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I. EXAME DERMATOLÓGICO
A. Acolhimento
1. Cumprimentar
2. Convidar para entrar/ sentar
3. Identificar-se
4. Perguntar sobre generalidades
5. Esclarecer sobre o objetivo da
consulta
B. Consulta propriamente dita
1. Queixa e duração: palavras próprias
do paciente e, se necessário, traduzi-las
As lesões orientam ou auxiliam no
esclarecimento dos detalhes da história!
2. Exame dermatológico: “Com licença...”
3. Crânio-Caudal
4. Palpar linfonodos
5. Examinar cavidade oral
6. Como examinar mamas e área perineal?
a) Em princípio, perguntar se há alguma lesão ou alteração que gostaria que
fosse examinada. Caso sim, pedir licença e examinar com decoro e educação
C. Registro das informações
1. História Sucinta, mas completa
2. Fatores de piora ou melhora
3. Evolução temporal do quadro
4. Comemorativos: se dói, se a posição interfere, se tem calor, prurido, fatores
desencadeantes...
5. Do ISDA
a) Completo. Salientar o de importância. Saber identificar, selecionar e objetiar
quando de “poliqueixas”
6. Do AP e AF
a) Completo. Salientar aqueles correlacionados à queixa. Valorizar.
7. Documentar
D. Hipóteses
1. Hipótese principal e secundárias:
Produto do raciocínio clínico: dos achados semiológicos, da memória de casos semelhantes
ou iguais e do conhecimento teórico
2. Se necessário, reexamine!
II. PROPEDÊUTICA DERMATOLÓGICA
A. Descolamento Cutâneo
1. A pressão feita na proximidade da lesão bolhosa origina um descolamento da pele
quando existe acantólise – é o sinal de Nikolsky. Variante é fazer a pressão diretamente na
bolha (sinal de Asboe-Hawking). O descolamento da pelo por meio do líquido da bolha
evidencia a acantólise.
2. O sinal de Nikolsky permite identificar acantólise em pênfigos, Síndrome de Stevens-
Johnson, Necrólise Epidérmica Tóxica
B. Descamação
1. O sinal de Zileri é clássico e é observado ao ser feito um leve estiramento com os
dedos na região sugestiva de pitiríase versicolor, sendo observada nessa região uma discreta
descamação.
C. Diascopia (Vitropressão)
1. Feita com lâmina de vidro ou com lupa, a diascopia (vitropressão) deve ser realizada
pela pressão firme da lesão, provocando isquemia. Esse procedimento permite distinguir o
eritema da púrpura, possibilita ver a cor de geleia de maçã de infiltrado granulomatoso e
distinguir o nevo anêmico da mancha hipocrômica.
D. Prova do Laço (teste de Rumpel-Leede)
1. Destinada a avaliar a fragilidade vascular, é indicada para a diagnose de púrpura
vascular. A braçadeira do aparelho de pressão é colocada em torno do braço e uma pressão
mediana entre a sistólica e diastólica é mantida por cinco minutos. Traça-se um círculo de 5
cm de diâmetro na região anterior do antebraço. Se houver petéquias em número superior a
cinco é sinal de positividade, mostrando alteração vascular.
E. Urticação Provocada
1. Dermografismo:
a) resposta exagerada da pele a fricção ou pressão linear
b) Corresponde a uma liberação exagerada de Histamina (vasodilatador potente)
c) Ocorre uma tríplice reação de Lewis:
(1) Eritema inicial (após 3 a 15 segundos) – liberação de histamina
(2) Eritema reflexo (30 a 90 segundos) – reflexo axônico
(a) A ausência do eritema reflexo indica lesão nos filetes nervosos
periféricos da região
(i) Ocorre em: hanseníase, neuropatia periféria do diabetes
ou neuropatia alcóolica
(3) Urtica (elevação efêmera, irregular na forma e extensão, de cor
variável – do branco-róseo ao vermelho – e pruriginosa) – ocorre em função
do extravasamento do transudato local pelo aumento da permeabilidade
vascular
2. Compressão linear com ponta obtusa que permite avaliar o dermografismo,
geralmente realizada com caneta. A urtica que surge quando se atrita a lesão da urticária
pigmentosa constitui o sinal de Darier.
F. Pesquisa de alterações neurais da pele
1. Pesquisa de sensibilidade
a) Hanseníase
(1) Sensibilidade térmica é a primeira perdida pelo paciente.
Para a pesquisa da sensibilidade térmica, utiliza-se um tubo com água quente
(a mais ou menos 45°C) e outro com água fria. Explica-se o teste ao paciente
e pede-se que ele feche os olhos e diga quando está sendo tocado pelo tubo
quente ou pelo frio. Procura-se aplicar os tubos de maneira irregular na área
de pele sadia e na pele suspeita. Esse teste tem o inconveniente de rápida
variação de temperatura do tubo com água quente. O doente de MH não
sente a temperatura quente. Pode-se utilizar também a prova do éter
sulfúrico, considerada melhor. Usa-se um floco de algodão embebido em éter
(nunca encharcado para que o éter não escorra na pele) e um algodão seco
ou o próprio dedo do examinador. Toca-se o algodão com o éter e o seco/ ou
o dedo, alternativamente, nas áreas de pele normal ou com suspeita de
alteração de sensibilidade, e pede-se ao paciente que informe o que está
sentindo, mas com os olhos fechados. O doente de hanseníase, em
decorrência da inflamação do ramúsculo nervoso, não sente o frio do éter e
refere a sensação de quente (anestesia térmica) ou morno (hipoestesia
térmica), semelhante `sensação deixada pelo algodão seco ou o dedo do
examinados. A prova do éter permite o rápido mapeamento da sensibilidade
térmica corpórea, a mais importante porque é a primeira perdido no mal de
Hansen.
(2) Para pesquisa da sensibilidade dolorosa, utiliza-se uma agulha
rombuda. Depois de se explicar ao paciente o que será feito, pede-se a ele
que feche os olhos, aplicando-se a ponta e a cabeça da agulha de maneira
irregular na pele normal e na área suspeita, e solicita-se que diga o que está
sentindo, se a ponta ou a cabeça.
(3) A sensibilidade tátil é pesquisada com um chumaço de algodão. Com o
paciente de olhos fechados, aplica-se o algodão na área supostamente com
alteração sensitiva e na pele normal e solicita-se a ele que coloque o dedo no
local onde o algidão está sendo aplicado. Hoje pode ser utilizado, também,
método mais apurado para detectar as alterações sensitivas, o método dos
monofilamentos de Semmes-Weinstein. São filamentos de náilon com
calibres diferentes, cada um com peso específico. Toca-se a pele com cada
filamento e o paciente deve dizer qual está sentindo.
