 4 47 (UFRR) Uma bola de futebol é largada de uma altura de 30
4 2
44 (UFPE) Um pequeno bloco, posto em movimento a partir do
metros da superfície da Terra e toca o solo com uma velocidade não
ponto A com velocidade v0 = 6 m/s, desliza sem atrito até o ponto B, em nula. Desprezando os efeitos de atrito, podemos afirmar sobre a
que a sua velocidade é v. O intervalo de tempo de trânsito entre A e B é energia mecânica:
Δt = 1,0 s. Calcule a componente horizontal da aceleração média do blo- a) A bola se encontra em queda livre e possui energia cinética do iní-
co, entre os pontos A e B, em m/s2. Despreze a resistência do ar. cio ao fim do movimento.
b) A bola possui inicialmente energia cinética diferente de zero. Após a
A bola ser largada, a energia cinética vai se transformando em energia
v0
potencial que faz com que a bola adquira velocidade.
c) A bola possui inicialmente energia potencial diferente de zero.
Após a bola ser largada, a energia potencial vai se transformando
em energia cinética que faz com que a bola adquira velocidade.
h = 3,2 m d) Não há transformação de energia no sistema.
e) A bola perde energia mecânica pelo fato de estar em queda livre.
v
48 (UFGO) A energia potencial de um carrinho em uma montanha-
B russa varia, como mostra a figura a seguir:
Epot. (J)
45 (UEPE) Um carrinho de massa m é abandonado do repouso no
ponto A de uma montanha-russa a uma altura H. Considere o trecho 12
A 3
0 1 2 5 7 12 x (m)
51 (FGV-SP) Em um sistema isolado de forças externas, em repouso, 56 (U. Amazonas) Uma bala de 20 g, disparada horizontalmente
a resultante das forças internas e a quantidade de movimento total são, (despreze a gravidade) contra um carrinho de areia, inicialmente em
ao longo do tempo, respectivamente: repouso, aloja-se na areia, e um carrinho com areia passa a se mover
a) crescente e decrescente. com velocidade constante, percorrendo 72 cm em 0,4 s. A massa do
b) decrescente e crescente. carrinho com areia é de 5 kg e ele pode se mover sem atrito sobre a
c) decrescente e nula. superfície plana em que se encontra. A velocidade inicial da bala é de,
d) nula e constante. aproximadamente:
e) nula e crescente. a) 300 m/s
b) 452 m/s
52 (U. F. Santa Maria-RS) Um jogador chuta uma bola de c) 20 m/s
0,4 kg, parada, imprimindo-lhe uma velocidade de módulo 30 m/s. Se d) 100 m/s
a força sobre a bola tem uma intensidade média de 600 N, o tempo de
contato do pé do jogador com a bola, em s, é de: 57 (UFPE) Uma bola é lançada com velocidade v1 = 93 cm/s de
a) 0,02 encontro a outra bola idêntica, em repouso e próxima a uma parede.
b) 0,06 O evento ocorre sobre um plano horizontal, sem atrito, e todos os cho-
c) 0,2 ques são perfeitamente elásticos e frontais.
d) 0,6 v1=
e) 0,8
Calcule a máxima perda de energia cinética possível do sistema, ime- a) projétil, imediatamente antes da colisão;
diatamente após a colisão. b) bloco, imediatamente após o projétil ter ficado incrustado.
61 (U. Taubaté-SP) Um satélite artificial S descreve uma órbita elíp- indique aquela que corresponde ao módulo da velocidade tangencial
tica em torno da Terra, sendo que a Terra está no foco, conforme a figu- do satélite.
ra adiante. (Dados (valores aproximados): massa da Terra = 6 · 1024 kg, raio da Terra
= 6.300 km, constante de gravitação universal = 6,6 ⋅ 10–11 N ⋅ m2/kg2)
B S a) v = 3,5 ⋅ 103 m/s
b) v = 9,5 ⋅ 103 m/s
C A c) v = 1,5 ⋅ 103 m/s
T d) v = 7,5 ⋅ 103 m/s
e) v = 5,5 ⋅ 103 m/s
D
65 (UFSC) Suponha que existissem lunáticos, habitantes da Lua,
Indique a alternativa correta: semelhantes aos terráqueos. Sobre tais habitantes, na superfície lunar,
a) A velocidade do satélite é sempre constante. é correto afirmar que:
b) A velocidade do satélite cresce à medida que o satélite caminha ao (01) teriam um céu constantemente azul pela inexistência de nuvens.
longo da curva ABC. (02) não conseguiriam engolir nada.
c) A velocidade do ponto B é máxima. (04) não conseguiriam empinar pipa.
d) A velocidade do ponto D é mínima. (08) numa partida de futebol, poderiam fazer lançamentos mais lon-
e) A velocidade tangencial do satélite é sempre nula. gos do que se estivessem na Terra.
