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SITUAÇÃO GEOGRÁFICA
Mapa-Múnd i 05 Planta da vila de Santos em 1822 30
Apresentação 06 Planta de Santos em 1878 31
Localização do município no Brasil 07 Centro de Santos - 2007 32
Demografia no Estado de São Paulo 08 Patrimônio histórico-cultural 33
Limites municipais 09 Expansão urbana 34
Região Metropolitana da Baixada Santista 10 Crescimento demográfico 35
Divisão geográfica de Santos 11 Antigos distritos do município de Santos 36
4
LOCALIZAÇÃO DO
REGIÃO SUDESTE
MUNiCíPIO DE SANTOS
~ SÃO PAULO
N
\~~ IMGI MINAS GERAIS
~
~c-J~\~ ~
.
~ RR~Z~
D~
AP] DO BRASil
REPÚBLICA FEDERATIVA
I ES I ESPÍRITO SANTO
(;; AM I PA ~ M~~M
I RJ I RIO DE JANEIRO
_
DIVISAO CULTURAL
~{-~--
DO CONTINENTE AMERICANO
MT
TO If
....,-/ BA
Pl yPE;:'
q
\..(
G SANTOS
Coordenadas Geográficas 9 - RIBEIRÃO PRETO
SAN.TOS l-SÃO PAULO 5 - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS lO-BAURU
do município de SANTOS 2-IGUAPE 6-CAMPINAS 11 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Lat. 23° 56' 35" S 3-ILHABELA 7 - PlRAClCABA 12 - ARAÇATUBA
4- SOROCABA 8 - PARANAPANEMA 13 - PRESIDENTE PRUDENTE
Long. 46° 19' 56" O
7
-
SAO PAULO Jales
São José do Rio Preto
DEMOGRAFIA o L
Araçatuba 5
--'" -------------
Franca
Ribeirão Preto
uljj]~
~~(@
Presidente Prudente
Piracicaba
~ --,-'---
/'/' Campinas
-"--
/
/'~ ~~~~<:!.?s Campos
'>
Marília .--/',/
Bauru
•
D Entre
Entre
50.000
100,000
e 100.000
e 300,000
habitantes
•• Entre
Entre
Acima de
300.000
500.000
1.000.000
e
e
500,000
1.000,000
habitantes
de habitantes
de habitantes
Registro
Iguape
o
ATLÂNTICO
50
t=---t---t--z:j
100 150
Km
(Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE)
8
REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA
E CIDADES LIMíTROFES AO MUNiCíPIO DE SANTOS
N
DIVISÃO REGIONAL
DO ESTADO DE SÃO PAULO
RM - Região Metropolitana de São Paulo Municípios da Baixada Santista
RA 1 - Região Administrativa de Registro 1 - Peruíbe
RM 2 - Região Metropolitana da Baixada Santista
2 -Itanhaém
RA 3 - Região Administrativa de São José dos Campos
RA 4 - Região Administrativa de Sorocaba 3 - Mongaguá-
RA 5 - Região Administrativa de Campinas 4 - Praia Grande
RA 6 - Região Administrativa de Ribeirão Preto 5 - São Vicente
RA 7 - Região Administrativa de Bauru
RA 8 - Região Administrativa de São José do Rio Preto 6 - Cubalão
CIDADES
RA 9 - Região Administrativa de Araçatuba L1MiTROFES 7 -SANTOS
RA 10 - Região Administrativa de Presidente Prudente
RA 11 - Região Administrativa de Marília 8 - Guarujá
RA 12 - Região Administrativa Central OCEANO 9 - Bertioga
RA 13 - Região Administrativa de Barretos
RA 14 - Região Administrativa de Franca Municipios limilrofes a Santos
localizados na ~\M de São Paulo
ATLÂNTICO
10 - Mogi das Cruzes
sem escala 11 - Santo André
9
I" ATLAS GEOGRÁFICOE HISTÓRICO DO MUNiCíPIO DE SANTOS
ÁREA POF'ULACIONAl
ANALFABETISMO
IDHM(3)
CRESCIMENTO
315
684,84
RSR$
R$ 8,26%
habfkm'
85.438
8,45%
6,49%
1.567,03
188,13
147
792,49
117.289
,05
17.85
320.383
232.225
23,86
296.368
424.665
61.705
24,28
92,36
RS 5.009,35
RS6.561,81
R$5.363,95
42.525
44.517
20,34
2.194,40
1.601,55
7,36%
3,56%
14,49 482
hablkm~
2,321'0
271
hoblkm'
hablkm'
hablkm~'
146
145
1,11%
0,783
13.173,43
16,09
17,72
8,19%
8,62%
7.065,05
5.173,95
6,31%
19,21 0,792
0,788
0,779
0,796
hablkm'
135
1,64%
3,57%
0,798
hoblkm
0,772
137
4,03%
328
0,32%
MORTAliDADE
24,43 148
hob/km'
5.195,82
581
3.785,37
68.834,99
0,871
9,06% 3,79%
8,38%
PIB
DENSIDADE
SANTOS
POPULAçÃO ANUAl -- Fonte: FundaçAo Sistema Estadual de Análise de Dados ~ SEAOE. 2004 e 2005
(3) ·Indice
INFANTIL",
PERCAPITA<2)
DEMOGRÁFICA
de Desenvolvimento PRAIA Municipal,
Humano GRANDE I2000.
(2) ~Valor do Produto Interno Bruto do municlpio, dividido pelo número de habitantes.
10
II
ATLAS GEOGRAFICO E HISTÓRICO DO MUNIClplO DE SANTOS 11\II1
DIVISÃO GEOGRÁFICA
o município de Santos possui dois sítios geográficos bastante definidos, separados pelo Estuário de Santos: a área
insular ao sul do município, na porção leste da Ilha de São Vicente e a área continental ao norte da ilha.
Observando a paisagem de cada área podemos fazer a seguinte divisão geográfica:
ZONA
LESTE
o VERTENTE
PORTO
Área bastante diversificada, além das atividades portuárias possui comércio
que atende boa parte da Baixada Santista, com presença de residências
de média para baixa renda em direção ao porto e ao Centro.
o VERTENTE
PRAIA
Predominantemente residencial, de média para alta renda, com
atividade comercial local e para atendimento ao turista, bem
como centros de entretenimento e comércio, .além da praia.
ZONA
NOROESTE
o RESIDENCIAL
Residências de baixa para média renda e comércio
local. Área sujeita a enchentes e com carência de
equipamentos de cultura e lazer.
ZONA DOS
MORROS o Misto residencial, com predominância de moradias de baixa renda
e áreas de Mata Atlântica de encosta. Possui incípíente comércio
local e convive com áreas de risco de escorregamento de terra.
PLANíCIE
o Área de exploração econômica (mineração e portuária)
em conflito com áreas de preservação ambiental (mangues).
•
CONTINENTAL Incipiente atividade rural e núcleos isolados de habitação de
baixa renda. N
o L
SERRANIA
CONTINENTAL
acesso.de proteção ambiental tombadas
Áreas e protegidas por órgãos públicos ~.~ _ '"
o ----.........
O 1 2 3
1 Área Continental
Km
Área Insular
ambientais e culturais. Apresenta floresta de encosta integra e de difícil ~
, "
II 11
ATLAS GEOGRAFICO f. H!STÚmCO 00 MUNICIPIO DE SANTOS
RELEVO
N RELEVO
PAULISTA
~ Ví..'(
\
ALTIMETRIA
Om
5m
40m
160 m
280m
~ 400m
520 m
o Planície Litorânea
640 m
760m
880 m
• Planalto Atiântico 1000m
1120m
l!lliIiJ Depressão Periférica o 1 2 > 1120 m
" SANTOS 2 -
Km
O Cuesta Basáltíca
12
J
PRINCIPAIS ELEVAÇÕES 1''-7,\
(·L c~<'t SERRA DO MAR
_
1 - Serra do Morrão
-.J. . )!~';'?> Forma de relevo que separa a Planície Costeira do Planalto Atlân-
2 - Morro das Neves
3 - Serra do QuilOmb?
4 - Morro da Guarapa
1182 /...~.
/ •.••.•....
;
i.i)
I e •
tico, formada por uma grande falha geológica (um verdadeiro degrau
que separa os dois sistemas geomorfológicos), recoberta pela Mata
Atlântica (floresta úmida de encosta) e estende-se desde a Região Sul
até o Espírito Santo.
5 - Morro
6 da Gabriel
do Diana / ~/!. !i'~ " ~.' A Serra do Mar também exerce forte influência no clima litorâneo
)<
através da sua altitude, que impede parte da umidade oriunda do Ocea-
8 - Morro Cabeça .de Negro 'I ' .\. •..., )
no Atlântico de passar para o interior. Essa condição torna o litoral mais
9 - Morro do Caetei: .:-:/ chuvoso, pois boa parte da umidade anteparada pela serra precipita-
7 - Monte Cabrão ":'ij;~
se sobre a zona costeira. Este fenômeno é chamado de chuva orográfica
(Mo. da Palmeira e Mo. do palema). " . __/'; ."">,,, '.' ..
10
11 -- Morro
Morros dadElBoa Vista (..
Santos • ri /. '3 '.. "r'i!' l ....
r?' .. /~ ou chuva de relevo, ou, ainda, chuva de montanha.
-
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O Decreto Estadual nº 10.251, de 30/8/77, que cria o Parque Esta-
dual da Serra do Mar (PESM), no Estado de São Paulo, é um dos ins-
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"r--~--"--- PERFIL TOPOGRÁFICO DO M-U---N-IC-íPIO
DE SANTOS ~s
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Serras e morros
Planície litorânea 1000 m PLANíCIE LITORÂNEA
~
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SERRA c.r.
DO %
"
y. 'S
MAR
200m
~ em metros
MORROS ISOLADOS /\ \ PRAIA
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do relevo
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I ÁREA CONTINENTAL
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ESTUÁRIO
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ÁREA INSULAR
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GEOLÓGICOS (l)
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2
Pré-Cambriano
Paleozóica - Carbonífero
Paleozóica - Permiano
Mesozóica - Triássico
Mesozóica - Jurássico
Mesozóica - Cretáceo
Cenozóica - Terciário
Cenozóica - Quaternário
Rochas efusivas basálticas
~ Frente de Cuesta
---",.--I Falha tectônica basculada
o 50 100 150
~ Município de Santos : ! ! -I
~ Km
14
ATLAS GEOGRÁFICOE HISTÓRICO 00 MUNiCíPIO DE SANTOS
É a ciência que estuda a formação da Terra, a estrutura da crosta terrestre (Iitosfera), a sedimenta- 085: O nlvel do mar na Baixada Santisla pode ler
se elevado até 10 melros em relação ao
ção de terrenos, o formato externo e as diferentes fases da história física da Terra. nível atual.