2. Teste da histamina
a) Revela a integridade dos filetes nervosos periféricos da pele.
b) A técnica consiste em
(1) Colocar uma gota de solução milesimal de cloridrato de histamina
(1:1000) na pele normal e perfura-la com uma agulha, sem sangrar, por meio
da gota
(2) Após 20 segundos da aplicação, aparece um pequeno eritema pela
ação direta da histamina sobre os pequenos vasos da pele
(3) Após 20 a 40 segundos, halo eritematoso, maior, chamado de eritema
reflexo secundário. Ocorre em virtude do estímulo das terminações nervosas
dos vasos pela histamina que, por meio de um reflexo antidrômico, provoca
vasodilatação
(4) Após 1 a 3 minutos, no local da puntura, surge uma urtica em
decorrência da transudação de líquido do interior de vasos
Obs.: 2, 3 e 4 caracterizam a tríplice reação de Lewis em pele normal. Na
mácula da hanseníase, em traumas, em neuropatias periféricas alcóolica e
diabética a reação tríplice de Lewis é incompleta (não se apresenta o item 3)
G. Reações intradérmicas
1. Derivado Proteico Purificado (PPD) ou Teste da tuberculina
O teste determina a infecção latente ou ativa, mas não faz o diagnóstico de doença
ativa.
a) Aplica-se 5 unidades de PPD em 0,1 mL de solução injetado
intradermicamente no antebraço
b) Aguarda-se 48 a 72h para observar a formação de uma pápula bem
dermarcada
(1) 5 mm: pacientes com alto risco de desenvolverem tuberculose ativa,
caso infectados, como aqueles com evidência de tuberculose prévia em
radiografia de tórax, imunossuprimidos por causa de infecção pelo HIV ou
medicamentos (p. ex., inibidores de TNF-a, uso de corticoides equivalentes à
prednisona, 15 mg/dia, durante > 1 mês), ou aqueles com contatos íntimos
de pacientes com tuberculose infecciosa
(2) 10 mm: pacientes com alguns fatores de risco, tais como usuários de
drogas injetáveis, imigrantes recentes de áreas de alta prevalência,
moradores de áreas de risco (p. ex., prisões, abrigos para moradores de rua),
pacientes com idade > 70 anos, aqueles com algumas doenças (p. ex., silicose,
insuficiência renal, diabetes, câncer de cabeça ou pescoço) e aqueles com
história de cirurgia gastrintestinal ou colocação de bypass jejunoileal
(3) 15 mm: Pacientes sem fatores de risco (que, normalmente, não devem
ser testados)
Os resultados podem ser falsamente negativos, em especial em pessoas febris, idosas,
infectadas pelo HIV (em particular se a contagem de linfócitos CD4+ for < 200 células/μl) e
doentes, muitas das quais não mostram qualquer reação a qualquer teste cutâneo (anergia).
A anergia provavelmente ocorre por causa de anticorpos inibitórios, ou porque tantos
linfócitos T foram mobilizados para o local da doença, que poucos permaneceram para
produzir uma reação cutânea significativa.
2. Reação de Montenegro
Recurso mais utilizado na complementação da diagnose de Leishmanioses
a) Aplicação intradérmica de 0,1 a 0,3 mL de uma solução fenolada de
leptomonas (formas promastigotas)
b) A leitura é feita em 48 a 72 horas, sendo que a reação deve ser considerada
positiva com pápula maior do 5 mm de diâmetro
O valor preditivo é grande, já que a sensibilidade e a especificidade estão próximas
de 100% dos casos.
A reação pode ser negativa até um ou dois meses após o início da doença, em
imunodeprimidos e na leishmaniose tegumentar difusa e visceral. Eventualmente, é
fracamente positiva em casos de tuberculose cutânea. Continua positiva após a cura
da doença.
3. Reação de Mitsuda
a) O teste de Mitsuda é uma reação que avalia a integridade da imunidade
celular, específica de um indivíduo, ao bacilo de Hansen.
b) O teste é realizado utilizando-se o antígeno de Mitsuda integral, preparado a
partir de lepromas triturados e filtrados, em que os bacilos são mortos por
autoclavagem.
c) Realiza-se a injeção intradérmica de 0,1 mL do antígeno, podendo ocorrer
uma reação localizada em 48 a 72 horas, semelhante à reação à tuberculina, cujo
significado é discutível. Depois de 28 a 30 dias, pode surgir uma segunda reação, dita
taria ou de Mitsuda, que caracteriza, quando positiva, pelo aparecimento, no local da
injeção, de um nódulo que pode ulcerar ou não. A intensidade da reação positiva,
conforme o tamanho do nódulo, é classificada, consoante à OMS, em:
(1) Positiva + 3 a 5mm;
(2) Positiva ++ 5 a 10mm;
(3) Positiva +++ acima de 10mm
d) As reações positivas ocorrem nas formas clínicas com algum grau de
imunidade celular específica ao bacilo de Hansen; e as negativa, quando essa
imunidade está ausente. Em comunicantes de doentes com hanseníase, uma reação
positiva indica que o indivíduo não ficará doente ou, se ficar, terá uma forma
tuberculoide. Admite-se que mais de 90% dos indivíduos em qualquer comunidade
apresentam algum grau de positividade da reação de Mitsuda.
H. Exame Micológico Direto
1. Coleta do material, realizada em área limpa, na borda da lesão, com o uso de um
bisturi de ponta cega
2. Armazenar o material coletado entre duas lâminas, identificar enviar ao
laboratório
3. No laboratório, pingar duas gotas de KOH
4. Esperar 3-5 minutos
5. Examinar ao microscópio
I. Coleta de material líquido ou semi-líquido para esfregaço
1. Uso de lâmina limpa
2. Coleta com bisturi ou toca a lâmina na secreção
3. Espera secar ao meio ambiente ou aquece no bico de Bunsen
4. Transporta em meio fixador
5. Coloração: Ziehl-Nielson, Giemsa, Gram
J. Punção e Biópsia
Constitui recurso de rotina na clínica dermatológica, podendo ser executada por meio de
vários procedimentos.
a) Indicada para tumores tumores sólidos (nódulos, nodosidades)
b) Linfonodos
c) Órgãos internos
d) Utiliza-se um trocarte - dispositivo médico ou veterinário que é constituído
por um obturador, uma cânula e um selo. Os trocaters são colocados através do
abdômen durante a cirurgia laparoscópica. O trocarte funciona como um portal para
a colocação subsequente de outros instrumentos, como pinças, tesouras,
grampeadores, etc.
e) Métodos: punção por agulha fina (PAF), “Punch” – retira-se um cone de tecido
da estrutura biopsiada, sem que seja amassado etc.
Quando se analisa o couro cabeludo, as seguintes proporções entre os cabelos, nas suas
várias fases, são encontradas: 85% na fase anágena; 14% na fase telógena; e 1% na fase
catágena.
E) Unhas
1) Unhas são lâminas queratinizadas que recobrem a última falange dos dedos
2) Possuem quatro partes:
(i) Posterior ou raiz, localizada sobre a dobra da pele – esta estrutura é importante, pois
pode se destacar das unhas por processos inflamatórios; á uma rica rede vascular,
dependente de duas artérias digitais, para nutrição da matriz ungueal
(ii) Lâmina, aderente ao leito ungueal na sua porção inferior
(a) O descolamento da lâmina ungueal do seu leito ungueal, onicólise, está associado
a processos inflamatórios
(iii) Dobras laterais
(iv) Borda livre
V INERVAÇÃO
A) Nervos sensitivos em algumas regiões corpóreas como palmas, plantas, lábios e genitais
formam órgãos terminais específicos:
1) Corpúsculos de Vater-Pacini: localizam-se, especialmente, nas regiões palmoplantares e
são específicos para a sensibilidade à pressão
2) Corpúsculos de Meissner: situam-se nas mãos e nos pés, especialmente nas polpas dos
dedos, ao nível da derme papilar. São específicos para a sensibilidade tátil
3) Corpúsculos de Krause: encontram-se na região de transição entre pele e mucosas, são
termorreceptores, sensíveis ao frio principalmente
4) Corpúsculos de Ruffini: termorreceptores relacionados à sensibilidade térmica,
principalmente relacionado ao calor
B) A inervação motora da pele é suprida pelo sistema nervoso autônomo simpático, provocando:
1) Vasoconstrição por contração das células musculares lisas das paredes arteriais
2) Contração do músculo eretor do pelo
3) Contração de células mioepiteliais de glândulas apócrinas
C) Vale salientar que as glândulas écrinas são inervadas por fibras simpáticas, porém colinégicas,
o que é excepcional, uma vez que, via de regra, as fibras simpáticas são adrenérgicas.
