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AULA 6 (Experiências 9)

EXPERIÊNCIAS 9 – Laboratório de elétrica – UNIFEI - Itabira

CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA EM UM SISTEMA


MONOFÁSICO, CARGAS TRIFÁSICAS EQUILIBRADAS E
DESEQUILIBRADAS E TRANSFORMADORES

1. Objetivos

• Verificar os efeitos da composição de cargas resistivas, indutivas e capacitivas.


• Entender o princípio da correção do fator de potência.
• Conhecer os efeitos de cargas equilibradas e cargas desequilibradas.
• Entender o funcionamento básico dos transformadores.

2. Componentes e Equipamentos

• Décadas resistiva, indutiva e capacitiva.


• Varivolt trifásico.
• Transformador monofásico 16 – 0 – 16 V / 110 – 220 V
• 2 multímetros

3. Prática
3.1 – Efeitos da composição de cargas e correção do fator de potência em um
sistema monofásico

OBS.: NÃO LIGUE A ENERGIA ANTES DA CONFERÊNCIA DA MONTAGEM PELO PROFESSOR

- Meça o valor da resistência da década resistiva a ser utilizada no experimento.


- Monte o circuito conforme figura 1, utilizando o varivolt trifásico e a década resistiva, inicialmente
alimentando apenas uma carga monofásica resistiva.
- Ajuste o valor da tensão eficaz sobre o resistor para 30 V.
- Meça a corrente no resistor. Anote na tabela I. Anote também o fator de potência na tabela I.
- Insira agora um indutor em série com o resistor, mantendo os 30 V eficazes sobre a associação.
- Meça a corrente elétrica e anote na tabela I. Verifique que a corrente diminui em relação ao caso da
carga ser apenas resistiva.
- Utilizando seus conhecimentos de fasores e impedância, calcule o fator de potência da associação e
anote na tabela I.
- Insira um capacitor em série com a associação anterior, com o objetivo de melhorar o fator de
potência, reduzindo consequentemente a corrente elétrica. Meça a corrente e calcule o fator de
potência utilizando o ângulo da impedância, e anote na tabela I.

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Vɺ = 220 V
R

Figura 1

Tabela I

Impedância
Corrente elétrica Impedância Impedância -
Tipo de carga – forma Fator de potência
(A) - Módulo Ângulo de fase
retangular

Resistiva

Resistiva e
indutiva
Resistiva,
indutiva e
capacitiva

- Considerando a tensão da fonte como referência do ângulo ( θ ) igual a zero, calcule as correntes e
v
as potências ativa, reativa e aparente para cada situação acima.
- Calcule, usando as potências ativa e aparente, novamente os fatores de potência nos três casos.

Fórmulas:

ɺ
ɺI = V P = VI cos θ Q = VIsenθ
Z
P
S = VI = P 2 + Q 2 FP = = cos θ
S

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3.2 – Carga resistiva trifásica equilibrada e desequilibrada. Verificação da


corrente de neutro.

- Monte o circuito da figura 2, com a carga resistiva em estrela ou Y.

S

R R
Vɺ = 220 V VARIVOLT
N

R
T

Figura 2

CARGA RQUILIBRADA

- Ajuste a tensão de saída do varivolt para 30 V. Meça a corrente de neutro e anote na tabela II.
- Meça as correntes na carga nas 3 fases (R, S e T) e anote.
- Meça as tensões entre fase – fase e entre fase – neutro na carga e anote na tabela II.

CARGA DESEQUILIBRADA

- Inclua 01 nova resistência igual a R na fase R, mantendo as demais do mesmo modo. Temos assim,
uma carga trifásica desequilibrada.
- Meça a corrente de neutro e anote na tabela II.
- Meça as correntes na carga nas 3 fases (R, S e T) e anote.
- Meça as tensões entre fase – fase e entre fase – neutro na carga e anote na tabela II.

Tabela II

Grandeza/tipo
de carga IR IS IT IN V fase − fase V fase − neutro
Equilibrada

Desequilibrada

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3.3 – Transformador – relação de transformação e potências primária e


secundária

- Monte o circuito da figura 3.

Relações:

VP N P IP NS 1
= = rel = = PP = VP I P PS = VS I S
VS N S I S N P rel

3R

Figura 3

- Meça as tensões e as correntes no primário e no secundário do transformador utilizando o


varivolt para alimentar o transformador com tensão no lado de 0 – 16 V com 8 V. Conectar no
secundário do transformador de 110 V uma carga resistiva de 3x140 Ohms. Anote na tabela
III.
- Meça também a corrente nos dois lados, primário e secundário. Anote na tabela III.
- Calcule a potência no primário e no secundário. Anote na tabela III.

Tabela III

Grandezas Tensão (V) Corrente (A) Potência (W)


Primário

Secundário

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3.4 – QUESTÕES

1 – No item 3.1, O que ocorreu com a inserção do capacitor, em relação à potência reativa? Houve
melhora do fator de potência? Apresente os cálculos efetuados. Quais os comportamentos das três
potências nos três casos analisados? Desenhe os triângulos de potências para os três casos.
2 – Sabemos que os sistemas elétricos têm nos motores suas principais cargas e que esses, por serem
feitos com enrolamentos de condutores elétricos, têm características indutivas.
Qual é a vantagem para as concessionárias de energia elétrica que transmitem a energia elétrica, a
correção do fator de potência pelas empresas?
3 – O que acontece com as empresas que têm o fator de potência abaixo de 0,92, estabelecido pela
ANEEL?
4 – No item 3.2, o que ocorreu, em relação à corrente de neutro, quando o sistema passou a ser
desequilibrado?
5 – Qual é o valor da relação entre as tensões fase-fase e as tensões fase-neutro?
6 – Nos sistemas elétricos de distribuição das cidades, o que as concessionárias de energia elétrica
fazem para minimizar o desequilíbrio das cargas residenciais e comerciais?
7 – Por que, no transformador a relação entre o número de espiras do primário e do secundário são o
inverso para as tensões em relação às correntes?
8 – No item 3.3, o que representa a diferença entre as potências no primário e no secundário do
transformador?
9 – Nos sistemas elétricos em geral, qual é a grande vantagem do uso dos transformadores? Por que
eles são tão importantes para permitir levar energia a grandes distâncias?
10 – Nos circuitos eletrônicos em geral, qual são as aplicações dos transformadores?

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