Através da geologia pode-se afirmar que o relevo e o solo do município de Santos foram formados
por três eventos geológicos plenamente ativos, ou seja, a dinâmica geológica que construiu as feições do
Planalto Atlântico
terreno ainda continua lentamente a modificar a paisagem.
_ Escarpa maritima e coluvios (Serra do Mar)
Orogênese: é o surgimento da serrania costeira (Serra do Mar e morros isolados) através da eleva- _ Antigas ilhas costeiras
ção do imenso escudo cristalino (bloco de rocha representado pelo Planalto Atlântico, constituído por ro- Oceano Atlântico há 8,000 anos A.P.lttnloalloprtsent~)
chas gnáissicas com inclusões de xistos, ambas rochas metamórficas, consideradas uma das composições
"
geológicas mais antigas do mundo - Pré-Cambriano). Essa elevação gradativa vem ocorrendo desde o j f'"
LIMITES MUNICIPAIS
Período Cretáceo, a partir de uma falha geológica (fratura) que liberou o escudo às forças internas do manto, ., '1I 2 1 - Cubatào
2 - Santos
eventos muita areia foi depositada gradativamente até se formar a planície costeira, onde repousa prati-
camente toda a cidade de Santos.
Erosão e deposição de sedimentos: com o processo erosivo, o material retirado das encostas da Outra teoria para explicar as transgressões ocorridas no Quaternário é o
Serra do Mar formou vales aluviais (exemplos: vale do Rio Quilombo e Jurubatuba) e colúvios, sendo que degelo do período interglacial, oU seja, entre as glaciações, causando acentua-
parte do material foi depositada no sopé e parte foi cedida para a formação dos manguezais, que tam- do aumento do nível do mar, invadindo a parte mais baixa do continente, a zona
bém receberam contribuição importante de sedimentos marinhos com o incessante ciclo das marés. costeira.
Portanto, deve ficar claro que existem duas teorias para explicar as trans-
gressões marinhas:
se~!Y\_l?O"~Af! ////// 1 • ERA MESOZOICA
,,=~r.m&":·
/f;//~/ ;,;:f.a::2-:[,(.,~/
-:/.~;N~-'.''t/''1''J.'J;>~'?ff~ 1 - O peso do gelo sobre o continente durante uma glaciação afundaria o
FA~ GEOL6GICA
ROCHA MATRIZ continente, permitindo que a água oceânica invadisse o terreno lito-
(ESCUDO CRISTALINO) ~~~I
't~~ 2 - Uma segunda hipótese é que as invasões das águas marinhas ocorre-
ram entre as glaciações (interglaciações), quando o degelo provocaria
a· PERloDO QUATERNÁRIO o aumento do nível do mar. Algo muito semelhante às conseqüência~_
•••••••••••~, ••••'i<, __ ._ ••• _
CONTINENTE
PLANtei!! COSTEIRA
1~ quando o Período Quaternário registrou o maior número de glaciações (qua-
tro). Desde o final do período Terciário esse fenômeno assola o planeta.
---------_._._---_._. ----_._~------_._._-_._----_.-
15
I
SOLO
t
morros e serras (solo coluvial), ou depositado no passado pelos rios de planalto (solo
aluvial). São encontrados terrenos aluviais nos vales dos rios Ouilombo e Jurubatuba, bem
como depósitos coluviais em todo o sopé da Serra do Mar (ver figura abaixo).
lodo: conhecido também como vasa ou lama. Corresponde a depósito de sedi-
mentos muito finos, acarretando solo instável, pouco compacto. Encontra-se em planí-
cies inundáveis, entre o nível do mar e a "terra firme", por isso, é sujeito a inundações
durante as marés cheias, agregando alto teor salino ao solo. Devido ao grande acúmulo
de matéria orgânica, possui coloração escura e por vezes emana odor fétido, proveniente
do gás sulfídrico gerado no processo de decomposição orgânica (restos de plantas e
animais - crustáceos e outros).
Arenoso: solo de origem marinha, depositado durante as últimas quatro invasões
oceânicas (transgressões marinhas ocorridas no último milhão de anos - Período
Ouaternário), mais precisamente durante o Pleistoceno. Trata-se basicamente de solo
arenoso igual ao que encontramos na faixa de areia da praia.
ROCHAS BASTANTE
FRATURADAS EM FASE
INICIAL DE DECOMPOSIÇAO
CI LODOSO E SALINO
o 1 2 3
Km
16
II
ATLAS GEOGRÁFICOE HISTÓRICO DO MUNiCíPIO DE SANTOS _I
Floresta Ombrófila Mista: tem características semelhantes às da Floresta Ombrófila Densa, porém, neste caso, com a influência do clima subtropical oriunda do Sul do País verifica-
se a presença de araucárias típicas da mata dos Pinhais, concentrada sobremaneira no Estado do Paraná.
Vegetação litorânea: composta por mangues e restingas. O mangue, vegetação típica dos litorais tropicais, desenvolve-se sobre terreno lodoso em áreas de inundação cíclica das
marés. São vegetais halófitos (de ambiente salino). A mata de restinga ocorre na planície costeira em terreno arenoso, iniciando na praia e dunas (vegetação rasteira e arbustiva) e adentrando
a planície, onde se formam grandes florestas de restingas. Ambos (mangue e restinga) compõem o bioma Mata Atlântica.
Área de Tensão Ecológica: área de encontro entre dois tipos de vegetação convivendo no mesmo espaço. Este fato dificulta sua classificação, pois verifica-se a existência de espé-
r.ies de dois ecossistemas ou mais, ou até espécies endêmicas. Podem também ser chamadas de áreas de transição ou ecótonos.
17
~_ ATLAS GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DO MUNiCíPIO DE SANTOS
MATA ATLÂNTICA
VEGETAÇÃO ORIGINAL
Santos está sob o domínio da Mata Atlântica, que pode ser
classificada como floresta tropical sempre verde, floresta úmida
ou simplesmente como floresta tropical. O município se caracte-
riza por dois ecossistemas predominantes: o mangue e a flores-
ta densa tropical úmida de encostas (Floresta Ombrófila Densa).
Ambas integram o bioma Mata Atlântica, apresentando uma das N
t
maiores biodiversidades de espécies da fauna e flora do plane-
ta. A grande quantidade de epífitas, lianas e palmeiras é carac-
terística marcante de uma floresta tropical. É classificada como
floresta higrófila, latifoliada, perene, densa e rica em espécie.
Possui mais de 40% da biodiversidade geral da Terra e mais
de 20% de suas plantas e animais são endêmicos (que só exis-
tem na Mata Atlântica e em nenhum outro lugar do mundo). En-
contra-se extremamente ameaçada. Em 1500, a Mata Atlântica se
estendia por 15 Estados e possuía mais de 1 milhão de km2, cer-
ca de 15% da área do País. No Estado de São Paulo mais de 80%
do território era recoberto por ela. Séculos de exploração madei-
reira, avanço agrícola e crescimento urbano destruíram mais de
90% da mata original.
Acompanha toda a linha costeira oriental brasileira, ou seja,
voltada para o Oceano Atlântico. Este último é responsável pela
umidade necessária, através da chuva orográfica, suficiente para
a manutenção da vida tropical.
É justamente na faixa litorânea de Mata Atlântica que 60%
D
~ MATA ÚMIDA DE ENCOSTA
pequenos remanescentes no interior paulista.
Até pouco tempo, a Mata Atlântica no Estado de São Paulo MATA DE TRANSiÇÃO RESTINGA-ENCOSTA
não ultrapassava 5% do território, porém, nos últimos anos obser-
D
~MANGUE
vou-se a expansão da cobertura vegetal original movida por leis
ambientais mais rígidas e pela conscientização da população e dos FLORESTA DE RESTINGA
meios produtivos.
o 1 2 3
i
Km
-I
ATLAS GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DO MUNICíPIO DE SANTOS _;
ASPECTOS DA COBERTURA VEGETAL DE SANTOS No município, podemos observá-Ia nos morros de Santos - Insular, nos morros isola-
dos da área continental e na íngreme escarpa da Serra do Mar.
Floresta de Encosta: a Mata Atlântica de Encosta é responsável pelo equilíbrio hídrico Manguezal: considerado o "Berçário do Atlântico", é um dos ecossistemas de maior
e climático da região, além da estabilização das encostas, pois suas raízes funcionam como produtividade, em ambiente de intensa deposição de sedimentos, ou seja, onde a velocidade
fixadoras do solo assentado sobre rocha cristalina íngreme, bem como no controle da água das correntes é reduzida, favorecendo o aumento da concentração de detritos orgânicos e
pluvial em direção aos córregos e rios. Sem as raízes, o poder erosivo das chuvas provocaria sedimentos oriundos do planalto e da Serra do Mar. Localizados na planície de inundação,
constantes escorregamentos, que já ocorrem naturalmente. Estes escorregamentos de terra sobre influência da água salobra (água de salinidade inferior à das águas oceânicas) e semi-
aumentam a ocorrência de inundações devido ao assoreamento, responsável pela diminuição abrigados da ação das ondas, os manguezais de Santos são banhados pelo Canal do Estuá-
da profundidade dos rios, bem como pela redução do calado do Estuário de Santos. rio. Regidos pelo ciclo das marés e pela descarga constante dos rios, ainda funcionam como
As árvores formam um dossel fechado de 20 metros de altura, chegando algumas emer- absorventes de água, evitando inundações.
gentes aos 30 metros. Sua folhagem espessa protege o solo do impacto direto da chuva, Além disso, muitas espécies de peixes têm sua vida inicial neste ambiente, como a tainha,
inibindo o processo erosivo, além de propiciar uma vasta área coberta abrigada do sol, ame- além de abrigar fauna diversificada (aves, ostras, mariscos, caranguejos etc.) e o famoso guará-
nizando bastante a temperatura da região. vermelho, ave migratória que habita os manguezais da região.
Na parte insular de Santos o manguezal resume-se praticamente ao Rio Saboó, enquanto
a porção continental mantém boa parte dos seus mangues principalmente no Canal de
Bertioga, o trecho final dos rios oriundos da Serra do Mar, na Ilha dos Bagres e em boa parte
da Ilha Barnabé.
