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REGRAS PARA APLICAÇÃO

DE “CASES”

Revisão e atualização:
Profa.Doutoranda Ceres Murad
Adaptação – Prof. MS. Miguel
Mubárack Heluy
Colaboração – Prof. MS. Davi Col Debella.

MANUAL DO ALUNO

São Luís
2007.2
I. INTRODUÇÃO
O método de Case adotado pela UNDB está baseado na metodologia utilizada pela
Harvard University e nas Teorias:

• do Processo de Decisão Racional de Simon[1];

• da Argumentação, fundamentada na Retórica Aristotélica; e

• do método 5W2H, ferramenta da qualidade.

“O método de estudo de casos é baseado em estórias bem focalizadas, nascidas


da realidade, que oferecem informação contextual, tais como: ambiente,
personagens situações e detalhes específicos o suficiente para prover alguma
orientação. Cases podem ser usados para ilustrar, remediar, praticar pensamento
crítico, trabalhar em grupo, pesquisar e desenvolver habilidades comunicativas.”
(Herreid, C.).

a. Eficácia do Estudo de Caso

◦ É uma das mais desafiantes, provocativas, exigentes e envolventes formas de


aprender.
◦ Oportuniza ao aluno conhecimentos, habilidades e confiança para enfrentar
decisões difíceis.
◦ É uma forma de ter o melhor de outras experiências como base da formação
acadêmica, embora nada substitua a experiência.
◦ Alimenta a classe com a energia do debate.

b. Habilidades Desenvolvidas no Aluno

◦ Mover-se em meio a grandes volumes de informação para identificar problemas.


◦ Buscar base teórica para fundamentar decisões ou pareceres.
◦ Trabalhar contra o consenso e legitimar diferentes opiniões.
◦ Usar instrumentos de análise.
◦ Definir alternativas relevantes.
◦ Decidir com base em suas análises.
◦ Desenvolver planos para implementar decisões.
◦ Expressar-se, de forma objetiva, oralmente ou por escrito e preparar relatórios.
◦ Desenvolver espírito (senso) de equipe.
◦ Desenvolver habilidades: conceitual (sistêmica), humana e técnica.

c. Interação com Outras Metodologias

◦ O case pode ser utilizado paralelamente a outras metodologias, que o


complementam ou dão maior ênfase a alguma de suas etapas:
◦ Questionamento socrático.
◦ Discussão dirigida.
◦ Simpósios ou debates.
◦ Audiências públicas ou experimentos.
◦ Grupos de pesquisa.
◦ Artigos formais.
◦ Artigos de opinião (paper argumentativo).
d. Categorias e Tipos de Cases

QUANTO À TÉCNICA, segundo a Fifth Annual Conference on Case Study Teaching


in Science University of Buffalo-SUNY, há duas categorias de cases, a saber:

1a. - ABERTOS OU FECHADOS: cases abertos são deixados à interpretação


de cada um e podem ter várias respostas corretas e válidas, dependendo da
adequação e dos fatos apresentados na análise do caso. Cases fechados têm
respostas ou processos específicos e corretos que devem ser seguidos na ordem
para se chegar à análise correta. Exemplo: casos fechados - no campo médico
por razões óbvias: a medicação correta deve ser administrada para aliviar
determinados sintomas apresentados em um caso.

2a. - ANÁLISE OU DILEMA: cases de análise estão, em geral, relacionados ao


“que aconteceu”. Cases de dilema (cases de decisão ou solução de problemas)
requerem que os alunos tomem uma decisão. Exemplo: em disciplinas, nas quais
as estratégias dependem da orientação filosófica dos estudantes, sobre como
interpretam os fatos: estratégias para tratar com um empregado descontente
dependem do estilo de administração, tipo de negócio ou indústria.

• Na abordagem analítica um caso resolvido é examinado para tentar


compreender o que aconteceu e porque. Nesta abordagem, você não tenta
desenvolver soluções, mas analisá-las. Podem ser casos de sucesso ou de
fracasso. Um case de análise pode ser mais fácil de escrever, visto que você
está apenas recontando fatos. Mas exige busca da teoria que os explica. Um
case de dilema pode envolver múltiplas interpretações - baseadas na economia,
na biologia, na sociologia e na ciência política. Mas exige escolher uma solução
e fundamentar essa escolha.
• Na abordagem resolução de problemas um caso é analisado para identificar os
problemas principais, as causas, as soluções possíveis e, finalmente, elaborar
uma recomendação a respeito da melhor solução.

