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DISCIPLINA:

ESTRUTURAS DE CONCRETO I

TEMA 1:
INTRODUÇÃO AO CONCRETO ARMADO

PROF.
SÉRGIO A. DE MIRANDA
Estruturas de Concreto I – Tema 1

Materiais empregados nas construções na


antiguidade:

 Pedra natural (rocha);


 Madeira;
 Argamassa: cal + areia vulcânica + água;
 “Tipo de Concreto”: pozolana vulcânica +
areia + pedra + água;
 Ferro.

 Aço somente séculos depois.


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Estruturas de Concreto I – Tema 1

Figura – Ruína de construção antiga em rocha.


http://www.fmschmitt.com/travels/England/london/londonwall/towerhill.html

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Figura – Madeira em construções
http://www.englishoakbuildings.com/2012/01/30/medieval- antigas.
harmondsworth-barn-bought-by-english-heritage/

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http://www.castlewales.com/caerphil.html

Figura – Metal em construções antigas.

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 CIMENTO: Somente a partir de 1824.

 CONCRETO ARMADO: 1850.

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Um material para ser considerado bom para
sua utilização numa estrutura deve
apresentar:

 Resistência e,

 Durabilidade.

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Pedra natural: Boa resistência à compressão e
elevada durabilidade. No entanto, a pedra é um
material frágil e tem baixa resistência à tração.
Madeira: boa resistência mecânica a tração e
compressão (// às fibras). Requer tratamento
químico.
Aço: Elevada resistência à tração e compressão.
Requer proteção contra a corrosão.
Concreto: Alta resistência à compressão. Baixa
resistência à tração.
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I – DEFINIÇÕES BÁSICAS DO
CONCRETO ARMADO

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O concreto é um material composto, constituído por:
CIMENTO
+
ÁGUA
+
AGREGADO MIÚDO (AREIA)
+
AGREGADO GRAÚDO (PEDRA OU BRITA).

Obs.: Pode conter também adições e aditivos químicos com a


finalidade de melhorar ou modificar suas propriedades básicas.
De acordo com FIGUEIREDO et al (2004),
concretos especiais podem ser definidos como:
“Concretos com características particulares
devido à evolução tecnológica: melhorando as
deficiências do concreto convencional ou
incorporando propriedades não inerentes a este
material.” E ainda como: ”Concretos com
características particulares para atender
necessidade das obras: desenvolvimento de
produtos para serem empregados em
locais/condições em que o concreto convencional
não pode ser aplicado. ”
Bastos, P.S.S. Notas de Aula. Disciplina 2127: Estruturas de
Concreto I. Capítulo 2: Materiais. UNESP – Bauru, SP. 2014.
Bastos, P.S.S. Notas de Aula. Disciplina 2127: Estruturas de
Concreto I. Capítulo 2: Materiais. UNESP – Bauru, SP. 2014.
CIMENTO

 Criado na Inglaterra em 1824 e sua


produção industrial em 1850;
 Constituído de um pó fino com
propriedades aglomerantes, aglutinantes
ou ligantes, que endurece sob ação da água
e que após endurecido não se decompõe
mesmo que seja novamente submetido à
ação da água.
Bastos, P.S.S. Notas de Aula. Disciplina 2127: Estruturas de Concreto I. Capítulo 2: Materiais. UNESP – Bauru, SP. 2014.
Bastos, P.S.S. Notas de Aula. Disciplina 2127: Estruturas de Concreto I. Capítulo 2: Materiais. UNESP – Bauru, SP. 2014.
Bastos, P.S.S. Notas de Aula. Disciplina 2127: Estruturas de Concreto I. Capítulo 2: Materiais. UNESP – Bauru, SP. 2014.
 O cimento é encontrado no mercado em
sacos de 50 kg (mais comum).
AGREGADOS
Os agregados são classificados quanto à sua
origem em:
 Naturais (encontrados na natureza, como
pedregulho ou cascalho ou seixo rolado,
areia de rio, etc.
 Britados (que passaram por britagem como
pedrisco, pedregulho britado, etc.);
 Artificiais (resultantes de algum processo
industrial como argila expandida, etc.)
 Reciclados (proveniente da reciclagem de
entulho de construção ou demolição).
Quanto à dimensão dos grãos:
 Agregados miúdos: passam pela peneira de malha
4,75mm e são retidos na malha de 0,15mm;
 Agregados graúdos: passam pela peneira de malha
75mm e são retidos na malha de 4,75mm.

