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O que é o Homem?
Para a maioria das confissões religiosas, a oração pressupõe o acreditar num Deus pessoal e na possibilidade de
entrar em contacto directo com Ele.
Ora, o acreditar é um sentimento próprio do ser humano.
Ao longo da História, encontramos diferentes concepções míticas, religiosas, filosóficas e científicas em relação
ao ser humano, cada uma com a sua explicação sobre a nossa origem, transcendência e sentido da vida:
Os acádios (povo nómada da Mesopotâmia – hoje é a zona do Iraque – dos sécs. XXVI a XXII a.C.) afirmavam
que o primeiro homem, Adapa, era filho do deus Ea, mas perdeu a imortalidade.
Para Hesíodo (foi um poeta da Grécia Antiga. Nasceu, viveu e faleceu em Ascra,
no fim do século VIII a.C.), Zeus modelou em argila Pandora, a primeira mulher,
de cujo enlace com o deus Epimeteu nasceu o resto dos homens.
Curiosamente, Hesíodo – que se dizia inspirado pelas musas – escreveu uma
obra que intitulou “Os Trabalhos e os Dias” em que relata a História do Mundo do
seguinte modo: houve uma idade primeira, a raça de ouro, que viveu livre de
cuidados e sofrimentos e que se transformou nos génios bons, guardiões dos
mortais. Em seguida, surge uma raça inferior, de prata, cujos indivíduos vivem
uma longa infância de cem anos mas, crescendo, entregam-se a excessos e
recusam oferecer culto aos Imortais sendo então transformados em génios
inferiores, chamados bem-aventurados. Zeus criou então uma terceira raça de
homens perecíveis, raça de bronze. Fortes e violentos, munidos com armas de
bronze, sucumbiram uns nas mãos dos outros e foram transportados para o
Hades, "sem deixar nome sobre a terra". Em seguida, veio a raça dos heróis, que
combateram em Tebas e Tróia. Para estes, Zeus reservou um lugar na ilha dos
Bem-aventurados, onde vivem felizes e distantes dos mortais. Por último, surge a
raça de ferro, que é o próprio tempo de Hesíodo, constituído por fadigas, misérias
e angústias.
O mito nórdico da criação atribui a Odin e aos seus irmãos o acto de infundir vida a dois troncos de árvore
de uma praia, convertendo-os em Ask, o primeiro homem, e Embla, a primeira mulher.
Para alguns povos ameríndios, o homem surgiu de um tronco de árvore animado por Tupã.
Na tradição judaico-cristã, o homem, Adão, foi criado por Deus à Sua imagem e semelhança a partir do
barro tendo depois sido criada a primeira mulher, Eva, e foram expulsos do Paraíso como consequência do
pecado original depois de adquirirem consciência do bem e do mal.
Temos verdadeira consciência que somos filhos de Deus e que a oração é uma conversa com o Pai?
Quem somos?
Michel Cassé
«Onde estão as raízes do nosso ser? Que mistério o das primeiras células que um dia foram animadas pelo
espírito vital da nossa alma. É em parte a história toda do Mundo que se representa em cada um de nós
através da matéria. Por mais autónoma que seja a nossa alma, ela é a herança de uma existência
prodigiosamente trabalhada, antes dela, pelo conjunto de todas as energias terrestres: ela encontra-se com
a Vida e junta-se a ela num momento determinado.
Não há em nós um corpo que se alimente com independência da alma.
Teilhard de Chardin
Para o budismo, por exemplo, o acto de orar origina-se no desejo básico do ser
humano de levar vidas felizes e plenas e de morrer de maneira tranquila. Os
budistas dirigem-se ao poder da Lei Mística Universal e oram pela paz e
serenidade durante os tempos difíceis e para conseguir a solução dos problemas
da vida. Mas, à medida que oram, poderão ter em mente pensamentos, desejos
e preocupações. A oração budista é um meio para fortalecer os recursos
próprios do nosso interior, a fim de enfrentar a vida. É um acto mediante o qual
louvam o estado de Buda, ou estado de iluminação, e o fazem surgir de dentro
das nossas vidas porque a sabedoria já existe em estado latente dentro da
nossa consciência.