“Bons casos retratam pessoas reais em momentos de decisão, diante da necessidade


de agir e enfrentar as conseqüências” (BARNES Teaching and the case method - HBS).

Cases exercitam a arte de usar informação escassa para tomar decisões importantes e
semi-permanentes, sob pressão do tempo.
Figura 1

CATEGORIAS DE CASE QUANTO À TÉCNICA

1ª.CATEGORIA
2ª.CATEGORIA
ABERTOS
FECHADOS
ANÁLISE
DILEMA
(Resolução de Problema)
Figura 2

TIPOS DE CASE
ABERTO
FECHADO
DILEMA
(Resolução de Problema)
ANÁLISE

II. ETAPAS DO PLANEJAMENTO DO CASE

DO ALUNO:
1. Preparação individual – Relatório Individual.

2. Discussão do Case:
– em pequeno grupo.
– em grande grupo.

3. Relatório Final (do grupo).

4. Avaliação:
– Relatórios (individual e grupo).
– Participação nas discussões.
– Prova.

DO PROFESSOR:
1. Preparação do case.

2. Discussão:
– incentivo à participação e a preparação das perguntas para o debate.

3. Avaliação:
– do aluno.
– do case.
– de si.

1ª ETAPA: ANÁLISE E PREPARAÇÃO INDIVIDUAL

LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES

O que se pretende nesta 1ª etapa é a analise pelo aluno individualmente de cada uma
das fases do método, abaixo descritas, face ao case apresentado pelo professor, para
elaborar rascunhos dos levantamentos e das informações colhidas, a fim de serem
discutidas na 2ª etapa:

As fases a serem desenvolvidas pelo aluno na resolução de um case são as seguintes:

1. Sumário – (sinopse e suposições).


◦ Breve resumo do caso – caracterização do protagonista (personagem),
seu contexto, fatos e problemas que o envolvem.
◦ Suposições pessoais sobre a questão.

2. Identificação e análise do(s) problema(s).


◦ Definir o(s) problema(s) principal(is) e os secundários (aquelas questões
não resolvidas ou dificuldades apresentadas objeto de discussão).
Deverão ser analisados também neste item, quando possível, os
ambientes interno e externo à organização. Na analise do ambiente
interno da organização devem ser consideradas as forças e fraquezas
detectadas (qualificações do pessoal, quadro de pessoal, tecnologias
utilizadas, recursos, etc.) e, no ambiente externo à organização as
ameaças ou riscos (concorrência, competitividade, mercado em retração
etc.) e oportunidades (ambiente propicio, novos negócios, mercado em
expansão etc.) que podem interferir nos resultados da organização.
◦ Buscar evidências (situações ou relatos que devem ser destacados)
Deve ser considerada, ainda, se a evidência leva para uma análise
confiável (verdadeira, correta) ou tendenciosa (duvidosa, falsa).
◦ Integrar teoria às evidências do problema.

3. Indicação do problema principal.


◦ Clara e concisa.
◦ Certificar-se de que é realmente o problema principal.
◦ Escalonar alternativas prioritárias de resolução (caso haja mais de uma).
Identificar e selecionar as principais alternativas de ações disponíveis
que servirão para construir proposições de ações e estratégias que
poderão ser implementadas tendo por objetivo a tomada de decisão
racional.

4. Alternativas de solução.
◦ Usar criatividade, experiência e teoria para gerar alternativas de
solução.
◦ Avaliar a viabilidade de cada alternativa.
◦ Considerar as limitações de implementação (financeiras, pessoais,
éticas, legais, logísticas, de tempo, de informação, etc.).

5. Decisão – Recomendação da alternativa escolhida.


◦ Justificar a decisão (praticada ou indicada) fundamentando-a com base
na teoria e exemplificando-a. Tal procedimento deverá permitir distinguir
as ações e estratégias mais corretas, precisas e confiáveis daquelas que
poderão ser incorretas, imprecisas e/ou tendenciosas.