Bastos, P.S.S. Notas de Aula. Disciplina 2127: Estruturas de Concreto I. Capítulo 2: Materiais. UNESP – Bauru, SP. 2014.
Comercialmente as britas são encontradas
com a seguinte numeração e dimensões
máximas:

 Brita 0 – 9,5 mm (pedrisco);


 Brita 1 – 19 mm;
 Brita 2 – 38 mm.
.
Bastos, P.S.S. Notas de Aula. Disciplina 2127: Estruturas de Concreto I. Capítulo 2: Materiais. UNESP – Bauru, SP. 2014
ÁGUA
CONCRETO ARMADO
Para utilização estrutural, o concreto sozinho não é
adequado como elemento resistente, pois
enquanto tem uma elevada resistência à
compressão, pouco resiste à tração (cerca de 10%
da resistência à compressão).

Por isso, é fundamental associar o concreto a um


material que tenha boa resistência à tração e seja
mais deformável, como o aço.
Quando esses dois materiais (concreto e aço) se
unem e trabalham solidariamente (o que é possível
devido às forças de ADERÊNCIA entre a superfície
do aço e concreto, pois as barras de aço
tracionadas só funcionam quando, pela
deformação do concreto que as envolve, começam
a ser alongadas, o que caracteriza as armaduras
passivas), resulta-se no material denominado
CONCRETO ARMADO.

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CONCRETO ARMADO: material estrutural obtido
por meio da associação entre concreto simples e a
armadura convenientemente colocada (armadura
passiva), de tal modo que ambos resistam
solidariamente aos esforços solicitantes.

CONCRETO + AÇO (ARMADURA PASSIVA) +


ADERÊNCIA =
CONCRETO ARMADO.

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Concreto armado:

Qualidades do concreto simples (durabilidade +


boa resistência à compressão, ao fogo e à água)
+
Qualidades do aço (ductilidade e excelente
resistência à tração e à compressão).

Resultado: construção de elementos de formas e


volumes variados, com relativa rapidez e
facilidade, para os mais variados tipos de obras.
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https://www.engenhariacivil.com/dimensionamento-estruturas-
concreto-armado-normas-brasil-2015

https://alemdainercia.wordpress.com/2016/10/20/concreto-armado-
reacoes-de-apoio-em-lajes/

35
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Ernesto_Dornelles

https://www.archdaily.com.br/br/623873/estadio
-nacional-de-brasilia-mane-garrincha-castro-
mello-arquitetos/53c1768ec07a8099e100002a-
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adio_11_estadio_aereas_9estadio_3_-copy-jpg

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Armadura passiva: qualquer armadura que
não seja usada para produzir forças de
protensão, isto é, que não seja previamente
alongada (Item 3.1.5 da NBR 6118:2014). Ou
ainda, a armadura do concreto armado é
denominada passiva porque as tensões e
deformações nela existentes devem-se
exclusivamente às ações externas aplicadas
na peça.
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a) Aços para armadura

 Os vergalhões de aço utilizados em estruturas de


concreto armado no Brasil são estabelecidos
pela NBR 7480;
 São classificados como barras ou fios. Barras:
vergalhões de diâmetro nominal 5 mm ou
superior, obtidos por laminação a quente. Fios:
são aqueles de diâmetro nominal 10 mm ou
inferior, obtidos por trefilação ou processo
equivalente como laminação a frio.
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 De acordo com o valor característico da resistência
de escoamento (fyk), as barras são classificadas nas
categoriras CA-25 e CA-50 e os fios na categoria
CA-60. CA = Concreto Armado e o número na
sequência indica o valor de fyk, em kgf/mm² ou
kN/cm².
 Valores a serem considerados para o aço segundo a
NBR 6118:2014:
 Massa específica: 7850 kg/m³;
 Coeficiente de dilatação térmica: 10e-5/°C;
 Módulo de elasticidade: 210 Gpa (210000 MPa);
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 Os aços CA-25 e CA-50 podem ser
considerados como de alta ductilidade e os
aços CA-60 de ductilidade normal;
 A superfície dos vergalhões pode conter
nervuras (saliências ou mossas), entalhes,
ou ser lisa. A aderência entre o concreto e
aço depende da rugosidade da superfície do
aço.

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Bastos, P.S.S. Notas de Aula. Disciplina 2127: Estruturas de Concreto I. Capítulo 2: Materiais. UNESP – Bauru, SP. 2014.

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 As barras são geralmente fornecidas no
comércio em segmentos retos com
comprimento de 12m;
 Os diâmetros (Ø em mm) padronizados pela
NBR 7480 são os indicados na tabela abaixo,
que mostra a massa, área e o perímetro
nominal.