(16) numa partida de futebol, teriam menos opções de chutes, pela im-
62 (F. F. O. Diamantina-MG) As leis de Kepler definem o movimen-
possibilidade de aplicar efeitos na bola.
to da Terra em torno do Sol. Na figura, a área sombreada é igual a um
(32) poderiam apreciar o alaranjado do pôr do sol como um terráqueo.
quarto da área total da elipse.
(64) não poderiam beber líquidos com um canudinho, pela inexistên-
M cia de atmosfera.
Dê a soma dos números dos itens corretos.
1 2
1m 2m
Considerando um atleta cuja massa é de 60 kg e sendo os comprimen-
tos indicados na figura H = 3,0 m, L = 1,5 m e d = 0,5 m e g = 10 m/s2,
responda: C
a) Qual a tensão em cada corda quando o atleta está pendurado no
início do exercício com os braços na vertical?
A B
b) Quando o atleta abre os braços na horizontal, qual o componente
horizontal da tensão em cada corda? a) 230 e 894 d) 795 e 235
b) 545 e 594 e) 990 e 135
69 (UFAL) O bloco da figura possui peso P e se encontra na iminên- c) 690 e 455
cia de movimento sob a ação de uma força de módulo constante F e
direção perpendicular à parede vertical. Se o coeficiente de atrito está- 72 (Ifet-GO) Uma pessoa tenta, manualmente, com uma pequena
tico entre a parede e o bloco é menor que 1, indique a relação correta chave de roda, desapertar uma porca que prende a roda de um car-
entre P e F. ro que foi excessivamente apertada por um borracheiro. Depois de
várias tentativas sem êxito, ela sobe sobre a chave de roda, apoiando
um de seus pés na extremidade livre desta, a 30 cm do eixo da porca
(veja figuras), e assim, com seu peso perpendicular à barra, consegue
F& g& seu objetivo.
Figura 1
d
Cano
a) 0 < P < F c) 0 < F < __ P e) 0 < F < P Figura 2
2
P 30 cm
b) F < P < 2F __
d) < F < P
2
1 cm
70 (UFRN) A professora Marília tenta estimular os alunos com ex- 30 cm
periências simples, possíveis de serem realizadas facilmente, inclusive
em casa. Uma dessas experiências é a do equilíbrio de uma vassoura: Sabendo-se que a massa da pessoa é 70 kg e que ela pode exercer,
Apoia-se o cabo de uma vassoura sobre os dedos indicadores de am- com as mãos, uma força perpendicular à barra de, no máximo, 294 N,
bas as mãos, separadas (figura I). Em seguida, aproximam-se esses de- qual seria o comprimento mínimo de um pedaço de cano, envolvendo
dos um do outro, mantendo-se sempre o cabo da vassoura na horizon- completamente a barra-alavanca da chave de roda, que ela poderia usar
tal. A experiência mostra que os dedos se juntarão sempre no mesmo para aumentar o braço dessa alavanca e assim resolver o problema ma-
ponto no qual a vassoura fica em equilíbrio, não caindo, portanto, para nualmente, de maneira mais fácil, segura e com menos esforço? (Dados:
nenhum dos lados (figura II). aceleração da gravidade g = 9,8 m/s2; massa correspondente ao peso
mínimo capaz de girar a porca = 70 kg)
a) 70,5 cm
b) 69,5 cm
c) 68,5 cm
d) 70,0 cm
Figura I
e) 69,0 cm
73 (Uespi) No recipiente mostrado na figura, a densidade do líqui- 77 (UFTM-MG) Todo tanque de lavar roupas possui uma tampa
do em repouso é denotada por ρ, e a aceleração da gravidade, por g. que permite a drenagem da água no momento desejado. Quando o
Com todas as grandezas expressas no Sistema Internacional de Unida- tanque está vazio, a tampa, de peso desprezível, apenas se apoia nas
des, a diferença de pressão entre os pontos A e B é dada por: paredes do ralo, sem exercer compressões laterais.
