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REDE DE AR COMPRIMIDO

E MANUTENÇÃO DE
FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS
Referências

Colecção Formação Modular Automóvel

Título do Módulo Rede de Ar Comprimido e Manutenção de


Ferramentas Pneumáticas

Coordenação Técnico-Pedagógica CEPRA - Centro de Formação Profissional da


Reparação Automóvel
Departamento Técnico Pedagógico

Direcção Editorial CEPRA - Direcção

Autor CEPRA - Desenvolvimento Curricular

Maquetagem CEPRA – Núcleo de Apoio Gráfico

Propriedade Instituto de Emprego e Formação Profissional


Av. José malhoa, 11 - 1000 Lisboa

Edição 2.0 Portugal, Lisboa, 2000/03/25

Depósito Legal 148216/00

Copyright, 2000
Todos os direitos reservados
IEFP

“Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, confinanciado pelo
Estado Português, e pela União Europeia, através do FSE”

“Ministério de Trabalho e da Solidariedade - Secretaria de Estado do Emprego e Formação”

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Índice

ÍNDICE

DOCUMENTOS DE ENTRADA
OBJECTIVOS GERAIS................................................................................................ E.1

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS..................................................................................... E.1

PRÉ-REQUISITOS....................................................................................................... E.3

CORPO DO MÓDULO

0-INTRODUÇÃO...............................................................................................C.1

1 - REDE DE AR COMPRIMIDO.............................................................. 1.1

1.1 - OS GASES..........................................................................................................1.2

1.2 - O AR....................................................................................................................1.2

1.3 - COMPRESSORES..............................................................................................1.3

1.3.1 - COMPRESSOR DE ÊMBOLOS...............................................................1.3

1.3.2 - COMPRESSOR DE ÊMBOLOS DE DUPLO ESTÁGIO...........................1.4

1.3.3 - COMPRESSOR ROTATIVO DE PALHETAS............................................1.5

1.3.4 - COMPRESSOR DE PARAFUSO.............................................................1.6

1.4 - RESERVATÓRIO.................................................................................................1.6

1.4.1 - MANÓMETRO..........................................................................................1.8

1.4.2 - VÁLVULA DE SEGURANÇA....................................................................1.8

1.4.3 - PRESSOSTATO.......................................................................................1.9

1.4.4 - PURGADOR MANUAL.............................................................................1.9

1.4.5 - PURGADOR AUTOMÁTICO..................................................................1.10

1.5 - DESUMIDIFICADOR.........................................................................................1.10

1.6 - TUBAGEM......................................................................................................... 1.11

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Índice

1.7 - FILTRO..............................................................................................................1.12

1.8 - LUBRIFICADOR................................................................................................1.12

1.9 - TOMADAS DE PRESSÃO.................................................................................1.14

1.10 - RISCOS E CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DA REDE DE AR COMPRIMIDO.......1.15

1.10.1 - SUPERVISÃO E SEGURANÇA...........................................................1.15

1.10.2 - COMPRESSORES...............................................................................1.16

1.10.3 - CORREIAS E POLIAS..........................................................................1.16

1.10.4 - RESERVATÓRIO..................................................................................1.17

1.10.5 - TUBAGEM............................................................................................1.17

1.10.6 - FILTROS...............................................................................................1.18

1.10.7 - VÁLVULAS DE SEGURANÇA..............................................................1.18

2 - MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS................................ 2.1

2.1 - TIPOS DE FERRAMENTAS................................................................................2.1

2.1.1 - MOTOR ROTATIVO DE PALHETAS........................................................2.1

2.1.2 - PISTOLAS DE PINTURA..........................................................................2.2

2.1.3 - PISTOLAS DE AR....................................................................................2.4

2.2 - AVARIAS MAIS FREQUENTES...........................................................................2.5

2.3 - ELEMENTOS DE DESGASTE RÁPIDO.............................................................2.7

2.4 - RISCOS E CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS 2.7

BIBLIOGRAFIA............................................................................................................C.1

DOCUMENTOS DE SAÍDA
PÓS-TESTE................................................................................................................. S.1

CORRIGENDA E TABELA DE COTAÇÃO DO PÓS-TESTE...................................... S.4

ANEXOS
EXERCÍCIOS PRÁTICOS............................................................................................A.1

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS...................................A.3

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


DOCUMENTOS
DE
ENTRADA
Objectivos Gerais e Específicos do Módulo

OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

No final deste módulo, o formando deverá ser capaz de:

OBJECTIVO GERAL

Descrever os principais componentes da rede de ar comprimido,


utilizá-la racionalmente e identificar as principais ferramentas
pneumáticas, descrevendo o seu sistema de accionamento e
modo de manutenção, bem como referir os cuidados a ter na sua
utilização.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

1. Descrever a função de um compressor

2. Distinguir os tipos de compressores usuais numa oficina me-


cânica

3. Explicar a importância da filtragem do ar para a rede de ar


comprimido

4. Identificar os principais componentes de uma rede de ar com-


primido

5. Referir a importância do desumidificador de ar comprimido para


as instalações de pintura

6. Referir os principais aspectos que afectam a segurança de uma


instalação de ar comprimido.

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas E.1


Objectivos Gerais e Específicos do Módulo

7. Descrever o princípio de accionamento das ferramentas pneumá-


ticas.

8. Enunciar as avarias mais frequentes do equipamento de pintura.

9. Explicar o correcto procedimento de utilização das ferramentas


pneumáticas.

E.2 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Pré-Requisitos

PRÉ-REQUISITOS

COLECÇÃO FORMAÇÃO MODULAR AUTOMÓVEL

Componetes do Magnetismo e Tecnologia dos Semi-


Construção da Tipos de Baterias e
Sistema Eléctrico e sua Electricidade Básica Electrogagnetismo - Condutores -
Instalação Eléctrica sua Manutenção
simbologia Motores e Geradores Componentes

Circ. Integrados, Leitura e Interpreta- Características e Cálculos e Curvas


Microcontroladores e Funcionamento dos Distribuição Características do Sistemas de Admissão
ção de Esquemas
Microprocessadores Motores Motor e Escape
Eléctricos Auto

Lubrificação de Sistemas de
Sistemas de Sistemas de Ignição Sistemas de Carga e
Motores e Alimentação Diesel Alimentação por
Arrefecimento Arranque
Transmissão Carburador

Sistemas de Lâmpadas, Faróis Sistemas de Aviso


Sistemas de
Sobrealimentação Informação e Farolins Focagem de Faróis Acústicos e
Comunicação
Luminosos

Sistemas de Sistemas de
Sistemas de Conforto Embraiagem e Caixas Sistemas de Travagem Sistemas de Travagem
Segurança Passiva e Segurança Transmissão Antibloqueio
de Velocidades Hidráulicos

