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elétrico.
através de um condutor elétrico, devido ao efeito pelicular mais energia se dissipa ao longo do condutor, devido a maior
resistência aparente.
• Por essa razão, para vencer grandes distâncias, utiliza-se a transmissão de energia em corrente contínua, com o intuito de
minimizar as perdas de energia. A corrente elétrica transita principalmente pela "pele" do condutor, entre sua superfície e
• Para maiores frequências, a profundidade fica menor, dessa forma, passa tão pouca corrente no interior dos grandes
condutores, que esses podem ser substituídos por materiais diferentes para economizar custos e diminuir o peso.
▸
“
Efeito pelicular (skin effect)
muda, o campo magnético também muda. A mudança no campo magnético, por sua
vez, cria um campo elétrico que se opõe à mudança na intensidade da corrente. Esse
EMF contrária é mais forte no centro do condutor e força os elétrons condutores para
reforçando-o na superfície.
CAUSA
• Uma corrente alternada também pode ser induzida em um condutor devido a um campo magnético alternado de acordo com
a lei de indução.
• Uma onda eletromagnética que incide sobre um condutor, portanto, geralmente produzirá tal corrente isso explica o reflexo
• Independentemente da força motriz, a densidade de corrente é maior na superfície do condutor. Esse declínio na densidade
• O efeito foi descrito pela primeira vez em um trabalho de Horace Lamb em 1883 para o caso de condutores esféricos, e foi
• O efeito pelicular tem consequências práticas na análise e projeto de radio-freqüência e circuitos de microondas, linhas de
transmissão e antenas. Também é importante nas freqüências de rede (50–60 Hz) nos sistemas de transmissão e distribuição
resistência aparente. As resistência AC e DC de um determinado condutor estão relacionadas, uma vez que:
Dividindo membro a membro RAC por RDC, e tendo em conta que l e ρ são constantes, teremos que:
Assim, tem-se:
vários condutores trançados, ao invés de um único miolo, de forma que o campo magnético atue de forma
uniforme e a corrente seja distribuída igualmente entre eles, com o efeito pelicular fazendo um pequeno efeito em
cada um dos cabos, e assim reduzindo o aumento da resistência em corrente alternada que um único cabo sólido
▪ Linhas de transmissão de alta tensão e alta corrente normalmente utilizam condutores de alumínio com alma de
aço; onde o núcleo de aço com maior resistência não oferece problemas, pois se localiza abaixo da profundidade
de penetração, onde praticamente não passa corrente, barateando o custo dos cabos e oferecendo resistência
mecânica ao conjunto.
▪ Em aplicações que envolvem altíssimas correntes (na casa de milhares de amperes), condutores sólidos são
substituídos por condutores ocos. Essa substituição afeta muito pouco a resistência do cabo, mas diminui
Os elevados níveis de tensão das linhas de transmissão produz uma descarga (corona) que gera ondas
eletromagnéticas. A corona pode se manifestar por meio de um ruído audível, que ocorre em função dos
máximos gradientes de potencial na superfície dos condutores. O rápido aumento das transmissões de
rádio e TV levaram à ocorrência de problemas ligados à interferência eletromagnética. Essas ondas alteram
a recepção do rádio e da TV, o que, inclusive, já resultou em protestos públicos e na oposição à construção
de linhas próximas às cidades. A descarga corona gera pulsos de corrente de curta duração (alguns
microssegundos), podendo a faixa de frequência de repetição estar na dos mega-hertz. Os condutores sob
efeito corona produzem ozônio em seus arredores. Também pode surgir corona em outros componentes
das linhas, como nas ferragens e nos isoladores, mas a intensidade dos ruídos gerados é bem inferior à dos
provenientes dos condutores. Vale dizer que ferragens defeituosas e pinos mal ajustados podem gerar
pulsos eletromagnéticos que interferem na faixa de frequência modulada (FM).
Efeito Corona
▸ Para evitar o indesejável efeito corona, o campo elétrico superficial do condutor deve ser menor do que o
campo elétrico crítico da corona (E) — sendo este dado em kVpico/cm, por meio da fórmula de Peek:
0,3
𝐸 = 30. 𝑚. 𝛿. 1 +
𝛿𝑟
▸ Economicamente, não é possível ainda se projetar uma linha de transmissão aérea com tensões acima de
100 kV que não gere radiointerferência, por outro lado, critérios de atenção que resultam em níveis aceitáveis de
perturbação para essas linhas.
▸ As ondas de sobretensões propagadas ao longo da linha de transmissão são afetadas pelo efeito corona,
fruto de descargas atmosféricas.
▸ O efeito corona é acompanhado por quatro características:
▸ Ruído sonoro;
▸ Produção de ozônio;
▸ Perda de energia
▸ Interferência.
Efeito Corona
▸ O efeito corona é afetado pelo estado físico da atmosfera, assim como pelas condições climáticas,
podendo, então, acontecer durante os surtos de sobretensões, durante a ocorrência de descargas atmosféricas
ou de operações de manobras e chaveamentos.
▸ O efeito indesejável da corona também pode ocorrer em transformadores, motores elétricos, capacitores e
geradores, prejudicando o isolamento interno destes dispositivos e levando-os a falhas.
▸ Sistemas de alta-tensão geram campos eletromagnéticos de baixa frequência (60 Hz) e de alta (na faixa
dos MHz), principalmente, ao efeito corona presente nos cabos e equipamentos das linhas de transmissão.
▸ Na prática resulta em problemas de dois tipos: segurança pessoal e interferência em equipamentos
eletrônicos (estações de rádio e celulares, por exemplo).
Efeito Corona
▸ A corrente elétrica em um condutor cilíndrico gera um campo magnético ao redor deste, com linhas em
formato de círculos concêntricos. Em cada ponto ao redor do condutor, a força-intensidade do campo magnético
é descrita por um vetor de campo, que é perpendicular ao raio do centro do condutor. Tal vetor, simbolizado por
H, tem os componentes horizontal e vertical, e sua intensidade é calculada a partir da Lei de Ampère:
▸ Em que H é a intensidade de campo magnético (em A/m), I é a intensidade de corrente elétrica do condutor
(em A), r é a distância do condutor, X e Y são as coordenadas do ponto de observação, e xi e yi são as
coordenadas do condutor.
Efeito Corona
REFERENCIAS
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Paulo: Edgar Blücher, 2000.
[2] CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 14ª Edição. - Rio de Janeiro - 2000.
[3] LABEGALINI, Paulo Roberto. Projetos Mecânicos das Linhas Aéreas de Transmissão. São Paulo: Edgard Blucher,
1992.
[4] MAMEDE Fº, J. Instalações elétricas industriais. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002.
[5] COTRIM, Ademaro, Instalações Elétricas- Editora Prentice Hall - 4ª Edição, São Paulo - 2003.
[6] KAGAN, Nelson. Introdução aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica. São Paulo: Edgar Blücher, 2005.
[7] NORMAS Técnicas. NBR 5111: Fios de Cobre Nus, de seção circular, para fins elétricos – Especificações. Rio de
Janeiro, 1997.
[8] NORMAS Técnicas. NBR 5419: Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas. Rio de Janeiro, 2005.
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EDERSON ZANCHET
Especialista em docência no ensino superior - FAG
Engenheiro de Controle e Automação - FAG
Departamento de Engenharia – FAG
Docente Disciplina de Eletrônica Industrial e de Potência
ezanchet@fag.edu.br
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ederson.zt@outlook.com