LESÕES POR ALTERAÇÃO DE COR
I ASPECTOS GERAIS
A) Cor depende da:
1) Quantidade de melanina
2) Espessura da pele
3) Quantidade de vasos/ conteúdo de hemoglobina
4) Outros pigmentos
II MANCHAS OU MÁCULAS
A) É alteração de cor da pele sem relevo ou depressão
B) Compreende manchas vasculossanguíneas e pigmentares
C) Manchas vasculossanguíneas
1) Manchas ocasionadas pela vasodilatação ou constrição ou pelo
extravasamento de hemácias
2) Seus tipos são:
(i) Eritema: mancha vermelha por vasodilatação. Desaparece pela dígito ou
vitropressão. Pela cor, temperatura, lozalização, extensão e evolução
classificam-se em:
(a) Cianose – eritema arroxeado, por congestão passiva ou venosa, com
diminuição da temperatura
(b) Rubor – eritema rubro por vasocongestão ativa ou arterial ou
aumento de temperatura
(i) Pode ser causado por:
• Estímulo mecânico (atrito)
• Físico (calor)
• Tóxico (álcool)
• Psíquico (eritema pudico)
(c) Enantema – eritema em mucosa
(d) Exantema – eritema disseminado, agudo e efêmero, que pode ser:
morbiliforme ou rubeoliforme – quando há áreas de manchas
entremeadas com pele sã; e escarlatiniforme – quando é difuso e
uniforme
(e) Eritroderma – eritema generalizado com ou sem descamação, de
evolução crônica e persistente
(ii) Púrpura: mancha vermelha, que não desaparece pela vitropressão, por
extravasamento de hemácias na derme. Na evolução, adquire,
sucessivamente, cor vermelho acastanhado, arroxeado (até 7 dias) e
verde amarelado (mais de 7 dias) pela alteração da hemoglobina.
(a) Petéquia: púrpura de até 1 cm
(b) Víbices: púrpura linear
(c) Equimoses ou sufusões hemorrágicas: púrpura maior do que 1 cm
D) Manchas pigmentares ou discrômicas
1) São resultantes de diminuição ou aumento da melanina ou depósito de
outros pigmentos ou substâncias na derme
2) Podem ser:
(i) Por alteração de melanina
(a) Excesso de melanina
(i) Hiperpigmentadas ou hipercrômicas (circunscritas)
• Causas:
a. Mecânicas – pediculose do corpo
b. Físicas – luz solar
c. Químicas – Pigmentação por alcatrão
d. Drogas – pigmentação pela fenolftaleína
e. Infecciosas – sifilides nigricantes
f. Endócrinas – Cloasma, Addison
g. Mal forma/congênita – efélides e nevus
(b) Por diminuição ou ausência de melanina (leucodermia)
(i) Hipocrômicas – diminuição da quantidade de melanina; cor
branco nácar
• Causas: Pitiríase versicolor, Moléstia de Hansen
(ii) Acrômicas – ausência de melanina; cor branco marfim
• Causas: Vitiligo
(ii) Por alteração de outros pigmentos (não melanina)
(a) Hemossiderótico
(b) Metálicos – ouro e prata
(c) Carotênicos – carotenodermia
(d) Corpos estranhos
(e) Ácido homogentísico – intermediário no metabolismo da tirosina;
ocorre acúmulo deste nos fluidos na alcaptonúria, resultando em
urina em urina extremamente escura
(f) Pigmentos biliares – icterícia
(g) Medicamentos: minociclina, amiodarona
II PSORÍASE
A) Dermatose crônica caracterizada principalmente por lesões eritematoescamosas
B) Acomete igualmente os sexos
C) Acomete todas as idades, mas há um pico bimodal entre a idade de 20 a 30 anos e 50 a
60 anos
D) Aproximadamente 10-15% dos novos casos começam em crianças menores de 10 anos
E) Etiologia
1) Predisposição à doença é geneticamente determinada, sendo sua herança
multifatorial
2) Trauma cutâneo – físico, químico, elétrico, cirúrgico, inflamatório – implica no
aparecimento de lesões em área não comprometida – fenômeno de Koebner ou
reação isomórfica (ocorre também no Vitligo, Líquen Plano, Verruga vulgar – HPV.
Nesse último caso, trata-se de um pseudo-Koebner, já que o vírus dissemina-se
nas lesões)
3) Estreptococo beta-hemolítico está envolvido no desencadeamento da psoríase
aguda, em gotas
4) Estresse emocional é, muitas vezes, relacionado, pelo doente, ao
desencadeamento ou exacerbação da enfermidade
5) Álcool e drogas (por exemplo, iodetos, retirada de esteroides, aspirina, lítio,
antimaláricos) parecem estar envolvidos com o desencadeamento da doença
F) Patogenia
1) Envolve a hiperproliferação dos queratinócitos na epiderme, com aumento da taxa
de renovação celular epidérmica, por mecanismos imunológicos complexos
G) Tipos
1) Psoríase em placas (ou Psoríase vulgar)
(i) Forma mais comum, verificada em
quase 90% dos pacientes
(ii) Manifesta-se por placas
eritematoescamosas bem
delimitadas, de tamanhos variados,
afetando, geralmente de forma
simétrica, a face de extensão dos
membros, particularmente joelhos
e cotovelos, couro cabeludo e
região sacral. O acometimento do
olho é incomum
(iii) Pode afetar as semimucosas
genitais ou dos lábios
(iv) As escamas são branco-prateadas,
aderentes e estratificadas
(v) Comprometimento das unhas é frequente:
(a) estrias ou pequenas depressões (unha em dedal ou pittings ungueais)
(b) Onicólise – deslocamento da lâmina ungueal do seu leito – e
hiperqueratose também são vistas
Obs.: Psoríase ungueal pode preceder o aparecimento das lesões cutâneas
e ser, durante anos, a única manifestação da afecção.