Diagnóstico e Rep. de
Sistemas de Direcção Geometria de Direcção Órgãos da Suspensão Avarias no Sistema de Ventilação Forçada e Sistemas de
Mecânica e Assistida e seu Funcionamento Ar Condicionado Segurança Activa
Suspensão

Diagnóstico/Repa-
Unidades Electrónicas Sistemas de Injecção Emissões Poluentes e
ração em Sistemas
Sistemas Electrónicos de Comando, Sensores Sistemas de Injecção Geridas Dispositivos de
Diesel Mecânicos Mecânica
e Actuadores Electronicamente Controlo de Emissões
Convencionais

Diagnóstico/Repa-
Análise de Gases de ração em Sistemas Diagnóstico/Reparação Manutenção
Escape e Opacidade em Sistemas Eléctricos Rodas e Pneus Termodinâmica
com Gestão Programada
Electrónica Convencionais

Constituição de
Funcionamento do Processos de
Gases Carburantes e Noções de Mecânica Legislação Específica Processos de Corte e
Equipamento Traçagem
Combustão Automóvel para GPL sobre GPL Desbaste
Conversor para GPL e Puncionamento

Processos de Furação, Rede de Ar Comp. e


Rede Eléctrica e
Mandrilagem Noções Básicas de Manutenção de
Metrologia Manutenção de Ferramentas Manuais
e Roscagem Soldadura Ferramentas Eléctricas Ferramentas
Pneumáticas

OUTROS MÓDULOS A ESTUDAR

Introdução ao Física, Química e


Desenho Técnico Matemática (cálculo) Organização Oficinal
Automóvel Materiais

Legenda

Módulo em Pré-Requisito
estudo

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas E.3


CORPO
DO
MÓDULO
Introdução

0 - INTRODUÇÃO

O ar comprimido tem importantes funções numa oficina mecânica, sendo uma


fonte de energia sem riscos eléctricos para o utilizador.

Permite efectuar trabalhos de longa duração sem aquecimento excessivo das


máquinas.

A pneumática estuda e utiliza as propriedades dos gases com o objectivo de


mover, controlar e comandar componentes mecânicos.

Neste módulo pretende-se o conhecimento da rede de ar comprimido e das


ferramentas pneumáticas, segundo o ponto de vista do utilizador, sendo
necessário transmitir alguns conceitos acerca do seu funcionamento, que
conduzam à sua correcta utilização.

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas 0.1


Rede de Ar Comprimido

1 – REDE DE AR COMPRIMIDO

Uma rede de ar comprimido tem a função de alimentar com ar a uma determinada pressão, máquinas
e ferramentas pneumáticas.

Uma rede de ar comprimido é geralmente composta por:

Compressor

Reservatório

Manómetro

Válvula de segurança

Pressostato

Purgador

Desumidificador

Tubagem

Filtro

Lubrificador

Tomadas de pressão.

Declive 1 a 2%

Regulador
Lubrificador
Filtro
Reservatório

Compressor

Purgador

Fig.1.1 – Rede de ar comprimido

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas 1.1


Rede de Ar Comprimido

1.1 – OS GASES

Os gases são constituídos por moléculas, atraídas entre si por um conjunto de forças moleculares,
que estão em constante movimento, colidindo umas com as outras e com as paredes do recipiente,
quando armazenado.

Num gás as moléculas estão afastadas e movimentam-se livremente umas em relação às outras.
O volume total de moléculas é muito pequeno em relação ao volume do gás, pelo que pode ser
comprimido dentro de um espaço muito pequeno em relação ao seu volume original.

Quando comprimimos um gás a sua pressão aumenta e as moléculas ficam mais próximas, colidindo
com as outras e com as paredes do recipiente um maior número de vezes.

Quando aquecemos um gás o seu volume de um gás aumenta proporcionalmente com o aumento
da temperatura absoluta.

Para descrever o estado de um gás, utilizam-se os factores:

P – Pressão absoluta (bar)

V – Volume (m3)

T – Temperatura absoluta (K)

1.2 – O AR

O ar é uma mistura de vários gases, que resulta num gás incolor, inodoro e insípido. A composição
do ar permanece relativamente constante desde o nível do mar até a uma altitude de cerca de 20
km. O ar seco tem a seguinte composição (em volume):

78,09 % Nitrogénio

20,95 % Oxigénio

0,93 % Argon

0,03 % Dióxido de Carbono

1.2 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Rede de Ar Comprimido

O ar atmosférico não é constituído somente por gases, mas também por vapor de água e partículas
sólidas, como poeiras, areia, fuligem, cristais de sais, etc.

1.3 - COMPRESSORES

Os compressores têm a finalidade de fornecer ar comprimido à rede, a uma pressão superior à


pressão atmosférica, chamada pressão de serviço.

Os compressores são accionados por um motor eléctrico ou alternativo, que vai mover elementos
que efectuam a compressão do ar na câmara.

Os compressores existentes nas oficinas são dos seguintes tipos:

Compressor de êmbolos

Compressor de êmbolos de duplo estágio

Compressor rotativo de palhetas

Compressor de parafuso.

1.3.1 – COMPRESSOR DE ÊMBOLOS

O compressor de êmbolos é o tipo de


compressor mais utilizado nas oficinas. Aspira
o ar atmosférico pela válvula de admissão à
medida que o volume do cilindro aumenta,
como resultado da descida do êmbolo. A partir
do Ponto Morto Inferior (P.M.I.) , fecha-se
a válvula de admissão e abre-se a válvula
de escape, permitindo a saída do ar, que vai
sendo acumulado num reservatório. Ao atingir-
se o Ponto Morto Superior (P.M.S.) , este ciclo
repete-se. Normalmente, os compressores de
êmbolos têm válvulas accionadas pela pressão
exercida.

Fig.1.2 – Compressor de êmbolos

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas 1.3


Rede de Ar Comprimido

1.3.2 – COMPRESSOR DE ÊMBOLOS DE DUPLO ESTÁGIO

Resulta da combinação de dois compressores de êmbolos, ligados em V à mesma manivela


da cambota, trabalhando a pressões diferentes com um estágio intermédio de refrigeração. Um
compressor deste tipo tem um cilindro para baixa pressão e outro para alta pressão, podendo ser
reconhecidos pelo facto do de baixa pressão ter o diâmetro maior e o de alta pressão ter o diâmetro
menor. Esta diferença no tamanho dos cilindros é justificada pelo facto de que, com um diâmetro
menor no segundo estágio pode ser obtida uma maior pressão com o mesmo esforço do motor,
sobre uma superfície menor.

O ar é comprimido no primeiro cilindro, arrefecido no refrigerador para diminuir o seu volume, e entra
no segundo cilindro onde sofre uma segunda compressão até ao valor da pressão de serviço.