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Bastos, P.S.S. Notas de Aula. Disciplina
2127: Estruturas de Concreto I. Capítulo 2:
Materiais. UNESP – Bauru, SP. 2014.

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 Quando as armaduras são cortadas e montadas na
própria obra é comum fazer as amarrações entre as
barras e fios com arames recozidos, geralmente
duplos e torcidos, no diâmetro de 1,25 mm (arame
BWG 18).
 Na amarração de tábuas e das fôrmas de madeira
em geral é comum a utilização do arame recozido
BWG 12, com diâmetro de 2,76mm.

Bastos, P.S.S. Notas de Aula. Disciplina 2127: Estruturas de Concreto I. Capítulo


2: Materiais. UNESP – Bauru, SP. 2014.

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O trabalho conjunto entre o concreto e a
armadura passiva fica bem caracterizada na
comparação de uma viga sem armadura (a) e
com armadura (b).

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Supondo que as forças aplicadas sobre as vigas
aumentam gradativamente de zero até a
ruptura, a viga sem armadura rompe
bruscamente tão logo inicia-se a primeira
fissura, o que ocorre quando a tensão de
tração atuante alcança a resistência do
concreto à tração. Já a viga de concreto
armado tem a capacidade resistente à flexão
significativamente aumentada devido à
existência da armadura.
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Bastos, P.S.S. Notas de Aula. Disciplina 2127: Estruturas de Concreto I. Capítulo 2: Materiais. UNESP – Bauru, SP. 2014.

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Valores a serem considerados para o concreto:

 Massa específica do concreto comum


(simples): 2400 kg/m³;
 Massa específica do concreto armado:
2500 kg/m³;
 Coeficiente de dilatação térmica: 10e-5/°C.

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b) Fissuração no concreto armado

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Bastos, P.S.S. Notas de Aula. Disciplina 1288: Estruturas de Concreto I. Capítulo 3: Fundamentos do Concreto Armado. UNESP – Bauru, SP. 2006.

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c) Vantagens do concreto armado

 Custo: especialmente no Brasil, os seus


componentes são facilmente encontrados e
relativamente a baixo custo;
 Adaptabilidade: favorece à arquitetura pela sua
fácil modelagem;
 Resistência ao fogo: As estruturas de concreto,
sem proteção externa, tem uma resistência
natural de 1 a 3 horas.
 Resistência a choques e vibrações: os
problemas de fadiga são menores;

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 Conservação: em geral, o concreto
apresenta boa durabilidade, desde que seja
utilizado com a dosagem correta. É muito
importante a execução de cobrimentos
mínimos para as armaduras;
 Impermeabilidade: desde que dosado e
executado de forma correta.

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d) Desvantagens do concreto armado

Baixa resistência à tração;


Fôrmas e escoramentos dispendiosos;
Peso próprio elevado relativo à resistência:
γconc = 25 kN/m3 = 2,5 tf/m3 = 2.500 kgf/m3
Alterações de volume com o tempo;
Reformas e adaptações de difícil execução;
Transmite calor e som.

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e) Principais normas brasileiras para o concreto
armado

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f) Histórico do concreto armado

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II – DEFINIÇÕES BÁSICAS DO
CONCRETO PROTENDIDO
(INFORMATIVO)

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Bastos, P.S.S. Disciplina 2139: Concreto Protendido. Notas de Aula. UNESP – Bauru, SP. 2018.

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São dois processos principais para aplicação de
protensão num peça: Pré-tensão e Pós-tensão.

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Bastos, P.S.S. Disciplina 2139: Concreto Protendido. Notas de Aula. UNESP – Bauru, SP. 2018.

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Pós-tensão: Primeiramente é fabricada a peça de
concreto contendo dutos (bainhas) ao longo do seu
comprimento (Figura abaixo).

Bastos, P.S.S. Disciplina 2139: Concreto Protendido. Notas de Aula. UNESP – Bauru, SP. 2018.

Bastos, P.S.S. Disciplina 2139: Concreto Protendido. Notas de Aula. UNESP – Bauru, SP. 2018.