(vi) A evolução é crônica, com períodos de exacerbação e de acalmia, sendo que
nesta são observadas lesões anulares, características do quadro de remissão
(vii) A curetagem metódica, que consiste na raspagem da lesão, fornece dois
importantes sinais clínicos:
(a) Sinal da vela – pela raspagem da lesão, destacam-se escamas
esbranquiçadas, semelhantes à raspagem de uma vela
(b) Sinal do orvalho sangrento ou de Auspitz – quando, pela continuação da
raspagem, após a retirada das escamas, surge uma superfície vermelho
brilhante com pontos hemorrágicos
2) Psoríase Guttata (ou em gotas)
(i) Mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens
(ii) Aparecimento súbito de pequenas pápulas eritemato-descamativas,
geralmente localizadas no tronco
(iii) Em geral, é precedida por uma infecção estreptocócica, comumente de vias
aéreas superiores
(iv) Desfechos:
(a) Pode ser resolvida espontaneamente em 2 a 3 meses
(b) Lesões podem persistir, aumentar de tamanho, tomando as características
da psoríase em placas
3) Psoríase eritrodérmica
(i) Caracterizada por eritema intenso, de caráter universal, acompanhado de
descamação discreta – predomina o eritema
(ii) Mais frequentemente, é desencadeada por terapias intempestivas, por
administração e posterior interrupção de corticoide sistêmico, podendo
corresponder à exacerbação da enfermidade em doente com Aids
(iii) Há perda intensa de calor devido à vasodilatação generalizada, levando à
hipotermia
(iv) Função de barreira da pele está comprometida, podendo ocorrer bacteremia e
septicemia
4) Psoríase pustulosa
(i) Forma generalizada caracteriza-se por um quadro de lesões eritemato-
descametivas e pustulosas generalizada (psoríase de Von Zumbusch)
(ii) Pode ser desencadeada por em um doente com psoríase vulgar, por
interrupção de corticoide sistêmico, por hipocalcemia, por infecções ou
mesmo por irritantes locais
(iii) Geralmente, há comprometimento do estado geral, febre e leucocitose
(iv) A erupção persiste por poucas semanas, revertante ao quadro anterior ou se
transformando em psoríase eritrodérmica
H) Artropatia da psoríase
1) A psoríase parece preceder o aparecimento da artrite psoriática em 60-80% dos
pacientes (geralmente me menos de 10 anos)
2) Geralmente, apresenta-se apenas com rigidez e dor
3) Pode haver entesopatia ou entesite (inflamação da região que liga o tendão ao
osso), refletindo a inflamação no tendão ou inserções ligamentares no osso
4) Dactilite com dígitos de salsicha é vista em até 35% dos pacientes
I) Histopatologia
1) Nota-se alongamento das cristas epiteliais, com afinamento na porção
suprapapilar
2) Papilas estão alargadas e edemaciadas
3) Epiderme aparece paraqueratose, desaparecimento da camada granulosa e
presença de agrupamentos de neutrófilos
III DERMATITE SEBORREICA
A) Caracteriza-se por lesões eritemato-escamosas, afetando áreas ricas em secreção
sebácea – couro cabeludo, face e tronco medial – e, por vezes, áreas intertriginosas
B) Patogenia
1) A ocorrência desta dermatite pode estar ligada à Malassezia (levedura),
anormalidades imunológicas e ativação imprópria do complemento
(i) Malassezia é um cofator ligado a depressão de células T, aumento dos níveis
de sebo e ativação da via alternativa do complemento
(ii) Disfunção da barreira da pele
C) Formas clínicas:
1) Dermatite seborreica do lactente
(i) Caracterizadas por escamas gordurosas e aderentes, sobre base eritematosa
no couro cabeludo. Ocorrem, também, machas eritemato-escamosas na face,
no tronco, nas áreas de dobra e nas regiões intertriginosas
(ii) São frequentes infecções secundárias por bactérias, particularmente
Staphylococcus aureus ou por levedura, Candida albicans.
(iii) O prurido é discreto e o decurso, crônico, melhorando gradualmente
2) Dermatite seborreica do adulto
(i) Lesões são eritemato-descamativas branqueada ou oleosa sobre a pele
eritematosa
(ii) Atingem couro cabeludo, face, particularmente sulco nasogeniano e glabela,
regiões pubiana e axilar
(a) No couro cabeludo, na forma descamativa mínima, é pitiríase esteatoide
ou capitis (caspa). Em crianças e jovens, pode formar escamas aderente,
espessas, difíceis de destacar, constituindo a chamada “pseudotinha”
(b) Nas áreas medianas do tórax, as lesões podem ser figuradas, circinadas ou
arcadas, constituindo a chamada dermatite mediotorácica
(iii) O quadro tem curso crônico, com fases de acalmia e de recaída
(iv) Calor, perspiração, fricção, ingestão excessiva de hidratos de carbono,
alimentos condimentados, álcool e tensões podem agravar o quadro
(v) Em áreas de dobra, como axila, são frequentes as infecções secundárias por
bactérias ou candidose
IV PITIRÍASE RÓSEA
A) Erupção benigna, inflamatória, subaguda, caracterizada por lesões eritemato-
escamosas disseminadas, sucessivas e progressivas, com regressão e posterior e cura
B) Mais frequente em crianças e adultos jovens - mais frequente dos 20 aos 30 anos -,
sendo rara em bebês e idosos
C) Possivelmente um exantema viral
1) Ocorrência sazonal (outono)
2) Autolimitada
3) Ocorrência de epidemias
D) Manifestações clínicas
1) Erupção se inicia com típica lesão ovalada ou arredondada, eritemato-escamosa,
chamada medalhão, com bordas ligeiramente elevadas e de centro amarelado
descamativo
2) Uma a duas semanas depois surgem novas lesões, com as mesmas características,
mas menores, em grande número
3) Aparecem em áreas cobertas da pele – tronco, raiz dos membros e pescoço -,
sendo que não aparecem no couro cabeludo
4) O prurido, quando ocorre, é discreto
V ERITRODERMIA ESFOLIATIVA
A) Síndrome caracterizada por eritema generalizado (envolvendo 80% ou mais da
superfície da cutânea) e persistente, acompanhado de descamação e prurido com
intensidade variável, com decurso subagudo ou crônico
B) Cronicamente, causa queda de cabelos e alterações nas unhas
C) Muitas vezes obscurece lesões primárias
D) Etiologia:
1) Por reação a drogas (preparados
arsenicais, bismuto, ouro, anestésicos e Idiopático - 30%
sulfamídicos)
•Alergia a medicamentos - 28%
(i) Evolui rapidamente
2) Evolução ou agravamento de •Linfoma e leucemia - 14%
dermatoses preexistentes (por exemplo,
psoríase, dermatite atópica, dermatite •Dermatite atópica - 10%
seborreica, líquen plano, pênfigo •Psoríase - 8%
foliáceo)
(i) Curso gradual se resulta da •Dermatite de contato - 3%
disseminação de doença primárias •Dermatite seborréica - 2%
3) Forma inicial de linfoma
(i) Evolui rapidamente
E) Manifestações clínicas
1) Aparecimento súbito ou insidioso de eritema generalizado, acompanhado de
descamação e prurido variável
2) Há sintomas gerais como anorexia, sensação de frio e febre
3) Placas infiltrativas, nódulos tumorais, indica linfoma, provavelmente micose
fungoide
SÍNDROME VEGETANTE-VERRUCOSA
I ASPECTOS GERAIS
A) Conceito de vegetação: Lesão sólida, pedunculada ou com aspecto de couve-flor, branco-
avermelhada, que sangra facilmente
1) Subtipos de lesões vegetantes
