Вы находитесь на странице: 1из 9

FATEC DEPUTADO ARY FOSSEN

CURSO TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPRESARIAL - EaD

Nomes dos alunos: ALEXANDRINA APARECIDA DA SILVA


DAVID LUIZ DE SOUZA
EDIMILSON CESAR LENARDUZZI
FELIPE ABREU MOTTA

Projeto Integrador 3º semestre

Tema Geral: “ADEQUAÇÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS AO


PARADIGMA DO TRABALHO DECENTE E DA GESTÃO DA
DIVERSIDADE.”

Projeto apresentado como Projeto


Interdisciplinar do 3º semestre do
curso de Tecnologia de Gestão EAD
sob orientação da Profª. Roseliane
Saleme (mediador).

Jundiaí
2018
FATEC DEPUTADO ARY FOSSEN
CURSO TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPRESARIAL - EaD

Autores: ALEXANDRINA APARECIDA DA SILVA


DAVID LUIZ DE SOUZA
EDIMILSON CESAR LENARDUZZI
FELIPE ABREU MOTTA

“ADEQUAÇÃO DOS PROCESSOS GERENCIAIS AO


Título:
PARADIGMA DO TRABALHO DECENTE E DA GESTÃO DA
DIVERSIDADE.”

Projeto apresentado como Projeto


Interdisciplinar do 3º semestre do
curso de Tecnologia de Gestão EAD
sob orientação da Profª. Roseliane
Saleme (mediador).

Projeto Integrador recebido e aprovado em _____/_____/_____

_________________________________________
Prof. Coordenador de Polo

_________________________________________
Prof. Orientador PI/AACC

Jundiaí
2018
QUADRO RESUMO
Adequação dos processos gerenciais ao paradigma do trabalho decente* e da
Tema geral gestão da diversidade.
*conceito introduzido pela Organização Internacional doTrabalho (OIT), em 1999.
Questão Os novos modelos de organização têm se estruturado nos conceitos de
específica trabalho decente e gestão da diversidade?
de
pesquisa
Trabalho decente é aquele adequadamente remunerado, exercido em
condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida
digna. É, portanto, uma condição fundamental para a superação da pobreza e
Justificativa
das desigualdades sociais. A gestão da diversidade e como os processos
gerenciais podem ajudar as organizações a se adaptarem a esse modelo são
indispensáveis para a saúde social e financeira das organizações.
1. Responsabilidade social empresarial nos processos gerenciais e nas
cadeias de valor - Publicação Instituto Ethos -
https://www3.ethos.org.br/cedoc/responsabilidade-social-empresarial-nos-
processos-gerenciais-e-nas-cadeias-de-valor-junho2006/#.WiL6b1WnHIU
2. Empresas e Direitos Humanos na Perspectiva do Trabalho Decente –
Marco-Referencial-Publicação Instituto Ethos - https://www3.ethos.org.br/wp-
content/uploads/2012/12/04_Empresas-e-Direitos-Humanos-na-Perspectiva-
do-Trabalho-Decente-%E2%80%93-Marco-Referencial.pdf
3. Inovação e sustentabilidade bases para o futuro dos pequenos negócios –
PublicaçãodoSEBRAEhttps://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal
%20Sebrae/Anexos/inovacao_sustentabilidade.pdf
4. Artigo - Desafios da Gestão da Diversidade nas Organizações
-http://gvpesquisa.fgv.br/publicacoes/gvp/desafios-da-gestao-da-diversidade-
nas-organizacoes
5. Artigo - Diversidade e Sustentabilidade -
Textos que
http://www.ideiasustentavel.com.br/artigos-diversidade-e- sustentabilidade/
embasam
6. Artigo - Mercado de trabalho ainda é excludente para negros no Brasil -
a pesquisa
http://economia.estadao.com.br/blogs/ecoando/mercado-de- trabalho-ainda-
e-excludente-para-negros- no-brasil/
7. Artigo - ONU alerta para os custos da violência contra mulheres no mundo -
http://www.onumulheres.org.br/noticias/onu-alerta- para-os- custos-da-
violencia-contra- as-mulheres-no- mundo/
8. Artigo - Discriminação é a pior violência no mercado de trabalho
-https://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/discriminacao-e-a-pior-violencia-no-
mercado-de-trabalho-afirma- jovem-com- deficiencia.ghtml
9. Artigo - Carrefour homenageia suas funcionárias trans na rede social e é
elogiado porseguidores - http://emais.estadao.com.br/blogs/familia-
plural/carrefour- homenageia-suas-funcionarias-trans- na-rede- social-e- e-
elogiado- por-seguidores/
10. Artigo - Nova lista de empregadores autuados por escravizar
trabalhadores -http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2017/10/veja-nova-lista-
de-empregadores-autuados-por-escravizar- trabalhadores.html
4