Mata de Restinga: era aquela que se podia encontrar ao longo das praias de Santos
e no interior da parte insular de Santos. Foi totalmente suprimida pela expansão urbana
da ilha. Esta vegetação desenvolvia-se em solo arenoso, ora em área seca, ora em locais
úmidos, e sua fisionomia variava de acordo com as características do solo e umidade do
I~ MATA ÚMIDA mesmo, que ia desde plantas rasteiras e arbustos (nas dunas praianas, o jundú) até altas
DE ENCOSTA florestas com copas de 10 a 15 metros (áreas secas no interior da ilha, na Floresta de
-t-
Restinga, e nas áreas úmidas, na floresta paludosa).
X -t--t-
I DO-t- MAR xx -t- -t-
-t- -t-
I-
FLORESTA DE TRANSiÇÃO
RESTINGA·ENCOSTA
FLORESTA
DE RESTINGA
MANGUE MANGUE
1- -t- x CANAL
x x DO
-t- x -t- x
x x ESTUÁRIO
x x -t- -t- x
x -t- x>< ><
><
ROCHA MATRIZ 1- x
PLANíCIE
.,., x
-t- DE
><
x
>< 1- -t- INUNDAÇÃO
1_ ATLAS GEOGRÁFICOE HISTÓRICO DO MUNiCípIO DE SANTOS
CLIMA
MÉDIA MENSAL DO CLIMA SANTISTA
-- -
Clima Tropical (quente e úmido), com temperatura média
anual de 22°C, muito variável no decorrer do dia, com tempera-
tura máxima registrada de 42 °C e mínima inferior a 10°C. A
umidade relativa é de 75% durante a maioria dos dias do ano.
--
'u o.
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50
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I...
(l;l
N
~
J--
/! ~
~~
~
CLIMA
L~~
e seco), o Sudoeste e o Sul (úmido e frio - responsável pelas fren-
tes frias) e o vento quente e úmido do Leste no verão, além das
brisas marítimas e terrais diariamente.
D TROPIC
AL ( erao que
-
v pouco nte e chuvoso
frio). ~ ~
Com a verticalização das moradias na orla da praia, hoje
i e inverno seco
TROPICAL e
ÚMIDO (quen te e muito
Santos não possui uma renovação de ar como antes, já que a
brisa marítima é impedida pelo concreto dos prédios, desta ma-
O··'
•
:
ChUVOSO).,
rigoroso e c huvasdls
SUBTROPICAL n
uente, inverno
(vetra~Uidasdurante o ano). neira elevando ainda mais a temperatura no interior da ilha (fe-
TROPICAL DE ALTITUDE (verão suave nômeno conhecido como bolsão de calor ou ilha de calor). No
e úmido e inverno rigoroso e seco).
verão, o calor aliado à alta umidade traz bastante desconforto aos
°t------t50 100 150
habitantes.
~ Município de Santos I ~1
Km
I
ATLAS GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DO MUNiCípIO DE SANTOS _I
N PRECIPITAÇÃO N TEMPERATURA MÉDIA
PLUVIOMÉTRICA JANEIRO
JANEIRO
~i ~
;1
~~
o
O
O
125 a 150 mm/mês
150 a 175 mm/mês
175 a 200 mm/mês
Trópico de
-- - -ê:apric6rnTõ·
•n 17,5°e
18 a 200e
20 a 22 °e
Trópico de
Cap-riêórriíõ---
O
O
•• L
•
200 a 225 mm/mês 22 a 24°e
-~ N TEMPERATURA MÉDIA
N PRECIPITAÇÃO
JULHO
PLUVIOMÉTRICA
~' . . S'v0.-v~
~ fi JULHO --~
!
-~
'I \
~~ ;
5 a 25 mm/mês
~
úh ~r-~
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(Fonte: Plano Estadual de Recursos Hidricos, Lei nO 9.034/94)
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ATLAS GEOGRAFICO E HISTÓRICO DO MUNICíPIO DE SANTOS .1111
HIDROGRAFIA
N BACIAS
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o Estado de São Paulo está dividido em três grandes bacias hidrográficas bem limitadas ..-J -~._-
HIDROGRÁFICAS
geograficamente: Bacia do Rio Paraná, Bacia Costeira do Sudeste e Bacia Costeira do Leste. -~
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Entretanto, para seu gerenciamento, outra divisão foi adotada (ver pág. 22), impulsionada pelo
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acirramento dos interesses, muitas vezes conflitantes, sobre o direito de uso e o agravamen- ~- .
to dos impactos ambientais sobre a água. O Estado de São Paulo, em conjunto com os mu- ~
nicípios e representantes da sociedade civil, criaram o Conselho de Recursos Hídricos - CRH, 5" \
com a finalidade de garantir: o uso racional da água (urbano, industrial e agrícola); a maior par-
/ 4...- 1..-,.
ticipação da sociedade nas decisões sobre os recursos hídricos; prioridade na utilização pelas
populações (água potável), bem como otimização de obras e custos em prol da sociedade. ~ "...., (
Para isso, houve a necessidade de subdividir as grandes bacias hidrográficas a fim de
melhorar as tomadas de decisões regionais sobre os recursos hídricos. Essa compartimentação
é conhecida como Unidades Hidrográficas de Gerenciamento dos Recursos Hídricos - UGRHI,
[J 000. ".ro,~ Ica do RIO Paraná
t J
A maioria dos rios santistas pertence à bacia hidrográfica do Atlântico Sul, mais espe-
cificamente à Bacia Costeira do Sudeste, ou seja, são cursos d'água orientados pela verten-
O ESTUÁRIO DE SANTOS
te da Serra do Mar inclinada em direção ao Oceano Atlântico. Alguns possuem sua nascente
na serra ou na borda do planalto e inúmeros contribuintes em meio à vegetação de encosta,
como os rios Quilombo, Jurubatuba, Diana, Trindade e Cabuçu. Com exceção dos dois últi- É um amplo canal de maré circundado de mangues e canais secundários, coletando todos
mos, que deságuam no Canal de Bertioga, os outros desembocam no Canal do Estuário. os rios provenientes da Serra do Mar, com desembocadura principal no bairro da Ponta da
Esses rios no trecho serrano são encachoeirados e rápidos, devido ao desnível de cerca Praia, na Baía de Santos. Tem grande influência marítima, o que torna suas águas salobras
de 800 metros de altitude entre o Planalto Atlântico e a Planície Costeira (Serra do Mar). Por essenciais para manutenção da vida nos manguezais, onde ocorrem a reprodução e o cres-
isso são bastante erosivos, transportando grande carga de sedimentos que serão deposita- cimento de grande parte das espécies marinhas, funcionando ainda como proteção natural
dos na planície, onde os rios tornam-se lentos com a baixa declividade. da linha costeira contra a invasão das marés.
Na planície, os mesmos rios apresentam-se caudalosos e sinuosos, e meandros são Podemos dividir a região estuarina da Baixada Santista em três partes:
facilmente vistos nas áreas de mangue. A baixa velocidade de suas águas permite que o 1) Central: corresponde ao Canal do Estuário (eixo estuarino), que se estende desde o
material arrastado da Serra do Mar repouse na planície, sendo depositado nas margens dos porto da COSIPAaté a Ponta da Praia. Bastante urbanizado, seu trecho final tem importante
rios, em seu leito e em manguezais. função econômica, com a presença do Porto de Santos e intensa passagem de navios. Nele
Rios insulares (esquecidos, subterrâneos e canalizados): Dois rios, Rio do Soldado (antigo se encontra o Largo do Santa Rita e do Caneú e o Canal de Piaçaguera. O Canal do Estuário
Rio Guaranchin), Ribeirão São Bento (antigo Rio do Desterro), Riacho do Itororó (antigo Riacho era conhecido no passado como Canal do Enguaguaçu.
do Carmo), Riacho São Jerônimo, Rio São Jorge, Rio Conrado, Rio Saboó, entre outros. 2) Leste: canal secundário representado pelo Canal de Bertioga ligando o Canal do Es-
Outro elemento geográfico importante da região é o estuário santista que, por se loca- tuário ao mar em Bertioga.
lizar em cotas de baixa altitude, com alguns trechos abaixo do nível do mar, facilita a pene- 3) Oeste: canal secundário derivado do Canal do Estuário junto ao Largo do Caneú.
tração das águas do Atlântico na planície costeira, criando um ambiente fluviomarinho que Corresponde ao Rio Casqueiro, Canal do Barreiro e o Mar Pequeno, desembocando na Barra
favorece a formação do estuário. de São Vicente, com saída para a Baía de Santos.
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Rio Diana
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(UGRHI-07)
Vermelho
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Jurubatuba
Santo
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Perequê
Itapanhaú
Amaro
Mirim
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Rio Guaraú
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QUILÔMETROS
BACIAS E SUB-BACIAS N
HIDROGRÁFICAS DO o L
MUNiCíPIO DE SANTOS
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Canais de Santos
o 2 3
Km Km
SISTEMA DE DRENAGEM ARTIFICIAL - ÁREA INSULAR SISTEMA DE DRENAGEM NATURAL- ÁREA CONTINENTAL
1-ALEMOA 11-PAQUETÁ 22 - QUILOMBO 33-SANDI
2- SÃO JORGE 12 - CANAL 1A 23 - JURUBATUBA 34 - ILHA BARNABé
3 - BUGRES 13 - CANAIS 1, 8 E 9 24-0NÇA 35-DlANA
4 - JOVINO DE MELO/RETIRO 14 -ITARARé OB8: drenagem totalmente alterada 25-MORRÃO 36-CABRÃO OB8: drenagem praticamente inalterada,
5 - FÁTIMA 15-CANAL2 por retificações, canalizações 26 - PEDREIRA 37 - TRINDADE
16 - CANAL 3 27 - BAGRINHOS
com exceções como as bacias do
6-SABOÓ e desvios que descaracteriza- 38-CABUÇU
17 - CANAL 4 - PORTO 28 - ILHA DOS BAGRES 39 - TRINDADE MIRIM
8andi, Ilha Barnabé e Morrão, que
7 - VALONGO ram o curso natural das águas
8-SÃOBENTO 18 - CANAL 4 - PRAIA 29 - CUMBICA MIRIM 40-IRIRI sofreram certo grau de antropização.