(i) Vegetante-verrucosa: recobertas por escamo-crostas, áspera por aumento da
camada córnea
(ii) Vegetante-ulcerada: ulceram-se na superfície
(iii) Úlcero-vegetante: o leito da úlcera cresce como vegetação, são úmidas
B) Síndrome vegetante-verrucosa
1) Acrônimo: PLECT + CEC
(i) Paracoccidioidomicose
(ii) Leishmaniose
(iii) Esporotricose
(iv) Cromoblastomicose
(v) Tuberculose cutânea
(vi) Carcinoma Espino-Celular
II PARACOCCIDIOIDOMICOSE
A) Doença crônica ou subaguda, granulomatosa, causada por fundo dimórfico, o
Paracoccidioides brasiliensis
B) Epidemiologia
1) Ocorre em todos os países da América do Sul, exceto Chile, sendo frequente no Brasil,
na Colômbia, na Venezuela e na Argentina
2) O P. brasiliensis vive no solo ou em vegetais infectando o homem por aspiração,
ingestão ou inoculação. Não infecção direta do doente em relação às pessoas com
quem convive
3) Há relatos de infecção em tatus
4) A infecção ocorre principalmente no meio rural
5) A maioria dos casos é encontrada entre os 20 e 40 anos de idade, com nítida maior
incidência entre indivíduos do sexo masculino, pela maior exposição (9 homens: 1
mulher)
C) História natural
1) Vias de penetração do P. brasiliensis:
(i) Pulmões e vias aéreas: Inalação
(a) Canal mais frequente de inoculação e localização inicial do parasita
(ii) Mucosa bucofaríngea: Inoculação direta
(a) Associado ao hábito da população rura de limpar os dentes com palitos e de
mascar folhas de vegetais
(iii) Mucosa intestinal: ingestão
(a) Por exemplo, na ingesta de carne de tatu mal cozida
(iv) Pele: Inoculação direta
(a) Ferimentos com vegetais ou materiais do solo contaminados
2) Quando inalado (principal via de infecção), forma-se um complexo primário pulmonar,
seguindo a disseminação linfo-hematogênica
3) Resposta imune inicial é inespecífica: hospedeiro irá eliminar ou não o foco infeccioso
4) Paracoccidioidomicose-infecção pode passar a paracoccidioidomicose-doença ou
permanecer em latência, de acordo com a virulência do fungo e com o estado
imunitário do hospedeiro
D) Manifestações clínicas
1) Forma tegumentar ou cutâneo-mucosa
(i) Mucosas
(a) Principalmente, encontram-se nas gengivas, sendo também vistas nas
bochechas, assoalho da boca, palato ou na língua
(b) Lesões mucosas apresenta erosão com pontilhado hemorrágico, aspecto
denominado estomatite moriforme
(c) Com a evolução, lesões tornam-se ulcerovegetantes, atingindo grande
extensão bucal, da faringe, da laringe e fossas nasais
(d) Na região dos lábios e perioral, lesões têm aspecto ulcerovegetante e crostoso
(e) No decorrer da evolução, linfonodos são atingidos, apresentando-se
aumentados e, em alguns casos, com supuração
(ii) Cutâneas
(a) Lesões variadas e polimorfas
(b) Lesões em torno da boca e da narina, por propagação ou continuidade, já que
inoculação direta na pele é excepcional
(c) Forma mais comum de lesões na pele ocorre por disseminação hematogênica
do parasita
(d) Elementos eruptivos apresentam-se em vários estádios evolutivos: lesões
eritematopapulosas iniciais, papulosas, papulopustulosas, papulovegetantes e
úlcero-crostosas
(e) Na superfície da lesão, percebe-se um ponteado hemorrágico escuro
(granulação moriforme) muito sugestivo
(f) Linfonodos geralmente estão comprometidos, tumefatos ou fistulizados,
encontrando-se quase sempre, lesões pulmonares e em outros órgãos
E) Diagnóstico
1) Clínica + visualização do agente
(i) Exame direto (micológico direto) a fresco
(ii) Citopatológico – nódulos, linfonodos, escarro
(iii) Histopatológico
F) Prognóstico
1) Bom, o que não se aplica ao paciente imunodeficiente
2) Possíveis sequelas: pulmonar (DPOC), adrenal, microstomia e laríngea
IV ESPOROTRICOSE
A) Micose profunda, de evolução subaguda ou crônica
B) Agente etiológico
1) Causada pelo Sporothrix schenckii, introduzido por inoculação direta na pele ou,
eventualmente, nas mucosas
2) Vive saprofiticamente na natureza e a inoculação ocorre por ferimento com material
contaminado, particularmente palhas ou espinhos
(i) S. schenckii infecta animais, como gatos, cachorros, equídeos e roedores. Os
felinos, entre os animais, são os mais comuns vetores de esporotricose, pois têm
maior facilidade de infecção, eventualmente fata, por deficiência imunitária
C) Manifestações clínicas
1) Formas cutâneas
(i) Cutâneo-linfática
(a) Forma mais comum
(b) Lesão papulonodular, às vezes, ulcerada no ponto de inoculação
(c) A partir do ponto de inoculação, surge um cordão de lifangite, ao longo do qual
se encontram nódulos ou gomas, que se podem ulcerar, com o aspecto
comparável a um rosário
(d) Na maioria das vezes, ocorre nos membros superiores ou face e, com menos
frequência, nos membros inferiores, sendo rara no tronco. Excepcionalmente,
é disseminada ou afeta outros órgãos.
(ii) Cutânea localizada
(a) Restrita a inoculação
(b) Apresenta vários tipos de lesões
• Papulonodular
• Ulcerosa
• Verrucosa – placa verrucosa, habitualmente única, com forma e tamanhos
variáveis; às vezes, com centro cicatricial. Não há lifangite. Pela expressão,
há gotejamento de pus.
Obs.: Quando associada à infecção por HIV, as formas cutâneas adquirem caráter
exuberante, formando úlceras mais destrutivas, com crostas hemáticas.
D) Diagnóstico
1) Exame direto: apresenta difícil visualização
2) Histopatológico: Processo granulomatoso sugestivo, mas a visualização é difícil
3) Cultra: cresce em 3 a 5 dias, em temperatura ambiente
E) Prognóstico
1) Bom – Excelente
2) Reservado nos pacientes imunodeficientes
3) Esporotricose em felinos apresentam prognóstico pior, uma vez que ocorre
disseminação sistêmica
V CROMOBLASTOMICOSE
A) Micose profunda, crônica, progressiva da pele e do tecido subcutâneo
B) Causada por diferentes dermatiáceos, gêneros e espécies de fungos pigmentados:
Fonsecaea pedrosoi, F. compacta, Cladosporium carrionii, Phialophora verrucosa etc.
C) Agente etiológico
1) Fungo enctra-se no solo ou em vegetais e são introduzidos no organismo por
ferimentos ou traumas
2) A localização do ponto de inoculação é unilateral e, em geral, nos membros inferiores
D) Epidemiologia
1) A maioria dos casos é de trabalhadores rurais adultos, sendo F. pedrosoi responsável
por 90% das infecções em clima tropical úmido (México, América Central e do Sul e no
Brasil)
(i) Homens em aproximadamente 70% dos casos
2) No Brasil, prevalece nas regiões tropicais/subtropicais
E) Manifestações clínicas
1) Lesões inicias são pápulas ou nódulos que evoluem para lesões verrucosas, de
localização unilateral e, geralmente, nos membros inferiores
2) Da confluência de lesões verrucosas, resultam placas verrucosas
3) Tais placas apresentam, na superfície da lesão vegetante, “black dots”, que
correspondem à eliminação transepitelial do fungo, ou seja, eliminação do fungo
através das células, resultando em lesões pontilhadas. Essas regiões, por essa
característica, apresentam grande quantidade de parasitas, possibilitando identificação
no exame micológico direto.
