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Efeito Pelicular

ENG. ° EDERSON ZANCHET


EFEITO PELICULAR (SKIN EFFECT)

• É um efeito caracterizado pela repulsão entre linhas de corrente

eletromagnética, criando a tendência desta fluir na superfície do condutor

elétrico.

• Este efeito é proporcional à intensidade de corrente e aumenta com a raiz

quadrada da frequência, com a permeabilidade magnética e com a

condutividade elétrica do condutor.

• É somente encontrado em condutores submetidos à corrente alternada. O efeito

pelicular é responsável pelo aumento da resistência aparente de um condutor

elétrico, devido a diminuição da área efetiva de condução.


EFEITO PELICULAR (SKIN EFFECT)
• Diz-se do efeito pelicular uma deficiência no transporte de energia, pois na tentativa de transmitir a energia a um ponto "x"

através de um condutor elétrico, devido ao efeito pelicular mais energia se dissipa ao longo do condutor, devido a maior

resistência aparente.

• Por essa razão, para vencer grandes distâncias, utiliza-se a transmissão de energia em corrente contínua, com o intuito de

minimizar as perdas de energia. A corrente elétrica transita principalmente pela "pele" do condutor, entre sua superfície e

uma distância denominada profundidade de penetração.

• A 60 Hz no cobre, a profundidade de penetração é aproximadamente 8.5 mm.

• Para maiores frequências, a profundidade fica menor, dessa forma, passa tão pouca corrente no interior dos grandes

condutores, que esses podem ser substituídos por materiais diferentes para economizar custos e diminuir o peso.


Efeito pelicular (skin effect)

A distribuição uniforme de corrente na secção transversal de um condutor só ocorre

quando se trata de corrente continua.

▸ Em correntes alternadas, com o aumento da frequência a desuniformidade se torna

mais acentuada, aumentando a diferença entre as densidades de correntes nas

diferentes regiões da secção transversal. Este fenômeno chama-se efeito pelicular.


CAUSA
• Uma corrente alternada em um condutor produz um campo magnético alternado

dentro e ao redor do condutor. Quando a intensidade da corrente em um condutor

muda, o campo magnético também muda. A mudança no campo magnético, por sua

vez, cria um campo elétrico que se opõe à mudança na intensidade da corrente. Esse

campo elétrico oposto é chamado de “força contra-eletromotriz” (EMF contrária). A

EMF contrária é mais forte no centro do condutor e força os elétrons condutores para

a parte externa do condutor, conforme mostrado no diagrama à direita.

• A profundidade da película é devida às correntes parasitas circulantes (que surgem

de um campo H variável), anulando o fluxo de corrente no centro de um condutor e

reforçando-o na superfície.
CAUSA
• Uma corrente alternada também pode ser induzida em um condutor devido a um campo magnético alternado de acordo com

a lei de indução.

• Uma onda eletromagnética que incide sobre um condutor, portanto, geralmente produzirá tal corrente isso explica o reflexo

das ondas eletromagnéticas dos metais.

• Independentemente da força motriz, a densidade de corrente é maior na superfície do condutor. Esse declínio na densidade

de corrente é conhecido como o efeito pelicular.

• O efeito foi descrito pela primeira vez em um trabalho de Horace Lamb em 1883 para o caso de condutores esféricos, e foi

generalizado para condutores de qualquer formato por Oliver Heaviside em 1885.

• O efeito pelicular tem consequências práticas na análise e projeto de radio-freqüência e circuitos de microondas, linhas de

transmissão e antenas. Também é importante nas freqüências de rede (50–60 Hz) nos sistemas de transmissão e distribuição

de energia elétrica CA.


Equações
Usando o conceito de área aparente, determinar a relação existente entre a resistência efetiva de um condutor e a sua

resistência aparente. As resistência AC e DC de um determinado condutor estão relacionadas, uma vez que:

Dividindo membro a membro RAC por RDC, e tendo em conta que l e ρ são constantes, teremos que:

Pode-se concluir que


Equações
Considerando

Assim, tem-se:

onde e é a profundidade de Skin, a qual pode ser calculada através da expressão:

onde ρ é a resistividade, f a frequência e km a permeabilidade relativa.


Considerações
▪ Uma das maneiras usadas para reduzir o aumento aparente da resistência elétrica devido ao efeito é o uso de

vários condutores trançados, ao invés de um único miolo, de forma que o campo magnético atue de forma

uniforme e a corrente seja distribuída igualmente entre eles, com o efeito pelicular fazendo um pequeno efeito em

cada um dos cabos, e assim reduzindo o aumento da resistência em corrente alternada que um único cabo sólido

de mesma seção transversal apresentaria.