19 - CANAL 5 - PORTO fluviopluviais. 30- NEVES
9 - SÃO JERÓNIMO 41-PERDIDO
20 - CANAL 5 - PRAIA 31 - MADRE DE DEUS 42 - TIO MARIA
10-DOCARMO
21 - CANAIS 6,7 E 10 32 - SANTA CRUZ 43 - IRIRI MACUCO
25
1_ ATLAS GEOGRÁFICOE HISTÓRICO DO MUNiCípIO DE SANTOS
o
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OOMINIO DOS INolOS GUAIANAZES E TUPINIQUINS
o
O
PLANlclE LITORÂNEA
SAMBAQUIS REMANESCENTES CONHECIDOS
1- ILHA DOS CASQUEIRINHOS
•
2- SiTIO corIA.PARÁ
OCEANO AfL3,NT.lCO SERRAS E MORROS 3· SfTIO N, 5, DAS NEVES
4- siTIO SANO!
SAMBAQUIS 5 - SiTIO VILA Df ANA
Os sambaquis da Baixada Santista, evidências da ocupação primitiva na região, são dalados entre 4.000 e 8.000 anos atrás. O
Tupiniqulns - aliados aos portugueses mapa acima é uma adaptação de um trabalho feito por Benedito Calixto, denominado Lagamar de Santos, no qual cita: "Vê-se
Tamoios - aliados aos franceses também o lugar onde existiam os principais sambaquis, hoje deslruídos". Nota do autor: os sambaquis numerados são os
remanescentes conhecidos alualmenle. Acredito que os sambaquis índicados por Calixto no Canal de Bertioga ainda estejam
Carij6s - aliados aos espanhóis intactos devido ao seu isolamento, bem como, no fuluro, outros serão enconlrados na região.
26
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ATLAS GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DO MUNiCíPIO DE SANTOS _I
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS -1534 o SURGIMENTO DA VILA DE SANTOS
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CI)
A-
B-
C-
D-
E-
Entrada da barra até o porto da vila de Santos
Via marítima para o Porto Geral de Cubatão
Caminho de São Vicente
Caminho para o Engenho dos Erasmos
Caminho para Itanhaém
Oll"'~~~i.'Ç"bu
F- Caminho da Barra ou do Boqueirão (século XIX)
POSSESSÕES
BAlA
Sesmaria de Brás Cubas . ,
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I'U!I\:1M>,lo1ub:I
K -Dois Rios
28
III
ATLAS E HISTÓRICO DO MUNiCíPIO DE SANTOS 1lID!
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MORROS DE SANTOS
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ESTAÇÃO RODOVIÁRIA DE SANTOS
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RUA XV DE NOVEMBRO
PRAÇAS
A - PRAÇA L10NS CLUBE
1 - Igreja de Santo Antõnio do Valongo 7 - Associação Comercial de Santos 13 - Outeiro de Santa Catarina (FAMS) 19 - Palácio Saturnino de Brito (SABESP) 25 - Palácio da Justiça (Fórum)
2 - Estação Ferroviária do Valongo - SPR 8 - Prédio do Correio e Telégrafos 14 _ Mosteiro de São Bento (MASS) 20 _ Colégio Barnabé 26 -Igreja Matriz (Catedral de Santos)
3 - Ruínas dos casarões do Valongo 9 - Palácio José Bonifácio 15 _ Câmara e Cadeia Antiga 21 - Palácio da Polícia 27 _ Teatro Coliseu Santista
4 - Casa da Frontaria Azulejada 10 - Convento do Carmo 16 _ Ruínas da antiga Santa Casa 22 - Centro Português 28 - Casarâo da "7 de Setembro"
5 - Bolsa Oficíal do Café 11- Receita Federal (antiga Alfândega) 17 - Ruínas do Teatro Guarany 23 - Quartel dos Bombeiros 29 - Mpnte Serrat Casino
6 - Antiga casa de José Bonifácío 12 Casa do Trem Bélico 18-lgreja N. S. do Rosário 24 _ Prédio da Sociedade Humanitária 30 - Igreja de N. S. do Monte Serrat
32
I
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PATRIMÔNIO ~
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HISTÓRICO-CUL TURAL
VIA ANCHIETA
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BENS TOMBADOS PELO CONDEPASA
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AV.~TlNS FONTEs
10 - O
Fortaleza de São Tia90 ou de São João
Ruinas do Engenho dos Erasmos
Teatro Coliseu
9 - Bolsa Oficial de Café em Santos
sitio remanescente do Outeiro de Santa Catarina
*\
11 - Edificío situado no Largo Marquês de Monte Alegre
12
13
14
-
-
-
Ruínas do Engenho do Rio Qullombo
Parte Remanescente do vale do Quilombo
Escola Estadual Dr. Cesário Bastos
\ ~
15 - Escola Estadual D. Escolástica Rosa
16
17
- Ruinas do antigo Teatro Guarany
- Capela do Monte Serra!
\ Área Continental
18 - Igreja de Santo Antônio do Valongo
19 -lgmja da Ordem Primeira do Carmo
20 - Pantheon dos Andradas
21 - Estação Ferroviária da SPR (Valongo)
22 - Edificio remanescente do Parque Balneário
23 - Imóvel que abriga atualmente a Agência da Caixa Econômica Federal \ _ Area Insular
24 - Monumento a Brás Cubas
25 - Monumento Comemorativo
em Glorificação
da Independência
aos Irmãos Andradas
do Brasil
EXPANSÃO URBANA
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D Período Colonial
34
ATLAS GEOGRÁFICOE HISTÓRICO DO MUNiCípIO DE SANTOS _I
Alfândega é instalada em 1550. Com 10.120 habitantes, em 1871 é implantado o novo 50,000
Na década de 1560 a vila ganha um pelourinho e o For- serviço de água e gás na cidade portuária de Santos.
1901 I 1935 I 1950 I 19'70 I 1991 2006
1
te de Santos, atribuindo certa importância para a vila, que vai Com a proclamação da República, é extinguida a escravi- 1913 1940 1960 1980 2000
se estendendo em direção ao atual bairro do Valongo. dão negra e inicia-se a migração européia para o Brasil, intensi-
No final do século XVI, com cerca de 600 habitantes e ficando a ocupaçãodos morros de Santos,na maioria portugueses,
pouco mais de 100 moradias (incluindo cabanas de indíge- principalmente no final do século XIX e início do século XX.
nas e mestiços), já era intensa a chegada de canoas do Por- Com a construção da Via Anchieta em 1943 e o desen-
to Geral de Cubatão com mercadorias advindas do planalto. volvimento da indústria automobilística na década de 1960,
35,000
A partir de 1765, com a retomada do Ciclo do Açúcar na Santos descobre o turismo de massa, sofrendo grandes trans-
(J) 30.000
província de São Paulo, a população de Santos aumenta w formações na sua arquitetura e malha urbana. Na orla marí-
!2: 25.000 tima, a paisagem é modificada rapidamente, demolindo os
gradativamente, porém sem evoluir fisicamente, ou seja, so-
~ 20.000· antigos casarões dos "barões do café" e dando lugar aos edi-
mente adensando a área já ocupada. Cõ
~ 15.000 fícios altos, na grande maioria para abrigar veranistas.
Durante a proclamação da Independência, em 1822, o
número de habitantes é de 4.781.
J: 10.000 Na década de 1970, a cidade entra em declínio, o desca-
PERíODO IMPERIAL
5.000 so do poder público em relação ao patrimônio arquitetônico e
Em 1827, o "Aterrado de Cubatão" liga Santos a São 1822-1889
Paulo por estrada carroçável (Estrada do Vergueiro), impulsio- 1822 1854 1871 1888 1896 histórico-cultural da cidade e a crescente poluição das praias,
nando o desenvolvimento da vila de Santos quando, em 1839,
PERÍODO
REPUBLICANO
entregues ao abandono, são exemplos da decadência de San-
(~elevada à categoria de cid.ade. tos. A década de 1980 foi de estagnação econômica total.
Na época, as condições sanitárias de Santos já eram Em 1991, o município de Bertioga se emancipa, réduzin-
Com o crescimento econômico, as famílias mais abas-
I)videntes, com os ribeirões servindo de depósito de lixo e do a população santista com a perda de 11.400 habitantes.
tadas da cidade, concentradas no Valongo, mudam-se para
I:SgOtO,e sem água encanada e tratada. Foi na década de 1990 que ocorreram as mudanças
Vila Nova para dar lugar aos armazéns e cocheiras que fo-
Na década de 1850, com uma população de 7.855 ha- que permitiram o ressurgimento de Santos, redescobrindo
ram instalados nos antigos casarões, permitindo a expansão
IlIlantes, a cidade cresce em redor dos quartéis e em dire- da atividade portuária. sua vocação turística, investindo na área social e no meie
ambiente.
I ;10 do Paquetá. Na orla marítima, a elite da cidade mantém suas chá-
caras e casas de verão, onde até então vivia a classe mais Com a retomada da produtividade do porto e o incremen-
pobre, à beira-mar. to turístico, Santos vem elevando-se economicamente cada
3.500 vez mais, com projeções animadoras.
Na década de 1890, o estado sanitário de Santos era
lI) 3.000 péssimo, a cidade tinha cerca de 35.000 habitantes, e as Segundo a SEADE(Fundação Sistema Estadual de Aná-
111
I. 2.500 epidemias castigavam a cidade do "Porto Maldito", tal era a lise de Dados), até 2020 a população santista crescerá cerca
fama que Santos tinha entre os marujos. de 0,64%, equivalente a adição de 2.761 habitantes ao nú-
I', 2.000
.fI 1.500 A partir de 1899, tem início a grande campanha pelo mero atual.
I
, '1.000 saneamento de Santos e em 1905 a Comissão de Saneamen- Este pequeno acréscimo na população permite obter um
PERfoDO COLONIAL
500 1532-1822 to, com Saturnino de Brito, planeja o crescimento da cidade, crescimento econômico, ofertando emprego sem excluir o ex-
iniciando em 1906 a construção dos canais de drenagem que cedente da população. A relação oferta de emprego e nú-
1533 1546 1600 1765 1772 1790 1801 cortam a Ilha de São Vicente do mar até o Canal do Estuário. mero de habitantes torna-se favorável.
!~1 ATLAS E DO DE SANTOS
Distritos são subregiões do município com a finalidade de facilitar a administração muni- Em 30 de junho de 1934 é decretada a criação da Estância Balneária de Guarujá, sendo
cipal central, delegando poderes limitados a uma comunidade que se encontra distante nomeado o dr. Cyro de Mello Pupo como prefeito.
territorialmente do centro de tomada de decisões, ou seja, da cidade. Esse distanciamento muitas Em 1948, um plebiscito é realizado no distrito de Cubatão, que tinha aspirações eman-
vezes é motivo de descontentamento popular, o qual eclode, geralmente, em movimentos de cipadoras. No mesmo ano é decretado o desmembramento, elevando-o à categoria de muni-
emancipação, reivindicando o desmembramento e a transformação da região em município. cípio. Em 9 de abril e 1949 é empossado o primeiro prefeito de Cubatão, Armando Cunha.
