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ENDEREÇOS DOS AUTORES 11 li" Silva Tatagiba - Engenheiro Agrônomo, MSc-Fitopatologia,

1111\11111 11 o I'esquisador Autônomo em Fitopatologia, FITOCLlN-Consultoria,

Danlela Batista Oss - Graduando em Zootecnia, Universidade Federal do qulan e Análises Fitopatológicas Ltda., Linhares, ES,
spfrlto Santo. danioss@hotmail.com lllell 111 IILDlItoclin.com.br

Edvaldo Fialho dos Reis - Professor do Departamento de Engenharia Rural, 10 Zambolim - Professor titulardo Departamento de Fitopatologia da
Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Agrárias (CCAJ I hllvlllt1ldade Federal de Viçosa, 36570-000, Viçosa-Mô, zambolim@ufv.br
UFES) Caixa postal 16, Alegre-ES, 29500000, edreis@cca.ufes.br
ndro Camielli - Sócio proprietário da Fazenda Providência, Presidente
Fernanda Nascimento de Godoi - Discente de Mestrado em Zootecnia dllAlIlolures, Venda Nova do Imigrante-ES. leandro@carnielli.com.br
na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Zootecnia,
Departamento de Produção Animal. Seropedica-RJ, [olue de Sá Freire - Doutor em Ciências, Médico Veterinário, Universidade
fernandagodoi @gmail.com dlll~nrra Mansa-RJ, liciussafreire@yahoo.com.br

Fernando Queiroz de Almeida - Professor Associado. Instituto de ulz Carlo Marangon - Universidade Federal Rural de Pernambuco
Veterinária da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento I iopurtarnento de Ciência Florestal,
de Medicina e Clínica Veterinária. Seropedica-RJ, falmeida@ufrrj.br
Mlchel Castro Moreira - Bacharel em Ciência da Computação, MS,
Gilson Fernandes da Silva - Professor do Departamento de Engenharia I'osquisador em Recursos Hídricos, UFV, Viçosa-MG, mmoreira@gprh.ufv.br
Florestal, Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Agrárias
(CCAJUFES) Caixa postal 16, Alegre-ES, 29500000, gfsilva@cca.ufes.br Nllton César Fiedler - Professor do Departamento de Engenharia Florestal,
Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Agrárias (CCAJ
Giovanni de Oliveira Garcia - Professor do Departamento de Engenharia UFES) Caixa postal 16, Alegre-ES, 29500-000, fiedler@pq.cnpq.br
Rural, Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Agrárias
(CCAJUFES) Caixa postal 16, Alegre-ES, 29500000, giovanni@cca.ufes.br Walter Amaral Barboza - Professor do Departamento de Zootecnia,
Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Agrárias (CCAJ
José de Franklin Chichorro - Professor do Departamento de Engenharia UFES) Caixa postal 16, Alegre-ES, 29500000. barbozawa@ hotmail.com
Florestal, Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Agrárias
(CCAJUFES) Caixa postal 16, Alegre-ES, 29500000, jfranklim@terra.com.br

José Roberto Macedo Fontes - Engenheiro Agrônomo, DSc-Fitotecnia,.


Consultor em Certificação e Qualidade na Pós-Colheita, GERMINAR,
Linhares-ES, joseroberton@oi.com.br
Novas Tecnologias em Ciências Agrárias _

ROSTAGNO, H.S., VARGAS JR, J.G., ALBINO, L.FT. et al.


Níveis deisoleucina e valina nas rações de frango de corte 9
na fase de crescimento. Brazilian Journal of Poultry Science,
Suppl 5, p. 50, 2003a.

ROSTAGNO, H.S., VARGAS JR, J.G., ALBINO, L.FT. et aí.


Níveis de proteínas brutas e de aminoácidos em rações de ALIMENTAÇÃO DO· CAVALO
frangos de corte na fase de retirada. Brazilian Journal of
Poultry Science, Suppl5, p. 67, 2003b. ATLETA
SCHWAB, C.G. Protected amino acids for rumlnant,
Biotechnology in Animal Feeds and Animal Feeding. Edited
by R. J. Wallace and A. Chesson. Cambridge: VCH, p. 115- Fernanda Nascimento de Gado;
141,1995. Fernando Queiroz de Almeida
Maria Izabel Vieira de Almeida
SILVA, O.O.V., CARVALHO, W., CANILHA, L., et al, Aditivos
alimentares produzidos por via fermentativa. Parte 2: 1. INTRODUÇÃO
Aminoácidos e Vitaminas. Revista Analytica, nº 19, p.62 - 73,
out nov 2005. ° esporte eqüestre engloba muitas modalidades
desportivas com diferentes intensidades de trabalho muscular
ZAORAZIL, F, PUNIYA, A.K., SINGH, K. Biological upgrading e diversas raças. Atividades como: Adestramento, Provas de
of feed. Biotechnology in Animal Feeds and Animal Salto, Concurso Completo de Equitação, Pólo, Enduro, Rédeas,
Feeding. Edited by R. J. Wallace and A. Chesson. Cambridge: Concurso de Marcha entre outras, que possuem diferentes níveis
de exigências energétiCas de acordo com o regime d
VCH, p. 55 - 69, 1995.
treinamento e o nível da competição.
Os eqüinos (Equus caballus) são herbívoros
CARVALHO, W., SILVA, O.O.v., CANILHA, L. et al., Aditivos
monogástricos que apresentam características anátomo-
alimentares produzidos por via fermentativa. Parte I: Ácidos
fisiológicas no trato gastrointestinal e de comportamento
Orgânicos. Revista Analytica, nº 18, p. 70 - 78, out nov 2005.
alimentar especiais que tornam a aplicação dos conhecimentos
da nutrição e do manejo da alimentação diferenciada. Vário
fatores podem afetar o consumo, a digestão e a utilização do
nnrodlontos da dlota e estão relacionados com a cornposiçã