& 3m
50 cm
B 4m
ρ · g
a) ____
5
ρ · g
b) ____
A força vertical para cima a ser aplicada sobre a tampa, a partir da qual
4
c) 3 · ρ · g é possível retirá-la do ralo que ela veda, quando o tanque ilustrado está
d) 4 · ρ · g completamente cheio com apenas água, é: (Considere: a pressão den-
e) 5 · ρ · g tro da tubulação do esgoto é igual à pressão atmosférica local; acelera-
ção da gravidade g = 10 m/s2; densidade da água = 103 kg/m3; área do
74 (PUC/Campinas-SP) Ao nível do mar, um barômetro de mercú- disco que compõe a tampa = 20 cm2)
rio indica 76 cm, equivalente à pressão de 1,0 · 105 Pa. À medida que se a) 10 N c) 20 N e) 40 N
sobe do nível do mar para o alto da serra, ocorre uma queda gradual de b) 15 N d) 30 N
1 cm do Hg da pressão atmosférica para cada 100 m de subida, aproxi-
madamente. 78 (Vunesp) A figura mostra dois líquidos, A e B, incompressíveis e
Pode-se concluir daí que a pressão atmosférica numa cidade, a 900 m não miscíveis, em equilíbrio num tubo em forma de U, de secção cons-
de altitude em relação ao nível do mar, vale, em pascals: tante, aberto nas extremidades.
a) 8,8 · 104
b) 8,2 · 104
c) 6,7 · 104
d) 6,7 · 103 hB g
B
e) 6,7 · 102
F h
e) __
B – hB
S1 2
S2
79 (PUC-RS) Uma lata de refrigerante vazia, colocada na superfície
de uma lagoa, irá boiar se tivermos o cuidado de não deixar entrar água
no seu interior. No entanto, se amassarmos completamente a lata, ela
afundará na água. Isso ocorre porque a lata amassada:
Sobre o primeiro êmbolo, aplica-se uma força F igual a 10 N e, dessa a) desloca um volume menor de água do que a lata intacta, diminuin-
forma, mantém-se em equilíbrio um cone de aço de peso P, colocado do o empuxo exercido pela água.
sobre o segundo êmbolo. O peso do cone vale: b) apresenta-se com densidade menor do que a da lata intacta, facili-
a) 5 N tando o mergulho na água.
b) 10 N c) tem seu peso diminuído e, portanto, o empuxo sobre ela é menor.
c) 15 N d) possui massa maior do que a lata intacta e, portanto, tem peso maior.
d) 20 N e) sofre o efeito de uma pressão atmosférica maior, a qual lhe confere
e) 30 N uma densidade maior do que a da água.
80 (UFPI) Uma esfera rígida (formada pela junção do hemisfério de 83 (UFCE) A figura 1 mostra um cilindro de altura h, pendurado por
densidade ρ1 = 0,70 g/cm3 com o hemisfério de densidade ρ2 = 1,1 g/cm3) um fio a um medidor de tensão, M. O cilindro está no interior de um
é abandonada em repouso total no interior de um tanque cheio de água tanque que está sendo cheio de água pela torneira L.
de densidade ρ = 1,0 g/cm3, na situação mostrada na figura.
L
M Leitura (TN)
88
300
T
200
r1 r2 100
h
Água 20 40 60 80 100
y (cm)
Figura 1 Figura 2
Imediatamente depois de ser abandonada, a esfera deverá iniciar um
movimento de: A figura 2 mostra como a leitura da tensão T (medida em newtons),
a) translação para cima e um de rotação no sentido horário. registrada pelo medidor, varia com a altura y (medida em centímetros)
b) translação para baixo e um de rotação no sentido horário. da superfície livre da água no tanque. Calcule:
c) rotação no sentido anti-horário e nenhum movimento de translação. a) o peso do cilindro;
d) rotação no sentido horário e nenhum movimento de translação. b) a altura, h, do cilindro;
e) translação para baixo e nenhum movimento de rotação. c) o empuxo da água sobre o cilindro depois que ele estiver comple-
tamente mergulhado.