1. Introdução

A gestão de uma organização pode ser entendida como o


gerenciamento ou a administração dessa entidade social de pessoas. Cada vez
mais, as organizações, principalmente as empresas, mostram-se interessadas
em adequar seus processos gerenciais com práticas que levam ao
desenvolvimento sustentável, para mostrar diferencial em relação à
concorrência e se destacar no mercado. Dentro desse cenário, é importante
entender como podemos adequar os processos gerenciais ao modelo de
trabalho decente e da gestão da diversidade.
A Organização das Nações Unidas (ONU) apresentou em 2015,
dezessete objetivos de desenvolvimento sustentável para transformar o mundo
em quinze anos. Esses objetivos estão apresentados de forma detalhada na
“Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”. Um dos objetivos é o
“Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável,
emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos”.
Trabalho decente é aquele adequadamente remunerado, exercido em
condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida
digna. É, portanto, uma condição fundamental para a superação da pobreza e
das desigualdades sociais. Nesse contexto, pode-se considerar como
premissas para o trabalho decente, a erradicação do trabalho forçado e
escravo (ou formas análogas), a proibição do trabalho infantil, o respeito aos
direitos trabalhistas dos empregados, entre outras.
Outro tema amplamente disseminado nas empresas que buscam
vantagem competitiva é a gestão da diversidade. Diversidade é variedade,
pluralidade, diferença, caracteriza tudo o que é diverso, que tem multiplicidade.
Em pleno século XXI, o grande desafio das empresas dentre a diversidade da
força de trabalho é combater o preconceito no que diz respeito à etnia,
orientação sexual, idade, religião e deficiência.
Definido os conceitos de trabalho decente e gestão da diversidade, a
questão que fica é: Estão os novos modelos de organização se estruturando
nesses conceitos de trabalho decente e gestão da diversidade?
5

O objetivo deste projeto é entender como as empresas podem combater


o preconceito e aplicar o trabalho decente, e como os processos gerenciais
podem ajudar nesse processo.
Para a execução deste trabalho optamos pela metodologia por pesquisa
bibliográfica, além de material disponível na internet.

2. Desenvolvimento

Em junho de 2003 o Governo Federal e Organização Internacional do


Trabalho – OIT assinavam um memorando em que se comprometiam a
cooperar mutuamente para a estruturação de uma Agenda Nacional de
Trabalho Decente no Brasil que fora posteriormente publicada em maio de
2006. Iniciava-se com esse ato uma sequência de ações positivas para a
promoção do trabalho decente como prioridade nas políticas nacionais. O
Documento continha quatro preocupações prioritárias:

1- Geração de emprego, microfinanças e capacitação de recursos


humanos, com ênfase na empregabilidade dos jovens;
2- Viabilização e ampliação do sistema de seguridade social;
3- Fortalecimento do tripartismo e do diálogo social;
4- Combate ao trabalho infantil e à exploração sexual de crianças e
adolescentes, ao trabalho forçado e à discriminação no emprego e na
ocupação.

Segundo a OIT a promoção do trabalho decente é uma das vias mais


poderosas de inclusão social, autonomia, dignidade e distribuição dos frutos do
crescimento econômico.
As empresas têm papel fundamental para a construção de um mundo
mais igualitário oferecendo trabalho decente e igualdade social.
Nos últimos anos as empresas brasileiras começaram a abordar o tema
da diversidade de forma mais acentuada, mas apesar dos avanços, ainda
persistem marcantes desigualdades no mercado de trabalho.
6

