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6 Uma Introdugdo ao Planejamento Experimental em Psicologia so to insistentes em ser cientificos?” Embora as respostas tenham sido breves, espera-se que elas tenham fornecido alguma compre- ensio ¢ justificagdo geral para o que se segue no livro. O préximo capitulo oferecerd uma tentativa mais especifica de examinar alguns dos conceitos bisicos do planejamento experimental. | esperma, e outro Capitulo 2 Estratégias de Planejamento chamado Spallanzani, pretendia determinar ila o desenvolvimento da célula-ovo para formar 0 feto © depois a crianca, Com base em’ alguns resultados anteriores, Spallanzani langou a hipétese de que 0 agente estimulador seria a célula espermética, Para testar essa hipétese, Spallanzani fez. inseminagio artificial em cfes, seja com o sémen normal ou ‘com o liquido seminal do qual as células esperméticas haviam sido previamente retiradas por filtragem. As cadclas inseminadas com © liquido normal_ficaram prenhes, enquanto as inseminadas com © liquido sem esperma nao ficaram prenhes. Assim, Spallanzani demonstrou que o que estimula o desenvolvimento da célula-ovo é a célula espermitica. Esse experimento foi em pesquisa prévia. ica de inseminagio artifi- ‘nos cies. Possuindo esse controle, ele xm grupos de dois. Um grupo de cadelas i inseminado com o liquido filtrado sem i inseminado com o de igual modo em sémen normal. Os tddos os outros aspectos. Desde que a tinica diferenga entre os dois grupos estava no fato de haver ou néo células esperméticas no liquido seminal, qualquer diferenga entre os dois grupos nas taxas de fecun- 8 Uma Introducdo a0 Planejamento Experimental em Psicologia dago s6 poderia ter sido ocasionada por essa manipulagio, Foi esse tipo de légica e esse tipo de planejamento que permitiram a Spallan- zani chegar & sua (valida) conclusio. Grande parte da pesquisa, psicol6gica usa exatamente © mesmo tipo de légica. No caso mais simples, um fator (uma varidvel) 6 ‘manipulado pelo experimentador e todos os outros fatores sfio manti- dos constantes. A variével manipulada chamg;se varidvel indepen- dente, ¢ 0s efeitos dessa manipulagio sobre uma outra varidvel, chamada varidvel dependente, sio observados (no experimento de Spallanzani, a varidvel dependente era o némero de cadelas que tos recebe determi- ambos os grupos de sujeitos sio tratados ‘modo, excefo no que diz. respeito A variavel independente, qualquer variével sobre a outra e conhecer as relagdes de causa_c.cfeito (relagdes-funcionais) no comportamento. Alguns autores falaram sobre esse processo, em de uma “teoria de controle.” Este r6tulo € uma boa expressio da idéia que tras da pesquisa, Faz-se uma tentativa de controlar varidveis, seja manipulando-as ou ‘mantendo-as constantes. Obtido esse controle, os determinantes do ~ © comportamento podem ser descobertos. ‘Apés esta vito superficial da légica experimental, o material ser apresentado em st vai ilustrar alguns dos-conceitos € planejamentos bisicos, usados na pesquisa psicol6gica. Varidveis Independentes © Dependentes (34 se notou que na situago experimental nés manipulamos uma © observamos pao ‘manipulagio sobre outra varidvel. A varidvel manipulada 6 chamada varidvel independente. A varidvel que esta sendo observada é chamada varidvel dependente. O expe- rimentador simplesmente mede as respostas dos sujeitos, que cons- tituem a variével dependente. Estrotégias de Planejamento 9 Exemplo Lorge (1930) investigou 0 seguinte problema: o desempenho a tarefa continua~ as acumuladas), ou quando uma espacadas)? Lorge escolheu como tarefa um problema de tracado a0 espelho, em que o sujeito desenha uma figura (por ex., uma estrela) podendo ver 0 modelo (¢ sua mio) apenas em um seguida por um periodo de descanso de um minuto, Um grupo de sujeitos praticava uma tentativa por dia durante 20 dias, havendo, portanto, um intervalo de 24 horas entre as tentativas. ‘A medida de desempenho era o tempo gasto pelos sujeitos para desenhar a figura — quanto mais curto 0 tempo, melhor o desem- enho. Seus resultados indicaram que, exceto para a primeira tador manipulou at essa varidvel. A variével dependente era 0 tempo-qye os sujeltos, gastavam para desenhar a figura, e 0 experimentador’ apenas’ mediu (ou registrow) essa varidyel. Lorge procurou mafiter todos os outros fatores constantes. Por exemplo, todos 0s sujeitos ‘a mesma tarefa. Todos tiveram 0 mesmo nimero de s. A tarefa em si mesma 6 bastante singular © requer equipamento especial. Se ela envolvesse a apren- dizagem de listas de palavras, os sujeitos poderiam ter feito priticas adicionais (no controladas); durante os perfodos de descanso. prética com intervalos de descanso * 10 Uma Introdugdo a0 Planejamento Experimental em Psicologia Exemplo ) Asch (1952) realizou um experimento para determinar se a primeira informago que recebemos sobre outra pessoa & mais impor- tante que uma informagio posterior para formar uma impressio dessa pessoa (efeito'de précédéncia), ou se a informagao posterior \€ mais importante (efeito de proxi ¢, por diltimo, informacio ne que recebeu primeiro ais a pessoa.’ frupo «que recebeu, primeiro, a descreei-a ome ia pessoa capa, que pose grupo que recébeu primeiro a informagio negat grupo que recebeu a informago negativa apresentou tendénci t uma avaliagio negativa, Asch concluiu qué ha um efeito de ptecedéncia na formacdo de impressies. negativa para positiva. A varidvel dependente foi a descrigio que i mm da pessoa. Todas as outras varidveis foram receberam exata- as impressoes diferentes devem ter sido decorrentes desta manipulagio. Assim, Asch pOde demonstrar uma “lei de precedéncia” na formagio de impressbes.~ _Eveqiienteménte; os experimeptadores-tsam uma varidvel do sujéito-como variéyel independente—Trata-se de-tima variéyel tal como QI; autoritarismo, sexd ou algum outro-trago ou-Caracteristica renga entre 0s Estratégias de Planelamento 1 que osujeito “traz com ele.” Por exemplo, pode ocorrer que um expetimentador queira averiguar os efeitos do trago de personalidade “autoritarismo” sobre a aprendizagem de conceitos; ele seleciona, entio, dois grupos de sujeitos. Um grupo consiste. de pessoas | recebem classificagdes altas em um teste padronizado de autorita- rismo, € 0 outro € constitufdo de pessoas que recebem classificagdes baixas no mesmo teste., Ambos os grupos realizam a mesma tarefa de aprendizagem de conceitos, ¢ a quantidade ou velocidade da aprendizagem & a varifvel dependente. Note que, neste caso, 0 experimentador nfo manipuloy_ativamente a variével_autoritarismo, porém, ele selecionou esse tragd. a HA numerosas varidveis do sujeito que tém muitos experimentos que cgmparam as respostas de homens ¢ Iheres em uma variedade de tarefas. Foi feitd uma comparacio @ incidéncia de éAncet no pulmo em fumantes’e em nio- -fumantes. A freqligacia de cancer no pulmio é a varidvel lente © fumar é a variével independente que foi selecionada, néé. mani- palada. Grupo Experimental e Grupo de Controle Enquanto

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