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AUTISMO:
UMA BREVE REVISÃO HISTÓRICA E ASPECTOS GERAIS
SANTO ANDRÉ – SP
2010
UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC – UNIABC
Curso de Ciências Biológicas
AUTISMO:
UMA BREVE REVISÃO HISTÓRICA E ASPECTOS GERAIS
SANTO ANDRÉ – SP
2010
Catalogação na publicação (CP)
CDD 616.8982
1
PRISCILA KOMESO RODRIGUES DE LIMA
RAFAEL LUCENTE DA SILVA
AUTISMO:
UMA BREVE REVISÃO HISTÓRICA E ASPECTOS GERAIS
_________________________________________
Dr. Alexandre Massao Sugawara
- professor avaliador -
_____________________________________
Drª. Mariana de Melo Rocha
- professora orientadora -
Dedico este trabalho aos meus pais, Daniel e Quiioco, que sempre me
apoiaram e orientaram com amor e sabedoria.
Priscila Komeso
Gostaria de dedicar este trabalho à minha namorada Carolina, por sempre
estar ao meu lado e por me entender mesmo nos piores momentos.
Aos meus pais, Renato e Marlene, pela confiança depositada em mim e por
seus conselhos sempre valiosíssimos.
Rafael Lucente
AGRADECIMENTO ESPECIAL
Priscila e Rafael
AGRADECIMENTOS
Priscila e Rafael
“(...) Meu desenvolvimento não é irracional, embora
não seja fácil de entender. Tem sua própria lógica, e
muitas das condutas que chamas de "alteradas" são
formas de enfrentar o mundo com minha forma
especial de ser e perceber. (...) Meu mundo não é
complexo nem fechado, é um mundo simples.
Embora possa parecer estranho o que te digo, meu
mundo é tão aberto, tão sem embustes e mentiras,
tão ingenuamente exposto aos outros que é difícil
penetrar nele. Não vivo numa "fortaleza vazia", mas
numa planície tão aberta que pode parecer
inacessível. Sou muito menos complicado do que as
pessoas que consideras normais.(...)”
1 ..............................3
AUTISMO:............................................................................................................... 4
_________________________________________..............................................................4
_____________________________________....................................................................4
AGRADECIMENTO ESPECIAL..................................................................................8
AGRADECIMENTOS................................................................................................9
RESUMO.............................................................................................................. 11
ABSTRACT........................................................................................................... 12
SUMÁRIO............................................................................................................. 13
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................12
2 OBJETIVOS......................................................................................................... 13
3 MATERIAL E MÉTODOS......................................................................................14
4 REVISÃO DE LITERATURA..................................................................................17
4.3 Diagnóstico................................................................................................. 21
4.5 Etiologia...................................................................................................... 23
4.6 Incidência....................................................................................................23
4.7 Pesquisas.................................................................................................... 24
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................29
REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS..............................................................................30
ANEXOS............................................................................................................... 35
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
O referido trabalho teve como objetivo proporcionar uma visão geral sobre o
autismo, transmitir informações, mostrar suas concepções históricas e conceituais,
definições e etiologia. Entender o autismo enquanto uma síndrome que compromete
o desenvolvimento global do indivíduo, em seus aspectos mais comuns de
comportamento.
O interesse pelo autismo tem sido crescente e, apesar de todas as dúvidas
que cercam este transtorno, cabe neste momento abordar conhecimentos
fundamentais sobre fatores etiológicos, influências genéticas, técnicas de
intervenção, etc e, divulgar sinais diagnósticos com objetivo de melhorar o acesso à
intervenção precoce.
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3 MATERIAL E MÉTODOS
_________________
1
Texto disponível em: <http://regional.bvsalud.org/local/Site/bireme/P/descricao.htm>.
P á g i n a | 15
_________________
2
Texto disponível em: <http://bvs.sld.cu/revistas/aci/vol1_3_93/aci07393.htm>.
3
Texto disponível em: <http://www.scielo.org/php/level.php?lang=pt&component=56&item=1>.
4
Texto disponível em: <http://cochrane.bvsalud.org/portal/php/index.php?lang=pt>.
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_________________
5
Texto disponível em: <http://decs.bvs.br/P/decsweb2010.htm>.
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4 REVISÃO DE LITERATURA
O termo autismo foi utilizado pela primeira vez, em 1911, pelo psiquiatra suíço
Bleuler, associando-o à esquizofrenia, para descrever a perda de contato com a
realidade, que gerava uma grande dificuldade ou impossibilidade de comunicação
(TALERO et al., 2003; GADIA; TUCHMAN; ROTTA, 2004, MUÑOZ YUNTA et al.,
2006; CABRERA, 2007; FERRARI, 2007; SATO, 2008; MEBARAK; MARTÍNEZ;
SERNA, 2009).