Utilizam-se compressores de êmbolos de duplo estágio em casos de grandes volumes de ar a


comprimir ou quando exista a necessidade de maiores pressões.

Refrigeração

Cilindro de baixa pressão

Cilindro de alta pressão


Manivela da cambota

Fig.1.3 – Compressor de êmbolos de duplo estágio

1.4 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Rede de Ar Comprimido

1.3.3 – COMPRESSOR ROTATIVO DE PALHETAS

Possui um rotor cilíndrico com lâminas móveis, dispostas radialmente em ranhuras, e montado
excentricamente no interior de um cilindro (estator). A carcaça do estator apresenta uma conduta de
admissão e outra de escape, descobertas sucessivamente por cada câmara (espaço entre palhetas)
com o movimento do rotor. Quando o rotor gira, as palhetas são empurradas pela força centrífuga,
contra as paredes do estator, o que provoca a vedação entre câmaras, como mostrado na figura
1.4. O ar admitido é introduzido no espaço entre as palhetas onde o volume é maior. O rotor gira e
este volume diminui gradualmente comprimindo o ar, até que a abertura de descarga é destapada
pela palheta dianteira de cada espaço, como mostrado na figura 1.5.

Saída de ar comprido Entrada de ar

Rotor Palheta

Câmara

Estartor
Palheta

Fig. 1.4 - Constituição do compressor rotativo de palhetas

Fig. 1.5 - Compressor rotativo de palhetas

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas 1.5


Rede de Ar Comprimido

1.3.4 – COMPRESSSOR DE PARAFUSO

Os rotores têm forma de fuso helicoidal, macho e fêmea, e são sincronizados por engrenagens
externas. Não se tocam entre si, dispensando a necessidade de lubrificação dentro da câmara
de compressão. Desta forma produzem ar comprimido isento de óleo. Um dos parafusos tem
geralmente quatro saliências e o outro seis reentrâncias. Estes perfis permanecem engrenados
durante a rotação, efectuando a vedação e comprimindo o ar em direcção à zona de saída, que
está a uma maior pressão. Têm pequenas dimensões externas, operam com elevadas velocidades
nos eixos, não têm válvulas de admissão nem de escape. Um compressor de parafuso é mostrado
na figura 1.6.

Motor eléctrico
Rolamento
Ligação flexível
Carreto Rotor macho Rolamentos

Rotor fêmea
Carreto
Motriz
Rolamento

Fig. 1.6 - Compressor de parafuso

1.4 - RESERVATÓRIO

Os reservatórios são utilizados para a armazenagem do ar comprimido, nivelamento da pressão e


para amortecer as pulsações geradas pelo funcionamento dos compressores de êmbolos. Permitem
ainda intervalos de paragem do compressor, quando a pressão de serviço é atingida, voltando a
ligar quando o valor da pressão atinge um mínimo pré-definido.

A montagem do reservatório pode ser vertical ou horizontal, como mostrado na figura 1.8. O
reservatório efectua uma primeira remoção de vapor de água existente no ar comprimido, por

1.6 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Rede de Ar Comprimido

condensação nas suas paredes interiores. Evita as quedas bruscas de pressão da rede, mesmo
com a paragem dos compressores, devido a que a quantidade que sai é inferior ao total existente
no interior do reservatório.

O reservatório, no caso dos compressores de êmbolos, encontra-se sob o compressor. Nos outros
tipos de compressores, o reservatório é independente.

O reservatório deve ter um manómetro de pressão para se verificar o estado em que aquela se
encontra e uma válvula de segurança, como mostrado na figura 1.7. Recomenda-se uma vistoria
periódica e a purga dos produtos de condensação.

Termómetro Válvula de segurança


Manómetro Saída de ar comprimido

Entrada de ar Válvula de segurança


comprimido

Purgador

Fig. 1.7 - Reservatório de ar comprimido

Montagem vertical
Montagem horizontal

Fig. 1.8 - Reservatórios: Vertical e horizontal

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas 1.7


Rede de Ar Comprimido

1.4.1 – MANÓMETRO

É um componente destinado a
Ponteiro Tubo em “C”
medir a pressão existente no
interior de uma rede ou de um
reservatório. Os mais utilizados
são constituídos por um tubo
Escala
em forma de C, que se expande
com a pressão. Esta expansão é
transformada em rotação por um
mecanismo, e transmitida a um
ponteiro, que indica a pressão Mecanismo

sobre uma escala, como mostrado


na figura 1.9.

Pressão

Fig. 1.9 - Manómetro

1.4.2 – VÁLVULA DE SEGURANÇA

Consiste numa válvula que permite


Mola
a passagem do ar para o exterior, Calibrada
no caso da pressão máxima do
depósito ser atingida, voltando a
fechar quando a pressão baixa. A
figura 1.10 mostra uma válvula de Êmbolo
segurança. (tampão)

Alívio do
excesso
de pressão

Pressão do reservatório

Fig. 1.10 - Válvula de segurança

1.8 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Rede de Ar Comprimido

1.4.3 – PRESSOSTATO

Efectua o controlo da pressão no


interior do reservatório. Efectua
a ligação eléctrica do motor do Pressostato
compressor quando o valor da
pressão no reservatório atinge
Válvula de segurança
um mínimo pré-definido, e volta a
Manómetro
desligar o motor quando se atinge a
pressão máxima de serviço. A figura
1.11 mostra um pressostato.

Fig. 1.11 - Pressostato, manómetro e válvula de


segurança

1.4.4 – PURGADOR MANUAL

Consiste numa torneira destinada


a eliminar a água resultante da
condensação no depósito ou na
rede. Fica localizada na parte
mais baixa do reservatório ou
da tubagem, sendo composto
normalmente por um parafuso com
cabeça recartilhada, como mostrado
na figura 1.12.

Fig. 1.12 - Purgador manual


Procedimento de purga manual:

Desligar o compressor

Desapertar lentamente o parafuso

Deixar sair a água até ao fim

Voltar a apertar o parafuso

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas 1.9


Rede de Ar Comprimido

Filtro, regulador, mano-


metro e lubrificador

Purgador mais Purgador manual


baixo

Fig. 1.13 - Purgadores manuais numa tubagem

1.4.5 – PURGADOR AUTOMÁTICO

Está equipado com uma bóia que se eleva à medida que aumenta a quantidade de produtos de
condensação no recipiente. Quando a bóia chega a uma determinada altura, descobre a abertura
do canal de comando do êmbolo, o ar comprimido actua, abre a válvula e expulsa os condensados.
Assim baixa o nível no recipiente, baixa a bóia, fecha o canal de comando e o ciclo repete-se.