18
______________ Alimentação do Cavalo Atlctu
Novas Tecnologias em Ciências Agrárias

da dieta, a categoria animal, a taxa de crescimento dos potros nitrogenadas como a uréia e o ácido úrico e também alguma
e, a atividade física incluindo a intensidade e duração do não nitrogenadas, como o ácido cítrico e, da energia perdid
exercício, a composição das fibras musculares, a aptidão física através dos gases, como o metano, formado no processo
fermentativo que ocorre no intestino. A EM é uma medida mais
e o regime de treinamento dos eqüinos.
precisa do que a EO, no entanto, devido às dificuldades para
estimativa precisa, somente é utilizada rotineiramente n
2. ENERGIA DIETÉTICA
nutrição de aves.
A energia por si só, não é um nutriente e, sua definição A energia metabolizável é o ponto inicial dos .sistem
precisa no sentido nutricional é complexa, envolvendo entalpia de Energia Líquida (EL) (Ferrell, 1988). Parte da EM se perd
e entropia (Harris, 1997). A exigência energétlca dos eqüinos é na digestão, absorção e metabolismo dos nutrientes naform
expressa em Quilocalorias (Kcal) ou Megacalorias (Mcal) e, de Incremento Calórico (IC), que é a energia perdida para o
também em Joules (J) ou Megajoules (MJ), sendo 1,0 Mcal ambiente. A Energia Líquida (EM - IC) é utilizada para atender
a~ exigências de mantença e produção (crescimento, atividad
correspondente a 4,184 MJ.
A Energia Bruta (EB) dos alimentos representa a física, gestação, produção de leite, etc.). O termo "increment
quantidade de calor produzido com a combustão total do calórico" engloba o calor associado com a formação de produtos,
alimento, mensurada na bomba calorimétrica (NRC, 1989). A calor da digestão e absorção, calor associado com metabolism
energia bruta da dieta refere-se ao total de energia consumida e excreção, calor da fermentação (NRC, 1989). Na Figura 1

pelo eqüino. podemos observar o fluxograma da energia.


A quantidade de Energia Oigestível (EO) aparente contida
nos alimentos é calculada pela subtração da EB nas fezes da
( Energia Bruta (EB) I

EB consumida. O termo "aparente" é usado porque alguns H Energia Fecal )

componentes das fezes não são de origem dietética, mas sim, r Energia Digestivel (ED)
de células do trato gastrintestinal e secreções digestivas. A EO
verdadeira pode ser calculada se as perdas endógenas fecais
H Energia da urina c gases I
forem conhecidas, por isso, a energia digestível verdadeira não I Energia Metabolizável (EM)

é rotineiramente avaliada. O método mais acurado para se


conhecer a EO dos alimentos é em ensaios de digestão, mas o [ Incremento Calórico r
número desses experimentos é limitado quando comparado com
outras espécies.
A Energia Metabolizável (EM)'é calculada pela subtração ~Líquida (EL)]

da energia perdida na urina, através das substâncias que são Figura 1. Fluxograma da energia

