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Universidade Federal de Alfenas- UNIFAL MG

Práticas de física experimental III

Experimento II:

Superfícies equipotenciais, mapeamento de campos elétricos e linhas de força

Laís Mendes Alvarenga - 2016.1.14.022

Susana Maria da Silva - 2017.2.07.005

Professor: Pérson P. Neves

Alfenas, 24 de novembro de 2017


INTRODUÇÃO

Quando uma partícula se desloca ao longo de um campo elétrico, a forca resultante


deste campo realiza um trabalho sobre esta partícula, que pode ser expresso em
função da energia potencial elétrica. Esta energia dividida pela carga da partícula é
denominada potencial elétrico (V).

O potencial elétrico pode ser representado por superfícies equipotenciais que são
perpendiculares às linhas de campos em todos os pontos ao longo de uma linha.

Esse experimento teve por objetivo verificar experimentalmente e discutir esse fato.
Concluiu-se que embora o potencial permaneça constante ao longo de uma linha da
superfície, o módulo do campo elétrico varia.
OBJETIVOS

Obter superfícies equipotenciais em uma cuba e mapear o campo elétrico a partir


das mesmas.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Uma carga q qualquer afeta o espaço ao seu redor e todos os pontos desta região
sofrem o efeito da força elétrica resultante desta interação, chamada campo elétrico.
Posicionando-se uma carga de teste q0 em um ponto qualquer ao redor de q, a força
do campo sentida por essa carga é dada por:
F=q0E .
O vetor campo elétrico E de uma carga puntiforme pode ser calculado pela seguinte
equação:
1 𝑞
E= 4𝜋𝜖 2 r
0 𝑟

Um campo elétrico pode ser representado através de linhas de campo que indicam a
direção e o sentido do campo elétrico em qualquer ponto e cujo espaçamento entre
elas sugere o mó-dulo do campo de E:

Figura 1. Linha de campo elétrico para 3 distribuições de carga. Fonte:


YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A... Física III: Eletromagnetismo. 12 ed. São
Paulo: Addison Wesley, 2009. p.24

O potencial elétrico V está intimamente relacionado com o campo elétrico e é


definido em qualquer ponto do campo como a razão entre a energia potencial
elétrica e a carga:

𝑈
V=𝑞 .
0

O potencial elétrico de um carga pontual é dado por :

𝑈 1 𝑞
V = 𝑞 = 4𝜋𝜖
0 0 𝑟

onde r é a distancia entre a carga e o ponto onde o potencial está sendo calculado.
Assim como o campo elétrico pode ser representado graficamente pelas linhas de
campo, o potencial elétrico pode ser representado pelas superfícies equipotenciais,
que são superfícies em três dimensões, mas que no caso de um campo uniforme,
formam um plano. Em qualquer uma destas situações, são sempre perpendiculares
em relação às linhas de campo elétrico e o potencial elétrico permanece constante
em todos os seus pontos.

Figura 2. Superfícies equipotenciais. Fonte: YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A...


Física III: Eletromagnetismo. 12 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009. p. 93
METODOLOGIA

1. Inicialmente montou-se o esquema da Figura 1 abaixo, com o auxílio de um


papel milimetrado por baixo da cuba para facilitar a localização das linhas de
campo e outro foi usado para fazer-se as devidas marcações:

Figura 1:

+
bateria
cuba com água _

Fonte: Roteiro Prática ll – Superfícies equipotenciais, mapeamento de campos


elétricos e linhas de força.

2. Encheu-se a cuba até que os eletrodos ficassem cobertos, os mesmos


permaneceram com umas distancia aproximada de 10 a 15 cm;
3. Conectou-se a ponta negativa do voltímetro no eletrodo negativo da fonte.
Ajustou-se a tensão para 2 volts. Com a outra ponta do voltímetro entrou-se
de forma vertical na água a procura de leituras do voltímetro com o mesmo
valor. Localizou-se oito valores idênticos e anotou-se ao lado de cada ponto
medido.
4. Repetiu-se o item 3 acima, a fim de se obter cinto conjuntos de oito pontos
com valores semelhantes em uma mesma linha para uma ddp de 8 volts;
5. Repetiu-se novamente o item 3, porem com uma peça cilíndrica
aproximadamente no centro dos eletrodos planos. Realizou-se novas
marcações para essa configuração no papel milimetrado;
6. No papel milimetrado ligou-se os pontos pertencentes a mesma superfície
equipotencial para a configuração de eletrodos planos e em seguida para a
configuração com a superfície cilíndrica;
7. Traçou-se as linhas representantes dos campos elétricos para cada um dos
casos.
RESULTADOS