Em 1943, o psiquiatra austríaco Leo Kanner, radicado nos Estados Unidos,
descreveu um grupo de onze casos clínicos de crianças em seu artigo originalmente
intitulado Autistic disturbances of affective contact, utilizando-se da mesma
expressão, pois as crianças investigadas por ele apresentavam inabilidade para se
relacionarem com outras pessoas e situações desde o início da vida, falha no uso da
linguagem para comunicação, estereotipias e resistência à mudanças (TALERO et
al., 2003; GADIA; TUCHMAN; ROTTA, 2004; GOLSE, 2005; KLIN, 2006;
MORALES, 2006; MUÑOZ YUNTA et al., 2006; BALBUENA RIVERA, 2007;
CABRERA, 2007; JESNER; AREF-ADIB; COREN, 2008; SATO, 2008; TAMANAHA;
PERISSINOTO, 2008; MEBARAK; MARTÍNEZ; SERNA, 2009).
Apesar das primeiras teorias de Kanner sobre a origem do transtorno terem
se mostrado equivocadas em alguns aspectos, como a falta de afeto dos pais ser o
principal fator para o desenvolvimento do distúrbio, o autor não deixou de assinalar
que algum fator biológico, existente na criança, poderia estar envolvido (LAMPREIA,
2004; KLIN, 2006; BALBUENA RIVERA, 2007; SATO, 2008; TAMANAHA;
PERISSINOTO; CHIARI, 2008; MEBARAK; MARTÍNEZ; SERNA, 2009).
Kanner (1943), concluiu seu artigo da seguinte forma:
Devemos, então, supor que essas crianças vieram ao mundo com uma
incapacidade inata de estabelecer o contato afetivo habitual com as
pessoas, biologicamente previsto, exatamente como as outras crianças vêm
ao mundo com deficiências físicas ou intelectuais.
4.2 Características
_____________________
6
COSTA; NUNESMAIA (1998)
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4.3 Diagnóstico
_____________________
7
AMA – ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO AUTISTA
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4.5 Etiologia
4.6 Incidência
4.7 Pesquisas
_________________
8
Disponível em:<http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/11/cientistas-brasileiros-consertam-
neuronio-autista-em-laboratorio.html>
SCAHILL, 2006; JESNER; AREF-ADIB; COREN, 2008; MEBARAK; MARTÍNEZ;
SERNA, 2009).
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De acordo com Golse (2005), Bosa (2006), Canal Bedia et al. (2006), Muñoz
Yunta et al., (2006), Ferrari (2007), Diggle, McConachie, Randle (2008) e Silva e
Mulick (2009), o diagnóstico precoce tem efeitos claramente positivos no prognóstico
dos indivíduos, se acompanhado de intervenções terapêuticas, que auxiliarão no
controle do comportamento, nas dificuldades de comunicação e nas habilidades
funcionais em geral.
Apesar de ter havido enormes avanços nessas últimas décadas em relação à
identificação precoce e ao diagnóstico de autismo, muitas crianças, especialmente
no Brasil, ainda continuam por muitos anos sem um diagnóstico ou com diagnósticos
inadequados (SILVA; MULICK, 2009).
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Para Marínez Martín e Bilbao León (2008), o nascimento de uma criança com
uma deficiência física ou mental é um fator que altera a dinâmica familiar, afetando
principalmente aos pais, gerando dúvidas acerca do desenvolvimento da criança e,
por vezes levando-os a crer que há um problema, porém não um transtorno
irreversível como o autismo Esta esperança por parte dos pais deve-se
principalmente a falta de um marcador biológico específico. A aceitação do
diagnóstico, normalmente passa por várias e diferentes etapas até a aceitação final.
Ter expectativas realistas com respeito a evolução da criança autista e manter a
qualidade familiar são aspectos fundamentais para manter a qualidade de vida.
O prognóstico e o desenvolvimento da capacidade plena destes indivíduos
são influenciados pela forma como vivem, os cuidados que recebem e a estrutura da
rede de apoio. Proporcionar a interação social entre crianças autistas com outras
crianças da mesma faixa etária possibilita o estímulo de suas capacidades (ELIAS;
ASSUMPÇÃO JR, 2006; CAMARGO; BOSA, 2009).
Em geral, a maioria dos indivíduos tende a melhorar com a idade quando
recebe cuidado apropriado. No entanto, os problemas de comunicação e
sociabilização tendem a permanecer durante toda a vida (BOSA, 2006; KLIN, 2006).
No entanto, como Camargo e Bosa (2009) relatam, existem poucos estudos
sobre a inclusão escolar de crianças autistas quando comparadas à outras
deficiências, pois tanto o sistema educacional quanto o social não está preparado
para lidar com esta situação, pois apresentam conceitos equivocados a respeito do
mesmo.