!I
()
Novas Tecnologias em Ciências Agrárias _
--------------- Alimentação do Cavalo AtlCl1I
Todos os constituintes orgânicos de um alimento, como
Segundo Kienzle (2002), são vários os fatores que afetam
proteínas, os lipídios e os carboidratos, representam energia
a digestibilidade pré-cecal do amido:
ufmica potencial para os eqüinos enquanto as vitaminas,
• Fonte = aveia> sorgo > milho> cevada;
mlcrominerais e alguns macrominerais, representam os meios
viabilização desta energia.
• Processamento = milho expandido> triturado> moído>
inteiro;
A digestibilidade pode ser afetada por variação individual,
• Consumo excessivo = > 3 a 4 g amido milho/kg PV;
Intensidade do exercício e o processamento dos alimentos da
• Consumo de volumosos com alto teor de fibra = alfafa x
leta (Hintz et aI., 1985; Pagan et aI., 1998), assim como pela
gramíneas; e
Interação com outros componentes da dieta.
• Individualidade entre os animais.
Os carboidratos nãô-estruturais que escapam à digestão
.1 FONTES DE ENERGIA
pré-cecal e os carboidratos estruturais são fermentados
anaerobicamente no ceco-cólon, produzindo ácidos graxos
A energia nas dietas dos eqüinos é fornecida pelas
voláteis (AGV): acético, propiônico, butírico, isovalérico e-
guintes fontes;
valérico, que são absorvidos e metabolizados no fígado e tecidos
• Carboidratos hidrolisáveis, como o amido; .
periféricos para a produção de energia. Os AGV contribuem com
• Carboidratos estruturais, como a celulose, pectina,
cerca de 30% da energia fornecida pela dieta, sendo o ácido
hemiceluloses
propiônico responsável por 13% da glicose plasmática (Harris,
• Gorduras; 1997).
• Proteínas.
A característica essencial dos óleos ou gorduras é
Os eqüinos utilizam carboidratos hidrolisáveis ou não-
aumento da densidade energética da ração, sem aumentar o
struturais como fonte primária de energia. Os carboidratos não-
volume de alimento consumido o que diminui os riscos de certas
struturais como o amido, maltose e sacarose são hidrolisados
desordens digestivas (Frape, 2004). Godoi et aI. (2007) utilizando
absorvidos como glicose no intestino delgado: Entretanto, a
óleo de soja nos níveis de O, 7 e 14% da dieta total de eqüinos
tividade da amilase intestinal é bastante limitada na espécie
atletas, verificaram que a inclusão do óleo de soja aumentou a
qüina e, pelo fato da capacidade estomacal ser bastante
digestibilidade da proteína bruta e extrato etéreo e não afetou a
roduzida, o fornecimento de grandes quantidades de amido na
dieta compromete a digestão no intestino delgado, aumentando
digestibilidade dos demais nutrientes, mostrando-se segura, pois
não houve casos de diarréias ou cólicas.
j
porte de carboidratos rapidamente fermentáveis no ceco-
íon, o que pode concorrer para complicações metabólicas
mo ondotoxemias, cólicas e laminites.
Novas Tecnologias em Ciências Agrárias --'-- _
-------------- Alimentação do Cavalo Atletn
3. EXIGÊNCIAS ENERGÉTICAS
eqüinos desse grupo podem ser alguns eqüinos de desempenh
que estão sem atividade física.
3.1 MANTENÇA
As equações para estimativa das exigências de energia
Tabela 1: Exigências de energia digestível (Mcal/dia) par
para a mantença devem ser utilizadas observando alguns fatores
eqüinos adultos em mantença e comparados com o NRC (1989)
como variação individual, ambiente e composição da dieta.
Mínima Média
Peso Vivo Elevada
Pagan & Hintz (1986) observaram que as exigências de (30,3 kcal/kg NRC
Adulto (kg) . (33,3 kcal/kg (36,3 kcal/kg
mantença podem ser estimadas pelas equações: PV) PV) (1989)
PV)
200 6,1 6,7 7,3 7,4
Eqüinos com PV < ou = a 600kg: ED (kcal/dia) = 1,4 + (0,03 400 12,1 13,3 14,5 13,3
PV) 500 15,2 16,7 18,2 16,4
Eqüinos com PV > que 600 kg: ED (Mcal/dia) = 1,82 + 600 18,2 20,0 21,8 19,4
(0,0383 PV) - (0,000015 PV2) 800 24,2 26,6 29,0 22,9

As equações desenvolvidas por Pagan & Hintz (1986) e Fonte: NRC (2007)
NRC (1989) promovem estimativas para a exigência média de
mantença para eqüinos com diferentes pesos vivos. No NRC A estimativa elevada de ED para mantença é par
(2007), as estimativas das exigências de ED estão eqüinos adultos com temperamento nervoso ou alto nível d
categorizadas em mínima, média e elevada e, estão comparadas atividade física voluntária. Neste grupo podem ser incluídos os
com as recomendações do NRC (1989) na Tabela 1. garanhões ou eqüinosadultos jovens que são notoriamente ativos
A estimativa mínima de ED para mantença é para eqüinos em suas baias ou possuem períodos de atividade física. Nest
estabulados ou que ficam em pequenos piquetes com atividade categoria há aumento de 20% nas estimativas mínimas d
mantença.
física limitada, ou então, para os que têm .atividade física
voluntária limitada, mesmo quando mantidos em paddocks ou
pastos. A estimativa média de ED para mantença é obtida com 3.2 ATIVIDADES FíSICAS
o aumento em 10% do valor mínimo de mantença e representa
as necessidades de eqüinos adultos com temperamento alerta A quantidade de energia utilizada durante o exercício físic
e atividade voluntária moderada. Esses eqüinos têm várias horas depende da duração e intensidade dessa atividade. Fatores qu
diárias de atividade física, mas pode-se incluir os eqüinos podem influenciar a intensidade do exercício: velocidade, tip
estabulados que se mostram ativos nas baias. Exemplos d de solo (superfície plana ou areia) e a inclinação do terreno
outros fatores, como a quantidade e altura dos obstáculos,

