Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
1- REAÇÃO ADVERSA:
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Idosos
Gênero
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Gestantes
O uso de fármacos deve ser avaliado levando-se em consideração as variações
farmacocinéticas que ocorrem durante a gravidez, as alterações fisiológicas das funções
maternas e os efeitos que os mesmos possam ter sobre o feto.
Patologias
Insuficiência Renal
Insuficiência Hepática
Hipersensibilidade
Reação de hipersensibilidade é uma variante resultante da exposição a um
recorrência;
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Variabilidade Genética
Polimedicação
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
PARTE I I– MEDICAMENTOS
ABACAVIR
Abacavir é um fármaco utilizado pela medicina como antiviral, usual no HIV.
Aprovado pelo FDA para uso em adultos e crianças.
Nome comercial: Ziagenavir.
Apresentações: Comprimidos revestidos de 300mg , frascos de 240ml(20mg/ml).
Ação Farmacológica: Anti-retroviral .
2- CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da transcriptase reversa análogo de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Terapia anti-retroviral de HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Crianças:
< de 3 meses: Uso não aprovado.
> de 3 meses e adolescentes: 8 mg/kg/dose, VO, de 12/12 h, até o máximo de 300
mg, de 12/12 h.
Adultos: 300 mg, VO, de 12/12 h.
5. ALERTAS
Precauções: Insuficiência hepática ou renal. Não reiniciar o fármaco após
ocorrência de hipersensibilidade
pelo risco de reação potencialmente fatal. Risco de acidose láctica fatal,
hepatomegalia
1 -Fármaco deriva do termo grego phárn, que tanto pode significar veneno como remédio. Na terminologia
farmacêutica fármaco designa uma substância química conhecida e de estrutura química definida dotada de
propriedade farmacológica.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Assistência de Enfermagem:
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Aumentar a ingestão de líquidos. Evitar contato sexual durante a manifestação herpética
genital.
7.Assistência de Enfermagem:
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
consentimento médico.
5-Antes de ministrar este medicamento deve-se sempre avaliar a dose,a concentração, e
via para evitar reações fatais.
6-A medicação deve ser administrada em associação com outra droga anti-retroviral
receitada pelo médico, tenha cuidado de verificar sempre sinais de hipersensibilidade.
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Ácido Acetilsalicílico
DCB: Ácido Acetilsalicílico
Apresentação: Comprimidos 100 mg e 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-inflamatório não esteroide; analgésico; antipirético; anti-
agregante plaquetário
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Dor leve a moderada, incluindo dismenorreia; doenças reumáticas e
outros distúrbios musculoesqueléticos; febre; enxaqueca; doenças cerebrovasculares;
infarto do miocárdio.
Dosagem:
Crianças:
Analgésico e antipirético: 40 a 60 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h; não exceder 60 a 80
mg/kg/dia. Dose
máxima diária de 3.600 mg.
Anti-inflamatório: Dose inicial de 60 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h; aumentar até 100
mg/kg/dia, VO, de 6/
6 ou 8/8 h. Dose máxima diária de 3.600 mg.
Anti-agregante plaquetário: 1 a 2 mg/kg/dia, VO.
Adolescentes e adultos:
Analgésico e antipirético: 300 a 900 mg, VO, de 4/4 ou 6/6 h. Dose máxima diária de
4.000 mg.
Anti-inflamatório: 1.000 a 1.500 mg, VO, de 6/6 h. Dose máxima diária de 6.000 mg.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
seu término. Informe também seu médico caso esteja amamentando. AAS não deve ser
utilizado no último trimestre de gravidez.
ÁCIDO FÓLICO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Ácido Fólico
DCB: Ácido Fólico
Apresentação: Comprimidos 5 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antianêmico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Estados de deficiência de folato (anemia megaloblástica), gestação e
lactação, prevenção de defeitos do tubo neural na gestação, hiper-homocisteinemia.
Usos terapêuticos: Estados de deficiência de folato no alcoolismo.
Dosagem: 5 mg, VO, 3 vezes ao dia, durante 30 dias.
Ajuste de dose: Idosos e pacientes em diálise.
5. ALERTAS
Precauções: Pode mascarar deficiência de vitamina B12.
Contra-indicações: Anemia perniciosa ou megaloblástica causadas por deficiência de
vitamina B12.
Efeitos adversos: Desconforto gastrintestinal, gosto amargo na boca, distúrbios do sono,
irritabilidade, comportamento psicótico, convulsão, reações alérgicas dermatológicas,
depleção de zinco.
Interações: Fenitoína, pirimetamina.
Gravidez: Categoria A.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação; uso seguro.
Via de excreção principal: Renal.
7.Assistência de Enfermagem:
1-Instruir o paciente/cliente ao uso da medicação conforme a recomendação médica, e
jamais interromper o tratamento sem a autorização médica, assim como aumentar o n° de
doses sem o conhecimento do médico;
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
ADRENALINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Adrenalina
DCB: Cloridrato de Epinefrina
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL – 1 mg/mL (1:1.000)
2. CLASSE TERAPÊUTICA :Simpatomimético
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de broncoespasmo, hipotensão, choque, anafilaxia,
choque anafilático, parada cardio respiratória.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Dosagem:
Atenção: Para via intravenosa, usar solução diluída 1:10.000 (1 mL da solução 1:1.000
de adrenalina em 9 mL de SF 0,9%).
Crianças:
Choque anafilático: 0,01 mg/kg (0,1 ml/kg de uma solução 1:10.000), IV, até o máximo de
0,3 mg (3 mL de uma solução 1:10.000); ou 0,01 mg/kg (0,01ml/kg de uma solução
1:1.000), SC ou IM, até a dose máxima de 0,3 mg (máximo de 0,3 mL de uma solução
1:1.000). Repetir, se necessário, mais duas vezes, a cada 15 a 20 minutos.
Bradicardia e parada cardio respiratória: 0,01 a 0,03 mg/kg (0,1 ml/kg de 1:10.000), IV ou
IT, repetidos a cada 3 a 5 minutos, se necessário. Doses de 0,1 a 0,2 mg/kg (0,1 a 0,2
ml/kg de 1:1.000) podem ser administradas por via IT ou IC.
Broncoespasmo: 0,01 mg/kg (0,01 ml/kg de 1:1.000), SC, até 3 doses, a cada 20 minutos,
se necessário. A maior dose não deve ultrapassar 0,3 mg.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Adultos:
Choque anafilático: 0,5 mg (0,5 mL de 1:1.000), IM, ou 0,5 mg (5 mL de 1:10.000), IV
lenta (1 mL/minuto); repetir a cada 5 minutos, se necessário.
Parada cardio respiratória: 1 mg (10 mL de uma solução 1:10.000), IV; repetir a cada 3 a
5 minutos, se necessário; ou 2 mg a 2,5 mg, via IT.
Broncoespasmo: 0,2 mg a 0,5 mg (0,2 – 0,5 mL de 1:1.000), SC, até 3 doses, a cada 20
minutos, se necessário.
5. ALERTAS
Precauções: Angina, doença cardiovascular, insuficiência cerebrovascular, arritmia,
doença pulmonar crônica, Diabetes mellitus, idoso, hipertensão, hipertireoidismo,
hipersensibilidade aos simpatomiméticos.
Contra-indicações: Dilatação cardíaca, insuficiência coronariana, anestesia por halotano
ou ciclopropano, dano cerebral orgânico, injeção intra-arterial do fármaco, trabalho de
parto, glaucoma de ângulo estreito.
Efeitos adversos: Ansiedade, tremor, taquicardia, extremidades frias, náusea, vômito,
cefaleia, sudorese, fraqueza, tontura, hiperglicemia; em altas doses pode causar arritmia,
hemorragia cerebral, edema pulmonar.
Interações: Betabloqueadores, IMAO, diidroergotamina, entacapona, guanetidina,
halotano, antidepressivos tricíclicos, zotepina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
7- Assistência de Enfermagem:
1- observar as cinco certezas na aplicação deste medicamento;
2-Avaliar efeitos colaterais, com o intuito de uma assistência mais rápida se surgirem,
efeitos tais como:agitação psicomotora; alucinação; angina; ansiedade; arritmia cardíaca;
hipertensão arterial; confusão mental; nervosismo; desconforto ocular; desmaio;
desorientação; insônia; dor de cabeça; erupção na pele; excitabilidade; depressão
respiratória; náusea; vomito, lacrimejamento do olhos; irritação da conjuntiva; diminuição
da memória; nervosismo; palidez; diminuição da memória; tendência suicida; tontura;
tremor; visão borrada; apinéia do sono.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
AMINOFILINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Aminofilina
DCB: Aminofilina
Apresentação: Solução oral 10 mg/gota; Comprimidos 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antiasmático
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Asma, broncoespasmo reversível associado a outras patologias
pulmonares, edema
agudo de pulmão.
Dosagem:
Crianças: A partir de 1 ano de idade a dose inicial é de 15 mg/kg/dia, VO, de 8/8 h;
aumentar a dose em 25% a cada 3 dias.
Dose máxima diária de acordo com a faixa etária:
De 1 a 9 anos: 24 mg/kg.
De 9 a 12 anos: 20 mg/kg.
De 12 a 16 anos: 18 mg/kg.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
4
AMITRIPTILINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Amitriptilina
DCB: Cloridrato de Amitriptilina
Apresentação: Comprimidos 25 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antidepressivo tricíclico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Depressão moderada a severa, profilaxia da enxaqueca, cefaléia
tensional, fibromialgia,
dor neuropática, prevenção de ataques de pânico, bulimia, enurese.
Usado no Programa de Saúde Mental
Usos terapêuticos: Depressão moderada a severa.
Dosagem:
Adolescentes e idosos: 25 a 50 mg/dia, VO, em dose única ao deitar ou fracionada
durante o dia.
Dose máxima diária de 100 mg.
Adultos: Dose inicial de 25 mg/dia, VO; aumentar 25 mg/dia, a cada 2 ou 3 dias, até
atingir a dose terapêutica de 75 a 150 mg/dia. A retirada deve ser lenta, reduzindo a dose
diária cerca de 25 mg/ mês. Dose máxima diária de 300 mg.
Ajuste de dose: Em pacientes hospitalizados, a dose de ataque poderá chegar a 200 a
300 mg/dia.
5. ALERTAS
Precauções: Doença cardíaca, epilepsia, insuficiência hepática, doenças da tireoide,
feocromocitoma, mania, psicose, glaucoma de ângulo estreito, retenção urinária,
tratamento eletro-convulsivo, evitar retirada abrupta, anestesia.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, infarto do miocárdio recente, arritmia,
fase maníaca do transtorno bipolar, doença hepática severa, crianças, porfiria.
Efeitos adversos: Sedação, boca seca, visão borrada, constipação, náusea, dificuldade
4 - ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada- Check Azul.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não interromper abruptamente o tratamento.
7-Assistência de Enfermagem:
6. Observar cinco certezas;
7. Estar atento aos efeitos colaterais acima descritos e hipersensibilidade;
8. estar atento as possíveis interações medicamentosas;
9. Estar atento a medição da P.A.
10. Informar lactação e gravidez.
AMOXICILINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Nome: Amoxicilina
DCB: Amoxicilina
Apresentação: Suspensão oral 50 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções do trato urinário, infecções do trato respiratório superior,
bronquite, pneumonia, otite média, abscesso dental, osteomielite, doença de Lyme,
profilaxia da endocardite, profilaxia pós-esplenectomia, infecções ginecológicas,
gonorreia, erradicação de Helicobacter pylori.
Usada no Programa Crescendo com Saúde
Usos terapêuticos: Infecções respiratórias agudas na infância.
Dosagem:
Crianças:
< de 3 meses: 30 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h.
> de 3 meses a 40 kg: 30 a 50 mg/kg/dia, VO, de 8/8 h.
> de 40 kg: 250 a 500 mg, VO, de 8/8 h, podendo ser aumentada de acordo com a
gravidade da infecção.
Dose máxima diária: 1.500 mg.
Ajuste de dose: Insuficiência renal severa, diálise.
5. ALERTAS
Precauções: História de reação alérgica às penicilinas e cefalosporinas; disfunção ou
imaturidade renal; diarreia.
Contra-indicações: Hipersensibilidade às penicilinas; mononucleose infecciosa.
Efeitos adversos: Náusea, vômito, diarréia, rash cutâneo, urticária, angioedema,
anafilaxia, reação do tipo doença do soro, anemia hemolítica, nefrite intersticial, colite
pseudomembranosa, neutropenia, trombocitopenia, distúrbios de coagulação,
agranulocitose, convulsão (altas doses).
Interações: Aminoglicosídeos, antibióticos bacteriostáticos, metotrexato.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
7- Assistência de Enfermagem
1. Observar cinco certezas;
2. Estar atento aos efeitos colaterais : Náusea, vômito, diarreia, rash cutâneo,
urticária, angioedema, anafilaxia, reação do tipo doença do soro, anemia
hemolítica, nefrite intersticial, colite pseudomembranosa, neutropenia,
trombocitopenia, distúrbios de coagulação, agranulocitose, convulsão (altas
doses).acima descritos e hipersensibilidade;
3. Estar atento as possíveis interações medicamentosas com Aminoglicosídeos,
antibióticos bacteriostáticos, metotrexato.; Não descontinuar o tratamento antes do
período determinado pelo médico.
4. Estar atento a medição da P.A
5. Informar lactação e gravidez.
6. Máximo de cuidado com paciente renal crônico.
AMIXICILINA + CLAVULANATO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Amoxicilina + Clavulanato
DCB: Amoxicilina + Clavulanato de Potássio
Apresentação: Suspensão oral 50 mg/mL de Amoxicilina + 12,5 mg/mL de Clavulanato
de Potássio
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções por bactérias produtoras de betalactamase, incluindo as do
trato respiratório, geniturinário, infecções abdominais, mordeduras de animais, infecções
dentais severas e profilaxia cirúrgica.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
A5MPRENAVIR
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Amprenavir – APV
DCB ou DCI: Inexistente
Apresentação: Cápsulas 150 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antiviral inibidor da protease
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Terapia anti-retroviral de HIV/AIDS.
Usado no tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Crianças:
< de 4 anos: Uso não recomendado.
De 4 a 12 anos (até 50 kg):
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Solução oral: 22,5 mg/kg/dose, VO, de 12/12 h, ou 15 mg/kg/dose, de 8/8 h; dose máxima
de 2.800 mg/dia.
Cápsulas: 20 mg/kg/dose, VO, de 12/12 h, ou 15 mg/kg/dose, de 8/8 h; dose máxima de
2.400 mg/dia.
Obs.: A cápsula não é equivalente, peso por peso, à solução oral.
Adolescentes (acima de 50 kg): 1200 mg de APV, de 12/12 h.
Adultos: 600 mg de APV, VO, duas vezes ao dia, associado a 100 mg de RTV, 2 vezes ao
dia; ou 1200 mg de APV associado a 200 mg de RTV, 1 vez ao dia; ou 1200 mg de APV, 2
vezes ao dia.
Ajuste de dose:
Insuficiência hepática: 300 a 450 mg, VO, de 12/12 h. Não associar ao ritonavir.
5. ALERTAS
Precauções: Alergia a outras sulfonamidas, doenças hepáticas, Diabetes mellitus,
hemofilias A e B, pacientes de origem asiática, exacerbação dos distúrbios de coagulação
relacionados à carência de vitamina K. Evitar suplementos com vitamina E (as
formulações de amprenavir contêm altas doses de vitamina E que podem exacerbar os
distúrbios de coagulação). A solução oral de amprenavir contém propilenoglicol, devendo
ser evitada em pacientes alérgicos ao produto e em gestantes e crianças menores de 2
anos, pelo risco de acidose láctica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, crianças menores de 4 anos,
gestantes e pacientes com insuficiência renal ou hepática.
Efeitos adversos: Hemorragia espontânea em pacientes hemofílicos, cefaleia,
parestesia, depressão, alterações de humor, hiperglicemia, hiperlipidemia, náusea,
vômito, diarreia.
Interações: Alcaloides do ergot, alho, amiodarona, antiácidos, antidepressivos tricíclicos,
astemizol, bepridil, benzodiazepínicos, bloqueadores de canal de cálcio diidropiridínicos,
carbamazepina, cisaprida,
ciclosporina, contraceptivos orais combinados, dapsona, dexametasona, dissulfiram,
dofetilida, Hypericum perforatum, estatinas, fentanila, fenitoína, fenobarbital, lidocaína,
metronidazol, quinidina, rifampicina, sildenafil, sirolimus, tacrolimus, verapamil, varfarina.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não utilizar suplementos vitamínicos e contendo alho sem prescrição médica.
7- Assistência de Enfermagem
1. Acompanhar sinais vitais;
2. Preparação da droga observando as cinco certezas;
3. Observar sinais de hipersensibilidade;
4. Informar gravidez e lactação;
5. Crianças menores de 04 anos e insuficiência hepática devem ser muito bem
valiados pelo médico quanto ao uso, pois não é recomendado.
ATROPINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Atropina
DCB: Sulfato de Atropina
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL – 0,25 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Parassimpatolítico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
6- Assistência de Enfermagem
AZITROMICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Azitromicina
DCB: Azitromicina
Apresentação: Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano macrolídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Otite média aguda; gonorreia; cancroide; pneumonia comunitária;
doença pulmonar
obstrutiva crônica associada à infecção, profilaxia e tratamento de infecções oportunistas
da AIDS como as causadas pelo Mycobacterium avium complex (MAC), incluindo a
micobacteriose atípica (Mycobacterium avium-intracellulare – MAI), doença inflamatória
pélvica; infecções estafilocócicas (pele) e estreptocócicas.
Usada no Tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS
Usos terapêuticos: Profilaxia e tratamento de infecções oportunistas da AIDS.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Dosagem:
Crianças (dose máxima diária de 500 mg): MAI - HIV:
Tratamento: 20 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h, associada ao etambutol, 15 a 20 mg/kg/dia,
VO, 1 vez ao dia, e à claritromicina, 15 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h.
Profilaxia primária: 20 mg/kg/dose, VO, 1 vez por semana.
Profilaxia secundária contra recidivas (como 2ª escolha): 5 mg/kg/dia, VO (dose máxima
de 250 mg), associada ao etambutol, 15 mg/kg/dia, VO (dose máxima de 900 mg).
Criptosporidiose: 10 mg/kg/dia, VO, durante período indefinido.
Adultos:
MAC – HIV:
Profilaxia: 1,2 g, VO, 1 vez por semana, associada à rifabutina, 300 mg/dia, VO.
Monoterapia: 10 a 20 mg/kg/dia, VO, até no máximo 40 mg/kg/dia, se necessário.
Tratamento combinado: 600 mg/dia, VO, associada ao etambutol, 15 mg/kg/dia, VO.
5. ALERTAS
Precauções: Disfunção hepática; insuficiência renal ou hepática grave; arritmia
ventricular.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou aos macrolídios.
Efeitos adversos: Trombocitopenia, palpitação, dor no peito, arritmia, Torsade de
Pointes, cefaleia, tontura, náusea, vômito, dor abdominal, diarreia, alteração do paladar,
descoloração da língua, prurido, rash cutâneo, urticária, eritema multiforme, síndrome de
Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, Miastenia gravis, reações de
hipersensibilidade incluindo febre, xerostomia, eritrodermia generalizada, oligúria.
Interações: Alcaloides do ergot, antiácidos de alumínio e magnésio, ciclosporina,
digoxina, disopiramida,
fentanila, fenitoína, pimozida.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Desconhecido; uso inseguro. Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Biliar.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
BECLOMETASONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Beclometasona
DCB: Dipropionato de Beclometasona
Apresentação: Aerossol – inalador oral – 250 mcg/unidade de dose
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Anti-inflamatório esteroide
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Asma.
Usos terapêuticos: Asma na infância.
Dosagem:
Crianças maiores de 6 anos: Uma inalação, 1 a 2 vezes ao dia.
Usos terapêuticos: Rinite (alérgica ou não); polipose nasal.
Apresentação: Spray – instilador nasal – 50 mcg/unidade de dose
Dosagem:
Crianças maiores de 6 anos: 1 a 2 aplicações nasais, 2 vezes ao dia.
5. ALERTAS
Precauções: Monitorar crescimento e desenvolvimento; risco de supressão adrenal
durante a mudança de tratamento sistêmico para inalatório; candidíase; aspergilose;
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
BENZOATO DE BENZILA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Benzoato de Benzila
DCB: Benzoato de Benzila
Apresentação: Emulsão 25%
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antiparasitário
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Escabiose; pediculose.
Dosagem:
Crianças:
A emulsão deve ser diluída em 1:1.
Escabiose: Aplicar na região afetada, após o banho, permanecendo por 24 horas
(próximo banho).
Repetir por 3 dias consecutivos.
Pediculose: Aplicar na região afetada, após o banho, permanecendo por 24 horas
(próximo banho).
Repetir em 7 e 14 dias.
Adultos:
Escabiose: Aplicar na região afetada, após o banho, permanecendo por 24 horas
(próximo banho).
Repetir por 3 dias consecutivos.
Pediculose: Aplicar na região afetada, após o banho, permanecendo por 24 horas
(próximo banho).
Repetir em 7 e 14 dias.
4. ALERTAS
Precauções: Evitar o contato com os olhos e mucosas. Quando houver infecção
secundária associada, tratá-la previamente.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao produto; inflamação e infecção de pele,
escoriações.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
6-Assistência de Enfermagem:
1. Evitar contato com olhos e mucosas;
2. Ter higiene com roupas de cama, banho e uso pessoal;
3. Observação casos de hipersensibilidade.
BICARBONATO DE SÓDIO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Bicarbonato de Sódio
DCB: Bicarbonato de Sódio
Apresentação: Injetável 8,4% – ampolas 10 mL – 1 mEq/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA :Eletrólito
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Acidose metabólica e parada cardiorrespiratória prolongada.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Dosagem:
Crianças menores de 2 anos: Iniciar com 1 mEq/Kg, IV, e a seguir, 0,5 mEq/Kg a cada
10 minutos, se necessário. Usar solução 4,2% (diluir em solução fisiológica 1:1). Dose
máxima diária de 8 mEq/Kg.
Crianças maiores de 2 anos e adultos: Dose inicial de 1 mEq/Kg, IV; repetir 0,5
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
6-Assistência de Enfermagem
6
BIPERIDENO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
6 - ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada- Check azul.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Nome: Biperideno
DCB: Cloridrato de Biperideno
Apresentação: Comprimidos 2 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antiparkinsoniano; anticolinérgico central
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Sintomas extrapiramidais induzidos por medicamentos; adjuvante na
Doença de Parkinson.
Usado no tratamento da Doença de Parkinson; Programa de Saúde Mental
Dosagem:
Adultos: Iniciar com 1 mg, VO, 2 vezes ao dia, passando gradualmente a 2 mg, VO, 3
vezes ao dia.
Dose máxima diária de 16 mg.
5. ALERTAS
Precauções: Idosos, doença cardiovascular, insuficiência renal ou hepática, neuropatia
autonômica, hipertireoidismo, ileostomia ou colostomia, hipertrofia prostática. Evitar
conduzir veículos ou operar máquinas perigosas. Evitar retirada abrupta.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou a outros anticolinérgicos, Miastenia
gravis, glaucoma de ângulo estreito, doenças obstrutivas urinárias e gastrintestinais,
atonia intestinal, esofagite de refluxo, colite ulcerativa, megacólon tóxico, instabilidade
cardiovascular por hemorragia aguda.
Efeitos adversos: Sonolência, boca seca, constipação, visão borrada, retenção urinária,
taquicardia, arritmia, confusão mental, transtorno mental (altas doses).
Interações: Procainamida, antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos fenotiazínicos,
anticolinesterásicos, nitratos.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
7. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não interromper abruptamente o tratamento. Cuidado ao executar atividades que exijam
atenção.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
7
BIPERIDENO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Biperideno
DCB: Lactato de Biperideno
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL – 5 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA :Antiparkinson; anticolinérgico central
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento sintomático de parkinsonismo arteriosclerótico, idiopático e
pós-encefálico e alívio de reações extrapiramidais induzidas por fármacos.
Usado no tratamento da Doença de Parkinson; Programa de Saúde Mental
Dosagem:
Crianças: Dose inicial de 0,04 mg/kg, IM; repetir, se necessário, a cada 30 minutos, até o
máximo de 4 doses em 24 horas.
Adultos: Dose inicial de 2mg, IM ou IV; repetir, se necessário, a cada 30 minutos, até o
máximo de 4 doses em 24 horas.