Num estudo realizado em 2016 pelo Instituto Ethos em conjunto com o


Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) baseado em dados coletados
das 500 maiores empresas brasileiras concluiu-se que embora as mulheres
representem cerca de 51% da população brasileira, ocupam apenas 13,6% dos
cargos de primeiro escalão. Foi constatado também que apenas 6,3% dos
gerentes e 4,7% dos executivos de alto escalão são negros.
A verdade é que além das questões de ética e de responsabilidade
social a gestão da diversidade nas organizações vai além trazendo benefícios
para o negócio. A diversidade colabora para um melhor desempenho e fomenta
a inovação nas empresas. É o que sugere um estudo realizado pela consultoria
McKinsey, que analisou 1007 empresas em 12 países diferentes, chegando a
conclusão de que empresas com maior diversidade ultrapassavam em cerca de
35% a performance média das empresas.
Como visto na UA 1 da disciplina de Gestão de Pessoas, as atividades
desse departamento nas organizações podem ser divididos em dez objetivos
principais. Dentre eles cabe destacar o oitavo objetivo: “Manter políticas éticas
e comportamento socialmente responsável”. Tal objetivo nos ensina que uma
organização moderna precisa de uma política estruturada no que diz respeito a
respeitar os valores do trabalho decente e a conduzir com eficácia a gestão da
diversidade.
Devido a crescente cobrança por organizações que prezam pela gestão
da diversidade, muitas empresas usam tal gestão como uma ferramenta de
marketing, com o objetivo de conquistar o mercado consumidor por ser
conhecida como uma empresa socialmente responsável e inclusiva. Não que
haja algo de errado nesta escolha, mas segundo Chiavenato (1999) “o
recrutamento abrange o conjunto de técnicas e procedimentos para atrair
candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da
organização”. Concluímos com isso que fazer a gestão da diversidade é acima
de tudo dar oportunidades iguais para pessoas igualmente capacitadas para
determinado cargo, não tendo como um critério para a escolha a cor, origem,
raça, sexo ou opção sexual.
No que diz respeito ao trabalho decente, organizações modernas devem
ter o compromisso de cumprir com as quatro preocupações principais do
acordo assinado entre o Governo federal e a OIT, já citados acima. Tais
7

organizações devem estar dispostas a, inclusive, fazer mais do que se espera


neste acordo. Uma organização não existe sem as pessoas, em vista disso, as
organizações modernas necessitam cada vez mais de colaboradores e não de
empregados. Uma forma de conseguir e reter bons colaboradores é por ter um
plano de remuneração que vá além do salário mensal devido ao trabalhador.
A remuneração não visa apenas recompensar os funcionários pelo seu
trabalho e dedicação, mas tornar sua vida mais fácil e agradável. Por conta
disso, é importante para a empresa competitiva ter um plano de incentivo e
benefícios que assegure o nível de satisfação dos funcionários e garanta um
maior comprometimento e envolvimento com a organização (CHIAVENATO,
1999).
Aprendemos com essa definição que o sucesso de uma organização
depende de ter pessoas comprometidas com sua visão e missão, e ela só
conseguirá essa parceria se oferecer aos seus colaboradores condições de
trabalho decente, que irá proporcionar não só a ele, mas também a sua família,
condições dignas de vida através de benefícios que garantam a alimentação,
saúde, educação, crescimento profissional e bem estar. Além disso, uma
organização se torna ainda mais competitiva no mercado quando mostra
preocupação com o ambiente onde está localizada ou com a sociedade a seu
redor. Cada vez mais empresas se tornam referência no quesito
Sustentabilidade e isso tem atraído muitos consumidores que, aos poucos,
começam a melhorar sua consciência ambiental. Quando se fala em gestão da
diversidade, também podemos observar que empresas consideradas como
benchmarking têm apresentado uma tendência em buscar uma maior equidade
em postos de trabalho, aumentando a diversidade de gênero, de raças e
culturas.
Através da análise dos cenários e das pesquisas propostas, podemos
afirmar que os conceitos de trabalho decente e gestão da diversidade estão
cada vez mais disseminados nas organizações, mas os números comprovam
que os avanços ainda são muito modestos. Há muito campo para melhora, em
especial no Brasil, onde muitas empresas tradicionais ainda usam os velhos
métodos de recrutamento e seleção, não se adequando ainda ao conceito de
gestão de pessoas.
8

3. Conclusão

Referências

BARBIERI, José Carlos. Responsabilidade Social Empresarial e Empresa


Sustentável. Da Teoria à Prática - 2015
BERTIN, Alberto Luiz. Comércio Eletrônico: modelo, aspectos e contribuições
de sua aplicação. Colaboração de Rosa Maria de Moura. – 4ª Edição – São
Paulo: Atlas, 2002.
CHIAVENATO I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
HUNT, Vivian; LAYTON, Dennis; PRINCE, Sara. (01/2015) A Importância da
Diversidade. Disponível em: https://www.mckinsey.com/business-
functions/organization/our-insights/why-diversity-matters/pt-br Acesso:
28/03/2018
Instituto Ethos (2010) - Como as Empresas Podem (e devem) Valorizar a
Diversidade. Disponível em: https://www3.ethos.org.br/wpcontent/uploads/
2012/12/30.pdf Acesso: 28/03/2018
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 7ª
edição – São Paulo: Atlas, 2005.
Marketing de varejo. 4ª Edição – São Paulo: Atlas, 2006.
SANTOS, Aldemar de Araújo; Informática na Empresa. - 3ª edição. São Paulo:
Atlas, 2003.
9

Вам также может понравиться