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Mantle Hood
(Tradução2: José Alberto Salgado)
(…)
1
Comunicado no Quarto Encontro Anual da Society for Ethnomusicology, em Chicago, 29 e 30 de
dezembro, 1959. Publicado em Ethnomusicology, vol.4, n.2, p.55-59, 1960.
2
Foi feita tradução parcial, com seleção de trechos do comunicado que pudessem apresentar mais
geralmente a proposta teórico-metodológica de Hood, omitindo-se outras partes com detalhamento de
nomenclatura e técnica musical, que o autor utilizou para exemplificar em contextos específicos e sublinhar
seus argumentos.
2
(...)
particular do Oriente, de modo que suas análises e observações como musicólogo não
sejam vistas como embaraçosas, ele terá que persistir nos estudos práticos até que sua
musicalização básica esteja assegurada. Se ele escolher se tornar um cantor ou
instrumentista profissional competindo com outros no país de seu estudo (e esta
possibilidade me parece remota), ele terá que persistir nos estudos práticos bem além da
musicalização básica, até alcançar status profissional. Talvez a melhor resposta para a
pergunta “Quão longe ele pode ir?” seja “De quanto tempo ele dispõe?” Os grupos de
estudo de performance na U.C.L.A. são uma atividade extra-curricular. Considerando a
quantidade relativamente pequena de tempo que é dedicado a esses estudos práticos,
parece seguro dizer que, pela compreensão e a performance, o estudante
[norte]americano tem um verdadeiro potencial no estudo de música não-ocidental.
Uma questão que me parece implícita no título dado a este artigo aparece em
conexão com o termo “bi-musicalidade”. Mencionei anteriormente a música do ocidente
(“Western music”), a qual desalojou a música indígena, tida como evidência de uma
“musicalidade alternativa”. Na U.C.L.A. temos vários estudantes avançados de pós-
graduação que lidam de maneira muito capaz com várias culturas musicais diferentes.
Devemos então falar de “tri-musicalidade” ou “tetra-musicalidade”? Talvez cheguemos
mais perto do núcleo do assunto se voltarmos à definição básica do Webster e mudarmos
o título deste artigo simplesmente para “O Desafio da Musicalidade”.
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(Tradução feita por José Alberto Salgado e Silva, em janeiro de 2011, e disponibilizada exclusivamente
para usos de estudo e pesquisa)