5. ALERTAS
Precauções: Idosos, crianças, doença cardiovascular, insuficiência renal ou hepática,
neuropatia autonômica, hipertireoidismo, ileostomia ou colostomia, hipertrofia prostática.
Evitar conduzir veículos ou operar máquinas perigosas.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou outras drogas anticolinérgicas,
Miastenia gravis, glaucoma de ângulo estreito, doenças obstrutivas urinárias e
gastrintestinais, atonia intestinal, refluxo gastroesofageano, colite ulcerativa, megacólon
tóxico, hemorragia aguda.
Efeitos adversos: Agitação, confusão, euforia, boca seca, cicloplegia, midríase,
taquicardia, retenção urinária, constipação, transtornos mentais, hipertermia, convulsão,
bloqueio neuromuscular resultando em fraqueza ou paralisia.
Interações: Antiarrítmicos (quinidina), antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos,
fenotiazínicos, outros antipsicóticos e fármacos anticolinérgicos.
7 - ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada – Check azul.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
7. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Cuidado ao executar atividades que exijam atenção.
8- Assistência de Enfermagem
1. Observar rigorosamente as cinco certezas;
2. Instruir família e paciente a informar casos de efeitos colaterais e hipersensibilidade
a fórmula;
3. Informar gestação e Lactação;
4. Avaliar Sinais Vitais.
BUDESONIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Budesonida
DCB: Budesonida
Apresentação: Spray nasal - 32 mcg/unidade de dose
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Glicocorticóide
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Rinites (alérgicas ou não); polipose nasal.
Usos terapêuticos: Rinite alérgica na infância.
Dosagem:
Crianças maiores de 6 anos: 2 doses em cada narina, 2 vezes ao dia, ou 4 doses em
cada narina pela
manhã.
5. ALERTAS
Precauções: Insuficiência adrenal potencial e sintomas de retirada na transferência da
terapia sistêmica para a tópica; monitorar o crescimento e desenvolvimento; infecções
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
fúngicas ou virais; herpes simples ocular; catarata, glaucoma, alteração de pressão intra-
ocular; úlceras septais, epistaxe recorrente e cirurgias recentes; síndrome de Cushing,
hiperglicemia, glicosúria; descontinuar o produto em caso de irritação local; não aplicar
nos olhos.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Nervosismo, cefaleia, insônia, distúrbios de comportamento nas
crianças; retardo no crescimento; boca seca, náusea, alteração do paladar, dispepsia,
candidíase orofaringe-esofágica; cataratas, alteração da pressão intra-ocular por
aplicação inadvertida nos olhos; desenvolvimento de estrias nas regiões das articulações;
epistaxe, tosse, faringite, dispneia, crises de espirro, disfonia, pode mascarar estados
alérgicos e sintomas da tuberculose; dermatite perinasal; osteoporose; reações de
hipersensibilidade incluindo anafilaxia.
Interações: Cetoconazol.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não dirigir o jato para o septo nasal. A melhora clínica da rinite deve surgir em 3 a 7 dias
após o início do tratamento.
7-Assistência de enfermagem
1. A Enfermagem deve estar atenta para intervir nos casos de : reações adversas
podem ocorrer: • Irritação leve da garganta, tosse e rouquidão.
2. • Candidíase na orofaringe ou afta.
3. • Reações de hipersensibilidade imediatas ou tardias, incluindo exantema,
dermatite de contato, urticária e angioedema.
4. • Sintomas psiquiátricos, tais como nervosismo, agitação e depressão, bem como
alterações comportamentais. Deve imediatamente informar ao médico.
5. Ocorreram raros relatos de equimose da pele após tratamento com glicocorticoides
inalatórios.
6. A enfermagem deve observar ao colocar a máscara, como a pele estava e ao tirar,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
pois os efeitos sobre a pele que podem ser: Irritação da pele da face quando o
nebulizador foi usado com máscara facial. Para prevenir a irritação, deve-se lavar o
rosto após o uso da máscara facial.
CÁLCIO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Gluconato de Cálcio
DCB: Gliconato de Cálcio
Apresentação: Injetável 10% – ampolas 10 mL – 100 mg/mL – 90 mg de cálcio/g
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Suplemento mineral
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Hipocalcemia aguda ou crônica, tetania, hipermagnesemia,
intoxicação por bloqueadores de canais de cálcio, em paradas cardíacas onde
hipocalcemia ou hiperpotassemia estão presentes.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Dosagem:
Crianças: Diluir em soro glicosado 5% ou água destilada e infundir lentamente, em 10 a
30 minutos, com monitoramento da freqüência cardíaca (suspender se FC < 100 bpm).
Hipocalcemia e hiperpotassemia: 50 a 100 mg/kg (0,5 a 1,0 ml/kg), IV lento (não exceder
5 mL/min). Repetir a dose, se necessário.
Adultos:
Parada cardíaca e intoxicação por bloqueadores de canais de cálcio: 500 a 800 mg, IV
lento (não exceder 5 mL/min). Repetir após 10 minutos, se necessário.
Hipocalcemia: A dose deve ser individualizada dentro da faixa de 500 a 2.000 mg, IV
lento.
Hipermagnesemia: 1.000 a 2.000 mg, IV lento.
Ajuste de dose: Insuficiência renal e durante a diálise, de acordo com os níveis séricos de
cálcio.
5. ALERTAS
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Precauções: Deve ser administrado somente por via IV e lentamente, para evitar síncope
cardíaca; o paciente deve permanecer em repouso após a injeção, para evitar tonturas;
pode ocorrer aumento da pressão arterial em pacientes idosos ou hipertensos e elevação
da temperatura corporal.
Contra-indicações: Fibrilação ventricular durante ressuscitação cardíaca, hipercalcemia,
intoxicação por digitálicos.
Efeitos adversos: Trombose venosa, arritmia, hipertensão arterial, letargia, fraqueza
muscular.
Interações: Digitálicos, aminoglicosídeos, diuréticos tiazídicos, verapamil.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Seguro.
Via de excreção principal: Renal.
7-Assistência de Enfermagem
1. Na preparação do fármaco a enfermagem deve: Diluir em soro glicosado 5% ou
água destilada e infundir lentamente, em 10 a 30 minutos, com monitoramento da
frequência cardíaca (suspender se FC < 100 bpm)
2. Em adultos: Parada cardíaca e intoxicação por bloqueadores de canais de cálcio:
500 a 800 mg, IV lento (não exceder 5 mL/min). Repetir após 10 minutos, se
necessário.
3. Casos de Hipocalcemia: A dose deve ser individualizada dentro da faixa de 500 a
2.000 mg, IV lento.
4. Observar interação com digitálicos, aminoglicosídeos, diuréticos tiazídicos,
verapamil;
5. Informar gravidez e Lactação,mesmo a lactação sendo segura.
6. Estar atento aos sinais vitais dos idosos e principalmente a pressão arterial, foram
observados hipertensão em idosos;
7. este medicamento deve ser administrado sempre por via IV e lentamente, para
evitar síncope cardíaca; o paciente deve permanecer em repouso após a injeção,
para evitar tonturas; pode ocorrer aumento da pressão arterial em pacientes idosos
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
CAPTOPRIL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Captopril
DCB: Captopril
Apresentação: Comprimidos 25 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Anti-hipertensivo inibidor da enzima conversora de
angiotensina
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Hipertensão arterial sistêmica; Insuficiência cardíaca.
Usado no Programa de Atenção à Hipertensão Arterial Sistêmica
Dosagem:
Hipertensão:
Monoterapia: Dose inicial de 12,5 mg, VO, de 12/12 h; dose de manutenção de 25 a 50
mg, VO, de 12/12 h. Dose máxima diária de 450 mg, na hipertensão severa.
Associado a diuréticos: Dose inicial de 12,5 mg, VO, em dose única ao deitar; dose de
manutenção de 25 a 50 mg, VO, de 12/12 h.
Insuficiência Cardíaca Congestiva: Dose teste de 6,25 a 12,5 mg, VO, de 8/8 h; dose
usual de 25 a 100 mg, VO, de 8/8 h. Dose máxima diária de 450 mg.
Obs.: Soluções extemporâneas de captopril podem ser preparadas para tratamento
de ICC em crianças.
Ajuste de dose: Insuficiência renal, diálise.
4- ALERTAS
Precauções: Risco de anafilaxia na aférese lipídica e na dessensibilização aos
himenópteros, angioedema, estenose aórtica, estenose de artéria renal, tosse, disfunção
hepática, neuropatia autonômica do Diabetes mellitus, hiperpotassemia > 5,5 mEq/mL,
hipotensão, neutropenia, insuficiência renal, anestesia cirúrgica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e a outros IECA, insuficiência renal
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
6- Assistência de Enfermagem
1. Informar gravidez e Lactação;
2. Informar ao paciente a necessidade de dizer os medicamentos que está fazendo
uso;
3. Medir a pressão arterial rigorosamente , há casos de pacientes que desenvolveram
hipotensão severa;
4. Estar atento para intervir nos casos dos seguintes efeitos colaterais: insuficiência
renal, disfunção sexual masculina, angioedema, rash cutâneo, tosse seca
persistente, sintomas inflamatórios de trato respiratório superior; pancreatite,
náusea, vômito, dispepsia, diarreia, constipação, alteração das provas de função
hepática, icterícia colestática, hepatite, distúrbios de coagulação, leucopenia,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
8
CARBAMAZEPINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Carbamazepina
DCB: Carbamazepina
Apresentação: Suspensão oral 20 mg/mL; Comprimidos 200 mg e 400 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antiepiléptico; estabilizador do humor
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Convulsões parciais e tônico-clônicas generalizadas; neuralgia do
trigêmio; transtorno bipolar, desintoxicação em alcoolismo.
Usado no tratamento da Epilepsia; Programa de Saúde Mental
Dosagem:
Crianças:
< de 6 anos: 10 a 20 mg/kg/dia, VO, de 6/6, 8/8 ou 12/12 h. Dose máxima diária de 35
mg/kg.
> de 6 anos: Dose inicial de 100 mg, VO, de 12/12 h (comprimidos), ou 50 mg, VO, de
6/6 h (suspensão); aumentar 100 mg/dia a cada semana, até obter resposta clínica
efetiva.
Dose de manutenção
de 400 a 800 mg/dia. Dose máxima diária de 1.000 mg.
Adolescentes e adultos: 200 mg, VO, 2 vezes ao dia (comprimidos), ou 100 mg, VO, 4
vezes ao dia (suspensão). Aumento gradativo de 200 mg/dia semanalmente até resposta
clínica efetiva.
A dose de manutenção é de 800 a 1.000 mg/dia. Dose máxima diária de 1.200 mg.
8 - ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada. Receita Azul.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
4. ALERTAS
Precauções: Disfunção hepática ou renal; risco de convulsão rebote; idosos; crise de
ausência atípica; pressão intra-ocular elevada; transtorno mental latente; antecedentes de
lesão cardíaca, hematotoxicidade ou reações de hipersensibilidade induzida por
fármacos. Solicitar hemograma completo antes da prescrição.
Avaliar função hepática, colesterol e natremia eventual. Retirar a medicação
gradativamente. Interromper o uso se ocorrer reação alérgica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou à imipramina, bloqueio AV,
doenças hematológicas, insuficiência hepática ou doença hepática ativa, uso
concomitante com IMAO.
Efeitos adversos: Bradicardia, alterações do ECG, diarreia, epigastralgia, náusea,
vômito, dor abdominal, hepatotoxicidade; prostatismo; ataxia, diplopia, tontura,
sonolência; prurido, rash cutâneo, fotossensibilidade,
dermatite esfoliativa; agranulocitose, anemia aplástica, leucocitose, eosinofilia,
leucopenia, plaquetopenia e pancitopenia; hipotireoidismo, síndrome de secreção
inadequada de ADH, alopécia, síndrome de Stevens-Johnson; nistagmo, tremores finos,
disartria; aumento do apetite e ganho de peso, hiponatremia, hipercolesterolemia. indutor
enzimático;
Interações: Anticoagulantes cumarínicos ou derivados indandiônicos, anticonvulsivantes,
barbituratos, hidantoínas, succinimida, clonazepam, primidona, ácido valproico,
haloperidol, primozida, loxapina, maprotilina, molindona, fenotiazinas, tioxantenos,
cimetidina, claritromicina, contraceptivo oral contendo estrogênio, estrogênio, quinidina,
corticosteroides, diltiazem, verapamil, eritromicina, isoniazida, IMAO, propoxifeno,
risperidona.
Gravidez: Categoria D. Avaliar risco/benefício.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação; uso seguro.
Via de excreção principal: Renal.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Guardar em local seco pois a umidade reduz a atividade do fármaco em 30%. Administrar
os comprimidos com alimentos. No caso da suspensão, não ingerir com outros
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
CEFALEXINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cefalexina
DCB: Cefalexina
Apresentação: Comprimidos 500 mg
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
icterícia transitória.
2. Deve o paciente ser acompanhado de exames laboratoriais de sangue pois pode
apresentar: Alterações hematológicas (trombocitopenia, neutropenia, leucocitose,
agranulocitose, eosinofilia, anemia hemolítica e anemia aplástica).
3. Utilizar no preparo do medicamento a ser administrado as cinco certezas
CETOCONAZOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cetoconazol
DCB: Cetoconazol
Apresentação: Comprimidos 200 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antifúngico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de candidíase oral, esofagiana, cutânea e vulvovaginal,
dermatofitose, onicomicose, pitiríase versicolor, histoplasmose, esporotricose,
paracoccidioidomicose;
Usado no tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS
Dosagem: 200 a 800 mg/dia, VO, por um período mínimo de 10 dias.
Ajuste de dose: Insuficiência hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Insuficiência hepática; precipitação de insuficiência adrenal; na presença de
acloridia.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Náusea, vômito, dor abdominal, cefaleia, rash cutâneo, urticária,
prurido, angioedema, trombocitopenia, parestesia, fotofobia, tontura, alopécia,
ginecomastia, oligospermia, hepatotoxicidade severa.
Interações: Antiácidos, anti-ulcerosos, alprazolam, anticoagulantes cumarínicos,
astemizol, bloqueadores de canais de cálcio, budesonida, cálcio, carbamazepina,
cisaprida, ciclosporina, delavirdina, estatinas hipolipidemiantes, fentanila, fitofármacos
hepatotóxicos, indinavir, isoniazida, levometadil, metilprednisolona, nevirapina, pimozida,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
6-Assistência de Enfermagem
1. Observar os efeitos colaterais que podem ser: Náusea, vômito, dor abdominal,
cefaleia, rash cutâneo, urticária, prurido, angioedema,parestesia, fotofobia, tontura,
alopécia, ginecomastia, oligospermia, hepatotoxicidade severa;
2. Acompanhar exames de sangue , pois podem ter achados com trombocitopenia;
3. Avaliar outros medicamentos que o paciente faz uso , devido ao risco de interação
com: Antiácidos, anti-ulcerosos, alprazolam, anticoagulantes cumarínicos,
astemizol, bloqueadores de canais de cálcio, budesonida, cálcio, carbamazepina,
cisaprida, ciclosporina, delavirdina, estatinas hipolipidemiantes, fentanila,
fitofármacos hepatotóxicos, indinavir, isoniazida, levometadil, metilprednisolona,
nevirapina, pimozida, prednisolona, prednisona, quetiapina, quinidina, rifabutina,
rifampina, ritonavir, sirolimus, sildenafil, tacrolimus, tolbutamida, tretionina,
triazolam, trimetrexato, varfarina, zolpidem.
4. Estar atento as cinco certezas e hipersensibilidade a fórmula;
5. avaliar sinais vitais.
9
CICLOPENTOLATO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Ciclopentolato
DCB: Cloridrato de Ciclopentolato
9 - . ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada- receita Azul.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
7-Assistência de Enfermagem
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
CIMETIDINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cimetidina
DCB: Cimetidina
Apresentação: Comprimidos 200 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiulceroso bloqueador anti-histamínico H2
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Ulceração gástrica ou duodenal benigna, esofagite de refluxo,
síndrome de Zollinger- Ellison, hiperacidez gástrica.
Dosagem:
Ulceração gástrica ou duodenal benigna: 800 mg/dia, VO, ao deitar, ou 400 mg, VO, de
12/12 h.
O período de tratamento varia de 4 semanas, nas úlceras duodenais, 6 semanas, nas
úlceras gástricas, a 8 semanas, nas úlceras induzidas por AINEs. Doses de 400 mg, VO,
de 6/6 h, podem ser necessárias nas úlceras por estresse.
A dose de manutenção é de 800 mg, em dose única ao deitar, ou 400 mg de 12/12 h.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
5-Assistência de Enfermagem:
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
CIPROFLOXACINO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Ciprofloxacino
DCB: Cloridrato de Ciprofloxacino
Apresentação: Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano fluoroquinolínico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Gastroenterites incluindo cólera, shigelose, diarreia dos viajantes,
campylobacter e salmonelose; tifoide; gonorreia; cancroide; doença dos legionários;
meningite incluindo profilaxia de meningite meningocócica; infecções do trato respiratório
por pseudomonas na fibrose cística; infecções do trato geniturinário; infecções ósseas e
articulares; septicemia; infecções dermatológicas; profilaxia em cirurgia. Usado nos
tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS.
Dosagem:
Menores de 18 anos: Uso contra-indicado.
Maiores de 18 anos:
Infecções devidas a micro-organismos sensíveis: 250 a 750 mg, VO, de 12/12 h.
Gonorreia, cancroide, shigelose ou cólera: 500 mg, VO, em dose única.
Infecção respiratória por pseudomonas na fibrose cística: 750 mg, VO, de 12/12 h.
Profilaxia de meningite meningocócica: 500 mg, VO, em dose única.
Ajuste de dose: Insuficiência renal, idosos, diálise.
4. ALERTAS
Precauções: Litíase, elevação da pressão intracraniana, convulsão.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou às fluoroquinolonas; menores de
18 anos (risco de artropatias).
Efeitos adversos: Náusea, vômito, dispepsia, dor abdominal, diarreia, colite
medicamentosa, icterícia, hepatite, alteração das enzimas hepáticas; cefaleia, tontura,
alteração sensorial, distúrbios do sono, tremor, sonolência, cansaço, depressão, confusão
mental, alucinação, convulsão, parestesia; rash cutâneo, síndrome de Stevens-Johnson,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
6.Assistência de Enfermagem
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
CLARITROMICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Claritromicina
DCB: Claritromicina
Apresentação: Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano macrolídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções respiratórias, de pele e tecidos moles, erradicação do
Helicobacter pylori, tratamento e prevenção de infecções oportunistas da AIDS como as
causadas pelo Mycobacterium avium complex (MAC), incluindo a micobacteriose atípica
(Mycobacterium avium-intracellulare – MAI). Usado no tratamento das Infecções
Oportunistas da AIDS
Usos terapêuticos: Tratamento e prevenção de infecções oportunistas da AIDS.
Dosagem:
Crianças:
< de 6 meses: Segurança não estabelecida.
> de 6 meses:
Infecções em geral: 15 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h, durante um período máximo de 10
dias.
MAI – HIV:
Profilaxia: 15 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h.
Tratamento: 15 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h associado ao etambutol 15 a 20 mg/kg/dia,
VO, e à azitromicina 20 mgKg/dia, VO, de 12/12 h.
Adultos:
Infecções em geral: 500 a 1.000 mg/dia, VO, de 12/12 h, de acordo com a gravidade da
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
infecção,
durante 7 a 14 dias.
MAC – HIV:
Profilaxia: 1.000 mg/dia, VO, de 12/12 h.
Tratamento: 1.000 mg/dia, VO, de 12/12 h associado ao etambutol 15 mg/kg/dia, VO, ou
à rifabutina 300 mg/dia, VO.
Ajuste de dose: Insuficiência renal.
5. ALERTAS
Precauções: Insuficiência renal severa.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou aos macrolídios, doença cardíaca
pré-existente, desequilíbrio hidro-eletrolítico.
Efeitos adversos: Eosinofilia, trombocitopenia, arritmia, cefaleia, náusea, vômito,
diarreia, alteração de paladar, dispepsia, dor abdominal, colite pseudomembranosa,
disfunção renal idiopática, hematúria e proteinúria, hepatite colestática, insuficiência
hepática, síndrome de Stevens-Johnson, reações de hipersensibilidade incluindo rash
cutâneo, urticária e anafilaxia.
Interações: Acenocumarol, ácido valpróico, alcalóides do ergot, alfentanila, alprazolam,
astemizol, carbamazepina, cisaprida, ciclosporina, delavirdina, diazepam, digoxina,
disopiramida, dofetilida, efavirenz, fenitoína, fentanila, fluoxetina, hexobarbital, imatinib,
itraconazol, lovastatina, metilprednisolona, midazolam, pimozida, prednisona, rifabutina,
ritonavir, sinvastatina, sirolimus, tacrolimus, teofilina, tolterodina, triazolam, verapamil,
varfarina, zidovudina (azidotimidina).
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido. Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não descontinuar o tratamento antes do período determinado pelo médico.
7-Assistência de enfermagem
1. Preparação do medicamento usando as cinco certezas;
2. Informar gravidez e lactação;
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
CLINDAMICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Clindamicina
DCB: Cloridrato de Clindamicina
Apresentação: Comprimidos 300 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano lincosamida.
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções ósseas ou articulares causadas por estafilococos,
peritonite, profilaxia da endocardite em pacientes alérgicos às penicilinas, encefalite
toxoplásmica em pacientes alérgicos às sulfas.
Usado no tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS
Dosagem:
Crianças:
Encefalite por Toxoplasma: 40 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h, associado à pirimetamina 2
mg/kg/dia, VO, de 12/12 h, durante 3 dias e 1 mg/kg/dia posteriormente, e ao ácido
folínico 5 a 10 mg, VO, 1 vez ao dia, durante 30 a 40 dias.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Adultos:
Encefalite por Toxoplasma: 300 a 450 mg, VO, de 6/6 h, associado à pirimetamina 75
mg/dia, VO, e ao ácido folínico 15 mg/dia, VO, de 12/12 h, durante 6 semanas.
Pneumonia por Pneumocystis jiroveci (exceto casos muito graves): 300 a 450 mg, VO, de
6/6 h, associado à primaquina 15 mg/dia, VO, durante 21 dias.
Ajuste de dose: Insuficiência hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Descontinuar o tratamento na ocorrência de diarreia ou colite, monitorar
níveis das funções hepática e renal.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou à lincomicina.
Efeitos adversos: Diarreia, náusea, vômito, desconforto abdominal, colite
pseudomembranosa, rash cutâneo, urticária, anafilaxia, eritema multiforme, dermatite
exfoliativa e vesículo-bolhosa, icterícia, alteração das provas de função hepática,
neutropenia, eosinofilia, agranulocitose, trombocitopenia.
Interações: Ciclosporina, caolim, relaxantes musculares curarizantes, tioridazina.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno; uso controverso; compatível com a amamentação.
Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não descontinuar o tratamento antes do período determinado pelo médico.
6-Assistência de Enfermagem
1. O tratamento na ocorrência de diarreia ou colite, monitorar níveis das funções
hepática e renal, deve ser descontinuado;
2. Fazer acompanhamento de exames laboratoriais;
3. Acompanhar sinais vitais;
4. Observar interações medicamentosas e reações colaterais, tais como: Diarreia,
náusea, vômito, desconforto abdominal, colite pseudomembranosa, rash cutâneo,
5. urticária, anafilaxia, eritema multiforme, dermatite exfoliativa e vesículo-bolhosa,
icterícia, alteração das provas de função hepática, neutropenia, eosinofilia,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
agranulocitose, trombocitopenia;
6. Prepara o medicamento e aplicar observando o principio das cinco certezas.
CLOMIPRAMINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Clomipramina
DCB: Cloridrato de Clomipramina
Apresentação: Drágeas 10 mg e 25 mg; Comprimidos de liberação lenta 75 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antidepressivo tricíclico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Estados de fobia e obsessão associados ao TOC, síndrome do pânico,
depressões moderadas e graves.
Usado no Programa de Saúde Mental
Usos terapêuticos: Estados de fobia e obsessão associadas ao TOC; síndrome do
pânico.
Dosagem:
Crianças:
< de 10 anos: Uso não recomendado.
> de 10 anos e adultos: Dose inicial de 25 mg/dia, VO; aumentar 25 mg/dia, a cada 2 ou 3
dias, até atingir a
dose terapêutica de 50 a 100 mg/dia. A retirada deve ser lenta, reduzindo a dose diária
cerca de 25 mg/mês.