4) Com a progressão periférica, a parte central torna-se cicatricial, podendo ulcerar-se
5) A evolução é lenta e crônica, permanecendo a infecção localizada em um membro ou
segmento
6) O estado geral não é afetado, mas as lesões extensas podem interferir na capacidade
física
7) As lesões infectam-se facilmente
8) A propagação se processa por contiguidade, raramente há comprometimento dos
linfonodos e a disseminação via hemática ou linfática é excepcional
VI TUBERCULOSE CUTÂNEA
A) Lesões cutâneas da tuberculose resulta de infecção por Mycobacterium turberculosis,
Mycobacterium bovis ou pelo bacilo de Calmette-Guèrin (BCG), forma atenuada do bacilo
utilizada em imunizações
B) A infecção da pele pode ser exógena, ocorrer por autoinoculação ou ser consequência de
foco endógeno
1) As lesões podem decorrer de colonização da pele pelo bacilo (tuberculoses cutâneas
propriamente ditas) ou de processo de hipersensibilidade a foco tuberculoso ativo,
localizado em outro ponto do organismo (tubercúlides). No primeiro caso, as lesões são
bacilíferas e, no segundo, abacilares ou paucibacilares.
C) Manifestações clínicas
1) Tuberculose verrucosa
(i) Forma cutânea verrucosa que acomete doentes previamente sensibilizados ao
bacilo por meio de infecção exógena
(ii) Lesão inicial é pápula ou papulopústula no ponto de inoculação do bacilo
(iii) As lesões evoluem muito lentamente, transformando-se em placas verrucosas de
crescimento excêntrico, podendo ocorrer atrofia central
(iv) Afetam mais comumente o dorso das mãos ou dedos e, eventualmente, os pés,
unilateralmente
II EXAME DERMATOLÓGICO
A) Aspectos gerais
1) Examinar todo o tegumento
2) Disposição das lesões: localizadas, generalizadas, simetria
3) Entender qual é a lesão dermatológica elementar
4) Forma das lesões
B) Forma das lesões
1) Anular
(i) Eritema anular centrífugo
(a) Centro esmaecido e borda eritematosa
(ii) Granuloma anular
(a) Incidência maior em diabéticos, apresenta borda elevada
2) Circinada
(i) Borda descreve a forma de semicírculos
(a) Tinea corporis
• Lesões circinadas em região inguinal, principalmente, com borda mais
descamativa que o centro
3) Serpiginosa
(i) Lesões com contorno sinuoso, semelhante à serpente
(ii) Larva migrans
(a) Lesão serpiginnosa, eritematosa e pruriginosa
4) Linear
(i) Lesão de trajetos retilíneos
(ii) Líquen plano
(a) É uma erupção inflamatória, recorrente e pruriginosa, caracterizada por
pequenas pápulas poligonais, aplanadas e violáceas, que podem coalescer
formando placas descamativas e rugosas, geralmente acompanhadas por
lesões orais e/ou genitais.
(b) Apresenta etiologia por uma reação autoimune mediada por células T
contra os queratinócitos da camada epitelial basal, em pessoas com
predisposição genética.
(c) Os casos graves são tratados com fototerapia ou corticoides, retinoides ou
imunossupressores sistêmicos.
(d) Associações com a hepatite (infecção por hepatite B, vacina da hepatite B
e, em particular, insuficiência hepática induzida por hepatite C), cirrose
biliar primária e outras formas de hepatite foram relatadas.
5) Zosteriforme ou radicular
(i) Segue a distribuição de um dermátomo
6) Alvo
(i) Centro mais deprimido que a borda
(ii) Centro possui coloração violácea, podendo haver exsulceração nessa região
(iii) Eritema polimorfo
(a) Tipo de reação medicamentosa em que ocorre lesão do tipo alvo
7) Umbilicadas
(i) Lesões que têm uma reentrância central
(ii) São geralmente virais
(iii) Molusco contagioso
(a) O molusco contagioso, causado por um poxvírus, comumente se espalha
pelo contato direto (p. ex., contato sexual, luta livre), fomitos e água de
banho.
(b) As lesões tendem a ser aglomerados assintomáticos de 2 a 5 mm de
diâmetro em pápulas que são rosadas, abobadadas, lisas, graxentas ou
perláceas e umbilicadas.
(c) O diagnóstico baseia-se em achados clínicos.
(d) O tratamento é por razões estéticas ou para prevenir a propagação sexual.
SÍNDROME VESICOBOLHOSAS
I ASPECTOS GERAIS
A) Doenças caracterizadas por fendas e perda de coesão em diferentes camadas da pele
B) Pode ter etiologia:
1) Bacteriana: impetigo bolhoso
2) Virail: herpes simples e herpes-zóster, doença de mãos,-pé-boca
3) Imunológica: reação de hipersensibilidade a medicamentos (eritema pigmentar fixo,
eritema polimorfo bolhoso, necrólise epidérmica tóxica)
4) Alterações metabólicas: diabetes e porfirias
C) Pode afetar pele e/ou mucosas
D) Podem ocorrer:
E) Doenças bolhosas mais importantes e frequentes: pênfigo foliáceo, pênfigo vulgar; pênfigo
bolhoso e dermatite herpetiforme
II PÊNFIGOS
A) Grupo de doenças com comprometimento cutâneo e, algumas vezes, mucoso, que têm em
comum a presença de bolhas intraepidérmicas, as quais ocorrem por acantólise, que é a
perda de adesão entre as células epitelias da camada granulosa
B) Ocorre produção de autoanticorpos dirigidos contra antígenos do desmossomo –
desmogleínas, glicoproteínas transmembrânicas desmossômicas. Os autoanticorpos são da
classe IgG
C) Reação autoimune leva à acantólise
D) Em todos os pênfigos está presente o sinal de Nicolsky, que se caracteriza pelo deslizamento
da pele aparentemente normal próxima de área comprometida, quando se faz uma fricção,
indicando existência de acantólise
E) Principais tipos: pênfigo foliáceo, pênfigo vulgar e penfigoide bolhoso
IV PÊNFIGO VULGAR
A) Considerada a forma mais grave de pênfigo
B) Doença bolhosa intraepidérmica que afeta pele e mucosas, potencialmente fatal
C) Cerca de 90% dos pacientes tem envolvimento oral, e percentual que varia de 50 a 70% dos
doentes inicia o quadro com lesões exulceradas em mucosa oral
D) Patogenia
1) Autoanticorpos IgG contra a desmogleína-3
E) Manifestações clínicas
1) As lesões primárias são bolhas flácidas que surgem em pele normal ou eritematosa
2) Áreas de predileção – face, axila e cavidade oral
3) As lesões podem acometer toda a mucosa bucal, mas predominam na mucosa jugal, no
palato e nas gengivas
(i) Menos frequentemente: mucosas conjuntival, nasal, faríngea, laríngea, esofagiana,
labial, vaginal, cervical, uretral e anal.