'"
Novas Tecnologias em Ciências Agrárias _ _ Alimentação do Cavalo AII('III

andadura reunida ou alongada e a quantidade de peso que o cardíaco de eqüinos de 500 kg carregando 50 kg.
cavalo carrega ou puxa.
O consumo de oxigênio durante o exercício é Tabela 2: Estimativa da utilização de O2 e EL em eqüinos d
frequentemente mensurado como estimativa do gasto de 500 kg carregando 50 kg em várias taxas de batimento cardfaco
energia. Vários estudos verificaram a relação entre o consumo Utilização de 02a Utilização de 02b Utilização
SC (batlmin)
de oxigênio e a velocidade dos eqüinos. Outro fator que influencia (ml 02/kg PV/min) (Iitros/min) Enerqia? (kcal/rnl: I)
a utilização do oxigênio em determinada velocidade é o nível de 60 9 5,0 24
aquecimento (Tyler et aI., 1996; McCutcheon et aI., 1999), 90 21 11,6 56
condicionamento físico (Eaton et aI., 1999; Katz et aI., 2000) e 120 37 20,4 99
possivelmente o escore corporal (Kearns et aI., 2002). 150 59 32,5 158
Eaton et aI. (1995) desenvolveram as equações para 180 86 47,3 230

relacionar a utilização de oxigênio com o batimento cardíaco: aCoenen (2005) b Peso total de 550 kg (500 kg cavalo + 50 k[J
carga) c Um litro de O2 utilizado equivale a 4,86 kcal
Utilização de Oxigênio (ml Ojkg PV/mim) = 0,833 x (BC) - 54,7
(R2 = 0,865) No NRC (2007), quatro categorias de trabalho torrun
Onde: BC = batimentos cardíacos/minuto sugeridas: leve, moderada, intensa e muito intensa. A
exigências de ED nos eqüinos nessas categorias são calculadn
Esta equação estima razoavelmente sobre a utilização utilizando as equações:
de oxigênio em alta taxa de batimentos cardíacos, mas não em
baixa taxa de batimento cardíaco. Coenen (2005) sumarizando • Trabalho leve: ED (Mcal/d) = (0,0333 PV) X 1,20
valores de consumo de oxigênio em 87 estudos desenvolveu a • Trabalho moderado: ED (Mcal/d) = (0,0333 PV) X 1,40
seguinte equação: • Trabalho intenso: ED (Mcal/d) = (0,0333 PV) X 1,60
• Trabalho muito intenso: ED (Mcal/d) = (0,0333 PV) X t.so
Utilização de Oxigênio (ml Ojkg PV/mim) = 0,0019 x
(BC)2,0653(R2 = 0,9) Guarienti et aI. (2006) utilizando eqüinos do COnCLlI'lm
Completo de Equitação da Escola de Equitação do Exército,
Esta equação fornece melhores estimativas da utilização com média de peso vivo e de idade de 455,5 kg e 5,
de oxiqênlo em baixa taxa de batimento cardíaco que a proposta respectivamente, estimaram a demanda enerqética par
por Eaton et aI. (1995). A Tabela 2 mostra as estimativas de eqüinos em treinamento e competição de, em módi .."
utilização de oxigênio e energia em várias taxas de batimento Mcal/dia. Esse valor possui 1,05% a mais da eneral

I) I
r
'i

N( )Va5 Tecnologias em Ciências Agrárias . _ \ _ Alimentação do Cavalo Atleta

timada por Lewis (1995) para a para eqüinos de 500 kgPV


r 4. PROTEíNA DIETÉTICA
m trabalho intenso (32,8 Mcal/dia).
t
São numerosos os fatores que podem potencializar o A idade e o regime de treinamento do eqüino também
feito da energia dietética para o desempenho de eqüinos são considerações importantes na determinação das exigências
Incluindo o nível de aptidão física, habilidade e peso do cavaleiro, protéicas. Entre os principais fatores a serem observados estão
ndições climáticas, raça e condições de manejo. Entretanto, a digestibilidade da proteína utilizada na dieta, o conteúdo-de
sas recomendações devem ser aplicadas juntamente com aminoácidos da proteína, e a relação de proteína/energia da
utros critérios como condição corporal, desempenho e dieta (Pagan, 2000).
manutenção do peso vivo. Freqüentemente, o valor nutrlcional das dietas para
Na Tabela 3 é apresentado exemplos de atividades físicas animais e o cálculo de suas exigências nutricionais, são feitos
manais nas quatro categorias de trabalho. em termos de porcentagem de proteína na dieta. Os' eqüinos
irão necessitar quantidades adequadas de proteína na dieta
bela 3: Atividade física semanal dos eqüinos nas quatro para maior produção e rendimento esportivo, mas não é verdade
tegorias que a mais importante consideração na dieta do cavalo é o alto
1 .IQgorlo
Média
Descrição" Tipos de Eventos nível de proteína, particularmente em cavalos adultos em trabalho.
Be
80
1·3 horasl semana; Cavalgada Patterson et aI. (1985) avaliando dietas com baixos níveis
I ijVO 40% passo, 50% trote e Infcio de programas de treinamento
baVmin
10% canter. Apresentação (ocasionalmente) i de PB, de 8,5,7,0 e 5,5% para cavalos em atividade esportiva
3-5 horas/semana; 30% Escola de Equitação I
passo, 55% trote, 10% Cavalgada
1
1
intensa, média e baixa, respectivamente, e considerando a
90 I
Mllllmntln
baVmin
canter, 5% salto de Inicio de programas de treinamento I
I concentração plasmática e as reservas de proteína disponíveis,
baixa intensidade, Apresentação (frequentemente)
I
apartação. Trabalho em fazendas. P.610 concluíram que estes níveis foram adequados.
-
4-5 horas/semana; 20%
Trabalho

Apresentação
em fazendas, Pólo

(fre~uentemente,
I Segundo Hiney & Potter (1996), as exigências de eqüinos
110 passo, 50% trote, 15%
IIIhll110 eventos extenuantes)
boVmln canter, 15% galope,
CCE - Nível baixo a médio adultos são comparativamente baixas em relação àqueles em
salto.