Dose máxima diária de 200 mg (3 mg/kg) para crianças e de 300 mg para adultos.
Ajuste de dose: Idoso.
5. ALERTAS
Precauções: Cardiopatia, epilepsia, idoso, insuficiência hepática, doenças da tireoide,
feocromocitoma, transtorno bipolar, risco de suicídio, glaucoma de ângulo estreito,
retenção urinária, terapia eletroconvulsiva concomitante, anestesia, evitar retirada
abrupta.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
CLORETO DE POTÁSSIO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cloreto de Potássio
DCB: Cloreto de Potássio
Apresentação: Injetável 19,1% - ampolas 10 mL – aproximadamente 2,5 mEq/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Eletrólito
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Profilaxia e tratamento da hipopotassemia, reposição eletrolítica.
Dosagem:
Recém-nascidos: 0,5 a 1 mEq/kg, IV, diluído e administrado em 1 hora (na
hipopotassemia sintomática aguda). Soluções com no máximo 30 mEq/l.
Crianças: 2 a 3 mEq/kg/dia. Solução com 20 a 40 mEq/l; taxa de infusão média de 0,3 a
0,5 mEq/kg/ hora, com monitoramento cardíaco.
Adultos: 40 a 80 mEq/dia. Solução com 20 a 40 mEq/l; taxa de infusão média de 10 a 20
mEq/hora.
Ajuste de dose: Disfunção renal.
Uso Interno na Unidade de Saúde 24 horas
4. ALERTAS
Precauções: Sempre diluir e administrar lentamente para evitar hipercalemia. Acidose
metabólica com oligúria, bloqueio cardíaco, desidratação aguda, diarreia, doença de
Addison, hipoadrenalismo, insuficiência renal crônica, miotonia congênita, alteração da
motilidade gastrintestinal, obstrução gastrintestinal, paralisia periódica familiar,
sensibilidade ao potássio.
Contra-indicações: Hipercalemia, insuficiência renal com oligúria, anúria ou azotemia,
doença de Addison, adinamia, desidratação aguda.
Efeitos adversos: Hipercalemia, hemorragia, obstrução ou perfuração gastrintestinal,
diarreia, náusea, vômito, desconforto abdominal, exantema, arritmia cardíaca, paralisia
respiratória, hipotensão.
Interações: Diuréticos poupadores de potássio, IECA, indometacina.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
5.Assistência de Enfermagem:
1. Observar rigorosamente as cinco certezas;
2. Instruir família e paciente a informar casos de efeitos colaterais que são :
Hipercalemia, hemorragia, obstrução ou perfuração gastrintestinal, diarreia,
náusea, vômito, desconforto abdominal, exantema, arritmia cardíaca, paralisia
respiratória, hipotensão e hipersensibilidade a fórmula;
3. Informar gestação e Lactação;
4. Avaliar Sinais Vitais.
5. Acompanhar exames laboratoriais;
6. Durante a preparação obs. As cinco certezas e sempre diluir e administrar
lentamente para evitar hipercalemia.
CLORETO DE SÓDIO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cloreto de Sódio
DCB: Cloreto de Sódio
Apresentação: Injetável 20% – ampolas 10 mL – 3,42 mEq/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Eletrólito
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Regulação da osmolaridade e do equilíbrio ácido-básico, hiponatremia,
como base para preparação de soluções intravenosas adaptadas às necessidades do
paciente.
Dosagem:
Recém-nascidos e crianças até 12 anos: 2 a 4 mEq/kg/dia, IV. A dose deve ser
individualizada de acordo com a necessidade do paciente.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
CLORPROMAZINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Clorpromazina
DCB: Cloridrato de Clorpromazina
Apresentação: Solução oral 4 mg/mL; Comprimidos 25 mg e 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antipsicótico fenotiazínico; neuroléptico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Esquizofrenia e outros distúrbios psicóticos, mania, agitação
psicomotora, comportamento violento, adjunto na ansiedade severa.
Usado no Programa de Saúde Mental
Dosagem:
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Crianças:
< de 6 meses: Uso contra-indicado.
De 1 a 5 anos: 0,5 mg/kg/dose, VO, de 4/4 ou 6/6 h. Dose máxima diária de 40 mg.
De 6 a 12 anos: 25 a 40 mg/dia, em doses fracionadas. Dose máxima diária de 75 mg.
Adolescentes e adultos: Dose inicial de 25 mg, VO, de 8/8 h ou 75 mg, VO, em dose única
à noite.
Dose de manutenção de 100 a 300 mg/dia, VO, de acordo com a resposta clínica. Doses
até 1.200 mg/ dia podem ser necessárias nas psicoses.
Ajuste de dose: Idoso (um terço da dose), insuficiência hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Doença cardio e cerebrovascular, doença respiratória, parkinsonismo,
epilepsia, infecção aguda, insuficiência renal ou hepática, história de icterícia, leucopenia,
hipotireoidismo, Miastenia gravis, hipertrofia prostática, glaucoma de ângulo estreito.
Evitar retirada abrupta.
Contra-indicações: Crianças menores de 6 meses, estados de inconsciência, depressão
de medula óssea, feocromocitoma.
Efeitos adversos: Sintomas extrapiramidais, discinesia tardia irreversível, síndrome
neuroléptica maligna, hipotermia, depressão, apatia, palidez, pesadelo, agitação,
alterações do EEG, convulsão, congestão nasal, distúrbios menstruais, galactorreia,
ginecomastia, impotência, ganho de peso, reações de hipersensibilidade, agranulocitose,
leucopenia, leucocitose, anemia hemolítica, fotossensibilidade, dermatite de contato, rash
cutâneo, icterícia, disfunção hepática, síndrome como lúpus eritematoso, opacidade da
córnea, púrpura.
Interações: Adrenalina, agonistas dopaminérgicos, anfetaminas, antiácidos,
anticoagulantes cumarínicos, anticolinérgicos, beta bloqueadores, beladona, captopril,
cisaprida, DHEA, diazóxido, dofetilida, droperidol, etanol, fenilalanina, fenitoína,
fenmetrazina, fenobarbital, gatifloxacino, grepafloxacino, guanetidina, halofantrina,
ibutilida, Piper methysticum (kava), levodopa, levofloxacino, levometadil, lítio, meperidina,
metrizamida, moxifloxacino, noradrenalina, pimozida, porfimer, sotalol, esparfloxacino,
tramadol, trazodona, varfarina, ziprasidona, zotepina.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; efeito desconhecido sobre a criança; uso inseguro.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Evitar o contato direto no manejo dos comprimidos pelo risco de sensibilização.
Administrar com alimento ou leite para reduzir irritação gástrica. Os comprimidos de
clorpromazina não devem ser mastigados e as soluções devem ser manipuladas com
o máximo de cuidado.
7. Assistência de Enfermagem
1. Acompanhamento de sinais vitais;
2. Controle hídrico;
3. Observar efeitos colaterais e hipersensibilidade;(vide acima)
4. Ao preparo observar as cinco certezas e Evitar o contato direto no manejo dos
comprimidos pelo risco de sensibilização;
5. Acompanhar exames e sinais vitais.
CLORPROMAZINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Clorpromazina
DCB: Cloridrato de Clorpromazina
Apresentação: Injetável – ampolas 5 mL – 5 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antipsicótico fenotiazínico; neuroléptico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Esquizofrenia e outros distúrbios psicóticos, mania, agitação
psicomotora, comportamento violento, adjunto na ansiedade severa; náusea e vômito;
tétano; soluço intratável; porfiria aguda intermitente.
Programa de Saúde Mental; Uso Interno na Unidade de Saúde
Usos terapêuticos: Esquizofrenia e outros distúrbios psicóticos, mania; segunda escolha
para contenção química nos quadros psicóticos com agitação, comportamento violento;
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
DAPSONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Dapsona
DCB: Dapsona
Apresentação: Comprimidos 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano sulfona; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Hanseníase, hanseníase tuberculóide, dermatite herpetiforme,
pneumonia por P. jiroveci, toxoplasmose.
Tratamento da Hanseníase, das Infecções Oportunistas da AIDS
e de Acidente Loxoscélico
Dosagem:
Hanseníase – poliquimioterapia - vide Protocolo de Atenção à Hanseníase em Curitiba:
Crianças:
De 0 a 5 anos: 25 mg/dia, VO.
De 6 a 14 anos: 50 a 100 mg/dia, VO.
Adultos: 100 mg/dia, VO.
Obs.: O período de tratamento é de 6 meses para a forma paucibacilar e 12 meses para a
multibacilar. Infecções oportunistas da AIDS (vide manuais do Ministério da Saúde):
Crianças:
Pneumonia por Pneumocystis jiroveci:
Crianças maiores de 5 anos:
Profilaxia primária: 1 mg/kg/dia, VO.
Profilaxia secundária contra recidivas: 2 mg/kg/dia, VO.
Tratamento (como segunda opção): 1 mg/kg/dia, VO, 1 vez ao dia, associada à
trimetoprima 20 mg/ kg/dia, VO, de 6/6 h, por 21 dias.
Toxoplasmose: 2 mg/kg/dia, VO, uma vez ao dia, associado à pirimetamina 1 mg/kg/dia,
VO, 1 vez ao dia, e ao ácido folínico 5 a 10 mg/dia, VO.
Adultos:
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
4. ALERTAS
Precauções: Anemia, deficiência de G6PD, porfiria.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e às sulfonas.
Efeitos adversos: Hemólise e meta-hemoglobinemia, dermatite esfoliativa, fotodermatite,
necrólise epidérmica tópica e síndrome de Stevens-Johnson, náusea, vômito, dor
abdominal, anorexia; hepatite, agranulocitose, síndrome dapsona-mononucleose, febre,
icterícia, eosinofilia; cefaleia, nervosismo, insônia, alucinação, visão borrada, parestesia,
neuropatia periférica reversível, psicose; hematúria.
Interações: Amprenavir, delavirdina, didanosina, probenecida, rifabutina, rifampina,
saquinavir, trimetoprima- sulfametoxazol, zidovudina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Inseguro, é excretado no leite materno. Mães com HIV/AIDS não devem
amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar com alimento para reduzir irritação gástrica.
6-Assistência de Enfermagem:
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
DESLANOSIDO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Deslanosido
DCB: Deslanosido
Apresentação: Injetável - ampolas 2 mL - 0,2 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Glicosídeo cardíaco
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar de causa cardíaca,
fibrilação e flutter atrial, taquicardia paroxística supraventricular.
Dosagem:
Recém-nascidos: Dose de ataque de 0,01 a 0,02 mg/kg/dia, IV, de 8/8 h.
Crianças: Dose de ataque de 0,02 a 0,04 mg/kg/dia, IM ou IV, de 8/8 h. Dose de
manutenção de 1/3
da dose de ataque, IV, de 12/12 h.
Adultos: 0,8 a 1,6 mg/dia, IM ou IV, de 12/12 ou 24/24 h. Dose máxima diária de 2 mg.
Obs.: Início de efeito entre 5 a 30 minutos, pico de efeito em cerca de 2 a 6 horas.
Ajuste de dose: Insuficiência renal, idoso, diálise.
Uso Interno na Unidade de Saúde
4. ALERTAS
Precauções: Relacionadas com risco/benefício quando existem arritmias ventriculares,
síndrome de Wolf – Parkinson – White, bloqueio AV, estenose subaórtica hipertrófica,
pericardite constritiva, comprometimento da função renal ou hepática, níveis séricos de
cálcio, potássio e magnésio, doença pulmonar grave, miocardite, gravidez, isquemia
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
miocárdica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, fibrilação ventricular, taquicardia
ventricular.
Efeitos adversos: Perda do apetite, náusea, vômito, desconforto abdominal, diarréia,
fraqueza, tontura, cefaleia, alteração visual, sonolência, confusão, depressão mental,
ginecomastia, trombocitopenia, arritmia e óbito por intoxicação.
Interações: Midodrina, succinilcolina, diuréticos tiazídicos, anfotericina B.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Não há informação específica sobre a excreção no leite; compatível com a
amamentação;
usar com cautela.
Via de excreção principal: Renal.
6.Assistência de enfermagem:
1. Informar gravidez e lactação;
2. Observar uso de Midodrina, succinilcolina, diuréticos tiazídicos, anfotericina B.,
devido a interações medicamentosas;
3. Observar e notar efeitos adversos, tais como : Perda do apetite, náusea, vômito,
desconforto abdominal, diarreia, fraqueza, tontura, cefaleia, alteração visual,
sonolência, confusão, depressão mental, ginecomastia, trombocitopenia, arritmia e
óbito por intoxicação.
4. Acompanhamento de sinais vitais;
5. Controle hídrico;
6. Observar hipersensibilidade;
7. Ao preparo observar as cinco certezas e Evitar o contato direto no manejo dos
comprimidos pelo risco de sensibilização;
8. Acompanhar exames e sinais vitais.
DEXAMETASONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Nome: Dexametasona
DCB: Fosfato Dissódico de Dexametasona
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL – 2 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Anti-inflamatório esteroide
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Processos inflamatórios e anti-inflamatórios em geral, edema
cerebral, imunossupressão, doenças neoplásicas, insuficiência adrenal.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Usos terapêuticos: Tratamento de emergência de processos alergo-inflamatórios em
geral, edema cerebral e choque.
Dosagem:
Crianças: A dose parenteral em crianças não é bem estabelecida.
Dose usual: 0,08 a 0,3 mg/kg/dia, IV ou IM, fracionada em 2 a 4 administrações.
Adulto:
Dose usual: 0,5 a 20 mg/dia, IM ou IV, 1 a 4 vezes ao dia.
Reação alérgica aguda: 4 a 8 mg/dia, IM, em dose única.
Edema cerebral: 10 mg, IV, seguido de 4 mg, IM, de 6/6 h, até remissão de
sintomatologia.
4. ALERTAS
Precauções: Pode mascarar sintomas de infecções ou diminuir a imunidade; malária
cerebral, amebíase latente, vacinações (em especial caxumba, pelo risco de inativação da
vacina), infestação por estrongiloide, tuberculose, infarto recente do miocárdio,
hipotireoidismo, cirrose hepática, afecções gastrintestinais. Na exposição à varicela e
sarampo está indicada a profilaxia com imunoglobulinas.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, infecções fúngicas sistêmicas.
Efeitos adversos: Leucopenia, contração ventricular prematura, bradicardia em crianças,
hipertensão arterial, supressão adrenal, hiperglicemia, cetoacidose, coma hiperosmolar,
hipopotassemia, porfiria, perfuração de úlcera gástrica e duodenal, soluço, prurido vulvar,
elevação da pressão intra-ocular, glaucoma, predisposição à pneumonia por P. jiroveci,
acne, dermatite, equimose, eritema, hirsutismo, exantema pustuloso, catabolismo
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
DEXAMETASONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Dexametasona
DCB: Dexametasona
Apresentação: Creme dermatológico 0,1%
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-inflamatório esteroide
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Dermatite alérgica atópica ou de contato, eczema, psoríase, dermatite
seborreica, líquen plano, lesão cutânea loxoscélica não infectada.
Dosagem: Aplicar sobre a área afetada, 3 a 4 vezes ao dia. Curativos oclusivos podem
ser utilizados nas condições dermatológicas mais severas.
Ajuste de dose: Quantidades adequadas devem ser estabelecidas para pacientes
pediátricos, uma vez que estes apresentam maior susceptibilidade à absorção sistêmica.
4. ALERTAS
Precauções: Doenças virais; pode mascarar sinais de infecção ou diminuir a resistência
local à mesma; suspender o uso em caso de irritação local. A aplicação nas mucosas
geniturinárias e retal pode resultar em absorção sistêmica relativamente aumentada. Não
aplicar nos olhos.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
DEXAMETASONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Dexametasona
DCB: Dexametasona
Apresentação: Elixir 0,1 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-inflamatório esteroide
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anti-inflamatório, imunossupressor, hiperplasia adrenal congênita
virilizante, edema de vias respiratórias.
Usos terapêuticos: Laringite.
Dosagem: 0,1 mg/kg/dose, VO, de 6/6 h, por até 4 dias.
4. ALERTAS
Precauções: Pode mascarar sintomas de infecção ou diminuir a imunidade; amebíase
latente, vacinações (em especial caxumba, pelo risco de inativação da vacina), infestação
por estrongiloide, tuberculose, hipotireoidismo, cirrose hepática, afecções gastrintestinais.
Na exposição à varicela e sarampo está indicada a profilaxia com imunoglobulina.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, infecção viral (varicela e sarampo),
infecção fúngica sistêmica.
Efeitos adversos: Leucopenia, contração ventricular prematura, bradicardia, supressão
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
DEXCLORFENIRAMINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Dexclorfeniramina
DCB: Maleato de Dexclorfeniramina
Apresentação: Solução oral 0,4 mg/mL; Comprimidos 2 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antialérgico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Alergia, dermatite alérgica, rinite alérgica, urticária.
Dosagem:
Crianças:
< de 2 anos: A segurança não está estabelecida, sendo contra-indicado o uso para
prematuros e recém-nascidos.
> de 2 anos: 0,15 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h.
Adultos: 2 mg, VO, de 6/6 h.
4. ALERTAS
Precauções: Glaucoma de ângulo estreito, úlcera péptica estenosante, obstrução
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
piloroduodenal ou esfíncter vesical. A solução oral possui corante e pode provocar reação
alérgica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou a componentes da fórmula,
prematuros e recém- nascidos.
Efeitos adversos: Sonolência, estimulação do SNC, agranulocitose, anemia aplástica,
trombocitopenia, arritmia, discinesia, reações psicóticas, reações cutâneas, boca seca.
Interações: Anticolinérgicos, antialérgicos sedantes, depressores do SNC, etanol,
fenitoína.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Cuidado ao executar atividades que exijam atenção. Risco de adição.
DIAZEPAM
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Diazepam
DCB: Diazepam
Apresentação: Injetável – ampolas 2 mL – 5 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Ansiolítico; hipnótico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Convulsões agudas repetitivas, Status epilepticus, esclerose múltipla e
lesões da medula espinhal, ansiedade, insônia, cefaleia tensional, tremores, síndrome de
abstinência de álcool, síndrome do pânico, medicação pré-anestésica, espasmos
musculares.
Usos terapêuticos: Convulsões agudas repetitivas, Status epilepticus, ansiedade,
insônia, síndrome de abstinência de álcool, síndrome do pânico.
Dosagem:
Recém-nascidos: Eficácia e segurança não estabelecidas. Dose de 0,1 a 0,3 mg/kg, IV
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
lento ou via retal lenta, a cada 15 a 30 min, se necessário, até dose máxima de 5 mg.
Crianças:
Convulsões: 0,2 a 0,5 mg/kg, IV lento ou via retal lenta, de 15/15 minutos, se necessário.
Dose
máxima de 5 mg, em menores de 5 anos, e 10 mg, em maiores de 5 anos.
Sedação: 0,1 a 0,3 mg/kg, IV lento, podendo ser repetida em 2 a 4 horas, se necessário.
Adolescentes e adultos:
Convulsões: 5 a 10 mg, IV lento, de 10/10 ou 15/15 minutos, se necessário, até dose
máxima diária de 30 mg. Só utilizar administração IM quando IV não for possível.
Sedação: 5 a 10 mg ou 0,1 a 0,2 mg/kg, IV ou IM, podendo ser repetida em 2 a 4 horas,
se necessário.
Ajuste de dose: Insuficiência hepática e renal, idoso, obeso.
4. ALERTAS
Precauções: Investigar distúrbio metabólico em menores de 1 mês. Gravidez,
insuficiência renal ou hepática, ingestão de álcool, uso de outros psicotrópicos e
anticonvulsivantes, depressão, capacidade pulmonar limitada. Bradicardia, colapso
cardíaco e parada respiratória podem ocorrer após injeção IV rápida. Pode causar adição.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, glaucoma agudo de ângulo estreito,
administração
intra-arterial, recém-nascidos, predisposição ao uso de substâncias.
Efeitos adversos: Trombose venosa, flebite, irritação local, hipotensão, arritmia,
depressão ou excitação paradoxal do SNC, retardo psicomotor, acidose láctica, náusea,
constipação, soluço, alteração de salivação, incontinência e retenção urinária, icterícia,
aumento da pressão intra-ocular, depressão respiratória, rash cutâneo, urticária, espasmo
músculo-esquelético paradoxal. Em crianças, reações paradoxais como excitação aguda,
aumento de ansiedade, agressividade e ira.
Interações: Amitriptilina, amprenavir, buprenorfina, antibióticos macrolídios, dissulfiram,
etanol, fluvoxamina, isoniazida, antifúngicos azólicos, Piper methysticum (kava),
mirtazapina, rifampina, ritonavir, teofilina, valeriana.
Gravidez: Categoria D.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Lactação: Excretado no leite materno; efeitos desconhecidos sobre o lactente; uso não
recomendado.
Via de excreção principal: Renal.
6. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista B1 – Notificação de Receita B
7. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Cuidado ao executar atividades que exijam atenção. Risco de adição.
6.Assistência de Enfermagem
5. Estar atento a alerta, precauções e efeitos colaterais e hipersensibilidade;
6. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;
7. Acompanhamento de exames laboratoriais;
8. Verificação de TPR e P.A.
DIAZEPAM
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Diazepam
DCB: Diazepam
Apresentação: Comprimidos 5 mg e 10 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Ansiolítico; hipnótico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Contenção química de intoxicação alcoólica aguda, cocaína,
alucinógenos, inalantes, maconha e anticolinérgicos; quadros de agitação devido à
abstinência de álcool e drogas hipnótico- sedativas; quadros não psicóticos; tratamento de
convulsões; espasmo muscular.
Usado no Programa de Saúde Mental
Usos terapêuticos: Contenção química de intoxicação alcoólica aguda, cocaína,
alucinógenos, inalantes,maconha e anticolinérgicos; quadros não psicóticos; prevenção e
tratamento de quadros de agitação devido à abstinência de álcool e drogas hipnótico-
sedativas; tratamento de convulsões.
Dosagem:
Dose usual: 2 a 10 mg, VO, 2 a 4 vezes ao dia.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
renal, gestação (risco de acidose láctica quando associada a outros anti-retrovirais como
a estavudina), neurite óptica e alterações de retina, neuropatia periférica, hiperuricemia
assintomática.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou a algum dos componentes da
fórmula.
Efeitos adversos: Intolerância gastrintestinal, diarreia, dor abdominal, náusea, vômito,
neuropatia periférica, acidemia assintomática, lipoatrofia, pancreatite, toxicidade hepática,
despigmentação retiniana, acidose láctica com esteatose hepática (grave, pode ser fatal).
Interações: Etanol, metadona, ganciclovir, ribavirina, medicamentos neurotóxicos como
etambutol, etionamida, fenitoína, hidralazina, glutetimida, isoniazida, vincristina e
cisplatina, medicamentos associados
à pancreatite como pentamidina, medicamentos que necessitam acidificação gástrica para
sua absorção tais como dapsona, cetoconazol, itraconazol, tetraciclinas e
fluoroquinolonas.
Considerações sobre associação com outros anti-retrovirais:
Ritonavir ou delavirdina: administrar com intervalo de 2 horas.
Indinavir: administrar com intervalo mínimo de 1 hora.
Zalcitabina: evitar uso concomitante.
Estavudina: evitar associação em gestantes.
Tenofovir: reduzir ddI para dose única diária de 250 mg.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
6. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico
7. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar até 30 minutos antes ou duas horas após a ingestão de alimentos. Deve ser
diluído em água ou mastigado.
6.Assistência de Enfermagem
1. Estar atento a alerta, precauções e efeitos colaterais e hipersensibilidade;
2. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
DIGOXINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Digoxina
DCB: Digoxina
Apresentação: Comprimidos 0,25 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiarrítmico; cardiotônico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Fibrilação atrial, taquiarritmia supraventricular, ICC.
Dosagem:
Adolescentes e adultos:
Digitalização rápida: Dose total diária de 0,75 a 1,25 mg/dia. Administrar inicialmente 0,5 a
0,75 mg, VO, seguido de frações adicionais de 0,125 a 0,375 mg, VO, de 6/6 ou 8/8 h, até
que haja resposta clínica.
Digitalização lenta e dose de manutenção: 0,125 a 0,5 mg/dia, VO, uma vez ao dia.
Considerar o fracionamento da dose diária quando esta exceder 0,3 mg ou se houver
história prévia ou risco de intoxicação digitálica.
Ajuste de dose: Idosos, insuficiência renal, diálise, pacientes debilitados e portadores de
marcapasso cardíaco.
