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Hospital São Paulo

SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina


Hospital Universitário da UNIFESP
Sistema de Gestão da Qualidade
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Punção venosa periférica
MACROPROCESSO: Assistência Página: 1/4
PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem Emissão: jan/2013
PROCESSO ESPECÍFICO: Atendimento Clínico, Cirúrgico, Urgência e Emergência,
Revisão: outubro/2015
Anestesiologia e Terapias Específicas
SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades Validade: 2 anos
DESCRITORES: Punção venosa periférica, cateter venoso, intravenoso.

SUMÁRIO
1. OBJETIVO: Instalar cateter em trajeto venoso periférico para manutenção de uma via de acesso para infusão de
soluções ou administração de medicamentos (contínua ou intermitente).
2. APLICAÇÃO: Aos pacientes internados com prescrição médica de soluções ou medicamentos intravenosos.
3. RESPONSABILIDADES: Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
4. MATERIAIS: Bandeja, garrote, álcool à 70% ou clorexidina alcoólico 0,5%, bolas de algodão, cateter intravenoso
®
periférico sobre agulha apropriado (ex: Jelco nº 24 à 14), fita adesiva hipoalergênica ou filme transparente, luvas
de procedimento, dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da punção (torneirinha,
tubo extensor, tubo em “Y”), material para permeabilização do cateter.

DESCRIÇÃO
AÇÕES (passos) AGENTES REFERÊNCIAS
01 Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado
Enfermeiro, Técnico e
Prepare o material necessário para o procedimento Prescrição de enfermagem;
Auxiliar de enfermagem
02 numa bandeja. pulseira de identificação do
paciente
03 Leve o material ao quarto do paciente

04 Explique o procedimento ao paciente.


Higienize as mãos POP “ higienização das
05 mãos”
Escolha o local do acesso venoso. Verifique as
06 condições das veias.

07 Calce as luvas de procedimento. NR-32


Mantenha o algodão embebido em álcool à 70% ou
08 clorexidina alcoólico 0,5% ao alcance das mãos.
Garroteie o membro que será puncionado (no adulto:
09 aproximadamente de 5 a 10 cm acima do local da
punção venosa), para propiciar a visualização da veia.

10 Solicite ao paciente que mantenha o braço imóvel.


11 Localize o acesso venoso.
Faça a antissepsia da pele, no local da punção,
12 utilizando algodão com álcool a 70% ou clorexidina
alcoólico 0,5%.
Tracione a pele para baixo, com o polegar abaixo do
13 local a ser puncionado.
Hospital São Paulo
SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
Sistema de Gestão da Qualidade
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Punção venosa periférica
MACROPROCESSO: Assistência Página: 2/4
PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem Emissão: jan/2013
PROCESSO ESPECÍFICO: Atendimento Clínico, Cirúrgico, Urgência e Emergência,
Revisão: outubro/2015
Anestesiologia e Terapias Específicas
SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades Validade: 2 anos
DESCRITORES: Punção venosa periférica, cateter venoso, intravenoso.

Introduza o cateter venoso na pele, com o bisel voltado


para cima, num ângulo aproximado de 30º a 45° e,
14 após o refluxo de sangue no canhão, mantenha o Enfermeiro, Técnico e
mandril imóvel e introduza o cateter na veia e em Auxiliar de enfermagem
seguida remova o mandril.
15 Retire o garrote.
16 Conecte o dispositivo selecionado previamente
preenchido com solução fisiológica.
Injete a solução fisiológica lentamente (permeabilize o POP Permeabilização do
17 acesso venoso). cateter venoso periférico
com solução fisiológica.
Observe se há sinais de infiltração no local da punção,
18 além de queixas de dor ou desconforto do paciente (se
houver, retire o cateter imediatamente).
Fixe o dispositivo com fita adesiva microporosa ou
19 filme transparente.

20 Retire as luvas de procedimento.


Higienize as mãos. POP “ higienização das
21
mãos”
22 Coloque a data e horário da punção.
Oriente o paciente sobre os cuidados para a
23 manutenção do cateter.

24 Deixe o paciente confortável.

25 Calce luvas de procedimento. NR-32


Recolha o material do quarto, mantendo a unidade PGRSS
26 organizada.
Descarte agulhas e perfurantes no recipiente PGRSS
27 adequado de pérfuro-cortante e o restante em lixo
adequado.
Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel
28 toalha e passe álcool a 70%.

29 Retire as luvas de procedimento.


Higienize as mãos. POP “ higienização das
30 mãos”
Cheque e anote o procedimento realizado. Prescrição de enfermagem
31 Anotação de Enfermagem
Hospital São Paulo
SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
Sistema de Gestão da Qualidade
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Punção venosa periférica
MACROPROCESSO: Assistência Página: 3/4
PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem Emissão: jan/2013
PROCESSO ESPECÍFICO: Atendimento Clínico, Cirúrgico, Urgência e Emergência,
Revisão: outubro/2015
Anestesiologia e Terapias Específicas
SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades Validade: 2 anos
DESCRITORES: Punção venosa periférica, cateter venoso, intravenoso.