O mais famoso caso de um autista adaptado à vida em sociedade é o de
Temple Grandim, PhD em biologia animal, que dedica sua vida à temática do
doutorado, cuja tese foi a criação de um sistema de abate que reduzia o sofrimento
do animal. Ela escreve livros e faz conferências acerca da experiência ímpar de uma
pessoa autista. Curiosamente, criou uma máquina de se “espremer”, que abraça
todo seu corpo de uma só vez, para substituir o contato afetivo que não consegue
desenvolver (SACKS, 2003).
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS
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de Neuropsiquiatría, Madrid, n.84, p.13-24, 2002. Disponível em: <http://scielo.isciii.es/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0211-57352002000400002&lang=pt>. Acesso em: 21 out. 2010.
AMY, M. D. Enfrentando o autismo: a criança autista, seus pais e a relação terapêutica. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. 205p.
ASSUMPÇÃO JR., F. et al. Escala de avaliação de traços autísticos (ATA): validade e confiabilidade
de uma escala para a detecção de condutas artísticas. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, São Paulo,
v.57, n.1, p. 23-29, 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0004-282X1999000100005&lang=pt>. Acesso em: 12 out. 2010.
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<http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0211-
57352007000200006&lng=es&nrm=iso>. Acesso em: 19 set. 2010.
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2000. 38p. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_14.pdf>. Acesso em: 15
set. 2010.
CAMARGO, S. P. H.; BOSA, C. A. Competência social, inclusão escolar e autismo: revisão crítica da
literatura. Psicologia & Sociedade, Florianópolis, v.21, n.1, p.65-74, 2009. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822009000100008&lang=pt>.
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P á g i n a | 32
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P á g i n a | 33
NOGUEIRA, T. Um novo olhar sobre o autismo. Revista Época, São Paulo, n. 473, p.76-85, 11 jun.
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Disponível em: <http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-
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RIVIÈRE GÓMEZ, A. ¿Qué nos pediría un Autista? Madrid: APNA, 1996. Disponível em:
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RUIZ-LÁZARO, P.M.; POSADA DE LA PAZ, M.; HIJANO BANDERA, F.. Trastornos del espectro
autista. Detección precoz, herramientas de cribado. Pediatría Atención Primaria, Madrid, v. 11, n. ,
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76322009000700009&lng=es&nrm=iso>. Acesso em: 20 set. 2010.
SACKS, O. Um antropólogo em Marte: seis histórias paradoxais. São Paulo: Companhia das Letras,
2003. 360p.
TALERO, C. et al. Autismo: estado del arte. Revista Ciencias de La Salud, Bogotá, v.1, n.1, p.68-85,
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72732003000100007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 19 set. 2010.
TAMANAHA, A. C.; PERISSINOTO, J.; CHIARI, B. M. Uma breve revisão histórica sobre a construção
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ANEXOS
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________________
1
AUTISMO BRASIL SITE. Disponível em: <http://www.autismo.com.br/>.
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A. Um total de seis (ou mais) itens de (1), (2) e (3), com pelo menos dois de (1), um de (2) e um de
(3):
(1) Comprometimento qualitativo da interação social, manifestado pelo menos por pelo menos dois
dos seguintes aspectos:
(a) comprometimento acentuado no uso de múltiplos comportamentos não verbais, tais como:
contacto visual, expressão facial, posturas corporais e gestos para regular a interação social
(b) fracasso em desenvolver relacionamentos com seus pares apropriados ao nível de
desenvolvimento
(c) ausência de tentativas espontâneas de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras
pessoas (por exemplo, não mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse)
(d) ausência de reciprocidade social ou emocional
(2) Comprometimento qualitativo da comunicação, manifestado por pelo menos um dos seguintes
aspectos:
(a) atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem falada (não acompanhado por uma
tentativa de compensar por meio de modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou
mímica)
(b) em indivíduos com fala adequada, acentuado comprometimento da capacidade de iniciar ou
manter uma conversa
(c) uso estereotipado e repetitivo da linguagem ou linguagem idiossincrática
(d) ausência de jogos ou brincadeiras de imitação social variados e espontâneos próprios do nível de
desenvolvimento
(3) Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo
menos um dos seguintes aspectos:
(a) preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados e restritos de interesse,
anormais, em intensidade ou foco
(b) adesão aparentemente inflexível a rotinas ou rituais específicos e não funcionais
(c) maneirismos motores estereotipados e repetitivos (por exemplo, agitar ou torcer as mãos ou
dedos, ou movimentos complexos de todo o corpo)
(d) preocupação persistente com partes de objetos
B. Atrasos ou funcionamento anormal em pelo menos uma das seguintes áreas, com início antes dos
3 anos de idade: (1) interação social, (2) linguagem para fins de comunicação social ou (3) jogos
imaginativos ou simbólicos.
________________
2
AUTISMO BRASIL SITE. Disponível em: <http://www.autismo.com.br/>.
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________________
3
AUTISMO BRASIL SITE. Disponível em: <http://www.autismo.com.br/>.