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Ranking Mundial de Rebanho Bovino
– 2016
Índia 31,1%
Brasil 22,5%
China 10,3%
EUA 9,4%
Argentina 5,3%
Austrália 2,8%
Rússia 1,9%
México 1,7%
Outros 5,7%
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Ranking Mundial de Exportação de
Carne Bovina
Índia 20,8%
Brasil 19,1%
Austrália 18,5%
EUA 11,7%
Nova Zelândia 5,8%
Paraguai 3,9%
Canadá 3,8%
Uruguai 3,5%
União Européia 3,0%
Argentina 2,0%
Outros 7,9%
Rússia 11,8%
Japão 9,3%
China 5,3%
Canadá 3,6%
Egito 3,4%
Outros 31,9%
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MODO DE PRODUÇÃO
Bovinos - Não há sistema de integração entre a indústria e o
pecuarista. O abate do animal é realizado no frigorífico
O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária
extensiva, ou seja, o boi criado solto no pasto, alimentado à
base de pastagem
O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de
ração em pequenos espaços, responde por 10% do total de
abates
No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi
macho confinado
Cerca de 52% do peso de um boi é carcaça, que é a carne. O
restante são couro, vísceras, cabeça e rabo.
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ABATE DE BOVINOS (participação %
por estado, 2015)
ESTADOS PARTICIPAÇÃO (%)
MATO GROSSO 14,9
MATO GROSSO DO SUL 11,2
GOIÁS 10,1
SÃO PAULO 10
MINAS GERAIS 9,4
PARÁ 8,7
RONDÔNIA 6,3
RIO GRANDE DO SUL 6
PARANÁ 4,1
BAHIA 4
TOCÂNTINS 3,6
MARANHÃO 2,8
OUTROS 9,1
Fonte: IBGE
Fonte: SECEX
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FATORES DE RISCO DO SEGMENTO
PARÂMETROS DE QUALIDADE
• COR
DETERMINANTES
• MACIEZ
PARA COMPRA PELO
• SABOR
CONSUMIDOR
• SUCULÊNCIA
PARÂMETROS ETABELECIDOS A
PARTIR DE CRITÉRIOS TÉCNICOS
comércio
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QUALIDADE EXIGIDA CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE
Cor vermelha de carne fresca, nem muito pH da carne
escura e nem muito clara Coordenadas de cor (L=luminosidade, a* tons
de vermelho)
PECUÁRIA BRASILEIRA
CARNE DE QUALIDADE
suínos, e coelhos.
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Estrutura da Carne
◦ Muscular
◦ Conjuntivo
◦ Adiposo
◦ Ossos Membrana conjuntiva que envolve as fibras musculares
◦ Epitelial
envolve os feixes menores
◦ Nervoso
Recobre a
fibra
muscular
Composição da carne
Diferenças devido:
• Espécie animal estudada
• Raça
• Sexo
• Tipo de alimentação
• Corte da carne ou músculo analisado
• 65-80% água
• 16-22% proteínas
• 3-13% gordura carboidratos, vitaminas, minerais
Tecido Muscular
• 40-50% do peso do músculo.
• As proteínas representam de 16 a 22% do músculo
• Proteínas sarcoplasmáticas: 25 a 30%
• Solúveis em água
• Responsáveis pela Cor: mioglobina e a hemoglobina
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Ao microscópio ótico, aparecem com extrações transversais, pela
alternância de faixas claras (I) e escuras (A). No centro de cada
banda I aparece uma linha transversal escura, a linha Z. A estriação
da miofibrila é devido a repetição de unidades iguais, chamadas
SARCÔMEROS
Tecido Conjuntivo
Tecido Adiposo
• relacionada às suas características organolépticas
• componente mais variável
• ↑ com a idade
• Bovinos: 0,7 -28,7%
• Suínos: 8 -55%
• Aves: 5,6%
• Localização
• Intermuscular: se deposita junta ao epimísio.
• Intramuscular: se deposita junta ao perimísio (marmoreio)
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• Predomínio de lipídios neutros = triglicerídios
• Ácidos graxos saturados da carne: palmítico, esteárico,
mirístico
• Ácido graxo monoinsaturado: oléico
• Ácidos graxos poliinsaturados: linoléico, linolênico,
araquidônico.