1.5 - DESUMIDIFICADOR

Este aparelho extrai a humidade pelo arrefecimento do ar comprimido. Neste caso o ar comprimido
passa através de um conjunto de alhetas, exteriores a uma serpentina refrigerada, baixando a sua
temperatura e reduzindo a humidade. Deste processo resulta um condensado que se deposita no
fundo do recipiente, devendo ser considerada uma linha de purga para a saída do condensado.

Reservatório
Desumificador
Compressor
Filtro Filtro

Fig. 1.14 - Compressor de parafuso, reservatório e desumidificador

1.10 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Rede de Ar Comprimido

1.6 - TUBAGEM

A canalização principal, pintada de azul claro conforme as normas, deve ser instalada com uma
inclinação de 2 a 3 %, descendo no sentido da deslocação do ar comprimido, dispondo de purgadores
para drenagem nos pontos mais baixos, para facilitar a saída dos condensados.

As derivações devem ser dispostas de baixo para cima, em forma de “pescoço de cavalo”, não
permitindo o transporte de produtos de condensação e sujidades, como mostrado na figura 1.15.

A tubagem é tradicionalmente construída em aço galvanizado com uniões roscadas, ou aço com
uniões soldadas ou, actualmente, em tubos e uniões em plástico especial para ar comprimido.
A tubagem deve formar um anel em torno da secção de trabalho, fornecendo deste modo uma
pressão constante para todos os utilizadores, dado que cada derivação é alimentada por dois lados,
como mostrado na figura 1.16.

Derivação correcta (pescoço de cavalo)

Derivação
Incorrecta
(directa)

Fig. 1.15 - Derivações em pescoço de cavalo e directa

Fig. 1.16 - Tubagem em anel

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas 1.11


Rede de Ar Comprimido

1.7 - FILTRO

É necessária a aplicação de um filtro à


entrada dos equipamentos, para reter Entrada de ar Saída de ar
limalhas e outras partículas sólidas. comprimido comprimido

Mesmo em redes que possuam


desumidificador, resta sempre no ar
comprimido algum vapor de água, que
vai reagir com as tubagens em aço, Chapa
deflectora
formando “pó de ferrugem” que necessita
ser retirado por filtragem.

Elemento
O fluxo de ar comprimido passa por filtrante
dentro do filtro, onde uma chapa
deflectora o põe em rápido movimento
circular. Desta forma, as partículas
sólidas maiores e a água condensada
são atiradas contra as paredes do
recipiente. Um elemento filtrante retém
Purgador
as partículas de menor dimensão. Este manual
elemento deve ser limpo ou substituído
regularmente.

Fig. 1.17 - Filtro de ar comprimido

1.8 – LUBRIFICADOR

O fluxo de ar que os atravessa recebe uma pequena dose de óleo finamente pulverizado sob a
forma de nevoeiro, permitindo reduzir o desgaste nas partes móveis dos elementos pneumáticos.

É composto por uma cuba para o óleo, um tubo com parafuso de regulação da proporção e um
venturi, como mostrado na figura 1.8. Normalmente debitam de 3 a 6 gotas por minuto.

Os lubrificadores devem estar mais altos que o equipamento receptor, evitando que o óleo existente
retorne ao lubrificador sem lubrificar correctamente a ferramenta pneumática.

1.12 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Rede de Ar Comprimido

A tubagem não deve ter curvas na saída do lubrificador, nem estar a mais de 10 metros do receptor,
para evitar a separação da mistura ar/óleo.

Venturi Saída

Parafuso de regulação da proporção

Entrada Bujão de
enchimento

Cuba para
óleo

Fig. 1.18 - Lubrificador de ar comprimido

Devem ser alimentados através do lubrificador as seguintes ferramentas:

Berbequim pneumático

Lixadeiras pneumáticas

Aparafusadora pneumática

Chave de impactos

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas 1.13


Rede de Ar Comprimido

As pistolas de ar e as pistolas de pintura não devem ser alimentadas através do lubrificador, porque
estas ferramentas utilizam ar comprimido seco, e o óleo lubrificante, neste caso, actua como um
contaminante. São ligadas directamente à tomada de pressão ou por uma derivação antes do
lubrificador, como mostrado na figura 1. 19.

Ar lubrificado

Máquina

Ar seco
Soprador

Fig. 1.19 - Instalação de chave de impacto, com derivação de ar para o soprador

1.9 – TOMADAS DE PRESSÃO

São pontos da rede de


ar comprimido, onde é
feita a ligação rápida de
equipamentos ou ferramentas
pneumáticas, por meio de
uniões metálicas, mostradas
na figura 1.20, e mangueiras
flexíveis adequadas.

As fichas utilizadas nas


tomadas de pressão são
específicas de cada fabricante
e geralmente não são
intermutáveis com as de outros
fabricantes. Entre as mais
utilizadas contam-se a “orion”,
a “pcl” e a “atlas”.
Fig. 1.20 - Uniões rápidas para ligação às tomadas de pressão

1.14 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Rede de Ar Comprimido

Lubrificador
União rápida

Ar
comprimido

Tomada de pressão

Mangueira
Filtro
Braçadeiras

Berbequim pneumático

Aparafusadora
Pneumática

Uniões rápidas

Fig. 1.21 - Instalação com filtro, lubrificador tomada de pressão e mangueira

1.10 – RISCOS E CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DA REDE DE AR


COMPRIMIDO

1.10.1 – SUPERVISÃO E SEGURANÇA

O bom senso na actuação é a palavra chave deste item. Considerar sempre como fundamental a
segurança. O cumprimento das instruções do fabricante resulta numa correcta operação e maior
durabilidade dos equipamentos.

É importante a leitura do manual do equipamento, certificando-se que foi entendida a


função de todos os botões de comando.

O conhecimento do equipamento assegura um máximo de produtividade, com um


mínimo de desgaste das máquinas e ferramentas.

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas 1.15


Rede de Ar Comprimido

1.10.2 - COMPRESSORES

A ventilação do compartimento dos compressores deve ser assegurada por aberturas que
permitam a livre circulação do ar. O aumento da temperatura do ar ambiente no compartimento dos
compressores, corresponde uma perda na eficiência de funcionamento dos compressores.

Os dispositivos de medição e segurança, tais como manómetros, termómetros e válvulas de


segurança, devem estar sempre limpos e em bom estado de funcionamento. Qualquer anomalia
deve ser corrigida rapidamente.

Efectuar uma correcta lubrificação dos compressores, com os lubrificantes especificados pelo
fabricante do equipamento e nas devidas quantidades.

A regular limpeza ou substituição do filtro de ar do compressor, e a substituição do filtro de óleo, de


acordo com o especificado pelo fabricante, aumenta a sua durabilidade.