4. ALERTAS
Precauções: Insuficiência renal, desequilíbrio eletrolítico (hipocalemia, hipercalcemia,
hipomagnesemia), infarto do miocárdio recente, bloqueio AV, síndrome de Wolff-
Parkinson-White, estenose subaórtica hipertrófica idiopática, doenças do nó sinusal,
fibrilação atrial, pericardite constritiva crônica, cardiomiopatia constritiva ou doença
cardíaca amiloide, miocardite aguda, doença pulmonar severa,
mixedema, estado hipermetabólico, hipotireoidismo.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, fibrilação ventricular.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
DIPIRONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Dipirona, Metamizol
DCB: Dipirona Sódica
Apresentação: Injetável – ampolas 2 mL – 500 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA ; Analgésico; antipirético
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Cólica renal ou biliar, dor pós-operatória, febre não responsiva a
outros tratamentos.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Dosagem:
Recém-nascidos: 10 mg/kg/dose, IV lento, de 6/6 h. Alguns autores não recomendam o
uso em crianças menores de 3 meses ou com peso inferior a 5 kg.
Crianças: 20 mg/kg/dose, IM ou IV lento, de 6/6 h. Dose máxima diária de 500 mg.
Adolescentes menores de 15 anos: 8 a 15 mg/kg/dose, IM ou IV lento, de 6/6 h.
Adolescentes maiores de 15 anos e adultos: 1.000 a 2.500 mg/dia, IM ou IV lento, 1 a 4
vezes ao dia. Dose máxima diária de 3.000 mg.
Ajuste de dose: Insuficiência renal aguda, choque cardiogênico.
4. ALERTAS
Precauções: Não misturar outros medicamentos na mesma seringa. Monitorar pressão
arterial, frequência respiratória e cardíaca. História prévia de ulceração, sangramento e
perfuração de trato gastrintestinal, insuficiência renal e hepática, distúrbios
cardiovasculares, porfiria, deficiência de G6PD.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, discrasias sangüíneas, supressão de
medula óssea; rinite, urticária, asma e/ou reações alérgicas à aspirina ou outros AINEs.
Efeitos adversos: Anemia hemolítica, anemia aplástica, agranulocitose, hipotensão
arterial, sonolência, cansaço, cefaleia, náusea, vômito, irritação gástrica, boca seca,
broncoespasmo, rash cutâneo, urticária, necrose epidérmica tóxica, sudorese, reações de
hipersensibilidade, anafilaxia.
Interações: Anticoagulantes cumarínicos, ciclosporina, heparinas de baixo peso
molecular, sulfonilureias, cetorolaco, quinolonas, sais de lítio, IECA, diuréticos de alça,
tiazídicos e poupadores de potássio, metotrexato, fenindiona, tacrolimus, barbitúricos,
clorpromazina (pode induzir à hipotermia grave).
Gravidez: Avaliar risco/benefício.
Lactação: Excretado no leite materno; uso inseguro.
Via de excreção principal: Renal.
DIPIRONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
DOPAMINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Dopamina
DCB: Cloridrato de Dopamina
Apresentação: Injetável – ampolas 10 mL - 5 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Simpatomimético
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos Terapêuticos: Tratamento da descompensação cardíaca pela ICC, hipotensão
aguda presente na síndrome do choque causada por infarto agudo do miocárdio, trauma,
septicemia endotóxica, cirurgia cardíaca ou insuficiência renal.
Uso Interno na Unidade de Saúde 24 horas
Dosagem:
Preparo da solução usual com 400 mcg/mL: diluir uma ampola de 10 mL em 125 mL de
solução fisiológica 0,9% ou solução glicosada 5%, para infusão EV contínua. Administrar
em veias de grosso calibre. Concentração máxima de 3.200 mcg/mL.
Recém-nascidos e Crianças:
Efeito delta (para aumento do fluxo renal): 1 a 5 mcg/Kg/min.
Efeito delta e beta-1 (para aumento do débito cardíaco e fluxo renal): 2 a 10 mcg/Kg/min.
Efeito alfa (para aumento da resistência periférica e pulmonar): > 10 mcg/Kg/min. Dose
máxima de 20 mcg/Kg/min.
Adultos:
Dose baixa: 1 a 5 mcg/Kg/min.
Dose média (dose cardíaca): 5 a 10 mcg/Kg/min.
Dose alta (dose vasopressora): 10 a 20 mcg/Kg/min.
4. ALERTAS
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
EFAVIRENZ
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
7.Assistência de Enfermagem
1. Ter o cuidado de administrar preferencialmente à noite, com ou sem alimentos,
evitando alimentos gordurosos que podem comprometer a absorção.
2. Observação de associação com outros retrovirais;
3. ITRNN: evitar uso concomitante;
4. Estar atento e fazer a anotação no casos de : Contra-indicações:
Hipersensibilidade ao fármaco, co-administração com derivados do ergot,
astemizol, terfenadina, cisaprida, midazolam, triazolam. Efeitos adversos:
Erupção cutânea, sintomas neuropsiquiátricos como pesadelos e sonhos bizarros,
alucinação, alteração do pensamento, despersonalização, insônia, sonolência,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
ERITROMICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Eritromicina
DCB: Estolato e Estearato de Eritromicina
Apresentação: Estolato - Suspensão oral 50 mg/mL; Estearato – Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano macrolídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Amigdalite, coqueluche, disenteria amebiana, faringite, endocardite
bacteriana, infecção por Chlamydia trachomatis (endocervical, conjuntivite, pneumonia na
infância), pneumonia atípica por Mycoplasma, infecção urogenital durante a gravidez,
sífilis primária, leptospirose. Tratamento da Coqueluche; Tratamento da Leptospirose
Usos terapêuticos: Coqueluche, infecção por Chlamydia trachomatis (conjuntivite e
pneumonia na infância), pneumonia atípica por Mycoplasma, crianças com
hipersensibilidade às penicilinas, leptospirose; gestantes com sífilis com
hipersensibilidade às penicilinas.
Dosagem:
Recém-nascidos: 5 a 10 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h.
Conjuntivite ou pneumonia por clamídia: 12,5 mg/kg, VO, de 6/6 h, durante 14 dias.
Crianças:
Dose usual: 30 a 50 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h.
Pneumonia atípica por Mycoplasma: 50 a 70 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
ESPIRAMICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Espiramicina
DCB: Espiramicina
Apresentação: Suspensão oral 100 mg/mL; Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano macrolídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções por microorganismos sensíveis, criptosporidiose,
toxoplasmose.
Usos terapêuticos: Toxoplasmose na gestante e congênita.
Dosagem:
Crianças: 100 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h.
Adultos: 1.000 mg, VO, de 8/8 h.
4. ALERTAS
Precauções: Hipersensibilidade a outros antibióticos macrolídeos, doenças hepáticas,
insuficiência renal, distúrbios gastrintestinais.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Leucopenia, trombocitopenia, prolongamento da curva QT, parada
cardíaca, vasculite, zumbido, sonolência, cefaleia, parestesia, vertigem, anorexia, colite,
diarreia, boca seca, disfagia, esofagite, náusea, colite pseudomembranosa, vômito,
hepatite colestática, elevação das enzimas hepáticas, visão borrada, rash cutâneo,
urticária, pustulose exantemática, reações alérgicas dermatológicas.
Interações: Levodopa/carbidopa, fentanila, tioridazina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; efeito desconhecido.
Via de excreção principal: Biliar.
5- Assistência de Enfermagem:
1. Estar em alerta e proceder a anotação em casos de : Hipersensibilidade a
outros antibióticos macrolídios, doenças hepáticas, insuficiência renal, distúrbios
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
gastrintestinais.
2. Atentar as Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
3. Observar e informar ao médico os seguintes efeitos adversos: Leucopenia,
trombocitopenia, prolongamento da curva QT, parada cardíaca, vasculite, zumbido,
sonolência, cefaleia, parestesia, vertigem, anorexia, colite, diarreia, boca seca,
disfagia, esofagite, náusea, colite pseudomembranosa, vômito, hepatite colestática,
elevação das enzimas hepáticas, visão borrada, rash cutâneo, urticária, pustulose
exantemática, reações alérgicas dermatológicas.
4. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;
5. Acompanhamento de exames laboratoriais;
6. Verificação de TPR e P.A.
7. Gestante , criança menor de 2 anos e lactação , informar ao médico
ESTAVUDINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Estavudina (d4T)
DCB: Estavudina
Apresentação: Cápsulas 30 e 40 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da transcriptase reversa análogo de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecção por HIV/AIDS.
Usado no Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Recém-nascidos: Dose sob estudo em ensaios clínicos.
Crianças < 30 Kg: 1 mg/kg, VO, de 12/12 h.
Adolescentes e adultos:
< 60 Kg: 30 mg, VO, de 12/12 h.
≥ 60 Kg: 40 mg, VO, de 12/12 h.
Ajuste de dose :
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
ESTRADIOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Hexaidrobenzoato de Estradiol
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
ESTREPTOMICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Estreptomicina
DCB: Sulfato de Estreptomicina
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
neuromusculares.
Gravidez: Categoria D.
Lactação: Excretado no leite; compatível com a amamentação.
5- Assistência de Enfermagem
1. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;
2. Acompanhamento de exames laboratoriais;
3. Verificação de TPR e P.A.
4. Estar atento aos casos de Gestante;
6. Lactação: Excretado no leite.
ETAMBUTOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Etambutol
DCB: Etambutol
Apresentação: Solução oral 2,5% - 25 mg/mL; Comprimidos 400 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose e de outras infecções por micobactérias.
Tratamento da Tuberculose
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose, em associação com outros agentes
tuberculostáticos.
Não deve ser empregado de forma isolada. Indicado nos seguintes esquemas
terapêuticos:
Esquema IR (recidiva após cura e abandono do esquema I): Primeira (2 meses) e
segunda (4 meses) fases;
Esquema III (falência do esquema I e IR: Primeira (3 meses) e segunda (9 meses) fases.
Dosagem:
Até 20 kg: 25 mg/kg/dia, VO.
De 20 a 35 kg: 600 mg/dia, VO.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
ETIONAMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Etionamida
DCB: Etionamida
Apresentação: Comprimidos 250 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose, hanseníase e infecções atípicas por
micobactérias.
Usado no Tratamento da Tuberculose
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose, em associação com outros agentes
tuberculostáticos.
Indicado no esquema III (falência dos esquemas I e IR), na primeira (3 meses) e segunda
(9 meses) fases.
Dosagem:
Até 20 kg: 12 mg/kg/dia
De 20 a 35 kg: 250 mg/dia
De 35 a 45 kg: 500 mg/dia
> 45 kg: 750 mg/dia
Ajuste de dose: Insuficiência renal severa, com clearance de creatinina < 10 mL/min, fazer
50% da dose usual.
5. ALERTAS
Precauções: Alcoolismo, Diabetes mellitus, epilepsia, doenças psiquiátricas, depressão,
hipotireoidismo, porfiria aguda.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e lesão hepática severa.
Efeitos adversos: Anorexia, náusea, vômito, estomatite, diarréia, boca seca, gosto
amargo na boca, cefaleia, hipotensão postural, alterações de pressão arterial, depressão,
alterações da personalidade, surdez, ginecomastia, impotência, icterícia e hepatopatia.
Interações: Cicloserina, ácido aminossalicílico, etambutol, pirazinamida, isoniazida,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
rifampina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar com alimentos para diminuir efeitos gastrintestinais.
6.Assistência de Enfermagem
1. Ter precauções: Alcoolismo, Diabetes mellitus, epilepsia, doenças psiquiátricas,
depressão, hipotireoidismo, porfiria aguda. Contra-indicações: Hipersensibilidade
ao fármaco e lesão hepática severa. Efeitos adversos: Anorexia, náusea, vômito,
estomatite, diarreia, boca seca, gosto amargo na boca, cefaleia, hipotensão
postural, alterações de pressão arterial, depressão, alterações da personalidade; e
outros associados.
2. Acompanhar os exames laboratoriais ;
3. Acompanhar e informar casos de gravidez e lactação.
4. Verificar TPR e P.A;
5. verificar sempre os Esquemas no manual , ter sempre as cinco certezas.
FENILEFRINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cloridrato de Fenilefrina
DCB: Cloridrato de Fenilefrina
Apresentação: Solução oftálmica 10%
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Simpatomimético
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Midriático, descongestionante oftálmico e auxiliar de diagnóstico,
profilaxia e tratamento de uveíte com sinéquias posteriores.
Dosagem:
Recém-nascidos: Uso não recomendado.
Crianças: 1 gota da solução 2,5% (diluir uma parte em 3 partes iguais de solução
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
fisiológica 0,9%).
Adultos: 1 gota da solução 2,5 a 10%, podendo ser repetida 3 vezes ao dia em pacientes
para uso crônico.
4. ALERTAS
Precauções: Anestesia com agentes que sensibilizem o miocárdio aos simpatomiméticos,
usuário de lentes de contato, lacrimação reduzida, anestesia ocular, oftalmopatias,
cirurgias oftálmicas recentes, doença tireoidiana, idoso, Diabetes mellitus, HAS,
hipotensão ortostática idiopática, doença cardiovascular, asma brônquica, arteriosclerose
cerebral.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e a agentes adrenérgicos,
predisposição ou antecedentes de glaucoma de ângulo estreito.
Efeitos adversos: Taquicardia, hipertensão arterial, arritmia, cefaleia, lacrimejamento,
oclusão de ângulo em pacientes com glaucoma de ângulo estreito, retração palpebral,
aumento transitório da pressão do humor vítreo, miose de rebote (idoso), hiperemia
conjuntival, midríase, sintomas neurológicos transitórios, conjuntivite, dermatite de
contato, vertigem, transpiração excessiva, palidez, tremor, pigmentação no humor vítreo
30 a 45 min após a administração (idoso). Vasodilatação, congestão e rinite
medicamentosa quando utilizado por períodos maiores que 3 a 5 dias.
Interações: Antidepressivos tricíclicos, maprotilina, IMAO, guanadrel e guanetidina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
5-Assistência de Enfermagem:
1. Acompanhar os exames laboratoriais ;
2. Acompanhar e informar casos de gravidez e lactação.
3. Verificar TPR e P.A;
4. Verificar sempre os Esquemas no manual , ter sempre as cinco certezas.
5. Estar atento aos grupos de risco;
6. Estar atento a hipersensibilidade, efeitos colaterais e interações com outros
medicamentos.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
FENITOÍNA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Fenitoína
DCB: Fenitoína
Apresentação: Injetável – ampolas 5mL – 50 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA ; Antiepiléptico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Crises tônico-clônicas, Status epilepticus, nevralgia do trigêmeo,
arritmia atrial e ventricular induzida por digitálicos.
Usos terapêuticos: Tratamento de crises convulsivas.
Dosagem:
Recém-nascidos:
Dose de ataque: 15 a 20 mg/kg/dose, IV, na velocidade de infusão ≤ 1 mg/kg/min.
Dose de manutenção: 4 a 8 mg/kg/dia, IV, de 12/12 h.
Crianças:
Dose de ataque: 20 mg/kg, IV.
Dose de manutenção: 10 mg/kg/dia, na velocidade de infusão de 1 mg/kg/min; dose
máxima de 50 mg/min.
Adultos:
Dose de ataque: 300 a 600 mg, IV, de 12/12 h.
Dose de manutenção: 20 mg/kg/dia, em velocidade de infusão ≤ 50 mg/min nas primeiras
24 horas.
Ajuste de dose: Idosos (menor dose preconizada).
4. ALERTAS
Precauções: Injetar lentamente. Altamente instável em qualquer solução IV. Risco de
precipitação quando administrada em catéter central, cristaliza-se no músculo se
administrada por via IM. Gravidez; porfiria, uso de álcool, Diabetes mellitus, insuficiência
hepática. Remoção rápida pode precipitar Status epilepticus. Suspender o uso se ocorrer
erupção cutânea.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
FENOBARBITAL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Fenobarbital
DCB: Fenobarbital Sódico
Apresentação: Injetável – ampolas 2 mL - 100 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antiepiléptico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Status epilepticus; quadros convulsivos e encefalopatia-hipóxico-
isquêmica neonatais; convulsões decorrentes de síndrome de abstinência alcoólica e
narcótica.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Dosagem:
Convulsões:
Recém-nascidos:
Dose de ataque: 15 a 20 mg/kg, IV, diluído em solução fisiológica 0,9%, em infusão lenta,
por mais de 10 a 15 minutos; repetir 10 mg/kg, IV, por mais duas vezes, se necessário.
Dose de manutenção: 2 a 5 mg/kg/dia, IV, de12/12 h; administrar após 12 horas da dose
de ataque. Dose máxima de 40 mg/kg.
Status epilepticus:
Crianças:
Dose de ataque: 15 a 20 mg/kg, IV, diluído em solução fisiológica 0,9%, em infusão lenta,
por mais de
10 a 15 minutos.
Dose de manutenção: 3 a 5 mg/kg/dia, IV, de12/12 h; administrar após 12 horas da dose
de ataque.
Dose máxima de 20 mg/kg.
Obs: A taxa de infusão IV para crianças é de 1a 2 mg/kg/min até um total de 20
mg/kg/dia.
Adultos: 200 a 300 mg, IV. Dose máxima de 100 mg/min.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
FENOBARBITAL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Fenobarbital
DCB: Fenobarbital
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
7.Assistência de Enfermagem
1. Acompanhar os exames laboratoriais ;
2. Acompanhar e informar casos de gravidez e lactação;
3. Verificar TPR e P.A;
4. Ter sempre as cinco certezas;
5. Estar atento aos grupos de risco;
6. Estar atento a hipersensibilidade, efeitos colaterais e interações com outros
medicamentos.
FENOTEROL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Fenoterol
DCB: Bromidrato de Fenoterol
Apresentação: Gotas 5 mg/mL – 0,25 mg/gota
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antiasmático
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Asma, bronquite, broncoespasmo, enfisema pulmonar e doença
pulmonar obstrutiva crônica.
Dosagem:
Crianças: 0,1 mg/kg/dose (1gota/3 kg), diluído em 3 a 5 mL de solução fisiológica 0,9%,
via inalatória,
3 a 4 vezes ao dia. Dose máxima de 6 gotas por inalação.
Adolescentes e adultos: 0,5 a 2 mg (2 a 8 gotas), diluído em 5 mL de solução fisiológica
0,9%, via
inalatória, 3 a 4 vezes ao dia.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
4. ALERTAS
Precauções: Diabetes mellitus, insuficiência hepática ou renal, uso concomitante com
agentes simpatomiméticos, gravidez a termo, feocromocitoma, glaucoma de ângulo
estreito ou pressão intra-ocular aumentada, HAS não controlada.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, aos componentes da fórmula ou a
agentes simpatomiméticos, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, hipertireoidismo,
coronariopatia, taquiarritmia.
Efeitos adversos: Angina pectoris, taquicardia, palpitação, cefaleia, fadiga, irritabilidade,
agitação psicomotora, boca seca, sudorese, tremores nas mãos, vertigem.
Interações: Hormônios tireoidianos, bloqueadores beta-adrenérgicos, anti-hipertensivos,
anestésico hidrocarbonado halogenado, estimulantes do SNC, levodopa, digitálicos,
diuréticos, nitratos, IMAO e outros simpatomiméticos, xantinas, ritodrina.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno; efeito desconhecido sobre o lactente.
Via de excreção principal: Renal.
5.Assistência de Enfermagem
1. Acompanhar os exames laboratoriais ;
2. Acompanhar e informar casos de gravidez e lactação;
3. Verificar TPR e P.A;
4. Ter sempre as cinco certezas;
5. Estar atento aos grupos de risco;
6. Estar atento a hipersensibilidade, efeitos colaterais e interações com outros
medicamentos.
FENOTEROL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Fenoterol
DCB: Bromidrato de Fenoterol
Apresentação: Aerossol – 100 mcg/unidade de dose – 100 a 200 doses
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
FLUCONAZOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Fluconazol
DCB: Fluconazol
Apresentação: Cápsulas 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antifúngico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da candidíase vaginal, orofaríngea, esofagiana ou
sistêmica; tratamento da meningite criptocócica. Profilaxia em pacientes que recebem
quimioterapia e/ou radioterapia, ou submetidos a transplante de medula óssea.
Tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS
Usos terapêuticos: Tratamento de candidíase, criptococose, coccidioidomicose e
histoplasmose em portadores de HIV/AIDS.
Dosagem:
Crianças menores de 6 meses: Segurança e eficácia não estabelecidas.
Crianças maiores de 6 meses:
Candidíase:
Oral: 3 a 6 mg/kg/dia, VO, de 12/12 ou 24/24 h.
Esofagiana: 3 a 6 mg/kg/dia, VO, de 12/12 ou 24/24 h, durante 10 a 28 dias.
Perineal: 3 a 6 mg/kg/dia, VO, de 12/12 ou 24/24 h, durante 7 dias.
Criptococose: 3 a 6 mg/kg/dia, VO, 1 vez ao dia, durante 6 a 10 semanas. Manter com 3 a
6 mg/kg/dia, VO, 1 vez ao dia, indefinidamente.
Adolescentes e adultos:
Candidíase:
Oral: 50 a 100 mg/dia, VO, durante 14 dias. Nos casos refratários, até 400 mg/dia, VO,
até a resolução
do quadro. Tratar novamente se houver recidivas.
Esofagiana: 200 mg, VO, até a resolução do quadro. Tratar novamente se houver
recidivas.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
FLUORESCEÍNA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Fluoresceína
DCB: Fluoresceína Sódica
Apresentação: Solução oftálmica – frasco 3 mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Agente diagnóstico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Diagnóstico de planimetria e doenças vasculares da retina,
adaptação a lentes de contato, abrasão ocular por corpos estranhos, lesões herpéticas ou
por lentes de contato, teste de permeabilidade do canal lacrimal, determinação pós-
operatória de ângulo esclerocorneal.
Dosagem: 2 a 3 gotas na conjuntiva do olho. Remover o excesso por lavagem com
solução fisiológica 0,9% antes da observação diagnóstica.
4. ALERTAS
Precauções: Uso de lentes de contato gelatinosas, doenças pulmonares ou
cardiovasculares e convulsões, antecedentes de reações de hipersensibilidade a
medicamentos.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e aos componentes da fórmula;
crianças.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
FUROSEMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Furosemida
DCB: Furosemida
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL – 10 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Diurético anti-hipertensivo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Edema generalizado, edema agudo de pulmão, insuficiência cardíaca
congestiva, oligúria.
Dosagem:
Recém-nascidos: 1 mg/kg/dose, IV ou IM, de 12/12 h ou 24/24 h. Aumentar a dose em 1
mg/kg, se necessário. Dose máxima de 6 mg/kg/dose.
Crianças: Dose inicial de 1 a 2 mg/kg/dose, IV ou IM. Dose de manutenção de 0,5 a 2
mg/kg/dose, IV ou IM, até 6 vezes ao dia. Dose máxima de 6 mg/kg/dose ou 600 mg/dia.
Adultos:
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
FUROSEMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Furosemida
DCB: Furosemida
Apresentação: Comprimidos 40 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Diurético anti-hipertensivo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
GLIBENCLAMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Glibenclamida
DCB: Glibenclamida
Apresentação: Comprimidos 5 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA ; Hipoglicemiante
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Adjuvante no tratamento de Diabetes mellitus tipo 2.
Usado no Programa de Atenção ao Diabetes mellitus
Dosagem: 2,5 a 5 mg/dia, VO, em dose única, com a primeira refeição do dia. A dose
poderá ser ajustada até 15 mg/dia ou em casos excepcionais, até 20 mg/dia. Doses
superiores a 10 mg/dia devem ser divididas em 2 tomadas.
Ajuste de dose: Insuficiência hepática e renal, idosos.
4. ALERTAS
Precauções: Hipoglicemia, falência secundária às sulfonilureias, estresse (trauma,
infecções, febre, cirurgias podem necessitar associação de insulina).
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, Diabetes mellitus tipo 1, cetoacidose,
insuficiência renal (clearance de creatinina < 50 mL/min).
Efeitos adversos: Hipoglicemia, sensação de plenitude gástrica, náusea, enurese
noturna, urolitíase, colestase, hepatite, urticária, eritema, prurido, dermatite esfoliativa,
reações de hipersensibilidade, reações tipo dissulfiram.
Interações: Acarbose, AINEs, betabloqueadores, clofibrato, cimetidina, fluoroquinolonas,
gemfibrozil, ginseng, eucalipto, Psyllium, itraconazol, miconazol, sulfonamidas, IECA,
Hypericum perforatum, ciclosporina, bosentan, warfarina, tiazidas, rifabutina, rifampicina.