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Posteriormente as bainhas são preenchidas com o aço
de protensão (geralmente cordoalhas), de uma
extremidade a outra da peça. Quando o concreto
atingir a resistência suficiente ou necessária, a
armadura de protensão, fixada em uma das
extremidades da peça (ancoragem passiva), é estirada
(tracionada) pelo cilindro hidráulico que está na outra
extremidade (ancoragem ativa), apoiado na própria
peça. Terminada a operação de estiramento, a força
no cilindro é relaxada, a armadura tende a voltar à
deformação inicial (nua), escorrega alguns poucos
milímetros e desse modo fixa as partes da cunha de
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aço de ancoragem. Desse modo, a armadura (fixada
nas duas extremidades) aplica a chamada força de
protensão, que comprime a peça, a partir de suas
extremidades.

Bastos, P.S.S. Disciplina 2139: Concreto Protendido. Notas de Aula. UNESP – Bauru, SP. 2018.

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Na sequência, geralmente a bainha é totalmente
preenchida com uma calda de cimento (nata), para,
após o endurecimento, proporcionar aderência do aço
de protensão com o concreto da peça. Neste caso
tem-se a protensão com pós-tensão com aderência.

Bastos, P.S.S. Disciplina 2139: Concreto Protendido. Notas de Aula. UNESP – Bauru, SP. 2018.

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Quando a bainha não é preenchida com nata de
cimento, tem-se a pós-tensão sem aderência. Neste
caso, geralmente usa-se a cordoalha engraxada como
armadura de protensão, de uso cada vez mais comum
no Brasil.

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Bastos, P.S.S. Disciplina 2139: Concreto Protendido. Notas de Aula. UNESP – Bauru, SP. 2018.

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Bastos, P.S.S. Disciplina 2139: Concreto Protendido. Notas de Aula. UNESP – Bauru, SP. 2018.

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Vantagens do concreto protendido:
 Utiliza concretos e aços de alta resistência (1900 e até
2100 MPa e concretos de elevadas resistências);
 Toda a seção transversal resiste às tensões;
 Devido aos dois itens anteriores, os elementos de
concreto protendido são mais leves, mais esbeltos e
esteticamente mais bonitos;
 Concreto protendido fica livre de fissuras;
 Apresenta melhor controle de flechas;
 Tem melhor resistência às forças cortantes (devido à
inclinação dos cabos próximos aos apoios e a pré
compressão que reduz as tensões de tração diagonais;
 O aço é pré-testado durante o estiramento.
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Breve histórico do concreto protendido:
a) No mundo:
1866: primeira aplicação de protensão nos EUA, por H.
Jackson;
1888: Patentes para lajes protendidas por Doehring
(Alemanha);
1919: Wettstein (Alemanha), fabricou painéis protendidos;
1928: Freyssinet (França), apresentou o primeiro trabalho
consistente sobre CP. Inventou métodos construtivos,
equipamentos, aços e concretos especiais;
1950: primeira conferência, na França. Walder construiu a
primeira ponte em balanços sucessivos;
1953: norma alemã DIN 4227.
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b) No Brasil:
1948: a primeira ponte em CP no Rio de
Janeiro, com sistema Freyssinet;
1952: Companhia Belgo-Mineira iniciou a
fabricação de aço de protensão.
Bastos, P.S.S. Disciplina 2139: Concreto Protendido. Notas de Aula. UNESP – Bauru, SP. 2018.

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Bastos, P.S.S. Disciplina 2139: Concreto Protendido. Notas de Aula. UNESP – Bauru, SP. 2018.

Bastos, P.S.S. Disciplina 2139: Concreto Protendido. Notas de Aula. UNESP – Bauru, SP. 2018.

100
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SEGUINTES PERGUNTAS:

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Referências bibliográficas:

• Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Projeto de Estruturas de


Concreto - Procedimento – NBR 6118: 2014. ABNT, Rio de Janeiro, 2014.
• Carvalho, R.C.; Filho, J.R.F. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de
concreto armado. 4ª edição. Editora Edufscar. São Carlos, 2016.
• Bastos, P.S.S. Notas de Aula. Disciplina 2127: Estruturas de Concreto I.
Capítulo 1: Introdução ao concreto armado. UNESP – Bauru, SP. 2014.
• Bastos, P.S.S. Notas de Aula. Disciplina 2127: Estruturas de Concreto I.
Capítulo 2: Materiais. UNESP – Bauru, SP. 2014.
• Bastos, P.S.S. Disciplina 2139: Concreto Protendido. Notas de Aula. UNESP –
Bauru, SP. 2018.
• Bastos, P.S.S. Disciplina 2127: Estruturas de Concreto I–Apresentação em
Power point. Cap. 1 ao 4. UNESP.
• Santos, W.F. Introdução ao concreto armado. Notas de Aula. Estruturas de
Concreto I. Apresentação em Power point. Belo Horizonte, MG. 2018. UNA.

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