4) As lesões nas mucosas são representadas por bolhas flácidas, que, rompidas, formam
erosões dolorosas que sangram facilmente
5) As lesões orais dificultam a alimentação, com comprometimento nutricional e do estado
geral
6) O pênfigo vulgar pode se restringir ao acometimento oral (tipo mucoso, com mínimo
acometimento cutâneo) ou evoluir para acometimento cutâneo (tipo mucocutâneo),
com bolhas flácidas sobre áreas de pele normal ou eritematosa
(i) Na pele, as bolhas são frágeis e formam-se áreas erodidas, úmidas, sangrantes,
algumas recobertas por crostas hemáticas, confluentes, dolorosas e sem tendência à
cicatrização
7) Infecção bacteriana secundária é uma das complicações frequentes do pênfigo vulgar,
podendo ocorrer sepse e choque séptico
8) O acometimento do estado geral no pênfigo vulgar é intenso, muito mais acentuado do
que no pênfigo foliáceo
F) Histopatologia
1) Bolha ou fenda intraepidérmica, acantolítica na camada suprabasal da epiderme
V PENFIGOIDE BOLHOSO
A) Doença autoimune, crônica, limitada, com formação de bolhas, principalmente em
indivíduos idosos
B) Patogenia
1) Autoanticorpos da classe IgG são identificados e dirigem-se contra antígenos (BP 230 e
BP 180) na junção dermo-epidérmica – hemidesmossomos
(i) BP 230 – localiza-se na placa hemidesmossômica intracelular
(ii) BP 180 – glicoproteína transmembrânica, cujo domínio extracelular ultrapassa a
membrana basal, correspondendo aos filamentos de ancoragem
C) Manifestações clínicas
1) Bolhas grandes e tensas, de conteúdo claro ou hemorrágico, que aparecem sobre pele
normal ou eritematoedematosa urticariforme e intensamente pruriginosas
2) As lesões são generalizadas – predileção pela pele das áreas flexurais e intertriginosas –
áreas em que a pele podem se tocar (entre os dedos, axila, região anogenital e dobras
cutâneas das mamas)
3) As lesões das mucosas (geralmente oral) ocorrem em 10 a 30% dos casos
4) Nos estágios iniciais, pode haver manifestações inespecíficas com prurido intenso,
escoriações e ausência de bolhas
D) Histopatologia
1) Bolha subepidérmica não acantolítica e inflamação dérmica – a presença de eosinófilos é
sugesta da doença
VI DERMATITE HERPETIFORME
A) É dermatose bolhosa crônica associada à enteropatia sensível ao glúten (doença celíaca),
clínica ou subclínica, em todos os casos
B) Patogenia
1) Há componente genético acentuado demonstrado pela associação a HLA-II
2) Há presença de IgA de forma granular, grumosa, pontilhada ou fibrilar ao longo da zona
da membrana basal (ZMB) e da derme papilar
C) Manifestações clínicas
1) Acomete indivíduos na faixa etária entre 30 a 40 anos de idade, sendo comum o
acometimento de pacientes com doença celíaca
2) Lesões papulovesiculosas, pruriginosas, que evoluem para bolhas tensas, simétricas, de
tamanhos variados, com tendência a agrupar-se, adquirindo o aspecto herpetiforme
3) São simetricamente distribuídas, sobretudo nas superfícies externas de cotovelos e
joelhos, linha de implantação de cabelos na fronte, região superior do dorso, região
sacral e nádegas
4) Geralmente não há acometimento mucoso
5) Evolui por surtos e não compromete o estado geral
6) A dermatite herpetiforme é rara nos negros e asiáticos em comparação com os brancos
7) Prurido é uma característica e pode ser muito intenso, em geral não se correlacionando
com a extensão da doença clínica
8) É descrita associação da dermatite herpetiforme com outras doenças autoimunes,
particularmente doenças da tireoide, diabetes insulino-dependente, lúpus eritematoso
sistêmico, síndrome de Sjögren, vitiligo, alopecia areata, anemia perniciosa, artrite
reumatoide, doença de Addison etc.
D) Histopatologia
1) Vesicobolha não acantolítica subepidérmica com infiltrado inflamatório neutrofílico
(microabscessos) na derme papilar
DERMATOSES COMUNS
I ACNE
A) É a formação de comedões, pápulas, pústulas, nódulos e/ou cistos como resultado da
obstrução e inflamação da unidade pilossebácea (folículos pilosos e suas glândulas
sebáceas acessórias)
B) Principal tratamento para casos graves é a administração da isotretinoína (nome
comercial: Roacutan)
II MELASMA
A) Consiste em máculas hiperpigmentadas, marrom-escuras, bem delimitadas e quase
simétricas na face (em geral, na fronte, têmporas e bochechas)
B) Ocorre principalmente em mulheres grávidas (melasma gravídico) e em mulheres que
tomam anticoncepcionais orais
C) Tratamento consiste em proteção à exposição solar e aplicação de hidroquinona
III FITOFOTODERMATITE
A) A fitofotodermatite é uma dermatose que ocorre por uma combinação de contato
com planta fotossensibilizante e exposição à radiação solar.
B) São causadas por furocumarinas que podem estar presentes nos alimentos,
principalmente frutas cítricas
C) Exemplo típico é a causada pelo contato do suco do limão na pele
D) Prevenção consiste em lavar parte do corpo exposta com água corrente e sabão e
evitar sua exposição ao sol
IV Dermatite atópica
A) Inflamação da pele imunomediada e proveniente da interação entre genética e fatores
ambientais
B) Fatores genéticos envolvem tanto a função de barreira da epiderme como o sistema
imunológico
C) O prurido é o sintoma primário
D) As lesões de pele vão desde o leve eritema até a grave liquenificação
E) O diagnóstico é feito pela história e exame clínico
F) Tratamento é realizado com hidratantes, supressão dos possíveis fatores irritante
desencadeante e, comumente, corticoides tópicos ou moduladores imunológicos
G) A dermatite atópica infantil frequentemente se resolve ou diminui significativamente
na idade adulta
V Dermatofitose
A) Infecções fúngicas da queratina na pele e unhas (infecção das unhas é denominada
tinha ungueal – onicomicose)
B) Sintomas e sinais variam com o local da infecção
C) Diagnóstico baseia-se na aparência clínica e no exame micológico
D) Lesão é geralmente circinada com bordas eritematosas, sendo o centro hipercrômico
E) Tratamento geralmente se faz com cetoconazol
F) Na tinea pedis, pode ocorrer mícide:
1) Manifestação alérgica à distância, provocada por um foco de infecção fúngica bem
inflamatório.
