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2-O MISTÉRIO DA MORTE (a)-11/Junho/2004

Quando a humanidade adquirir uma perspectiva diferente com relação à morte, toda a sua
atitude se modificará. Como se nota, este é um mistério um tanto controverso, o que não é
nenhuma novidade. Afinal, muito se escreveu sobre a morte e muito se escreverá. Em função
disso, e evitando ser sobretudo, repetitivo, evitarei tecer os comentários que todos conhecem
ou já estão cientes, pois este é um o tema dos mais comentados. Por isso mesmo, vou me ater
a uma vertente menos abordada: o processo de transição, ou seja, as etapas que antecedem o
desprendimento da alma do corpo. Após intensas pesquisas, alguns estudiosos conseguiram
catalogar as reações finais do moribundo. A descrição é tão bem detalhada, que se pode
perfeitamente denominá-la de “a arte de morrer”...
O processo de cessação da vida num corpo humano poderia ser descrito da seguinte forma:
Primeiramente, a energia vital que seria a força que comanda as funções do organismo,
começa a se esvair até atingir a sua totalidade. Portanto, surge uma pressão intensa que
começa pelos pés e vai invadindo lentamente o corpo inteiro. Então, os membros tornam-se
pesados, frios e entorpecidos. Esse fenômeno reage sobre a respiração, a circulação do
sangue, e os sentidos da vista e dos ouvidos. Ocorre posteriormente, um tremor por todo o
corpo da pessoa que está prestes a se desligar definitivamente. É reação do sistema nervoso,
perto da pane total. Uma pressão ainda mais forte é sentida nessa hora fatídica e inédita.
A corrente sanguínea é afetada, porque as glândulas, em resposta ao chamado da morte,
injetam no sangue uma substância que, por sua vez, afeta o coração. Essa é uma das causas
básicas do estado de coma. Produz-se uma espécie de abalo psíquico, que afrouxa a conexão
entre a consciência e o sistema nervoso físico. Assim, a alma, ou a contraparte do corpo se
desprenderá do seu envoltório denso que, em determinadas partes já está rijo, como se
estivesse “morrendo aos poucos”.
À uma certa altura, o coração não pode encher-se convenientemente e como deveria. Por isso,
o bombeamento de sangue, começa a ficar comprometido, agravando mais a situação dos
órgãos. A sensação de estar identificado com o próprio corpo, vai minguando, lenta e
progressivamente. Um torpor passa a ser sentido. É uma sensação de sonolência
incontrolável. Nesse momento, se o pensamento for poderosamente emotivo e domine a
mente do “quase-defunto” e havendo algum ser amado perto, este receberá essa estimulação
telepaticamente e evocará, em si mesmo, a imagem ou a voz de quem está morrendo. Trata-se
de uma atividade mental inconsciente da pessoa que recebe a estimulação à distância, e não o
morto que lhe aparece, ou que fala com ele, como geralmente se crê.
Na seqüência, produz-se uma pausa - de curta duração - para que o processo de afrouxamento
se dê sem dor, e o mais suavemente possível. O sofrimento, nessa fase, tem origem quando os
pensamentos do moribundo se prendem ao corpo físico; quando seus sentimentos se prendem
aos seus humanos desejos; quando há relutância para os abandonar, e quando há temor pelo
que vai acontecer. O “desconhecido” está próximo... Mas, se houver compreensão e
resignação, esse momento decorre pacificamente, com exceção da morte acidental, ou
violenta, quando ocorre uma terrível sensação, similar a um choque elétrico repentino.
Assim, o desprendimento prossegue. Uma sensação de dormência começa a atingir os olhos.
Nessa hora totalmente estranha, a solidão recrudesce e um imenso sentimento de impotência
invade o indivíduo próximo do inevitável. Vem a impressão de que forças naturais irresistíveis
tomam conta dele e o arrastam através de um longo túnel - cada vez mais estreito – para longe
de tudo o que lhe é familiar e conhecido. Sente-se como que se estivesse sendo levado para o
escuro pleno ou, talvez, para o aniquilamento. É preciso passar por isso sem medo, o que
dependerá das crenças do indivíduo em vida, quando o túnel pode se tornar uma espécie de
vácuo, uma luminosidade forte que cega seus olhos, ou outro tipo de visão relacionada à uma
passagem de um estágio para outro. .A língua se enrola e a capacidade de verbalizar cessa
definitivamente. O fim está próximo... (continua)

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