6. Ação.
◦ Descrever o plano de ação – o que, quem, onde, como, quando, por que
e quanto custa – da alternativa ou decisão – executada (case de análise)
ou a executar (case de dilema), para explicar, minimizar, neutralizar ou
resolver o problema apresentado no caso.
2ª ETAPA: DISCUSSÃO DO CASE

1. Discussão em Pequeno Grupo em Sala de Aula:


▪ O aluno deve apresentar seus argumentos ao grupo e ouvir os dos demais
integrantes;
▪ O propósito é ajudar a cada membro do grupo refinar, ajustar e completar seu
próprio pensamento e aprender a trabalhar em equipe;
▪ O propósito para o indivíduo e o grupo é estar preparado para aprender em
classe.

2. Discussão com a Turma em Sala de Aula:


▪ O professor facilita a discussão, questiona, estimula, ressalta as razões das
pessoas, torna-se o advogado do diabo e enfatiza temas/tópicos;
▪ O professor deve explorar as idéias que o aluno desenvolveu e ressaltar tópicos
que foram esquecidos;
▪ O professor tem a responsabilidade de resumir a discussão e explorar as lições
úteis e observações que emergiram do caso e da discussão em sala;
▪ Na discussão, os alunos desenvolvem raciocínio rigoroso e habilidades de
comunicação;
▪ Os alunos devem aprender a ouvir e manter a mente aberta para as idéias de
outros;
▪ O professor orienta a discussão e o avanço;
▪ O professor pode sugerir prós e contras de uma ação particular, e
ocasionalmente expressar sua própria visão e opinião;
▪ O professor não deve ajudar a turma a alcançar o consenso; o processo de
discussão na turma é muito importante.

3. Generalização:
▪ O professor eventualmente apresenta modelos conceituais e convida
para o uso;
▪ O professor pode generalizar, resumir e ressaltar situações relevantes de
outras empresas;
▪ O professor, ao final da aula, deve resumir a discussão e ressaltar as
lições e observações inerentes ao caso.

3ª ETAPA: RELATÓRIO FINAL

O grupo apresentará o relatório final alicerçado no roteiro estabelecido na primeira


fase, no resultado das discussões dos grupos e na generalização da segunda fase.
Esse relatório final será elaborado segundo as “Regras para Construção de Papers”.

Em seguida o aluno será submetido a uma avaliação (prova) em sala de aula, sobre o
case.
4ª ETAPA: AVALIAÇÃO DO ALUNO PELO ROFESSOR

FORMA DE
ATIVIDADES A DESENVOLVER
AVALIAÇÃO

• Leituras prévias.

• Relatório parcial - o aluno deve ter preparado, antes da discussão:

1. Sumário
INDIVIDUAL 2. Identificação e análise dos problemas
3. Indicação do problema principal
4. Alternativas de solução

• Participação nas discussões


EM GRUPO + Relatório de grupo

• Prova do Case
INDIVIDUAL
5. Decisão – critérios
6. Ação – plano de implementação
PRESENCIAL

+ Outras questões (opcional)


CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A SEREM ADOTADOS PELO
PROFESSOR

A avaliação final será efetuada pelo professor, segundo os critérios apresentados no


quadro abaixo.

Critérios Nota

Estrutura

Normatização: grau de organização e estruturação do trabalho


apresentado.
Coerência lógica: grau de harmonia e de ligação do conteúdo e das idéias
apresentadas.
Estrutura Gramatical: aplicação correta da linguagem e das regras
gramaticais.
Levantamento de Dados

Definição do Problema: identificação dos problemas, oportunidades e


riscos, bem como sua definição e relação com o caso.
Observação de Detalhes: grau em que o aluno observou, identificou,
descreveu e relacionou detalhes apresentados com a finalidade do caso.

Conclusões e Ações

Utilização das Observações na Elaboração das Conclusões: grau em que


o aluno utilizou as observações, os detalhes e os principais aspectos
inerentes ao caso nas suas conclusões.
Utilização de Análise Quantitativa: grau em que o aluno utilizou cálculos,
valores, gráficos e quadros para enriquecer a sua análise do caso.
Recomendações em Concordância com as Conclusões: grau de
consonância conseguido pelo aluno entre as recomendações propostas e
as conclusões requeridas pelo caso.
Esboço do Plano de Ações: grau em que o delineamento do plano de ações
está coerente com o trabalho desenvolvido e com a finalidade do caso.