Gravidez: Categoria C.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal e biliar.
5.Assistência de Enfermagem
1. Acompanhar os exames laboratoriais ;
2. Acompanhar e informar casos de gravidez e lactação;
3. Verificar TPR e P.A;
4. Ter sempre as cinco certezas;
5. Estar atento aos grupos de risco;
6. Estar atento a hipersensibilidade, efeitos colaterais e interações com outros
medicamentos.
GLICOSE 50%
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Glicose 50%
DCB: Glicose
Apresentação: Injetável – ampolas 10 mL – 500 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA ; Repositor eletrolítico; agente calórico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da hipoglicemia causada por diferentes situações
clínicas.
Dosagem:
Crianças: Preparar uma solução a 10% (diluir em 1:4) e administrar 2 a 5 ml/kg/dose (200
a 500 mg/ kg/dose), IV. Em concentrações > 12,5% infundir somente em veia central.
Adultos: 20 a 50 mL, IV lento (3 mL/min). Não ultrapassar 800 mg/kg/hora. Para
gotejamento contínuo, 1.500 a 3.000 mg/kg/dia, IV.
4. ALERTAS
Precauções: Uso exclusivo por via intravenosa, Diabetes mellitus, tolerância diminuída à
glicose, hiperglicemia, síndrome hiperosmolar, intoxicação alcoólica (pode precipitar
encefalopatia de Wernicke se administrada antes da tiamina).
Contra-indicações: Alergia ao milho, anúria, hemorragia intracraniana e intraespinal,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
HALOPERIDOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Haloperidol
DCB: Haloperidol
Apresentação: Solução oral 2 mg/mL; Comprimidos 1 e 5 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antipsicótico do grupo das butirofenonas
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Crises de esquizofrenia e prevenção de recaídas, depressão
psicótica, doença de Huntington, doença de Gilles de la Tourette, psicose atípica, psicose
na infância, psicose induzida por substância, psicose reativa breve, quadros demenciais
com agitação, síndrome cerebral orgânica aguda (Delirium), transtorno bipolar (episódios
de mania e nos transtornos resistentes), transtorno esquizoafetivo,transtorno delirante,
transtorno de personalidade com impulsividade e/ou agitação.
Usado no Programa de Saúde Mental
Usos terapêuticos: Tratamento das psicoses, transtorno bipolar e transtorno de
personalidade, sedação.
Dosagem:
Crianças:
< de 3 anos: Uso não recomendado.
de 3 a 12 anos:
Quadros não psicóticos: 0,05 a 0,075 mg/kg/dia,VO, de 8/8 ou 12/12 h.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
HALOPERIDOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Haloperidol
DCB: Haloperidol
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL - 5 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antipsicótico do grupo das butirofenonas
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Crises de esquizofrenia, depressão psicótica, doença de Huntington,
doença de Gilles de la Tourette, psicose atípica, psicose na infância, psicose induzida por
substância, psicose reativa breve, quadros demenciais com agitação, síndrome cerebral
orgânica aguda (Delirium), transtorno bipolar (episódios de mania e nos transtornos
resistentes), transtorno esquizoafetivo, transtorno delirante, transtorno de personalidade
com impulsividade e/ou agitação.
Usado no Programa de Saúde Mental
Usos terapêuticos: Tratamento das emergências necessitando neuroleptização rápida
em psicoses, transtorno bipolar e transtorno de personalidade; sedação.
Dosagem:
Crianças: Segurança e efetividade não estabelecidos. Em crianças de 6 a 12 anos a dose
usual é de 1 a 3 mg/dose, IM, de 4/4 a 8/8 h. Dose máxima diária de 0,15 mg/kg.
Adolescentes e adultos: 5 mg, IM, a cada 30 minutos, até a melhora do quadro. Dose
máxima de 30 mg.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
7. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
HANSENÍASE MB
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Rifampicina, Clofazimina, Dapsona
DCB: Rifampicina, Clofazimina, Dapsona
Apresentação: Cartela Multibacilar Adulto: 2 cápsulas de Rifampicina 300 mg; 3 cápsulas
de Clofazimina 100 mg; 27 comprimidos de Clofazimina 50 mg e 28 comprimidos de
Dapsona 100 mg. Cartela Multibacilar Infantil: 1 cápsula de
Rifampicina 150 mg; 1 cápsula de Rifampicina 300 mg; 16 comprimidos de Clofazimina 50
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
mg e 28 comprimidos de
Dapsona 50 mg.
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Hanseníase
Dosagem:
Crianças:
De 0 a 5 anos:
Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 150 a 300 mg, VO; Clofazimina 100 mg, VO e
Dapsona: 25 mg, VO.
Dose semanal auto-administrada: Clofazimina 50 mg, VO, 2 vezes por semana.
Dose diária auto-administrada: Dapsona 25 mg, VO.
De 6 a 14 anos:
Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 300 a 450 mg, VO; Clofazimina 150 a 200 mg,
VO e Dapsona: 50 a 100 mg, VO.
Dose semanal auto-administrada: Clofazimina 50 mg, VO, 3 vezes por semana.
Dose diária auto-administrada: Dapsona 50 a 100 mg, VO.
Adultos:
Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 600 mg, VO; Clofazimina 300 mg, VO e
Dapsona: 100 mg, VO.
Dose diária auto-administrada: Dapsona 100 mg, VO, e Clofazimina 50 mg, VO.
Obs.: O período de tratamento para a forma multibacilar é de12 meses.
Ajuste de dose: Rifampicina: Disfunção hepática. Dapsona: Insuficiência renal; altas taxas
de acetilação.
4. ALERTAS
Precauções: Rifampicina: Disfunção hepática, hiperbilirrubinemia; indutor enzimático; o
uso no tratamento de meningites como agente isolado leva à rápida resistência
bacteriana; monitorar função hepática. Clofazimina: Gravidez, amamentação,
insuficiência hepática. A clofazimina deve ser diminuída ou descontinuada caso ocorram
sintomas gastrintestinais como dor ou queimação abdominal, náusea, vômito ou diarreia.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
do suor. Clofazimina: Ingerir com leite ou com alimentos. Evitar exposição prolongada ao
sol. Usar roupas e chapéu para proteger a pele. Pode ocorrer alteração do paladar e da
saliva. Dapsona: Administrar com alimento para reduzir irritação gástrica.
10
HANSENÍASE PB
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Rifampicina, Dapsona
DCB: Rifampicina, Dapsona
Apresentação: Cartela Paucibacilar Adulto: 2 cápsulas de Rifampicina 300 mg; 28
comprimidos de Dapsona 100 mg. Cartela Paucibacilar Infantil: 1 cápsula de Rifampicina
150 mg; 1 cápsula de Rifampicina 300 mg; 28 comprimidos de Dapsona 50 mg.
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Hanseníase
Dosagem:
Crianças:
De 0 a 5 anos:
Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 150 a 300 mg, VO.
Dose diária auto-administrada: Dapsona 25 mg, VO.
De 6 a 14 anos:
Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 300 a 450 mg, VO.
Dose diária auto-administrada: Dapsona 50 a 100 mg, VO.
Adultos:
Dose mensal supervisionada: Dapsona: 100 mg, VO; Rifampicina: 600 mg, VO.
Dose diária auto-administrada: Dapsona 100 mg, VO.
Ajuste de dose: Rifampicina: Disfunção hepática. Dapsona: Insuficiência renal; altas taxas
de acetilação.
4. ALERTAS
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
HIDROCLOROTIAZIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Hidroclorotiazida
DCB: Hidroclorotiazida
Apresentação: Comprimidos 25 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Diurético anti-hipertensivo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Edema associado à cardiopatia, hepatopatia ou doença renal;
tratamento da HAS; Diabetes insipidus nefrogênico.
Usado no Programa de Atenção à Hipertensão Arterial Sistêmica
Usos terapêuticos: Adjuvante no tratamento da hipertensão arterial sistêmica como
monoterapia ou associado a outros anti-hipertensivos.
Dosagem: 12,5 a 25 mg, VO, 1 vez ao dia. Dose máxima diária de 50 mg.
Ajuste de dose: Idosos.
4. ALERTAS
Precauções: Hepatopatias, nefropatias, associação com corticosteroides, digitálicos e
lítio, hiperuricemia, Diabetes mellitus, lúpus eritematoso sistêmico, histórico de alergias e
asma.
Contra-indicações: Hipersensibilidade às sulfonamidas, anúria.
Efeitos adversos: Desequilíbrio hidroeletrolítico, hipotensão, alcalose metabólica,
hipercalcemia, anorexia, náusea, vômito, cólicas, cefaleia, tontura, astenia, redução da
tolerância à glicose e precipitação de Diabetes mellitus, hiperglicemia, fotossensibilidade,
erupções cutâneas, discrasias sanguíneas como trombocitopenia e anemia hemolítica,
redução da libido, impotência, pancreatite, hepatopatia, insuficiência renal, edema
pulmonar.
Interações: Anticoagulantes cumarínicos, uricosúricos, insulina, sulfonilureias,
anfotericina B, corticosteroides, AINEs, sequestradores de ácidos biliares, metenaminas,
anestésicos, diazóxido, glicosídeos cardíacos, lítio, diuréticos de alça, anti-hipertensivos,
vitamina D, quinidina (risco de taquicardia ventricular polimórfica grave).
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
HIDROCORTISONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Hidrocortisona
DCB: Hidrocortisona
Apresentação: Injetável – frasco-ampolas – 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Glicocorticoide
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Processos inflamatórios e alergo-inflamatórios em geral, insuficiência
adrenocortical aguda (IAA), choque que não responde à terapia habitual se há suspeita de
IAA, trauma severo, anafilaxia, hipoglicemia do recém-nascido, adjuvante no
broncoespasmo.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Usos terapêuticos: Processos inflamatórios e alergo-inflamatórios em geral, choque que
não responde à terapia habitual se há suspeita de IAA, trauma severo, anafilaxia,
hipoglicemia do recém-nascido, adjuvante no broncoespasmo.
Dosagem:
Recém-nascidos:
Hipoglicemia: 10 mg/kg/dia, IM ou IV, de 12/12 h.
Crianças:
Dose usual: 1 a 5 mg/kg/dia, IM ou IV, em 2 a 4 doses.
Insuficiência adrenal aguda: Dose inicial de 1 a 2 mg/kg/dia, IV, em bolus, seguida de 25 a
150 mg/ dia, IV, de 6/6 ou 8/8 h.
Adultos:
Dose usual: 100 a 500 mg/dia, IM ou IV, de 2/2, 4/4 ou 6/6 h, de acordo com a resposta
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
clínica e a gravidade da situação a ser tratada. Manter altas doses até no máximo 72
horas.
Casos graves: 25 a 50 mg/kg, IV, em dose única ou fracionada.
Ajuste de dose: Insuficiência hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Associar antiácidos profilaticamente. Infecções virais, tuberculose, estados
psicóticos e depressivos, doenças do cólon, úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência
renal, hipertensão arterial, osteoporose, Miastenia gravis, estados hiperglicêmicos. Pode
mascarar sintomas de infecções ou diminuir a imunidade, malária cerebral, amebíase
latente, vacinações (em especial caxumba, pelo risco de inativação da vacina), infestação
por estrongiloide, tuberculose, infarto recente do miocárdio, hipotireoidismo, cirrose
hepática, afecções gastrintestinais. Na exposição à varicela e sarampo está indicada
a profilaxia com imunoglobulinas.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e a qualquer componente do produto,
no pós-operatório imediato ou precoce de ileocolostomia, infecções fúngicas sistêmicas.
Efeitos adversos: Leucopenia, contração ventricular prematura, bradicardia em crianças,
hipertensão arterial, supressão adrenal, hiperglicemia, cetoacidose, coma hiperosmolar,
hipopotassemia, porfiria, perfuração de úlcera gástrica e duodenal, soluço, prurido vulvar,
elevação de pressão intra-ocular, glaucoma, predisposição à pneumonia por P. jiroveci,
acne, dermatite, equimose, eritema, hirsutismo, exantema pustuloso, catabolismo
muscular em crianças, reações de hipersensibilidade, superinfecção.
Espasmo coronariano, surto psicótico, pancreatite, candidíase gastrintestinal.
Interações: Bloqueadores neuromusculares, diuréticos tiazídicos, rifampicina, fenitoína,
vacinas com vírus vivo atenuado e vacinas com bactérias, fluoroquinolonas.
Gravidez: Categoria C, risco D no primeiro trimestre.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Evitar consumir dieta rica em cálcio concomitantemente. Administrar 1 a 3 horas após as
refeições e antes de deitar.
HIOSCINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Brometo de N-butilescopolamina
DCB: Butilbrometo de Escopolamina
Apresentação: Comprimidos 10 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Anticolinérgico; antiespasmódico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Cólicas em geral.
Dosagem:
Crianças maiores de 7 anos e adultos: 10 a 20 mg, VO, de 6/6 a 8/8 h, de acordo com a
necessidade e a tolerância.
Ajuste de dose: Idosos.
4. ALERTAS
Precauções: Idoso, criança, ICC, doença coronariana, hipertireoidismo, hipertensão
arterial, neuropatia periférica, xerostomia, refluxo gastroesofágico, febre, atonia intestinal,
ileostomia e colostomia, hepatopatias e nefropatias; pode causar bloqueio neuromuscular.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, estenose mecânica do trato urinário ou
gastrintestinal, íleo paralítico, glaucoma de ângulo estreito, taquiarritmia cardíaca,
Miastenia gravis, hipertrofia prostática, atonia intestinal, colite ulcerativa, megacólon
tóxico.
Efeitos adversos: Constipação, boca seca, sonolência, visão borrada, congestão nasal,
desconforto abdominal, dificuldade para deglutir, diminuição da transpiração, bradicardia,
cefaleia, febre, agitação psicomotora, irritabilidade, náusea, vômito, palpitação, supressão
da lactação, hipotensão postural, sedação, fotofobia, tontura, reações dermatológicas de
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
HIOSCINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Brometo de N-butilescopolamina
DCB: Butilbrometo de Escopolamina
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL - 20 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Anticolinérgico; antiespasmódico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Cólicas em geral.
Dosagem:
Crianças: 0,5 mg/kg/dose, IM ou IV, de 6/6 ou 8/8h. Dose máxima de 10 mg.
Adultos: 20 mg, IM ou IV, de 6/6 ou 8/8 h, de acordo com a necessidade e a tolerância.
Dose máxima diária de 100 mg.
Ajuste de dose: Idosos.
5. ALERTAS
Precauções: Idoso, criança, ICC, doença coronariana, hipertireoidismo, hipertensão
arterial, neuropatia periférica, xerostomia, refluxo gastroesofágico, febre, atonia intestinal,
ileostomia e colostomia, hepatopatias e nefropatias; pode causar bloqueio neuromuscular.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, estenose mecânica do trato urinário ou
gastrintestinal, íleo paralítico, glaucoma de ângulo estreito, taquiarritmia cardíaca,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
HIOSCINA + DIPIRONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Brometo de N-butilescopolamina + Dipirona
DCB: Butilbrometo de Escopolamina + Dipirona Sódica
Apresentação: Injetável – ampolas 5 mL - 4 mg de Hioscina + 500 mg de Dipirona/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anticolinérgico; antiespasmódico; analgésico; antitérmico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Cólicas em geral.
Dosagem:
Adultos: 5 mL (1 ampola), IV, em administração lenta (acima de 5 minutos), com o
paciente deitado.
Ajuste de dose: Idosos, insuficiência renal aguda.
4. ALERTAS
Precauções: Idoso, criança, ICC, doença coronariana, hipertireoidismo, hipertensão
arterial, neuropatia periférica, refluxo gastroesofágico, atonia intestinal, ileostomia e
colostomia, hepatopatia, nefropatia, história prévia de ulceração, sangramento e
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
IMIPRAMINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cloridrato de Imipramina e Pamoato de Imipramina
DCB: Cloridrato de Imipramina e Pamoato de Imipramina
Apresentação: Cloridrato de Imipramina - Comprimidos 10 e 25 mg
Pamoato de Imipramina - Comprimidos 75 mg
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Imunoglobulina Anti-Rho (D)
DCB: Imunoglobulina Anti-Rho (D)
Apresentação: Injetável – frasco-ampolas – 250 a 300 mcg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Imunoglobulina
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Gestantes Rh negativo, não sensibilizadas, cujo pai biológico do
concepto é Rh positivo ou desconhecido nas seguintes situações: terceiro trimestre (a
partir da 28a semana) de gestação, no pós-parto ou pós-abortamento (até 72 horas),
punção de vilo corial, amniocentese, gravidez ectópica.
Dosagem: 1 ampola, IM, em dose única.
5. ALERTAS
Precauções: Risco de anafilaxia, observar pelo menos 1 hora após a administração.
Contra-indicações: Hipersensibilidade a medicamentos contendo imunoglobulinas
homólogas, particularmente
em pacientes com deficiência de IgA, ou a qualquer outro componente da fórmula
(timerosal). Não administrar a recém-nascidos.
Efeitos adversos: Elevação de temperatura corporal, reações cutâneas, calafrios, dor ou
inchaço no local da aplicação, náusea, vômito, mal estar, cefaleia, dificuldade respiratória,
reações cardiovasculares e anafilactoides.
Interações: Vacinas de vírus vivos por via parenteral como caxumba, sarampo, rubéola e
varicela (observar intervalo de pelo menos três meses antes da vacinação).
Gravidez: Uso sem restrições.
Lactação: Desconhecido. Excretado no leite materno mas não absorvido no trato digestivo
do recém- nascido.
Compatível com a amamentação.
INDINAVIR
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Indinavir (IDV)
DCI: Indinavir
Apresentação: Cápsulas 400 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da protease
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da infecção por HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Recém-nascidos: Dados não disponíveis.
Crianças com superfície corporal < 0,6 m²: 300 a 400 mg/m², VO, de 8/8 h.
Crianças com superfície corporal > 0,6 m²: 500 mg/m², VO, de 8/8 h.
Obs.: a dose em crianças está sob estudo em ensaios clínicos
Adolescentes: 800 mg, VO, de 8/8 h.
Adultos: 800 mg, VO, de 8/8 h, ou 800 mg associado ao ritonavir 100 a 200 mg, VO, de
12/12 h.
Ajuste de dose:
Na insuficiência hepática, usar com cautela: 600 mg, VO, de 8/8 h (não associar ao RTV).
Associado a delavirdina, cetoconazol, itraconazol: 600 mg, VO, de 8/8 h.
Associado a efavirenz ou nevirapina: 1.000 mg, VO, de 8/8 h.
Associado ao ritonavir: ajustar as doses para IDV 800 mg, 2 vezes ao dia + RTV 100 a
200 mg, 2 vezes ao dia.
4. ALERTAS
Precauções: Hemofílicos; intolerância à glicose e Diabetes mellitus; hepatopatias;
nefrolitíase; risco de resistência; associação com outros fármacos; anemia hemolítica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade aos inibidores da protease, uso concomitante com
terbinafina, astemizol, cisaprida, midazolam, triazolam, rifampicina, derivados do ergot,
sinvastatina, lovastatina, Hypericum perforatum.
Efeitos adversos: Náusea, vômito, alterações do paladar, boca seca, dor abdominal,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Insulina NPH Humana, Insulina Regular Humana
DCB: Insulina Humana
Apresentação: Injetável - frasco-ampolas 5 a 10 mL - 100 UI/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Hormônio hipoglicemiante
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Complicações agudas do Diabetes mellitus como cetoacidose,
acidose, cetose, coma hiperglicêmico
hiperosmolar; Diabetes mellitus tipo 1; Diabetes mellitus gestacional; Diabetes mellitus
tipo 2 quando outras medidas não controlaram o quadro; Diabetes mellitus secundário a
endocrinopatias e síndromes genéticas.
Programa de Atenção ao Diabetes mellitus
Usos terapêuticos: Complicações agudas do Diabetes mellitus como cetoacidose,
acidose, cetose, coma hiperglicêmico hiperosmolar; Diabetes mellitus tipo 1; Diabetes
mellitus gestacional; Diabetes mellitus tipo 2 quando outras medidas
não controlaram o quadro; Diabetes mellitus secundário a endocrinopatias e síndromes
genéticas.
Dosagem:
Diabetes tipo 1:
Dose inicial de 0,5 U/kg/dia de insulina NPH ou da mistura de insulinas NPH + regular (2/3
de NPH + 1/3 de regular ou ¾ de NPH + ¼ de regular, via SC, aplicando 2/3 da dose pela
manhã, antes do desjejum, e 1/3 antes do jantar.
Ajustar a dose diária a cada 2 dias, aumentando em 10% a dose, de acordo com a
glicemia. As necessidades diárias de insulina variam:
Na prática de atividade física regular: < 0,5 U/kg/dia, via SC.
Na vigência de infecções e na puberdade: 1,5 U/kg/dia, via SC.
Fenômeno lua de mel: redução da necessidade diária algumas semanas após o início do
tratamento: 0,1 a 0,2 U/kg/dia, via SC.
O esquema de doses múltiplas vem sendo empregado atualmente e consiste em 3
injeções de insulina regular antes das refeições e 1 de NPH antes de dormir.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Diabetes tipo 2:
Dose inicial de 0,3 U/kg/dia de insulina NPH, via SC, pela manhã. Doses superiores a 30
U/dia devem ser fracionadas (2/
3 pela manhã e 1/3 antes do jantar) e a mistura de insulinas pode proporcionar melhor
controle metabólico. A necessidade
diária pode ser superior a 1 U/kg/dia em pacientes com resistência insulínica.
Ajuste de dose: De acordo com o perfil glicêmico.
Aumento da necessidade diária: Em situações de stress como traumas, febre, infecções,
cirurgias, hipertireoidismo.
Diminuição da necessidade diária: Hipotireoidismo, malabsorção, diarreia, náusea e
vômito, insuficiência renal e hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Resistência à insulina, hipocalemia.
Contra-indicações: Reações alérgicas sistêmicas, hipoglicemia.
Efeitos adversos:
Sistêmicos: Hipoglicemia com sintomas de ansiedade, cansaço incomum, taquicardia,
confusão mental, dificuldade de concentração, dor de cabeça, fala enrolada, fome
excessiva, fraqueza, náusea, pele pálida e fria, pesadelos, suores frios, visão
borrada, convulsões, coma, ganho de peso. Reações dermatológicas e de
hipersensibilidade, visão borrada, hipocalemia.
Locais: Dor, formação de nódulos, reações alérgicas cutâneas e lipodistrofia.
Interações: Adrenalina, anticoncepcional oral, tabaco, corticosteroides, dextrotoxina,
diltiazem, diurético tiazídicos, hormônio tireoidiano, álcool, esteroide anabolizante,
betabloqueador, clofibrato, IMAO, salicilato, tetraciclina, sulfimpirazona.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Armazenar em geladeira ou no local mais fresco da casa (próximo do filtro de água, por
exemplo). Não congelar, não expor ao sol ou deixar o frasco em local com temperatura
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
elevada. O frasco em uso pode ser mantido em temperatura ambiente (15 a 30 ºC).
Seguir rigorosamente a técnica de preparo e de aplicação de insulina (vide manual do
programa e do Ministério da Saúde).
ISONIAZIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Isoniazida
DCB: Isoniazida
Apresentação: Comprimidos 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA :Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Profilaxia da tuberculose em pessoas infectadas pelo M.
tuberculosis; tratamento da tuberculose, em associação a outros agentes
tuberculostáticos.
Tratamento da Tuberculose
Usos terapêuticos: Profilaxia da tuberculose, tratamento da tuberculose em associação
a outros agentes tuberculostáticos.
Dosagem:
Quimioprofilaxia: 10 mg/kg/dia, VO, durante 6 meses. Dose máxima diária de 300 mg.
Tratamento: Indicado nos seguintes esquemas:
Esquema I (básico): Durante a primeira (2 meses) e a segunda (4 meses) fases;
Esquema II (tuberculose meningoencefálica): Durante a primeira (2 meses) e a segunda
(7 meses) fases;
Esquema IR (recidiva após cura e abandono do esquema I): Durante a primeira (2 meses)
e a segunda
(4 meses) fases.
Doses preconizadas:
Até 20 kg: 10 mg/kg/dia, VO.
De 20 a 35 kg: 200 mg/dia, VO.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
ISONIAZIDA + RIFAMPICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Isoniazida + Rifampicina
DCB: Isoniazida + Rifampicina
Apresentação: Comprimidos 100 mg de Isoniazida + 150 mg de Rifampicina
Comprimidos 200 mg de Isoniazida + 300 mg de Rifampicina
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
ISOSSORBIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Isossorbida
DCB: Isossorbida
Apresentação: Comprimidos sublinguais 5 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Vasodilatador coronariano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Alívio imediato de crise dolorosa em angina estável, instável e de
Prinzmetal (por via sublingual); insuficiência cardíaca (associado à hidralazina).