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L. /)~ : BERTIOGA /
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ATUA!!' .C'~.. ./ 1991 ~.~_ ..~ I
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D Distritos de Santos
e o ano de emancipação
política dos mesmos
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P~~~..N..oE ~
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~ ~ J.'
Desta forma, territorialmente, o município de Santos já foi muito maior que a área atual o último desmembramento ocorre com o distrito de Bertioga, em 19 de maio de 1991.
de 271 km2, possuindo no passado 1.038 km2 subdivididos em quatro áreas administrati- Após um processo de emancipação e plebiscito o território é reconhecido oficialmente como
vas: distrito de Santos (distrito Sede), distrito de Guarujá (137 km2), distrito de Cubatão Estância Balneária de Bertioga, com cerca de 11.400 habitantes. No primeiro dia de janeiro
(148 km2) e distrito de Bertioga (482 km2). de 1993, o primeiro prefeito, José Mauro Dedemo Orlandini, tomou posse.
A vila de Guarujá, criada em 1893, após se transformar em Prefeitura Sanitária em 1926,
é incorporada ao município de Santos em 1931.
36
ABAIRRAMENTO
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BAIRROS
INSULARES
ZONA LESTE
1- Valongo
2- Centro
3- Paquetá
4- Vila Nova
5- Jabaquara
6- Vila Matias
7- Marapé
8- Vila Belmiro
9- Encruzilhada
c::=J Área Continental
10- Macuco c::=J Área Insular
11 - Campo Grande
12 - José Menino
13-Pompéia
14-Gonzaga
15 - Boqueirão
16 - Embaré
17 - Aparecida
18 - Ponta da Praia BAIRROS - MORROS
19 - Estuário (ÁREA INSULAR)
33 - Monte Serrat
BAIRROS
INSULARES 34- Fontana
ZONA NOROESTE 35 - São Bento
36- Pacheco
20 -Alemoa 37 - Penha
21 - Jardim Piratininga 38- Saboó
22 - Jardim São Manoel 39 - Vila Progresso
23 - Chico de Paula 40 - Jabaquara Porto de Santos
24 - Vila Haddad 41 - Nova Cintra
25- Saboó 42 - Chico de Paula A Porto da Alemoa
26 - Jardim Bom Retiro 43 - Santa Maria B Porto do Saboó
27 - Jardim Santa Maria 44 - Caneleira
28 - Caneleira
BAIRROS C Porto do Valongo
45 - Cachoeira CONTINENTAIS
29 - Jardim Rádio Clube D Porto do Paquetá
46- Embaré
30 - Jardim Castelo 50 - Ilha Diana
E Outeirinhos
47 - Marapé
31 - Areia Branca 48- Santa Terezinha 51 - Monte Cabrão F Porto do Macuco
32 - Vila São Jorge 49- José Menino 52- Caruara G Porto da Ponta da Praia
1_ ATLAS GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DO MUNiCíPIO DE SANTOS
PLANTA DE ZONEAMENTO
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DO MUNiCípIO DE SANTOS
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~,~ ~
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(
CJ Área Continental
CJ Área Insular
o 2 3
"l.
J'
Km Km
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO - ÁREA INSULAR USO E OCUPAÇÃO DO SOLO - ÁREA CONTINENTAL
(conforme Lei Complementar n2 312, de 23 de novembro de 1998) (conforme Lei Complementar n2 359, de 25 de novembro de 1999)
c==J
O
Zona da Orla
Zona Intermediária _ OO
__ Zona dos Morros
Zona
Zonade Zona
Suporte
Portuária
I, 11e 111
Urbano I
I e 11 e Urbano
Zona Urbana
D
O
_Zona de Zona
Uso Especial
de Uso
Preservação
Conservação
Agropecuário
O de
Portuária
Suporte
Zona de Preservação
Retroportuária
11
Paisagística
O
Zona Central I e 11
38
ATLAS GEOGRÁFICOE HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE SANTOS "I
ÁREA INSULAR ZPP - Zona de Preservação Paisagístíca: áreas públicas ou privadas, com condições
naturais importantes para a manutenção do equilíbrio ambiental da área urbana, onde se
pretende desenvolver programas de proteção, de controle da ocupação e manejo, bem como
ZO - Zona da Orla: área caracterizada pela predominância de empreendimentos incentivar a implantação de parques ecológicos e/ou arqueológicos, atividades como educa-
residenciais verticais de uso fixo e de temporada, permeada pela instalação de atividades ção ambiental e turismo monitorado.
recreativas e turísticas onde se pretende, através da regulamentação dos usos e preserva-
ção de áreas exclusivamente residenciais, o incremento de atividades recreativas e turísti-
cas e o incentivo à substituição dos prédios em desaprumo. ÁREA CONTINENTAL
ZI - Zona Intermediária: área residencial de baixa densidade em processo de renova-
ção urbana, onde se pretende incentivar novos modelos de ocupação. Zona Urbana - ZU: tem como meta atividades de desenvolvimento urbano, ocupação
ZCI - Zona Central I: área que agrega o maior número de estabelecimentos comerci-
ordenada e regularização das áreas já consolidadas.
ais e de prestadores de serviços, e o acervo de bens de interesse cultural, objeto de progra- Zona de Suporte Urbano I - ZSUI: compreende áreas degradadas, onde ocorrem ati-
ma de revitalização urbana no qual se pretende incentivar a proteção do patrimônio cultural, vidades extrativistas minerais, que possibilitam a disposição final de resíduos sólidos, e ativi-
a transferência dos usos não conformes, e a instalação do uso residencial. dades de interesse para o desenvolvimento portuário do município.
ZCII - Zona Central 11: caracterizada por ocupação de baixa densidade e comércio Zona de Suporte Urbano 11- ZSU 11:compreende áreas degradadas, onde ocorrem ati-
especializado em determinadas vias, onde se pretende incentivar a renovação urbana e o uso vidades extrativistas minerais e que possibilitam atividades de interesse para o desenvolvi-
residencial. mento turístico do município.
ZNI - Zona Noroeste I: área residencial de baixa densidade e vias comerciais defini- Zona Portuária e Retroportuária - ZPR: possui característica e potencial para instala-
ções rodoviárias, ferroviárias, portuárias, retroportuárias e ligadas às atividades náuticas.
das, onde se pretende incentivar a verticalização e a ocupação dos vazios urbanos com
empreendimentos habitacionais de interesse social.
ZNII - Zona Noroeste 11: área residencial isolada do restante da malha urbana, próxi- ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAl - APA
ma a eixos de trânsito rápido e áreas ocupadas por atividades portuárias, com previsão dos
modelos de ocupação verticalizada e usos não conflitantes com os residenciais. Zona de Uso Especial - ZUE: compreende a área do Parque Estadual da Serra do Mar,
inserida no município de Santos e administrada pelo Governo estadual.
ZNIII - Zona Noroeste 11I: área residencial caracterizada por loteamento de baixa den-
sidade, onde se pretende incentivar conjuntos residenciais verticalizados em áreas passíveis Zona de Preservação - ZP: compreende áreas caracterizadas por ecossistemas do
de ocupação. complexo florestal atlântico, onde as formações permaneceram intactas ou tenha ocorrido
pequena ou mínima intervenção humana. Esta zona de preservação de vida silvestre é
ZMI - Zona dos Morros I: ocupação residencial consolidada por habitações precárias,
dedicada à proteção de ecossistemas, dos recursos genéticos, das populações trad[cionais e
onde se pretende incentivar a renovação urbana, através de conjuntos horizontais, caracteri-
à preservação do ambiente natural, servindo à pesquisa, educação, uso técnico e ciéntífico.
zados como empreendimentos de interesse social.
Zona de Conservação - ZC: compreende áreas com as características do ecossistema,
ZMII - Zona dos Morros 11:ocupação residencial caracterizada por condomínios fecha-
em parte, em estado original, contíguas às definidas como Zona de Preservação - ZP. O ob-
dos e loteamentos de baixa densidade, com legislação mais restritiva. jetivo geral de manejo desta zona de conservação de vida silvestre é a manutenção de um
ZMIII - Zona dos Morros 11I: caracterizada por ocupação residencial e comercial, onde ambiente natural com o mínimo impacto humano, admitindo o uso moderado e auto-susten-
se pretende incentivar a renovação urbana e oficialização das vias para disciplinamento dos tado da biota, regulado de modo a assegurar a manutenção dos ecossistemas naturais.
usos, bem como habitações de interesse social verticalizados. Zona de Uso Agropecuário - ZUA: compreende áreas com ecossistemas parcialmen-
ZPI e ZPII - Zona Portuária I e Zona Portuária li: área interna ao Porto e área te degradados, onde existam ou possam existir atividades agrícolas e pecuárias, empreendi-
retroportuária com intensa circulação de veículos pesados, e caracterizada pela instalação mentos de turismo, lazer e unidades comerciais, cujos usos ou práticas sejam regulados de
de pátios e atividades portuárias impactantes, cuja proposta é minimizar os conflitos exis- acordo com a capacidade de causar degradação ao meio ambiente, de maneira que esteja
tentes com a malha urbana, otimizando a ocupação das áreas internas ao Porto, através de garantida a conservação do solo.
incentivos fiscais. Textos retirados das leis complementares municipais nº 312/98 e 359/99.
39
I
USO E OCUPAÇÃO
DO SOLO PRINCIPAIS ELEVAÇÕES
1 - SERRA DO MORRÃO
2 - SERRA DO QUILOMBO
+
7 - MORRO CABRÃO
8 - MORRO CABEÇA DE NEGRO
9 - MORRO DO CAETÊ
10 - MORROS DE SANTOS (Maciço de São Vicente)
PRINCIPAIS ILHAS
PLANlclES COLÚVIO-ALUVIAIS
MANGUEZAL
USO RURAL
CORPOS D'ÁGUA
ÁREA PORTUÁRIA
MINERAÇÃO (PEDREIRAS)
o 1,5 3 4,5 6 Km DEPÓSITO DE LIXO
Hiliil
DE ~ ÁREA INDUSTRIAL
ESCALA GRÁFICA
SilNTOS
40
o L ATIVIDADES
ECONÔMICAS
AGROPECUÁRIA. INDÚSTRIA E MINERAÇÃO
Policultura
Monocultura
Culturas de grão
Culturas diversificadas
Culturas diversificadas e criação
Porto de São Sebastião
Criação de gado
~ Celulose
Ferroviária
Aeronáutica
Mecânica
Química
Material
Têxtil
Alimentar
Cimento •I
~••
11 Automotores
elétrico
e calçados
Siderurgia
Petroquímica ~
OCEANO
ATLÂNTICO
''1 Hidrelétricas n
J..