Vitaminas e Minerais
• Vitaminas: suíno- tiamina,
aves – niacina e B6
bovino – B6 e B12
CONVERSÃO DO MUSCULO EM
CARNE
• As reações post mortem são tentativas de manter a vida no músculo.
• Após o abate o músculo tem ainda ATP
pH 6,9 – 7,2
• Morte continua o consumo de ATP em anaerobiose acúmulo de
ácido láctico
• Redução do pH
• Bovinos: 7,0 5,9 ( 24H)
• Suínos: 7,0 5,8 (6-8H)
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• Com a morte do animal as atividades dos sistemas
respiratórios e circulatórios cessam e com isso o músculo não
consegue dissipar o calor para a superfície o que ocasiona a
elevação da temperatura do músculo.
• A elevação da temperatura +
acidose desnaturação
protéica.
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Desaparecimento total do ATP = ligações
actina-miosina se completam = músculo
entra em contração irreversível = RIGOR
MORTIS
MATURAÇÃO DA CARNE
• Maturação = Resolução do rigor mortis
• Compreende mudanças posteriores ao
desenvolvimento da rigidez cadavérica que determinam
relaxamento lento do músculo, provocando
amolecimento da carne após 3-4 dias de
armazenamento sob refrigeração.
• À medida que ph ↓, catepsinas se ativam e começam a
degradar as proteínas.
Funções do abaixamento do pH da
carne
• Melhora a conservação da carne: inibe a multiplicação de
bactérias
• Facilita a ação de proteases da maturação (resolução do rigor
mortis)
• A resolução ou final do rigor é indicada pelo amaciamento das
massas musculares.
• A queda do pH e a velocidade do acúmulo de ácido lático
determina a CRA do músculo
• Do ponto de vista tecnológico, considera-se carne o músculo
que tenha passado pelo rigor.
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Rigor-mortis de um músculo normal
• “Contração muscular, intensa e irreversível, que ocorre com a
exaustão das reservas de energia do músculo, conferindo ao
tecido muscular a perda de suas propriedades elásticas”.
• O tempo de instalação do rigor depende de fatores internos e
externos
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PARÂMETROS DE QUALIDADE DA
CARNE
COR
2) quantidade de mioglobina
• espécie : bovinos > suínos > aves > peixes
• idade (+ velho, + vermelho)
• sexo (M>F)
• atividade do músculo e localização dos músculos (quanto
mais solicitado for o musculo, maior proporção de fibtas: +
Mb)
• Cor verde: crescimento microbiano
íon ferro do heme se oxida (Fe+3) sob baixa tensão de oxigênio, que se verifica em
embalagem semipermeável e nas situações em que nem a ausência nem a presença de
oxigênio é total,
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Dependendo do estado químico do Fe,
temos:
Normal PSE
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• Mais comum em suínos, menor grau bovinos e aves
• Fator genético (suínos portadores do gene halotano)
• intervalo grande entre atordoamento e sangria
• temperaturas extremas e flutuantes
• Resulta em carne pouco atrativa, perdas na cura (maturação),
aumento nas perdas de cozimento; aumento nas perdas por
exsudação da carne fresca.
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Normal DFD
CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE
ÁGUA (CRA)
• cozimento
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• O processo de cozimento é fator determinante da capacidade de retenção
de água da carne (suculência).
• Rendimento
Odor e Sabor
• A temperatura e a duração do processo de cozimento é passível de influenciar a
intensidade do sabor e aroma da carne.
• A carne tem mais sabor quando assada até 82°C internamente, com um forno a
288°C por 30 minutos, do que outra a 177°C por 2 horas.
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MACIEZ
• É o principal quesito de avaliação ou apreciação por parte do consumidor
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• Rigor pelo descongelamento: quando um músculo congela antes
de atingir o rigor mortis, posteriormente, quando do
descongelamento ocorre o encurtamento pelo frio e uma excessiva
perda de suco.
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• Na maturação há transformação das proteínas contráteis (troponina e
tropomiosina).