.- Diversos, desde 1 hora


Treinamento de corrida (Estágio médio)
crescimento, 10% da dieta ou menos, dependendo do nível de
por semana em
consumo e sugeriram que níveis de 11 a 12% de proteína em
1.1,,110 110·150 trabalho de alta Corridas (Eqüinos Quarto de Milh,a, PSI, Trotadores,

11I1~nMO boVmln velocidade a 6-12 horas Resistência) CCE - elite dietas para eqüinos em atividade atlética, acrescentando que o
por semana em

trabalho lento. excesso de proteína pode reduzir o rendimento.


Existem evidências que há uma exigência adicional dos
nte: NRC (2007) a SC - Batimento cardíaco médio em uma
eqüinos em exercício por proteína por quilograma de peso vivo
rompetição inteira 'Descrições baseadas em trabalhos
para o desenvolvimento muscular. O aumento da exigência de
e
nomanais não inclui todas as combinações de intensidade e
proteína é observado com o aumento da ingestão da matéria
luração de trabalho

()
H
Novas Tecnologias em Ciências Agrárias _ _-----' Alimentação do Cavalo /\lll'llI

seca para aumento da ingestão de energia. No entanto, o uso carbono metabolizadas podem ser oxidadas para produzir Ali)
de dietas com alto teor de energia com adição de óleos, sem o ou utilizada para a síntese de glicose ou gordura (Pagan, 2000),
devido balanceamento, resulta em aumento daenergia dietética mas é um processo ineficiente e pouco usual, podendo ocorro I
sem aumento do consumo de proteína. também quando o cavalo atinge níveis severos de deficiêncln
Vários estudos citam que não há efeito positivo do elevado energética.
consumo de proteína dietética nos eqüinos em exercício, em O excesso de proteína na dieta pode acarretar OITl'
níveis de 18,5%PB, com ingestão diária maior que 1.700g PB redução na reabsorção de Ca e P, sobrecarga metabólica cio
ou 3,3g PB/Kg PV, mas sugere que o consumo de alto teor de fígado, aumento das exigências de água e de eletrólit
proteína pode reduzir o glicogênio e portando energia disponível redução do rendimento atlético. Em cavalos de enduro UIII
para o exercício físico e excede a capacidade de metabolização aumento na sudorese, no pulso e na taxa de respiração toi
no ciclo da uréia (Mitler & Lawrence, 1988; Miller-Graber et aI., observado quando proteínas em excesso foram oferecidas no
1991 ). cavalos (Cunha, 1991).
O NRG (2007), as exigências de proteína dietética para Hiney & Potter (1996) sugeriram de 11 a 12% de prototnn
os eqüinos em atividade física podem ser calculadas pela em dietas para cavalos em atividade atlética e, acrescentanun
equação: que o excesso de proteína pode reduzir o rendimento. Segundo
PV x GM + ((PV x PS x 7,8gPB/KgPV)/0,50/0,79), Pagan (2000), a digestibilidade da proteína, o conteúdo d
acrescidos das exigências de proteína para mantença. aminoácidos da proteína, e a relação proteína/energlo /i(HI
Onde GM = ganho de massa muscular e PS = perda por fundamentais para o correto balanceamento da dieta.
sudorese. O ganho de massa muscular é estimado em 0,089g ..O NRC (2007) recomenda a utilização de uma r
PB/Kg PV em eqüinos em exercício leve, de 0, 177g PB/Kg PV constante em 'gramas de PB/Mcal de ED/dia. A quantid
em eqüinos em exercício moderado, de 0,266g PB/Kg PV em PB na dieta está diretamente ligada à energia, portanto, altot fII
eqüinos em exercício intenso e, 0,354 9 PB/Kg PV, em eqüinos esta relação energética, pela inclusão de suplem
em exercício muito intenso. A perda de proteína na sudorese é energéticos, poderá, muito provavelmente, desbalan
estimada em 0,25, 0,50, 1,0 e 2,0% do PV para eqüinos em proteína da dieta. Na tabela 4, observa-se a quantidado 0111
atividades físicas leve, moderada, intensa e muito intensa, gramas (g) de proteína exigida diariamente de acordo com fi
respectivamente. intensidade de trabalho e peso.
Se o fornecimento de proteína para eqüinos em exercício
excede suas exigências, a proteína pode ser usada como fonte
de energia, deste modo, os aminoácidos são metabolizados
pelo fígado e o nitrogênio, excretado como uréia. As cadeias de