Oração e ciência
Independentemente do credo religioso de cada pessoa, a oração produz um estado de calma e serenidade,
um sentimento de pertença e sentimentos de amor que podem ser benéficos à saúde física e mental da
pessoa e ao seu bem-estar espiritual.
Seja qual for a maneira que as pessoas escolham orar, o importante é que as orações tragam tranquilidade e
paz às suas vidas. A oração traz consigo oportunidades para compartilhar aquilo que reside no coração das
pessoas.
Oração e espírito
A oração é, simplesmente, falar com Deus.
A oração é essencialmente um acto de telepatia entre as nossas mentes e as mentes de seres espirituais
superiores.
A oração é também um poderoso elemento de ajuda à Imagem retirada da obra “Mãos de Luz”
limpeza da aura. de Barbara Ann Brennan
Orar porquê?
«Quando nós oramos, colocamo-nos numa condição vibratória que nos permite superar o nosso
condicionamento humano, inferior, apegado à matéria, dominado em grande parte pelo corpo material.
Ao orar, estabelecemos uma sintonia com os espíritos bons, ligamo-nos a eles; por assim dizer, franqueamos
a nossa mente às sugestões dos espíritos bons.
Porque é preciso estar vigilantes contra a influência de ideias negativas, ideias que surgem como: “Olha,
fulano está a olhar de mau modo; fulano diz que…”
Nós não percebemos que essas ideias vêm de fora, que estamos a ser sugestionados.
A vigilância é aquele momento em que aprendemos a discernir os nossos pensamentos, a ver o que vem de
fora e o que vem de nós mesmos.
Muita gente pergunta como podemos separar aquilo que vem de nós mesmos e aquilo que vem de fora.
Não é fácil de começo, mas à medida que vamos aprendendo a lidar com o pensamento, e como tudo na
vida é aprendizagem, vamos aprendendo naturalmente a fazer essa distinção.
Os espíritos superiores estão sempre prontos a ajudar com as suas sugestões, as suas boas vibrações, mas
a verdade é que estamos mais aptos a atender às sugestões e vibrações dos espíritos inferiores porque eles
estão mais ligados à nossa natureza humana.
Podemos fazer uma analogia do seguinte modo: não estamos a ouvir
música mas basta ligar o rádio e sintonizar um posto e imediatamente
ouvimos um programa.
Sabemos é que, frequentemente, somos levada a verdadeiros antros de trevas, para serviços de
esclarecimento em torno de entidades sofredoras e endurecidas; que os Instrutores sobre nós projectam
intuições vigorosas para distribuirmos o devido socorro.»
Orar é simples
O concentrarmo-nos numa oração não corresponde ao tipo de concentração individual de uma pessoa num
determinado problema a resolver ou num estudo a fazer.
Como há pouco dissemos, os pensamentos estão em nosso redor em grande quantidade, pensamentos
emitidos por milhões de pessoas. E formam um verdadeiro oceano de pensamentos em torno de nós.
Quando todos pensam em Deus ou em Jesus, todos os pensamentos se concentram numa só ideia. Trata-
se duma concentração colectiva de pensamentos voltados para um mesmo alvo, um alvo superior.
«aquele que ora com fervor e confiança fica mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons
Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.»
(O Livro dos Espíritos)
Ninguém no Mundo pode salvar-nos ou perder-nos, contra a nossa vontade ! Teilhard de Chardin
FIM
Exposição do tema
O Poder da Oração
apresentado na AELA em 21 de Dezembro de 2009
por Filipe
Música de fundo: Canon em D Maior de Johann Pachelbel (Versão com sons do mar)