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SUMÁRIO
1. OBJETIVO: Instalar cateter em trajeto venoso periférico para manutenção de uma via de acesso para infusão de
soluções ou administração de medicamentos (contínua ou intermitente).
2. APLICAÇÃO: Aos pacientes internados com prescrição médica de soluções ou medicamentos intravenosos.
3. RESPONSABILIDADES: Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
4. MATERIAIS: Bandeja, garrote, álcool à 70% ou clorexidina alcoólico 0,5%, bolas de algodão, cateter intravenoso
®
periférico sobre agulha apropriado (ex: Jelco nº 24 à 14), fita adesiva hipoalergênica ou filme transparente, luvas
de procedimento, dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da punção (torneirinha,
tubo extensor, tubo em “Y”), material para permeabilização do cateter.
DESCRIÇÃO
AÇÕES (passos) AGENTES REFERÊNCIAS
01 Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado
Enfermeiro, Técnico e
Prepare o material necessário para o procedimento Prescrição de enfermagem;
Auxiliar de enfermagem
02 numa bandeja. pulseira de identificação do
paciente
03 Leve o material ao quarto do paciente
OBSERVAÇÕES
• Para a escolha a veia, deve-se levar em consideração as condições das veias, tipo de solução a ser infundida e o
tempo de infusão. Preferir veias calibrosas na administração de drogas irritantes ou muito viscosas, a fim de diminuir o
trauma do vaso e facilitar o fluxo. Se possível, escolher o membro superior não dominante para que o paciente possa
movimentá-lo mais livremente. Evitar usar veias antecubitais, pela limitação de movimentos do paciente, a menos que
se utilizem dispositivos venosos flexíveis.
• Evitar a proximidade entre o local da nova punção e o local da anterior.
• Não puncionar veias esclerosadas ou membros paralisados, edemaciados ou com lesões. O mesmo deve estar
com indicativo que deve ser preservado.
• Não puncionar o membro com fístula arterio-venosa. O mesmo deve estar com indicativo que deve ser preservado.
• Não puncionar o membro do mesmo lado de uma mastectomia. O mesmo deve estar com indicativo que deve ser
preservado.
• Para facilitar o aparecimento de uma veia, pode-se fazer compressa ou bolsa de água morna, minutos antes da
punção no membro escolhido.
• Na retirada do cateter venoso, pressionar o local da punção com uma bola de algodão por 1 minuto ou até parar o
sangramento, e aplicar um curativo adesivo no local da punção.
• Em caso de punção jugular, consulte o POP específico.
• Após a segunda tentativa sem sucesso de punção venosa é recomendado solicitar a outro profissional para realizar
o procedimento.
• Fazer o rodízio das punções a cada 72 horas, no máximo, mesmo que a veia pareça íntegra. (Em crianças a
duração de um acesso venoso é maior, e deve ser avaliado diariamente)
• Em relação ao tempo de troca dos demais dispositivos intravasculares, consultar:
http://www.corporativo.hsp.spdm.org.br/ceh/Manual_de_Recomendacoes_da_CCIH.pdf
• Avaliação de flebite e infiltração e extravasamento:
-Verificar a presença de dor, edema e hiperemia. Aplicar escalas de avaliação de sinais de flebite e infiltração e
extravazamento.
• Caso ocorram sinais de flebite e infiltração/extravazamento, deve-se retirar o cateter venoso.
Hospital São Paulo
SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
Sistema de Gestão da Qualidade
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Punção venosa periférica
MACROPROCESSO: Assistência Página: 4/4
PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem Emissão: jan/2013
PROCESSO ESPECÍFICO: Atendimento Clínico, Cirúrgico, Urgência e Emergência,
Revisão: outubro/2015
Anestesiologia e Terapias Específicas
SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades Validade: 2 anos
DESCRITORES: Punção venosa periférica, cateter venoso, intravenoso.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. Carmagnani MIS et al. Manual de Procedimentos Básicos de Enfermagem. São Paulo, Interlivros; 2000.2. Nettina
SM. Práticas de Enfermagem. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, sexta edição;1998.
2. Phillips LD. Manual de Terapia Intravenosa. 2 ed. Porto Alegre: Artmed; 2001.
3. Centers for Disease Control and Prevention. Guidelines for the prevention of intravascular catheter-related
infections. MMWR 2002; 51(RR-10).
4. Alexander M. Infusion Nursing: Standards of Practice. J Infusion Nurs 2006; 29(1S).
5. Machado AF. Motivo da retirada e tempo de permanência de cateteres venosos periféricos em crianças: estudo
experimental com três tipos de curativos. Tese (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de São Paulo, São
Paulo; 2003. 126 p.
6. http://www.corporativo.hsp.spdm.org.br/ceh/Manual_de_Recomendacoes_da_CCIH.pdf
7. Pedreira MLG, Harada MJCS. Terapia Intravenosa e Infusões. São Paulo, Editora Yendis; 2011
ELABORAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
Profa. Dra. Maria Isabel S. Carmagnani –
Silvana Gomes Severino - COREN/SP: 61491 Flávio Trevisani Fakih - COREN/SP: 29226 COREN/SP:16708 – Diretora de Enfermagem
Maria Laura I. P. Siciliano – COREN/SP: Luiza Hiromi Tanaka - COREN/SP: 18905
Luciana de Moraes Paes - COREN/SP: 68198
82395
Gabriela Eneida F. S. Gerola - COREN/SP:
Leila Blanes – Coren 68603
72880
Nathalia P. Tereran – COREN/SP: 99953