o Irl I
Novas Tecnologias em Ciências Agrárias _ _ Alimentação do Cavalo Atlctu

Tabela 4: Quantidade em gramas (g) de proteína exigida Os eqüinos necessitam de 2 a 3 litros de água por kg d
diariamente em função do peso vivo animal e da intensidade de matéria seca ingerida, sendo observadas variações em funç
trabalho. da temperatura ambiente e da intensidade do exercício. Em
Categoria Peso Vivo Relação
temperaturas de -18ºC, o consumo de água é de 2 litros/kg M
200 kg 400 Kg 500 Kg 600 Kg PB/ED
ingerida e à 38ºC, o consumo é de 8litros/kg MS ingerida. Durant
Mantença (Média) 252 504 540 756 37,8
a realização de trabalho, dependendo de sua intensidade,
Trabalho Leve 280 559 699 839 35,0
Trabalho Moderado . 307 614 768 921 33,0
eqüino pode elevar as exigências de ingestão de água para 20-
Trabalho Intenso 345 689 862 1034 32.3 300% acima do estado de mantença, devido à elevação d
Trabalho Muito Intenso 402 804 1004 1205 29,1 perdas pelo pulmão e pela pele (Frape, 2004).
FONTE: NRC (2007) Esforços extenuantes em climas quentes elevam
exigência do consumo de água para 5-6L/Kg de MS (12-1
5. ÁGUA 100Kg de PV), e é quando ocorrem perdas inevitáveis, e em
quantidades significativas de sódio, cloreto e potássio. A
desidratação excessiva pode ser fatal, raças de eqüinos d
A qualidade da água é fundamental, que deve ser limpa e
clima temperado sucumbem quando perdem de 12-15% do sou
fresca. A presença de sujidade na água pode levar a redução
PV em água. Estimativas de um grupo da raça Hanoverian
da ingestão de matéria seca, do desempenho e predispor o
(Meyer, 1990) indicam que, eqüinos de 500 Kg PV, em troto fi
animal a distúrbios gastrointestinais. Aágua é um nutriente crítico
3,5m/s, sob temperatura de 27ºC, podem necessitar de 10-1
para eqüinos em treinamento e em competição.
O cavalo pode perder toda a gordura corporal e até 1/3 de água/h, para repor suas perdas. O suprimento de água po
do conteúdo corporal de proteína, entretanto, a perda de 12 a ser acompanhado pela adição de eletrólitos, oferecld
15% do conteúdo corporal de água torna-se fatal. O balanço primeiramente, estimulando a ingestão.
hídrico normalmente é controlado pela ingestão voluntária,
6. MINERAIS
absorção intestinal e excreção renal. Perdas de grandes
O suor do eqüino é hipertônico em relação ao plasmn
quantidades de água ocorrem concornitante com perdas de
com concentrações elevadas de sódio, cloro e potássio, '11/1
eletrólitos durante o exercício físico visando dissipar o incremento
causam perdas significativas destes eletrólitos quando (
calórico advindo da produção e utilização de energia necessária
eqüinos estão em atividade física extenuante como as provo
para a atividade muscular. As perdas de água correspondem a
de resistência (Tabela 5).
cerca de 90% das perdas de peso observadas após as
competições e treinamentos, variáveis em função do tipo de
prova, temperatura e umidade ambiental.

232 \ \
,111

Novas Tecnologias em Ciências Agrárias _


--------------- Alimentação do Cavalo Allclll

TABELA 5: Concentração (mmol/I) de eletrólitos no plasma e 7. VITAMINAS


suor dos eqüinos
Na K CI Ca Mg Estudos sobre as exigências de vitaminas para eqüin
Plasma 140 3,5 - 4,5 100 3 1 atletas são raros e muitas recomendações são empfricas ou
Suor ·130 - 190 20-50 160 - 190 2 -6 1-4 determinadas para condições específicas individuais ou
FONTE: Snow (1985) grupos particulares de eqüinos. Há relatos de exigências CH
vitamina B 1 e outras vitaminas do complexo B devido a posslvol
A suplementação oral de eletrólitos pode ser benéfica para redução na síntese microbiana intestinal. A vitamina E tem sido
cavalos de enduro, devido à sudorese intensa que ocorre durante recomendada por sua ação antioxidante, em dietas com nlvol:
a prova. mais elevados de lipídeos, porém, resultados no incremento cio
A intensidade do trabalho muscular no cavalo atleta aptidão atlética são duvidosos. A biotina é recomendada em
aumenta as exigências de minerais cálcio, fósforo, sódio, cloro, doses diárias de 20 mg para melhoria da qualidade dos cascos
potássio, magnésio e ferro em relação aos níveis de mantença O NRC (1989) estima a exigência de vitamina A em 22.000 UII
(Tabela 6). dia, para eqüinos com 500 kg PV, em atividades esportlv
Em animais confinados em vilas hípicas, a suplernentaçã
TABELA 6: Exigências diárias de Ca, P, Mg, K, Na, CI e Fe vitamina A (2.000 UI/kg MS) e vitamina D (300 UI/kg MS)
para eqüinos (500 kg PV) recomendada devido a alta ingestão de volumosos como fOI)
Trabalho
e a pouca exposição à luz solar.
Nutriente Mantença
Leve Moderado Intenso