Uso Interno na Unidade de Saúde
Dosagem:
Angina: 2,5 a 5 mg, sublingual, de 2/2, 3/3 h ou de acordo com a necessidade.
5. ALERTAS
Precauções: Anemia severa, hemorragia cerebral, hipotensão postural, cardiomiopatia
hipertrófica, trauma craniano, pressão intracraniana elevada, pressão intra-ocular elevada,
hipertireoidismo, tamponamento pericárdico. Monitorar pressão arterial e frequência
cardíaca.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
ITRACONAZOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Itraconazol
DCB: Itraconazol
Apresentação: Cápsulas 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antifúngico derivado triazólico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de infecções fúngicas como candidíase oral, esofagite e
vaginite por cândida, paracoccidioidomicose, aspergilose, dermatofitose, histoplasmose,
esporotricose e onicomicose.
Tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS
Usos terapêuticos: Tratamento e profilaxia de infecções fúngicas oportunistas da AIDS.
Dosagem:
Crianças: Segurança e eficácia não estabelecidas.
Paracoccidioidomicose: 3 a 4 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h. Manter com 3 a 4 mg/kg/dia, VO,
1 vez ao dia.
Aspergilose (2ª escolha): 3 a 6 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h.
Profilaxia secundária de histoplasmose (1a escolha) e criptococose (2a escolha): 5
mg/kg/dia, VO, a cada 24 ou 48 h.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Adolescentes e adultos:
Dose usual: 100 a 200 mg, VO, de 12/12 ou 24/24 h. Nas infecções graves, 200 mg, VO,
de 8/8 h.
Aspergilose (2a escolha): 200 mg, VO, de 12/12 h (droga em investigação).
Histoplasmose (2a escolha; casos leves e moderados sem envolvimento do SNC): 200
mg, VO, de 12/12 h.
4. ALERTAS
Precauções: Hepatopatias, insuficiência renal, disfunção ventricular, doença isquêmica
ou valvular, doença pulmonar significativa, edema, hipersensibilidade prévia a outros
derivados azólicos, acloridria (reduz a absorção).
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, co-administração com cisaprida,
astemizol, midazolam, triazolam, sinvastatina, lovastatina, dofetilida, pimozida, quinidina.
Efeitos adversos: Náusea, vômito, dor abdominal, rash cutâneo, prurido, angioedema,
necrose epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, cefaléia, tontura, sonolência,
anorexia, elevação de enzimas hepáticas, diminuição da libido, ginecomastia,
hipertrigliceridemia, hipocalemia, hepatotoxicidade, hipertensão arterial, ICC, edema
pulmonar e periférico.
Interações: Cisaprida, astemizol, midazolam, triazolam, sinvastatina, lovastatina,
dofetilida, pimozida, quinidina, etanol, antiarrítmicos, digoxina, hipoglicemiantes orais,
anti-lipêmicos, terfenadina, ciclosporina, benzodiazepínicos, didanosina, carbamazepina,
fenitoína, isoniazida, rifampicina, antiácidos, anticolinérgicos, antagonistas de receptores
H2, omeprazol, sucralfato, warfarina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno. Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Biliar.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar junto às refeições. Evitar ingestão de bebidas alcoólicas.
LAMIVUDINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Lamivudina (3TC)
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
DCI: Lamivudina
Apresentação: Solução oral 10 mg/mL; Comprimidos 150 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da transcriptase reversa análogo de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da infecção por HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
Usos terapêuticos: Tratamento da infecção por HIV/AIDS. Deve ser sempre usado em
esquema HAART, supressor do HIV, pelo risco de desenvolvimento de alta resistência ao
3TC em poucas semanas.
Dosagem:
Recém-nascidos com menos de 30 dias: 2 mg/kg, VO, de 12/12 h.
Crianças: 4 mg/kg, VO, de 12/12 h. Dose máxima de 150 mg, de 12/12 h.
Adolescentes e adultos:
Peso < 50 Kg: 2 a 4 mg/kg, VO, de 12/12 h.
Peso ≥ 50 Kg: 150 mg, VO, de 12/12 h.
Ajuste de dose: Ajustar a dose de acordo com a função renal.
Clearance de creatinina:
10 a 50 mL/min: 150 mg/dia.
< 10 mL/min: 50 mg/dia.
4. ALERTAS
Precauções: Insuficiência renal, achados laboratorias e clínicos condizentes com
hepatopatia e acidose láctica. Na co-infecção com hepatite B, manter o 3TC porque sua
suspensão pode acarretar deterioração hepática.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, crianças com antecedentes de
pancreatite ou fatores de risco para pancreatite (na impossibilidade de usar outro
medicamento, monitorar frequentemente a evolução do paciente).
Efeitos adversos: Neutropenia, anemia, trombocitopenia, elevação de transaminases,
amilase e bilirrubinas, cefaleia, fadiga, febre, calafrios, náusea, diarreia, anorexia,
neuropatia, distúrbios do sono como insônia, alterações do comportamento, tosse,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
LEVOMEPROMAZINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Maleato de Levomepromazina; Levomepromazina
DCB: Maleato de Levomepromazina; Levomepromazina
Apresentação: Solução oral 40 mg/mL; Comprimidos 25mg e 100 mg.
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antipsicótico fenotiazínico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Crises de esquizofrenia e prevenção de recaídas; depressão
psicótica, doença de Huntington, doença de Gilles de la Tourette, psicose atípica, psicose
na infância, psicose induzida por substância, psicose reativa breve, quadros demenciais
com agitação, síndrome cerebral orgânica aguda (delirium), transtorno bipolar (episódios
de mania e transtornos resistentes), transtorno esquizoafetivo, transtorno delirante,
transtorno de personalidade com impulsividade e/ou agitação.
Programa de Saúde Mental
Usos terapêuticos: Tratamento das psicoses, do transtorno bipolar e de personalidade.
Dosagem:
Crianças: 3 a 6 mg/kg/dia, VO, com aumento progressivo da dose.
Adultos: Dose inicial de 400 a 600 mg/dia, VO, de 8/8 ou 12/12 h; dose de manutenção de
300 a 600 mg/dia. Dose máxima diária de 1.200 mg.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Ajuste de dose: Idosos (iniciar com 1/3 a 1/2 da dose), pacientes debilitados ou com
doença cardíaca.
4. ALERTAS
Precauções: Evitar exposição ao sol pela fotossensibilidade; interrupção abrupta pode
desencadear síndrome de abstinência.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e às fenotiazinas, câncer de mama
prolactinodependente, transtornos convulsivos, depressão acentuada do SNC, estados
comatosos, discrasias sanguíneas recentes ou pregressas, glaucoma de ângulo estreito,
doença cardiovascular, hepática e/ou renal severas, hipotensão significativa, uso
concomitante de anti-hipertensivos incluindo IMAO.
Efeitos adversos: Agranulocitose, pancitopenia, boca seca, constipação, reações
psicóticas, reações extrapiramidais, hipotensão ortostática, sedação, torcicolo, rigidez
muscular, fotossensibilidade, síndrome neuroléptica maligna, depósitos granulares na
córnea e retinopatia pigmentar, glaucoma, secreção reduzida de ACTH, teste imunológico
de gravidez falso-positivo ou falso-negativo, bilirrubinúria e fenilcetonúria falso-positiva.
Interações: Anticolinérgicos, álcool, antidepressivos tricíclicos, depressores do SNC,
antitireoidianos, epinefrina, anti-hipertensivos, IMAO, medicamentos que causam reações
extrapiramidais, levodopa, lítio, metrizamida, zotepina.
Gravidez: Categoria C (contra-indicado principalmente no primeiro trimestre).
Lactação: Excretado no leite materno, não recomendado durante a lactação pelo risco de
sedação.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar após as refeições. Evitar ingestão de bebidas alcoólicas. A forma líquida não
deve ser administrada com café, cerveja com ou sem álcool, chá, citrato de lítio,
refrigerantes tipo cola ou sucos ácidos. Cuidado ao executar atividades que exijam
atenção.
LEVONORGESTREL + ETINILESTRADIOL
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Levonorgestrel + Etinilestradiol
DCB: Levonorgestrel + Etinilestradiol
Apresentação: Comprimidos 0,15 mg de Levonorgestrel + 0,03 mg de Etinilestradiol
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anticoncepcional hormonal
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anticoncepção hormonal oral.
Programa de Planejamento Familiar
Usos terapêuticos: Anticoncepção hormonal oral.
Dosagem: Iniciar no 1º dia do ciclo menstrual (1º dia do sangramento menstrual),
tomando 1 comprimido/dia, durante 21 dias consecutivos, no mesmo horário (após o
jantar ou antes de deitar), em intervalos que não excedam 24 horas. Após o término da
cartela, fazer intervalo de 7dias, durante o qual ocorrerá o fluxo menstrual, e iniciar nova
cartela no 8º dia.
4. ALERTAS e Orientações (que podem ser informadas ao paciente pela
enfermagem)
Precauções:
Se um comprimido for esquecido o mesmo deve ser tomado assim que se lembrar, desde
que não ultrapasse 12 h do horário de tomada. O próximo comprimido deve ser usado no
horário habitual. Havendo intervalo maior que 12 horas do horário de tomada ou se mais
comprimidos forem esquecidos pode-se:
Abandonar a cartela em uso, começar imediatamente outro método contraceptivo e
aguardar a menstruação para recomeçar uma nova cartela;
Continuar a usar os comprimidos da cartela em uso até o seu término mas associar
imediatamente outro método contraceptivo até o reinício de nova cartela, conforme as
orientações anteriores. Interromper imediatamente se ocorrer: Aparecimento, pela
primeira vez, de cefaleias semelhantes à enxaqueca ou com frequência e intensidade não
habituais, alterações da percepção, sinais precursores de tromboflebites ou
tromboembolias, sensação de dor e constrição do tórax, cirurgias programadas (6
semanas antes da data prevista), icterícia, hepatite, prurido generalizado, exacerbação de
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
LIDOCAÍNA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Lidocaína
DCB: Cloridrato de Lidocaína
Apresentação: Injetável – frasco-ampolas 20 mL – 20 mg/mL (sem vasoconstritor)
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anestésico; antiarrítmico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anestesia, arritmias ventriculares.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
LIDOCAÍNA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Lidocaína
DCB: Cloridrato de Lidocaína
Apresentação: Geleia 2 % - bisnagas 30 g.
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anestésico local
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anestesia tópica local.
Uso Interno na Unidade de Saúde 24 horas
Usos terapêuticos: Anestesia de uretra.
Dosagem: 5 a 10 g em mulheres e 2 aplicações de 10 g em homens, aplicados 5 minutos
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
antes do procedimento.
4. ALERTAS
Precauções: Criança (aumenta o risco de metahemoglobinemia), dermatite atópica,
eczema, queimados, deficiência de G6PD, metahemoglobinemia congênita ou idiopática.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e dermatopatias severas.
Efeitos adversos: Metahemoglobinemia, dermatite de contato, sensação de queimação,
edema, prurido, reações anafiláticas como angioedema, broncoespasmo, urticária e
choque.
Interações: Medicamentos que induzem metahemoglobinemia.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal.
LÍTIO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Carbonato de Lítio
DCB: Carbonato de Lítio
Apresentação: Comprimidos 300 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Estabilizador do humor
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Transtorno bipolar do humor, controle e prevenção dos episódios de
mania; potencializador dos antidepressivos no transtorno depressivo maior, transtorno
esquizoafetivo (associado a um antipsiótico), agressividade, impulsividade.
Programa de Saúde Mental
Dosagem:
Crianças: 15 a 60 mg/kg/dia, VO, 6/6 ou 8/8 h, não excedendo a dose de adultos. O uso
não está bem estabelecido.
Adultos: Dose inicial de 600 mg/dia, VO, de 12/12 h; aumentar 300 mg/dia até alcançar a
dose
efetiva que varia entre 900 a 2.100 mg/dia.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
LOPINAVIR + RITONAVIR
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Lopinavir + Ritonavir (LPV/r)
DCI: Ritonavir (Lopinavir - não encontrada)
Apresentação: Cápsulas 133,3 mg de Lopinavir + 33,3 mg de Ritonavir
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da protease
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Terapia da infecção por HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
Usos terapêuticos: Terapia da infecção por HIV/AIDS.
Dosagem:
Adultos:
Monoterapia: 400/100 mg, VO, 2 vezes ao dia.
Associado ao efavirenz ou nevirapina: 533/133 mg, VO, 2 vezes ao dia.
Associado ao saquinavir: 400/100 mg + 1000 mg SQV, VO, 2 vezes ao dia.
Ajuste de dose: Idosos (farmacocinética não bem estudada), insuficiência hepática.
4. ALERTAS
Precauções: História pregressa ou recente de pancreatite, avaliar função renal, hepática
e pancreática antes e durante o tratamento, hemofilia, Diabetes mellitus.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao sal; co-administração com rifampicina,
astemizol, flecainida, propafenona, derivados do ergot, sinvastatina, lovastatina, cisaprida,
pimozida, terfenadina, midazolam, triazolam e Hypericum perforatum.
Efeitos adversos: Dispepsia, flatulência, náusea, vômito, diarréia, cefaléia, astenia,
exantema e rash cutâneo vesículo-bolhoso; edema de membros inferiores; hepatite,
hemorragia digestiva alta, sangramento espontâneo em hemofílicos, pancreatite, Diabetes
mellitus, lipodistrofia, hiperglicemia, hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia.
Interações: Dissulfiram, secnidazol, metronidazol, tinidazol, didanosina, efavirenz,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
11 - Família 3, subfamília A, também conhecida como CYP3A, é um gene humano desempenha um papel
preponderante na eliminação metabólica de medicamentos mais do que qualquer outra enzima de biotransformação..
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
MEBENDAZOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Mebendazol
DCB: Mebendazol
Apresentação: Suspensão oral 20 mg/mL; Comprimidos 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-helmíntico de amplo espectro
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anti-helmíntico polivalente ativo contra nematódeos (Ascaris
lumbricoides, Trichuristrichiura, Enterobius vermicularis, Ancylostoma duodenale, Necator
americanus) e cestódeos(Taenia solium, Taenia saginata).
Dosagem:
Crianças menores de 2 anos: Segurança e dose não bem estabelecidas.
Crianças maiores de 2 anos: 100 mg, VO, de 12/12 h, durante 3 dias consecutivos.
Adultos:
Infestações por nematódeos: 100 mg, VO, de 12/12 h, durante 3 dias consecutivos.
Infestações por cestódeos: 200 mg, VO, de 12/12 h, durante 3 dias consecutivos.
Ajuste de dose: Disfunção hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Relatos esporádicos de convulsões em menores de 1 ano, devendo ser
usado nestes pacientes se a infestação for a causa de desnutrição importante com
prejuízo do desenvolvimento.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou a algum componente da fórmula.
Efeitos adversos: Reações alérgicas do tipo exantemático, urticária e angioedema,
constipação, diarreia,
dor abdominal transitória, leucopenia, neutropenia, tontura, cefaléia.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
MEDROXIPROGESTERONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Acetato de Medroxiprogesterona
DCB: Acetato de Medroxiprogesterona
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL – 150 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anticoncepcional
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anticoncepcional de ação prolongada que deve ser administrado em
intervalos de 3 meses.
Dosagem: 150 mg, via IM profunda, a cada três meses.
Obs.: Primeira administração somente durante os cinco primeiros dias de um ciclo
menstrual normal.
Em puérperas que não estão amamentando, iniciar nos primeiros cinco dias após o parto.
Em puérperas
que amamentam a primeira injeção deve ser usada seis semanas após o parto.
Usado no Programa de Planejamento Familiar
4. ALERTAS e Cuidados que devem ser observados pela Enfermagem
Precauções: Hepatite com função hepática normal, osteopenia, osteoporose, condições
que propiciem edema, enxaqueca, asma, epilepsia, disfunção renal ou cardíaca, ganho de
peso, antecedentes de depressão, intolerância a carboidratos, antecedentes de
alterações visuais (perda da visão, proptose e diplopia).
Contra-indicações: Grávidas ou com suspeita de gravidez, hipersensibilidade ao
fármaco, sangramento geniturinário de causa não diagnosticada, neoplasia mamária
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
MEPERIDINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Meperidina
DCB: Petidina
Apresentação: Injetável – ampolas 2 mL – 50 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Hipnoanalgésico; adjuvante anestésico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Dores intensas ou sem tratamento aos analgésicos periféricos,
medicação pré-anestésica (anestesia basal), analgesia.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Dosagem:
Recém-nascidos: 0,5 a 1,0 mg/kg/dose, SC, IM, IV lento (diluído em 1 mg/mL de água
destilada), infundido em 3 a 5 min. Dose máxima de 2 mg/kg/dose.
Crianças maiores de 2 anos: 1 a 1,5 mg/kg/dose, SC, IM, IV lento (diluído em 1 mg/mL);
repetir em intervalos de 3 a 4 horas, se necessário. Dose máxima diária de 100 mg.
Adultos:
Dose usual: 25 a 100 mg, SC, IM, ou IV lento, repetindo em intervalos de 3 a 4 horas se
necessário.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
METFORMINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Metformina
DCB: Metformina
Apresentação: Comprimidos 850 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Hipoglicemiante
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento do Diabetes mellitus tipo 2.
Usado no Programa de Atenção ao Diabetes mellitus
Dosagem:
Crianças: Segurança e eficácia não estabelecidas; uso não recomendado.
Adultos: 500 a 1.000 mg/dia, VO. Dose máxima diária de 2.550 mg.
Ajuste de dose: Idosos.
4. ALERTAS
Precauções: Monitorar função renal e hepática; estados hipermetabólicos (infecção,
febre, trauma, queimaduras), hipoglicemia, associação com outros hipoglicemiantes, dieta
inadequada e exercício excessivo, uso concomitante de drogas nefrotóxicas, acidose
láctica, coma, desidratação, estados hipoxêmicos como colapso cardiovascular, infarto
agudo do miocárdio e insuficiência cardíaca congestiva aguda, insuficiência respiratória,
alcoolismo, predisposição à anemia por deficiência de vitamina B12. Considerar
risco/benefício quando houver gastroparesia, diarreia, obstrução intestinal e condições
que retardam a absorção do alimento, hipo ou hipertireoidismo não controlado.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, insuficiência cardíaca congestiva,
acidose metabólica aguda ou crônica (inclusive cetoacidose), insuficiência renal ou
disfunção renal (creatinina sérica ≥ 1,5 mg/dL em homens e ≥ 1,4 mg/dL em mulheres),
uso concomitante de contrastes iodados (reiniciar 48 horas após), doença hepática,
procedimentos cirúrgicos.
Efeitos adversos: Diarreia, distensão abdominal, flatulência, náusea, vômito, dispepsia,
gosto metálico, perda de peso, acidose láctica, anemia megaloblástica, hipoglicemia.
Interações: Cimetidina, amilorida, bloqueadores do canal de cálcio, digoxina, morfina,
procainamida, quiridina, quirina, ranitidina, trimetoprima, vancomicina, furosemida, álcool.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
6-Assistência de Enfermagem
1. O médico irá avaliar se o medicamento deve ser dado a pacientes com história de
gastroparesia, diarreia, obstrução intestinal e condições que retardam a absorção
do alimento, hipo ou hipertireoidismo não controlado. A enfermagem deverá
observar rigorosamente a dose que deverá ser dada a este paciente e deverá
anotar alterações.
2. Avaliar sinais vitais ;
3. Gravidez. e Lactação, deve ser informado ao médico, este medicamento é contra-
indicado na gestação , e em casos de insuficiência renal (creatinina sérica ³
1,5mg/dl em homens adultos e ³ 1,4mg/dl em mulheres adultas). Insuficiência
hepatocelular. Intoxicação alcoólica aguda. Descompensação cetoacidótica, pré-
coma diabético. Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.
Predisposição à acidose lática (desidratação grave, infecção, choque, insuficiência
cardíaca, infarto agudo do miocárdio, doença vascular periférica grave, alcoólatras,
uso de meios de contraste para radiologia).
4. As Reações adversas / Efeitos colaterais de Metformina, tais como: Náusea,
vômito e diarreia, no início do tratamento. Acidose lática, com a interrupção do
tratamento. Devem ser informados.
5. Medicamento preparado dentro das normas das cinco certezas.
METILDOPA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Metildopa
DCB: Metildopa
Apresentação: Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Anti-hipertensivo simpatolítico de ação central
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
5.Assistência de Enfermagem
1. O METILDOPA está contra-indicado em pacientes: com hepatopatias ativas, tais
como hepatite aguda e cirrose ativa; com hipersensibilidade (incluindo distúrbios
hepáticos associados a terapia anterior com METILDOPA) a qualquer componente
deste produto em tratamento com inibidores da monoaminoxidase (MAO). Por isso
é importante uma boa anamnese , para checar informações;
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
METILERGOMETRINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Metilergometrina
DCB: Metilergometrina
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL – 0,2 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Agente ocitócico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Profilaxia e tratamento da hemorragia pós-parto e pós-aborto. Ou
seja o controle ativo do terceiro estágio do trabalho de parto (com a finalidade de
promover a separação da placenta e reduzir a perda de sangue). • Tratamento da atonia e
da hemorragia uterinas que ocorre: durante e após o terceiro estágio do trabalho de parto.
associadas com operação cesariana. no pós-aborto. • Tratamento da subinvolução do
útero, da loquiometria e da hemorragia puerperal.
Uso Interno na Unidade de Saúde 24 horas
Dosagem: 0,2 mg, IM, repetido a cada 2 a 4 horas, se necessário, até completar 5 doses.
Obs.: Monitorar pressão arterial e contrações uterinas.
4. ALERTAS
Precauções: Septicemia, doença vascular obliterativa, doenças hepáticas ou renais,
pacientes no segundo estágio de trabalho de parto, estenose valvar mitral. Monitorar
pressão arterial e contrações uterinas.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, gravidez, toxemia, hipertensão,
indução ao parto, ameaça de aborto, reações alérgicas idiossincráticas prévias, angina do
peito instável, infarto do miocárdio recente, acidente cerebrovascular, acidente isquêmico
transitório, doença arterial coronariana, eclâmpsia ou pré-eclâmpsia, fenômeno de
Raynaud grave.
Efeitos adversos: Reações alérgicas (inclusive choques), bradicardia, vasoespasmo
coronariano, parada cardíaca ou arritmia ventricular, palpitação, infarto do miocárdio,
vasoespasmo periférico, hipertensão arterial transitória, náusea, vômito, visão
obscurecida, cefaleia, tontura, convulsões, zumbido nos ouvidos, dor no peito ou dispneia,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
5-Assistência de Enfermagem
1. A Metilergometrina – é um medicamento em que deve ser observado
rigorosamente com a posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras
informações.
2. Qualquer decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Metilergometrina
devem ser tomadas por profissionais autorizados tendo em vistas as características
de cada paciente.
3. Avaliar sinais vitais;
4. Monitorar pressão arterial e contrações uterinas. E ter atenção para os efeitos
colaterais, contra-indicação e hipersensibilidade ao fármaco.
METOCLOPRAMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Metoclopramida
DCB: Cloridrato de Metoclopramida
Apresentação: Injetável – ampolas 2 mL – 5 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiemético
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Náuseas, vômitos.
Dosagem:
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
METOCLOPRAMIDA
12 - Kava tem sido usado para ansiedade e stress. Alemanha, Suíça e Canadá os proibiram produtos contendo kava por
causa do risco de lesão hepática. O FDA dos EUA emitiu um alerta de segurança pública sobre kava e problemas.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cloridrato de Metoclopramida
DCB: Cloridrato de Metoclopramida
Apresentação: Solução oral 4 mg/mL; Comprimidos 10 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiemético
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Distúrbio de motilidade gastrintestinal, náusea, vômito, dispepsia.
Dosagem:
Recém-nascidos: 0,033 a 0,1 mg/kg/dose, VO, de 8/8 h.
Crianças: 0,1 mg/kg/dose, VO, de 8/8 h. Dose máxima diária de 0,75 mg/kg/dia.
Adultos: 10 mg, VO, 3 vezes ao dia.
Ajuste de dose: Insuficiência renal.