Nota do Relatório: R

Nota pela Participação: P

Nota da Prova (Avaliação): A

Nota Final: NF = (R+P+A) 3

ANOTAÇÕES DO PROFESSOR

Registre os aspectos mais importantes sobre a participação de cada aluno durante


todas as etapas relativas ao processo do estudo de casos e atribua a nota.
PLANEJAMENTO DE CASE
Disciplina:

Professor:
Data: / /

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Título:

Sinopse do Case:

Objetivo de Ensino:

Questões (Temas) Envolvidas – pontos chaves para o protagonista:

Teorias Envolvidas: (pré-requisito)

Sugestão de leitura/coleta de dados complementar:

Questões a serem usadas na discussão em classe:

Tarefas atribuídas para o aluno (Cronograma para Resolução das Etapas):


Etapas Tipo Data
Exercício em Sala ou
1ª Análise e Preparação Individual ____/____/____
Domiciliar
2ª Discussões:
a. Pequeno grupo;
Atividade em Sala ____/____/____
b. Grande Grupo (com a turma);
c. Generalização.
3ª Avaliação
a. Participação em sala;
Atividade em Sala ____/____/____
b. Relatório do Grupo;
c. Avaliação individual (prova).

CASE – EXEMPLO
Disciplina: Introdução à Administração

Professor: Miguel Mubárack Heluy


Data: 08/ 05/ 07

Sinopse do Case:

O NOVO EMPREGO DE PEDRO

Adaptado do Livro: Introdução à Administração de


Antonio César Amaru Maximiano, Ed. Atlas, 2000.

Pedro formou-se em administração e foi empregado por uma corporação multinacional, para trabalhar na área de
treinamento. A área tinha um chefe, subordinado diretamente ao diretor de recursos humanos, e uma equipe de
analistas de treinamento. Pedro era o mais novo deles.

Como analista de treinamento tinha como responsabilidade básica organizar, realizar e acompanhar todos os tipos
de eventos de treinamento, tais como reuniões de gerentes, cursos internos e externos, e participação em seminários
e conferências. Pedro logo estava realizando tarefas com grandes responsabilidades, tais como contratar professores
para ministrar cursos na empresa, contratar hotéis e equipamentos para realização de convenções, e comprar
equipamentos e serviços, como apostilas, transparências e materiais alugados. Tudo isso, além de planejar, organizar,
acompanhar, controlar e avaliar os cursos, conferências e reuniões. Os problemas e decisões eram discutidos dentro
dessa equipe, sem a participação do chefe.
Pedro sente-se algo frustrado por não estar ocupando um cargo de chefe, mas está altamente motivado porque pode
usar todos os conhecimentos e habilidades que adquiriu em seu curso.

Objetivo de Ensino:

Discutir as funções do administrador na organização como especialista, membro de uma equipe e como gerente.

Questões (Temas) Envolvidas – pontos chaves para o protagonista:

Administração, papéis, funções, competências e habilidades dos gerentes.

Teorias Envolvidas: (pré-requisito):

Fayol, Mintzberg, Stewart, Barnard.

Sugestão de leitura/coleta de dados complementar:

MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à administração. SP: Atlas, 2000.


BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Administração: construindo vantagem competitiva. SP: Atlas 1998.

Questões a serem usadas na discussão em classe:

Quais as funções que Pedro desenvolve como administrador? Quais as funções inerentes á chefia da equipe de Pedro?
Quais os fatores que levaram Pedro a sentir-se frustrado? Justifique suas respostas e fundamente-as com base nos
temas e teorias envolvidos. Discuta-as e compare-as com as de seus colegas.

Tarefas atribuídas para o aluno: (Cronograma para Resolução das Etapas)

Etapas / Datas Tipo


1ª Análise e Preparação Individual – 08 a 10/05/07. Exercício Domiciliar
2ª Discussões:
d. Em pequeno grupo – 10/05/07.
Atividades em Sala
e. Em grande grupo (com a turma)– 15/05/07.
f. Generalização – 17/05/07.
3ª Avaliação
a. Participação em Sala – 10, 15 e 17/05/07.
Atividades em Sala
b. Entrega do Relatório do Grupo – 22/05/07.
c. Avaliação Individual (prova) – 22/05/07.

[1] Simon, Herbert A. – Comportamento Administrativo: estudo dos processos decisórios nas
organizações administrativas. 3.ed. Rio de Janeiro: FGV, 1979. Do original: Administrative behavior:
A Study of odecision-make processes in administrative organization. 1ª ed., New York: Macmillan
Company.1947.

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