Compressor

Distância
Circulação de ar quente

Fig. 1.22 - Ventilação dos compressores

1.10.3 – CORREIAS E POLIAS

Transmitem o movimento do motor ao compressor. São de grande importância para as máquinas:


quando estão com folga provocam a perda de velocidade do compressor, quando estão muito
esticadas provocam o desgaste acelerado dos casquilhos e rolamentos.

1.16 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Rede de Ar Comprimido

Os cuidados a ter com as correias e polias são:

Deve ser verificada de forma periódica a tensão das correias, de acordo com
as normas do fabricante do equipamento.

Não devem ser misturadas, num conjunto, correias de várias marcas, por
que vão trabalhar com diferentes tensões, devido às diferentes elasticidades
doas materiais com que são produzidas por cada fabricante.

As correias devem estar limpas, secas e livres de lubrificantes.

Devem ser retiradas de serviço as correias com cortes, desfiados ou rachadu-


ras na base.

As coberturas de segurança das polias devem estar sempre colocadas.

1.10.4 - RESERVATÓRIO

Deve ser purgado regularmente, de forma a evitar a corrosão interna causada pelo acumular de
produtos de condensação.

1.10.5 - TUBAGEM

Ao ligar um equipamento a uma linha de ar comprimido, deve verificar-se se a pressão da rede é


compatível com a pressão de trabalho especificada para o equipamento.

Igualmente deve confirmar-se se a rede pode garantir o consumo de ar do novo equipamento sem
prejuízo para as outras máquinas instaladas.

Qualquer intervenção na tubagem só deve ser efectuada após a verificação de que a respectiva
secção da rede está despressurizada, e que não vai prejudicar o funcionamento de outras
máquinas.

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas 1.17


Rede de Ar Comprimido

1.10.6 - FILTRO

O elemento filtrante deve ser limpo ou substituído regularmente, de forma a não permitir a passagem
de impurezas nem obstruir o fluxo de ar.

1.10.7 – VÁLVULAS DE SEGURANÇA

Devem estar sempre em bom estado e ter capacidade para, em caso de emergência, descarregar
o caudal debitado pelo compressor.

1.18 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Manutenção de ferramentas pneumáticas

2 - MANUTENÇÃO DE FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS

Os tipos de ferramentas pneumáticas comumente utilizadas numa oficina mecânica são as


aparafusadoras, chaves de impacto, lixadeiras rotativas e planas, máquinas de polimento, pistolas
de pintura e de ar, rebitador, elevador de viaturas e a máquina de desmontar rodas.

2.1 – TIPOS DE FERRAMENTAS

As ferramentas são geralmente movidas por um motor pneumático de palhetas. Em algumas


ferramentas pneumáticas o motor acciona directamente o porta-ferramenta por um movimento
rotativo, p/ex. Rectificadoras, enquanto em outros casos existe uma desmultiplicação da velocidade
com a finalidade de aumentar o binário da ferramenta, baixar a velocidade ou transformar do tipo
de movimento.

Rolamentos
Válvula Desmultiplicação

Porta ferramenta

Entrada
de ar
comprimido Saída de ar comprimido

Corpo da ferramenta
Gatilho

Fig. 1.23 – Aparafusadora pneumática

2.1.1 – MOTOR ROTATIVO DE PALHETAS

São constituídos por um corpo metálico ou estator e por uma peca móvel chamada rotor. O estator
possui uma cavidade interior em forma de cilindro, com entradas adequadas à passagem do ar
comprimido. O rotor consiste num veio em aço com ranhuras dispostas radialmente, onde traba-

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas 2.1


Manutenção de ferramentas pneumáticas

lham palhetas móveis, de material macio, e está montado excentricamente no interior do estator. Os
espaços formados entre cada duas palhetas consecutivas e o estator, são chamados de câmaras,
como mostrado na figura 1.24.

Quando o rotor gira, as palhetas são pressionadas pela força centrífuga, contra as paredes do
estator. O ar comprimido é introduzido no espaço entre as palhetas onde o volume é menor. O
rotor gira e este volume, aumentando gradualmente, permite a expansão do ar até que a abertura
de descarga ao exterior seja alcançada pela palheta dianteira de cada câmara. Este trabalho de
expansão absorve calor, permitindo que uma ferramenta pneumática trabalhe durante muito tempo
sem sinais de aquecimento.

Saída de ar comprimido

Câmara
Palheta

Rotor
Estator

Entrada de ar compri-
Entrada de ar compri-
mido para rotação à
mido para rotação à
direita
esquerda

Fig. 1.24 - Motor rotativo de palhetas.

O motor rotativo de palhetas funciona pelo princípio inverso ao do compressor rotativo de palhetas,
ou seja, o movimento de rotação é produzido pela expanssão do ar comprimido, no interior das
câmaras do motor.

2.1.2 – PISTOLAS DE PINTURA

As pistolas de pintura, como pode ser observado na figura 1.25, são compostas por um copo,
punho, gatilho, agulha e por um mecanismo de controlo do jacto.

2.2 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Manutenção de ferramentas pneumáticas

A manutenção das pistolas de pintura é feita com recurso a ferramentas usuais numa oficina
mecânica. A desmontagem para limpeza numa pistola faz-se manualmente.

Controlo do jacto

Gatilho

Punho

Copo

Fig. 1.25 - Pistola de pintura

Os problemas normalmente apresentados pelas pistolas de pintura, são respeitantes a fugas e


entupimentos, pelo acumular de tinta nos pontos onde exista estagnação do produto. Com o passar
do tempo e os sucessivos trabalhos, existe a tendência para acumulação de restos de tinta secos,
que vão obstruindo a passagem.

Não se efectuam grandes reparações numa pistola de pintura. As reparações normais nestas
ferramentas consistem na desmontagem completa da pistola, seguida por uma imersão em diluente
celuloso de todos os componentes.

Segue-se uma limpeza manual peça-a-peça de todos os componentes, com uma escova de fios de
latão, palitos de madeira afiados e panos muito limpos embebidos em diluente. Os canais entupidos
são desobstruídos cuidadosamente com um estilete metálico. Actualmente existe equipamento
específico por ultra-som, para a limpeza de pistolas de pintura.

Inspeccionar o estado de elementos que possam apresentar desgaste, tais como encaixes, roscas
e vedações. Existem no mercado componentes para reposição, tais como bicos, agulhas e os
vedantes de borracha. Estes elementos podem ter uma referência em catálogo ou um desenho de
conjunto, acompanhado do número de referência para o pedido.

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas 2.3


Manutenção de ferramentas pneumáticas

Efectuar a montagem da pistola com os componentes limpos, e pequenos apertos nas peças,
lubrificando apenas com um pouco de massa consistente as partes deslizantes da agulha e do
gatilho, que não entram em contacto com a tinta.

A pistola deve então ser ensaiada com tinta, simulando uma situação de serviço.