Tipos de maturação
1) Em embalagens a vácuo = maturação comercial.
• Cortes cárneos em embalagem a vácuo, em temperatura de -2ºC a
2ºC por cerca de 14 a 21 dias.
3) Rápida: carne mantida a temperatura mais alta, cerca de 21°C por 2 dias
ou menos, com UR controlada e luz UV para reduzir a população
microbiana.
• possuem efetiva ação amaciante, sendo que o efeito não é apenas sobre as
proteínas miofibrilares mas também sobre o tecido conjuntivo, principalmente
sobre a fração de colágeno solubilizada pelo calor.
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Frescor
É a impressão que se tem de que o produto é fresco, saudável.
Percepção visual e olfativa.
Suculência
• Sensação de umidade nos primeiros movimentos mastigatórios
liberação de líquidos pela carne.
• Uma sensação de suculência é mantida pelo teor de gordura
na carne que estimula a salivação e lubrifica o bolo
mastigatório.
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CARACTERÍSTICAS DA CARNE
Atividade de água (Aa ou Aw)
• Valor mínimo de Aa para o crescimento de
• Microrganismos
• Bactérias deteriorantes: 0,91
• Bactérias halofílicas: 0,75
• Bolores: 0,65
• Leveduras : 0,60
• Considera-se 0,60 como valor limite para o crescimento
microbiano
• A redução da Aa pode reduzir a multiplicação ou mesmo eliminar o
crescimento microbiano
ANTIGO NOVO
Proibido abate de fêmeas Continua
recém paridas (antes de 10
dias)
Proibido abate em estado Continua
adiantado de gestação (2/3)
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COMPARATIVO: RIISPOA 1952 X 2017
Animais com alteração de temperatura
ANTIGO NOVO
ANTIGO NOVO
Proibido o abate em comum de animais que Quando forem identificados casos de animais
no ato da inspeção ante-mortem sejam suspeitos de zoonoses ou enfermidades
suspeitos das seguintes zoonoses: Artrite infectocontagiosas, ou animais que
infecciosa, Babesiose, Brucelose, Carbúnculo apresentem reação positiva ou inconclusiva
hemático, Carbúnculo sintomático, Coriza em testes diagnósticos para essas
gangrenosa, Encefalomielites infecciosas, enfermidades, o abate deve ser realizado em
Enterites septicêmicas, Febre aftosa, separado dos demais animais, adotadas as
Gangrena gasosa, Linfangite ulcerosa, medidas profiláticas cabíveis.
Metroperitonite, Mormo, Paratuberculose, Ex.: Brucelose e tuberculose - PNCEBT
Pasteurelose, Pneumoenterite,
Peripneumonia contagiosa, Doença de New
Castle, Peste bovina, Peste suína, Raiva e
Pseudoraiva, Tétano, Tularemia,
Tripanossomíases, Tuberculose.
ANTIGO NOVO
É proibida a matança de qualquer animal É proibido o abate de animais que não
que não tenha permanecido pelo menos tenham permanecido em descanso, jejum
24 horas em descanso, jejum e dieta e dieta hídrica, respeitadas as
hídrica. particularidades de cada espécie, e as
Período de repouso pode ser reduzido situações emergenciais que
quando o tempo de viagem não for comprometam o bem-estar animal.
superior a 2 horas. O Mapa estabelecerá parâmetros
O repouso porém não deve ser inferior a 6 referentes ao descanso, jejum e dieta
horas. hídrica em normas complementares.
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COMPARATIVO: RIISPOA 1952 X 2017
Produtos cárneos
ANTIGO NOVO
Embutidos não submetidos a É permitida a adição, nos limites
cozimento, permite-se adição de água fixados, de água ou de gelo aos
ou gelo na proporção máxima de 3%; produtos cárneos com objetivo de
Embutidos cozidos, permite-se adição facilitar trituração e homogeneização
de água ou gelo na proporção máxima da massa, ou para outras finalidades
de 10% tecnológicas, quando prevista neste
decreto e em normas complementares
(RTIQ)
OBRIGADA E
BONS ESTUDOS!
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