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MundiWar

2016­09­06 ­ USA ­ A ECONOMIA LÍDER EM MERGULHO
1a edição 2016­09­06 21:30 Brasília
2a edição 2016­09­08 06:45 Brasília

Há uma série de teorias ou teses ou correlações consagradas que parecem estar sendo aposentadas para
sempre ­ aliás como ocorre em todo final de ciclo! Leis econômicas são "para sempre" superadas, tudo
"mudou",. "agora é diferente"....

Uma destas leis consagradas diz que os juros variam com o tempo da aplicação. Maior o tempo, maior o
juro que rende o papel, a aplicação. Parece tão óbvio que esta é a teoria a respeito.

No entanto, há momentos especiais, diz esta mesma teoria, em que a CURVA DE JUROS se inverte e os
juros longos aproximam­se ou ficam inferiores aos juros curtos. Quanto mais longa a aplicação, menor o
juros que ela rende. Neste caso, esta "anomalia" é tida não como NORMAL, mas como indício sério de
aproximação da CRISE, em que o capital procura segurança, e chega até a pagar alto por ela em termos
de custo de oportunidade, indo para papeis longos de baixo risco em detrimento da rentabilidade.

No entanto, muita gente, hoje, acha que isto seria uma condição nova, do NEW NORMAL, o NOVO
NORMAL, uma nova Lei que se apresenta no lugar da antiga Lei, agora morta.

Vejamos o gráfico 02 que mostra a taxa longa dos títulos de 10 anos nos USA (10y Treasury Yeld) vis a vis
a taxa curta da LIBOR.
Vemos que na CRISE CÍCLICA DE 2007 o Treasury 10 anos fica abaixo da Libor, mas num patamar ainda
alto.
Na CRISE INTERMEDIÁRIA DE 2012 elas quase se tocam.
Porém hoje, em pleno mergulho, já no interior da 2a FASE da CRISE CÍCLICA DE 2014, elas atingem a
igualdade, exatamente nestes dias.

Para MundiWar, esta CURVA DE JUROS "invertida", com as taxas longas menores do que as curtas, já
mostra o mergulho na 2a FASE DA CRISE CÍCLICA, espelhando o que Keynes chamou uma vez de
ARMADILHA DA LIQUIDEZ, mas em conjunto com uma aversão crescente aos demandantes de liquidez no
curto prazo, em especial quando um banco está reticente a emprestar para outro, ou mesmo para as
corporações. Há uma fuga para títulos públicos de longo prazo.... À ESPERA DE TEMPOS MELHORES
APÓS A TORMENTA. Trata­se da busca de um PORTO SEGURO.

Esta situação anômala segundo MundiWar é insustentável, dada sua própria natureza econômica,
expressão de um momento agudo da crise.

Os analistas "bullish", otimistas, estão, claro, vendo aí um "NOVO COMPORTAMENTO", a superação de
uma Lei, a vigência de uma nova.

Ilusão.

.
BRASIL ­ CRISE QUE SE DESDOBRA VERTIGINOSAMENTE
.

Por isto, MundiWar ainda espera o pior pela frente, a deterioração dos mercados financeiros globais
lançando mais rápido e mais profundo o mergulho da economia real.

Não há sinais de recuperação nos indicadores atuais da economia mundial.

Para a conjuntura econômica brasileira, um péssimo sinal. A crise é aberta no Brasil, com impacto trágico
para os mercados reais, inclusive o de trabalho. Não há recuperação a vista, nem nas correntes comerciais
SUL­SUL, nem nas correntes comerciais SUL­NORTE:
­ USA, Europa, Japão em crise;
­ BRICS's em crise.

A política econômica em curso no Brasil é francamente pró­cíclica ­ embora o governo e sua área
econômica ainda tateiem em busca de algum posicionamento viável entre a extrema direita do mainstream
e as pressões populares e federativas em comoção. Sem chance.

MundiWar analisa atentamente as condições em que um "contragolpe" no Brasil ainda seja possível e as
formas possíveis de sua eventual deflagração. Seria uma surpresa no curto prazo. Sua probabilidade é
ascendente ďo médio para o longo prazo.

A despeito de um necessário dispositivo político­militar­empresarial interno de sustentação, assim como o
ocorrido golpe, a tese de trabalho de MundiWar é a de que também um eventual contra­golpe teria que ter
seu vetor de apoio estratégico fundamental vindo de fora.

MundiWar já escreveu sobre isto nos posts anteriores e monitora atentamente os eventos visíveis em busca
de indícios dos movimentos invisíveis, mas nem por isso menos reais e menos decisivos. Pauta quente!

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