2.1.3 – PISTOLAS DE AR

A pistola de ar, também conhecida como soprador, tem aplicações na limpeza de peças, conjuntos
mecânicos, ferramentas e bancadas de trabalho, bem como no desentupimento e ensaio de
componentes mecânicos.

A pistola de ar é composta por um corpo em alumínio, bico, gatilho e válvula, conforme mostrado
na figura 1.26.

A sua manutenção consiste na desmontagem da pistola, efectuar uma limpeza a todos os


componentes, desentupindo com um estilete qualquer orifício que esteja obstruído. Verificar se o
bico está amassado, reduzindo a passagem de ar e corrigir com uma broca se necessário.

Verificar também o estado de desgaste da válvula e do veio do gatilho e lubrificar com óleo estes
componentes. Por fim montar a pistola de ar e ensaiar o seu funcionamento.

Corpo

Bico

Entrada de ar
comprimido

Válvula

Veio do gatilho
Gatilho
Fig. 1.26 - Pistola de ar

2.4 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Manutenção de ferramentas pneumáticas

2.2 – AVARIAS MAIS FREQUENTES

A manutenção das ferramentas pneumáticas geralmente se refere a defeitos simples, que podem
ser resolvidos com facilidade ou a defeitos complexos que necessitam o apoio prestado por um
stock de peças de origem para substituição.

O primeiro passo na manutenção de qualquer ferramenta pneumática é obter a ficha técnica da


ferramenta a reparar, onde deverão estar referidas todas as informações necessárias à sua correcta
manutenção, ou contactar com o fabricante.

Antes de desmontar, deverá verificar se a ferramenta tem mobilidade ou está encravada. Existem
ferramentas em que esta verificação só pode ser feita com a desmontagem parcial da mesma.
Outro passo a tomar é verificar se as mangueiras não estão rotas nem entupidas, permitindo a
alimentação do ar comprimido à ferramenta.

Iniciar a desmontagem da ferramenta, cujo corpo é geralmente feito numa liga de alumínio, que
assegura um conjunto sólido. Grande parte das ligações não necessita de ferramentas especiais,
podendo ser utilizadas as ferramentas normais da mecânica automóvel.

Porta - ferramenta Gatilho


Veio do gatilho

Válvula
Estator

a
het
Pal

Janela
Rotor

Fig. 1.27 - Componentes de uma rectificadora pneumática

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas 2.5


Manutenção de ferramentas pneumáticas

Durante a desmontagem, retirar os componentes limpando-os, e colocá-los sobre o tampo de uma


bancada de trabalho limpa. Os componentes móveis devem ser separados dos componentes fixos,
e dispostos pela ordem de desmontagem da ferramenta. Como exemplo, a figura 1.27 mostra uma
rectificadora pneumática desmontada, sendo importante prevenir a troca de componentes.

Verificar a superfície de trabalho do interior do estator quanto a sinais de riscos, desgaste ou


presença de partículas estranhas. Todos os orifícios de passagem do ar comprimido devem estar
desobstruídos. Se existirem válvulas anti-retorno, verificar se estasfucionam convenientemente.

Verificar o estado das palhetas que efectuam o trabalho em contacto com o estator, se podem
ser montadas outra vez ou se necessitam ser substituídas. Verificar se existem palhetas partidas,
incompletas, riscadas ou desgastadas.

Verificar ainda se os rolamentos e casquilhos têm mobilidade ou estão encravados, e, tendo


mobilidade, se apresentam folgas, ou desgaste exagerado. Caso a ferramenta tenha caixa de
engrenagens redutoras ou alguma transformação mecânica de movimentos, verificar o estado dos
dentes das engrenagens e se existem partículas estranhas no interior da caixa de redução.

Neste ponto devemos efectuar a análise se é uma manutenção de rotina, destinada a lubrificação,
ajustes e a manter a ferramenta em boas condições de serviço, ou se a ferramenta necessita de
componentes novos para substituição.

Se precisa de peças para substituição, é importante saber se o fornecedor da ferramenta pode


fornecer essas peças, e qual o seu custo em relação ao valor real da ferramenta, considerando a
sua desvalorização em trabalho, ou comparar com o valor de uma ferramenta nova de categoria
equivalente. Após esta análise deve ser tomada a decisão da reparação ou não da ferramenta,
tendo em conta a perda de produtividade devido à imobilização da ferramenta.

Se a decisão for favorável à reparação, vão ser substituídas as peças danificadas, e a ferramenta
é montada, com os componentes limpos. Não esquecer de desobstruir cuidadosamente, com um
estilete, qualquer passagem de ar que esteja entupida pela acumulação de resíduos.

Todos os componentes de uma ferramenta pneumática são montados com a aplicação de uma
ligeira película de óleo. Mesmo as engrenagens, que vão trabalhar com massa consistente, são
montadas com uma primeira camada de óleo, e só depois é reposta, na caixa de redução, a mesma
quantidade de massa consistente que havia anteriormente, com as características indicadas pelo
fabricante da ferramenta. Se houver necessidade de muito contacto entre os dedos do operador e
peças pequenas, tais como as palhetas dos motores pneumáticos, as mãos do operador também
devem receber uma fina camada de óleo, de maneira a não retirar a lubrificação das peças a
montar.

2.6 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Manutenção de ferramentas pneumáticas

Fechar a ferramenta pneumática, com todos os componentes do motor e elementos de transmissão


de movimentos dentro do corpo da ferramenta, tendo o operador as mãos limpas. De notar que
os parafusos de aperto dos componentes com o corpo, e de fecho da ferramenta, não devem ser
lubrificados. Devem ser montados em seco para garantir que não vão desapertar com as vibrações
a que a ferramenta vai sofrer durante o serviço.

A ferramenta fechada deve ser limpa exteriormente e verificada quanto a encravamentos. Verificar
manualmente se o porta-ferramentas tem movimento, antes da ligação à rede de ar comprimido.
Ligar a ferramenta a uma tomada de pressão que tenha ar comprimido na gama de pressões
indicada pelo fabricante, e na quantidade necessária ao consumo da ferramenta. Experimentar a
ferramenta, primeiro sem carga, e seguidamente em serviço, aplicando a carga com os acessórios
de trabalho montados, tais como brocas, lixas, rebolos,etc, verificando se a ferramenta trabalha nas
condições correctas.

No final da reparação deve ser anotado na ficha técnica da ferramenta pneumática, a data da
manutenção, os materiais e componentes que foram substituídos, quem executou a manutenção e o
estado final da ferramenta, constituindo um historial da ferramenta para posteriores intervenções.

2.3 – ELEMENTOS DE DESGASTE RÁPIDO

Os elementos de desgaste rápido nestas ferramentas são geralmente as palhetas do rotor e os


casquilhos dos veios. Estão descritos nas fichas técnicas que acompanham as ferramentas quando
compradas, devendo ser mantidas arquivadas na oficina. Estas fichas contém ainda os números
de referência das peças de substituição e dos elementos de desgaste rápido, que assim podem ser
pedidos ao fornecedor com maior facilidade e sem margem para enganos.