81 (Ifet-GO) Uma criança brincando mergulha até o fundo de uma
piscina levando uma garrafa plástica tampada contendo ar no seu inte- 84 (PUC-RS) A figura a seguir representa um cubo C, em equilíbrio,
rior. Sabendo-se que a massa da garrafa plástica tampada corresponde suspenso por um dinamômetro D e com metade do seu volume imerso
a 32 g e que seu volume é aproximadamente 640 mL (considerando-se em água. O cubo tem volume de 6,4 ⋅ 10–5 m3 e peso de 1,72 N.
apenas o seu volume interno e desprezando-se o volume do invólu-
cro plástico), qual a força resultante e a aceleração que atuará nesta
garrafa, respectivamente, logo após ser solta pela criança no fundo da D
C
piscina? (Dados: aceleração da gravidade g = 9,8 m/s2 e a densidade da
água d = 1 g/cm3)
a) 6,90 N e 200 m/s2
b) 4,96 N e 184 m/s2
c) 6,96 N e 188 m/s2 Água
d) 5,96 N e 186 m/s2
e) 5,90 N e 182 m/s2
Considere que a massa específica da água é 1,0 ⋅ 103 kg/m3 e que o
82 (UFRS) Quando uma pedra de 200 g, que está suspensa em um módulo da aceleração da gravidade é 10 m/s2. Neste caso, a leitura do
dinamômetro, é mergulhada inteiramente na água, a leitura do dinamô- dinamômetro, em newtons, é:
metro sofre um decréscimo de 30%. (Considere a massa específica da a) 1,7
água igual a 1 g/cm3 e g = 10 m/s2. ) Qual é, aproximadamente, a massa b) 1,4
específica da pedra, em g/cm ? 3
c) 0,85
a) 1,33 c) 3,33 e) 5,33 d) 0,64
b) 2,33 d) 4,33 e) 0,32
respOstas
Questões do Enem 12. e 37. a) 3,2 ⋅ 104 J
13. d b) 15 CV
1. b 14. Soma = 28 (04 + 08 + 16) 38. 2,66 HP
2. c 15. a 39. c
3. d 16. a 40. 42 J
4. e 17. c 41. a
5. d 18. b 42. e
6. b 19. d 43. b
7. c 20. a) 44. 4,0 m/s2
8. e
v (m/s) 45. a
9. c
46. a
10. a
15 47. c
11. e
48. a) 14 J
12. d
b) Ec = 8 J e Ep = 6 J
13. a
c) –1,6 N
14. c
49. a
15. a
50. d
16. c 0 0,5 1,5 2,0 t (s)
51. d
17. d
b) 1,75 s 52. a
18. c
c) 1,5 s 53. a) 1,0 m/s
19. c
21. a) 20 m e 10 s b) Conservação da quantidade de mo-
20. a
b) Não, porque a Lua não possui at- vimento do sistema.
21. d
mosfera. c) Sim. Justificativa.
22. a
22. a) 0,5 s 54. a
23. b
b) 6 m/s 55. 2.400 J
24. c
c) 0,67 s 56. b
25. b
23. b 57. 93 cm/s
26. e
24. Soma = 18 (02 + 16) 58. b
27. d
25. b 59. F – V – V – F – V
28. a
26. Soma = 28 (04 + 08 + 16) 60. a) 40 m/s
29. b
27. 1,95 m/s2 b) 2 m/s
30. d
28. e 61. b
31. d
29. a 62. d
32. e
30. c 63. c
33. d
31. d 64. d
34. e
32. b 65. Soma = 92 (04 + 08 + 16 + 64)
35. e
33. a) 66. d
36. b
67. b
37. d
68. a) 300 N
38. e
b) 50 N
39. c
69. a
40. d
70. b
41. e
71. d
42. c
72. b
43. e
TN
73. c
74. a
Exercícios complementares TM m 75. d
1. a M
76. d
PN
2. d 77. a
3. F – F – F – V 78. a
PM
4. b 79. a
5. b M–m 80. a
6. b b) a = ______
M + m ⋅ g (A aceleração é a mes- 81. d
7. b ma para os dois blocos.) 82. c
8. 50 m 34. a) 8,9 rad/s 83. a) 300 N
9. Soma = 31 (01 + 02 + 04 + 08 + 16) b) 14 b) 40 cm
10. a 35. a c) 200 N
11. b 36. e 84. b
Anotações
Anotações