Cálcio (g) 20,0 25,0 30,0 40,0 8. MANEJO DA ALIMENTAÇÃO


Fósforo (g) 14,0 18,0 21,0 29,0

Magnésio (g) 7,5 9,4 11,3 15,1


Os cereais são usados primariamente como fontos cI
Potássio (g) 25,0 31,2 37,4 50,0
energia, e todos os grãos comuns podem ser usados parn ()
Sódio (g) 10,0 20,0 50,0 125,0
eqüinos. Diferenças no valor nutritivo e nas características f(slcrI
Cloro (g) 10,0 25,0 70,0 175,0

0,6 1,2
dos grãos devem ser consideradas ao se formular as dlotn
erro (g) 0,2 0,3
Alimentos distintos devem ser combinados para satístazor (I
FONTE: NRC (1989) necessidades energéticas e protéicas a fim de suorlr fi
necessidados nutricionaís dos eqüinos.
Não monos Importante é considorar as caractortotlcn
mportnmontals cios ooülnos em sou amblonto nnturnl, <!uoll

234 ,r,
Novas Tecnologias em Ciências Agrárias _ _____________ .,--- Alimentação do Cavalo Atleta

modo, observa-se que o cavalo ao pastejar, come do que o milho e a aveia; recomenda-se níveis máximos de 20
continuamente em pequenas quantidades, e que esse 25% do concentrado. O melaço também é uma boa font
comportamento é impedido quando se encontra estabulado, e energética, sendo usado em níveis de 5% no concentrado.
torna-se prejudicial do ponto de vista físico e psíquico. Por esse utilizado como palatabilizante, para reduzira poeira no
motivo, a alimentação deve ser parcelada ao maior número de concentrado e facilitar a peletização dos alimentos.
vezes possível,.considerando que intervalos prolongados podem As gorduras e os óleos são utilizados nas dietas d
sobrecarregar o estômago com grande quantidade de alimento eqüinos para substituir os carboidratos hidrolisáreis e os
e, inviabiliza o fluxo contínuo de nutrientes para os rapidamente fermentáveis que estão presente .nos grãos
microrganismos do intestino grosso, prejudicando a cereais (NRC, 2007), diminuindo, assim, os riscos de certas
digestibilidade dos mesmos. desordens digestivas, porém, sua quantidade, fonte e período
As forragens geralmente são fornecidas na forma de de fornecimento devem ser considerados.
fenos de leguminosas como a altata. de gramíneas como o Existem muitas vantagens na utilização do óleo na dieta
Coast-Cross, Tifton-85 e capim de Rhodes ou mistos. de eqüinos, como o fornecimento de ácidos qraxos essenciais;
Quantidades mínimas de fenos, 0,5 kg feno/1 00 kg PV, e nível redução do incremento calórico; aumento da absorção de
mínimo de 14% de FB na dieta são recomendados para a vitaminas lipossolúveis e redução da puverulência das rações.
manutenção do comportamento alimentar e da fisiologia Segundo Holland et a!. (1996) as dietas com adição de óleos
gastrintestinal normal, como fonte de energia pelos ácidos graxos reduzem a atividade dos eqüinos na baiae a suaexcitabilidade.
voláteis oriundos da fermentação microbiana no ceco-colon, e Dietas com alto teor de lipídios retardam a exaustão durante
ainda como fonte de água e eletrólitos. exercícios aeróbicos extensos; aumentam ou mantém a
Os alimentos energéticos normalmente utilizados são os concentração da glicose sangüínea durante exercícios extensos
grãos de cereais. A aveia é tradicionalmente utilizada, podendo e retardamento do acúmulo de ácido lático durante os exercícios
ser fornecida o grão inteiro ou laminado. É rica em fibra, baixa anaeróbicos (Frape, 2004). Esses fatores irão proporcionar aos
energia digestível e de menor densidade que outros cereais. O eqüinos atletas melhores condições para aperfeiçoar o seu
milho é outra excelente fonte energética para eqüinos, com menor desempenho.
teor de PB, mas com nível de ED mais elevado do que a aveia, Os suplementos protéicos mais utilizados são o farelo d
por isso, quando for utilizado como substituto da aveia deve-se soja, o farelo de algodão, e em menor escala o farelo de girassol
observar que o mesmo volume de milho contém duas vezes mais e a farinha de glúten de milho.
ED. O sorgo e o trigo podem ser utilizados desde que os grãos Também é recomendando:
sejam quebrados ou larninados para facilitar a digestão
enzimática do amido. O farelo de trigo por ser menos energético

236 :r;
_______________ Alimentação do Cavalo Atlctu
Novas Tecnologias em Ciências Agrárias ----------~

• Alimentar os eqüinos individualmente. 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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242
1\
Novas Tecnologias em Ciências Agrárias _

Anexo 1: Esquema de escore corporal dos eqüinos.