2.4 – RISCOS E CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS


PNEUMÁTICAS

Como riscos decorrentes da incorrecta utilização das ferramentas pneumáticas, podemos citar:

Tenha sempre cuidado com a corrente de ar comprimido. Nunca aponte o sopra-


dor para si ou para os outros, devido ao perigo resultante da saída de partículas
ou limalhas em alta velocidade, que podem ferir os olhos ou a pele, como sugeri-
do na figura 1.28.

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas 2.7


Manutenção de ferramentas pneumáticas

Fig. 1.28 – Incorrecta utilização do soprador

Nunca utilize o ar comprimido para a limpeza da roupa ou do corpo.

Fechar a torneira antes de desligar a ligação rápida das mangueiras.

Como cuidados a ter na utilização das ferramentas pneumáticas, podemos citar:

O ar comprimido é uma energia cara, pois o compressor é movido por um motor


eléctrico. Não permita o seu desperdício.

Mantenha limpa a área onde está a trabalhar.

Mantenha as outras pessoas afastadas, não deixe que contactem com as


ferramentas ou fiquem expostas à projecção de rebarbas ou partículas.

Desligue sempre a ferramenta pneumática da rede, antes de mudar acessórios


como lâminas, brocas ou efectuar ajustes.

2.8 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Manutenção de ferramentas pneumáticas

Evite ligações involuntárias: não transporte a ferramenta ligada, ou com o dedo


sobre o gatilho. Assegure-se de que o gatilho está livre quando liga a ficha na
tomada de pressão.

Ao aplicar uma ferramenta pneumática, apenas utilize mangueiras reforçadas,


apropriadas para ar comprimido.

Verifique se existem peças danificadas antes de prosseguir o trabalho. Qualquer


peça danificada deverá ser cuidadosamente verificada para se avaliar a
possibilidade de continuação do trabalho. Todas as peças danificadas devem
ser reparadas ou substituídas. Não utilize uma ferramenta que esteja avariada.

Verifique sempre se a pressão da rede de ar comprimido está de acordo com a


pressão indicada na placa de características da ferramenta pneumática.

Utilize ferramentas pneumáticas com capacidade e velocidades adequadas ao


trabalho a realizar.

Utilize roupa adequada, não use roupa larga ou jóias. Estas podem agarrar-
se às peças móveis. Se tem cabelos compridos, proteja-os. Em trabalhos com
produção de poeiras utilize máscaras de respiração.

Não transporte as ferramentas pneumáticas pelas mangueiras. Proteja as


mangueiras das arestas cortantes, do calor, de óleos e de solventes.

Não trabalhe em desequilíbrio, evitando ter o corpo em posições desconfortáveis.


Assegure uma postura correcta e mantenha sempre o equlíbrio.

Trate as ferramentas com cuidado – mantenha as ferramentas limpas e


afinadas para trabalhar melhor e com mais segurança. Verifique regularmente a
mangueira, se estiver danificada, substitua. Mantenha as empunhaduras secas
e livres de gorduras e de óleos.

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas 2.9


Manutenção de ferramentas pneumáticas

Desligue a ficha da tomada de pressão quando a ferramenta pneumática não


está em uso.

Não deixe as chaves de aperto metidas na ferramenta. Antes de ligar, verifique


se as chaves e ferramentas de ajuste foram retiradas.

Esteja sempre atento e observe o seu trabalho, proceda com cuidado e evite
trabalhar com ferramentas pneumáticas se estiver muito cansado.

Como cuidados a ter na utilização das chaves de impacto pneumáticas, podemos citar:

Apertar sempre a chave de caixa na máquina com a chaveta e o anel.

Nunca utilizar numa chave de impacto acessórios cromados.

Nunca utilizar a chave ou um acessório com a máquina em andamento.

Usar sempre luvas de protecção com as ferramentas de impacto.

2.10 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Bibliografia

BIBLIOGRAFIA

RAIMUNDO, António - Apontamentos de Pneumática, Ed. FCTUC

AFONSO, José - Apontamentos de Pneumática, Ed. FCTUC

CRAFTSMAN – Catálogo Técnico

DEPERT, W ; STOLL, K – Dispositivos Neumáticos, Ed. Marcombo

FACON – Catálogo Técnico

FESTO DIDACTIC – Transparências

NOVAIS, José – Ar Comprimido Industrial, Ed. Fundação Calouste Gulbenkian

PARENTE, João - Elementos de Pneumática, Ed. Forsiva

SCHULZ, Erich – Diesel Equipment II, Ed. Mc Graw Hill

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas C.1


DOCUMENTOS
DE
SAÍDA
Pós-Teste

PÓS-TESTE

Assinale com X a resposta correcta. Apenas existe uma resposta correcta para cada questão.

1 – Os compressores são:

a) Máquinas destinadas a armazenar o ar comprimido......................................................

b) Máquinas destinadas a comprimir o ar, accionadas por um motor eléctrico..................

c) Máquinas destinadas a comprimir molas........................................................................

d) Máquinas destinadas a accionar um motor eléctrico, consumindo ar comprimido.........

2 – A filtragem do ar é importante numa rede de ar comprimido porque:

a) Retém as partículas sólidas, limalhas óleo e condensados............................................

b) É utilizado para ler a pressão na rede............................................................................

c) Retém parte do fluxo de ar, permitindo um funcionamento suave da rede.....................

d) Deixa passar as partículas sólidas, limalhas, óleo


e condensados, evitando a sua acumulação..................................................................

3 – Pertencem à rede de ar comprimido:

a) Elementos de desgaste rápido........................................................................................

b) Berbequim pneumático e brocas....................................................................................

c) Compressor, reservatório, manómetro, tubagem e tomadas de pressão.......................

d) Ventilador e tubagens.....................................................................................................

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas S.1


Pós-Teste

4 – O desumidificador, numa instalação de pintura, extrai a humidade por um processo


de refrigeração. Assim:

a) Baixa a temperatura do ar, condensa a humidade no fundo do recipiente e reduz a


humidade.............................................................................................................................

b) Aumenta a temperatura do ar, condensa a humidade no fundo do recipiente e reduz


a humidade ........................................................................................................................

c) Baixa a temperatura do ar e condensa a humidade, que se acumula no topo do


recipiente.............................................................................................................................

d) Baixa a temperatura do ar, condensa a humidade no fundo do recipiente e aumenta


a humidade ........................................................................................................................

