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ACADÊMICAS:
DYNA KLECIA DO NASCIMENTO (403499)
DAISY CRISTINA ALVES PEREIRA (387989)
MARTA DE LIMA PEREIRA (387990)
MARIA DO SOCORRO CUNHA (387986)
RAFAELA TEIXEIRA DE MELO (404207)
DESAFIO DE APRENDIZAGEM
MOSSORÓ/RN
2014
INTRODUÇÃO
ENTREVISTA
1. Qual a instituição?
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE.
2. Qual o publico alvo?
O deficiente intelectual e múltipla.
3. Como você vê o desenvolvimento do trabalho?
Eu vejo muito satisfatório.
4. Quais as dificuldades encontradas?
O preconceito dentro das famílias e a questão financeira.
5. Como você se sente diante dos resultados obtidos a partir do trabalho desenvolvido em
equipe?
Apesar das dificuldades, me sinto realizada, é muito gratificante o trabalho em equipe.
Foi realizada a visita à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Mossoró,
no dia 20 de novembro de 2014, acompanhadas pela administradora da instituição. Com o
objetivo de conhecer os enfoques sociais e terapêuticos desenvolvidos pela instituição,
buscando compreender o trabalho realizado, desde o momento da inserção do cliente até seu
desligamento.
Aos 25 dias do mês de março de 1973 nasceu na cidade de Mossoró, uma
instituição que muito exigia de seus idealizadores. A APAE – Mossoró, localiza-se na Rua
Antônio Bezerra, 94 - Abolição II Mossoró - RN, 59612-160 (84)84 3315-2667. A
movimentação de veículos é abundante, devido aos habitantes existentes nas imediações.
Contam com água encanada luz elétrica e rede de esgoto. Apesar das condições do solo não
serem favoráveis, dentro da área da escola há uma grande quantidade de árvores já copadas, e
outras qualidades de árvores, e plantas ornamentais, as quais dão um colorido alegre no
ambiente. Ao fundo do terreno há uma horta cultivada pelos próprios alunos e também
algumas árvores frutíferas. A área é toda coberta de asfalto, exceto o parquinho.
Essa Instituição desde seus primeiros dias adotou princípios nobres, e mantém até
hoje a mesma missão de promover e articular ações de defesa de direitos, prevenção,
orientações, prestação de serviços, apoio à família, direcionadas à melhoria de qualidade
de vida da pessoa com deficiência e à construção de uma sociedade justa e solidária.
Um ano depois no dia 18 de março de 1974, foi criada a Escola “Casa da
Criança”, autorizada pela Secretaria de Educação e Desporto, conforme portaria nº.
095/88.
A escola iniciou com 15 alunos, funcionando em 02 (dois) turnos, numa modesta
casa situada à Rua Melo Franco, com alguns profissionais voluntários.
Hoje a APAE Mossoró atende há mais de 260 pessoas com deficiência intelectual
e múltipla prestando serviços nas áreas de educação: ciclos de alfabetização, EJA, apoio
pedagógico, sala de leitura, educação física, artes, informática, projetos ambientais de
hortas e coleta seletiva. Na saúde: terapia ocupacional, fisioterapia, hidroterapia,
zooterapia, fonoaudióloga, psiquiatria, psicologia, pediatria, dermatologia e no social:
ações de assistência e orientação as famílias, educação profissional, prevenção e inclusão
social.
O movimento das APAEs é hoje a maior rede de atenção a pessoa com
deficiência do País. São mais de 2.000 APAEs no Brasil e 17 no Rn, dentre essas a APAE
de Mossoró que há 38 anos constrói a sua história de luta, de transformação de vidas,
somando esforços, unindo forças que permitem a promoção da inclusão social,
educacional e profissional das pessoas com deficiência.
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Mossoró - RN é uma
associação civil, filantrópica, de caráter assistencial, educacional, cultural, de saúde,
assistência social, de estudo e pesquisa, sem fins lucrativos e tem por missão promover e
articular ações de defesa de direitos, prevenção, orientações, prestação de serviços, apoio à
família, direcionadas à melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência e à
construção de uma sociedade justa e igualitária.