(HENNEKE et al., 1983) 10
Escore Descrição
Animal extremamente emaciado. Processo espinhoso, costelas, base da cauda; extremidades da garupa
1- Emaciado proeminentes. Estruturas ósse as da cernelha, espádua e pescoço facilmente vlslvela. Tecido adiposo não é
percebido em partes do corpo"
"-;viima'''emacfâCio: teddc) adfpas'o'co'brlndo's'base'Cios'p rocessos"es"pÚltlÕSOS:"Extremidades"iiõs'ilrocElssõS""
2 - Muito Magro transversos das vértebras lombar es arredondadas. Processo espinhoso, costelas, base da cauda. extremidades da
garupa proeminente. Estruturas ósseas da cemelha, espádua e#pescoço menos vlslvels.
·····Tecido"â"aipõso·OOb·riiiêio·a·ITletadã·dos·proêessos·espjnfiõsos:·õs·~)roce5sõs·iiaiisversõ··s·das·vértef;râs·lonlbares· não· SITUAÇÃO DA FASCIOLOS
são palpáveis. Presença de pouco tecido adiposo cobrindo as costelas. Processo espinhoso e costelas facilmente
3- Magro
vlsfveis. Base da cauda proeminente, porém as vértebras não são visíveis. Extremidades isquiáticas arredondadas,

4 - Moderadamente
porém facilmente vlsfveis. Estruturas ósseas da cernelha, espádua e pescoço
···sülco·ao·iõngô·da·iegiâõ·iornbar.--E-spitço·ã·nire·as·costeias·vlsfvels·.·t.êddo"acllpo50·pode·ser·p·alpado
menos vlstvels.
ao redo', da . HEPATICA EM -BOVINOS D
base da cauda e a proeminência depende da conformação do animal. Ossos do garupa não estão visíveis" Estruturas'
Magro
ósseas da cernelha, espádua e pescoço c~m alguma cobertura por tecido adiposo.
As costelas não estão visiveis mas facilmente palpadas. Tecido adiposo na base da ··cá·uda·torna'~se'e·sponJoso:·A
5 - Moderado cernelha
suavemente
apresenta-se arredondada,
ao corpo do animal.
cobrindo o processo espinhoso. A espádua e a pescoço apresentam -se ligados SUL DO ESTADO. DO
"" pociê" t-iã"vei·lim·s·uioo·s·uavã"ao 'Iong"õ"da' "região' dô"rso ~ion:lbar: t"eCi"do'adipo50'ã'sp()njoso' cobiúi"do "':15·ê·õsteias"."TeCido'"
6 - Moderadamente
adiposo mais macio na base da cauda. Tecido adiposo começa a ser depositado atrás e sobre a espádua e no
Gordo

.........
pescoço .
·························Pode·hã·ver·üm·s·uico·aô·iêiilgo·(jã·rsgfão·cfôrscj~iô·mbã·r.·As·oosteiãs·fndfvjd"uaims'iúEi'iiôdem'sã'rpaipadã's:'s'e's'enticto'o'
EspíRITO SANTO
7 - Gordo tecido adiposo cobrindo os espaços entercostais. Tecido adiposo mais macio na base da cauda. Tecido adiposo
depositado atrás e sobre a espádua e no pescoço
... De~jréss'ão 'ã'o' iongo 'do ·dorso." "As'cosielãisio' dfflce'" 'fs' de' serem .paipacas. Ó 'Iecfdo a'dlpo'so ao redor da bas'é dã'
8 - Obeso cauda torna-se bastante macio. Área ao redor da cernelha e atrás da espádua com bastante tecido adiposo. Pescoço Isabella Vilhena Freiro Mwfll/'
mais espesso devido ao acúmulo de tecido adlposo. Tecido adiposo depositado ao longo da região das nádegas.
..... ·························Depress·ão·ã·vld·enteao·ioiigoda·rã·giãc;dorso·····~lomb·ãr:·ACÚnililo·de·teCidô·adipos'õ'sôbre'ã"s'oosté"las','iormand"õ""

9 - Muito Obeso
grandes placas. Acúmulo de tecido adiposo na base da cauda, atrás da espádua
pele. Tecido adiposo depositado nas nádegas
e no pescoço,
pode formar dobras na pele. Região do flanco com bastante
formando dobras na
tecido
o rebanho bovino brasileiro está estimado em
adiposo 195 milhões cabeças no Brasil, sendo destas, aproxim
2 milhões no estado do Espírito Santo. Segundo dad
no primeiro trimestre de 2006 o abate nacional d
cresceu 3,25% e 9,84% em relação ao quarto e
trimestre de 2005, respectivamente. Foram abati
milhões de cabeças de bovinos, considerand
Pesquisa Trimestral do Abate acompanha o abate
estabelecimentos que recebem algum tipo de insp
municipal, estadual ou federal. Embora tenh
crescimento, na região sul do estado do Espfrito S
muitas perdas econômicas por lesões nos ór
usadas por diversas doenças.
roto 3999~N .
rorntírunonm fi 1.01 ostndunl ,,'/81 cio 1" cio IU/l110 cI

44

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