5 –Na utilização com segurança de uma instalação de ar comprimido, devemos


tomar os seguintes cuidados:

a) Apontar a pistola de ar para o nariz................................................................................

b) Manter bem visíveis e limpos o manómetro e a válvula de segurança...........................

c) Utilizar correias cortadas ou desfiadas...........................................................................

d) Retirar as coberturas de segurança das polias durante o funcionamento......................

6 – As ferramentas pneumáticas rotativas são accionadas por :

a) Um filtro, lubrificador e mangueira..................................................................................

b) Um soprador em boas condiçõesc) Um motor eléctrico, com desmultiplicação.............

d) Um motor rotativo de palhetas, directamente ou com desmultiplicação.........................

S.2 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Pós-Teste

7 – Durante a desmontagem de uma ferramenta pneumática, devemos:

a) Retirar os componentes, e colocá-los sobre uma bancada limpa, de qualquer


maneira...............................................................................................................................

b) Retirar os componentes, e colocá-los sobre uma bancada juntamente com outras


peças desmontadas............................................................................................................

c) Retirar os componentes sem limpar, pois “o pó conserva”.............................................

d) Retirar os componentes, limpá-los e colocá-los sobre uma bancada limpa, pela


ordem de desmontagem.....................................................................................................

8) Num equipamento de pintura, os problemas mais frequentes são:

a) Os entupimentos causados por restos secos de tinta....................................................

b) A pistola ficar muito pesada após o enchimento.............................................................

c) Os entupimentos causados por tinta muito diluída.........................................................

d) A pistola ficar muito leve quando fica sem tinta..............................................................

9) Na utilização de chaves de impacto pneumáticas, devemos:

a) Aplicar chaves cromadas, que facilitam a limpeza..........................................................

b) Trabalhar sem luvas para ter mais sensibilidade............................................................

c ) Apertar a chave na máquina com a chaveta e o anel, e usar luvas de protecção.........

d) Mudar os acessórios em andamento, pois poupa tempo...............................................

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas S.3


Corrigenda e Tabela de Cotação do Pós-Teste

CORRIGENDA E TABELA DE COTAÇÃO


DO PÓS-TESTE

Questão Nº Corrigenda Cotação

1 B 2

2 A 2

3 C 2

4 A 3

5 B 2

6 D 2

7 D 3

8 A 2

9 C 2

TOTAL 20

S.4 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


ANEXOS
Exercícios Práticos

EXERCÍCIOS PRÁTICOS

Exemplos de exercícios práticos a desenvolver no seu posto de trabalho e de acordo com a ma-
téria constante no presente módulo.

EXERCÍCIO N.º 1 - PURGA DE UM RESERVATÓRIO DE AR COMPRIMIDO

- EXECUÇÃO DA PURGA DE UM RESERVATÓRIO, REALIZANDO AS TAREFAS INDICADAS


EM SEGUIDA, TENDO EM CONTA OS CUIDADOS DE HIGIENE E SEGURANÇA.

EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
- COMPRESSOR DE AR COM RESERVATÓRIO
- CHAVE ADEQUADA AO PARAFUSO DE PURGA, SE NECESSÁRIO
- TABULEIRO

TAREFAS A EXECUTAR

1 - DESLIGUE O COMPRESSOR.

2 - APLIQUE O TABULEIRO POR BAIXO DO PONTO DE PURGA.

3 - ABRA A TORNEIRA OU BUJÃO DE PURGA.

4 - ESCORRA ATÉ DEIXAR DE SAIR LÍQUIDO.

5 - FECHE A TORNEIRA OU O BUJÃO DE PURGA.

6 - RETIRE O TABULEIRO E DESPEJAR EM LOCAL ADEQUADO

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas A.1


Exercícios Práticos

EXERCÍCIO N.º 2 - MANUTENÇÃO DA PISTOLA DE AR.

- EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO DE UMA PISTOLA DE AR, REALIZANDO AS TAREFAS IN-


DICADAS EM SEGUIDA, TENDO EM CONTA OS CUIDADOS DE HIGIENE E SEGURANÇA.

EQUIPAMENTO NECESSÁRIO
- PISTOLA DE AR
- TABULEIRO METÁLICO
- DILUENTE
- PINCEL
- TRAPOS
- CHAVES DE BOCAS, SE NECESSÁRIO
- ESTILETE

TAREFAS A EXECUTAR

1 - DESLIGUE A MANGUEIRA DE AR COMPRIMIDO.

2 - DESMONTE A PISTOLA DE AR.

3 - COLOQUE UM POUCO DE DILUENTE NO TABULEIRO, MOLHE O PINCEL E COM ESTE


LAVE TODOS OS COMPONENTES E PONTOS ACESSÍVEIS.

4 - DESENTUPA ORIFÍCIOS COM O ESTILETE, CASO SEJA NECESSÁRIO.

5 - VERIFIQUE O ESTADO DO BICO E CORRIJA COM UMA BROCA DE IGUAL DIÂMETRO,


CASO SEJA NECESSÁRIO.

6 - VERIFIQUE O ESTADO DE DESGASTE DA VÁLVULA E DO VEIO DO GATILHO.

7 - LUBRIFIQUE COM ÓLEO A VÁLVULA E DO VEIO DO GATILHO.

8 - MONTE A PISTOLA.

9 - VERIFIQUE O CORRECTO FUNCIONAMENTO DA PISTOLA DE AR.

A.2 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas


Critérios de Avaliação dos Exercícios Práticos

GUIA DE AVALIAÇÃO DOS


EXERCÍCIOS PRÁTICOS

EXERCÍCIO PRÁTICO Nº 1 – PURGA DE UM RESERVATÓRIO

NÍVEL GUIA
TAREFAS A EXECUTAR DE DE
EXECUÇÃO AVALIAÇÃO

Desliga o compressor. 3

Aplica o tabuleiro por baixo do ponto de


purga. 2

Abre a torneira ou bujão de purga. 4

Deixa escorrer até parar de sair líquido. 4

Fecha a torneira ou bujão de purga. 5

Retira o tabuleiro e despeja-o em local


adequado. 2

CLASSIFICAÇÃO 20

Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas A.3


Critérios de Avaliação dos Exercícios Práticos

EXERCÍCIO PRÁTICO Nº 2 – MANUTENÇÃO DA PISTOLA DE AR

NÍVEL GUIA
TAREFAS A EXECUTAR DE DE
EXECUÇÃO AVALIAÇÃO

Desliga a mangueira. 2

Desmonta a pistola. 2

Lava todos os componentes


e pontos acessíveis. 2

Desentope, se necessário. 1

Verifica o bico e corrige


3
com broca, se necessário.
Verifica desgaste da válvula
e do veio. 2

Lubrifica válvula e gatilho. 2

Monta a pistola. 3

Verifica o correcto funcionamento. 3

CLASSIFICAÇÃO 20

A.2 Rede de Ar Comprimido e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas

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