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46-MISTÉRIO DO SOL-Junho/2005

Por ser manancial de pura energia, o “astro-rei” não seria somente uma fonte de calor e
luz, mas algo muito maior do que se supõe, segundo atesta uma determinada ala de
pesquisadores. Por ser a estrela mais próxima da Terra, o Sol é o ponto mais luminoso
no céu. Povos antigos o idolatravam tal como um Deus vivo. Há quem diga que o Sol é
de fato uma espécie de repositório de mentes iluminadas, mas essa hipótese fica por
conta dos mais crédulos ou estudiosos mais chegados ao misticismo, seja verdade ou
não. Uma coisa é patente, todavia: o Sol é rico em energia fotônica e essa energia não
somente produz calor, mas ajuda a florescer a vida. Contudo, já se sabe que a luz não
seria integralmente a responsável pela vida, já que existem planetas – não detectáveis
através de telescópios comuns – totalmente escuros, onde também haveria vida. Seriam
“estrelas escuras”, talvez até presentes nos conhecidos buracos negros, ainda não se
sabe ao certo. O incontestável é que a vida pulula em todos os orbes do espaço,
independentemente da existência de luz ou de água. Há quem conteste, mas há quem
corrobore também esta alternativa. Em termos físicos, a composição do Sol é
basicamente gasosa, sendo constituído de hidrogênio e hélio. Se o globo terrestre se
encontra num dos braços espirais da Via Láctea, o Sol se encontra na sua posição
periférica. Apesar de ser uma estrela de quinta grandeza, seriam necessários cento e
nove planetas Terra para preencher todo o disco solar. Já no ”plano etérico”, muito se
especula, mas pouco se sabe efetivamente sobre as propriedades e as funções
extrafísicas solares. O que se sabe com uma certa dose de lógica é que os campos
magnéticos da Terra são influenciados pelo Sol, implicando que todos os seres vivos
seriam afetados pelos seus raios, tanto pelo lado físico como pelo emocional. Como
sempre, as hipóteses e teorias proliferam de acordo com as tendências de quem as
interpretam. Para aqueles, mais afeitos ao misticismo, as tempestades solares de fato
provocam reações importantes na psique humana, alterando o estado emocional da
pessoa, mesmo que ela não as perceba. Os efeitos da Lua na Terra, por exemplo, bem
mais conhecidos, são reflexos da luz solar. Asseguram, ainda, que a carga de fótons
vindo do Sol ou da Lua, mudaria a composição da aura humana, seja para o lado bom,
quanto para o lado ruim, dependendo da formação do indivíduo e de seu estado mental
prevalente. Sem contar com os efeitos no próprio planeta, bem como nos demais
planetas que compõem o Sistema Solar. Por outro lado, existe a ala que afirma ser o Sol
a própria representação divina, ou seja, um gerador repleto de mentes de indivíduos que
alcançaram a perfeição. Esses “Iluminados” seriam para eles, o próprio Deus.
Antigamente, os gregos chamavam o Sol de “hélios”, enquanto os egípcios o
denominavam de “Ra”, representado por “Hórus”, um sol alado que simbolizava o
renascimento da consciência, tal como o Sol no alvorecer. Assim, o Sol figurava a vida
e seus vários “inícios” e “reinícios”. O que se verifica, finalmente, é que os raios
solares alteram o comportamento dos seres vivos. A verdade insofismável é que a
humanidade precisa da luz solar para sobreviver no seu habitat, a Terra. Se essa luz é
plena de energia que possui outros “ingredientes” sob o ponto de vista vibracional,
ainda se desconhece plenamente. É oportuno relembrar, contudo, o que o monge
dominicano e filósofo Giordano Bruno declarou em defesa dos então excomungados,
Copérnico e Galileu: “Será essa débil criatura humana o único ser digno da atenção de
Deus? Não. A Terra é apenas um planeta; a destacada posição que mantém entre os
astros não passa de usurpação; é tempo de destroná-la. O soberano da nossa Terra não
é o homem, e sim o Sol, com a vida que se faz presente em todo o Universo.” Depois
dessa corajosa e ousada manifestação, Bruno foi queimado a mando da Igreja. Era
tempo de Inquisição... Enfim, os “meandros energéticos” do Sol ainda estão além da
compreensão de todos, sejam eles, cientistas, curiosos, céticos ou religiosos.

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