4. ALERTAS e Cuidados que devem ser tomados pela Enfermagem
Precauções: Proteger os recém-nascidos da luz (risco de metahemoglobinemia Crianças
(maior incidência de reações extrapiramidais), idosos, disfunção renal, câncer de mama,
insuficiência cardíaca congestiva, anastomose gastrintestinal, cirrose, doença de
Parkinson, hipertensão arterial. Pode comprometer a habilidade mental e física, terapia
antidepressiva.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco; hemorragia, obstrução e perfuração
gastrintestinal; uso concomitante de medicamentos com reações extrapiramidais,
feocromocitoma, convulsões.
Efeitos adversos: Agranulocitose, agitação psicomotora, síndrome similar ao pânico com
doses altas, ansiedade, discinesia tardia (mulheres, idosos, uso de anticolinérgicos e
neurolépticos, transtornos afetivos), tontura e sonolência, reações extrapiramidais,
hipotensão, hipertensão arterial, taquicardia, o acompanhamento da medição da pressão
em pacientes tratados com esta droga é muito importante, depressão, constipação,
estímulo à produção de prolactina, rash cutâneo, reações de hipersensibilidade.
Interações: Anticolinérgicos, analgésicos narcóticos, levodopa, álcool e depressores do
SNC, succinilcolina, 13
Piper methysticum (kava), ciclosporina, IMAO e outros
13 - Kava tem sido usado para ansiedade e stress. Alemanha, Suíça e Canadá os proibiram produtos contendo kava por
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
METRONIDAZOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Metronidazol
DCB: Metronidazol
Apresentação: Suspensão oral 40 mg/mL; Comprimidos 250 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiprotozoário; antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções por bactérias anaeróbicas; tratamento de infecções
cirúrgicas; infecção puerperal; vaginites por Gardnerella vaginalis; tricomoníase
urogenital.
Dosagem:
Crianças:
Giardíase e tricomoníase: 15 mg/kg/dia, VO, de 8/8 h, por 5 a 10 dias, até o máximo de
750 mg/dose.
Amebíase: 35 a 50 mg/kg/dia, VO, de 8/8 ou 12/12 h, por 7 a 10 dias, até o máximo de
750 mg/dose.
Infecção por anaeróbios: 30 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h, até o máximo de 4.000 mg ao dia.
Adultos:
Amebíase: 750 mg, VO, de 8/8 h, por 5 a 10 dias.
Giardíase: 250 mg,VO, de 8/8 h, por 5 dias.
causa do risco de lesão hepática. O FDA dos EUA emitiu um alerta de segurança pública sobre kava e problemas.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Tricomoníase: 2.000 mg, VO, em dose única ou 250 mg, VO, de 8/8 h, por 7 dias.
Gardnerella vaginalis: 500 mg, VO, de 12/12 h, por 5 a 7 dias.
Helicobacter pylori: 250 mg, VO, de 6/6 h, por 14 dias, em associação.
Infecção oral por anaeróbios: 7,5 mg/kg/dose, VO, de 6/6 h.
Colite pseudomembranosa: 500 mg, VO, de 8/8 h.
Periodontite bacteriana: 200 a 400 mg, VO, de 8/8 h, durante 7 a 10 dias.
Dose máxima diária de 4.000 mg.
Ajuste de dose: Disfunção renal e hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Gestação, doenças do SNC, doença hepática severa, discrasias sanguíneas,
uso concomitante com anticoagulantes, fenitoína e fenobarbital; álcool ( 14efeito antabuse).
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e a compostos imidazólicos; primeiro
trimestre de gestação.
Efeitos adversos: Náusea, anorexia, gosto metálico na boca; boca seca; congestão
nasal; desconforto abdominal, colite pseudomembranosa, leucopenia, cefaleia, tontura,
ataxia, confusão mental, neuropatia periférica, convulsão; depressão; artralgias; coloração
escura da urina; ressecamento da vagina e da vulva; pancreatite; reações de
hipersensibilidade; sintomas urinários; diminuição da libido.
Interações: Dissulfiram, monossulfiram, varfarina e outros anticoagulantes orais,
barbituratos, hidantoína, terfenadina, astemizol, lítio.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno. Interromper amamentação por 12 a 24 horas após
a administração da dose única.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não ingerir álcool durante e até 3 dias após o período de tratamento.
14 -O acúmulo de acetaldeído provoca reações típicas muito desagradáveis, caracterizadas por: ardência na face,
dificuldades respiratórias, náuseas, vômitos, transpiração, queda de pressão, vertigem e visão borrada. O Antabuse,
nome comercial do composto dissulfiram, utilizado para combater o alcoolismo, baseia sua ação justamente aí. Um
antiprotozoário muito conhecido chamado metronidazol também causa esse efeito e tem sido usado para o combate
ao alcoolismo
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
NELFINAVIR
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Nelfinavir
DCI: Nelfinavir
Apresentação: Comprimidos 250 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da protease
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Terapia anti-retroviral de HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Recém-nascidos: Dose sob estudo em ensaios clínicos.
Crianças: 30 mg/kg, VO, de 8/8 h. Dose máxima de 750 mg de 8/8 h.
Adultos e adolescentes: 1250 mg, VO, 2 vezes ao dia ou 750 mg, 3 vezes ao dia.
4. ALERTAS cuidados ;
Precauções: Insuficiência hepática, resistência cruzada a outros inibidores de protease,
hemofilia A e B, hiperglicemia, Diabetes mellitus.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco; co-administração com sinvastatina,
lovastatina, rifampicina, astemizol, terfenadina, cisaprida, midazolam, triazolam, derivados
do ergot e Hypericum perforatum.
Efeitos adversos: Diarreia, astenia, dor abdominal, intolerância gastrintestinal,
flatulência, náusea, aumento de sangramentos em hemofílicos, exacerbação de doença
hepática crônica, elevação das transaminases, dor muscular, dislipidemia, lipodistrofia,
hiperglicemia, Diabetes mellitus e exantema.
Interações: Sinvastatina, lovastatina, rifampicina, astemizol, terfenadina, cisaprida,
midazolam, triazolam, derivados do ergot, Hypericum perforatum, delavirdina, amprenavir,
efavirenz, nevirapina, etinilestradiol (usar método contraceptivo alternativo), fenobarbital,
fenitoína e carbamazepina (diminuem os níveis de nelfinavir), rifabutina, bloqueadores de
cálcio, sildenafil.
Considerações sobre associação com outros anti-retrovirais:
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
NEVIRAPINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Nevirapina
DCI: Nevirapine
Apresentação: Comprimidos 200mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da transcriptase reversa não análogo de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Terapia anti-retroviral de HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Recém-nascidos: 5 mg/kg ou 120 mg/m2 (iniciar por 14 dias, 1 vez ao dia, seguido de 120
mg/m2, de 12/12 h, por 14 dias e ajustar a dose para 200 mg/m2, de 12/ 12 h) Protocolo
ACTG356.
Crianças: 120 a 200 mg/m2, VO, de 12/12 h. Iniciar com uma dose, uma vez ao dia, por
14 dias e aumentar para a dose usual, na ausência de erupção cutânea ou outros efeitos
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
mialgia.
NIFEDIPINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Nifedipina
DCB: Nifedipino
Apresentação: Comprimidos 20 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-hipertensivo bloqueador de canais de cálcio
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Profilaxia de enxaqueca, angina vaso espástica, angina crônica,
fenômeno de Raynaud, hipertensão arterial, DHEG, trabalho de parto pré-termo,
dismenorreia.
Programa de Atenção à Hipertensão Arterial Sistêmica
Usos terapêuticos: Tratamento da Hipertensão arterial sistêmica.
Dosagem:
Adultos: 20 mg/dia, VO, de 12/12 h.
4. ALERTAS e cuidados a serem observados
Precauções: Insuficiência renal crônica, exacerbação da angina no início do tratamento,
combinação de terapia com betabloqueadores, hipotensão, insuficiência cardíaca
congestiva, insuficiência hepática, terapia com antidiabéticos (pode ser necessário
ajustes), crises hipertensivas, edema periférico, anestesia com fentanil (interromper uso
36 horas antes); descontinuar uso na presença de reações dermatológicas persistentes.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou a outros bloqueadores de canais
de cálcio, estenose aórtica, angina instável, IAM recente (há menos de 4 semanas).
Efeitos adversos: Rubor; vertigem, tontura, hiperplasia gengival, cefaleia, edema
periférico, fraqueza, náusea, pirose, ginecomastia (principalmente em idosos e durante
terapêutica prolongada).
Interações: Amiodarona, beta-bloqueadores, fentanil, magnésio, mibefradil, AINEs,
anticoagulantes orais, amprenavir, saquinavir, cimetidina, ciclosporina, delavirdina,
diltiazem, fluconazol, itraconazol, cetoconazol, omeprazol, ritonavir, contraceptivos orais,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
NISTATINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Nistatina
DCB: Nistatina
Apresentação: Suspensão oral 100.000 UI/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antifúngico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de infecções fúngicas, candidíase oral e vaginal.
Tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS
Usos terapêuticos: Tratamento da candidíase orofaríngea.
Dosagem:
Prematuros e crianças com baixo peso: 1 mL (100.000 UI), VO, 4 vezes ao dia.
Lactentes: 2 mL (200.000 UI), VO, 4 vezes ao dia.
Crianças e adultos: 4 a 6 mL (400.000 a 600.000 UI), VO, 4 vezes ao dia.
Obs.: Tratar no mínimo por 48 horas após a remissão dos sintomas e as culturas terem
retornado ao normal.
4. ALERTAS e Cuidados a serem observados
Precauções: Descontinuar o uso se houver reações de hipersensibilidade.
Contra-indicações: Hipersensibilidade à nistatina.
Efeitos adversos: Distúrbio gastrintestinal, náusea, vômito, diarreia, erupções cutâneas e
síndrome de Stevens-Johnson.
Interações: Não descritas.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Seguro.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
NITROFURANTOÍNA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Nitrofurantoína
DCB: Nitrofurantoína
Apresentação: Cápsulas 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de infecções urinárias agudas e crônicas produzidas por
bactérias sensíveis à nitrofurantoína.
Dosagem:
Recém-nascidos: Uso contra-indicado.
Crianças:
Tratamento da infecção: 5 a 7 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h, durante 7 dias.
Quimioprofilaxia: 1 mg/kg/dia, VO, em dose única ao deitar ou de 12/12 h.
Adolescentes e adultos:
Tratamento da infecção: 50 a 100 mg, VO, de 6/6 h, durante 7 dias.
Quimioprofilaxia: 50 a 100 mg, VO, em dose única ao deitar.
Ajuste de dose: Disfunção renal.
4. ALERTAS
Precauções: Doenças pulmonares; neuropatia periférica; nefropatia, hepatopatia, anemia
hemolítica, deficiência de 15G6PD.
Contra-indicações: Disfunção renal com clearance de creatinina < 60 mL/minuto; fase
final da gestação, crianças menores de 1 mês de idade, hipersensibilidade ao fármaco,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
NORETINDRONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Noretindrona
DCB: Noretisterona
Apresentação: Comprimidos 0,35 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Hormônio progestogênico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Contracepção, hemorragia uterina disfuncional, distúrbios do ciclo
menstrual.
Programa de Planejamento Familiar
Usos terapêuticos: Contracepção.
Dosagem: Administrar 1 comprimido diariamente, de preferência no mesmo horário. Não
interromper na menstruação. Se um comprimido for esquecido por mais de 3 horas,
administrá-lo assim que se lembrar e o próximo no horário habitual. Associar método de
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
PENICILINA G BENZATINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Penicilina G Benzatina
DCB: Benzilpenicilina Benzatina
Apresentação: Injetável – frasco-ampola + diluente - 600.000 UI e 1.200.000 UI de
Penicilina G Benzatina
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis.
Dosagem:
Crianças:
Infecções estreptocócicas (grupo A) do trato respiratório superior e da pele:
até 27 kg: 300.000 a 600.000 UI, IM, em dose única (50.000 UI/Kg).
> 27 kg: 900.000 a 1.200.000 UI, IM, em dose única.
Profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite: 50.000 UI/Kg, IM, em dose única, a
cada 3 ou 4 semanas. Dose máxima de 1.200.000 UI, IM, por dose.
Sífilis congênita (período neonatal, mães inadequadamente tratadas): 50.000 UI/Kg, IM,
em dose única.
Adultos:
Profilaxia de infecção de pele, tratamento de infecções estreptocócicas (grupo A) do trato
respiratório superior e da pele: 1.200.000 UI, IM, em dose única.
Profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite: 1.200.000 UI, IM, 1vez por mês, em
dose única, ou a cada 3 semanas, se houver recorrência ou lesão valvular grave.
Sífilis:
Primária: 2.400.000 UI, IM, (1.200.000 UI em cada nádega), em dose única.
Secundária e latente recente: 2.400.000 UI, IM, (1.200.000 UI em cada nádega); repetir a
dose após uma semana (dose total 4.800.000 UI).
Terciária (latente tardia e neurossífilis): aplicar 2.400.000 UI, IM, (1.200.000 UI em cada
nádega),
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
PENICILINA G PROCAINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Penicilina G Procaína
DCB: Benzilpenicilina Procaína
Apresentação: Injetável – frasco-ampola + diluente - Penicilina G Procaína 300.000 UI +
Penicilina
G Potássica 100.000 UI
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de infecções causadas por micro-organismos sensíveis,
causadores de faringite, faringoamigdalite bacteriana, pneumonia, broncopneumonia,
impetigo estreptocócico e outras piodermites, erisipela, febre por mordida de rato, difteria,
infecções dentárias, sífilis e blenorragia.
Dosagem:
Crianças:
Dose usual: 25.000 a 50.000 UI/kg/dia, durante 7 a 10 dias.
Infecções estreptocócicas: 300.000 UI, IM, em dose única diária, durante 10 dias.
Sífilis congênita: 50.000 UI/kg/dia, IM, durante 10 dias (vide manual do MS).
Dose máxima diária de 4.800.000 UI.
Adolescentes e adultos: 600.000 a 1.200.000 UI/dia, IM.
Ajuste de dose: Disfunção renal severa ou hepática (metade da dose), idosos.
4. ALERTAS e cuidados
Precauções: Investigar antecedentes de reações de hipersensibilidade às penicilinas e
cefalosporinas; predisposição atópica, asma, histórico de convulsões. Tratamento por
mais de 14 dias aumenta o risco de neutropenia e reações semelhantes à doença do
soro.
Contra-indicações: Reação de hipersensibilidade às penicilinas ou às cefalosporinas.
Efeitos adversos: Lesões neuro-vasculares (administração próxima a grandes troncos
nervosos ou via intra-arterial), fibrose e atrofia do quadríceps femural (injeção em região
ântero-lateral da coxa), erupções cutâneas (formas máculo-papulosas até dermatite
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
PERMANGANATO DE POTASSIO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Permanganato de Potássio
DCB: Permanganato de Potássio
Apresentação: Comprimidos 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antisséptico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Feridas, úlceras, infecções secundárias ou abcessos em eczemas e
dermatoses agudas, bromidrose, infecções micóticas como pé de atleta, lesões cutâneas
loxoscélicas não ulceradas.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Dosagem:
Dose usual: Diluir 1 comprimido de 100 mg em 1 litro de água (solução a 0,1%) e aplicar
sobre a superfície afetada 2 a 3 vezes ao dia.
Acidentes loxoscélicos: Diluir 1 comprimido de 100 mg em 4 litros de água e aplicar as
compressas
durante 5 a 10 minutos, 2 vezes ao dia.
4. ALERTAS e cuidados
Precauções: Irritação da pele e das mucosas; tingimento da pele e das roupas. O produto
pode ser explosivo se entrar em contato com outras substâncias orgânicas ou substâncias
facilmente oxidáveis. Tóxico se ingerido.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Cáustico e irritante dos tecidos, alterações da cor da pele.
Interações: Incompatível com iodetos, agentes redutores e com a maioria das
substâncias orgânicas.
PILOCARPINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Pilocarpina
DCB: Cloridrato de Pilocarpina
Apresentação: Solução oftálmica 2%
2. CLASSE TERAPÊUTICA Parassimpatomimético
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Indução de miose pós-operatória ou de miose após oftalmoscopia;
tratamento de glaucoma de ângulo aberto, glaucoma de ângulo agudo durante ou após a
iridectomia, glaucoma secundário.
Dosagem:
Glaucoma de ângulo agudo: Instilar 2 a 3 gotas (solução 1% - 2%) a cada 15 minutos.
Pré-operatório: Instilar 2 a 3 gotas 1 hora antes da cirurgia.
Outras indicações: Instilar 2 a 3 gotas nos olhos afetados a cada 4 ou 6 horas.
4. ALERTAS
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
PIRAZINAMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Pirazinamida
DCB: Pirazinamida
Apresentação: Suspensão oral 3%; Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose e de infecções micobacterianas atípicas.
Tratamento da Tuberculose
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose, em associação a outros agentes
tuberculostáticos.
Indicado na primeira fase (duração de 2 meses) dos seguintes esquemas:
Esquema I (básico)
Esquema II (tuberculose meningoencefálica)
Esquema IR (recidiva após cura e abandono do esquema I)
Esquema III (falência de tratamento dos esquemas I e IR)
Dosagem:
Até 20 kg: 35 mg/kg/dia, VO.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
PIRIMETAMINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Pirimetamina
DCB: Pirimetamina
Apresentação: Suspensão oral 2 mg/mL; Comprimidos 25 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiprotozoário
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da toxoplasmose, malária e infecções por Pneumocystis
jiroveci.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Gestante:
Dose de ataque: de 50 mg, VO, de 12/12 h, por 2 dias
Dose de manutenção de 50 mg, VO, uma vez ao dia.
Crianças: A droga deve ser manipulada em solução, na concentração de 2 mg/mL.
Dose de ataque: 2 mg/kg/dia (1 ml/kg/dia), VO, por dois dias consecutivos.
Dose de manutenção: 1 mg/kg/dia (0,5 ml/kg/dia), VO, 1 vez ao dia, três vezes por
semana. Dose
máxima diária de 25 mg.
4. ALERTAS
Precauções: Deficiência de G6PD, insuficiência hepática ou renal, asma ou alergia
severa, crises convulsivas, após tratamento com cloroquina, crianças; fazer controle
hematológico mensal e suspender o uso na presença de alterações.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, anemia megaloblástica com
deficiência de folato, porfiria, uso concomitante de aurotioglucose.
Efeitos adversos: Discrasias sanguíneas, anemia megaloblástica, anemia aplástica,
trombocitopenia, leucopenia, anorexia, dor abdominal, diarréia, glossite, ataxia, eritema
multiforme, erupções de pele, síndrome de Stevens-Johnson.
Interações: Metrotexato, cotrimoxazol, dapsona, ácido fólico, sulfametoxazol e
trimetoprima, aurotioglucose, lorazepan.
Gravidez: Categoria C. Teratogênico, não utilizar no primeiro trimestre de gestação.
Lactação: Excretado no leite; compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de infecções bacterianas superficiais do canal auditivo
externo; coadjuvante no tratamento das otites externas e otites médias com efusão.
Dosagem:
Crianças: 3 gotas, no conduto auditivo, 3 a 4 vezes ao dia.
4. ALERTAS
Precauções: Não exceder o período de 10 dias de uso, descontinuar uso nos casos de
hipersensibilidade local, otite média crônica, perfuração da membrana timpânica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade aos componentes, herpes simplex, vacínia,
varicela, meringite bolhosa, herpes zoster na orelha, infecções fúngicas, virais ou
tuberculosas da orelha.
Efeitos adversos: Sensação de ferroada e ardência quando atinge a orelha média,
edema, eritema, secura e prurido local; ototoxicidade e nefrotoxicidade.
Gravidez: Categoria C.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não descontinuar o tratamento antes do período determinado pelo médico.
PREDNISONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Prednisona
DCB: Prednisona
Apresentação: Solução oral 1,5 mg/mL
Apresentação: Comprimidos 5 e 20 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-inflamatório esteroide
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anti-inflamatório e imunossupressor.
Usos terapêuticos: Tratamento da toxoplasmose congênita.
Dosagem: 1,5 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h, até a regressão do processo inflamatório.
Retirar gradativamente.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
PROMETAZINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Prometazina
DCB: Prometazina
Apresentação: Injetável – ampolas 2 mL – 25 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-histamínico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
PROPRANOLOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Propranolol
DCB: Propranolol
Apresentação: Comprimidos 40 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-hipertensivo bloqueador beta-adrenérgico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Angina do peito, enxaqueca (profilaxia), arritmia cardíaca,
hipertensão arterial, cardiomiopatia hipertrófica, infarto do miocárdio, tremor senil e
tremor essencial.
Programa de Atenção à Hipertensão Arterial Sistêmica
Usos terapêuticos: Tratamento da hipertensão arterial sistêmica.
Dosagem:
Adulto: 40 a 160 mg/dia, VO, de 12/12 h. Dose máxima diária de 320 mg.
4. ALERTAS
Precauções: Evitar retirada abrupta (recomendado retirada gradativa em uma a duas
semanas), Diabetes mellitus, doença hepática, insuficiência cerebrovascular,
hipertireoidismo, doença vascular periférica, doença renal, depressão, dislipidemia.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao propranolol, bloqueio atrioventricular do 2º e 3º
graus, bradicardia sinusal, choque cardiogênico, insuficiência cardíaca, infarto do
miocárdio (se houver hipotensão), asma brônquica ou doença pulmonar obstrutiva
crônica.
Efeitos adversos: Ansiedade, fadiga, congestão nasal, constipação, depressão, psicose,
disfunção sexual, pesadelos, insônia, sonolência, broncoespasmo, insuficiência arterial
periférica, tolerância a exercícios diminuída, hipoglicemia, hipertireoidismo, crises
tirotóxicas.
Interações: Bloqueadores dos canais de cálcio, clonidina, guanabenzo, diazóxido,
reserpina, cocaína, hipoglicemiantes orais, insulina, imunoterapia antialérgica, extratos
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
PROXIMETACAÍNA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Proximetacaína
DCB: Cloridrato de Proximetacaína
Apresentação: Solução oftálmica 0,5%
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anestésico local
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anestesia da conjuntiva e córnea para processos diagnósticos ou
cirúrgicos.
Dosagem:
Anestesia superficial: 1 a 2 gotas no olho afetado.
Anestesia profunda: 1 gota no ollho afetado, a cada 5 a 10 minutos, até o máximo de 5 a
7 aplicações.
4. ALERTAS e cuidados
Precauções: Segurança e efetividade do uso em crianças não foram bem estabelecidas;
doença cardíaca, hipertireoidismo, uso prolongado.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Reações de hipersensibilidade como ceratites e outras manifestações
de córnea, ardor local, opacificação da córnea em uso prolongado.
Interações: Hialuronidase, fenilefrina e tropicamida.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
RIFAMPICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Nome: Rifampicina
DCB: Rifampicina
Apresentação: Suspensão oral 2%; Cápsulas 300 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose e hanseníase, de infecções por agentes
bacterianos sensíveis ao medicamento, bloqueio de meningite bacteriana, infecções
ortopédicas, endocardite bacteriana, infecções fúngicas (associação).
Usado no Tratamento da Tuberculose; Tratamento da Hanseníase; Bloqueio da Meningite
Bacteriana
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose, hanseníase e bloqueio de meningite
bacteriana.
Dosagem:
Tuberculose: Indicado nos seguintes esquemas:
Esquema I: primeira (2 meses) e segunda (4 meses) fases;
Esquema IR (recidiva após cura e abandono do esquema I): primeira (2 meses) e
segunda (4 meses) fases;
Esquema II (tuberculose meningoencefálica): primeira (2 meses) e segunda (7 meses)
fases.
Até 20 kg: 10 mg/kg/dia, VO.
De 20 a 35 kg: 300 mg/dia, VO.
De 35 a 45 kg: 450 mg/dia, VO.
≥ 45 kg: 600 mg/dia, VO.
Bloqueio de meningite por meningococo ou hemófilo B:
< de 1 mês: 5 mg/kg/dose, VO, de 12/12 h, por 2 dias;
> de 1 mês até 10 anos: 10 mg/kg/dose, VO, de 12/12 h, por 2 dias. Dose máxima diária
de 600 mg;
> de 10 anos: 600 mg/dose, VO, de 12/12 h, por 2dias.
Hanseníase: Administrado através de esquema-padrão, de acordo com a classificação
operacional do doente em Pauci ou Multibacilar, em cartelas específicas. No esquema
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
RITONAVIR
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Ritonavir - RTV
DCI: Ritonavir
Apresentação: Solução oral 80 mg/mL; Cápsulas 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da protease
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Terapia anti-retroviral HIV/AIDS.