2) Tem o mesmo aspecto clínico das tineas, mas são desabitadas
3) Regridem com o tratamento do foco fúngico
4) Localizam-se principalmente nas mãos, mas podem se manifestar em outros sítios
do tegumento
VI Tinea capitis
A) É uma infecção causada por dermatófitos no couro cabeludo
B) Acomete principalmente crianças, é contagiosa e epidêmica
C) Pode apresentar-se com inflamação exuberante
VII Dermatite seborreica
A) Inflamação da pele em regiões com alta densidade de glândulas sebáceas (face, couro
cabeludo, tronco superior)
B) A causa é desconhecida, embora se saiba que Malassezia tem alguma atuação
C) Ocorre mais frequentemente em pacientes com HIV
D) Causa prurido ocasional, caspa e descamação gordurosa amarelada ao redor da linha
de implantação dos cabelos e na face
E) Diagnóstico é clínico
F) Tratamento é feito com alcatrão ou outros xampus medicinais e corticoides tópicos e
antifúngicos
VIII Psoríase
A) Doença inflamatória cuja manifestação mais comum são as pápulas ou placas
eritematosas bem delimitadas, recobertas por escamas prateadas
B) Vários fatores contribuem, incluindo a genética
C) Provocadores comuns incluem trauma (Fenômeno de Koebner), infecção e certas
drogas
D) Os sintomas geralmente são mínimos, mas pode ocorrer prurido leve a grave
E) O diagnóstico é realizado pela aparência clínica e distribuição das lesões
F) Tratamento pode incluir hidratante, análogos da vitamina D, corticoides, fototerapia e,
em casos graves, agentes imunomoduladores ou imunossupressores.
IX Ceratose actínica
A) Lesões de alterações pré-cancerosas dos queratinócitos
B) São resultantes de vários anos de exposição ao sol
C) Pessoas de cabelos loiros ou ruivos e com tipos de pele I ou II são particularmente
suscetíveis
D) São em geral róseas ou avermelhadas, mal delimitadas e escamosas à palpação, mas
podem ser discretamente acinzentadas ou mais escuras, causando aparência
amarronzada
E) Podem evoluir para carcinomas espinocelulares, caso não tratadas
X Carcinoma basocelular
A) Pápula ou nódulo superficial de crescimento lento, derivado de queratinócitos
localizados próximos à camada basal
1) Possuem aspecto de nódulos brilhantes, firmes, quase translúcidos a rosa, com
presença de telangiectasias
2) Podem apresentam pápulas ou nódulos crostosos ulcerados
B) Metástases são raras, mas o crescimento local pode ser muito destrutivo
C) O diagnóstico se faz por biópsia
D) O tratamento pode ser feito por excisão cirúrgica, crioterapia, quimioterápico tópico
XI Verruga viral
A) São lesões epidérmicas benignas comuns, em geral bem delimitadas, associadas à
infecção por papilomavírus humano
B) Podem surgir em qualquer local do corpo, com variadas morfologias
C) O diagnóstico é clínico
D) O tratamento é realizado com métodos destrutivos: excisão, cauterização, crioterapia,
nitrogênio líquido
Obs.: Verruga genital ocasionada por HPV pode evoluir para carcinoma espinocelular
XII Hanseníase
A) Infecção crônica normalmente causada pelo bacilo-álcool-ácido resistente
Mycobacterium leprae, que apresenta um tropismo incomparável pelos nervos
periféricos, pele e membranas mucosas do trato respiratório superior
B) Os sintomas são múltiplos: lesões cutâneas, neuropatia periférica, lesão cartilaginosa
C) O diagnóstico é clínico e confirmado por biópsia
D) Lesões caracterizam-se por placas infiltravas, com bordas eritematosas
E) Tratamento é realizado com dapsona combinada a outras drogas antimicobacterianas
XIII Vitiligo
A) Perda dos melanócitos da pele, causando áreas de despigmentação cutânea em várias
extensões
B) Causa é desconhecida, mas pode ser autoimune, pois mais de um terço dos pacientes
apresenta evidência de outras doenças autoimunes
C) Diagnóstico, em geral, é evidente ao exame clínico
D) Tratamento de primeira linha são os corticoides tópicos
E) Forma mais comum é a acrofacial – acomete mais a face e extremidade de membros
F) Em geral, as lesões são simétricas
G) Vitiligo segmentar, que ocorre apenas em alguns segmentos do corpo, pode estar
envolvido com mutações em mosaico
H) Apresenta fenômeno de Koebner: o trauma induz aparecimento de vitiligo
XIV Queratose seborreica
A) Lesões epiteliais superficiais pigmentadas, em geral verrucosas, mas que podem
ocorrer como pápulas lisas
B) A causa é desconhecida
C) Lesões surgem em pacientes na meia-idade ou em idosos, mais frequentemente no
tronco ou nas têmporas
D) Não necessita de tratamento, a não ser quando irritadas, pruriginosas ou
esteticamente desconfortáveis
XV Urticária
A) Consiste em placas pruriginosas, eritematosas, bem circunscritas e migratórias na pele
B) Pode ser acompanhada de angioedema, que resulta da ativação dos mastócitos e
basófilos, manifestand-se como edema da face e lábios, extremidades ou genitais
C) É resultante da liberação de histamina (Reação de hipersensibilidade do tipo I),
bradicinina e outras substâncias vasoativas de mastócitos e basófilos localizados na
derme superficial
D) Pode ser desencadeada por drogas, alimentos, picadas ou ferrões de insetos, infecções
E) Tratamento em geral é feito com anti-histamínicos, além da suspensão de drogas ou
alimentos suspeitos
XVI Dermatite de contato
A) Inflamação aguda da pele causada por irritantes ou alérgenos
B) Sintoma primário é prurido
C) Lesões da pele variam desde eritema até bolhas e ulcerações, geralmente nas mãos ou
em suas proximidades, mas ocorre em qualquer área exposta da pele
D) O diagnóstico é feito pela história de exposição, exame e, às vezes, testes de contato
E) Tratamento compreende antipruriginosos, corticoides tópicos e evitar as causas
desencadeantes
XVII Dermatite de fraldas
A) Forma comum de dermatite de contato por irritante primário na área da fralda
B) O aumento da temperatura e da umidade local provoca maceração da pele, que se
torna mais suscetível à irritação ocasionada pelo contato prolongado com urina e fezes
C) As lesões são eritematosas, confluentes, brilhante, que varia de intensidade ao longo
do tempo, podendo manifesta-se através de pápulas eritematosas associadas a edema
e leve descamação
D) Candidose é considerada a principal complicação da dermatite e, quando ocorre
simultaneamente, o eritema se intensifica e surgem lesões papulopustulosas
E) Tratamento consiste em melhorar a higiene e aumentar a frequência da troca de
fraldas nos casos leves, enquanto, se houver persistência dos sintomas, administrar
corticoide tópico de baixa potência
XVIII Celulite
A) Infecção bacteriana aguda da pele e tecido subcutâneo, geralmente causada por
estreptococos ou estafilococos
B) Os sinais e sintomas são: dor, eritema que progride rapidamente e edema; pode haver
febre e linfadenopatia regional
C) O diagnóstico é feito pela aparência clínica, algumas vezes é necessária a cultura, mas
o tratamento empírico deve ser administrado devido à demora do resultado
D) O tratamento é com antibióticos
E) O prognóstico é excelente com o tratamento no momento oportuno
XIX Herpes-zóster
A) Infecção que resulta da reativação do vírus da varicela zoster de seu estado latente em
um gânglio da raiz dorsal posterior
B) Os sintomas em geral começam com dor ao longo do dermátomo afetado, seguida por
uma erupção vesicular em 2 a 3 dias que, com frequência, fornece o diangóstico
C) O tratamento é feito com drogas antivirais administradas em 72h após início das
lesões cutâneas