Plataforma de Merluza
(200 km da linha costeira)
ir
1 U
Gás natural o 50 100 150
w Minérios: ferro (Fe), fosfato
1__ ' __
Km
'__ 1
41
ATLAS GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DO MUNiCíPIO DE SANTOS
ECONOMIA O município recebe anualmente uma população flutuante de cerca de 1.000.000 de tu-
ristas (incluindo os veranistas).
Durante a temporada de cruzeiros marítimos, no período de 22 de novembro de 2005 a
o Porto de Santos movimentou no ano de 2006 cerca de 75,2 milhões de t (toneladas)
19 de março de 2006, o terminal marítimo de passageiros do Concais, no Porto de Santos,
de cargas, ultrapassando em 4,6% o movimento de 2005. Em 2001, o movimento do Porto
movimentou 354 mil passageiros.
de Santos era de apenas 48,1 milhões de t, ou seja, em cinco anos houve um incremento da
Sem dúvida este setor alavanca outras atividades como a de entretenimento, comércio vare-
movimentação de carga de 56,4%.
jista, serviços (hotelaria e alimentação) e, por conseguinte, o setor imobiliário e a construção civil.
Em 2006 movimentou mais de 1.500.000 de contêineres e adentraram a Barra de San-
tos mais de 5.500 navios.
MOTIVOS QUE ATRAEM OS TURISTAS A SANTOS
O setor privado (médias e grandes empresas ligadas ao porto) investiu cerca de R$ 604
milhões na modernização da infra-estrutura para embarque e descarga de mercadorias em 2006
e ainda foi responsável por 65% do Imposto Sobre Serviços (ISS) do município de Santos. :: r···--.
i
---.---- ...--35%
Somente a Companhia Docas do Estado de São Paulo - CODESP(órgão federal) reco-
lheu aos cofres municipais de Santos em 2006 mais R$ 5,5 milhões em ISS.
===--::
-----_._j
j
Segundo a Secretaria Municipal de Finanças de Santos, cerca de 65% do Produto Inter- E 25 ---.--. .----
no Bruto - PIB gerado em Santos provém da atividade portuária, desmistificando afirmações ~ 30.~~----28%-.
;
20······---·----
!
de que o porto não contribui para o desenvolvimento da região.
Assim, o Porto de Santos historicamente é responsável por boa parte do crescimento
econômico de Santos, impulsionando não somente as atividades portuárias mas os setores ~ ~~r-------·-
- •.•.
de transporte, construção civil, indústria, comércio e o turismo de negócios e marítimo. I 5%
H
6%
I
6%
J
~ GAS LiQUEFEITO
PETRóLEO· GLP (E 01)
DE
A- CLiMA F - BOA INFRA·ESTRUTURA
B - F~RIAS G. PROXIMIDADE COM A CIDADE
1%
C- NEGÓCIO H _ INDICAÇÃO AG~NCIA DE TURISMO
2% (EI
CAr'NE _
-, I ÓLEO 5%
DIESEL IE)
D - PRAIAS
E - VISITAR/AMIGOS/PARENTES
I • ATRATIVOS
J -OUTROS
TURlsTICOS E HISTÓRICOS
FERTILIZA~ r..-_
SAL (Cflbotaoom) ----, -.......- Fonte: Secretaria Municipal de Turismo - SETUR
Base: Fev/2004
8% I --......
2% mlGO 111"'\
OCUPAÇÃO DA
4% i \AÇÚCAR (E)
5% POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA
SUCOS CITRICOS (E) ~. 36%
POR SETOR ECONÔMICO
2% IE)
CAF~ ---- o / "·7·"1 01
10 iJ
Entretonlmento
TONELAGEM REPRESENTADA \ / '''', /
~ 0,9%
NO GRÁFICO 120051 \ / '.,:/
Constr. Civil
34.748.612
EOUIVALE A48% 00 TOTAL DE
FAR~~~S(EI""
Yo~,.,! ,""
/ f ~ 2,7%
CARGAS DO PORTO. QUE FOI OE, (E) EXPORTAÇÃO Transportas
(I) IMPOR"AÇAo ~ 2,9%
71.902.494 SOJA EM Gf<ÀO lEI
22% Atlv. portuárias
•• 4,2%
Porto
~ 4,9%
Fonle: Comptmhlu DotUI;l do Estado de sao Palllo - CODESP
==.
Indústria
42
.1ir
ATLAS GEOGRÁFICOE HISTÓRICO DO MUNIClplO DE SANTOS _I
,.".::.>
/
-.:
....,!. ')IAN;;UE
7'
I~~
,8°0"'j/e o' .
LARGO DO
ENGl il\(iUAÇU
CUBATAO ~~
ÁREAS EFETIVAMENTE UTILIZADAS NA
MOVIMENTAÇAO DE CARGA E ARMAZENAMENTO NA
ÁREA DA CODESP NO MUNIClplO DE SANTOS
•••
c=:::>
GRANÊtS
CARGA
L1aulDOs
GERAL
COMBusrlvEIS
CONTEINERIZADA
E PRODUTOS
ou NÂO
QUIMICOS
\'
~O
eCarga
Conlêineres
Descarga
Sucos
Cabotagem
Icontêineres
automóveis
produtos
(D2 - Trigo,
TEAÇU
sólidos
Açúcar a granel
cltrlcos
eaaautomóveis
inflamáveis)
gerale granel
carga
esteira
Cargagranel
e a grane)
granel
TEAÇU
geral
(trigo)
geral
3 ~ Açúcar em sacos GUARUJÁ
~ AOMtNISTRAÇAO E OFICINAS DA COOESP
~ barrllha, uréia e oulros
BAlA
c=:::> AREA RESTRITA A MARINHA 00 BRASil
EXPANSÃO
PORTUÁRIA
NO MUNiCíPIO a granel c: em grande quantidade.
barrilha = designação comercial dos
carbonatos de sódio e de potássio
)~ cabolagem '" navegação mercante em
águas cosleiras de um só pais.
origem norestal '" celulose e outros.
TEAÇU " Terminal de AçUcar.
uróla = subslancia sintélica usada na medicina
e na fabricação de pollmeros.
Ilócadas de A-Alemoa
I II,scimento do B - Saboó
porto santista C - Valongo Descarga para esteira (trigo)
I Carga geral
0- Paquetá
1890 E - Outeirinhos Açúcar em sacos e
a granel
F -Macuco
1900 Contêineres
G - Ponta da Praia
1930 H - Ilha Barnabé Soja. farelos e outros sólidos
1940 Obs: a partir das décadas
a granel de origem vegetal
43
um. ATlAS GEOGRÁFICO E HISTÓRICO 00 MUNiCíPIO DE SANTOS
INCLUSÃO SOCIAL
BAIRROS
34
1 -Valongo 33
~
2 - Centro
3 - Paquetá
4 - Vila Nova Área Continental
5 - Jabaquara Área Insular
6 - Vila Matias
7 - Marapé
8 - Vila Belmiro 26 - Jardim Bom Retiro
9 - Encruzilhada 27 - Jardim Santa Maria Porto de Santos
10 - Macuco 28 - Caneleira
11 - Campo Grande 29 - Jardim Rádio Clube
12 - José Menino 30 - Jardim Castelo
13 -Pompéia 31 - Areia Branca
14 - Gonzaga 32 - Vila São Jorge
15 - Boqueirão 33 - Ilha Diana
16 - Embaré 34 - Monte Cabrão
17 - Aparecida 35 - Caruara
18 - Ponta da Praia 36 - Morros de Santos
19 - Estuário
20 - Alemoa [==:J Alta inclusão social
21 - Jardim Piratininga [==:J Faixa intermediária
22 - Jardim São Manoel
23 - Chico de Paula
c:J Baixa exclusão social
24 - Vila Haddad _ Média exclusão social
25 - Saboó _ Alta exclusão social Fonte: Núcleo de Pesquisas Socioeconômicas - NESE. 2004
DO DE
Atualmente, a qualidade de vida está estreitamente relacionada ao índice de Desenvol- Os principais pontos que geram preocupações e por isso necessitam de maiores aten-
vimento Humano (IDH) e às condições ambientais que cercam o individuo. Assim, resume-se ções no trato com as questões ambientais no município de Santos são: a atividade portuária,
que a qualidade socioambiental é a única capaz de garantir recursos necessários para uma a balneabilidade das praias, a destinação final dos resíduos sólidos, a ocupação de áreas de
preservação e de risco de escorregamento e enchentes.
boa qualidade de vida hoje e para as futuras gerações.
Atividade portuária: sem dúvida o Porto de Santos é de grande importância para o municí-
pio e o País,porém é uma atividade poluidora e que deve ser monitorada. O investimento em con-
INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO trole e prevenção de fontes poluidoras é essencial para amenização dos conflitos ambientais entre
O índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi criado pelo PNUD (Programa das Nações o porto e a cidade. Alguns impactos ambientais oriundos desta atividade são: emissão
Unidas para o Desenvolvimento) para medir o padrão de vida da população e conseqüentemente atmosférica de particulados de produtos (soja, trigo, açúcar), vazamentos de óleos de embarca-
ções no Estuário de Santos, concentração de caminhões e, por conseguinte, o aumento da
o nível de desenvolvimento humano dos países a partir da educação, longevidade e renda,
mas também é utilizado para aferir o nível de desenvolvimento humano de municípios (IDHM). emissão de CO2, além de sobrecarregar a malha viária, risco de explosão ou vazamento de pro-
dutos perigosos, bem como a dragagem do leito do Canal do Estuário, entre outros. A expansão
Conforme a Secretaria de Planejamento do Estado de São Paulo, são considerados os
portuária também envolve impactos ambientais irreversíveis devido à supressão dos mangues.
seguintes fatores para se obter o IDHM:
Balneabilidade das praias: está relacionada a três fatores a fim de se garantir a pro-
Taxa de alfabetização de adultos (Santos: 96,47%) teção do maior atrativo turístico da cidade: 1 - o controle do sistema de canais e comportas
Percentual de pessoas com mais de 15 anos capazes de ler e escrever um bilhete sim- que interrompem e direcionam o fluxo das águas de acordo com as marés; 2 - o controle
ples (ou seja, adultos alfabetizados). das fontes poluidoras (efluentes líquidos) do porto; e 3 - a fiscalização de ligações clandes-
Taxa bruta de freqüência à escola (Santos: 98,2%) tinas de esgoto para os canais e a manutenção do sistema de esgoto (estações elevatórias,
Somatório de pessoas (independentementeda idade) que freqüentam os cursos Fundamental, interceptor oceânico, estação de pré-condicionamento e o emissário submarino).