▪ Linhas de transmissão de alta tensão e alta corrente normalmente utilizam condutores de alumínio com alma de

aço; onde o núcleo de aço com maior resistência não oferece problemas, pois se localiza abaixo da profundidade

de penetração, onde praticamente não passa corrente, barateando o custo dos cabos e oferecendo resistência

mecânica ao conjunto.

▪ Em aplicações que envolvem altíssimas correntes (na casa de milhares de amperes), condutores sólidos são

substituídos por condutores ocos. Essa substituição afeta muito pouco a resistência do cabo, mas diminui

substancialmente o seu peso.


Efeito Corona
ENG. ° EDERSON ZANCHET
Introdução
O efeito corona é uma descarga elétrica gerada pela ionização do ar nos arredores do condutor, após
exceder determinado limite e em condições insuficientes para gerar um arco voltaico.

Os elevados níveis de tensão das linhas de transmissão produz uma descarga (corona) que gera ondas
eletromagnéticas. A corona pode se manifestar por meio de um ruído audível, que ocorre em função dos
máximos gradientes de potencial na superfície dos condutores. O rápido aumento das transmissões de
rádio e TV levaram à ocorrência de problemas ligados à interferência eletromagnética. Essas ondas alteram
a recepção do rádio e da TV, o que, inclusive, já resultou em protestos públicos e na oposição à construção
de linhas próximas às cidades. A descarga corona gera pulsos de corrente de curta duração (alguns
microssegundos), podendo a faixa de frequência de repetição estar na dos mega-hertz. Os condutores sob
efeito corona produzem ozônio em seus arredores. Também pode surgir corona em outros componentes
das linhas, como nas ferragens e nos isoladores, mas a intensidade dos ruídos gerados é bem inferior à dos
provenientes dos condutores. Vale dizer que ferragens defeituosas e pinos mal ajustados podem gerar
pulsos eletromagnéticos que interferem na faixa de frequência modulada (FM).
Efeito Corona

▸ Para evitar o indesejável efeito corona, o campo elétrico superficial do condutor deve ser menor do que o
campo elétrico crítico da corona (E) — sendo este dado em kVpico/cm, por meio da fórmula de Peek:

0,3
𝐸 = 30. 𝑚. 𝛿. 1 +
𝛿𝑟

▸ Em que m é o fator de rugosidade do condutor (adimensional), δ é a densidade relativa do ar (1,2928 kg/m3


a 0°C e ao nível do mar, ou seja, 1 atm.), e r é o raio do condutor (cm).
▸ Para um condutor perfeitamente cilíndrico, temos que m = 1 (de modo geral, adota-se 0,75 ≤ m ≤ 0,85 para
uma representação mais realista, no caso de uma linha de transmissão).
Efeito Corona

▸ Economicamente, não é possível ainda se projetar uma linha de transmissão aérea com tensões acima de
100 kV que não gere radiointerferência, por outro lado, critérios de atenção que resultam em níveis aceitáveis de
perturbação para essas linhas.
▸ As ondas de sobretensões propagadas ao longo da linha de transmissão são afetadas pelo efeito corona,
fruto de descargas atmosféricas.
▸ O efeito corona é acompanhado por quatro características:

▸ Ruído sonoro;
▸ Produção de ozônio;
▸ Perda de energia
▸ Interferência.
Efeito Corona

▸ A formação da corona se dá em virtude de sempre haver alguma ionização


do ar por causa dos raios cósmicos, da radiação ultravioleta e da radioatividade.
▸ Em condições normais, o ar ao redor de um condutor sempre contém
partículas ionizadas e moléculas neutras. A descarga elétrica no ar é iniciada por
um campo elétrico que acelera os elétrons livres. Essas descargas ocorrem em
ambos os ciclos (positivo e negativo) da tensão, porém durante os ciclos positivos
são as que irradiam ruídos capazes de interferir na frequência de recepção das
transmissões em AM.
▸ Em uma linha de transmissão, as descargas corona podem acontecer quando
a diferença de potencial entre uma das fases e o solo ultrapassa determinado valor
crítico de ruptura.
▸ O valor desta tensão de ruptura depende de uma gama de fatores, como a
pressão atmosférica, a quantidade de vapor d’água no ar e o tipo de tensão em
questão (CA ou CC).
Efeito Corona