Avaliação Mitigação (nº


RISCOS
(G; P)* passo)
Assistenciais:
• Sangramento no local da punção; (2,2) 15,18
• Infiltração; (3,2) 17-19
• Saída acidental do cateter; (2,2) 19
• Múltiplas tentativas de punção; (3,2) 9,10,11,13
Ocupacionais:
• Contaminação do profissional (3,2) 7,20,21,25,27,30
Ambientais:
• Contaminação do ambiente por descarte inadequado de material (2,1) 27

*Gravidade (G): 1 a 4 e a Probabilidade (P): 1 a 4

OBSERVAÇÕES
• Para a escolha a veia, deve-se levar em consideração as condições das veias, tipo de solução a ser infundida e o
tempo de infusão. Preferir veias calibrosas na administração de drogas irritantes ou muito viscosas, a fim de diminuir o
trauma do vaso e facilitar o fluxo. Se possível, escolher o membro superior não dominante para que o paciente possa
movimentá-lo mais livremente. Evitar usar veias antecubitais, pela limitação de movimentos do paciente, a menos que
se utilizem dispositivos venosos flexíveis.
• Evitar a proximidade entre o local da nova punção e o local da anterior.
• Não puncionar veias esclerosadas ou membros paralisados, edemaciados ou com lesões. O mesmo deve estar
com indicativo que deve ser preservado.
• Não puncionar o membro com fístula arterio-venosa. O mesmo deve estar com indicativo que deve ser preservado.
• Não puncionar o membro do mesmo lado de uma mastectomia. O mesmo deve estar com indicativo que deve ser
preservado.
• Para facilitar o aparecimento de uma veia, pode-se fazer compressa ou bolsa de água morna, minutos antes da
punção no membro escolhido.
• Na retirada do cateter venoso, pressionar o local da punção com uma bola de algodão por 1 minuto ou até parar o
sangramento, e aplicar um curativo adesivo no local da punção.
• Em caso de punção jugular, consulte o POP específico.
• Após a segunda tentativa sem sucesso de punção venosa é recomendado solicitar a outro profissional para realizar
o procedimento.
• Fazer o rodízio das punções a cada 72 horas, no máximo, mesmo que a veia pareça íntegra. (Em crianças a
duração de um acesso venoso é maior, e deve ser avaliado diariamente)
• Em relação ao tempo de troca dos demais dispositivos intravasculares, consultar:
http://www.corporativo.hsp.spdm.org.br/ceh/Manual_de_Recomendacoes_da_CCIH.pdf
• Avaliação de flebite e infiltração e extravasamento:
-Verificar a presença de dor, edema e hiperemia. Aplicar escalas de avaliação de sinais de flebite e infiltração e
extravazamento.
• Caso ocorram sinais de flebite e infiltração/extravazamento, deve-se retirar o cateter venoso.
Hospital São Paulo
SPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
Sistema de Gestão da Qualidade
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Punção venosa periférica
MACROPROCESSO: Assistência Página: 4/4
PROCESSO GERAL: Atendimento de Enfermagem Emissão: jan/2013
PROCESSO ESPECÍFICO: Atendimento Clínico, Cirúrgico, Urgência e Emergência,
Revisão: outubro/2015
Anestesiologia e Terapias Específicas
SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades Validade: 2 anos
DESCRITORES: Punção venosa periférica, cateter venoso, intravenoso.

Escala de avaliação de flebite:

0 Sem sinais clínicos.


1 Presença de eritema, com ou sem dor local ou edema, sem endurecimento e cordão fibroso
não palpável.
2 Presença de eritema, com ou sem dor local ou edema, com endurecimento e cordão fibroso
não palpável.
3 Presença de eritema, com ou sem dor local ou edema, com endurecimento e cordão fibroso
palpável menor que 1 cm.
4 Presença de dor, com eritema e ou edema, com endurecimento e cordão fibroso palpável
igual ou maior que 1 cm de comprimento, drenagem purulenta.

Escala de avaliação de infiltração e extravasamento:

0 Sem sinais clínicos.


1 Pele fria e pálida, edema menor que 2,5 cm, com pouca ou sem dor local.
2 Pele fria e pálida, edema aproximadamente de 2,5 cm, com pouca ou sem dor local.
3 Pele fria, pálida e translúcida, edema maior que 15 cm, dor local variando de média a
moderada, possível diminuição da sensibilidade.
4 Pele fria, pálida e translúcida, edema maior que 15 cm, dor local variando de moderada a
grave, diminuição da sensibilidade e comprometimento circulatório. Ocorre na infiltração de
derivados sangüíneos, substâncias irritantes ou vesicantes (extravasamento).

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. Carmagnani MIS et al. Manual de Procedimentos Básicos de Enfermagem. São Paulo, Interlivros; 2000.2. Nettina
SM. Práticas de Enfermagem. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, sexta edição;1998.
2. Phillips LD. Manual de Terapia Intravenosa. 2 ed. Porto Alegre: Artmed; 2001.
3. Centers for Disease Control and Prevention. Guidelines for the prevention of intravascular catheter-related
infections. MMWR 2002; 51(RR-10).
4. Alexander M. Infusion Nursing: Standards of Practice. J Infusion Nurs 2006; 29(1S).
5. Machado AF. Motivo da retirada e tempo de permanência de cateteres venosos periféricos em crianças: estudo
experimental com três tipos de curativos. Tese (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de São Paulo, São
Paulo; 2003. 126 p.
6. http://www.corporativo.hsp.spdm.org.br/ceh/Manual_de_Recomendacoes_da_CCIH.pdf
7. Pedreira MLG, Harada MJCS. Terapia Intravenosa e Infusões. São Paulo, Editora Yendis; 2011

ELABORAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
Profa. Dra. Maria Isabel S. Carmagnani –
Silvana Gomes Severino - COREN/SP: 61491 Flávio Trevisani Fakih - COREN/SP: 29226 COREN/SP:16708 – Diretora de Enfermagem
Maria Laura I. P. Siciliano – COREN/SP: Luiza Hiromi Tanaka - COREN/SP: 18905
Luciana de Moraes Paes - COREN/SP: 68198
82395
Gabriela Eneida F. S. Gerola - COREN/SP:
Leila Blanes – Coren 68603
72880
Nathalia P. Tereran – COREN/SP: 99953

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