Médio e Superior, dividido pela população na faixa etária de 7 a 22 anos da localidade. Destinação final dos resíduos sólidos: foi fonte de muita polêmica na década de 1990,
Renda per capita (Santos: R$ 1.680,00) quando o Lixão da Alemoa ainda operava (desativado em 2003) sem nenhum cuidado
ambiental, contaminando o solo, o Estuário de Santos e emanando odor fétido além dos li-
Renda média de cada residente no município. Para se chegar a esse valor soma-se a
mites do município, recebendo cerca de 800 toneladas de detritos por dia, sendo impedida a
renda de todos os residentes e divide-se o resultado pelo número de pessoas que moram no
continuidade da operação do lixão pela justiça e órgãos ambientais do Estado de São Paulo.
município (inclusive crianças ou pessoas com renda igual a zero).
Com a implantação do Aterro Sanitário Sitio das Neves, na área continental de Santos, e as
Esperança de vida ao nascer (Santos: 68,1 anos)
ações de correções no lixão desativado, parte do problema foi sanado. O segundo passo é
Número médio de anos que uma pessoa nascida naquela localidade deve viver. O indi-
incentivar e expandir os programas de reaproveitamento, coleta seletiva, e destinação de
cador de longevidade sintetiza as condições de saúde e salubridade daquele local, uma vez resíduos recicláveis às usinas de reciclagem. ,_.
que quanto mais mortes houver nas faixas etárias mais precoces, menor será a expectativa Ocupação de áreas de preservação e de risco: não somente o porto tem tendência
de vida observada no local.
de avançar sobre as áreas de proteção. A população de baixa renda, quando desamparáda
por programas habitacionais, tende a migrar para estas áreas de proteção ambiental. No
O IDHM de Santos do ano de 2000 era 0,871. Entre os 645 municípios do Estado de
passado recente (décadas de 1960 e 1970), grandes levas de migrantes ocuparam mangues
São Paulo sua colocação no ranking estadual era o 5º lugar. Um ótimo desempenho, colo- e encostas atraídos pelo crescimento do porto, do pólo industrial de Cubatão e da constru-
cando Santos entre as cidades com melhor qualidade de vida do Brasil. ção civil em Santos. Essa massa de mão-de-obra barata estabeleceu-se nas encostas do
Na zona da orla da praia, onde se concentram aproximadamente 45% da população morro de Santos e nos baixios e mangues da Zona Noroeste. Com isso, problemas como
(Pompéia, José Menino, Gonzaga, Boqueirão, Aparecida, Embaré e Ponta da Praia), desfruta- enchentes na Zona Noroeste e soterramentos de casas nos morros de Santos foram freqüentes
se de um bom padrão de vida (alta inclusão social). Os bairros da Vila Belmiro e Campo Grande, e ainda causam vítimas todos os anos durante as fortes chuvas nos meses de verão. Sem
que correspondem a 8,9% da população, também têm boa qualidade de vida, entretanto, cerca dúvida este quadro vai além das questões ambientais. Contudo, a Prefeitura vem planejan-
de 40% dos habitantes de Santos ainda anseiam por condições mais favoráveis para alcan- do, através do Programa: Santos Novos Tempos, a solução definitiva para as enchentes na
(;ar melhor padrão de vida. Zona Noroeste, implantando comportas automatizadas, galerias, reservatórios e estações
Verifica-se que o Efeito Borda ou Periferia, comum em várias cidades, também ocorre em elevatórias, bem como, nos morros, será aplicado o Programa de Redução de Riscos Geoló-
Santos, onde a exclusão social aumenta quanto maior for a distância da zona da orla da praia. gicos de Encostas, elaborado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT.
45
ATLAS E DO DE SANTOS
r---]
L-.- Área naturalHistórico,
Patrimônio tombada Arqueológico,
pelo CONOEPHAAT
Artístico- eConselho
Turístico de Defesa do
e Decreto n~ 750/93 J
j'-~~'~l~'~, Nos âmbitos municipal, estadual e federal existem várias leis ambientais que visam à pro-
r-..../
L_J Decreto Federal n~ 750/93.
~
teção e à qualificação do uso de áreas de interesse ambiental. Conheça algumas das princi-
Decreto Federa! n2 750/93 e pais leis que visam assegurar o patrimônio ecológico no município de Santos, principalmente
artigo 197'2 da Constituição do Estado de São Paulo.
na área continental.
Decreto Federal n2 750193 e Código Florestal.
,..
Continua pelo sistema de esgoto
•
•
....
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO
ESTAÇÃO DE PRÉ-CONDICIONAMENTO
E ESTAÇÃO ELEVATÓRtA PRINCIPAL
\--LS:~',,-amm
CJ k... ].
i
local de pouso ou reprodução de aves migratórias.
Há ainda o Código Florestal, Lei Federal nº 4.771, de
do municipio de São Vicente até ser 15/9/65, que declara que as florestas e demais formas de ve-
• J~~~~~.
tançôdo no emissario da Ponta do lIXÃO DESATIVADO DA AlEMOA
••• i
ltaipu, no municipio da Praia Grande. (J getação natural situadas ao longo dos rios ou de qualquer cur-
o
"._---
1
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2 3
PEDREIRAS - ATIVIDADE MINERÁRIA
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$A?VlCENTE
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PONTOI}E'
;lUARUJ' i
I
so d'água, no topo de morros, montes, montanhas e serras, nas
Km encostas ou partes destas, com declividade superior a 450 e nas
ti:::::::~~
___
l.ANçAMENro
~BEHT~.
PARA
v ~~ê/ ~
1
o SISTEMA DE ESGOTODE SANTOS: por ser uma cidade plana, os esgotos de Santos não podem ser conduzidos por gravidade, através de simples tubulações, necessitando, assim,
de bombeamento efetuado pelas estações elevatórias de esgoto projetadas desde a época de Saturnino de Brito. A SABESPconservou algumas delas e construiu outras. As estações levam
o esgoto até o interceptador oceânico, que o conduz até a estação principal no José Menino, onde uma Estação de Pré-Condicionamento trata o esgoto e o envia ao Emissário Submarino,
de onde é lançado em alto-mar.
46
AILAS E DO DE SANTOS
OS CANAIS DE SANTOS A automatização garante mais rapidez na ação dos técnicos da Prefeitura, possibilitando o controle do nível das águas dos canais,
bem como a lavagem hidráulica dos canais, quando as águas são contidas no canal durante a maré cheia e escoadas na maré baixa,
fazendo que o fluxo do canal para o Estuário carregue todos os detritos que ali existem.
Incorporado hoje ao cotidiano dos santistas Além disso, esse sistema de comportas traz benefícios à balneabilidade das praias de Santos, pois os detritos liberados no Estuário
e à paisagem urbana da cidade, este ano com- durante a "maré de vazão" (da maré alta para baixa) são transportados convenientemente para a Baía de Santos e dali ao mar aberto,
pleta 100 anos desde o primeiro canal cons- onde as condições de dispersão da poluição são mais favoráveis. Poucos percebem o valor ambiental e a melhoria da qualidade de vida
truído, o Canal 01. que esse sistema representa.
Idealizado por Saturnino de Brito (Engº
Chefe da Comissão de Saneamento de Santos),
uma das figuras mais proeminentes na Enge-
nharia Sanitária do País, projetou nove canais de
drenagem e captação de água pluvial aprovei-
/'"C""'',. ~"- /""~
CANAIS DE SANTOS
tando o relevo plano da cidade, separando o sis-
/ '-~---"'---J_ ./ '/(~.~
tema de coleta de esgoto do sistema de coleta
pluvial (canais e rede subterrânea).
Esta rede de canais cortava de norte a sul
(---~~-~--'-l ~ f _~__
\
~~
'-- -------~-----
a planície de restinga, da praia até o Canal do
Estuário, expulsando a água parada do interior
'-- SACIADO
-:
\
N
da ilha através da renovação das águas efetua-
da pela força das marés. ~A."
- ~-\~~
Na época, os canais, além de evitarem do- . . ~ \
O""ClC ••••
L
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consigo muitas moléstias. \\
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SACIADO
'\
~ \
()
o~
MACUCO
••••
:.>-
fortes chuvas e durante as marés altas, evitan- E - Canal 04 da Av. Siqueira Campos
47
!.. ATLAS GEOGRÁFICO E HISTÓRICO 00 MUNiCíPIO DE SANTOS
TURISMO
Embarque do Bonde
~,~ N
~,'
O~.""L
S
Área Continental
so)
go
PONTOS TURíSTICOS $eGlll
G
~
GG
EDl
Área Insular
~
O Jardim Botânico Chico Mendes
Casa do Café
Mercado Municipal
Escola de Esportes
D
Pinacoteca Benedito Calixto
~ Museu do Mar
Gibiteca Marcel Rodrigues Paes Gl Vale do Qullombo
Igreja SI. Antônio do Embaré Quadras e sistema viário
€1!l Caminhos do Jurubaluba
Biblioteca Mário Faria
€Il Estáncla Diana
_ Vias de referência
Aquário Municipal de Santos ~ VilaDiana
Museu de Pesca ~ Fazenda Cabuçu _ Canais (trechos expostos)
48
._------------_._. ._._-
JARDIM ._.DA._-----------------_.
~
PRAIA __ __ __
Monumento a
Monumento ao
Estátua
Surfista
do D E
V Centenário do
Posto de Salvamento 02
\
Descobrimento
e Escolinha de Esportes Radicais
da América
da Prefeitura Municipal de Santos f-\.
Espaço das Cidades--lnnãs Fonte do Surfista
Sérgio Vieira de Meio ~
~
POSIOde Salvamento 01
e Guarda Municipal
Presidente Wilson
Po~ta
da Praia
~~
.
]] ~ ~ ~ ~ ~
l . ._. ..
,.. ....
. ]~
.f;j
u u u u u
50
Prédios de valor histórico-arquitetônico-cultural
!
8
g
o"'
\-
1 - Condomínio Palacete Olimpía
2 - Casarão (Agência - Caixa Econômica Federal)
3 _.Atlântico Hotel
4 - Palacete São Paulo
@-
I'~ I
....'