▸ Proveniente do campo elétrico da linha de transmissão, a energia liberada pela


corona representa uma perda.
▸ Só recentemente é que as pesquisas relacionadas a elas avançaram
significativamente. As perdas que acontecem nas linhas de transmissão estão relacionadas,
principalmente, com as condições meteorológicas do local, mas também com a geometria
dos condutores, com as tensões de operação e com os gradientes de potencial nas
superfícies desses condutores.
▸ As perdas por efeito corona em linhas com tensões extra elevadas podem variar de
alguns kW/km até algumas centenas de kW/km, sob condições climáticas adversas.
▸ Perdas medianas são verificadas apenas como parte das perdas por efeito térmico
(joule), mas há as que podem ter influência relevante na demanda do sistema.
Efeito Corona

▸ O efeito corona é afetado pelo estado físico da atmosfera, assim como pelas condições climáticas,
podendo, então, acontecer durante os surtos de sobretensões, durante a ocorrência de descargas atmosféricas
ou de operações de manobras e chaveamentos.
▸ O efeito indesejável da corona também pode ocorrer em transformadores, motores elétricos, capacitores e
geradores, prejudicando o isolamento interno destes dispositivos e levando-os a falhas.
▸ Sistemas de alta-tensão geram campos eletromagnéticos de baixa frequência (60 Hz) e de alta (na faixa
dos MHz), principalmente, ao efeito corona presente nos cabos e equipamentos das linhas de transmissão.
▸ Na prática resulta em problemas de dois tipos: segurança pessoal e interferência em equipamentos
eletrônicos (estações de rádio e celulares, por exemplo).
Efeito Corona

▸ Há dois tipos de ruídos de linhas de transmissão:


▸ O intervalo de centelha em isoladores e a descarga de corona.
▸ Os ruídos causados por falhas em isoladores são os responsáveis pela maioria das interferências de
linhas de transmissão.
▸ O centelhamento (faísca) acontece quando uma diferença de potencial é gerada entre dois condutores,
o que ioniza o ar, diminuindo sua resistência. Deste modo, a corrente flui por meio do ar ionizado, cuja
resistência varia e provoca alterações na corrente que podem ser induzidas e propagadas nas linhas de
transmissão.
▸ As ondas resultantes contêm energia harmônica suficientemente forte, podendo causar interferência
até mesmo na região do VHF (very high frequency). Diferente do efeito corona, o ruído de centelhamento
está, em geral, relacionado às boas condições climáticas, podendo, inclusive, desaparecer durante a chuva.
O ruído de centelhamento e o de corona se apresentam com um zumbido sonoro.
Efeito Corona

▸ A corrente elétrica em um condutor cilíndrico gera um campo magnético ao redor deste, com linhas em
formato de círculos concêntricos. Em cada ponto ao redor do condutor, a força-intensidade do campo magnético
é descrita por um vetor de campo, que é perpendicular ao raio do centro do condutor. Tal vetor, simbolizado por
H, tem os componentes horizontal e vertical, e sua intensidade é calculada a partir da Lei de Ampère:

▸ Em que H é a intensidade de campo magnético (em A/m), I é a intensidade de corrente elétrica do condutor
(em A), r é a distância do condutor, X e Y são as coordenadas do ponto de observação, e xi e yi são as
coordenadas do condutor.
Efeito Corona
REFERENCIAS

[1] OLIVEIRA, Carlos Cesar Barione. Introdução a Sistemas Elétricos de Potência: Componentes Simétricas. São
Paulo: Edgar Blücher, 2000.

[2] CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 14ª Edição. - Rio de Janeiro - 2000.

[3] LABEGALINI, Paulo Roberto. Projetos Mecânicos das Linhas Aéreas de Transmissão. São Paulo: Edgard Blucher,
1992.

[4] MAMEDE Fº, J. Instalações elétricas industriais. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002.

[5] COTRIM, Ademaro, Instalações Elétricas- Editora Prentice Hall - 4ª Edição, São Paulo - 2003.

[6] KAGAN, Nelson. Introdução aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica. São Paulo: Edgar Blücher, 2005.

[7] NORMAS Técnicas. NBR 5111: Fios de Cobre Nus, de seção circular, para fins elétricos – Especificações. Rio de
Janeiro, 1997.

[8] NORMAS Técnicas. NBR 5419: Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas. Rio de Janeiro, 2005.
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EDERSON ZANCHET
Especialista em docência no ensino superior - FAG
Engenheiro de Controle e Automação - FAG
Departamento de Engenharia – FAG
Docente Disciplina de Eletrônica Industrial e de Potência

ezanchet@fag.edu.br
ederson.zt@gmail.com
ederson.zt@outlook.com

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