Usado no Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Recém-nascidos: dose sob estudo em ensaios clínicos.
Crianças: 350 a 400 mg/m2 , VO, de 12/12 horas. Dose máxima: 600 mg, VO, de 12/12
horas. Iniciar
com 200 mg/m2 e aumentar 50 mg/m2 de 3 em 3 dias até atingir a dose usual.
Adolescentes: 600 mg, VO, de 12/12 horas. Iniciar com 300 mg, VO, de 12/12 horas e
aumentar 100
mg de 12/12 horas a cada 3 a 4 dias, até atingir a dose usual.
Adultos:
Associação:
Saquinavir: RTV 400 mg, VO, 2 vezes ao dia + SQV 400 mg, VO, 2 vezes ao dia ou
RTV 100 mg, VO, 2 vezes ao dia + SQV 1000 mg, VO, 2 vezes ao dia.
Indinavir: RTV 100 a 200 mg, VO, 2 vezes ao dia + IDV 800 mg, VO, 2 vezes ao dia.
Amprenavir: RTV 100 mg, VO, 2 vezes ao dia + APV 600 mg, VO, 2 vezes ao dia ou
RTV 200 mg + APV 1200 mg, VO, 1 vez ao dia
RTV isolado (uso raro):
RTV 600 mg, VO, 2 vezes ao dia: iniciar com dose de 300 mg, VO, 2 vezes ao dia e
aumentar 100 mg,
VO, 2 vezes ao dia a cada 3 ou 4 dias, até atingir 600 mg no máximo em 14 dias.
4. ALERTAS e cuidados
Precauções: Disfunção hepática, intolerância digestiva.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao ritonavir, co-administração com meperidina,
amiodarona, astemizol, beperidil, derivados do ergot, sinvastatina, bupropiona, cisaprida,
clozapina, pimozida, piroxicam, propoxifeno, encainida, flecainida, propafenona, quinidina,
terfenadina, alprazolam, diazepam, flurazepam, clorazepato, estazolam, midazolam,
triazolam, zolpidem e Hypericum perforatum.
Efeitos adversos: Náusea, vômito, diarreia, anorexia, dor abdominal, alteração do
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Reposição oral de água e eletrólitos, desidratação leve ou moderada.
Dosagem:
Preparo da solução: Diluir 1 envelope em 1 litro de água filtrada ou fervida e fria.
Na fase de reposição, a dose média é de 10 ml/kg (200 mL no máximo), após cada
evacuação. A solução deve ser oferecida em pequenas quantidades e com grande
frequência.
4. ALERTAS e cuidados no uso deste fármaco
Precauções: Debilitados, idosos, disfunção renal.
Contra-indicações: Íleo paralítico, obstrução e perfuração intestinal, vômitos
incoercíveis, insuficiência renal com anúria ou oligúria, desidratação severa em
tratamento com reposição intravenosa.
Efeitos adversos: Vômitos após administração rápida e de grandes quantidades,
hipernatremia e hipercalemia decorrente de hiperidratação (pacientes com
comprometimento da função renal ou erros na preparação da solução).
Gravidez: Categoria A.
Lactação: Seguro.
Via de excreção principal: Renal.
4. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Reconstituir apenas com água e no volume indicado. Conservar a solução hidratante em
ambiente fresco ou geladeira, devendo ser administrado ou consumido até 24 horas após
o preparo. Não ferver ou aquecer após o preparo.
SALBUTAMOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Salbutamol
DCB: Sulfato de Salbutamol
Apresentação: Solução oral 0,4 mg/mL; Comprimidos 2 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Simpatomimético agonista beta-2-adrenérgico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
SAQUINAVIR
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
SOLUÇÃO FISIOLÓGICA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Solução Fisiológica
DCB: Cloreto de Sódio
Apresentação: Injetável - frascos 250 e 500 mL – 9 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Eletrólito
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Reposição de cloreto de sódio, diluição de drogas injetáveis
compatíveis, limpeza de catéteres, ferimentos e queimaduras, reposição de líquido
extracelular.
Dosagem: A critério médico.
4. ALERTAS
Precauções: ICC, insuficiência circulatória, disfunção renal, hipoproteinemia, cirrose,
hipervolemia, obstrução do trato urinário, possibilidade de retenção sódica quando
utilizado no período pós-cirúrgico.
Contra-indicações: Hipernatremia, retenção líquida, hipersensibilidade ou intolerância
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
SOLUÇÃO GLICOSADA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Solução Glicosada
DCB: Glicose
Apresentação: Injetável - frascos 125, 250 e 500 mL – 50 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Repositor de glicose
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Reposição calórica, diluição de drogas injetáveis compatíveis.
Dosagem: A critério médico.
4. ALERTAS e cuidados no uso do fármaco
Precauções: Diabetes mellitus, tolerância diminuída à glicose, cardiopatias e nefropatias.
Contra-indicações: Anúria, coma diabético, hemorragia intracraniana ou intra-espinhal,
Delirium tremens, síndrome de má-absorção de glicose-galactose.
Efeitos adversos: Dor local, reação febril, hiperglicemia, glicosúria e diurese excessiva.
Interações: Verificar compatibilidade com outras misturas intravenosas.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
SULFADIAZINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Sulfadiazina
DCB: Sulfadiazina
Apresentação: Suspensão oral 100 mg/mL; Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano; antiprotozoário
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções do trato urinário, toxoplasmose, malária e outras infecções
provocadas por micro-organismos sensíveis.
Usado no Tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIM
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Sulfametoxazol + Trimetoprim
DCB: Sulfametoxazol + Trimetoprima
Apresentação: Suspensão oral 40 mg de SMX + 8 mg de TMP/mL; Comprimidos 400 mg
de SMX + 80 mg de TMP
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de infecções do trato urinário, do trato respiratório
superior e inferior, diarreias infecciosas e outras infecções decorrentes de agentes
suscetíveis ao fármaco como cocos Gram-negativos e alguns cocos Gram-positivos,
bacilos Gram-negativos; brucelose aguda, nocardiose, blastomicose sul-americana;
infecções por clamídia e hemófilo. Tratamento e profilaxia de pneumonia
por Pneumocystis jiroveci em pacientes imunocomprometidos, inclusive AIDS.
Dosagem:
Crianças menores de 2 meses: Uso contra-indicado.
Crianças maiores de 2 meses e com até 40 Kg: 20 a 30 mg de SMX + 4 a 5 mg de
TMP/Kg/dose, VO, de 12/12 h.
Adolescentes e adultos: 800 mg de SMX + 160 mg de TMP, VO, de 12/12 h.
Ajuste de dose: Insuficiência renal.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
SULFATO FERROSO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Sulfato Ferroso
DCB: Sulfato Ferroso
Apresentação: Solução oral - 25 mg/mL (1,25 mg/gota) de ferro elementar (125 mg de
Sulfato Ferroso/mL); Comprimidos 40 mg de ferro elementar (200 mg de Sulfato Ferroso)
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antianêmico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
4. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar próximo das refeições, longe da ingesta de leite. Administrar 1 hora antes ou 2
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
horas após o uso de antiácidos, suplementos de cálcio, ovos, café, chá, pão integral ou
com cereais. A administração com sucos cítricos, ricos em vitamina C, auxilia sua
absorção. A escovação adequada dos dentes evita a impregnação do produto em placa
bacteriana e manchas nos mesmos.
TALIDOMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Talidomida
DCB: Talidomida
Apresentação: Comprimidos 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Imunossupressor
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento das manifestações reacionais (eritema nodoso, eritema
polimorfo) na hanseníase, LES, AIDS, doença do hospedeiro X enxerto; tratamento de
mieloma múltiplo, câncer de próstata, câncer de mama, sarcoma de Kaposi e
glioblastoma.
Usado no Tratamento da Hanseníase, do Lupus Eritematoso Sistêmico e
da Doença Hospedeiro X Enxerto
Usos terapêuticos: Tratamento das manifestações reacionais na hanseníase; lupus;
AIDS e doença do hospedeiro X enxerto.
Dosagem:
Adultos:
Tratamento do eritema nodoso hansêmico - reação tipo II: 100 a 400 mg/dia, VO, uma vez
ao dia ou em doses divididas, conforme a intensidade do quadro, mantendo a dose inicial
até regressão clínica do quadro reacional.
4. ALERTAS
Precauções: Não descontinuar o uso se ocorrerem lesões cutâneas; leucopenia,
hipotensão postural, bradicardia; cuidado ao executar atividades que exijam atenção;
medicamentos neurotóxicos; história ou risco de crises convulsivas; eliminado no sêmen.
Contra-indicações: Gestantes, mulheres em idade fértil, hipersensibilidade ao fármaco.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Efeitos adversos: Constipação, boca seca, secura nasal, sonolência, rash cutâneo,
eritema de face, neuropatia periférica severa e irreversível, edema unilateral de membros
inferiores, bradicardia, tontura e hipotensão ortostática, neutropenia, púrpura
trombocitopênica, trombose venosa profunda.
Interações: Dexametasona, medicamentos neurotóxicos.
Gravidez: Categoria X.
Lactação: Desconhecido; contra-indicado.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C3 – Notificação de Receita Especial
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar no mínimo uma hora após a refeição, preferencialmente com água,
geralmente antes de deitar. Nos homens com vida sexual ativa, orientar uso de condom
durante o uso do medicamento.
Cuidado ao executar atividades que exijam atenção.
TERBUTALINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Terbutalina
DCB: Sulfato de Terbutalina
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL - 0,5 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Simpatomimético agonista beta-adrenérgico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Profilaxia e tratamento do broncoespasmo observado na asma
brônquica, bronquite crônica, enfisema e outras pneumopatias; miorrelaxante uterino no
manuseio de trabalho de parto prematuro não complicado.
Usos terapêuticos: Tratamento do broncoespasmo.
Dosagem:
Crianças: 0,0035 a 0,005 mg/kg (3,5 a 5 mcg/Kg), SC.
Adolescentes e adultos: 0,25 a 0,5 mg (250 a 500 mcg), SC, até 4 vezes ao dia (dose
máxima em 4 horas de 0,5 mg; aplicar e aguardar melhora em 15 a 30 minutos). Dose
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
TINIDAZOL + MICONAZOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Tinidazol + Miconazol
DCB: Tinidazol + Nitrato de Miconazol
Apresentação: Creme vaginal – 30 mg de Tinidazol + 20 mg de Miconazol em 1 grama
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antifúngico; antiprotozoário
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Vulvovaginites causadas por fungos e tricomonas, balanopostites por
fungos.
Dosagem:
Mulher: 5 g (conteúdo de um aplicador), via intravaginal, 1 vez ao dia, antes de deitar,
durante 14 dias consecutivos, ou 2 vezes ao dia, durante 7 dias.
Homem: Aplicar uma fina camada do creme na região da glande ou sulco
balanoprepucial, 2 vezes ao dia, até o desaparecimento dos sintomas, ou até o término do
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
TIORIDAZINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cloridrato de Tioridazina
DCB: Cloridrato de Tioridazina
Apresentação: Comprimidos 50 mg; Drágeas 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antipsicótico derivado piperidínico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Crises de esquizofrenia e prevenção de recaídas; depressão
psicótica, doença de Huntington, doença de Gilles de la Tourette, psicose atípica, psicose
na infância, psicose induzida por substância, psicose reativa breve, quadros demenciais
com agitação, síndrome cerebral orgânica aguda (delirium), transtorno bipolar (episódios
de mania e nos transtornos resistentes), transtorno esquizoafetivo, transtorno delirante,
transtorno de personalidade com impulsividade e/ou agitação.
Usado no Programa de Saúde Mental
Dosagem:
Crianças menores de 2 anos: Uso não recomendado.
Crianças maiores de 2 anos: 1 a 4 mg/kg/dia, VO, com aumento progressivo da dose,
em doses divididas.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
Adultos: 300 a 600 mg/dia, VO, 2 a 4 vezes ao dia, alcançando no máximo 1.200 mg/dia
nas crises.
A dose de manutenção não deve ultrapassar 800 mg/dia.
Ajuste de dose: Idosos (iniciar com 1/3 a 1/2 da dose).
4. ALERTAS e cuidados no uso do fármaco
Precauções: Síndrome de abstinência pela interrupção do medicamento; realizar
hemograma na suspeita de agranulocitose; realizar ECG em cardiopatas e pacientes com
uso de altas doses.
Contra-indicações: Hipersensibilidade às fenotiazinas; câncer de mama prolactino-
dependente, transtornos convulsivos, depressão acentuada do SNC, discrasia sangüínea
recente ou pregressa, glaucoma de ângulo fechado, doença cardiovascular grave.
Efeitos adversos: Boca seca, constipação, náusea, vômito, parotidite, visão borrada,
efeitos extrapiramidais como acatisia, parkinsonismo, distonia muscular, rigidez muscular,
torcicolo, crises oculógiras e tremores finos, discinesia tardia, hipotensão, retinopatia
pigmentar, depósitos granulares na córnea, arritmias, prolongamento de QT, morte súbita,
hipotensão, leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, confusão, psicose, porfiria,
hirsutismo, galactorréia, ginecomastia, hiperprolactinemia, hipertermia, disfunção sexual,
incontinência, hepatotoxicidade, fototoxicidade, hipocromia, síndrome neuroléptica
maligna.
Interações: Depressores do SNC, etanol, antidepressivos tricíclicos, agentes
antitireoidianos, epinefrina, medicamentos que causam reações extrapiramidais, lítio,
metrizamida, medicamentos que produzem hipotensão, medicamentos hepatotóxicos e
hepatotóxicos.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; uso não recomendado; provoca sedação no
lactente.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Cuidado com atividades que exijam atenção; preferir administração à noite, evitando
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
TROPICAMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Tropicamida
DCB: Tropicamida
Apresentação: Solução oftálmica 1% – 1 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Parassimpatolítico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Indução de cicloplegia e midríase para realização de exame de
refração, retinoscopia, pré e pós-operatório.
Dosagem:
Midríase: 1 gota de solução 0,5%, no saco conjuntival, 20 minutos antes do exame.
Repetir após 5 minutos, se necessário.
Cicloplegia: 1 gota de solução 1%, no saco conjuntival, 20 minutos antes do exame.
Repetir após 5 minutos, se necessário.
Obs.: Efeitos sistêmicos em crianças menores são menos freqüentes com o uso de
solucão 0,5%.
4. ALERTAS e cuidados
Precauções: Predisposição à pressão intra-ocular aumentada, idosos, Síndrome de
Down, visão borrada, fotossensibilidade; crianças menores ou de cabelos e olhos claros,
com paralisia espástica e/ou lesão cerebral.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco; glaucoma de ângulo fechado.
Efeitos adversos: Irritação da córnea, visão borrada, fotofobia, rinite, edema, sedação,
cefaleia, dificuldade de concentração, fadiga, sonolência, distúrbios de comportamento,
reações psicóticas, boca seca, taquicardia, colapso cardiorrespiratório, erupção cutânea e
reações alérgicas.
Interações: Cisaprida, procainamida, propanocaína.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
VITAMINA A + VITAMINA D
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Vitamina A + D
DCB: Acetato de Retinol + Colecalciferol
Apresentação: Solução oral – 50.000 UI de Acetato de Retinol + 10.000 UI de
Colecalciferol em 1 mL (20 gotas)
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Suplemento nutricional
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Prevenção e tratamento dos estados carenciais de vitamina A e D;
osteoporose; osteomalácia, hipofosfatemia, raquitismo, hipoparatireoidismo, osteodistrofia
renal.
Dosagem:
Lactentes: 1 a 2 gotas, VO, ao dia.
Crianças: 2 a 3 gotas, VO, ao dia.
Ajuste de dose: Disfunção renal e hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Condições cardíacas pré-existentes, hiperfosfatemia, insuficiência renal,
doença hepática, uso concomitante de substâncias contendo cálcio, sarcoidose,
hiperlipidemia.
Contra-indicações: Hipersensibilidade aos componentes do fármaco, hipervitaminose A
e D, hipercalcemia, síndrome de má-absorção.
Efeitos adversos: Hipercalcemia, hipercalciúria, anemia, neutropenia, distúrbios de
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
VITAMINA B1
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Vitamina B1
DCB: Tiamina
Apresentação: Comprimidos 300 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Suplemento nutricional
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Deficiência de tiamina (profilaxia e tratamento), alcoolismo, neurite,
polineurite. Usado no Programa de saúde mental.
Usos terapêuticos: Prevenção de encefalopatia de Wernicke e a síndrome de Wernicke-
Korsakoff durante a desintoxicação de alcoolismo.
Dosagem: 300 mg, VO, durante 30 dias.
4. ALERTAS
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Diarreia, náusea; sensação de queimação e dor no local da injeção,
hipersensibilidade como problemas respiratórios, prurido, choque e dor abdominal (raro).
Interações: Incompatível com soluções alcalinas ou neutras (bicarbonato, citrato,
eritromicina, ferro, barbituratos); bloqueadores neuromusculares.
Gravidez: Categoria A para doses diárias inferiores a 1,5 mg. Categoria C quando em
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
ZALCITABINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Zalcitabina (ddC)
DCB: Zalcitabina
Apresentação: Comprimidos 0,75 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da transcriptase reversa análogo de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da infecção por HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Crianças menores de 12 anos: Eficácia e segurança não estabelecidas; uso não
recomendado.
Adolescentes e adultos: 0,75mg, VO, de 8/8 h.
Ajuste de dose: Disfunção renal. Ajustar de acordo com o clearance de creatinina:
10 a 50 mL/min: 0,75 mg, VO, 2 vezes ao dia.
< 10 mL/min: 0,75 mg, VO, 1 vez ao dia.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
4. ALERTAS
Precauções: Associação com medicamentos neurotóxicos ou com toxicidade
pancreática; neuropatia periférica anterior ou recente, insuficiência hepática ou renal,
pancreatite, cardiomiopatia, insuficiência cardíaca, mielossupressão severa, úlceras orais
e esofageanas.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou a qualquer componente da
fórmula.
Efeitos adversos: Neuropatia periférica, estomatite, ulcerações esofageanas,
pancreatite, esteatose hepática (pode ser fatal), acidose láctica, cardiomiopatia,
insuficiência cardíaca congestiva, reações alérgicas.
Interações: Estavudina, lamivudina, álcool, pancreatite como didanosina, etambutol,
pentamidina, estrógenos, sulfonamida, tetraciclinas, diuréticos tiazídicos, furosemida,
metildopa, etionamida, fenitoína, hidralazina, glutetimida, vincristina, cisplatina,
cloranfenicol, dapsona, lítio, metronidazol, nitrofurantoína, isoniazida (administrar com
intervalo de 1 hora), cimetidina, probenecida.
Considerações sobre associação com outros anti-retrovirais:
Didanosina, estavudina e lamivudina: evitar uso concomitante.
Gravidez: Categoria C (teratogênico).
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
6. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico
7-Assistência de Enfermagem :
1. Estar atento a paciente que utilizam esta droga, pois corpo como um todo sofre :
Perda de peso, dor torácica, febre, fogachos, mal-estar, sintomas gripais,
extremidades inferiores frias. Cardiovascular: Hipertensão. Gastrintestinal: Diarreia,
vômitos, dispepsia, flatulência, anorexia, pancreatite, elevação da amilase, dor
esofágica. Musculoesquelético: Mialgia. Nervoso: Tonturas, distúrbios sensoriais,
estupor, agitação, cãibras dos membros inferiores. Psiquiátrico: Irritabilidade,
insônia, crises anormais de choro. Respiratório: Tosse, dispneia. Pele: Alopecia e
erupção maculopapular. Sentidos especiais e visão: Alteração visual. Sistema
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
urinário: Insuficiência renal aguda. Uso da associação: Não foram relatados efeitos
colaterais inesperados no estudo da associação. A incidência de efeitos clínicos
adversos em cada dosagem da associação Zalcitabina mais zidovudina não
apresentou variação significativa. Não houve aumento da toxicidade esperada,
quando Zalcitabina e zidovudina foram utilizados conjuntamente, além do esperado
para cada droga utilizada individualmente em monoterapia.
2. Avaliar sinais vitais;
3. Proceder as cinco certezas;
4. Observar se as drogas utilizadas para alguns efeitos colaterais , devido o fator
interação medicamentosa;
5. Acompanhamento de exames diagnósticos.
ZIDOVUDINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Zidovudina (AZT)
DCB: Zidovudina
Apresentação: Solução oral 10 mg/mL; Cápsulas 100 mg; Injetável – ampolas 20 mL –
10 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da transcriptase reversa análogo de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da infecção por HIV/AIDS, profilaxia da transmissão
vertical do HIV e
da infecção por HIV após exposição ocupacional.
Profilaxia e Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Recém-nascidos: Iniciar até 24 horas após o parto (preferencialmente até a 8a hora):
Prematuros < 34 semanas de gestação (dose sob estudo em ensaios clínicos): 1,5 mg/kg,
VO ou IV, de 12/12 h, nas primeiras duas semanas, e 2 mg/kg, VO ou IV, de 8/8 h, por
mais 4 semanas.
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
nevirapina) para o
controle da infecção e a redução da transmissão vertical do HIV (vide manual do MS).
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar com ou sem alimentos, de preferência não gordurosos.
A forma injetável não deve ser administrada com soluções biológicas ou coloidais
(produtos do sangue, soluções que contêm proteína).
ZIDOVUDINA + LAMIVUDINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Zidovudina (AZT) + Lamivudina (3TC)
DCB: Zidovudina + Lamivudina
Apresentação: Comprimidos 300 mg (AZT) + 150 mg (3TC)
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antivirais inibidores da transcriptase reversa análogos de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da infecção por HIV/AIDS; profilaxia na pós-exposição
ocupacional ao HIV.
Dosagem:
Adolescentes e adultos:
Dose usual: 300 mg de AZT + 150 mg de 3TC, VO, 2 vezes ao dia.
Profilaxia de infecção por HIV após acidente perfurocortante: vide Manual de Condutas
em Exposição
Ocupacional a Material Biológico: Hepatites e HIV do Ministério da Saúde.
4. ALERTAS
Precauções: Antecedentes ou sintomatologia sugestiva de pancreatite, insuficiência
renal, comprometimento hematológico, presença de fatores de risco para hepatopatia e
para acidose láctica; risco de recorrência de hepatite B após suspensão da lamivudina,
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
uso prolongado.
Contra-indicações: Hipersensibilidade a um dos componentes da fórmula.
Efeitos adversos: Cefaleia severa, febre, náusea, vômito, anorexia, diarréia, dor
abdominal, dispepsia, pancreatite, mielossupressão, anemia, leucopenia,
granulocitopenia, trombocitopenia, fadiga, tontura, insônia, sonolência, depressão,
lipotimia, parestesias, neurotoxidade, tosse e sintomas nasais, mialgia, artralgia,
exantema, acidose láctica, hepatotoxicidade, hepatite colestática, aumento de
transaminases, amilase.
Interações: Zalcitabina (antagonismo potencial com lamivudina); fenitoína, isoniazida e
estavudina (maior risco de pancreatite), SMT+TMP, agentes mielotóxicos como
ganciclovir, interferon alfa, anfotericina B, flucitosina, dapsona, pirimetamina, citostáticos,
sulfadiazina e SMX-TMP; ribavirina (reduz atividade anti-retroviral); claritromicina
(administrar com intervalo de 4 horas); probenecida, fluconazol, paracetamol, atovaquona,
metadona e ácido valproico (monitorar toxicidade do AZT); rifampicina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
5-Assistência de Enfermagem:
1. Proceder a preparação deste medicamento sempre utilizando as cinco certezas;
2. Gestante : A enfermagem deve estar atenta nestes casos A segurança da
lamivudina na gravidez ainda não foi estabelecida. Já o uso da zidovudina em
mulheres grávidas, com tratamento subsequente do recém-nascido, tem
demonstrado redução na taxa de transmissão do HIV da mãe para o feto.
Entretanto, não existe nenhum dado semelhante para a lamivudina. Tanto a
lamivudina quanto a zidovudina têm a capacidade de atravessar a barreira
placentária, assim como o HIV.
3. Este medicamento requer avaliação laboratorial, quando em uso, pois:é contra-
indicado para pacientes com hipersensibilidade previamente demonstrada a
lamivudina, zidovudina ou a qualquer outro componente do produto. A zidovudina é
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
REFERÊNCIAS:
http://www.medicinanet.com.br
APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II
http://sitesms.curitiba.pr.gov.br
Memento terapêutico da Fármacia Curitibana
APLICADA A ENFERMAGEM