Tabela 1: Placas em paralelo sem a peça cilíndrica

1°) coluna dd 2°) dd 3°)colun dd 4°)colun dd 5°)colu dd


/linha p coluna/ p a/ linha p a/ linha p na/ p
(V) linha (V) (V) linha (V)
-40/-60 1,2 -25/- 70 4,6 10/-82,5 2,6 40/-70 5,5 60/-80 0,2
-40/-30 1,2 -25/-50 4,6 10/-67,5 2,6 40/-40 5,5 60/-50- 0,2
30
-40/0 1,2 -25/-30 4,6 10/-42.5 2,6 40/-20 5,5 60/-10 0,2
-40/20 1,2 -25/-5 4,6 10/-22,5 2,6 40/0 5,5 60/10 0,2
-40/40 1,2 -25/20 4,6 10/-12,5 2,6 40/20 5,5 60/25 0,2
-40/60 1,2 -25/40 4,6 10/12,5 2,6 40/40 5,5 60/50 0,2
-40/70 1,2 -25/60 4,6 10/27,5 2,6 40/60 5,5 60/70 0,2
-40/85 1,2 -25/85 4,6 10/67,5 2,6 40/85 5,5 60/85 0,2
Fonte: própria

Tabela 1: Placas em paralelo com a peça cilíndrica

1°) coluna dd 2°) dd 3°)colun dd 4°)colun dd 5°)colu dd


/linha p coluna/ p a/ linha p a/ linha p na/ p
(V) linha (V) (V) linha (V)
-40/-40 1,2 -15/- 80 2,6 10/-82,5 2,6 40/-40 1,2 60/-70 0,2
-40/-25 1,2 -15/-40 2,6 10/-54 2,6 40/-30 1,2 60/-50 0,2
-40/0 1,2 -15/-20 2,6 10/-37,5 2,6 42,5/- 1,2 60/-30 0,2
17,5
-40/20 1,2 -20.0 2,6 15/-25 2,6 42,5/2,5 1,2 60/-10 0,2
-40/40 1,2 -20/20 2,6 20/-12,5 2,6 40/10 1,2 60/15 0,2
-40/60 1,2 -15/50 2,6 22,5/12, 2,6 40/50 1,2 60/25 0,2
5
-40/70 1,2 -15/70 2,6 10/30 2,6 40/60 1,2 60/70 0,2
-40/85 1,2 -15/80 2,6 10/70 2,6 40/80 1,2 60/85 0,2
Fonte: própria
Figura 3. Superfícies equipotenciais (linhas coloridas) encontradas pela diferença
de potencial entre os eletrodos planos e campo elétrico (linhas pretas)
Figura 4. Superfícies equipotenciais (linhas coloridas) encontradas pela diferença de
potencial entre os eletrodos planos e o eletrodo cilíndrico
CONCLUSÃO

Observou-se que as superfícies equipotenciais formaram um plano perpendicular às


linhas de campo quando o campo elétrico era aproximadamente uniforme, situação
em que haviam apenas os eletrodos planos, submetidos a uma diferença de
potencial, na cuba. Ao se colocar o eletrodo cilíndrico, este adquiriu uma carga e o
campo elétrico deixou de ser uniforme, desta forma sua linhas adquiram uma
configuração curva e as superfícies equipotenciais passaram a ser curvas. Em
ambos os casos, as linhas de campo estavam sempre paralelas ás superfícies
equipotenciais, conforme esperado teoricamente, pois a energia potencial não varia
quando uma carga se desloca ao longo de uma superfície e, portanto, o campo
elétrico não realiza trabalho sobre a carga.

O módulo estimado do campo elétrico resultante entre os eletrodos é dado por 66,6
N/C que foi obtido a partir da razão entre a diferença de potencia usada (8V) e a
distância entre as placas (0,12m).

Nas duas situações do experimento o campo se direciona no sentido da carga


negativa( da carga positiva para a negativa) e se a polarização dos eletrodos fosse
invertida o campo sofreria uma inversão de sentido.

O valor da força elétrica (F) que atuou sobre um elétron no centro da cuba é dado
pelo produto do módulo do campo(por 66,6 N/C) pela carga do elétron( 1,6× 10-19 C)
e é igual a 9,6 x 10-18 N, porém este valor não é o mesmo em todos os pontos da
superfície, porque o campo varia. O trabalho realizado pela força elétrica sobre um
elétron que parte do eletrodo negativo até o momento em que ele atinge o eletrodo
positivo (eletrodos planos) é dado pelo produto da força elétrica pelo deslocamento (
12cm) e é – 1,15 x 10-18 J.
REFERÊNCIAS

YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Física III: Eletromagnetismo. 12 ed. São Paulo:


Addison Wesley, 2009. cap 22 e 24

HALLIDAY, D., RESNIK, R.; KRANE, D. S. Física 3, volume 3, 4 Ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2004. Cap 26

Roteiro Prática ll – Superfícies equipotenciais, mapeamento de campos elétricos e


linhas de força

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