Área de lazer com quiosques
e praças de alimentação
Praça e estátua de
Santo Antônio do Embaré Busto de
Joaquim Marques Lisboa
(Alm. marquês de Tamandaré)
Praça De Molay
Posto de Salvamento 06 e
Biblioteca Municipal Mário Faria
Fonte do Sapo
Praça do Maçam
s A
Farol
N:r
o
s
Estátua de João
Posto de Salvamento 05 Octávio dos Santos
e Gibileca Municipal
Busto do Brigadeiro
Rafae! Tabias de Aguiar
Pça. e busto Paulo Viriato Corrêa
da Costa (antiga Ilha da Conveniência)
Imigrantes japoneses
Praça e estátua
da crucificação
II 51
PRAÇAS DE SANTOS
_ Área Continental
Área Insular
1- Pça. João de Moraes Chaves
D
2- Pça. Elos Clubes
3- Pça. Dr. Antônio G. Gonçalves
4- Pça. Dep. Eusébio Rocha
Quadras e sistema viário
5- Pça. Nicolau Geiragire
6- Pça. José Derito 31 - Pça. Ruy Lugo Vina
___ Vias de referência
7- Pça. Gerônimo de La Terza 32 - Pça. Lions Clube
8- Pça. Armando Erbiste 33 - Pça. Manoel de Almeida Canais
9- Pça. dos Ex-Combatentes 34 - Pça. Américo de Souza (trechos expostos)
10 - Pça. Afonso E. Taunay 35 - Pça. Marina de M. S. Silva
11 - Pça. Mal. Eurico de Gaspar Dutra 36 - Pça. Francisco Martins dos Santos
12 - Pça. Prof. José de O. Lopes 37 - Pça. dos Andradas
13 - Pça. da Paz Universal 38 - Pça. Ruy Barbosa
14 - Pça. Dr. Bruno Barbosa 39 - Largo Marquês de Monte Alegre
15 - Pça. Dr. Altino Arantes 40 - Pça. Senador Vergueiro
16 - Pça. Dr. Augusto Cerqueira 41 - Pça. Azevedo Júnior
17 - Pça. Dr. Décio Brandáo Camargo 42 - Pça. Visconde de Mauá
18 - Pça. Espanha 43 - Pça. Barão do Rio Branco
19 - Pça. Prof. Nicanor Ortiz 44 - Pça. da República
20 - Pça. Domingos Auliciho 45 - Pça. Antônio Teles
21 - Pça. Maria Coelho Lopes 46 - Pça. Correia de Meio
22 - Pça. Florival Barleta 47 - Pça. Tenente Mauro B. de Miranda
23- Pça. Eng. José Demar Peres 48 - Pça. Patriarca José Bonifádo
24 - Pça. Estado de Israel 49 - Pça. D.ldilio J. Soares
25 - Pça. Otávio Ribeiro de Araújo 50 - Pça. Cândido Gaffrée
26 - Pça. Francisco Prestes Maia 51 - Pça. Silvério de Souza
27 - Pça. Albertino Moreira 52 - Pça. Nagasaki
28 - Pça. Guadalajara 53 - Pça. Iguatemi Martins
29 - Pça. Guilherme Delius 54 - Pça. Rui Ribeiro Couto
30 - Pça. Santa Paulina 55 - Pça. Belmiro Ribeiro
52
III
ATLAS GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DO MUNICrPIO DE SANTOS _.
56 - Pça. Prof. André Freire Poderíamos alongar ainda mais essa reflexão, mas o impor-
57 - Pça Dr. Dutra Vaz A PRAÇA NO OLHAR DO POVO
tante é que não matemos, por conta da vida sedentária que le-
58 - Largo Dr. Ranulfo Prata
59 - Pça. da Bíblia vamos, a praça dentro de nós.
60 - Pça. Paulo F. Gascon Por definição - segundo o Caldas Aulete - praça é um
61 - Pça. Benedito Jr. Finalizando,é precisolembrar,sem receio de ser feliz, o que Cas-
"espaço com bancos e plantas, geralmente rodeado de ca-
62 - Pça. Olímpio Dutra tro Alves poetizou a respeito desse espaço mágico e democrático:
sas, lojas etc." Contudo, a bem da verdade, essa definição
63 - Pça. Cândido Portinari
64 - Pça. Washington não encerra os vários significados que a praça tem para "A praça é do povo como o céu é do condor."
65 - Pça. das Cidades Irmãs Sérgio Vieira de Meio cada um de nós e para a sociedade em que vivemos. Po- Praf. SebastiãoAugusto Ferreira
66 - Pça. John F. Kennedy rém, é impossível conceber uma cidade sem praça. Ocor-
67 - Pça. João Barbalho e
68 -
69 -
Pça. Benedito Calixto
Pça. Martinho Lutero
re que essa realidade é tão óbvia que consideramos
desnecessária qualquer reflexão ao seu respeito. Todavia, ]~
70 - Pça. Fernandes Pacheco por conta de uma afirmação que já está popularizada, o
71 - Pça. Independência ~'"
72 - Pça. das Bandeiras óbvio é mais difícil de ser percebido. No caso da praça, não
:2
73 - Pça. Rotary porque a desamamos e sim porque a agitação do cotidia- 'E
w
74 - Pça. João Miguel Kodja no global afeta a nossa percepção e um pouquinho da re- o
75 - Pça. dos Expedicionários :g
76 - Pça. Rubens Ferreira Martins
flexão a respeito dela. Se não, vejamos: ~
77 - Pça. Alm. Ant6nio A. Câmara Jr.
Quando crianças, a praça para nós representava um
78 - Pça. Padre Champagnat
79 - Pça. dos Outeirinhos espaço imenso onde brincávamos com relativa segurança e
80 - Pça. Almirante Tamandaré geralmente ensaiávamos os primeiros tombos de bicicleta,
81 - Pça. Prof. Domingos Fushini
patins, patinete, até domarmos os brinquedos com a ajuda
82 - Pça. Palmares
83 - Pça. Guilherme Aralhe conivente dos pais. Para os jovens, casais a praça era essen-
84 - Pça. Cel. Fernandes Prestes cialmente o lugar do namoro e do amasso. OS mais velhos
85 - Pça. Paulo Viriato Correa da Costa
tinham e ainda têm uma relação de descanso e boas lem-
86 - Pça. Santo Ant6nio do Embaré
87 - Pça. Manuel da Nóbrega branças com a mesma. Enfim, só percebemos o nosso caso
88 - Pça. Hipólito Rego de amor com a praça quando paramos para pensar nela.
89 - Pça. Joaquim Murtinho
90 - Largo Waldemar N. Canelas Mas, será que é só isso que uma praça significa para
91 - Pça. Miguel Couto nós, citadinos? Não, definitivamente não, pois a praça sem-
92 - Pça. Abilio Rodrigues Paz
93 - Pça. Visconde de Itaborahy pre será um espaço de lazer e socialização em qualquer lu-
94 - Pça. Praf. Oswaldo G. Martins gar do planeta.
95 - Pça. Visconde de Ouro Preto
96 - Pça. Vereador José Vieira Quem não comemorou, por exemplo, um título do seu
97 - Pça. Nossa Senhora Aparecida time do coração em uma das praças de sua cidade? Quem
98 - Pça. José Domingues Martins não participou, ainda que fosse meia-boca, de um evento
99 - Pça. Dr. Mauricio Fang
100 - Pça. 12 de Maio político (comício, vitórias de seu candidato, atos de protesto
101 - Pça. Winston Churchil etc.), realizados preferencialmente nas praças mais concor- .0 ')([ li
102 - Pça. Conselheiro Sinimbu
-- I
ridas do lugar.
103 - Pça. Engº José Rebouças
104 - Pça. Dona Ida Trilli Gomes dos Santos Não obstante, é preciso também resgatar o significado
105 - Pça. Allan Kardec
histórico que a praça contém, ou seja, através do seu nome .
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A 1('\..;'/ •
106 -
107 -
Pça. Ver. Luiz La Scala
Pça. Dante Alighieri (de personagens e momentos de nossa história), é possível :r~I~-i ••
108 - Pça. Coração de Maria reavivar a memória da cidade e do País. E mais: a praça é o A praça Independência atualmente é palco de
109 - Pça. Franklin Delano Roosevelt que pode ser dito dela. Ela existe para nós mediada pela de- comemorações e protestos dos cidadãos santistas. É um
110 - Pça. N. S. do Carmo
111 - Pça. Almirante Gago Coutinho
nominação que lhe emprestamos. dos principais pontos de referência da cidade de Santos.
SISTEMA VIÁRIO
~o=--------
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-A
•••
••
••
•• DESTINOS DAS
TRAVESSIAS
{i
..B:.: PARA GUARUJÁ
o 0,5 1 1,5
.....- Arruamento principal
~
.",.,.,- Linha Férrea
•••••• Ciclovia
" PRES10f;NTE
SANTOS
q
DE
CONCESSIONÁRIA ECOVIAS
___ Unha férrea
Trocho - área continental de $tio Vicentef
t; ~O:c~v~a_~~~:ec~~~nUe~:t:~
~Ô~:~'sI
Rodovia Cônego Domênico Rangon;
MRS - Loglslica MRS SA (antiga linha Sanlos-Jundiá
operada anteriormente pela RF.F.S A.).
FERROBAN - Ferrovia 8undt::'iranles SA (antiga linha
GUARUJÁ
Santos·Mairinqlle operada anteriormente pola FEPASA). SANTOS
~ lnterligação da Bai)(ada Santista!
Anchieta-Imlgranles. Principais avenidas:
~ antiga
CaminhoEstrada
do Mar
da(Sã~
Maioridade.
Paulo·Cubatão) 1 - Av. Ayrlon Senna;
2 - Av. Nossa Senhora de Fatima;
3 - Av. Conselheiro Nébias;
IlAiA ~ Rodovia Padre José de Anchieta
(São Paulo·Santos). 4 - Av. Presidente Wilson;
DF
5 - Av. Vicente de Carvalho;
SANTOS ~
1.!!9! Rodovia
(São dos Imigrantes
Paulo-São Vicente). 6 - Av. Barlolomeu de Gusmão.
54
ASPECTOS GERAIS DA POPULAçÃO HABITANTES POR BAIRRO
ZONA LESTE
wa.
8,73% ~«
Serviços: R$ 1.323,51 ~
8.68%
Ilenda per capita: 4,8 salários mínimos 7,11%
Orçamento municipal: R$ 554.267.000,00 (2004) 6,26%
II 55
U8. ATLAS GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DO MUNiCípIO DE SANTOS
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5_~_1 ~I