Apesar de sua estrutura física não ter passado por grandes reformas, as melhorias
realizadas proporcionaram conforto e adaptação às necessidades para o desenvolvimento das
atividades profissionais envolvidas na educação e tratamento da clientela, contudo é claro,
devido à maior demanda, há a necessidade de ampliação do espaço físico. Sendo esta uma de
suas metas futuras da instituição, porém, como a APAE mantém-se de doações vindas da
população e com recursos governamentais, no momento, torna-se difícil uma reforma geral no
seu ambiente físico, entretanto, mesmo com os empecilhos que a instituição apresenta, entre
elas, os poucos funcionários e educadores para atender e atentar melhor para o grande número
de alunos, isto não deixa de propiciar aos alunos um bom atendimento.
Há na APAE – Mossoró mais ou menos 21 salas de aulas que oferecem ao aluno um
tratamento pedagógico desenvolvido e estipulado por cada professor nas classes, de acordo
com a série no qual o aluno está matriculado.
A instituição oferece também, trabalhos sociais voltados à população. Por via do
Serviço Social e ambulatório médico, há um repasse de cesta básica, às famílias necessitadas.
Há reuniões, organizadas pela estagiária de serviço social, uma vez por semana, na quinta-
feira, com mães ou responsáveis dos alunos, com objetivo de esclarecimentos, dúvidas e
evolução do tratamento, pois a família é um importante aliado e seu auxílio e participação é
imprescindível à evolução satisfatória e implementação de terapias de estimulação e
reabilitação. Estas reuniões somente ocorrem com um número participativo de mães ou
responsáveis e caso não seja suficiente, é adiada para a próxima semana.
O trabalho clínico ambulatorial visa atender a criança a partir do seu nascimento após
o diagnóstico de deficiência. Essas são encaminhadas pelo Serviço Social para especialistas
na área da saúde e educação que atuam na instituição, com o objetivo de realizarem um
tratamento mais específico. Dependendo da situação e de sua urgência e ou emergência, é
realizado um encaminhamento e agendamento externo com consultas a especialista de acordo
com a necessidade que a criança apresenta.
A evolução dos alunos é realizada individualmente, junto ao técnico que o atende e
de reuniões de equipe, no mínimo a cada quinze dias ou quando houver a necessidade. As
reuniões administrativas englobam discussões de caso à medida que for necessário
A inclusão escolar/social no Brasil é um grande desafio enfrentado hoje pela
sociedade. As instituições são burocráticas fazendo-se necessário romper com este paradigma
e proporcionar a todos os alunos, um modelo de educação que atendam as necessidades,
culturais, religiosas, sociais, étnicas, ou seja, respeitar as diferenças no intuito de construir
uma sociedade mais justa. O processo de inclusão é um desafio tanto para as crianças com
deficiência, como para seus colegas e professores, não sendo somente particularmente às
crianças com deficiência, mas para todos que apresentem algum tipo de dificuldade.
O ganho maior desta interação é garantir a todos o direito a educação, aliado a um
bom projeto pedagógico, valorizando a cultura, história e experiência de cada aluno, ou seja,
reconhecer as habilidades e as competências a serem construídas. É o repensar da educação
em todas as suas situações, isto é, um processo de formação de cidadãos. Para que isto ocorra
é necessário garantir a inclusão e o acesso ao direito fundamental da educação e não uma
experiência dolorosa na vida de aluno e pais.
Primeiramente o nível de desenvolvimento real, onde a criança já realiza suas tarefas
sem auxílio de uma terceira pessoa, pois já utiliza suas funções e capacidades agora
dominadas, indicando que este ciclo de desenvolvimento está completo.
E segundo, o nível de desenvolvimento proximal ou potencial, refere-se àquelas
atividades que a criança executada na presença de um terceiro indivíduo mais experiente, ou
seja, que já possua o nível de desenvolvimento plenamente assimilado para que possa
suplementar esta criança.